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Livro Modulo 5

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© 2019. Ministério da Saúde.

Fundação Oswaldo Cruz & Instituto Aggeu Magalhães – Fiocruz-PE

(a definir)

Guarda, Flávio Renato Barros da.


Módulo 5: Metodologia Científica / Flávio Renato
Barros da Guarda, José Ronaldo Vasconcelos Nunes,
Sandra Cristina da Silva Santana, Silvana Gonçalves
Brito de Arruda. - Recife: Fiocruz-PE, 2019.
30 p. (Vigilância avaliação em saúde aplicada à
vigilância)

ISBN (broch.). A definir (em fase de emissão)

1. Sistema Único de Saúde - organização &


administração. 2. Serviços de saúde - organização &
administração. 3. Brasil. I. Guarda, Flávio Renato Bar-
ros da. II. Perrelli, Jaqueline Galdino Albuquerque . III.
Título.

CDU 426.53

Alguns direitos reservados. É permitida a reprodução, disseminação e utilização dessa obra, em


parte ou em sua totalidade, nos termos da licença para usuário final do Acervo de Recursos Educa-
cionais em Saúde (ARES). Deve ser citada a fonte e é vedada sua utilização comercial.
Fundação Oswaldo Cruz - Pernambuco - Conteudistas
Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz) Flávio Renato Barros da Guarda
Endereço: Av. Professor Moraes Rego, s/n Silvana Gonçalves Brito de Arruda
– Campus UFPE Sandra Cristina da Silva Santana
Cidade Universitária - Recife/PE Alexsandro dos Santos Machado
CEP: 50.740-465 Erlene Roberta Ribeiro
Telefone: 2101.2580 Simone do Nascimento Fraga
E-mail: [email protected] Maria da Conceição Cavalcanti de Lira
Site: https://www.cpqam.fiocruz.br Ronald Pereira Cavalcanti
René Duarte Martins
Universidade Federal de Pernambuco - Alice Valença Araújo
Centro Acadêmico de Vitória (CAV/UFPE) Jaqueline Galdino Albuquerque Perrelli
Centro Acadêmico de Vitória Louisiana Regadas de Macêdo Quinino
Endereço: R. Alto do Reservatório, S/n - Bela Nathália Paula de Souza
Vista, Vitória de Santo Antão - PE, Lívia Teixeira de Souza Maia
CEP: 55608-680
Telefone: (81) 3114-4101 Revisão de Conteúdo
e-mail: [email protected] Flávio Renato Barros da Guarda
Site: https://www.ufpe.br/cav Simara Lopes cruz Damázio
Maria da Conceição Cavalcanti de Lira
Ministério da Saúde - Coordenação Geral
de Desenvolvimento da Epidemiologia em Revisão Ortográfica
Serviço - CGDEP Suzany Karla de Araujo Silva
Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Humberto Santos de Lucena
Saúde
Apoio Técnico
Coordenação Geral Michelle Juliana Pereira da Silva
Flávio Renato Barros da Guarda Paloma Beatriz Costa Silva
Shirlley Jackllanny Martins de Farias
Vice Coordenação Franciele Alves da Silva
Simara Lopes Cruz Damázio Bárbara Letícia Silvestre Rodrigues
Ântony Eliel Andrade da Silva
Coordenação de Produção & Designer
Instrucional Capa
Sandra de Albuquerque Siebra Déborah Vanessa Pereira da Silva

Coordenação Acadêmica Diagramação


Simara Lopes Cruz Damázio Bruno Flávio Espíndola Leite
Flávio Renato Barros da Guarda
Imagens
Coordenação Técnico-Pedagógica Túlio Fernando Farias de Mesquita
Joselice da Silva Pinto
Desenvolvedor
Diego Marcolino Silva
Sobre os Autores

Alexsandro dos Santos Machado

Psicólogo pela Universidade Luterana do Brasil. Possui


mestrado em Educação pela Universidade Federal de
Santa Maria e Doutorado em Educação pela Universida-
de Federal do Rio Grande do Sul. Possui Pós-Doutorado
em Saúde Pública pela Fiocruz Pernambuco. Atualmente
é professor do curso de Bacharelado em Saúde Coletiva
da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde
coordena as disciplinas de Educação Popular em Saúde,
Saúde Mental e Comunicação e Informação em Saúde.

