Ed Infantil - Guia de Orientações 3

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3

Daniela Macambira Gilvanira Freitas

Guia de Orientações Didáticas do Professor


Copyright © 2019 by, Daniela Macambira / Gilvanira Freitas
Ilustrador: Flávio Filho

Editora
Ana Cristina Miranda da Costa

Editora assistente
Patrícia Ferreira

Projeto gráfico
Jozias Rodrigues

Editoração e diagramação
Juscelino de Lima Cunha e Adriano Rodriguês

Ilustrador
Flávio Filho

Revisão
Bruno Mota Pinheiro e Patrícia Ferreira

Catalogação
Gabriela Alves Gomes

Impressão
Tecnograf Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

L5641
Lendo e escrevendo, volta e meia vamos dar, muitas histórias vamos
contar 3: guia de orientações didáticas do professor / autoras, Daniela
Macambira, Gilvanira Freitas. 2ªed. Fortaleza: Aprender Editora,
2019.
(Coleção Lendo e escrevendo, volta e meia vamos dar, muitas histórias
vamos contar).
220p. il.
ISBN: 978-85-8314-260-7

1. Educação. I. Título.
CDD 370

Índice para Catálogo Sistemático:


1. Educação: 370

ISBN: 978-85-8314-013-9
ISBN: 978-85-8314-260-7

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados.

APRENDER EDITORA CEARENSE DE MATERIAL DE ENSINO LTDA.


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E-mail: [email protected]
www.aprendereditora.com.br
Apresentação
Caro professor ou cara professora

É com grande prazer que apresentamos nossa Coleção Lendo e escrevendo, volta
e meia vamos dar, muitas histórias vamos contar - Educação Infantil 3, 4 e 5
anos.

Idealizamos a Coleção com o intuito de subsidiar a ação docente e efetivamente


tecer uma aprendizagem significativa para a criança pequena. Para tal feito, optamos
por nos balizar pelo viés sócio-histórico-cultural, pois a criança é, também, produto
e produtora da história, do meio e da cultura. Cada tarefa proposta tem em si a
integração dos direitos de aprendizagem e de diferentes campos de experiência, além
de transpor para o ambiente escolar “A vida que se vive” (Marx e Engels), pois, por
meio dessas vivências, as crianças podem aprender cada vez mais sobre os papéis que
serão vividos nas esferas sociais.

Então, convidamos vocês a adentrarem nesse mundo desafiador e autorizarem a


criança a protagonizar o uso da linguagem que permeia todo o conhecimento.

Desejamos que essa trilha seja prazerosa, dinâmica e que possibilite aos professores
a coautoria nessa Coleção.

Sigamos!!!

Daniela Macambira e Gilvanira Freitas


Sumário
1. Pressupostos teóricos e metodológicos em que se baseia a Coleção..............................................................7
2. Coletânea de textos teóricos....................................................................................................................................8
3. Conhecendo a Coleção........................................................................................................................................32
3.1. Objetivos gerais............................................................................................................................................. 33
3.2.1 Kit da criança................................................................................................................................................... 33
3.2.2 Kit do professor ou da professora............................................................................................................. 34
3.3 Interações
 e objetivos de aprendizagem: a inter-relação entre os aspectos sociais,
emocionais, cognitivos e afetivos.......................................................................................................................... 35
4. Objetivos de aprendizagem..................................................................................................................................... 81
5. A Rotina na Educação Infantil................................................................................................................................... 89
5.1. Sugestões de interações e brincadeiras - Infantil 5 anos ......................................................................... 90
6. Planejamento................................................................................................................................................................ 99
6.1. Sugestão de instrumental de Planejamento................................................................................................ 101
6.2. Sugestões de Planejamentos.......................................................................................................................... 102
6.3. Instrumental de acompanhamento do professor ou da professora para as Tarefas planejadas...... 174
7. Avaliação...................................................................................................................................................................... 175
7.1. Instumental de observação e acompahamento da aprendizagem e desenvolvimento da criança.182
7.2. Sugestões de aspectos a serem observados na aprendizagem e desenvolvimento das crianças... 199
7.3. Instrumentais avaliativos para o professor ou para a professora.......................................................... 204
7.3.1. Sugestões de fichas de autoavaliação do professor ou da professora......................................... 204
8. Intervenções pedagógicas....................................................................................................................................... 205
8.1. Sugestões de atividades.................................................................................................................................. 207
9. Sugestões para o professor ou para professora................................................................................................ 212
9.1. Leituras............................................................................................................................................................... 213
9.2. Filmes.................................................................................................................................................................. 216
10. Bibliografia................................................................................................................................................................ 219
1. P
 ressupostos teóricos e metodológicos em que
se baseia a Coleção.
A Coleção Lendo e escrevendo, volta e meia vamos dar, muitas histórias vamos contar,
pauta-se na teoria da atividade sócio-histórico-cultural (VYGOTSKY, 1934/1993, LEONTIEV, 1959/1988,
ENGSTROM, 2000/2005), ao compreender que os sujeitos, historicamente, se constituem aos demais, por
meio das relações mediadas com o mundo (LIBERALI, 2012). Essa teoria pode ser entendida como uma
teoria da natureza humana.Tem raízes na Psicologia histórico-cultural, que tem como primeiro representante
o psicólogo russo Lev S. Vygotsky. Os estudos iniciais de Vygotsky sobre Atividade desencadearam uma
série de outros estudos.
Segundo Liberali, Mateus e Damianovic (2012), a Teoria da Atividade se firmou como linha de
pesquisa para os que se dedicam a questões do desenvolvimento humano, por meio da ação de homens
e mulheres no mundo, tendo como desejo as transformações sociais. Nessa Teoria, aprendizagem e
desenvolvimento “são processos integrados, situados e coproduzidos em contextos ao mesmo tempo em
que intrinsicamente estão entrelaçados a eles” (STETSENKO, 2008).
O papel da linguagem nessa Coleção é central, consonante às discussões vygotskyanas que, atribuem
à linguagem o papel de mediar e constituir as relações humanas, nos contextos sócio-histórico-culturais
da “vida que se vive”. Ainda de acordo com a visão bakhtiniana, o trabalho com e através da linguagem
torna-se central, uma vez que essa linguagem é considerada um elemento constitutivo dos sujeitos, como
também instrumento que nós, sujeitos, utilizamos para podermos, através das inter-relações, nos tornarmos
sujeitos. Assim, a linguagem, torna-se o principal instrumento mediador entre o eu e o outro ou entre um
grupo, uma coletividade.
Vygotsky estudou o homem real, concreto, social e historicamente situado, no seu processo de
transformação. A perspectiva sócio-histórico-cultural, segundo Liberali (2010), torna-se fundamental, uma
vez que os sujeitos são vistos como capazes de estabelecer transformações constantes e profundas em
seus contextos e na sociedade como um todo. A linguagem não pode ser trabalhada na escola como
um processo estático, monológico, no qual os papéis sociais dos sujeitos dessa relação são estáticos
e imutáveis. O mesmo se aplica aos escritos. Marcuschi (2010) afirma que a passagem da fala para a
escrita não é a passagem do caos para a ordem. É a passagem de uma ordem para outra ordem. A escrita
é sempre constituída interativamente dentro de uma sociedade. Os sentidos e as formas de organizar
linguisticamente um texto acontecem no uso da língua como uma atividade situada em contextos de uso.
A maior descoberta psicológica atribuída à Vygotsky foi a de que a aprendizagem conduz o
desenvolvimento na Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). Segundo Magalhães, a ZDP é o conceito
vygotskyano mais discutido em pesquisas voltadas para contextos escolares. Segundo a autora, o conceito
de ZDP foi pensado para elucidar a relação entre aprendizagem e desenvolvimento. Vygotsky, quando
discutiu esse conceito, objetivou, sobretudo, enfatizar a não separação entre teoria (conhecimento) e
prática (ação). Na teoria sócio-histórico-cultural, é pressuposto que, o indivíduo constrói conhecimentos
em relações inter e intrapessoais. Essas relações constituem esse indivíduo e ao outro, em um espaço, em
uma zona de conflitos, onde significados novos e antigos entram em tensão. Nesse processo, a linguagem
assume o papel de possibilitadora da constituição de contextos colaborativos-críticos que propiciem a
aprendizagem e o desenvolvimento de todos os participantes da interação.
Cada indivíduo está em um constante processo de apropriação de conhecimento. Esse processo
dura toda a vida.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 7


2. Coletânea de textos teóricos.

8 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Interação do aprendizado com o desenvolvimento:
a zona de desenvolvimento proximal
TERESA CRISTINA REGO

Como vimos até agora, Vygotsky não ignora as definições biológicas


da espécie humana; no entanto, atribui uma enorme importância à dimensão
social, que fornece instrumentos e símbolos (assim como todos os elementos
presentes no ambiente humano impregnados de significado cultural) que
medeiam a relação do indivíduo com o mundo, e que acabam por fornecer,
também, seus mecanismos psicológicos e formas de agir nesse mundo. O
aprendizado é considerado, assim, um aspecto necessário e fundamental no
Vygotsky: Uma perspectiva processo de desenvolvimento das funções psicológicas superiores.
histórico-cultural da
educação. Portanto, o desenvolvimento pleno do ser humano depende do
Teresa Cristina Rego.
Petrópolis. RJ:Vozes, 2009. aprendizado que realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação
com outros indivíduos da sua espécie. Isto quer dizer que, por exemplo, um
indivíduo criado numa tribo indígena, que desconhece o sistema de escrita e não tem nenhum tipo de
contato com um ambiente letrado, não se alfabetizará. O mesmo ocorre com a aquisição da fala. A criança
só aprenderá a falar se pertencer a uma comunidade de falantes, ou seja, as condições orgânicas (possuir
o aparelho fonador), embora necessárias, não são suficientes para que o indivíduo adquira a linguagem.
Nessa perspectiva, é o aprendizado que possibilita e movimenta o processo de desenvolvimento: “o
aprendizado pressupõe uma natureza social específica e um processo através do qual as crianças penetram na
vida intelectual daqueles que as cercam” (VYGOTSKY, 1984, p. 99). Desse ponto de vista, o aprendizado é o
aspecto necessário e universal, uma espécie de garantia do desenvolvimento das características psicológicas
especificamente humanas e culturalmente organizadas.
É justamente por isso que as relações entre desenvolvimento e aprendizagem ocupam lugar de
destaque na obra de Vygotsky1. Ele analisa essa complexa questão sob dois ângulos: um é o que se refere à
compreensão da relação geral entre o aprendizado e o desenvolvimento; o outro, às peculiaridades dessa
relação no período escolar. Faz esta distinção porque acredita que, embora o aprendizado da criança se
inicie muito antes de ela frequentar a escola, o aprendizado escolar introduz elementos novos no seu
desenvolvimento.
Vygotsky identifica dois níveis de desenvolvimento: um se refere às conquistas já efetivadas, que ele
chama de nível de desenvolvimento real ou efetivo, e o outro, o nível de desenvolvimento potencial, que se
relaciona às capacidades em vias de serem construídas, conforme explicaremos a seguir.
O nível de desenvolvimento real pode ser entendido como referente àquelas conquistas que já estão
consolidadas na criança, aquelas funções ou capacidades que ela já aprendeu e domina, pois já consegue
utilizar sozinha, sem assistência de alguém mais experiente (pai, mãe, professor ou professora, criança

1 O termo aprendizado deve ser entendido num sentido mais amplo do que o usado na língua portuguesa. Quando Vygotsky fala em aprendizado (obuchenie
em russo) ele se refere tanto ao processo de ensino quanto ao de aprendizagem, isto porque ele não acha possível tratar destes dois aspectos de forma
independente.

* Os textos aqui utilizados foram retirados das referências citadas para maior aprofundamento das teorias estudadas.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 9


mais velha etc.). Este nível indica, assim, os processos mentais da criança que já se estabeleceram, ciclos de
desenvolvimento que já se completaram.
Desse modo, quando nos referimos àquelas atividades e tarefas que a criança já sabe fazer de forma
independente, como por exemplo: andar de bicicleta, cortar com a tesoura ou resolver determinado
problema matemático, estamos tratando de um nível de desenvolvimento já estabelecido, isto é, estamos
olhando o desenvolvimento retrospectivamente. Nas escolas, na vida cotidiana e nas pesquisas sobre o
desenvolvimento infantil, costuma-se avaliar a criança somente neste nível, isto é, supõe-se que somente
aquilo que ela é capaz de fazer, sem a colaboração de outros, é que é representativo de seu desenvolvimento.
O nível de desenvolvimento potencial também se refere àquilo que a criança é capaz de fazer, só
que mediante a ajuda de outra pessoa (adultos ou crianças mais experientes). Nesse caso, a criança realiza
tarefas e soluciona problemas através do diálogo, da colaboração, da imitação, da experiência compartilhada
e das pistas que lhe são fornecidas. Como, por exemplo, uma criança de cinco anos pode não conseguir,
numa primeira vez, montar sozinha um quebra-cabeça que tenha muitas peças, mas com a assistência de
seu irmão mais velho ou mesmo de uma criança de sua idade, mas que já tenha experiência neste jogo,
pode realizar a tarefa. Este nível é, para Vygotsky, bem mais indicativo de seu desenvolvimento mental do
que aquilo que ela consegue fazer sozinha.
A distância entre aquilo que ela é capaz de fazer de forma autônoma (nível de desenvolvimento real) e
aquilo que ela realiza em colaboração com os outros elementos de seu grupo social (nível de desenvolvimento
potencial) caracteriza aquilo que Vygotsky chamou de “zona de desenvolvimento potencial ou proximal”.
Neste sentido, o desenvolvimento da criança é visto de forma prospectiva, pois a “zona de desenvolvimento
proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, que estão em processo de maturação, funções
que amadurecerão, mas que estão presentes em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas
de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento, ao invés de “frutos” do desenvolvimento” (VYGOTSKY, 1984, p.
97). Deste modo, pode-se afirmar que o conhecimento adequado do desenvolvimento individual envolve a
consideração tanto do nível de desenvolvimento real quanto do potencial.
O aprendizado é o responsável por criar a zona de desenvolvimento proximal, na medida em que,
em interação com outras pessoas, a criança é capaz de colocar em movimento vários processos de
desenvolvimento que, sem a ajuda externa, seriam impossíveis de ocorrer. Esses processos se internalizam
e passam a fazer parte das aquisições do seu desenvolvimento individual. É por isso que Vygotsky afirma
que “aquilo que é a zona de desenvolvimento proximal hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã
- ou seja, aquilo que uma criança pode fazer com assistência hoje, ela será capaz de fazer sozinha amanhã”
(VYGOTSKY, 1984, p. 98).
O conceito de zona de desenvolvimento proximal é de extrema importância para as pesquisas
do desenvolvimento infantil e para o plano educacional, justamente porque permite a compreensão da
dinâmica interna do desenvolvimento individual. Através da consideração da zona de desenvolvimento
proximal, é possível verificar não somente os ciclos já completados, como também os que estão em via de
formação, o que permite o delineamento da competência da criança e de suas futuras conquistas, assim
como a elaboração de estratégias pedagógicas que a auxiliem nesse processo.
Esse conceito possibilita analisar, ainda, os limites desta competência, ou seja, aquilo que está “além”

10 Guia de Orientações Didáticas do Professor


da zona de desenvolvimento proximal da criança, aquelas tarefas que, mesmo com a interferência de outras
pessoas, ela não é capaz de fazer. Por exemplo: uma criança de 6 (seis) anos pode conseguir completar
um esquema de palavras cruzadas com a ajuda de um adulto ou em colaboração com algum parceiro. No
entanto, uma criança de 2 (dois) anos não será capaz de realizar esta tarefa, mesmo com a assistência de
alguém.
Segundo Vygotsky, o aprendizado de modo geral e o aprendizado escolar em particular não só
possibilitam como orientam e estimulam processos de desenvolvimento. Nesse sentido, argumenta:
“(...) todas as pesquisas experimentais sobre a natureza psicológica dos processos de aprendizagem da
aritmética, da escrita, das ciências naturais e de outras matérias na escola elementar demonstram que
o seu fundamento, o eixo em torno do qual se montam, é uma nova formação que se produz em idade
escolar. Estes processos estão todos ligados ao desenvolvimento do sistema nervoso central. (...)”
Cada matéria escolar tem uma relação própria com o curso do desenvolvimento da criança, relação
que muda com a passagem da criança de uma etapa para outra. “Isto obriga a reexaminar todo o problema
das disciplinas formais, ou seja, do papel e da importância de cada matéria no posterior desenvolvimento
psicointelectual geral da criança” (VYGOTSKY, 1988, p. 116-117).

O processo de formação de conceitos e o papel desempenhado pelo ensino escolar

Este é um tema de extrema importância nas proposições de Vygotsky, pois integra e sintetiza suas
principais teses acerca do desenvolvimento humano: as relações entre pensamento e linguagem, o papel
mediador da cultura na constituição do modo de funcionamento psicológico do indivíduo e o processo de
internalização de conhecimentos e significados elaborados socialmente.
Na perspectiva vygotskiana, os conceitos são entendidos como um sistema de relações e
generalizações contidas nas palavras e determinadas por um processo histórico-cultural: “são construções
culturais, internalizadas pelos indivíduos ao longo de seu processo de desenvolvimento. Os atributos
necessários e suficientes para definir um conceito são estabelecidos por características dos elementos
encontrados no mundo real, selecionados como relevantes pelos diversos grupos culturais. É o grupo
cultural onde o indivíduo se desenvolve que vai lhe fornecer, pois, o universo de significados que ordena o
real em categorias (conceitos), nomeadas por palavras da língua desse grupo” (Oliveira, 1992, p. 28).
De acordo com Vygotsky, o desenvolvimento e a aprendizagem estão inter-relacionados desde o
nascimento da criança. Como já mencionamos, desde muito pequenas, através da interação com o meio
físico e social, as crianças realizam uma série de aprendizados. No seu cotidiano, observando, experimentando,
imitando e recebendo instruções das pessoas mais experientes de sua cultura, aprende a fazer perguntas
e também a obter respostas para uma série de questões. Como membro de um grupo sociocultural
determinado, ela vivencia um conjunto de experiências e opera sobre todo o material cultural (conceitos,
valores, ideias, objetos concretos, concepção de mundo etc.) a que tem acesso. Deste modo, muito antes
de entrar na escola, já construiu uma série de conhecimentos do mundo que a cerca. Por exemplo, antes
de estudar matemática na escola, a criança já teve experiências com quantidades e, portanto, já lidou com
noções matemáticas. No entanto, ao ingressar na escola, um outro tipo de conhecimento se processa.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 11


Para explicar o papel da escola no processo de desenvolvimento do indivíduo, Vygotsky faz uma
importante distinção entre os conhecimentos construídos na experiência pessoal, concreta e cotidiana
das crianças, que ele chamou conceitos cotidianos ou espontâneos, e aqueles elaborados na sala de aula,
adquiridos por meio do ensino sistemático, que chamou conceitos científicos. Vejamos, porém, no que
consiste cada um desses conceitos.
Os conceitos cotidianos referem-se àqueles conceitos construídos a partir da observação,
manipulação e vivência direta da criança. Por exemplo, a partir de seu dia a dia, a criança pode construir o
conceito “gato”. Esta palavra resume e generaliza as características deste animal (não importa o tamanho,
a raça, a cor etc.) e o distingue de outras categorias, tais como livro, estante, pássaro. Os conceitos
científicos se relacionam àqueles eventos não diretamente acessíveis à observação ou ação imediata da
criança: são os conhecimentos sistematizados, adquiridos nas interações escolarizadas. Por exemplo, na
escola (provavelmente na aula de ciências), o conceito “gato” pode ser ampliado e tornar-se ainda mais
abstrato e abrangente. Será incluído num sistema conceitual de abstrações graduais, com diferentes graus
de generalização: gato, mamífero, vertebrado, animal, ser vivo, constituem uma sequência de palavras que,
partindo do objeto concreto “gato”, adquirem cada vez mais abrangência e complexidade.
Apesar de diferentes, os dois tipos de conceito estão intimamente relacionados e se influenciam
mutuamente, pois fazem parte, na verdade, de um único processo: o desenvolvimento da formação de
conceitos. “Frente a um conceito sistematizado desconhecido, a criança busca significá-lo através de sua
aproximação com outros já conhecidos, já elaborados e internalizados. Ela busca enraizá-lo na experiência
concreta. Do mesmo modo, um conceito espontâneo nebuloso, aproximado a um conceito sistematizado,
coloca-se num quadro de generalização” (FONTANA, 1993, p. 125).
O processo de formação de conceitos, fundamental no desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores, é longo e complexo, pois envolve operações intelectuais dirigidas pelo uso das palavras (tais como:
atenção deliberada, memória lógica, abstração, capacidade para comparar e diferenciar). Para aprender um
conceito, é necessário, além das informações recebidas do exterior, uma intensa atividade mental por parte
da criança. Portanto, um conceito não é aprendido por meio de um treinamento mecânico, nem tampouco
pode ser meramente transmitido pelo professor à criança: “o ensino direto de conceitos é impossível e
infrutífero. Um professor que tenta fazer isso geralmente não obtém qualquer resultado, exceto o verbalismo
vazio, uma repetição de palavras pela criança, semelhante à de um papagaio, que simula um conhecimento dos
conceitos correspondentes, mas que na realidade oculta um vácuo” (VYGOTSKY, 1987, P. 72).
As formas de atividade intelectual típicas do adulto (pensamento conceitual) estão embrionariamente
presentes no pensamento infantil: “o desenvolvimento dos processos, que finalmente resultam na formação
de conceitos, começa na fase mais precoce da infância, mas as funções intelectuais que, numa combinação
específica, formam a base psicológica do processo de formação de conceitos amadurece, se configura e se
desenvolve somente na puberdade” (VYGOTSKY, 1987, p. 50).
Vygotsky ressalta, no entanto, que se o meio ambiente não desafiar, exigir e estimular o intelecto
do adolescente, esse processo poderá se atrasar ou mesmo não se completar, ou seja, poderá não chegar
a conquistar estágios mais elevados de raciocínio. Isto quer dizer que o pensamento conceitual é uma
conquista que depende não somente do esforço individual, mas principalmente, do contexto em que o

12 Guia de Orientações Didáticas do Professor


indivíduo se insere, que define, aliás, seu “ponto de chegada”.
Na perspectiva vygotskiana, embora os conceitos não sejam assimilados prontos, o ensino escolar
desempenha um papel importante na formação dos conceitos de um modo geral e dos científicos em
particular. A escola propicia às crianças um conhecimento sistemático sobre aspectos que não estão
associados ao seu campo de visão ou vivência direta (como no caso dos conceitos espontâneos). Possibilita
que o indivíduo tenha acesso ao conhecimento científico construído e acumulado pela humanidade. Por
envolver operações que exigem consciência e controle deliberado, permite ainda que as crianças se
conscientizem dos seus próprios processos mentais (processo metacognitivo).
Podemos concluir que, desse ponto de vista, o aprendizado escolar exerce significativa influência
no desenvolvimento das funções psicológicas superiores, justamente na fase em que elas estão em
amadurecimento.

O que são mesmo as rotinas?


MARIA CARMEN SILVEIRA BARBOSA

Rotina é uma categoria pedagógica que os responsáveis pela educação


infantil estruturam para, a partir dela, desenvolver o trabalho cotidiano nas
instituições de educação infantil. As denominações dadas à rotina são diversas:
horário, emprego do tempo, sequência de ações, trabalho dos adultos e das
crianças, plano diário, rotina diária, jornada etc.
A importância das rotinas na educação infantil provém da possibilidade
de constituir uma visão própria como concretização paradigmática de uma
concepção de educação e de cuidado. É possível afirmar que elas sintetizam
Por amor e por força -
Rotinas na Educação Infantil o projeto pedagógico das instituições e apresentam a proposta de ação
Maria Carmen Silveira educativa dos profissionais. A rotina é usada, muitas vezes, como o cartão de
Barbosa. Porto Alegre:
Artmed, 2006. visitas da instituição, quando da apresentação desta aos pais ou à comunidade,
ou como um dos pontos centrais de avaliação da programação educacional.
Na prática educativa de creches e pré-escolas, está sempre presente uma rotina de trabalho, que
pode ter autorias diversas: em alguns casos, são normas ditadas pelo próprio sistema de ensino; outras
vezes, pelos técnicos ou burocratas dessas repartições; outras ainda, pelos diretores, supervisores ou
professores e demais profissionais da instituição e, em certas escolas, também as próprias crianças são
convidadas a participar da elaboração das normas. São fatores condicionantes da maneira de organizar a
rotina, o modo de funcionamento da instituição, o horário de entrada e saída das crianças, o horário de
alimentação e o turno dos funcionários. Condicionantes, neste caso, referem-se ao quanto as questões
legais e administrativas são básicas para a construção das convenções e das regras de funcionamento
institucionais, mas sem considerar que, por isso, sejam determinantes.
Nos livros sobre creches e/ou pré-escolas pesquisados, encontrei a presença das rotinas. Elas
aparecem como modelos ou sugestões para a organização do trabalho pedagógico do educador, mas, em
geral, não são teorizadas.
Guia de Orientações Didáticas do Professor 13
Raramente uma sugestão de rotina é acompanhada de uma possível explicação sobre a seleção ou
a escolha de atividades ou materiais, ou mesmo de justificativas que indiquem os motivos pelos quais a
manhã se inicia com um determinado tipo de atividade e é finalizada com outro. A rotina torna-se apenas
um esquema que prescreve o que se deve fazer e em que momento esse fazer é adequado.
O tema das rotinas vem sendo tratado, indiretamente, desde os textos fundadores da educação
infantil, como os de Rousseau, Pestalozzi, Froebel e Maria Montessori, e aparecem, de modo mais visível,
nas propostas contemporâneas de educação infantil. Esses autores não usam o termo rotina, mas ideias
como as de moralização, hábitos, atividades da vida diária e socialização que formam as bases dos conceitos
utilizados, ainda hoje, para a construção e a justificativa das rotinas.
Pode-se até mesmo afirmar que as rotinas encontram, atualmente, um maior destaque, a ponto de
consistir em capítulos de livros, fascículos de publicações independentes, tema na formação de professores
etc. A presença significativa das rotinas nas práticas da educação infantil acabou por constituí-la como
categoria pedagógica central, mas muito pouco estudada e explicitada. Como todas as noções, a palavra
rotina surgiu no momento em que parecia ter-se tornado útil para nomear práticas que já estavam
constituídas socialmente. Explicitar a existência de uma categoria pedagógica e seu modo de operar é uma
atitude importante, pois, tendo certa visibilidade, ela se torna mais consistente e passível de análise, crítica
e transformação.
Poucas foram as referências a pesquisas que conceituam e problematizam as rotinas. Recentemente,
foram defendidas duas dissertações de mestrado sobre o tema. A dissertação de Ramos (1998), que
procura verificar a interferência da rotina da escola infantil no processo de construção da noção operatória
de tempo subjetivo pela criança, e a de Batista (1998), que procura estudar a ação das rotinas institucionais
da educação infantil e o movimento de resistência das crianças à padronização dos tempos e do espaço.
Também foram utilizados alguns estudos que registram as rotinas ao fazerem descrições do cotidiano
das instituições, tendo, na verdade, outros objetivos e utilizando essa descrição como instrumento de
coleta de dados. A decisão de fazer um estudo sobre as rotinas nas pedagogias da educação infantil surgiu
a partir da constatação da ausência de estudos pedagógicos sobre esse tema, tanto no que se refere à
pré-escola quanto à creche.

Rotina e/ou cotidiano?

Ao longo deste estudo, foi sendo construído um olhar sobre os conceitos de cotidiano e rotina.
Inicialmente, os termos foram usados como sinônimos, mas após algumas leituras e reflexões procurei
estabelecer uma certa diferenciação entre eles. Apesar de partilharem pontos de intersecção e convergência,
cada um desses conceitos possui especificidades.
A reflexão sobre o cotidiano começou a ser produzida no século XVIII quando a literatura contava,
em romances, a história da vida das pessoas comuns e a pintura descobria o encanto de retratar homens,
mulheres e crianças em suas atividades diárias, contribuindo para demonstrar a riqueza da vida cotidiana
e dos eventos que acontecem todos os dias.
A partir dessa abertura promovida pela arte, houve a descoberta, pelos cientistas sociais, da importância

14 Guia de Orientações Didáticas do Professor


da riqueza e da originalidade do cotidiano e de uma mudança na postura, na qual apenas tinham valor para
a reflexão e para o registro dos macroacontecimentos, isto é, os fatos de ampla abrangência. Iniciou-se a
valorização dos microacontecimentos como o lugar onde podem ser vistos pequenos retratos do mundo.
O estudo do cotidiano foi-se constituindo como um campo de estudos nas áreas da sociologia, da
antropologia e da história, nas quais o cotidiano é visto tanto como objeto de estudos como estratégia
metodológica de pesquisa. A história – até então escrita a partir dos grandes feitos, dos grandes nomes
– procurou incluir o dia a dia na análise de suas questões e a antropologia (com os estudos etnográficos)
contribuiu para reivindicar a importância do cotidiano na construção teórica das ciências sociais.
As rotinas podem ser vistas como produtos culturais criados, produzidos e reproduzidos no dia a
dia, tendo como objetivo a organização da cotidianeidade. São rotineiras atividades como cozinhar, dormir,
estudar, trabalhar cuidar da casa, reguladas por costumes e desenvolvidas em um espaço-tempo social
definido e próximo, como a casa, a comunidade ou o local de trabalho. É preciso aprender certas ações
que, com o decorrer do tempo, tornam-se automatizadas, pois é necessário ter modos de organizar a vida.
Do contrário, seria muito difícil viver, se todos os dias fosse necessário refletir sobre todos os aspectos
dos atos cotidianos.
Em contraposição à rotina, o cotidiano é muito mais abrangente e refere-se a um espaço-tempo
fundamental para a vida humana, pois tanto é nele que acontecem as atividades repetitivas, rotineiras,
triviais, como também ele é o locus onde há a possibilidade de encontrar o inesperado, onde há margem
"Para a inovação, onde se pode alcançar o extraordinário do ordinário” (LEFEBVRE, 1984, p. 51). José
Machado Pais (1986, p. 10) afirma que não se pode reduzir o cotidiano ao rotineiro, ao repetitivo e ao
a-histórico, pois o cotidiano é "o cruzamento de múltiplas dialéticas entre o rotineiro e o acontecimento".
Desse modo, penso que é necessário diferenciar a vida cotidiana, em sua complexidade e em sua amplitude,
das rotinas, isto é, de uma racionalização ou de uma tecnologia constituída pelos seres humanos e pelas
instituições para organizar e controlar a vida cotidiana. Assim, a rotina é apenas um dos elementos que
integram o cotidiano.
Segundo Agnes Heller (s.d.), os seres humanos já nascem inseridos em uma cotidianeidade e, por
viverem em grupos sociais, necessitam, desde seus primeiros anos de vida, aprender os costumes, as regras
e as tradições de seu grupo cultural de pertinência. As crianças, desde muito pequenas, precisam interagir
com os objetos aos quais estão expostas e aprender os hábitos socioculturais da sua coletividade. Em
nossa sociedade, por exemplo, é preciso aprender a comer com talheres, a escovar os dentes, a definir e
a compartilhar brinquedos, entre outras aprendizagens. Para tanto, a imitação e a realização conjunta de
atividades é uma das formas que nós, seres humanos, temos de sobreviver e assimilar as relações sociais
produzidas em nossa cultura.
Nas sociedades ocidentais contemporâneas, tal socialização é executada, prioritariamente, pelas
famílias, pelas creches, pelas pré-escolas e por outros que servem como construtores dos sujeitos e da
cultura. Esse processo de socialização está organizado dentro de uma ritualização.
Os rituais são aqui compreendidos como atos, individuais ou grupais, que se mantêm fiéis a certas
regras e hábitos sociais, e que possuem um significado particular em cada cultura. São práticas que fixam
regularidades, apesar de se manterem abertas a eventuais mudanças. A repetição de certos enquadres,

Guia de Orientações Didáticas do Professor 15


de certas ações, de determinadas práticas, dá estabilidade e segurança aos sujeitos. Saber que depois de
determinada tarefa ocorrerá outra, dá um certo sossego às pessoas, sejam elas grandes ou pequenas.
A interiorização das normas e dos papéis sociais não tem apenas a função de socialização ou de
reprodução, pois nelas ocorre, ao mesmo tempo, a exteriorização, pelos indivíduos, de novas formas de
sociabilidade, de interação e de modos de vida. Assim, os sujeitos vão constituindo-se, simultaneamente,
como seres colonizados e resistentes, genéricos e singulares.
A vida cotidiana é, assim, a vida dos sujeitos por inteiro, da qual eles participam com todos os aspectos
de sua individualidade: todos os seus sentidos, todas as suas capacidades intelectuais, suas habilidades
manipulativas, seus sentimentos, suas paixões, ideias, ideologias. São partes orgânicas da vida cotidiana:
a organização do trabalho e da vida privada, os lazeres e o descanso, a atividade social sistematizada, o
intercâmbio e a purificação (Heller, s.d., p. 18). É nela, na sua execução, que adquirimos todas as habilidades,
os conhecimentos e as práticas imprescindíveis para vivermos a vida em sociedade.
Critelli (1996, p. 86) lembra que o cotidiano é "tão-somente (...) o modo (único e possível) de o
homem viver a vida e realizar as suas atividades". E prossegue:

os atos rotineiros, os hábitos, a solidez, a persistência e estabilidade das mesmas


coisas e a repetição dos mesmos fatos que povoam nossos dias e que, por isso
mesmo, revestem-se de um aparente aborrecimento, acabam por ganhar um caráter
de opressão, sob a qual tudo se estanca e desvaloriza. Porém, se não fosse pela
monótona solidez das coisas e a repetibilidade dos fatos, se não fosse pela frequente
ritualística maneira de procedermos, se não fosse pela repetição das mesmas
atividades e tarefas, jamais teríamos a confiança de dormir à noite.

Pais (1986, p. 15) adota essa posição ao afirmar que "de fato, o quebrar com a rotina pressupõe a
existência da rotina. Da mesma forma, o rito é a condição de possibilidade do ser". As regularidades dos
rituais e as repetições das rotinas presentes no cotidiano dão o suporte necessário para a criação do novo.
A rotina, perturbada pelo inesperado ou pelo sonho, é um tempo e um espaço tanto de tradição como de
inovação.
As rotinas podem tornar-se uma tecnologia de alienação quando não consideram o ritmo, a
participação, a relação com o mundo, a realização, a fruição, a liberdade, a consciência, a imaginação e as
diversas formas de sociabilidade dos sujeitos nela envolvidos; quando se tornam apenas uma sucessão de
eventos, de pequenas ações, prescritas de maneira precisa, levando as pessoas a agir e a repetir gestos e
atos em uma sequência de procedimentos que não lhes pertence nem está sob seu domínio. É o vivido
sem sentido, alienado, pois está cristalizado em absolutos.Ao criar rotinas, é fundamental deixar uma ampla
margem de movimento, senão encontraremos o terreno propício à alienação. Martins (1996, p. 36), ao
comentar as possibilidades da vida contemporânea, constata que "estamos aparentemente condenados ao
tempo trágico do atual e do imediato, ao tempo da falta de imaginação e da falta de esperança".
Esse tipo de rotina nasce quando as ações e as relações sociais não procuram ser compreendidas e
explicadas, não havendo a necessidade de criação, de desenvolvimento, e o resultado do que se faz não é
necessariamente aquilo que se quer ou o que se pensa ter feito, mas aquilo que foi passado aos sujeitos.
A questão do cotidiano e das rotinas que o regram e normatizam, isto é, a vida cotidiana em sua

16 Guia de Orientações Didáticas do Professor


integralidade nas instituições de creche e pré-escola, pode ser vista como elemento central nas pedagogias
da educação infantil e, por isso, acredito que esse tema deva ser pesquisado e refletido. As rotinas das
pedagogias da educação infantil foram vistas, neste trabalho, como um dos elementos integrantes das
práticas pedagógicas e didáticas que são previamente pensadas, planejadas e reguladas, com o objetivo de
ordenar e operacionalizar o cotidiano da instituição e constituir a subjetividade de seus integrantes. Tais
objetivos estão bem determinados, apesar de, nem sempre, estarem explícitos.
Embora tenha sido verificado o quanto as rotinas pautam – Por amor ou por força – a vida cotidiana
das instituições, pouco se sabe sobre elas. Há em nossa sociedade, como diz a socióloga Heloísa Fernandes
(1991), uma maior produção de morte cotidiana do que de vida cotidiana. É como se nas instituições a
vida não pertencesse aos sujeitos. É possível concluir que quase não se fala das rotinas, mas sua presença
constante nas pedagogias da educação infantil tem uma função muito clara na consolidação da sociedade
vigente. A rotina cotidiana da creche e da pré-escola está invadida pela conformação subjetiva, de acordo
com os discursos hegemônicos, e nela procuram-se banir a transgressão, o desejo e a alegria.
Michel De Certau (1994, p. 41) mostra que, na arte do fazer cotidiano, não somos seres passivos, mas
indivíduos que operam comumente sobre o contexto e constroem variações; somos usuários múltiplos,
pois o cotidiano se inventa de mil maneiras. Ele rompe com o modo exclusivo de ver a sociedade estruturada
sob uma rede de disciplina e vigilância e diz:
Mais urgente ainda é descobrir como é que uma sociedade inteira não se reduz a ela: que
procedimentos populares (também minúsculos e cotidianos) jogam com os mecanismos da disciplina e
não se conformam a ela a não ser para alterá-los; enfim, que maneiras de fazer formam a contrapartida, do
lado dos consumidores (ou dominados?), dos processos mudos que organizam a ordenação sociopolítica.
Mesmo quando as rotinas institucionais são absolutizadas, fechadas e alienadoras, é importante
ressaltar que os usuários criam suas próprias operações de apropriação, suas "maneiras de praticar", e
que é preciso relativizar a suposta passividade dos consumidores e a massificação dos comportamentos.
Esta não é uma regra geral e, mesmo na rotina invisível, sob um sistema silencioso e repetitivo de tarefas
feitas como que por hábito – uma série de operações executadas maquinalmente por gestos, ritos, códigos,
ritmos, costumes – é possível encontrar opções, variedade e criatividade, isto é, o cotidiano.
Creio que essa diferenciação entre rotina e cotidiano, juntamente com a ideia de que o cotidiano
contém uma rotina, mas não se restringe a ela, pode abrir uma nova trajetória na compreensão da rotina
pedagógica. Essa questão será explicitada quando forem aprofundadas as ideias referentes à rotina nas
pedagogias da educação infantil.

Sobre o conceito de rotina: as rotinas rotineiras

Quando se procuram as origens de um conceito, logo parece que se está em busca de uma causa
primeira, de um momento exato, inicial, que permita o encontro tanto com a gênese de uma palavra como
com a de uma prática social, isto é, a procura de um absoluto. Não é isso que estou propondo. Tentar
encontrar pontos de emergência de uma palavra não significa buscar o início da sua existência como
prática social ou palavra, pois o fato de um termo ter sido gerado não significa que aquela prática e seu
sentido tenham surgido naquele instante e que permaneçam os mesmos ao longo da história. Tanto as
Guia de Orientações Didáticas do Professor 17
palavras como as coisas adquirem constantemente novos sentidos. Foucault, em “As palavras e as coisas”
(1992), mostra como a ordem atribuída pelas palavras às coisas não é sempre a mesma, varia com o passar
do tempo. Como afirma Elias (1980, p. 178), "cada movimento deverá ser explicado por outro movimento
e não por uma primeira causa que, por assim dizer, pôs tudo em movimento, sendo ela própria imóvel".
A tentativa de relacionar não é buscar uma cronologia linear ou uma relação de causa e efeito; é,
antes de mais nada, verificar como as práticas contemporâneas têm uma ancestralidade ou historicidade
que lhes define sentidos.
A origem etimológica da palavra rotina foi procurada com o objetivo de encontrar algum dos
pontos de emergência do tema, isto é, uma definição ou uma conceitualização inicial do termo. Além
dos dicionários etimológicos, foram também consultados dicionários de língua estrangeira e dicionários
temáticos de diversos campos do conhecimento, para estabelecer um pequeno inventário de sentidos
que possa produzir a construção de significações para a palavra rotina e, posteriormente, constituir seus
significados pedagógicos. Dentre os diversos conceitos encontrados, destaquei alguns que me pareceram
mais significativos para a realização deste trabalho.
Segundo Cunha (1982), a palavra rotina surge no francês antigo como route, um derivado da palavra
do latim vulgar rupta (rota), e seus primeiros registros aparecem na alta Idade Média, possivelmente no
século XV. A data de registro do seu aparecimento na língua portuguesa é 1844 (como veremos a seguir,
apesar de as rotinas existirem há muito mais tempo, foi apenas no final do século XVII que elas passaram
a ser utilizadas na vida e na linguagem cotidiana), e sua significação básica, presente em algumas línguas,
como latim, inglês, português e francês, é a de uma noção espacial, vinculada a um caminho, direção, rumo.
Agregada a esse significado, está também presente a ideia de um percurso já conhecido, popular, isto é,
familiar, não estranho.
Outra ideia relacionada à de rotina é a sequência temporal. Rotineiras são as ações ou os pensamentos
– mecânicos ou irrefletidos – realizados todos os dias da mesma maneira, um uso geral, um costume antigo
ou uma maneira habitual ou repetitiva de trabalhar. Fontinha (s.d.), um estudioso do latim e do português,
afirma que um sujeito rotineiro é aquele que se opõe à inovação ou ao progresso, um espírito improgressivo,
de relutância contra o que é novo, com um feitio ou espírito conservador. O autor prossegue, afirmando
que as rotinas estabelecem atitudes e pré-julgamentos, que criam obstáculos às novidades, à criação e ao
progresso. Também é considerado rotineiro aquele que sente sistemática aversão a tudo que representa
adiantamento, sem verificar se isso é melhor do que os hábitos e as práticas antigas.
A emergência de "rotina" como palavra de uso cotidiano aconteceu na língua francesa como routine
e é nessa grafia que ela também passou a ser utilizada nas línguas inglesa e italiana, sem uma tradução, o
que não aconteceu no caso do espanhol e do português para os quais foi traduzida como rotina. Nos
dicionários de língua inglesa, routine significa um curso ou procedimento regular, uma performance invariável
de certos atos, uma sequência ordenada de instruções e procedimentos para realizar determinada tarefa.
É interessante verificar que a palavra tem sido muito utilizada na área da informática, significando os
procedimentos adequados para o bom funcionamento das máquinas. Na língua italiana, a palavra routine
também é usada, mas complementando as significações tradicionais. Os italianos a qualificam como
entediante e a definem como uma monótona repetição de comportamento e de modo de pensar que traz

18 Guia de Orientações Didáticas do Professor


prejuízos à criatividade.
O conceito aproxima-se um pouco do campo da educação quando, na definição dos dicionários
da língua francesa, sugere-se que as rotinas são habilidades adquiridas pela prática, e não pelo estudo,
e acrescenta-se que, para aprender, a criança deve obedecer a uma rotina. Assim, a ênfase é atribuída
às rotinas em ações práticas, e não teóricas. Também pelos dicionários idiomáticos aprendemos que as
rotinas não são um ato exclusivo da espécie humana, pois são encontradas entre os animais quando estes
realizam sequências de atos programados instintivamente.
De acordo com o “Dicionário Aurélio” (1988), a palavra rotina, no português do Brasil, tem quatro
acepções:

S.f. 1. Caminho já percorrido e conhecido, em geral trilhado maquinalmente; rotineira.


2. Sequência de atos ou procedimentos que se observa pela força do hábito;
rotineira. 3. Fig. Uso, prática, norma geral de procedimento; ramerrão, rotineira. 4.
Proc. Dados. Conjunto de instruções elaboradas e reunidas na sequência correta
para um computador desempenhar uma operação ou uma série de operações, um
programa pequeno ou uma parte de um programa.

Essas podem ser complementadas com o verbete rotina do “Dicionário didático do português”:
Atos, comportamentos que se repetem sempre do mesmo modo, nos mesmos horários; repetição
monótona das mesmas coisas. Hábito de agir que se torna mecânico.
A análise dos significados dados à palavra "rotina", em diferentes idiomas, confirma a reflexão anterior,
na qual a rotina é vista como a espinha dorsal, a parte fixa do cotidiano.
Apenas no “Dicionário didático do português” encontrei uma referência que indica que o radical
ruptor deu origem à palavra rota, mas também é a raiz de ruptura. Assim, a rotina pode conter o seu
contraponto, a sua contradição. Compartilho a opinião de Pais (1996, p. 9), que, retomando a discussão
sobre a relação entre cotidiano e rotina, afirma "a vida cotidiana deixa, então, de ser meramente vivida –
isto é, repetidamente – para passar a ser investida, criativamente, com aventura".
Também procurei o significado da palavra rotina em dicionários específicos de diferentes áreas
científicas e obtive um sucesso parcial, pois, apesar de saber que é bastante alta a frequência com que o
termo é utilizado na linguagem cotidiana pelos diversos profissionais, poucos foram os dicionários que
apresentaram o verbete.
Na área da psicologia, foram consultados muitos dicionários, como Arnold (1982), Chemama (1995),
Dorsh (1976), Laplanche e Pontalis (1983), Piéron (1972) e Stratton e Hayes (1994), nos quais aparece a
ideia de uma sequência de ações automatizadas pelo uso que precede a automatização de habilidades mais
complexas. Nos dicionários de psicanálise não foram encontradas referências à "rotina". Pesquisei também
a palavra "repetição", e com ela obtive maior sucesso para uma aproximação da ideia de rotina, que será
desenvolvida posteriormente no Capítulo 6. Nos campos da sociologia, da filosofia e da política, foram
consultados diversos dicionários – Abbagnano (1988), Bobbio e colaboradores (1986), Boudon (1993),
Cattani (1997), Ferrater Mora (1944, 1977), Kring e colaboradores (1977), Lalande (1966), Outhwaite e
Bottomore (1996) e Silva e colaboradores (1986) – e neles também o verbete rotina não estava presente.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 19


Na enfermagem e na medicina, o termo rotina é utilizado com muita frequência para dirigir a ordem
de procedimentos que um médico ou enfermeiro realiza ao ter contato com o paciente, desde a entrevista
inicial até os procedimentos de uma intervenção clínica ou cirúrgica. Muitos são os livros de medicina, em
especial manuais, que são denominados de Rotinas em.... Nos dicionários consultados nessa área, como o
de Blakiston (s.d.), a palavra não foi encontrada. Na administração de empresas, mesmo existindo uma área
de conhecimento denominada de gestão de rotinas, o termo "rotina" não está dicionarizado.
As questões que formulo a partir da ausência de atribuição de significado a essa palavra são as
seguintes: será que o uso constante da palavra acaba por torná-la tão óbvia para os profissionais que
não merece ser tratada como um conceito? Ou será que sua invisibilidade é uma necessidade para a
preservação de seu poder? E, ainda, por que apenas nas instituições de educação infantil e nos hospitais
essa palavra é usada com frequência maior que nas demais instituições?
Foram consultados alguns dicionários de pedagogia e ensino e neles encontramos algumas ideias
interessantes, como as do “Dicionário universal de educação e ensino”, escrito por Campagne (s.d., p.
545). A primeira ideia que o autor apresenta é um reforço aos conceitos encontrados nos dicionários
idiomáticos, isto é, para ele, rotina é "um processo até certo ponto mecânico para fazer ou ensinar alguma
coisa. (...) um uso, uma prática transmitida e tornada habitual, sem princípios de razão para regulá-la ou
para justificá-la".
Campagne (s.d., p. 545) afirma, ainda, que realizar as atividades rotineiramente é uma decorrência,
principalmente, da ignorância e da preguiça: "Recua-se diante do esforço preciso para nos renovarmos a
nós mesmos". Para exemplificar tal situação, o autor utiliza-se de antinomias pedagógicas e afirma que as
rotinas acentuam o primeiro termo como o processo/atividade espontânea; hábito/invenção; imobilidade/
criação. Para ele, a rotina é um mal inerente ao ser humano, o qual é necessário combater. Lembra, também,
que a rotina está presente em todos os modelos pedagógicos:

Todos os regimes, mesmo no que professa bem alto a necessidade dos princípios, da
psicologia, da arte pedagógica. É até justamente em um tal regime que a rotina se
torna mais perniciosa, porque é mais complicada, mais organizada, mais deprimente
do que a velha rotina da ignorância.

Esse autor finaliza dizendo que o único meio de vencer a rotina é pelo exercício e pela preservação
da vida, "a saber: o exercício, o estudo, a reflexão" (p. 546). Campagne contempla alguns aspectos da rotina
que serão posteriormente discutidos: a naturalização, a dificuldade de constituir uma reflexão sobre ela, a
existência de rotinas que contemplam diferentes – e às vezes antagônicas – vertentes pedagógicas.
Segundo o “Dicionário da Língua Pedagógica”, de Paul Foulquié (s.d.), a rotina é uma prática resultante
de um longo hábito adquirido sem estudo metódico. Em sua opinião, os pedagogos geralmente apresentam
dificuldades para sair das rotinas.
De acordo com Bertolini (1996, p. 530), no “Dizionario di pedagogia e scienze de l’educazione”,
a palavra routine, do ponto de vista da pedagogia, é uma concatenação de ações sequenciais, altamente
previsíveis por serem habituais. Para o autor, denominam-se routine as práticas realizadas que fazem parte
necessária e imprescindível do trabalho de cuidado das crianças, como a higiene, a alimentação e o sono.

20 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Ele comenta que as atuais pesquisas pedagógicas e psicológicas têm demonstrado a relevância das routines
no desenvolvimento das crianças.
Fala-se de atividades de routine para sublinhar o valor pedagógico que adquirem aquelas ações, seja na
ordem da sua função, seja pelo mesmo fato de serem transformadas em sequência sistemática, estruturada
e previsível (...) De um ponto de vista pedagógico, isto significa que o adulto deverá prestar atenção
às modalidades de realização das práticas de cuidado e mantê-las ou construí-las como routine, quando
sistematicidade e repetição não significam necessariamente execução mecânica e fragmentada, mas (se
deseja) um sistema de atendibilidade (p. 530).
Apesar da ênfase nas atividades de cuidado, Bertolini (1996, p. 530) reconhece que, além destas,
muitos outros momentos da jornada diária no interior de uma instituição educativa estão rotinizados:
as estratégias de início e término das atividades, as modalidades de entrada e saída, as mudanças de um
ambiente para o outro. Também nesses casos, vale a hipótese do valor estruturante da rotina: ela confere
uma ordem para a experiência confusa da criança, ajuda-a a orientar-se, quando transforma a experiência
de viver em um mundo que é, ao menos em parte, previsível e, consequentemente, mais tranquilo e seguro.
Isso não significa, obviamente, o excesso de uma total normatividade da jornada, pois:

O excesso de rotinização impede a exploração, a descoberta, a formulação de


hipóteses sobre o que está para acontecer. Em outras palavras: trata-se de combinar
routine e variação, de oferecer à criança um andaime, uma estrutura feita de tempo,
espaço, fórmulas verbais que lhe permitam a exploração, a inferência, a decifração
do que acontece, os experimentos mentais sobre quando sucede.

Sintetizando: por que rotinas? Porque sim!

Nessa aventura linguística entre os diversos sentidos da palavra rotina, seguindo os passos dos
italianos Becchi (1994) e Pancera (1994), que fazem ótimas análises da infância utilizando a semântica,
poderia falar dessa noção a partir de algumas das suas principais características. Vimos que as rotinas fa-
zem parte do cotidiano vivido pelos sujeitos, mas diferem dele por não incluírem o espaço do novo, do
imprevisto.
Vimos, também, que na palavra rotina está implícita uma noção de espaço e de tempo: de espaço,
uma vez que a rotina trata de uma rota de deslocamentos espaciais previamente conhecida, como são os
caminhos, as rotas, e de tempo, por tratar-se de uma sequência que ocorre com determinada frequência
temporal.
Outra característica importante é que o uso de uma rotina é adquirido pela prática, pelos costumes,
não sendo necessário nenhum tipo de justificativa, razão ou argumentação teórica para a sua efetivação.
Ela está profundamente ligada aos rituais, aos hábitos e às tradições, e nem sempre deixa espaço para a
reflexão.
Ainda pode ser apontado como característica das rotinas o fato de elas conterem a ideia de repetição,
de algo que faz resistência ao novo e que recua frente à ideia de transformar. Outra característica é que
as rotinas são criadas a partir de uma sequência de atos ou de um conjunto de procedimentos associados
que não devem sair da sua ordem; portanto, as rotinas têm um caráter normatizador.
Guia de Orientações Didáticas do Professor 21
Dessa forma, podemos observar que a rotina pedagógica é um elemento estruturante da organização
institucional e de normatização da subjetividade, das crianças e dos adultos que frequentam os espaços
coletivos de cuidados e educação.
Para aprofundar as informações coletadas ao longo do estudo etimológico e conceitual da palavra,
tentarei mostrar, no próximo capítulo, o percurso social e histórico dos usos da rotina em diferentes
campos do saber e do fazer humano ocidental. Sabe-se da impossibilidade, e também da indesejabilidade,
de encontrar o sentido real e único da palavra rotina, pelo simples fato de não existir tal sentido. No
entanto, articular uma série de conhecimentos que estão dissociados, criando novos sentidos, pode ser
um caminho para levar a um melhor conhecimento do processo educacional de rotinização da educação
das crianças pequenas.

Brincando na/com a ZDP


FRED NEWMAN | LOIS HOLZMAN

... brincar não é o aspecto predominante da infância, mas é um fator primordial no


desenvolvimento.

(VYGOTSKY, 1978:101)

Assim começa a seção final da breve discussão de Vygotsky (doze


páginas) em Mina in Society sobre o papel do brincar1 no desenvolvimento.
Leia a citação de novo, pois seu caráter provocativo pode não ficar aparente
numa leitura rápida. Sem dúvida, os leitores estão cientes de que muitos
Lev Vygotsky - cientista psicólogos consideram a brincadeira importante para o desenvolvimento
revolucionário
Fred Newman e Lois (frequentemente, porém, porque acreditam – de maneira tautológica – que
Holzman; [tradução: Marcos ela é o aspecto predominante da infância). Na crença comum e na prática
Bagno]. São Paulo: Edições
Loyola, 2002. comum na maioria das sociedades industriais, a brincadeira é considerada
o principal aspecto da infância, mas pouca atenção se dá à sua importância
para o desenvolvimento ou para a aprendizagem. Não fosse por isso, seguramente haveria muito mais
brincadeiras acontecendo nas escolas primárias (para não falar das secundárias)2.
Vygotsky, como a citação acima deixa claro, atribuía ao brincar um lugar de suma importância em
sua teoria geral do desenvolvimento. Para o nosso Vygotsky, portanto, brincar é algo que interessa à
atividade revolucionária. Neste capítulo, investigaremos o brincar em sua relação específica com a
unidade dialética (criação-de-significado/aprendizagem-conduzindo-desenvolvimento), isto é, como uma
comprovação da aprendizagem conduzindo o desenvolvimento na ZDP. Uma questão crucial para os

1. Para traduzir o termo único inglês – play – usado pelos autores, usaremos, conforme nos pareça mais adequado, as palavras “brincar”, “brinquedo”,
“brincadeira”, “jogo” e, no que se refere a teatro, “encenação”, “representação” ou “desempenho” (N. do T.).
2. Estudos etnográficos e observacionais de salas de aula de pré-escola e escola primária têm mostrado que brincar é um fenômeno que não ocorre
frequentemente (Adelman, 1976; Eynard & Waikerdine, 1981; Wood, McMahon & Cranstoun, 1980). Adelman, citando uma tese de doutorado inédita de King
(1977), leva a argumentação mais adiante dizendo que quando os professores usam atividades lúdicas fazem-no para tornar o trabalho escolar mais relevante
e interessante; as crianças redefinem tais atividades como trabalho. Os professores então transformam o jogo em trabalho, em vez de transformar o trabalho
em jogo (Adelman, 1987:27).

22 Guia de Orientações Didáticas do Professor


cientistas revolucionários é como e sob que circunstâncias a brincadeira é ou pode ser organizada como
produto e processo de ambientes de produção de atividade (de criação de ZDPs).
Tem havido muito pouca investigação vygotskyana acerca do brincar. Diversos fatores contribuem
para a escassez de pesquisas: o próprio Vygotsky escreveu pouquíssimo sobre o assunto; os psicólogos do
desenvolvimento (em nossa opinião, demasiadamente concentrados no desenvolvimento cognitivo e na
metodologia pragmática) vêm adotando uma definição de criatividade como processamento de informação
(como gerativamente transformativa); e os psicólogos (do desenvolvimento e da educação) e os linguistas
vygotskyanos, influenciados pelas questões que dominam suas disciplinas, tendem a se concentrar nos
aspectos discursivos e semióticos das descobertas de Vygotsky.
Esses pesquisadores (não vygotskyanos) contemporâneos do brincar e especialistas em primeira
infância que acreditam que a brincadeira é importante para o desenvolvimento identificam, tipicamente,
as seguintes características como contribuidoras para o desenvolvimento cognitivo e social em particular:
(1) ao brincar, as crianças suspendem as coerções da realidade; (2) por meio da brincadeira, as crianças
aprendem as normas sociais; e (3) o brincar é governado por regras3. Como vygotskyanos examinando
o brincar, gostaríamos de perguntar o que se entende por realidade e regras em particular. Além disso,
procuramos examinar o próprio conceito de brincar a fim de entender a contribuição de Vygotsky e seus
vários usos por vygotskyanos contemporâneos e outros.
O conceito de brincar está associado a um grande número de outros conceitos e atividades:
jogos, imaginação, fantasia, representação simbólica, faz de conta, encenação, prazer e divertimento, para
citar alguns. Existem também diferentes quadros conceituais em que o conceito de brincar “vive”. Pelo
menos três significados de brincar são importantes para nossa discussão do papel da brincadeira no
desenvolvimento brincar como brincadeira “livre”, as atividades de faz de conta e fantasia da primeira
infância; brincar como jogos, as atividades mais estruturadas, explicitamente governadas por regras que
se tornam onipresentes, nos anos escolares e são a forma dominante de como os adultos brincam; é o
sentido do verbo inglês (to play como encenação ou desempenho teatral, também comum na primeira
infância, mas que se torna mais exclusivo e formalizado na fase adulta. Somente os dois primeiros tipos
de brincadeira – brincadeira livre e jogos – têm sido examinados em alguma medida por psicólogos, espe-
cialmente psicólogos do desenvolvimento e psicanalistas; a atividade teatral (encenação) ou desempenho
raramente tem sido investigada pelos psicólogos de qualquer tipo, embora conceitos teatrais tenham sido
empregados em análises da brincadeira dramática e simbólica das crianças (Erikson, 1977; Sutton-Smith,
1976). Além disso, alguns sociólogos e antropólogos têm estudado o teatro e/ou usado conceitos teatrais
no estudo de outras instituições (p. ex., Goffman, 1971; McDermott, 1976; Sacks, 1974)4. Por razões que

3. Embora um exame completo das teorias do jogo esteja muito além do objetivo deste livro, seríamos negligentes se não mencionássemos a influência de
Piaget (1962), para quem o jogo é essencialmente uma assimilação da realidade ao self, e de Erikson (1977), que considera o jogo um meio crucial de “trabalhar”
conflitos emocionais. Mesmo o trabalho do mais social dos construcionistas sociais mostra a influência da concepção dualista e instrumentalista do jogo por
Piaget e Freud. Por exemplo, Sutton-Smith, um dos mais importantes pesquisadores do jogo nos Estados Unidos, enfatiza que o jogo das crianças oferece
indícios de que elas podem assumir o papel do outro (1976); Bruner, Joly & Sylva (1976) introduzem sua impressionante coleta do trabalho de numerosos
autores sobre o papel do jogo no desenvolvimento e na evolução observando que uma das coisas mais importantes sobre o jogo é que ele é “o primeiro
transportador de sistemas de regras através do qual um mundo de restrição cultural substitui a operação do impulso” (p. 20). Ver Adelman (1987) para uma
revisão das opiniões do século XIX sobre o jogo entre aqueles hoje identificados como importantes filósofos da educação (por exemplo, Froebel e Rousseau).
4. Por exemplo, Goffman trata os seres humanos e suas interações com as estruturas, instituições e relações sociais como dramas. Como exemplo, considerem-
se os “fardos sustentados pelas aparências normais” quando as pessoas precisam evitar que um indivíduo suspeite de que algo fora do normal está ocorrendo.
Segundo Goffman, elas têm “duas tarefas dramatúrgicas”: “representar papéis que lhes são estranhos, como quando um policial age como um estudante
universitário a fim de penetrar numa organização radical”, e “agir naturalmente” de modo a ocultar sua preocupação de serem expulsos (1971:268). Ver
Gouldner (1970) para uma crítica da metáfora dramatúrgica de Goffman.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 23


explicitaremos aqui, acreditamos que todos os três sentidos de brincar são de importância crucial no
desenvolvimento e, além disso, que a “vida-como-vivida” de Vygotsky (o desempenho de sua vida), sugere
que ele reconhecia isso.
Vygotsky em jogo

A análise de Vygotsky do brincar é interessantíssima. Mais evocativa do que definitiva, esta discussão
é menos unificada que outras, por exemplo, aquelas sobre conceitos ou linguagem e pensamento. Ele
observa como o brincar “libera” e constrange a criança, mas não discute totalmente essa contradição nem
completa a unidade dialética.
Em sua abordagem do brincar e de seu papel no desenvolvimento, Vygotsky (1978) examina diversas
relações e características que, em sua época, tinham sido assumidas como aspectos definidores do brincar
– por exemplo, que é associado com prazer, que satisfaz desejos não realizados, que é simbólico, que é
governado por regras – e considera todas elas insuficientes, exceto o fato de que brincar se baseia em
regras. No tocante ao prazer, por exemplo, Vygotsky assinala que outras atividades além do brincar dão
prazer (por exemplo, chupar uma chupeta) e que, por outro lado, brincar nem sempre é prazeroso (por
exemplo, jogar um jogo ou concorrer num esporte e perder). Desconsiderar as carências, os desejos
e a subjetividade, porém, e considerar o brincar somente da perspectiva de como contribui para o
desenvolvimento de funções intelectuais podem resultar numa “intelectualização pedante do brincar”
(1978: 92). Mais uma vez, Vygotsky enfatiza a produção social das carências, dos motivos, dos desejos
e das vontades. No arcabouço dualista da psicologia tradicional, tudo isso é usualmente tomado como
características do desenvolvimento emocional, em oposição ao intelectual. Aqui Vygotsky está também
sublinhando o caráter monista do desenvolvimento humano. Ele prossegue especificando as carências e
os desejos que se desenvolvem em relação ao brincar, aos quais ele se refere como desejos irrealizáveis
de imediato, que, diz ele, começam a se desenvolver somente na pré-escola e, portanto são fundamentais
para (mas não explicam) o brincar da perspectiva de seu próprio curso de desenvolvimento ou seu papel
no desenvolvimento de modo mais geral. Finalmente, definir o brincar como simbólico não o diferencia de
várias outras atividades que usam signos ou símbolos nas quais os seres humanos se envolvem.
Vygotsky também faz observações sobre as brincadeiras que, à primeira vista, são contraintuitivas –
porque, argumentaríamos, nossas “intuições” são moldadas pela noção dominante de brincadeira. Uma é
que, longe de ficar “livre” ao brincar, é ao brincar que a criança exibe o maior autocontrole. Outra é que,
na brincadeira, o que pode ser ou substituir alguma outra coisa não é ilimitado, isto é, a criança não faz de
conta ou fantasia toda e qualquer coisa. Vygotsky conclui que o que é exclusivo do brincar é a criação de
uma situação imaginária:

Assim, estabelecendo critérios para distinguir uma brincadeira de criança de


outras formas de atividade, concluímos que ao brincar a criança cria uma situação
imaginária. Esta não é uma ideia nova, no sentido de que situações imaginárias no
brincar sempre foram reconhecidas; mas eram vistas, anteriormente, apenas como
um exemplo de atividades de brincar. A situação imaginária não era considerada a
característica definidora do brincar em geral, mas era tratada como um atributo de
subcategorias específicas do brincar. (1978: 93-94)

24 Guia de Orientações Didáticas do Professor


A característica definidora do brincar – a criação de uma situação imaginária – é ligada teoricamente
à presença de regras. Vygotsky assevera que mesmo as formas primordiais de brincar contêm regras e,
além disso, que sua importância cresce, com o desenvolvimento. Qualquer situação imaginária contém
regras em sua criação: “Sempre que houver uma situação imaginária no brincar, haverá regras – não regras
que são formuladas previamente e mudam durante o curso do jogo, mas regras que derivam de uma
situação imaginária” (p. 95). Assim, mesmo a brincadeira livre, em que a criação da situação imaginária
domina a atividade da criança, contém regras (ocultas). No outro extremo do continuum do brincar, todo
jogo com regras contém uma situação imaginária:

Por exemplo, jogar xadrez cria uma situação imaginária. Por quê? Porque o cavalo,
o rei, a rainha etc. só podem se mover de maneiras especificadas; porque proteger
e comer peças são conceitos puramente enxadrísticos. Embora no jogo de xadrez
não haja nenhum substituto direto para relações de vida real, ainda assim é um tipo
de situação imaginária. (p. 95)

Vygotsky identifica, desse modo, a criação de situação imaginária com as limitações impostas sobre
possíveis ações que ocorrem no jogo. É desse modo que regras e imaginação estão ligadas.
O curso de desenvolvimento do brincar é caracterizado pelas posições mutantes de situações
imaginárias e regras na atividade de jogar: “O desenvolvimento de jogos com uma situação imaginária às
claras e regras ocultas para jogos com regras às claras e situação imaginária oculta delineia a evolução do
brincar das crianças.” (p. 96). O brincar, então, começa com uma ênfase na situação imaginária e progride
rumo ao predomínio das regras. Qual o impacto desse curso de desenvolvimento sobre o desenvolvimento?
Para responder, precisamos ir mais adiante no encalço dos elementos desta análise. As primeiras
brincadeiras, segundo Vygotsky, estão muito intimamente ligadas à realidade: a situação imaginária é uma
reprodução ou uma recriação de uma situação real. Por exemplo, quando uma criança brinca de ser mãe
com outra pessoa ou com uma boneca, ela está recriando o que viu sua mãe fazer. De igual modo, quando
uma criança faz de conta que um cabo de vassoura é um cavalo e o faz realizar ações “cavalares”, está
recriando o que viu cavalos fazerem (ou o que as pessoas fazem com cavalos). No entanto, para a criança
realizar essa recriação, ela opera com os significados separados de seus objetos e ações usuais, da vida
real (por exemplo, o significado de cabo de vassoura e o objeto cabo de vassoura, o significado de cavalo
e o objeto cavalo, o mesmo valendo para mãe e filho). O processo de separar significados de objeto e
ação dessa maneira cria uma situação contraditória importante para se entender o papel da brincadeira
no desenvolvimento. Por um lado, a criança extrai significados de objetos e, por outro, funde ações reais e
objetos reais. Segundo Vygotsky, o cabo de vassoura se torna um pivô para extrair significado de “cavalo”
de um cavalo real, que é então anexado ao cabo de vassoura. Essa transferência de significado, afirma
Vygotsky, é facilitada pelo fato de que, para a criancinha, a palavra é uma propriedade da coisa. Ao mesmo
tempo, segundo Vygotsky, é por meio das atividades de brincar como estas que as palavras se tornam parte
da coisa:
Numa brincadeira, a criança faz uso espontâneo de sua habilidade de separar
significado de um objeto sem saber que está fazendo isso, exatamente como não
sabe estar falando em prosa mas fala sem prestar atenção às palavras. Assim, por
meio da brincadeira, a criança alcança uma definição funcional de conceitos ou
objetos, e as palavras se tornam partes de uma coisa. (p.99)

Guia de Orientações Didáticas do Professor 25


Paradoxos do brincar na realidade/história

Em certo sentido, uma criança brincando está livre para determinar suas próprias
ações. Mas em outro sentido esta é uma liberdade ilusória, pois suas ações estão de
fato subordinadas aos significados das coisas, e ela age de acordo com eles.
(VYGOTSKY, 1978:103)

Ao brincar – ao criar uma situação imaginária –, a criança se emancipa das coerções situacionais,
como o campo imediato de percepção. Vygotsky descreve isso como o paradoxo primordial do brincar –
“a criança opera com significado alienado numa situação real” (p. 99). Mas, livre das coerções situacionais,
a criança, paradoxalmente, também enfrenta coerções impostas pela brincadeira: as regras da imaginação.
Uma dessas coerções, como Vygotsky as entende, é agir contra o impulso imediato. “A cada passo a criança
se depara com um conflito entre as regras do jogo e o que ela faria se pudesse agir espontaneamente” (p.
99). O exemplo que ele dá: refrear-se de comer um pedaço de doce num jogo em que o doce representa
algo não comestível. Subordinar-se às regras e refrear a ação espontânea – de novo, paradoxalmente – são
os meios para o prazer. Aqui, Vygotsky parece estar falando menos da brincadeira livre ou faz de conta
e mais do jogo. Quando o jogo passa a predominar sobre o faz de conta, quando, como diz Vygotsky, as
regras se tornam explícitas e a situação imaginária oculta, é que emergem esses paradoxos do brincar. Este
“momento” paradoxal é altamente significativo para o desenvolvimento da criança porque o brincar dá à
criança uma forma nova de desejos [regras]. Ensina-a a desejar relacionando seus desejos a um “eu” fictício,
a seu papel no jogo e suas regras. Desse modo, as maiores conquistas da criança são possíveis no brincar,
conquistas que amanhã se tornarão seu nível básico de ação real e moralidade. (p. 100)
Se isso parece espantosamente semelhante à descrição de Vygotsky da relação entre aprendizagem
e desenvolvimento, não é por acaso. O brincar cria uma ZDP? Sim, mas não do mesmo modo como a
ZDP é criada nas situações cotidianas de não brincar. Segundo Vygotsky, a diferença fundamental é que nas
situações cotidianas da vida, a ação domina o significado, enquanto na brincadeira, o significado domina a
ação. Na brincadeira, a criança se comporta de modo diferente de como se comporta na não brincadeira.
A ação na esfera imaginativa, como vimos acima, liberta a criança das coerções situacionais e, ao mesmo
tempo, impõe restrições por conta própria. A estrita subordinação às regras não é possível na vida real,
afirma Vygotsky, mas só na brincadeira. Desse modo,
Brincar cria uma zona de desenvolvimento proximal da criança. Brincando, a criança
sempre se comporta para além do habitual de sua idade, acima de seu comportamento
diário; brincando, é como se ela fosse uma cabeça mais alta do que é. (p. 102)

Vygotsky continua:
Embora a relação brincadeira-desenvolvimento possa ser comparada à relação
ensino-desenvolvimento, a brincadeira oferece um background muito mais amplo
para as mudanças nas necessidades e na consciência. A ação na esfera imaginativa,
numa situação imaginária, a criação de intenções voluntárias e a formação de planos
de vida real e motivos volitivos – tudo isso aparece na brincadeira e faz dela o
mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. A criança move-se para a frente
essencialmente por meio da atividade de brincar, somente neste sentido a brincadeira
pode ser considerada uma atividade primordial que determina o desenvolvimento
da criança.
26 Guia de Orientações Didáticas do Professor
Davydov e seguidores (p. ex., Davydov e Markova, 1983) na União Soviética e outros lugares adotaram
a opinião de Vygotsky de que a brincadeira é uma atividade importante e conduziram investigações com
crianças para mostrar que a atividade de aprendizagem é baseada em atividade de brincar (ver também
Engestrom, Hakkarainen e Hedegaard, 1984).
Para não cairmos na tentação de ver a brincadeira como um “catalisador social” ou “contexto”, ou
mesmo como “a base” para a aprendizagem-conduzindo-desenvolvimento, isto é, não como uma ZDP,
é bom lembrar que o objeto de estudo próprio do psicólogo é a história e que seu instrumento-e-
-resultado particular é a atividade revolucionária. Novamente o que entendemos por história são os
seres humanos criando e produzindo atividade/ambientes de atividade “dentro” e “fora” dos materiais
presentes no ambiente dialético da existência humana que é a atividade revolucionária/comportamento
social. A brincadeira faz, e mostra, a história mais claramente através dos paradoxos do brincar que
Vygotsky descreve. Pois tanto a vida real como a brincadeira são, ao mesmo tempo, sociais e históricas.
Quando organizada como uma ZDP, a brincadeira é, portanto, simultaneamente mais real (coerente com
o ambiente dialético da história/sociedade) e menos parecida com a vida real.
A centralidade das regras na análise de Vygotsky merece exame. A questão é: que tipo de regras?
Não podemos aceitar o conceito sem examiná-lo. Pois, tal como existem diferentes tipos de instrumento –
instrumento para resultado e instrumento-e-resultado –, também existem diferentes tipos de regra. Aquela
distinção entre “para” e “e”, crucial para nossa compreensão de todo o empreendimento vygotskyano e
para suas específicas descobertas acerca de aprendizagem e desenvolvimento e de pensamento e linguagem,
é útil, por analogia, na compreensão do brincar. Propomos que as regras são para a imaginação o que os
instrumentos são para a realidade: existem regras para resultados e existem regras-e-resultados.
Em nosso entendimento, as brincadeiras iniciais se caracterizam por regras-e-resultados – o
resultado imaginário informa o modo de desempenho (brincar) tanto quanto o desempenho informa o
resultado imaginário. Somente mais tarde (quando, segundo Vygotsky, as regras dominam) é que ocorre
a transformação de regras-e-resultado em regras para resultado – no jogo, onde as regras são os “como
fazer”, a instrumentação para um resultado final separado do modo de desempenho do jogo (embora
determinado por ele). Dessa maneira, jogar o jogo, tal como a criação de linguagem, é um meio de adaptação
à realidade, pois não é nada menos do que a repressão da atividade revolucionária – criação de significado,
criação de regras-e-resultados (imaginação) –, mesmo quando seu desenvolvimento é tornado possível
pela atividade revolucionária.
De posse deste nosso novo instrumento(-e-resultado) conceitual da distinção entre regra para
resultado e regra-e-resultado, podemos ver a análise de Vygotsky do curso de desenvolvimento do
brincar – da primazia da criação de uma situação imaginária para a primazia da subordinação às regras
– e sua importância para o desenvolvimento humano como uma comprovação da unidade (criação de
significado/aprendizagem-conduzindo-desenvolvimento). Criar uma situação imaginária, seja qual for
seu conteúdo, é atividade revolucionária – embora nem toda atividade revolucionária seja imaginária.
Diferentemente dos castores, que não fingem (embora possam brincar), nossa espécie ferramenteira,
criadora de regras, cria regra-e-resultado na imaginação; usamos os elementos predeterminados
do espaço vital de um modo que não o predeterminado, para criar algo diferente do que está
predeterminado. Recorde-se a descrição de Vygotsky das regras da brincadeira inicial, livre: “não regras
Guia de Orientações Didáticas do Professor 27
que são formuladas previamente e mudam durante o curso do jogo, mas regras que derivam de uma
situação imaginária” (1978:95). As regras(e-resultados) de brincar criam a situação imaginária mesmo
quando derivam da criação da situação imaginária. Essas regras(-e-resultados) são incompreensíveis fora do
processo de seu desenvolvimento. A criança brincando de mamãe é uma criadora de regras(-e-resultado)
– as regras de brincar de mamãe são inseparáveis do brincar de mamãe. Propomos que o que Vygotsky
identifica como ação dominando significado na vida real é a atividade revolucionária de criar instrumentos-
e-resultados; o que ele identifica como significado dominando ação na esfera imaginativa, propomos, é a
atividade revolucionária de criar regras-e-resultados. A brincadeira livre (brincadeira de regra-e-resultado,
atividade revolucionária, criação de significado) é necessária para o desenvolvimento ulterior do brincar,
isto é, jogar jogos (brincar com regra para resultado, subordinação a regras, comportamento social), porque
(e na medida em que) a aprendizagem conduz o desenvolvimento na ZDP.
Brincar de mamãe e papai, mesmo seguindo regras e imitando papéis sociais, rompe com a organização
do espaço vital. Afinal de contas, a criança não é mamãe. E mamãe não brinca de mamãe, ela é mamãe. A
estrita subordinação a regras(-e-resultados) da brincadeira inicial é o meio pelo qual a criança consegue
ser mais ativamente uma produtora de sua própria atividade do que em situações de não brincadeira em
que a ação domina. ” Vygotsky descreve a situação em que a criança brinca com o que está fazendo e dá
o exemplo de fazer de conta que “está de noite e temos de ir para a cama” para “facilitar a execução
de uma ação desagradável” (1978: 102). Diz ele que, ao brincar, a criança se liberta da realidade. Essa
libertação poderia ser um meio para escapar da realidade ou um meio para ficar mais próximo da realidade.
Acreditamos que, ao brincar, a criança fica mais próxima da realidade, porque é uma tentativa de tornar
as coisas mais históricas e menos sociais. Com isso queremos dizer que brincar é mais coerente com o
ambiente dialético história/sociedade e menos predeterminado pelos arranjos sociais.
Brincar é, ao mesmo tempo, uma adaptação e uma oposição à adaptação. É, pois, uma resposta
conflituosa à alienação – a separação entre o processo de produção e o produto. Na vida diária, somos
guiados – na verdade, predeterminados – por comportamentos perceptivos, cognitivos e emocionais e,
portanto, somos, menos diretamente, os produtores de nossa própria atividade. Ao brincar, enquanto
produtores, temos mais controle na organização dos elementos perceptivos, cognitivos e emocionais.
Neste sentido, brincar é muito mais um desempenho (performance) do que” uma atuação (acting). Quando
as crianças, por exemplo, brincam de mamãe e papai, elas são menos parecidas com mamãe e papai
porque mamãe e papai não estão brincando ou encenando: estão agindo segundo seus papéis sociais
predeterminados.Todos nós somos escalados pela sociedade para papéis muito nitidamente determinados;
o que alguém faz num papel é atuá-lo. O desempenho difere da atuação porque ele é a atividade socializada
de pessoas que criam conscientemente novos papéis, com base no que existe, para um desempenho social.
Crianças brincando de mamãe e papai não estão atuando, mas desempenhando – criando novos papéis
para si mesmas, reorganizando os cenários do ambiente. Neste sentido, “brincar de ZDP” é um jogo de
história – a reunião de elementos do ambiente social de um modo que ajuda a ver e a mostrar a criação de
significado como atividade criativa, produtiva –, o que produz aprendizagem-conduzindo-desenvolvimento.
Num ensaio sobre o desenvolvimento da imaginação escrito em 1932, baseado numa palestra apresentada
naquele ano, Vygotsky expõe as falhas da “velha” psicologia e também do que considerava ser a psicologia
idealista de seus contemporâneos, incluindo Freud e Piaget. Aqui, ele vincula imaginação e pensamento ao

