Pintor de Automóveis 2016 PDF
Pintor de Automóveis 2016 PDF
Pintor de Automóveis 2016 PDF
PINTOR DE AUTOMÓVEIS
ÍNDICE
PROGRAMA DE QUALIDADE 01
IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTRATOS 00
LIXAMENTO E PREPARAÇÃ DE SUPERFÍCIES 00
MASSAS DE REPARAÇÃO 00
PROCESSO DE LIXAMENTO 00
PISTOLAS DE PINTURA 00
INICIAÇÃO A PINTURA 00
PRIMER´S FOSFATISANTES 00
TIPOS DE TINTA 00
AS CORES 00
PROCESSO DE POLIMENTO 00
===Programa 5S===
REMOVEDOR PASTOSO
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Indicado para remoção de pinturas antigas originais e repinturas (tintas, primer
e até mesmo massas).
Também é utilizado para remoção de tintas industriais e limpeza em geral de
peças mecânicas automotivas ou não.
Composição Química
A base de solventes clorados, aromáticos e espessantes.
Características
Densidade a 25ºC .............. 1,05 - 1,16 g/cm3
Viscosidade a 25 ºC..............110 - 130 KU
pH ........................................ 9 – 12
Apresentação
Líquido viscoso, aspecto gelatinoso e incolor.
Modo de Usar
Retire com um pincel ou espátula em abundância e aplique sobre o local a ser
removido. Aguarde de 10 à 20 minutos ou até que o mesmo venha à reagir. Se
necessário, fazer uma 2ª. aplicação. Após a remoção e a raspagem, lavar a
peça com água e limpar com Thinner ou Solução Desengraxante.
Nota1: Abrir a lata com cuidado. O Removedor Pastoso forma gases e pode
explodir a tampa.
Armazenagem
Deve ser mantido à temperatura ambiente (25ºC) ou menor para que não
ocorra alterações em suas características iniciais.
Validade . Embalagem
12 meses Latas de 800g e 3,6Kg.
IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTRATOS
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Antes de iniciar um processo de Pintura ou Repintura o Pintor deve realizar a
identificação e o estado dos substratos, segundo suas características, as quais
determinam o tipo de preparação da superfície antes da pintura e a escolha do
melhor sistema de pintura a aplicar.
Tipos de Substratos:
Substratos Minerais:
Natureza: Concreto, estuque, argamassa, tijolo, etc.
idade: por ex. concreto recente e por isso alcalino, substratos antigos pintados
ou não.
Estado: substratos em bom estado ou manchados, coesos ou degradados,
secos ou úmidos, com trincas, mapas, bolhas, desplacamento, etc.
Substratos metálicos (aço, alumínio, zinco)
Deve ter-se em consideração:
Natureza: origem, aços de diferentes composições, alumínios e ligas, zinco e
ligas, galvanizados, cobre e outras ligas.
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Existe uma grande variedade de materiais plásticos, pelo que é importante
reconhecer com cuidado a sua natureza.
Os termorrígidos e compósitos
Os termoplásticos
MASSAS DE REPARAÇÃO
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É necessário que o substrato esteja limpo e desengraxado, não aplicar sobre o fundo
fosfatizante.
Relação Catálise: 100 partes de Massa Poliéster
Catalisador 2 a 3 partes de Catalisador para Massa Poliéster
Tempo de Vida Útil da Mistura a 25°C serão 3 a 4 minutos
Espessura da camada seca Dependente de aplicação
Flash Off time Secagem do ar - 25°C 3 a 5 minutos para aplica
20 a 30 minutos para lixamento
Lixamento
Grana P80 com calço rígido a P240 semi flexível; com movimentos orientados.
Rendimento; variável.
O produto é tóxico. Indicamos a utilização dos seguintes equipamentos de segurança:
máscara para gases e luvas de PVC. Aplicar com um masseador.
As informações aqui citadas, são baseadas em testes de laboratórios e experiências
práticas. A qualidade do produto é assegurada somente quando aplicado por
profissional treinado de acordo com as especificações.
• Acabamento desejado;
• Cinta de lixa;
• Escova;
• Folha;
• Roda;
• Rolo.
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● Mantas Abrasivas;
● Esponjas abrasivas;
Acabamento
Algumas lixas podem cortar rápido mas a sua alta produtividade pode ser uma
ilusão.
Sistemas de fixação
Métodos mais rápidos para realizar o trabalho significam economia de tempo e
mão de obra. Por esta razão, a 3M e outros grandes fabricantes mundiais,
desenvolveram sistemas de lixamento para agilizar estas operações.
Sistemas Hookit ~ Lixadeira pneumática com ou sem aspiração com discos
abrasivos fixados com velcro. Plaina manual com tiras abrasivas fixados com
velcro e Telas abrasivas entre outras novidades...
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fabricadas de acordo com a necessidade ou aplicação, combinando-se estas
matérias primas.
Ele indica o tamanho médio do grão mineral com o qual a lixa foi fabricada.
Quanto maior o número, menor o tamanho do grão e mais fina a lixa.