Alice Valença Araújo

Biomédica pela Universidade Federal de Pernambuco


(UFPE), Mestrado e Doutorado em Farmacologia pela
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universi-
dade de São Paulo. Pós-doutoramento como bolsista
de Desenvolvimento Científico Regional na UFPE (DCR
CNPq/FACEPE) (2014). Professora adjunta do Núcleo
de Saúde Coletiva do Centro Acadêmico de Vitória da
UFPE (CAV/UFPE) e membro dos Programas de Pós-
-Graduação em Nutrição, Atividade Física e Plasticida-
de Fenotípica (PPGNAFPF - CAV-UFPE) e em Ciências
Farmacêuticas (PPGCF-UFPE).

Simone do Nascimento Fraga

Biomédica pela Universidade Federal de Pernambuco


(UFPE). Possui mestrado e doutorado em Nutrição pela
UFPE e é professora do curso de Bacharelado em Saúde
Coletiva na mesma Universidade. Atuou como vice-coor-
denadora e tutora de campo na Residência Multiprofis-
sional de Interiorização de Atenção à Saúde do Campus
Vitória de Santo Antão e como docente do Programa de
Residência Uniprofissional Enfermagem em Nefrologia,
no Hospital Barão de Lucena. É professora do curso de
Mestrado Profissional (PROFBIO).
Seja bem-vindo(a) ao nosso curso sobre Metodologia da Pesquisa Científica!

Ao longo deste módulo, discutiremos sobre os principais passos para a cons-


trução de um projeto de pesquisa. No final, apresentaremos uma atividade para
que você já possa ir se exercitando enquanto um profissional da saúde que pro-
blematiza suas práticas a partir de um olhar científico.
Lista de Siglas

TCC Trabalho de Conclusão de Curso

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

CEUA Comitê de Ética em Uso Animal


Sumário
Unidade 1 - Tipos de conhecimento e como elaborar um projeto de pesquisa científica.....9
Introdução...........................................................................................................................10
1. Escolha do tema da pesquisa.........................................................................................11
2. Delimitação do tema.......................................................................................................11
3. Levantamento dos dados por meio de fontes documentais...........................................12
4. Proposição da hipótese do trabalho...............................................................................12
5. Definição dos objetivos...................................................................................................13
6. Seleção dos métodos e técnicas....................................................................................15
7. Elaboração do cronograma da pesquisa........................................................................17
Considerações finais..........................................................................................................18
Referências.........................................................................................................................19

Unidade 2 - Como elaborar um trabalho de pesquisa científica.......................................20


Resultados..........................................................................................................................21
Discussão...........................................................................................................................24
Conclusão...........................................................................................................................24
Apêndices...........................................................................................................................25
Anexos................................................................................................................................25
Referências Bibliográficas..................................................................................................25
Sobre Plágio.......................................................................................................................26
Considerações finais..........................................................................................................27
Referências.........................................................................................................................29
1
Unidade 1
Tipos de
conhecimento e
como elaborar um
projeto de pesquisa
científica
Módulo 5 Metodologia Científica

INTRODUÇÃO

Nós, seres humanos, somos seres sedentos de sentidos e respostas para nos-
sas vidas. Para tanto, buscamos explicações a todo tempo. Todavia, há diferentes
Unidade 1

formas de buscarmos tais respostas, resultando em diferentes tipos de conhecimento:

Conhecimento Também conhecido como “senso comum”. É o conhecimento adquirido por


Empírico meio de experiências cotidianas não planejadas, ou seja, são aqueles saberes
construídos a partir da vida cotidiana e da convivência humana em uma deter-
minada cultura.

Conhecimento É o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Tem caráter dog-
Teológico mático e, portanto, não pode ser confirmado ou negado. Trata-se de saberes
construídos e consensuados moralmente por uma determinada comunidade
religiosa.

Conhecimento Trata-se do conhecimento fruto da reflexão e do raciocínio humano. Ao ultra-


Filosófico passar os limites formais da ciência, o conhecimento filosófico cria conceitos a
respeito da vida, dos seres e do universo.

Conhecimento É o conhecimento construído racionalmente, a partir de coleta e análise de


Cientifico dados sistematicamente organizados e metodologicamente verificados. O co-
nhecimento científico gera verdades provisórias (portanto, não dogmáticas) que
podem ser refutadas ou contraditas por novas pesquisas. O conhecimento cien-
tífico pode ser comunicado, deve ser útil e é, portanto, aberto.

SAIBA MAIS

O texto “O que é científico” é um capítulo do livro “Entre a ciência e a sapi-


ência” de Rubem Alves, e traz, na forma de metáfora, uma reflexão sobre
os tipos de conhecimento.

Recomendamos a leitura do artigo “A CONSTRUÇÃO DO HOMEM E AS


MUDANÇAS PARADIGMÁTICAS “de Maiquel José Seleprin, que apresen-
ta a ideia de Paradigma de Thomas Kuhn e, também, a forma como Ru-
bem Alves vê a questão do saber científico.

Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/


File/2010/artigos_teses/FILOSOFIA/Artigos/A_Construcao_do_Ho-
mem_e_as_Mudancas_Paradigmaticas.pdf

A partir de agora, acompanhe os passos para a elaboração de um projeto de


pesquisa científica:

10
Módulo 5 Metodologia Científica

1. ESCOLHA DO TEMA DA PESQUISA

Na elaboração de um projeto de pesquisa, a escolha do tema é a primeira etapa


para iniciar a redação do projeto. Para isto, o autor do projeto (pesquisador) deve res-
Unidade 1

ponder à seguinte pergunta:

O que eu quero explorar?


Um fator importante que deve ser levado em consideração na escolha do tema é a
afinidade. Não adianta pesquisar um tema sem ter afinidade com ele. Devido a isso, é
comum a escolha do tema de um projeto de pesquisa estar relacionada à experiência
pessoal ou profissional, a estudos, leituras, observação, descoberta de discrepâncias
entre trabalhos ou à analogia com temas de estudo de outras disciplinas ou áreas
científicas (MARCONI, LAKATOS, 2010).

Na escolha de um tema, é importante também considerar alguns fatores, tais


como:

• Fatores internos: Afinidade, conhecimento prévio e importância na investi-


gação do tema (CRUZ, RIBEIRO, 2004), e;

• Fatores externos: Disponibilidade de tempo para desenvolver a pesquisa, dis-


ponibilidade e acesso a obras literárias sobre o tema, existência e acesso a es-
pecialistas da área para as consultas necessárias (MARCONI, LAKATOS, 2010).

2. DELIMITAÇÃO DO TEMA

A delimitação do tema é uma etapa fundamental para a elaboração do projeto de


pesquisa, e é subsequente à escolha do tema. Quando se tem afinidade a um determi-
nado tema, é comum querer abordar de tudo um pouco sobre ele. Isto, entretanto, fará
com que a pesquisa fique sem foco, o que dificulta a compreensão e a discussão dos
objetos pretendidos, fazendo com que esta última torne-se interminável. Por isso, a de-
limitação do tema se faz fatalmente necessária (MARCONI, LAKATOS, 2010).

A delimitação do tema está baseada na resposta à seguinte pergunta:

O que eu quero saber sobre o tema?

11
Módulo 5 Metodologia Científica

Este tipo de pergunta é fundamental para que seja distinguido o sujeito (universo
de referência a ser estudado) e o objeto da questão (o tema propriamente dito). É em
torno do objeto de estudo que será realizada toda a discussão do projeto.
Unidade 1

3. LEVANTAMENTO DOS DADOS POR MEIO DE FONTES


DOCUMENTAIS

Agora, com o tema escolhido e devidamente delimitado, é necessário um apro-


fundamento, utilizando referencias disponíveis na literatura. Os dados deverão ser
levantados em fontes documentais, que podem ser livros, jornais, cartas, artigos cien-
tíficos, entrevistas, portarias e diretrizes para o funcionamento de serviços de saúde e
demais documentos (MARCONI; LAKATOS, 2010). Atualmente, é possível fazer um
excelente levantamento de dados pela internet, por meio de várias plataformas cien-
tíficas, tais como Scielo, Medline, Google Scholar, entre outras. Com base nos dados
levantados, é possível fazer breves reflexões sobre o tema, as quais servirão tanto
para a elaboração de hipóteses, quanto para a formulação dos objetivos da pesquisa.

Atenção: Você já deve ter percebido que, na elaboração de um projeto, há um racio-


cínio lógico que nos permite ser claros no que queremos pesquisar.

4. PROPOSIÇÃO DA HIPÓTESE DO TRABALHO

A hipótese de um projeto de pesquisa constitui-se de uma suposição ou uma es-


peculação sobre um problema (o tema), que será posteriormente testada ou demons-
trada ao longo da execução do projeto. Desta forma, é importante que as suposições
(hipóteses) sobre um determinado tema só sejam postuladas após uma leitura, com
certa profundidade, sobre o tema em questão (CRUZ; RIBEIRO, 2004).

Segundo Marconi e Lakatos (2010), as hipóteses podem ser elaboradas por meio
de observação, conhecimento familiar, comparação com outros estudos, dedução ló-
gica de uma teoria, analogias, cultura geral na qual a ciência se desenvolve, experi-
ência pessoal e discrepância de casos na própria teoria. Sendo assim, não existem
normas para a formulação de uma hipótese, basta que ela se adeque ao seu projeto.

12
Módulo 5 Metodologia Científica

Lembre: não há regras para a elaboração hipóteses.

Uma forma bastante comum de elaborar uma hipótese é redigir uma oração
Unidade 1

afirmativa, tal como: “o Zika vírus é a causa do surto de microcefalia”. Observe que
esta hipótese está baseada em evidências, de acordo com a maioria dos estudos e
boletins epidemiológicos recentemente publicados.

A hipótese orienta a execução do projeto de pesquisa e, por isso, deve ser tes-
tável e, portanto, capaz de responder ao problema proposto (CRUZ; RIBEIRO, 2004).

Mesmo que um pesquisador postule uma determinada hipótese com base nos
conhecimentos adquiridos, sendo estes tanto por experiência acadêmica-profissional
e/ou por levantamento bibliográfico para a redação de um projeto, a hipótese pode ser
recusada durante a execução da pesquisa, visto que ela pode não corresponder ao
que o autor imaginava sobre o tema.

Atente que recusar a hipótese faz parte da rotina do pesquisador!

5. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS

Os objetivos de um projeto de pesquisa devem responder às seguintes perguntas:

Figura 1: Questões relacionadas aos objetivos.

Fonte: Elaborada pelos autores, 2019.

13
Módulo 5 Metodologia Científica

Os objetivos são elementos que devem nortear a execução da pesquisa, ou


seja, são eles que determinarão o passo a passo de como a pesquisa deverá ser exe-
cutada. Os objetivos da pesquisa devem ser escritos com verbos que indicam ação,
Unidade 1

usados no infinitivo enquanto tempo verbal (MARCONI; LAKATOS, 2010). Então é


comum encontrar objetivos descritos com os seguintes verbos:

Figura 2: Principais verbos utilizados em objetivos.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2019.

Para fins didáticos, os objetivos são divididos em objetivo geral e objetivos


específicos. Para um projeto de pesquisa, essa divisão de objetivos sistematiza me-
lhor a maneira como o projeto será executado. Enquanto o objetivo geral está ligado
à uma visão global e abrangente do tema, os objetivos específicos apresentam um
caráter mais concreto, referindo-se a situações mais particulares do tema da pesquisa
(MARCONI; LAKATOS, 2010).

SAIBA MAIS

A animação a seguir descreve de forma divertida a importância da uti-


lização da metodologia científica como elemento fundamental para a
elaboração de projetos de pesquisa.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jJ87B0UFy9s

14
Módulo 5 Metodologia Científica

Os objetivos são um elo entre “o que se quer saber” e “como fazer para saber o
que se quer”.
Unidade 1

6. SELEÇÃO DOS MÉTODOS E TÉCNICAS

Antes de tudo, é necessário deixar claro o que são métodos e técnicas. Enquan-
to o método, segundo Galliano (1986), é o caminho a chegar a um determinado fim, a
técnica é o instrumento utilizado para chegar a este fim.

Para que fiquem mais claras tais definições, vamos atribuir significado a cada
um deles:

Método: Sucessão de passos orientados por conhecimentos teóricos que bus-


cam explicar a causa, as correlações e os aspectos ainda não revelados dos fenô-
menos em questão. O controle rigoroso e organizado das observações, bem como
a utilização de conhecimentos teóricos, constitui característica essencial do método
(GOLDENBERG, 1997).

Lakatos e Marconi (2010) classificam os métodos:

• Método indutivo: A partir de dados particulares, restritos e constatados, in-


fere-se uma verdade universal. Ex.: Político A, político B e político C são
corruptos. Logo, todos os políticos são corruptos;

• Método dedutivo: Segue uma lógica contrária à do método indutivo. Neste,


parte-se de dados gerais para realizar inferências no nível particular. Ex.:
Todo Homo sapiens pensa. Ora, os brasileiros são Homo sapiens. Logo, to-
dos os brasileiros pensam;

• Método Hipotético-dedutivo: Inicia-se pela percepção de uma lacuna nos


conhecimentos, a partir da qual faz-se uma abordagem que busca a elimina-
ção dos erros de uma hipótese (teste de falseamento). Assim, a abordagem
do método hipotético-dedutivo é a de buscar a verdade, eliminando tudo o
que é falso;

• Método dialético: Trata-se da análise crítica do objeto a ser pesquisado


para explicar o seu significado. Segundo Wachwicz (2001), o método dialéti-
co é baseado na contextualização do problema a ser pesquisado e o mesmo
não se trata de subjetivismo, mas de historicidade, visto que a relação entre
sujeito e objeto na dialética vêm a cumprir-se pela ação de pensar;

15
Módulo 5 Metodologia Científica

• Técnica: Compreende as maneiras pelas quais é possível chegar aos ob-


jetivos da pesquisa, ou seja, respondê-los. O Quadro 1 relaciona as várias
técnicas que podem ser aplicadas em projetos de pesquisa descritas por
Unidade 1

Lakatos e Marconi (1991).

