O documento discute a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), definindo-a como uma condição que afeta 20% das mulheres em idade fértil, caracterizada por hiperandrogenismo, anovulação e ovários císticos. Ele também descreve os sintomas da SOP, incluindo irregularidade menstrual e hirsutismo, e recomenda uma dieta com baixo índice glicêmico, exercícios físicos e alimentos ricos em cálcio e ômega-3 para o tratamento.
O documento discute a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), definindo-a como uma condição que afeta 20% das mulheres em idade fértil, caracterizada por hiperandrogenismo, anovulação e ovários císticos. Ele também descreve os sintomas da SOP, incluindo irregularidade menstrual e hirsutismo, e recomenda uma dieta com baixo índice glicêmico, exercícios físicos e alimentos ricos em cálcio e ômega-3 para o tratamento.
Descrição original:
Título original
Manual de Orientações Nutricionais para Síndrome do Ovário Policístico (1)
O documento discute a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), definindo-a como uma condição que afeta 20% das mulheres em idade fértil, caracterizada por hiperandrogenismo, anovulação e ovários císticos. Ele também descreve os sintomas da SOP, incluindo irregularidade menstrual e hirsutismo, e recomenda uma dieta com baixo índice glicêmico, exercícios físicos e alimentos ricos em cálcio e ômega-3 para o tratamento.
O documento discute a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), definindo-a como uma condição que afeta 20% das mulheres em idade fértil, caracterizada por hiperandrogenismo, anovulação e ovários císticos. Ele também descreve os sintomas da SOP, incluindo irregularidade menstrual e hirsutismo, e recomenda uma dieta com baixo índice glicêmico, exercícios físicos e alimentos ricos em cálcio e ômega-3 para o tratamento.
A Síndrome do Ovário Policístico é descrita como uma endocrinopatia multifatorial, a qual foi relatada pela primeira vez em 1935 por Stein e Venthal, e afeta 20% das mulheres no período de fertilidade. A SOP é caracterizada pela presença de hiperandrogenismo, anovulação e ovário com a presença de 12 ou mais cistos, por muitas vezes, as mulheres apresentam também, amenorreia e hirsutismo. A etiologia da síndrome do ovário policístico ainda é considerada heterogênea, porém, muitos estudos consideram que 70% dos casos são hereditários.
Em 2004 o consenso de Rotterdam firmou sintomas para o diagnóstico de
SOP, a mulher deve apresentar no mínimo dois dos três sintomas, como ovário policístico com doze ou mais cistos que contenham entre 2 a 9 mm, anovulação e hiperandrogenismos clinico ou laboratorial, assim, nenhum desses sintomas de forma isolada pode se caracterizar em SOP.
2. Como identificar os sintomas da SOP?
Na síndrome do ovário policístico os altos níveis de andrógenos retido dentro dos cistos no ovário, tendem a desenvolver características masculinas nas mulheres, como excesso de pelo, oleosidade, queda de cabelo em região de calvície masculina, irregularidade menstrual, acne e infertilidade.
Uma outra característica da SOP é a resistência insulínica (RI), que não se
sabe ainda, se o hiperandrogenismo causa a resistência insulínica (RI) ou a RI predispõe o hiperandrogenismo, contudo, ocorre uma deficiência no mecanismo de ação da insulina. A mulher com SOP produz insulina além do necessário para as células, de modo que, resulta em insulina livre na corrente sanguínea causando uma resistência insulínica e posteriormente uma diabetes mellitus tipo 2.
Além do hiperandrogenismo, anovulação e resistência insulínica, a síndrome
do ovário policístico pode desencadear doenças cardíacas, excesso de peso e/ou obesidade, desordens no perfil lipídico, hipertensão arterial e câncer no endométrio.
3. Qual a conduta nutricional para SOP?
Para mulheres com síndrome do ovário policístico o tratamento não farmacológico é de fato o que se tem o melhor resultado. A prática de exercícios físicos e conduta nutricional que venha a reduzir seus sintomas e conjuntamente o tratamento de possíveis comorbidades associadas, a conduta nutricional deve seguir de acordo com a patologia apresentada, uma vez que, a mulher apresente diabetes, seus parâmetros serão referentes a um paciente diabético, assim como uma paciente com dislipidemia.
Caso a paciente não tenha comorbidades associadas o manejo nutricional
deverá ser: agregar qualidade na sua alimentação, podendo recomendar para a paciente a prática de exercício físico, consumo de alimentos com baixo índice glicêmico, consumo de gorduras boas e a ingestão de alimentos integrais. A melhora na qualidade da alimentação, associada a prática de exercícios físicos, tendem a reduzir o peso da paciente que consequentemente apresenta melhoras nos sintomas da síndrome.
4. Quais alimentos auxiliam no tratamento da SOP?
Uma dieta com alimentos ricos em cálcio, vitamina D, vimatina C, fibra,
ômega 3 , bem como as carnes magras , evitando alimentos ultraprocessados ,embutidos, gordutas saturadas e açúcar refinado , o que demonstrou ser benéfico no tratamento para portadoras de SOP, bem como na prevenção de comorbidades associadas. Os principais alimentos são os peixes, as oleaginosas, frutas ,principalmente as cítricas, vegetais como os folhosos de coloração verde escura, os integrais e óleos vegetais como o azeite. Referências
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Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno: a importância das Salas de Apoio à Amamentação para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável