Memorial Descritivo e Memorial de Cálculo Hidrossanitário

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DAS


INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

VITÓRIA
2017
MEMORIAL DESCRITIVO E MEMORIAL DE CÁLCULO

Projeto hidrossanitário residencial unifamiliar, com 3 quartos sendo, 2 banheiro


social, cozinha e área de serviço.

1. OBJETIVO

Apresentar as condições gerais de funcionamento e especificação de materiais


das Instalações Hidrossanitárias, contemplando as Instalações Prediais de
Água Fria, Instalações Prediais de Esgotos Sanitários.

2. GENERALIDADE

O projeto de instalações Hidrossanitárias foi executado atendendo às


exigências das normas da ABNT – 5626/98 (ÁGUA FRIA), NBR
8160/99 (ESGOTO SANITÁRIO), NBR10844/89 (ÁGUA PLUVIAL).

3. DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

3.1 ÁGUA FRIA

3.1.1 Tubos e conexões

As tubulações e conexões deverão ser de mesma marca, em PVC rígido


soldáveis, de fabricação TIGRE ou SIMILAR.

3.1.2 Registros de gaveta

Os registros de comando das Colunas de Distribuição e sistema de sucção e


recalque deverão ser do tipo bruto, de gaveta, fabricação DECA ou SIMILAR.

3.1.3 Coluna de distribuição

Os trechos compreendidos da derivação da caixa d’água até os registros de


comando no interior dos banheiros e ambientes com pontos de água deverão
ser com tubulações e conexões de mesma marca, em PVC rígido soldáveis, de
fabricação TIGRE ou SIMILAR.

3.1.4 Ramais e sub-ramais


Os trechos compreendidos dos registros de comando até as devidas peças de
utilização deverão ser com tubulação e conexões de mesma marca, em PVC
rígido soldáveis, de fabricação TIGRE ou SIMILAR.

3.2 ESGOTO

3.2.1 Tubo e conexões

As tubulações indicadas em PVC, deverão ser com tubos e conexões de


mesma marca, rígido, com juntas soldáveis, na linha esgoto predial, de
fabricação TIGRE ou SIMILAR.

3.2.2 Caixa de gordura

Deverá ser feita de alvenaria ou pré-moldada de concreto armado, laje de


tampa e de fundo em concreto, revestida internamente com argamassa de
cimento e areia 1:4, nas dimensões internas de acordo o projeto.

3.2.3 Caixas de inspeção

Deverá ser feita de alvenaria ou pré-moldada de concreto armado, laje de


tampa e de fundo em concreto, revestida internamente com argamassa de
cimento e areia 1:4, nas dimensões internas de acordo o projeto.

3.2.4 Acessórios

Os sifões utilizados nos lavatórios e pias deverão ser do tipo copo metálico.
As caixas sifonadas utilizadas para drenagem da água de piso dos banheiros e
cozinhas e interligação de eventuais peças, deverão ser de PVC rígido, com
porta grelha e grelha redondos em aço inoxidável, nos diâmetros indicadas no
projeto.

4 ALIMENTAÇÃO

O fornecimento de água potável se dará pela rede da Concessionária local por


meio de canalização de PVC rígido soldável, ou tubulação flexível própria para
ligação predial.

O projeto define um sistema de distribuição direta a partir de reservatórios


elevados. O Barrilete de distribuição de água fria parte do reservatório e
caminha sobre a laje até a coluna de distribuição (AF).

4.1 Reservatórios

Os reservatórios serão em polietileno.


O consumo de água foi calculado a partir do consumo/pessoa/dia,
conforme NBR-5626/98.

Teremos, portanto a seguinte composição:

CD = N. C, onde:

N = Número de ocupantes da edificação

Taxa de Ocupação = 02 Pessoas / Dormitório

Número de Dormitórios = 03 Unidades

Número de Dormitórios x Taxa de ocupação = 03 x 02 = 6 pessoas

C = Consumo per capita da edificação (Residência de Padrão Médio) = 200


l/hab. dia).

CD = 06 x 200 = 1.200 l/dia

O reservatório deverá ter capacidade para abastecer a edificação em um


período de 02 (dois) dias, ficando então com um volume igual a:

V = 2 . CD = 2 . 1.200 l/dia = 2.400 Litros

Adotou-se duas caixas d’água, segundo o projeto de arquitetura, com


capacidade individual de

1000 litros, totalizando 2.000 litros de reserva de consumo

2 x 1000 litros = 2.000 litros = 2,0 m³

4.2 Distribuição

A distribuição de água fria será em tubulação de PVC rígido soldável marrom


com ponta e bolsa, e derivará do barrilete de consumo com diâmetro 50mm.

Cálculo do dimensionamento das colunas de água fria

AF 1 – Banho Social

CH + VS + DH + LV = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO

0,1 + 0,4 + 0,3 + 0,3 = 1,1 = 25mm ou 3/4”

AF 2 - Área de Serviço e banheiro de serviço


2TQ + MLR = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO

2X0,7 + 1,0 = 2,4 = 25mm ou 3/4”

AF 3 – Banho Social

CH + VS + DH + LV = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO

0,1 + 0,4 + 0,3 + 0,3 = 1,1 = 25mm ou 3/4

AF 4 – Cozinha

PI + FL = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO

0,7 + 0,1 = 0,8 = 20mm ou 1/2”

5 EXTRAVASOR E LIMPEZA

A tubulação extravasora saíra da lateral superior do reservatório, logo acima do


nível da entrada da água. A tubulação de limpeza saíra pela parte inferior da
lateral do reservatório. A tubulação de limpeza e a extravasora serão em PVC
rígido soldável.

5.1 Tubos de PVC

Tubo de resina de PVC - cloreto polivinila, obtido a partir do cloreto de vinila, do


tipo ponta e bolsa, fabricado conforme estabelece norma da ABNT destinada à
execução de instalações prediais de água fria com funcionamento pela ação da
gravidade e na temperatura ambiente.

Os tubos utilizados serão do tipo ponta lisa e bolsa, soldável marrom nos
diâmetros indicados em projeto

5.2 Conexões de PVC

Conexão de resina de PVC - cloreto polivinila, obtido a partir de cloreto de


vinila, do tipo soldável marrom, nos pontos de utilização deverá ser utilizada
conexões do tipo soldável/roscável com bucha de latão.

6 INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS

De acordo com a NBR-8160/99, o projeto define os elementos necessários


para o escoamento do esgoto sanitário que será lançado na rede pública
coletora própria para tal fim.
6.1 Caixa de gordura

V = 2N + 20

Onde:

V = Volume em litros.

N = Número de usuários.

Então:

V = (2 x 6) + 20

V = 12 + 20

V = 32 L

Observações:

Dimensão da superfície da seção da câmara de retenção de gordura = 0,50 x


0,25 m2

Altura do septo molhado = 0,35m

Dimensões do volume da câmara de retenção de gordura = 0,50 x 0,25 x 0,35


m3

Altura da parede molhada = 0,45m

Distância mínima do septo até a saída = 0,20 m

Diâmetro mínimo do tubo de saída = 100mm

6.2 Tubos de PVC

Tubo de resina de PVC - cloreto polivinila, obtido a partir do cloreto de vinila, do


tipo ponta e bolsa, fabricado conforme estabelecem a norma NBR-5660 –
Padronização, e NBR- 5668 –

Especificação, destinado a execução de instalações prediais das águas do


esgoto sanitário com funcionamento pela ação da gravidade e na temperatura
ambiente.
Os tubos nos diâmetros 50 milímetros e maiores serão do tipo juntam elástica
com ponta lisa e bolsa com alojamento para anel de borracha para utilização
no esgoto primário.
6.3 Conexões de PVC

Conexão de resina de PVC- cloreto polivinila, obtido a partir de cloreto de vinila,


do tipo ponta e bolsa, destinado a execução de instalações prediais das águas
do esgoto sanitário com funcionamento pela ação da gravidade e na
temperatura ambiente.

As conexões nos diâmetros nominais de 50 milímetros e maiores serão do tipo


junta elástica com ponta lisa e bolsa com alojamento para anel de borracha.

7 MANUTENÇÃO DOS RESERVATÓRIOS

Deverá ser feita a limpeza dos reservatórios a cada período de 06 meses ou


sempre que houver suspeita de contaminação.

Durante a desinfecção e limpeza dos reservatórios deverão ser observados os


seguintes procedimentos:

 Para dar início a limpeza deverá ser separado um balde, uma vassoura,
uma escova e água sanitária;
 Fechar a entrada de água dos reservatórios fechando o registro
localizado junto ao medidor ou amarrando a torneira de boia do
reservatório.
 Esvaziar os reservatórios abrindo o registro da tubulação de limpeza
após o esvaziamento o mesmo deve ser fechado para fazer a
manutenção, escovando as partes internas dos reservatórios,
acumulando em um canto o material indesejável, após retirar todo o lixo
enxaguar as paredes e o fundo dos reservatórios. Feito isso, fechar os
registros das tubulações de limpeza e deixar encher os reservatórios
adicionando ao mesmo tempo água sanitária na proporção de 01 (um)
litro de água sanitária para cada 1.000 (mil) litros de água, esperar
04(quatro) horas, sem usar a água, depois de decorridas às quatro
horas esvaziar novamente os reservatórios. Concluído esse
procedimento, o reservatório estará pronto para o uso. Deve-se manter o
reservatório bem tampado.

8 MANUTENÇÃO DA CAIXA DE GORDURA

A manutenção das caixas de gordura deverá ser feita a cada período de 30


(trinta) dias, ou sempre que se verificar anormalidades em seu funcionamento.
Os detritos devem ser retirados, com uso de ferramentas e equipamentos
adequados (pás, enxadas, e luvas de segurança), embalados em sacos
plásticos invioláveis, e entregues ao caminhão de lixo no ato da coleta.

Obs.: As declividades das tubulações de esgoto com diâmetro até 75mm


devem possuir inclinação mínima de 2% e as tubulações com diâmetro igual ou
superior a 100mm devem possuir inclinação mínima de 1 %.
9 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS

9.1 Ramais dos Banheiros

O lavatório (LV) e o ralo seco (RS) se ligam na caixa sifonada (CS), que se liga
no ramal de descarga.

LV + RS + CS = UHC = Dimensão do tudo

1 + 1 + 1 = 3 UHC = 50mm

O ramal de descarga sai desde o vaso até o tubo de queda no tubo de 100mm.

9.2 Ramais das Cozinhas e Área de Serviço

O esgoto da pia segue direto para a caixa de gordura no tubo de 50mm.

O esgoto da área de serviço segue para a caixa de inspeção no tudo de 50


mm, sendo:

TQ + ML = UHC = Dimensão do tubo

3 + 2 = 5 UHC = 50mm.

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