Ex.:
Lixa Ferro 36 - desbaste pesado
Lixa Ferro 60 - semi-acabamento
Lixa d'água 150 - disfarce e acabamento
Lixa d'água 400, 600, 800 - lixamento fino
Lixa d'água 1200, 1500 e 2000 - acabamento final (polimento)
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Conforme recomendações dos fabricantes, não se deve usar água ou qualquer
outro lubrificante para o lixamento da massa poliéster. Para isso, recomenda-se
o lixamento a seco, que é o processo usado nas montadoras. Neste caso, você
pode usar a Lixa Seco com vários benefícios: evita oxidação por não usar
água, não empasta, prolonga a durabilidade da reparação, mantém o ambiente
limpo, entre outros.
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Polimerização: Forma ou reação química pela qual a massa muda seu estado
físico , passando de gelatinosa a dura, ou simplesmente a forma como a massa
seca. Nesse processo, as moléculas da Massa e seu catalisador, chamadas
monômeros se combinam umas com as outras formando moléculas maiores
denominadas polímeros.
Finalidade das Massas, P rimeiro as massas devem ter boa aderência sobre
as superfícies, (Metais, Fibras, Plásticos), segundo não devem ter nenhum tipo
de reação com o substrato para não alterar suas características
físico-químicas, depois precisam ser de fácil aplicação, fácil lixamento,
secagem rápida e principalmente não apresentarem porosidade excessiva, o
que comprometeria o acabamento final, (pintura).
Cuidados na Aplicação: As Massas conseguem através de sua consistência
nivelar as superfícies, porém não devem ser aplicadas camadas muito
exageradas, pois isso pode alterar o ciclo de secagem, dificultar o lixamento e
nivelamento, dificultar a homogeneização e principalmente apresentar
porosidade, a qual requer repasses de massa e ainda provocará rechupamento
da tinta e conseqüente perda de brilho.
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posteriormente, comprometer o trabalho executado, assim como também a
vida útil do veículo”.
LIXAMENTO MECÂNICO
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Modelo de Oficina Produtiva Toolsystem
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A qualidade do abrasivo e o tamanho do grão são ajustados para desempenhar
perfeição no trabalho, sendo que, os abrasivos possuem nove furos e sucção
Jetstream além de uma conexão de velcro minuciosamente desenvolvida para
manter os diversos componentes em seus devidos lugares.
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Quanto mais em desordem e caótica for a área de trabalho, mais dinheiro e
Equipamentos elétricos
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Lixadeira Excêntrica Eletrônica, ideal para lixar e
polir madeiras, metais, plásticos e pinturas em superfícies côncavas.Leve,
prática e versátil, esta lixadeira integra os movimentos oscilante e giratório,
resultando em um ótimo acabamento da superfície.
PISTOLAS DE PINTURA
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Pistola de Sucção
Especificações:
Vazão de Tinta: 330ml/min.
Consumo de Ar: 11 cfm.
Pressão de ar na entrada da pistola: 45psi.
Tamanho do leque à uma distância de 8'': 11''
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Aerógrafo Mini-jet
Devilbiss
Modelo Pop-600
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Obs.: Valores obtidos com base poliéster metálico à uma viscosidade de 15
segundos no copo Ford #4.
Modelo HVLP Transtec SGK 505-622
Especificações:
Vazão de Tinta: 300 a 840ml/min.
Consumo de Ar: 11,0 a 13,5 cfm.
Pressão de ar na entrada da pistola: 35 a 45 psi.
Tamanho do leque à uma distância de 9'': 13'' a 16''.
PINTURA INDUSTRIAL
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Pistolas eletrostáticas;
https://meet.google.com/wgq-tqww-yhi
Peso: 480g.
Características Elétricas:
● Tensão de Operação: 0 a 75 kV
Características Pneumáticas:
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● Bomba de baixa pressão que substitui o tanque de pressão;
● Ideal para grandes consumos de tinta podendo utilizar várias pistolas de
uma só vez, com sistema de pulverização H.V.L.P. ou convencional.
● Ciclo de retorno de tinta;
● Trabalha com agitadores de tinta pneumáticos;
● Utilizado na maioria dos segmentos de mercado.
● Pressão de trabalho: 0,5 a 7 bar
● Consumo de ar: 80 l/min
● Capacidade: 30 l/min (máx)
● Peso aproximado: 8 kg
● Dimensões: 650 x 210 mm
Tanques de Pressão:
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Tanques de Pressão
Características Técnicas
Modelo Volume Peso Dimensões
TP 10 10 Lts 6 Kg 312 x 220 x 420 mm
TP 20 20 Lts 30 Kg 415 x 360 x 695 mm
TP 40 40 Lts 32 Kg 415 x 360 x 847 mm
TP 60 60 Lts 37 Kg 500 x 500 x 880 mm
TP 10
O tanque TP 10 é construído em aço carbono com pintura epóxi com tampa de
alumínio injetado.
Ajuste fino e com trava na regulagem - Borboleta com arruela para trava de
segurança - Equipamento com válvula de segurança e manômetro - Garantia
de peças de reposição.
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INICIAÇÃO A PINTURA
Correção:
A. Remova a capa e lave -a com solvente.
B. Remova a capa e lave -a com solvente.
C. Remova o bico e lave -o com solvente.
(Nunca use materiais perfuro cortantes)
Causa:
D. Bico de fluido danificado;
Correção:
D. Substitua o conjunto bico e agulha.
Correção:
A. Reduza o fluxo de material fechando o botão de regulagem do fluido ou
aumente a pressão do ar no Filtro Regulador de ar;
B. Dilua o material com o solvente especificado;
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Configuração dividida ou cinturada.