Quadro 1: Principais técnicas a serem aplicadas em projetos de pesquisa.

Técnicas Definições

Questionário Série de perguntas que devem ser respondidas por escrito, sem a presença do
pesquisador. Quem responde às perguntas é o próprio entrevistado.

Formulário Série de perguntas enunciadas pelo entrevistador/pesquisador e preenchidas


por ele com as respostas do pesquisado.

Medidas de Instrumento de padronização que visa assegurar a equivalência de diferentes


opinião e de opiniões e atitudes, com a finalidade de compará-las.
atitudes

Testes Instrumentos utilizados com a finalidade de obter dados que permitam medir o
rendimento, a frequência, a capacidade ou o comportamento de indivíduos, de
forma quantitativa.

Sociometria Técnica quantitativa que procura explicar as relações pessoais entre indivíduos
de um grupo.

Análise de Técnica que permite a descrição sistemática, objetiva e quantitativa do conteúdo


conteúdo da comunicação.

História da Obtenção de dados relativos à experiência pessoal de alguém que tenha signi-
vida ficado importante para o conhecimento do objeto de estudo.

Pesquisa de Obtenção de informações sobre o mercado, para ajudar no processo decisivo


mercado nas empresas.

Fonte: Adaptado de Lakatos e Marconi, (1991).

A partir de agora, após a definição sistemática do que é “método” e do que é


“técnica”, o projeto de pesquisa poderá ser planejado de forma que tanto o método,
quanto as técnicas escolhidas devam adequar-se ao problema a ser estudado e às
hipóteses levantadas. Desta forma, o pesquisador estará no caminho certo para res-
ponder ao seu problema.

O método e as técnicas escolhidas para um projeto de pesquisa deverão estar descri-


tos no capítulo “Metodologia” do projeto.

16
Módulo 5 Metodologia Científica

7. ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA DA PESQUISA

O cronograma de uma pesquisa é bastante variável e dividido em partes. O


tempo que é atribuído para a realização de cada uma das partes deverá ser capaz
Unidade 1

de alcançar todos os objetivos da pesquisa. Desta forma, de acordo com Marconi e


Lakatos (2010), a pergunta que se deve postular na elaboração do cronograma é:
Quando fazer cada etapa do projeto de pesquisa?
É comum várias partes da pesquisa serem executadas ao mesmo tempo. Mas
não devemos esquecer que determinadas partes só deverão ser planejadas após
algumas partes específicas, ou seja, o pesquisador deverá pensar, de forma lógica,
tanto na ordem das atividades, quanto no tempo atribuído a cada uma das partes para
executá-las.

O cronograma, geralmente, é apresentado em forma de tabela, por meio da qual


estão dispostos as etapas e o período em que as atividades serão executadas. Não
há regras para a elaboração de um cronograma, portanto, ele deve ser elaborado de
acordo as normas da instituição de ensino e pesquisa ou dos editais aos quais o pro-
jeto estará vinculado. O Quadro 2 ilustra o que está sendo exposto.

Quadro 2: Exemplo de cronograma.


Mar/2016 Abr/2016 Mai/2016 Jun/2016 Jul/2016

Revisão bibliográfica

Elaboração do projeto de
pesquisa

Entrega do projeto de
pesquisa

Execução do projeto *

Elaboração do trabalho
cien�fico

* Nesta etapa, é possível expor com mais detalhes, de acordo com a metodologia a ser empregada.
**Você poderá acrescentar quantos e quais tópicos forem necessários na elaboração do cronograma.

17
Módulo 5 Metodologia Científica

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos conhecimentos adquiridos, agora você terá todos os requisitos te-
óricos necessários para planejar e executar uma pesquisa científica. A redação de
Unidade 1

um projeto científico, com definição de tema, objeto de estudo, objetivos e métodos


adequadamente escolhidos, certamente lhe dará condições plenas para que sua pes-
quisa se concretize.

18
Módulo 5 Metodologia Científica

REFERÊNCIAS

CRUZ, C; RIBEIRO, U. Metodologia Científica: Teoria e Prática. 2ª Ed. Rio de Ja-


neiro: Axcell, 2004.
Unidade 1

GALLIANO, A.G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986.

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciên-


cias sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. São


Paulo: Atlas, 1991.

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed.


São Paulo: Atlas, 2010.

WACHOWICZ, L. A. A dialética na pesquisa em educação. Revista Diálogo Educa-


cional, v.2, n.3, p. 171-181, 2001.