28 Guia de Orientações Didáticas do Professor


desenvolvimento da consciência. Numa seção de encerramento, descreve a crescente complexidade das
formas de imaginação de um modo sugestivo para nossa discussão:

Juntamente com as imagens que são construídas na imediata cognição da realidade, o


homem constrói imagens que reconhece como parte do domínio da imaginação. Em
níveis avançados no desenvolvimento do pensamento, encontramos a construção de
imagens que não são encontradas de forma completa na realidade. Reconhecendo isso,
podemos começar a entender a complexa relação entre a atividade do pensamento
realista e a atividade das formas avançadas de imaginação. Cada passo na conquista
pela criança de uma penetração mais profunda da realidade está ligado à sua contínua
libertação de formas primárias, mais primitivas de cognição. Uma penetração mais
profunda da realidade exige que a consciência atinja um relacionamento mais livre
com os elementos dessa realidade, que a consciência se solte do aspecto externo
e aparente da realidade que é dado diretamente à percepção. O resultado é que os
processos por meio dos quais a cognição da realidade é alcançada se tornam mais
complexos e mais ricos.
(1987: 349)

A Literatura Infantil e a Formação do Leitor


DANIELA MACAMBIRA

Pesquisadores e teóricos que estudam sobre literatura infantil e os processos de leitura, convergem
na crença de que, o desenvolvimento do hábito da leitura tem início com os primeiros contatos da
criança com o mundo dos livros. É imprescindível trazer para essa discussão o papel principal da escola,
que é o de trabalhar em busca da construção de conhecimentos científicos, sem deixar de considerar os
conceitos cotidianos construídos pelas crianças na sua vida fora da escola.

Acreditamos que a literatura infantil é imprescindível para a formação desses leitores e escritores.
Ratificando o papel da leitura de livros, Colomer (2003) afirma que os pequenos leitores abordam os
livros em um encontro despojado de contexto e a partir de sua progressiva aquisição de competência
leitora. No processo de aquisição e enriquecimento da competência leitora, a literatura e o imaginário
das crianças e jovens são essenciais.

“Uma pessoa que não lê ou que lê pouco, ou que lê apenas porcaria, pode falar muito,
mas dirá sempre poucas coisas, porque para se exprimir dispõe de um repertório
reduzido e inadequado de vocábulos. Não se trata apenas de um limite verbal; é,
a um só tempo, um limite intelectual e de horizonte imaginário, uma indigência
de pensamentos e de conhecimentos, porque as ideias, os conceitos, mediante os
quais nos apropriamos da realidade e dos segredos da nossa condição, não existem
dissociados das palavras, por meio das quais as reconhece e define a consciência.”
(Lhosa, 2009).

Guia de Orientações Didáticas do Professor 29


As crianças, quando inserem a leitura na sua vida, relacionada apenas a práticas escolarizadas tomam
o texto como um instrumento de resolução para tarefas da escola. Distanciam-se, portanto, de uma
abrangência de leitura com sentido crítico, reflexivo e transformador de suas próprias vidas. Nessa
questão entra a própria compreensão de gosto pela leitura. Gostar de ler não pode se restringir a
uma aptidão para essa ação, muito menos uma obrigação escolar. O hábito e o gosto são processos
estruturados que formam os indivíduos na e a partir das interações possíveis da vida social. A Escola
pode e deve colaborar na formação de todo esse processo e ter conhecimento e clareza de alguns de
seus papéis:

• Tomar a decisão político-pedagógica de implementação da formação do leitor literário.

• Implementar e avaliar, constantemente, ações pedagógicas voltadas para a formação do leitor


literário.

• A infância é a fase onde os hábitos da criança se formam. Portanto, é importante incentivar a


formação de hábitos de leitura.

• Promover contações de histórias fazendo uso de diferentes recursos.

• Realizar sessões de leitura em voz alta, debates. Ouvir o que as crianças sabem sobre a história
contada, o que compreenderam dessa história, sem induzir ou direcionar. Antes de questionar as
crianças sobre o que o autor quis dizer, buscar ouvir o que as crianças desejam e precisam falar.

• Assumir o papel social de formadores de leitores: contar histórias de maneira criativa, que
desperte a atenção das crianças, interesse na história. Utilizar diferentes recursos, fazer diversos
movimentos, emitir sons de acordo com a história, fazer alterações de vozes dos personagens etc.

• Inserir as crianças em ambientes de formação de leitores “na vida que se vive” (bibliotecas, feiras
de livros, teatro, livrarias etc.). Colaborar para que as crianças percebam e compreendam que a
leitura faz parte da vida.

• Promover e intensificar a parceria escola e comunidade: passeios, contação de histórias,


apresentação de teatros. Enviar livros para que os pais e/ou responsáveis contem histórias para as
crianças nos finais de semana.

• Pensar a Literatura Infantil a partir de uma cultura infantil que será a base, ou seja, a concepção de
infância de um determinado período, a partir da cultura da comunidade e as influências de outras
culturas não apenas locais, como globais.

• Conhecer a visão de mundo atual da criança, o que ela vê, como ela vê, o que interpreta, como
interpreta, está intrinsicamente relacionada com a sua cultura. As significações só ganham sentido
na construção do repertório dessa cultura, não sendo passível de transferências.

• Trabalhar a Literatura Infantil a partir de várias possibilidades, a partir de um vasto repertório,


diferentes Gêneros Literários possibilitando, assim, que as crianças apreciem essa diversidade e
façam escolhas próprias condizentes com a sua compreensão e suas preferências.

• Intensificar a contação de história, pois, os eventos de letramento vão se ampliando, passando

30 Guia de Orientações Didáticas do Professor


o livro escrito, a se tornar a principal expressão literária. Portanto, é imprescindível que os
educadores conheçam realmente a história que irão contar.

• Saber, nesta etapa, o que pode e deve adaptar à história, de acordo com o nível e interesse do
grupo, suprimindo períodos longos, que interferem diretamente na compreensão das crianças
etc. Significa que o educador deve “tomar o texto para si”, adaptando-o de acordo com o seu
contexto, a cultura e ir ampliando gradualmente. Portanto, deve retornar ao livro, explorar a capa,
ilustrações, ilustradores, autores, imagens de cada página, o que está escrito etc.

Anotações:

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Guia de Orientações Didáticas do Professor 31


3. C
 onhecendo a Coleção.

32 Guia de Orientações Didáticas do Professor


3.1. Objetivos gerais.
O objetivo desse Material é possibilitar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança por meio de
experiências que se articulam de diferentes maneiras, dando oportunidade à criança de criar significações
sobre o mundo e acerca de si, a partir de interações.
A interação a que se refere o Material trata-se de uma interação social, ou seja, um processo que se
dá a partir e por meio de indivíduos históricos e culturalmente determinados de agir, pensar e sentir, sendo
inviável dissociar as dimensões cognitivas e afetivas dessas interações e os planos psíquico e fisiológico do
desenvolvimento decorrente (VYGOTSKY, 1986 e 1989).
A linguagem se constitui nas diferentes práticas sociais e é expressa de diferentes modos. Assim,
as orientações propostas aos professores têm a intencionalidade de criar contextos para que as crianças
possam aprender e se desenvolver em seus diferentes aspectos.
Por saber que as crianças trazem consigo, desde a mais tenra idade, a curiosidade e a observação,
e, por meio delas buscam entender o ambiente que as cercam, elaboramos Tarefas que apresentam os
multifenômenos e linguagens, possibilitando às crianças os questionamentos “como” e “por quê”, buscando
entender o mundo e as circunstâncias nas quais estão envolvidos.

3.2. MATERIAIS QUE INTEGRAM A COLEÇÃO.


3.2.1. Kit da criança.

Dois volumes que integram as áreas de Linguagem, Matemática,


Ciências Naturais e Sociais. Cada volume contém anexos referentes
aos materiais de suporte para a realização de algumas Tarefas.

Livro da Família: composto


omposto de orientações para os membros familiares sobre como
ajudar a criança no seu processo de aprendizagem, bem como na importância da
participação nas reuniões, da parceria família-escola.

Cards: os Cards, com alfabeto e números, são importantes instrumentos para o


trabalho com as diferentes formas de letras e a relação de números com a sua
respectiva quantidade.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 33


3.2.2. Kit do professor ou da professora.

Guia de orientações didáticas do professor: contém o referencial teórico e prático que subsidia
o professor ou a professora na tarefa de estudar, pesquisar e planejar sua prática educativa.

Kit da criança: acreditamos que o desenvolvimento e o alcance dos objetivos


que o professor ou a professora fará na sala de aula estão intrinsecamente
ligados ao planejamento das atividades. Portanto, disponibilizamos no
material do professor ou da professora os Livros de Tarefas Volumes I e II
como forma de colaborar nesse processo.

SUPERMERCADO

COMPRE BEM
PROMOÇÕES DA SEMANA
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA

Encartes: contendo cartazes, lâminas, alfabeto e FRUTAS E PÃES E LATICÍNIOS


algarismos para serem expostos em sala de aula VERDURAS BISCOITOS

como suporte didático na realização das Tarefas QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO

orientadas pelo professor ou pela professora.


Devem ser explorados pelos alunos como recurso
de leitura na sala de aula. CARNES E PEIXES PRODUTOS DE
PARTE INTEGRANTE DA COLEÇÃO LENDO E ESCREVENDO, VOLTA E MEIA VAMOS DAR, MUITAS HISTÓRIAS VAMOS CONTAR – EDUCAÇÃO INFANTIL – 3 – NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

FRANGO LIMPEZA
DOMINGO

VENHA
CORRENDO
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APROVEITAR!
PARTE INTEGRANTE DA COLEÇÃO LENDO E ESCREVENDO, VOLTA E MEIA VAMOS DAR, MUITAS HISTÓRIAS VAMOS CONTAR – EDUCAÇÃO INFANTIL – 3 – NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

34 Guia de Orientações Didáticas do Professor


3.3. Interações e objetivos de aprendizagem: a inter-relação entre os aspectos
sociais, emocionais, cognitivos e afetivos.

“A escola é um lugar privilegiado de encontro, interlocução, de


questionamento, de construção, de transformação do conhecimento.
Conhecimento não só nos livros, mas nas experiências de cada um.
Encontro não só de saberes, mas principalmente de pessoas, nas suas
diversidades e nas suas riquezas pessoais e culturais. Um contato amoroso
entre seres que preenchem a vida”.
(ABED, 2002:23).