Causa:
A. Pressão muito alta.
B. Falta de material.
Correção:
A. Reduza a pressão do ar no Filtro Regulador de ar;
B. Aumente o fluxo de material, abrindo o botão de regulagem de fluido.
Causa:
A. Quantidade de material insuficiente na caneca.
B. Pistola e canecas inclinadas num ângulo excessivo.
C. Passagem de fluido obstruída.
D. Tubo de fluido da caneca solto ou rachado.
E. Bico de fluido solto ou assento do bico de fluido danificado.
F. Material viscoso demais para alimentação por sucção.
G. Gaxeta (18) gasta ou seca, ou sobreposta (19) da gaxeta solta.
Correção:
A. Encha a caneca
B. Não incline excessivamente a pistola ou gire o tubo do fluido.
C. Limpar a passagem do fluido.
D. Aperte ou substitua o tubo de fluido.
E. Aperte ou substitua o conjunto bico e agulha.
F. Dilua o material ou use equipamento de alimentação por pressão.
G. Troque ou lubrifique a gaxeta ou aperte a sobreposta.
Causa: Correção:
A. Baixa pressão de ar na pistola. A. Verifique as linhas de ar ou
aumente a pressão no Filtro;
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D. Capa solta. D. Aperte a capa
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LIMPEZA E DESENGRAXAMENTO DE SUPERFÍCIES
AUTOMOTIVAS
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WASH PRIMER “FUNDO FOSFATISANTE”
Descrição do Primer:
Resina vinílica especial, bi -componente. Utilizado especificamente em metais
nú;
Aplicações:
Como primer promotor de aderência em superfícies de alumínio, aço
inoxidável, galvanizados, etc. Utilizado como primeira demão sobre este
substrato e podendo receber diversos tipos de acabamentos opcionais de
acordo a necessidade de desempenho e tipo de ambiente ao qual o
equipamento ficará exposto.
“Não recomendado o uso de acabamento Laca Nitrocelulose aplicado direto
sobre ele”.
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Primer de Alta Performance
Nas montadoras devido a alta produção, estes primer´s, (componente A), são
produtos bi-componentes, (catalisáveis) que secam ou polimerizam por reação
química numa reação em cadeia com agente de cura, (componente B), produto
a base de resinas Poliuretânicas e que pertencem a família dos termofixos que
se tornam insolúveis em solventes e apresentam maior resistência físico
química quando curados, devido a sua grande impermeabilidade. Podem ser
aplicados por sistemas de aspersão convencional, ou mecânica otimizada e só
secam em temperaturas superiores a 80ºC.
Nivelamento
O nivelamento é necessário para corrigir imperfeições na superfície a ser
pintada preenchendo possíveis defeitos do substrato que o primer não é capaz
de preencher.
Enchimento
É a etapa onde se corrige pequenas imperfeições da superfície garantindo
melhor aderência do acabamento no substrato.
Os produtos que possuem esta função são os primers. Os primers podem ser
bicomponentes ou monocomponentes.
Os primers 2K (bicomponentes) conferem maior qualidade ao acabamento final
em função de sua maior resistência química.
Primer PU
Primer bi componente à base de resina acrílica reticulada com isocianato
alifático. Pertence a família dos Termofixos, pois sua cura, é realizada através
das reações químicas entre o veiculo, e o reticulador. Produto de alta
performance compatível com todas as linhas de tintas do atual mercado, com a
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tratamento prévio específico pode ser usado em todos os tipos de substratos.
Indicado na preparação de superfícies para Repintura Automotiva em
pequenos reparos e/ou pintura geral.
Primer PU Bege e Cinza:
Primer PU DX1200
Principais Características :
Produto de Fácil Homogeneização
Boa Aplicabilidade
Fácil Lixamento e Bom Enchimento.
Primer Universal
Primer mono componente a base de resinas nitrocelulosica/alquídica. Seca por
evaporação de solventes, produto da família dos termoplásticos, também citado
como de baixa tecnologia, sua grande desvantagem em relação aos
bi-componentes é seu alto VOC.
Indicado para pequenos reparos e/ou pintura geral.
Possue secagem rápida e bom enchimento.
Descrição:
Indicação:
Informações Técnicas
Especificação
Viscosidade
CF 04 a 25ºC
TINTAS
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A sensibilidade a solventes, a resistência ao calor e os diversos níveis de
polaridade superficial, são fatores que influem na pintura em substratos
poliméricos. A escolha do sistema deve levar em consideração alguns fatores,
tais como:
● A polaridade superficial quando baixa ou nula, requer tratamento
superficial prévio.
● O solvente utilizado deve atacar o substrato apenas superficialmente
para se conseguir ancoramento da tinta, pois a extensão do ataque pode
comprometer seriamente a estrutura do material, prejudicando
sensivelmente suas propriedades mecânicas, principalmente a
resistência ao impacto.
● Deve-se levar em conta que a maioria dos polímeros contém aditivos
que podem vir a migrar para a superfície, prejudicando muito a adesão
da tinta.
● Condições ambientais em que o produto acabado ficará exposto
(ambientes agressivos, etc).
● Solicitações mecânicas da peça (escolha entre sistemas de tinta
flexíveis ou rígidos).