19
2
Unidade 2
Como elaborar um
trabalho de pesquisa
científica
Módulo 5 Metodologia Científica

Agora que você escreveu e executou o seu projeto de pesquisa, chegou a hora
de expor o que você obteve.
Unidade 2

RESULTADOS

Nessa sessão, você apresentará os resultados obtidos na sua pesquisa, por


meio da classificação e organização das informações. Os seus resultados podem ser
apresentados na forma de texto, seguidos ou não por figuras, quadros, tabelas ou
gráficos.

O texto deve ser claro e conciso. Para tal, você deve evitar palavras com signifi-
cado amplo, como alteração, mudança ou diferente.

Exemplo 1: “Os participantes que utilizaram a droga X tiveram comportamento dife-


rente dos que utilizaram a droga Y”.
Diferente como? Mais/menos agitados? Mais/menos interessados? Mais/menos so-
nolentos?
Exemplo 2: “A inserção da Política de Saúde W alterou o comportamento da Comu-
nidade”.
Alterou de que forma?

Além disso, o texto deve ser impessoal, evitando-se opiniões e tendenciosidades.

Exemplo: “Observe que, de maneira surpreendente, os usuários da Unidade Básica


de Saúde que frequentavam o lindo e unido grupo de trabalho com frequência imen-
samente superior, apresentavam uma atitude muito mais proativa em relação ao con-
trole dos focos do mosquito da dengue”.

As palavras sublinhadas são dispensáveis.

É interessante sempre começar a descrever o que acontece com o “normal”, ou


na situação controle, habitual; só depois você descreve o que aconteceu no grupo
estudado/alterado/manipulado.

Exemplo: As crianças, cujos pais não haviam recebido orientação quanto a hábitos

21
Módulo 5 Metodologia Científica

alimentares saudáveis, apresentavam um consumo elevado de biscoitos, salgadinhos


e refrigerantes. Por outro lado, os filhos dos pais que recebiam orientação mostraram
um consumo aumentado de frutas, verduras e hortaliças.
Unidade 2

Além dos textos, você pode utilizar figuras, quadros, tabelas e/ou gráficos para
facilitar a visualização das informações. É importante selecionar bem as informações
que você colocará em cada um deles, para que não fique informação demais e dificul-
te o entendimento.

Recursos como o uso de gráfico em 3D ou cores em excesso devem ser evitados,


pois podem dificultar a compreensão do mesmo. Os gráficos e tabelas também devem
ter uma legenda que faça o leitor compreendê-los sem a necessidade do texto.

Exemplo 1:

Figura 1: Publicações sobre o assunto X ao longo dos anos. O gráfico mostra a quantidade de artigos
publicados sobre o assunto X disponíveis na plataforma PubMed em função dos anos. A seta indica uma
nova descoberta na área da publicação. O círculo cinza representa uma projeção para o ano de 2020.

Exemplo 2:

Figura 2: Nuvem de Palavras geradas a partir do texto deste capítulo que você está estudando. No
caso, nos utilizamos do Software MAXQDA, mas há vários outros disponíveis, inclusive gratuitamente.
Por meio deles, é possível agregar palavras e raízes semânticas, agrupando-as conforme o objetivo do
estudo, a fim de facilitar a organização de análises de conteúdo e de análises do discurso, por exemplo
(a seguir).

22
Unidade 2 Módulo 5 Metodologia Científica

ATENÇÃO: As mesmas informações não devem ser representadas em uma


tabela e um gráfico ou figura! Evite repetição de informações desnecessariamente.

Às vezes, é necessário um tratamento estatístico nas informações. Quando isto


acontecer, o método de classificação, os testes estatísticos, a significância estatística
e o software utilizado devem ser informados na sessão “metodologia” e na legenda
dos mesmos.

A sequência da apresentação dos resultados não deve, necessariamente, acon-


tecer na ordem cronológica de sua obtenção. Esta sequência deve ser organizada e
lógica. Muitas vezes, seguir a ordem que foi utilizada na sessão “metodologia” facilita
a compreensão do leitor. A divisão em tópicos também é uma boa estratégia para fa-
cilitar o entendimento dos resultados, especialmente quando a quantidade de dados
obtidos é grande.

Todas as informações importantes para a compreensão do todo devem ser apre-


sentadas. Não deve haver seleção de informações para “convencer o leitor” da sua
hipótese (deve-se evitar as tendenciosidades!). As informações que você julgar se-
cundárias, podem vir ao final do texto, na sessão “Apêndice”.

