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RESUMO
ABSTRACT
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are from psychologists and nutritionist (21,42%). After the content analysis, it was observed
that the majority of the papers associated the alimentary selectivity of the ASD children with
difficulties of the sensory processing. It were established two categories of analysis:
difficulties on the processing of the sensory abilities on persons with ASD and the treatment
of alimentary selectivity on children with ASD. The studies reveal that the early intervention
of the Occupational Therapist in the treatment of sensory processing difficulties on children
with ASD contributes to minimize the consequences of the alimentary disorder.
RESUMEN
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INTRODUÇÃO
Crianças com o TEA são muito mais seletivas e resistentes à inserção de novos
alimentos, criam barreiras a novas experiências alimentares e são mais propensas a ter
problemas alimentares do que as crianças com desenvolvimento típico (CARVALHO, et al.,
2012). A seletividade alimentar em crianças com TEA atinge cerca de 40% a 80% das
crianças (SUAREZ, 2013).
A literatura científica aponta que a seletividade alimentar inclui três domínios: recusa
alimentar, repertório limitado de alimentos e alta frequência de ingestão única, no qual
ocorre uma limitação nas variações dos alimentos, onde a maioria dos autistas podem se
restringir desde 5 até 1 tipo de alimento, sendo assim, obtendo um repertório empobrecido
em nutrientes e afetando a absorção adequada, o que não contribui para a melhora no
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Assim, após verificar o número limitado de pesquisas na área foi objetivo deste
estudo desenvolver um levantamento bibliográfico sobre ocorrência da seletividade
alimentar em crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Para assim, realizar uma
análise reflexiva da literatura brasileira, desenvolvendo a seguinte questão norteadora
“Quais as contribuições do terapeuta ocupacional no processo de tratamento da
seletividade alimentar decorrentes de disfunções sensoriais em crianças com TEA?”
MÉTODOS
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
2019 21,42
2018 21,42
2017 7,14
2016 7,14
2015 14,28
2014
2013 7,14
2012
2011 7,14
2010
2009 7,14
2008
2007 7,14
0 5 10 15 20 25
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Quanto ao local de publicação dos artigos observou-se que a maioria dos artigos
foram publicados fora do Brasil (35,71%). Quanto a pesquisa realizada no Brasil a maior
ocorrência é na região sudeste (32,21%). Não foram encontrados na região Norte nenhum
artigo publicado (Gráfico 2).
CENTRO-OESTE 14,28
NORDESTE 7,14
SUL 7,14
SULDESTE 35,21
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Quanto a formação dos autores identificou-se que a maior ocorrência (21,42%) fora
de nutricionistas e psicólogos (Gráfico 3).
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PEDAGOGO 7,14
PEDIATRA 7,14
TERAPIA OCUPACIONAL 7,14
PSICOLOGIA 21,42
NUTRICIONISTA 21,42
0 5 10 15 20 25
Quanto ao método utilizado nos estudos, identificou-se que 50% foram de revisão
bibliográfica, seguidos de estudos de caso (28,57%) e pesquisas de campo (21,42%)
(Gráfico 4).
60
50
50
40
28,57
30
21,42
20
10
0
Revisão bibliográfica Estudo de Caso Pesquisa de Campo
Tipo de Pesquisa
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Contudo, é possível descrever como perfil dos artigos que a maioria são de revisão
bibliográfica, publicados entre o ano de 2018 e 2019 (21,42%), desenvolvidos no exterior e
por profissionais da área da nutrição e psicologia.
É possível observar que, nos últimos anos houve um discreto aumento de pesquisas
científicas com interesse em distúrbios no processamento sensorial em pessoas com TEA.
Os estudos apontam que os distúrbios no processamento sensorial impactam no
desenvolvimento da criança e no envolvimento de suas ocupações, entre elas, a
alimentação onde pode ocorrer alterações alimentares, como a seletividade alimentar.
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se à maneira como as pessoas reagem em relação aos seus limiares (MATTOS, 2019;
CHISTOL, 2017).
Quando os limiares neurológicos das crianças são muito altos, elas tendem a ser
menos receptivas (ou seja, precisam de muitos estímulos para atingir seu limiar), e as
crianças com limiares neurológicos muito baixos, tendem a ser excessivamente receptivas
(isto é, pouco estímulo provoca uma reação). E nessa relação de limiares e respostas o
sistema nervoso central inteiro funciona com base em excitação (quando os neurônios
estão mais dispostos a responder ou estão ativados) e inibição (quando a probabilidade de
resposta é diminuída ou as respostas estão bloqueadas). E é entre esse equilíbrio de
excitação e inibição que ocorre a modulação sensorial (MATTOS, 2019).
Contudo, foi possível observar que muitos dos artigos identificados neste estudo
bibliográfico ressaltam as dificuldades no processamento sensorial de crianças com TEA e
que estes transtornos podem contribuir para a restrição alimentar, o que configura a
necessidade de acompanhamento e tratamento especializado, pois tratar a seletividade
alimentar apenas como uma possível preferência da criança não contribui para a melhoria
dos sintomas e para seu desenvolvimento (CORREA, 2015).
Quanto a esta temática observa-se que dos 14 artigos selecionados cerca de 60%
dos artigos estudados falam sobre a seletividade alimentar no TEA. Abordaram também
sobre as características clínicas e comportamentais apresentadas em indivíduos com TEA,
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A maioria dos artigos não são abrangentes e geralmente são estudos de revisão
bibliográfica. Porém, apesar de poucos, estes estudos demonstraram que a intervenção
precoce do Terapeuta Ocupacional no tratamento dos transtornos do processamento
sensorial em crianças com TEA, são fundamentais para contribuir e minimizar as
consequências da seletividade alimentar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo sobre a seletividade alimentar em crianças com TEA precisa ser mais
detalhado, levando em consideração todas as possibilidades de suas causas, sejam elas
comportamentais, culturais ou sensoriais. Assim como os terapeutas ocupacionais
precisam demonstrar os benefícios de suas intervenções, para que os demais profissionais
possam ter informações de base científica de quais são os tratamentos mais indicados para
cada caso.
REFERÊNCIAS
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