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são solúveis em grande parte dos solventes orgânicos, perdendo assim a
vantagem de proteção do substrato. Estes primers são utilizados somente
quando se deseja encobrir defeitos na superfície do polímero.
Primers Bi-componentes
● Epoxi / Poliamida
● Polímeros Hidroxilados / Isocianato
ACABAMENTOS
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A função básica do acabamento é conferir ao substrato a aparência desejada,
além de melhoria da resistência ao intemperismo, resistência química, etc.
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
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Spray eletrostático - Este método consiste basicamente em formar um campo
elétrico entre o aplicador e a peça pintada previamente com um primer
condutivo, de modo a aumentar a força de impacto entre as partículas de tinta
e a peça, que chega a ser 1000 vezes o peso da partícula.
CURA DA TINTA
A cura pode ser feita a temperatura ambiente ou em estufa dependendo do
sistema de pintura envolvido. No caso da cura ser feita em estufa, a
temperatura máxima a ser aplicada deve ser em torno de 10°C, inferior ao HDT
do material a ser pintado.
PROBLEMAS COMUMENTE ENCONTRADOS NA PINTURA DE
PLÁSTICOS
Obtenção de peças manchadas
Causas prováveis
● Peça altamente tensionada.
● Solvente muito agressivo.
● Aparência ruim do moldado.
● Espessura da tinta insuficiente.
Possíveis soluções
● Ajustar as condições de moldagem.
● Utilizar um solvente menos agressivo.
● Minimizar linhas de solda, estrias, etc.
● Aumentar espessura da tinta.
Fissuramento
Este problema pode ser detectado pela presença de trincas superficiais na
pintura.
Causas prováveis
● Solvente agressivo.
● Peça altamente tensionada.
Possíveis soluções
● Utilizar solvente mais apropriado.
● Ajustar as condições de moldagem.
Ferfura
Caracteriza-se pela presença de pequenas e numerosas bolhas na pintura.
Causas prováveis
● Solvente retido abaixo da superfície da pintura que exsuda para a
superfície quando a peça é exposta ao calor.
● Solvente retido nos poros existentes no substrato que exsuda para a
superfície.
Possíveis soluções
● Aumento do tempo de evaporação do solvente.
Ajuste das condições de moldagem para eliminar a porosidade da peça
moldada ou usar um primer selador.
Branqueamento
Causa provável
● Condições de alta umidade.
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Possível solução
● Aumentar a quantidade de solvente de maior ponto de ebulição.
Pé de Galinha
Caracteriza-se pela presença de trincas com ramificações na pintura,
assemelhando-se a pegadas de Galinha.
Causas prováveis
● Filme de tinta muito espesso.
● Sistema de solventes/pigmentos incorreto.
● Contaminação superficial.
Possíveis soluções
● Checar a técnica de aplicação da tinta.
● Mudar o sistema de solventes na formulação.
Crateras
Causas prováveis
● Pequenas partículas ou gotículas de óleo, silicone, entre outros.
● Contaminantes sólidos no sistema de pintura.
Possíveis soluções
● Checar o sistema de limpeza da superfície do substrato.
● Checar o sistema de pintura no que se refere à impurezas.
asca de Laranja
C
A superfície da área pintada apresenta poros semelhantes aos de uma
casca de laranja.
Causas prováveis
● Bico da pistola longe da superfície do substrato.
● Má homogeneização da tinta.
● Condições de umidade muito alta ou muito baixa.
Possíveis soluções
● Ajustar a distância.
● Homogeneizar a tinta.
● Ajustar as condições ambientais ou aumentar a porcentagem de
solvente.
Baixa Resistência a Adesão
Causas prováveis
● Presença de agente desmoldante ou outros contaminantes na superfície
do substrato.
● Seleção incorreta da tinta.
Possíveis soluções
● Eliminar o uso de agente desmoldante ou efetuar melhor limpeza da
peça. Agentes desmoldantes a base de Silicone dificilmente são
eliminados no processo de limpeza da peça.
● Consultar o fabricante de tinta.
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Resistência de adesão não uniforme.
Causas prováveis
● Contaminações localizadas na tinta ou na superfície do substrato.
● Homogeneização do sistema tinta/solvente.
Possíveis soluções
● Checar se há agente desmoldante ou outras substâncias estranhas.
● Checar a limpeza superficial da peça e a filtragem da tinta.
● Efetuar melhor a homogeização da tinta.
Bolhas
Causas prováveis
● Presença de água no sistema.
● Presença de óleo no sistema.
● Contaminação superficial.
Possíveis soluções
● Verificar linha de ar, pistola de pintura, etc.
● Verificar a limpeza superficial e possível contaminações de silicone.
● Limpar a superfície a ser pintada com Álcool Isopropílico. Eliminar fontes de
contaminantes.
TIPOS DE TINTA
O QUE É TINTA?
“Dispersão de um ou mais pigmentos em um aglomerante sólido,
quando aplicada em camadas forma um filme opaco e aderente do
substrato”
✔ Resinas
✔ Pigmentos
✔ Cargas
✔ Solventes
✔ Aditivos
✔ Formulação
✔ Processo de fabricação
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✔ Proteger
✔ Embelezar
✔ Sinalizar
✔ Iluminar
✔ Sanitizar
Tipos de tintas
✔ Reticulação
Termoplásticos
Termofixos
✔ Forma de fornecimento
Mono componente
Bi componente
✔ Natureza química
✔ Função ou esquema de pintura
✔ Quantidade de solventes orgânicos;
Natureza química:
✔ Sintético.