23
Módulo 5 Metodologia Científica

DISCUSSÃO

Agora, sim, é a hora de discutir os resultados obtidos na sua pesquisa! Nessa ses-
são, você pode utilizar opiniões e argumentos e a linguagem pode ser mais subjetiva.
Unidade 2

Também é interessante obedecer à sequência utilizada na sessão “resultados”.

Na Discussão, você pode:

• analisar (evidenciar relações existentes entre os dados);

• interpretar (dar significado) os seus resultados;

• comparar com os resultados obtidos em outros estudos;

• fazer uma análise da metodologia utilizada;

• reconhecer limitações do estudo;

• apresentar a relevância das novas observações obtidas;

• sugerir futuras investigações.

Você deve evitar uma discussão que apenas repita os resultados apresentados
anteriormente ou detalhar muito os resultados trazidos anteriormente, como trazer no-
vamente valores ou percentuais. Também deve ser evitado um trabalho que apenas
faça comparações, sem uma análise crítica das informações obtidas.

Um aspecto importante da discussão é o “confrontamento/comparação” dos re-


sultados do seu estudo com os de outras pesquisas similares e/ou realizadas em
outros locais.

CONCLUSÃO

A conclusão é o fechamento do seu trabalho. Deve resumir os principais acha-


dos da sua pesquisa e estar vinculada aos objetivos e à hipótese do trabalho. O texto
deve ser curto, preciso e conciso. É preciso ter muito cuidado para concluir apenas o
que pode, de fato, ser concluído a partir dos seus dados.

Ainda na conclusão, é possível o autor sugerir um aprofundamento de seu estudo


ou trabalhos futuros que podem ser desenvolvidos a partir do que já foi realizado, visto
que nenhuma pesquisa põe um ponto final sobre um determinado termo estudado.

24
Módulo 5 Metodologia Científica

APÊNDICES

Caracteriza-se pelo material produzido pelo próprio autor da pesquisa, mas


que não foi inserido em partes anteriores do texto. Você pode colocar nesta sessão os
Unidade 2

dados que você julgou secundários (que podem estar na forma de texto, figura, tabela
ou gráfico). Além disso, você também pode colocar os formulários ou questionários
utilizados no estudo, juntamente com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE). Esta sessão é opcional.

ANEXOS

Nessa sessão você pode incluir material de outros autores, os quais são impor-
tantes para complementar as informações do trabalho. Assim como as Referências,
os Apêndices e Glossários, os Anexos são caracterizados como elementos pós-textu-
ais, ou seja, constituem a parte que sucede o texto e complementa o trabalho, servin-
do para complementar informações sobre o projeto.

Nesta sessão, podemos inserir, por exemplo, o parecer de aprovação do estudo


pelo Comitê de Ética em Pesquisa para estudos com seres humanos; ou pelo Comitê
de Ética em Uso Animal (CEUA) para estudos com animais experimentais. Essa ses-
são também é opcional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Nessa sessão, você deve listar todo o material que foi utilizado como referência
para a elaboração do projeto e o que foi sendo utilizado depois, durante a execução e
a escrita do trabalho. Você deve citar tudo o que você utilizou: livros; revistas publica-
das em periódicos; monografias, TCCs, dissertações e teses; trabalhos apresentados
em eventos; filmes, depoimentos.

A forma de apresentar estas referências, na maioria das vezes, segue as normas


da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Elas são atualizadas periodi-
camente e estão disponíveis online (www.abnt.org.br). Em alguns cursos (de gradua-
ção e pós-graduação) há regras próprias e, nestes casos, a apresentação deve seguir
o modelo adotado por tal curso.

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SOBRE PLÁGIO

Você sabe que teve um trabalhão para elaborar o seu projeto, realizar a sua pes-
quisa e escrever o seu trabalho. Sendo assim, você não gostaria que alguém pegasse
Unidade 2

o seu trabalho ou parte dele e se apropriasse das ideias ou do texto sem autorização
ou devida citação, não é?

Portanto, sempre que usar um texto ou uma ideia/obra/texto de outra pessoa/


instituição, você deve fazer a devida citação, senão você estará cometendo plágio
acadêmico!

É importante saber que o plágio acadêmico é considerado crime no Brasil. A


principal (mas não única) lei que trata dos direitos autorais é a Lei 9.610/98 (BRASIL,
1998), altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras pro-
vidências. O crime de plágio também está previsto no código penal brasileiro, o qual
define, em seu Artigo 184 da lei 10.695 de 2003, o “Crime de Violação de Direitos Au-
torais” que se configura por meio da reprodução total ou parcial de material de autoria
alheia, sem dar ao autor os devidos créditos ou sem a sua prévia autorização (BRA-
SIL, 2003). A pena prevista para esse crime pode chegar a quatro anos de reclusão.