✔ Poliuretanos.
✔ Acrílicos
✔ Epóxis.
✔ Vinílicas.
✔ Poliésteres.
✔ Borracha Clorada
✔ Outras.
Função
✔ Primers
Aplicadas diretamente sobre o substrato previamente preparado.
Responsáveis pela aderência e o poder anti-corrosivo.
✔ Camada intermediária ou bases
Devem ter aderência com o primer e com a camada de
acabamento.
Responsáveis pela cor.
✔ Acabamentos
Estão em contato com o meio exterior e devem garantir a
resistência a agressões mecânicas,químicas e climatológicas.
Podem ser pigmentados o transparentes.
✔ Baixo sólidos
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✔ Médio Sólidos
✔ Alto sólidos
✔ Base Água
✔ Tinta em Pó
Produto:
Médio Sólidos Orgânico ( Base-Coat)
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Resinas
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– Grupo de átomos que vai ser capaz de reagir com outros
para chegar acabo a reação de polimerização.
Peso molecular:
– Alto Mw altas viscosidades.◊ tintas baixos sólidos.
– tintas altos sólidos◊Baixo Mw baixas viscosidades.
Temperatura de transição vítrea. Tg.
✔ Tipos de Resinas
Alquídicas
Poliésteres
Acrilicas
Epóxis
Amínicas
Celulósicas
Fenólicas
Borrachas Cloradas
Etc......
Resinas Acrílicas
✔ São resinas construídas com monômeros acrílicos (Acrilatos,
Metacrilatos, estireno, acrilonitrila, etc...)
✔ Tipos
Termoplásticas
Auto-reticulantes
Hidroxiladas
Carboxiladas
Solúveis em água
✔ Vantagens
Resistência química
Resistência mecânica
Resistência a intempéries
Brilho
✔ Desvantagens
Dureza
✔ Aplicações
Esmaltes
Vernizes
Resinas Epóxis
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✔ Desvantagens
Baixa resistência a luz
Amarelamento
Calcinação
✔ Aplicações
Cataforese (KTL)
Primers
Tinta para Pisos
Manutenção Industrial
Laminados
Adesivos
Resinas Amínicas
✔ Vantagens
Dureza
Resistência Química
Resistência Mecânica
✔ Desvantagens
Seu excesso torna o filme vítreo, fragilizando o filme
✔ Aplicações
Esmaltes e Vernizes em sistema estufa
Sistema Poliuretano
✔ Sistema formado pela reação do isocianato (-NCO) com hidroxila (-OH),
ou seja, Catalisador para PU (-NCO) com o Esmalte PU (-OH)
✔ Podem ser
Bi-componentes
Mono-componentes (isocianato bloqueado)
✔ Cura
Temperatura ambiente
Estufa
Umidade
✔ Vantagens
Resistência química
Resistência mecânica
Resistência a intempéries
Reação com baixa temperatura
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✔ Desvantagens
Pot Life
Sensibilidade a umidade
✔ Aplicações
Uso em retoques
Peças plásticas
Aviões
Trens
Ônibus
Materiais ou objetos que conseguem ser pintados em estufa
Pigmentos
✔ Classificação
Pigmentos Inorgânicos
Pigmentos Orgânicos
✔ Propriedades
Poder de tingimento
Poder de Cobertura
Forma de Partículas
Dispersabilidade
Solidez à luz
Solidez a intemperismo
Solidez a agentes químicos
Solidez a solventes
Eflorescência ou migração
Solidez ao sangramento
✔ Pigmentos Inorgânicos
Alta Densidade
Menor poder de tingimento
Resistência térmica elevada e alta resistência a luz
Pequena gama de tonalidades
Bom Poder de cobertura
Baixa superfície específica
Sais, Óxidos, Sais complexos de metais
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✔ Pigmentos Orgânicos
Baixa densidade
Maior poder de tingimento
Boas propriedades de resistência a agentes químicos
Ampla gama de cores “vivas”
Poder de cobertura inferior
Alta superfície específica
Compostos orgânicos obtidos através de sínteses a partir de
produtos derivados do petróleo.
✔ Opacidade
Esta propriedade da idéia do poder de cobertura de um pigmento.
✔ Cor
Resultado da reflexão das ondas de luz que o pigmento recebeu.
Um pigmento colorido absorve todas as ondas de luz que recebe,
exceto a correspondente a sua cor, que a reflete.
Um pigmento branco reflete todas as ondas de luz incidente que
chegam.
Um pigmento negro absorve todas as ondas de luz incidente que
chegam.
Cargas
✔ São produtos de natureza inorgânica, que não conferem cor e opacidade
à tinta
✔ Finalidades
Reduzir custo
Ajustar brilho
Aumentar sólidos
Ajustar as resistências
✔ Cargas mais utilizadas
Carbonatos
Silicatos
Sílicas naturais e sintéticas
Sulfato de Bário
Talco
Solventes
✔ Função
Solubilizar a resina (solventes)
Conferir a visc. de aplicação (diluentes)
Umectação do substrato
Auxiliar na formação do filme
✔ Classificação
Evaporação
Solvência
Natureza Química
✔ Escolha do solvente
Solvência
Taxa de evaporação/ faixa de destilação
Custo
Disponibilidade
Higroscópica
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Aplicação (odor, toxidez, inflamabilidade)
✔ Propriedades
Peso específico
Peso molecular
Índice de refração (pureza do solvente)
Faixa de destilação
Ponto fulgor
Taxa de evaporação
Parâmetros de solubilidade
Tensão superficial
✔ Solventes Leves
Formação inicial do filme
Evita escorrimento
Seu excesso pode causar fervura
Pode causar névoa
✔ Solventes Pesados
Formação final do filme
Brilho
Nivelamento / Alastramento
Prevenção de fervura
Seu excesso causa escorrimento e atuar como plastificante
✔ Ponto de fulgor
É a menor temperatura que a mistura (ar + vapor) inflama com a
chama (incêndio)
Quanto maior a pressão de vapor do solvente, maior
periculosidade
Medição
– Copo aberto
– Copo fechado
Classificação (abnt nb-98/79)
– INFLAMÁVEIS – ponto de fulgor < 37,8 ºC
– COMBUSTÍVEIS – ponto de fulgor > 37,8 ºC
✔ Toxidez
Podem causar distúrbios irreversíveis
TLV (Limite de Tolerância) em ppm
Índice de risco = Taxa evaporação x 1000
TLV
✔ Taxa de evaporação
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Serve como indicação do tempo que o solvente evapora do filme
É avaliada em função do éter (método 1 – Europa) ou Ac. de
butila (método 2 - EUA)
Usamos o Ac. de butila com valor de referência 1 ou 100
Exemplo:
MEK = 400 – evapora 4 vezes mais rápido que o Ac. de butila
✔ Solvência
Verdadeiros
– são miscíveis ou dissolvem uma determinada resina em
qualquer proporção
Latentes
– só aqueles que só dissolvem ou se misturam com uma
resina em conj. com outro solvente latente numa relação
balanceada
Inativos
– não dissolvem nem misturam a resina, mesmo em
combinação com outro solvente latente
✔ Deve-se tomar cuidado para não deixar, um diluente, como último volátil
a sair do filme, pois isto acarretará incompatibilidade no sistema.
✔
Aditivos
✔ Tipos
Cinética
– Secantes, Catalisadores, Anti-pele
Reologia
– Espessantes, Niveladores, Tensoativos
Processo
– Dispersantes, Emulsificantes, Surfactantes
Preservação
– Bactericidas, fungicidas, biocidas, estabilizantes de UV
✔ Ou seja .......
Anti-Cratera
– Também promove slip (escorregamento)
– Seu excesso é perda de aderência entre camadas
(repintura), e aumento da casca de laranja, fervura ou
espuma.
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Anti-espumante
– Seu excesso pode ocasionar crateras
Anti Fervura
– Seu excesso pode ocasionar perda de brilho
Promotor de nivelamento
– Seu excesso pode causar névoaAgente tixotrópico
– Excesso pode causar casca de laranja e perda de brilho.
AS CORES
A COR
A cor tem um papel importante nas nossas vidas, pois em tudo que vemos, ela
está presente.
Fig. 1
Espectro de cores na , faixa de ondas visíveis a olho nú, de 400 à 750 nm.
A faixa não visível incide o Ultra Violeta < 350nm., Infra vermelho < 750 nm.
(Fig. 1)
Um exemplo da presença das cores está no nosso dia a dia, nos carros, nas
casas, roupas e inclusive nos alimentos. Estes apresentam todas as cores do
Arco-íris, (fig.2), e suas variáveis e, ao observá-las raramente paramos para
pensar como elas surgem.
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Fig. 2
VISÃO GERAL
Imagine-se sentado em uma sala escura onde existam alguns objetos brancos.
O que você veria?
Absolutamente nada. Você não seria capaz sequer de ver sua mão de frente
ao seu rosto.
Como isso é possível?
Simplesmente porque você precisa de luz a fim de enxergar. Geralmente a luz
é irradiada de objetos extremamente quentes. O sol (fig. 3) naturalmente é o
primeiro que vem em nossa mente, mas o homem inventou a vela (fig. 5) e a
lâmpada (fig. 4), e o fogo (fig. 6), que também emitem luz própria.
Os objetos que emitem luz, são chamados fontes de luz. Essas fontes emitem
contínuos raios de luz (ondas), coloridas em todas as direções.
Se existe uma fonte de luz colorida em uma sala, todos os objetos da sala
serão iluminados pelos seus raios, esses objetos como espelho, irão em
retorno refletir esses raios. Se você estiver observando esses objetos os raios
incidirão sobre seus olhos como se viessem diretamente do objeto, mas na
verdade é a luz sendo refletida na cor do objeto que por você é identificada.
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fig. 3 fig. 4
Fig. 5 fig. 6
COMPOSIÇÃO DA LUZ
Olhando para o céu em um dia claro, o sol parece irradiar uma luz branca muito
clara.
E assim o é.
Porém analisando mais atentamente perceberemos que quando o sol
atravessar as nuvens depois de fortes chuvas, poderemos observar o arco-íris.
Esse fenômeno revela na verdade que a luz branca é composta de muitas
cores. A dispersão de uma luz branca pode ser realizada através de um
prisma, (fig. 7), que é um triângulo de vidro o qual simula o efeito de uma gota
de chuva. Fazendo incidir luz branca numa face do prisma e após a
transposição da luz, sairá do outro lado uma luz multicolorida irradiando o que
chamamos de Espectro de Cores.