SAIBA MAIS

Plágio é crime! Atente bem para isso.


LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - Altera, atualiza e consolida
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm

LEI No 10.695, DE 1º DE JULHO DE 2003 – trata da violação de direitos


de autor e os que lhe são conexos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htm

Para saber mais sobre plágio, leia a cartilha sobre plágio da UFF. Dispo-
nível em: http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-aca-
demico.pdf

Neste sentido, atribuir a si uma obra, ideia ou texto, bem como parte dessas
quando a propriedade intelectual pertence a outra pessoa configura um CRIME. As-
sim sendo, tenha cuidado para não transformar a fundamentação dos seus textos ou
respostas às atividades acadêmicas em “cópias modificadas” de obras alheias. Para

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Módulo 5 Metodologia Científica

insto, procure citar as fontes utilizadas para fundamentar suas respostas. Uma boa
estratégia é realizar a leitura de mais de um texto sobre o assunto e tentar construir
a sua própria argumentação com base nos pontos de vista apresentados pelos au-
Unidade 2

tores. Inicialmente essa tarefa pode parecer demorada e cansativa, mas com o seu
uso, os ganhos se tornarão maiores que a demanda de tempo, pois a habilidade de
construir argumentos e de sintetizar informações tende a aumentar na medida em que
o seu nível de leitura aumenta.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fazer ciência é um exercício sistemático de buscar respostas. Assim, como todo


exercício, exige prática cotidiana e disciplina, se aperfeiçoando ao longo do tempo.
Embora a ciência não seja a única forma de acessarmos respostas às perguntas hu-
manas, reconhecemos que tem sido por meio dela que o ser humano tem produzido
conhecimentos fundamentais que têm aprimorado os modos de vida em suas mais
variadas dimensões. Todavia, fazer ciência exige metodologia rigorosa e adequada,
com coerência ética e epistemológica, em vista de seu avanço.

Métodos de pesquisas são passos fundamentados por conhecimentos teóricos


que atribuem rigor e reprodutibilidade aos processos que visam descrever, explicar
causas, correlações e/ou aspectos ainda não revelados dos fenômenos estudados.

O estudo da metodologia científica visa, portanto, fornecer subsídios para que o


indivíduo, seja ele estudante, pesquisador, trabalhador ou gestor, possa desenvolver
seu senso crítico e elaborar suas perguntas de pesquisa, definir e delimitar temas e
selecionar objetivos e métodos para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos.
Além disso, o conhecimento da metodologia científica de modo geral, e sobre a ela-
boração de projetos de pesquisa, de modo mais específico, contribuem para a criação
de instrumentos de monitoramento e avaliação de ações e serviços e para a elabo-
ração de planos de intervenção que visem alterar a realidade sanitária, gerencial ou
operacional de serviços de saúde em um determinado território.

Os planos de intervenção podem e devem ser usados nos serviços de saúde,


sob a perspectiva de alterar a estrutura, processos e/ou resultados das ações oferta-
das à população ou das atividades que servem de apoio para a realização do trabalho
preventivo ou assistencial. A estrutura, elemento componentes e estratégias para a
elaboração desse planos serão discutidas e colocadas em prática no módulo 10 deste

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Módulo 5 Metodologia Científica

curso, cujas atividades terão estão divididas em três blocos que serão realizados nos
intervalos entre os módulos 5 e 6, 7 e 8 e no intervalo entre os módulos 8 e 9 do nosso
curso (confira o calendário do curso, disponível no ambiente virtual), visando propor-
Unidade 2

cionar o máximo de tempo possível para a construção do seu trabalho de conclusão


da especialização.

Todos são convidados a ser não somente consumidores, mas produtores de


ciência. Ela não é feita por gênios isolados em laboratórios ou torres de marfim nas
universidades. A ciência é produzida em comunidade e também em cooperação.

Esperamos que este material tenha contribuído para sua caminhada de


pesquisador(a)!

Bem-vindo(a) à comunidade científica! Bom trabalho!

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Módulo 5 Metodologia Científica

REFERÊNCIAS

ABRAHAMSOHN, P. Redação Científica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.


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AQUINO, Í. S. Como escrever artigos científicos: sem “arrodeio” e sem medo da


ABNT. São Paulo: Saraiva, 2010.

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciên-


cias sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997.

PIGNATI, W.; OLIVEIRA, N. P.; SILVA, A.M.C. Vigilância aos agrotóxicos: quantifi-
cação do uso e previsão de impactos na saúde-trabalho-ambiente para os municípios
brasileiros. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 19 (12), p. 4669-4678, 2014.

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