O espectro visível de cores pode assim ser representado: Vermelho, Laranja,
Amarelo, Verde, Azul e Violeta. Denominadas cores LUZ.
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Fig. 7 fig. 8
círculo cromático
RESUMO
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● Dessas 6 cores o vermelho, amarelo e azul são denominadas cores
primárias. São assim chamadas pois é impossível obtê-las a partir da
mescla de outras cores, combinadas com elas ou não e por isso ocupam
uma posição independente. (Cores pigmento). fig. 8 e 9.
fig 8
fig. 9
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olhos e consequentemente nós veremos um objeto com pigmentação amarela.
Fig. 10
fig. 10
As cores que nós vemos entretanto, são determinadas em primeiro lugar pelos
pigmentos os quais somente refletem certas cores enquanto absorvem outras.
O OLHO HUMANO
A córnea e a lente ocular formam uma lente composta cuja função é focar os
estímulos luminosos. A íris (parte externa colorida) é fotossensível e comanda
a abertura e fechamento da pupila da mesma maneira que um obturador. O
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interior da íris e da [[coróide]] é coberto por um pigmento preto que evita que a
luz refletida se espalhe pelo interior dos olhos.
O interior dos olhos e coberta pela retina, uma superfície não maior que uma
moeda de um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do
processo da visão, o olho deixa de se assemelhar a uma máquina fotográfica e
passa a agir mais como um scanner. A retina é composta por milhões de
células altamente especializadas que captam e processam informação visual a
ser interpretada pelo cérebro. A fóvea, no centro visual do olho, é rica em
cones, um dos dois tipos de células fotorreceptoras. O outro tipo, o bastonete,
se espalha pelo resto da retina.
Os cone (célula)cones, segundo a teoria tricromática (teoria de
Young-Helmholtz), são responsáveis pela captação da informação luminosa
vinda da luz do dia, das cores e do contraste. Os [bastonetes são adaptados à
luz noturna e à penumbra.
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O modelo de cores RGB, por si só, não define o que significa “vermelho”,
“verde” ou “azul” (espectroscopicamente), e então os resultados de misturá-los
não são tão exatos (e sim relativos, na média da percepção do olho humano).
O termo RGBA é também usado, significando Red, Green, Blue e Alfa. Este
não é um modelo de cores diferente, e sim uma representação – uma vez que
o Alpha é usado para indicar transparência. Em modelos de representação de
cores de satélite, por exemplo, o Alpha pode representar o efeito de turbidez
ocasionado pela atmosfera - deixando as cores com padrões mais opacos do
que seria a realidade.
Acima RGB Padrão cor luz
White Red Green Blue
RGB="#FFFFFF" RGB="#FF0000" RGB="#33ff33" RGB=#0000FF
Como profissional de colorimetria, você irá se deparar com esses fatos quase
que diariamente, por isso considere a seguinte situação:
Resposta:
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sob a luz branca da oficina, pois não tinha nenhuma luz vermelha a ser
refletida, o que resultou numa grande diferença de cor em outros ambientes; a
esse fenômeno dá-se o nome de metameria.
Segundo compare a cor misturada sob duas ou mais fontes de luz diferentes,
se não tiver esta opção certifique-se que a luz usada para o teste seja o mais
próximo possível da luz do dia. A qual não poderá ser nem tão amarela, nem
tão vermelha e nem tão azul, pois em casos de uma tendência para uma ou
outra luminosidade você terá a impressão errada da cor.
- a pintura do local dos testes deve ser com uma cor neutra, “cinza claro”
preferencialmente fosco ou acetinado. Ou usar o painel de luzes check color.
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Pinturas em aeronaves – Parte 1
Reportado por Ribeiro na frequência Álvaro Lemos, Textos
Olá amigos amantes da aviação, na matéria de hoje falaremos sobre os processos que
são utilizados em pintura de aeronaves civis. Hoje teremos ajuda de dois profissionais da
área, eles são responsáveis por belíssimos trabalhos, e pude comprovar de perto o quanto
é gratificante unir o profissionalismo com o amor à profissão.
Antes quero explanar algumas informações importantes acerca dessa aérea, e deixar essa
matéria menos técnica possível.
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Os acabamentos em aeronaves são separados em três classes em geral: Proteção,
aparência e decoração. As partes internas são pintadas para protegê-las da
deteriorização.
Todas as partes expostas são pintadas para proporcionar proteção e apresentar uma
aparência agradável à aeronave. O acabamento decorativo inclui faixas de acabamento,
pintura de emblemas, aplicação de decalques e de números de identificação.
(Imagem: Reprodução)
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(Imagem: Reprodução)
Entrevistamos os senhores ‘Zé’ Carlos e Renato. Eles trabalham há muitos anos com
pinturas de aeronaves, sendo o primeiro desde os oito anos de idade e o segundo a mais
de quarenta anos (também com pintura automotiva). Atualmente encontram-se baseados
na cidade de Pará de Minas MG, entorno de BH. Trabalham na pintura de um belíssimo
Embraer Corisco Turbo, cauda em “T”. Tivemos a oportunidade acompanhar todo inicio do
processo, e tirar muitas duvidas a respeito do assunto.
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Primeira etapa: Limpeza e remoção da pintura
(Imagens: Reprodução)
Essa etapa é muito importante no processo no novo processo de pintura de um avião, pois
todo material que impede as outras etapas deve ser cuidadosamente removido. A
preparação da superfície diz tudo a respeito do trabalho do profissional, pois ele terá a
preocupação de deixar tudo bem limpo e pronto para a execução de uma boa pintura.
Zé Carlos: Utilizamos o removedor pastoso, ele age de forma rápida de eficiente sobre a
pintura antiga, agilizando o trabalho e deixando a chapa praticamente nua.
AL: Esses produtos agridem as chapas da aeronave se deixados muito tempo expostos?
Zé Carlos: Agridem as peças de fibras, elas podem danificar devido aos fortes
componentes químicos do removedor pastoso.
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(Imagem: Reprodução)
O removedor pastoso é facilmente removido com água, em alguns casos pode-se utilizar
uma lavadora de alta pressão, onde a tinta velha sai com mais facilidade. Em alguns casos
pode-se utilizar um raspador ou mesmo lixas de grãos variados em locais onde a tinta
estiver muito fixada. O processo de remoção, tanto interno quanto externo, facilita a vida
do mecânico responsável pelas inspeções visuais.
Ele pode identificar possíveis trincas, corrosões ou avarias nas peças; bem como facilitar a
remoção de rebites ou parafusos que ficam escondidos sob a pintura. A aplicação do
agente removedor deve ser feita preferencialmente em ambientes externos, e a sombra.
Se a remoção em ambiente interno for necessária, ela deverá ser feita em local ventilado.
Mascara-se qualquer abertura que possa levar o removedor para o interior das aeronaves,
ou cavidades criticas como janelas de inspeção.
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(Imagens: Arquivo pessoal)
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Nas duas últimas imagens, vemos um governador de hélice, no qual precisei remover a
tinta para aplicar uma nova pintura.
(Imagens: Reprodução)
A base de cromato de zinco é bem utilizada no meio aeronáutico, e sua coloração amarela
o difere das outras bases utilizadas na aviação. Ela protege a partes externas e internas
da corrosão, ou mesmo danos causados por baixas ou altas temperaturas, como também
pela maresia.
Em peças de fibra, como carenagens, spiners, e polainas, pode-se aplicar uma demão de
primer de preenchimento. Ou mesmo uma fina camada de massa rápida para um melhor
acabamento nas chapas.
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(Imagem: Reprodução)
CP: Quantas demãos são utilizadas para uma boa proteção e base para a pintura?
CP: Quantas latas de Primer se gastam em média numa aeronave multimotora tipo Baron
58 ou Seneca?
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(Imagem: Arquivo pessoal)
Uma boa aplicação da base de cromato de zinco assegura uma maior vida útil à estrutura
da aeronave, evitando o desgaste natural, causado pelo atrito de baixas temperaturas do
ar. Ele cobre toda a fuselagem, agindo como uma blindagem química.
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ANAC e liberações de pinturas
A nossa “amada” Agencia Nacional de Aviação Civil não tem restrições em ralação a
pinturas em aeronaves, ela regulamenta o uso especifico das matriculas e letreiros
referente a finalidade da aeronave. O RBH-45 norteia essas questões caso você esteja
interessado em matar sua curiosidades.
Nesses casos, a ANAC é menos burocrática que o famoso Código Nacional de Transito.
No caso de automóveis, o proprietário deverá informar a mudança de pintura do mesmo.
Uma aeronave pode ter sua pintura personalizada ao gosto do cliente, fiz questão de
postar algumas imagens comentadas a respeito do assunto.
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(Imagem: Reprodução)
A Azul realizou mais uma pintura especial em uma de suas aeronaves. A novidade desta
vez é que quem sugeriu a pintura foi um passageiro da empresa, o curitibano Fernando
Guernieri. O cliente foi o vencedor do concurso cultural “Sua Arte lá em cima”, que recebeu
milhares de sugestões de todo o País.
Batizado de “Verão Azul”, o colorido Embraer 195, de matrícula PR-AXH, foi revestido com
uma pintura ousada inspirada em elementos da cultura brasileira e em suas principais
paisagens, mesclando, por exemplo, imagens do Pão de Açúcar com jogadores de
capoeira e um tucano: “O resultado é uma aeronave com as cores e a cara do Brasil”,
disse o autor da arte.
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A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), a Federação Brasileira de Instituições
Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras
começaram nesta segunda-feira, 6, uma série de ações em 11 aeroportos do País para
promover a prevenção contra o câncer de mama.
Segundo informou a empresa por meio de sua assessoria, a aeronave circulará durante
três anos. A tripulação do jato é 100% composta de mulheres e os uniformes são da cor da
campanha.
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(Imagem: Rodrigo Gomes)
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(Fotos aeronaves da Aerocon)
Nossa matéria continua na próxima semana, falaremos mais sobre a fase de aparência e
decoração. Grande abraço a todos os amigos que nos prestigiam.
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ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ORÇAMENTOS DE PINTURA
Pintura mão de Obra sem Material R$ 30,00 a hora mais 50% do valor
aproximado do custo do material aplicado.
Pintura em Cores Sólidas BASE PU, R$ 42,00 a hora mais 50% do custo total
do material aplicado;
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Veículos Grandes: 70 horas (Vectra)
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