O ato de aprender envolve não apenas aspectos cognitivos, mas sociais e emocionais. Enfatizar a
inter-relação entre os diferentes aspectos que estão envolvidos no ato de aprender, traz à tona a
necessidade de ressaltar e priorizar a compreensão crítica de que o indivíduo é um sujeito integral, em que
todos os aspectos que o constitui são importantes e relevantes para que possa aprender e se desenvolver.
É de suma importância demarcar os pressupostos teóricos e metodológicos que respaldam a Coleção,
pois, ao se embasar na Teoria sócio-histórico-cultural, as Tarefas propostas na Coleção se ancoram no
conceito de sujeito, que é um ser social, histórico e cultural, que para tornar-se sujeito, necessariamente,
precisa se constituir na interação com o meio social, nas e pelas relações com os outros, com a
cultura, com diferentes instrumentos etc. Assim, todas as Tarefas propostas na Coleção pressupõem a
interação, a relação entre crianças e crianças, crianças e professores, crianças e instrumentos.
Nesta relação, todos os aspectos que fazem parte da constituição humana entram em jogo, não há
como separar a cognição do social, da emoção, pois o mesmo indivíduo que aprende um determinado
conteúdo, por exemplo, as relações de grandeza, aprende com a sua condição emocional, com suas alegrias,
tristezas, raivas, frustrações, organização mental, autonomia, vínculos com os professores, demais crianças,
objetos de conhecimento etc. A relação acima referida, está representada no enunciado de cada questão,
bem como no desenvolvimento da tarefa. As propostas das tarefas, além das interações, também têm
como eixo norteador as brincadeiras. De acordo com Vygotsky (1991), o brincar é uma atividade rica
em momentos emocionais. Brincando, a criança cria situações de modo a atribuir sentido aos objetos,
presentes no seu dia a dia, com o propósito de favorecer seus desejos e necessidades de forma mais
imediata.
A emoção, no plano imaginário do brincar, é uma experiência que propicia à criança compreender
aquilo que caracteriza os personagens, as relações sociais, as regras de comportamento, ou seja, colabora
para que a criança possa elaborar os conteúdos recebidos do grupo social, sobre a cultura que a cerca.
O sentimento e a emoção, para Vygotsky, fornecem a motivação, são a “mola propulsora” das funções
psicológicas superiores e da aprendizagem e, portanto, não devem ser trabalhados de modo isolado e
descontextualizado.
Sabemos da importância do olhar do educador para a criança, com a consciência de que o mesmo
ser que tem que aprender um determinado conteúdo, é um ser de relação, que ri, que chora, que sofre,
que deseja etc. e que, ao mesmo tempo, aprende muitas habilidades além das cognitivas. Assim, elencamos,

Guia de Orientações Didáticas do Professor 35


por cada tarefa, as interações, os objetivos de aprendizagem e as sugestões de brincadeiras e atividades a
serem realizadas.
Desejamos que, esse modo de organização da Coleção, por dentro de cada tarefa, possa ser um
forte e consistente instrumento e ao mesmo tempo objeto de conhecimento, para que, você educador ou
educadora, colabore cada vez mais na construção e expansão da aprendizagem e do desenvolvimento de
modo integral, de suas crianças.

(...) “ao educador não deveria bastar-lhe que seu aluno faça bem as multiplicações
e divisões, ou responda a uma avaliação. Existe um sinal inconfundível para
diferenciar a ortopedia da aprendizagem: o prazer do aluno quando consegue
uma resposta. A apropriação do conhecimento implica no domínio do objeto,
sua corporização prática em ações ou em imagens que necessariamente
resultam em prazer corporal. Somente ao integrar-se ao saber, o conhecimento
é aprendido e pode ser utilizado.”
(FERNÁNDEZ, 1990:59)

A integralidade do ser humano

À instituição escolar cabe não só a missão de garantir a aprendizagem dos conhecimentos científicos
acumulados, como também o desenvolvimento de seres pensantes, criativos, questionadores, que aprendem
e que ensinam, que saibam se relacionar consigo e com os outros, tomem decisões autônomas, colaborando
na construção de um mundo melhor.
De acordo com a perspectiva sócio-histórico-cultural, o sujeito se constitui em um contínuo
processo de construção, desconstrução nas e pelas interações sociais. Nesse processo, diversos fatores
estão envolvidos e são interdependentes, como a socialização, a emoção e a cognição. Portanto, o
desenvolvimento humano é integralizado por meio tanto do sentido da cognição, como da afetividade,
enquanto parte de um processo social, histórico, cultural e dinâmico.
A educação, no contexto escolar, deve ser marcada pela intencionalidade pedagógica de formar e
desenvolver o ser humano de modo integral, considerando as singularidades e diversidades, as diferentes
infâncias, culturas e, sobretudo, o potencial de criar novos modos de agir e de existir.
A Coleção Lendo e Escrevendo,Volta e Meia Vamos Dar, Muitas Histórias Vamos Contar
propõe diversas interações cuja intencionalidade reside na formação do SER INTEGRAL.
Seguem as 10 primeiras Tarefas da Coleção, com o detalhamento das interações, objetivos de
aprendizagem e sugestões de brincadeiras e atividades. Ressaltamos que a Coleção está em consonância
com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O detalhamento das interações indicam:
1. Interações:
- contexto Social da Tarefa.

36 Guia de Orientações Didáticas do Professor


- professor e criança;
- criança e criança;
- criança / professor e instrumentos.
2. Objetivos de aprendizagem por tarefa.
3. Sugestões de brincadeiras e atividades por tarefa.

RESPONSABILIDADE
CRIATIVIDADE

SOCIABILIDADE
CRIATIVIDADE
TOLERÂNCIA SOLIDARIEDADE

SUSTENTABILIDADE
CURIOSIDADE
PENSAMENTO
CRÍTICO
METACOGNIÇÃO IMAGINAÇÃO
COMUNICAÇÃO
ATENÇÃO
ARGUMENTAÇÃO ENTUSIASMO
INCLUSÃO
ACOLHIMENTO INVESTIGAÇÃO
PARTICIPAÇÃO
ENERGIA
ÉTICA
AUTOCONFIANÇA

VALORES FELICIDADE

CALMA ALTERIDADE AUTONOMIA

A imagem acima representa a integralidade do SER e a indissociação dos fatores que estão envolvidos no seu
DESENVOLVIMENTO.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 37


38 Guia de Orientações Didáticas do Professor
Guia de Orientações Didáticas do Professor 39
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

INTERAÇÕES.

1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.


Trabalhar a identidade da criança a partir de características pessoais envolvendo suas atividades
cotidianas, suas preferências e experiências. A Tarefa possibilita, então, a interação com a compreensão e
o desenvolvimento de pontos fortes e fragilidades de maneira consciente e respeitosa sobre
Competências socioemocionais.

si mesma e com os outros.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Diálogo entre professor e crianças a partir do relato de características e experiências pessoais. O
compartilhamento dessas características possibilita ao professor trabalhar a identidade pessoal das
crianças, permitindo que elas comparem e se diferenciem entre si, respeitando os outros
quando as perspectivas delas (individuais e sociais) são diferentes das suas.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Diálogo entre crianças sobre suas características pessoais, experiências e preferências. Essas
interações possibilitam que a criança construa uma imagem pessoal de si mesma, mais consciente de seus
pontos fortes e fragilidades. A interação com outras crianças, também, com pontos fortes e fragilidades,
incentiva a autoestima a partir da diferenciação e acolhimento das características de cada
um.

4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.
Interação com conhecimentos cotidianos a partir da leitura de calendários e apreciação
estética de imagens que remetem a conceitos como cidade e ideia cronológica de tempo (dia, semana e
mês).

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.
As interações propostas possibilitam a consciência sobre si mesmo e sobre sua identidade
a partir do conhecimento de características e experiências pessoais, aborda, ainda, a interação
dessas perspectivas do ponto de vista dos outros, para que as crianças possam se diferenciar em
comparação com os outros, respeitando a história de vida de cada um. Seguem abaixo os objetivos de
aprendizagem da Tarefa.

Conceito de cidade.

Relacionar o corpo com peças do vestuário.

40 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.
Competências socioemocionais.
Trabalhar habilidades motoras, como dosar cola.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Conceito de tempo cronológico (mês, semana, dia).

Compreender e representar a sua identidade, preferências, sonhos e expressar em desenho


(compreensão da figura humana) e de maneira criativa.

Trabalhar a extroversão por meio do relato de preferências e experiências.

Estimular a autoestima a partir da valorização de pontos fortes e do autoconhecimento de fragilidades.

Compreender as diferenças individuais.

Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades
e maneiras de pensar e agir (O EU, O OUTRO E O NÓS – EI03E001).

Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções
bidimensionais e tridimensionais (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS – EI03TS02).

Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO – EI03EF01).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Elaborar com os colegas um passeio que desejam realizar juntos. Pesquisem sobre esse lugar. O
que vocês acham interessante nele? Por quê? Como realizariam esse passeio? Do que precisam
para irem a esse lugar? Criem um painel com essas informações.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 41


42 Guia de Orientações Didáticas do Professor
INTERAÇÕES.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.
Trabalhar a identidade da criança e o uso social do nome próprio a partir de exemplos cotidianos
em que se faz necessário a identificação pelo nome e outras informações que compõem dados sobre ela.
Logo, a Tarefa destaca habilidades para as crianças construírem suas identidades pessoais a partir do
conhecimento de dados sobre suas vidas: nomes, datas de nascimento, idades, responsáveis
por elas, endereços e telefones.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Integrar informações pessoais das crianças ao contexto escolar (uso da biblioteca da escola)
para explorar os conhecimentos que as crianças têm de si mesmas e os usos desses conhecimentos nas
práticas sociais.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Compartilhar informações, dados pessoais e experiências entre elas para socializar a
funcionalidade de dados cadastrais nas práticas sociais.

4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.
Compreender a importância e a utilização do conhecimento da escola para a vida social
a partir da reflexão do uso de instrumentos de leitura (ficha cadastral e calendário) para a organização
da vida.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

As interações exploram diferentes contextos (escolar e cotidiano) a partir do uso de


instrumentos de leitura (ficha cadastral e calendário) e de espaços sociais (biblioteca) para a criança se
apropriar de dados pessoais, assim como, também, conhecer mais sobre os colegas. Seguem
abaixo os objetivos de aprendizagem da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Escrever o nome próprio.

Identificar o nome entre outros.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 43


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Identificar as letras do próprio nome em um conjunto de letras.

Ler gêneros (ficha cadastral e calendário).


Competências socioemocionais.

Localizar informações em texto.

Perceber a sequência temporal (dias da semana).

Ter noções simples de cálculo mental.

Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a


estratégias de observação gráfica e/ou de leitura (O EU, O OUTRO E O NÓS - EI03EF07).

Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registro de palavras e textos, por meio de
escrita espontânea (O EU, O OUTRO E O NÓS - EI03EF09).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Participar de um passeio em uma biblioteca para pesquisar um tema de interesse da turma. Observar
como estão organizados os livros, como são classificados os setores.
• Levar para casa um livro para ser lido com a família.

Anotações:

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44 Guia de Orientações Didáticas do Professor
Guia de Orientações Didáticas do Professor 45
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.
Competências socioemocionais.

INTERAÇÕES.

1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.


Contextualizar a criança a partir da estrutura do seu nome próprio (letras do nome), a cultura
letrada, na qual ela pode observar diferentes palavras, letras e reconhecer as letras do próprio nome,
a partir de variadas fontes de leitura. Assim, a interação contribui para a criança explorar diferentes
formas de aprender o nome dela.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Explorar diferentes formas de aprender e refletir sobre o que aprendeu, por meio de uma
situação de pesquisa, na qual as crianças vão investigar, no suporte jornal, as letras. Portanto, vão
ampliar suas fontes de conhecimento.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Perceber que há diferentes fontes de informação (rádio,TV, jornal, internet, livros etc.) e
começar a utilizá-las para buscas simples. As crianças vão compartilhar essas interações com a fonte
de pesquisa – jornal, a partir de seus interesses pessoais.

46 Guia de Orientações Didáticas do Professor


4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
Descrever a fonte utilizada – jornal – as informações que tem nesse instrumento de leitura e a
relação dessa leitura com os interesses pessoais das crianças.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

As interações ampliam a exploração do conhecimento da criança sobre o nome próprio a


partir de fontes de pesquisa – jornal – fazendo-as descreverem essa fonte para compreenderem o uso
desse instrumento da vida social. Seguem abaixo os objetivos de aprendizagem da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Escrita do nome próprio.

Identificação das letras do nome próprio.

Leitura de gêneros (primeira página do jornal e calendário).

Localizar informações em texto (dia, mês, ano).

Perceber a sequência temporal (dias da semana).

Reconhecer a função social do gênero.

Datas comemorativas.

Pesquisa em fontes diversas.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 47


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Descrição de fontes de pesquisa.

Aplicar conhecimentos (sobre a letra do nome) em diferentes contextos.


Competências socioemocionais.

Explorar diferentes formas de aprender (nome).

Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO - EI03EF01).
Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a
estratégias de observação gráfica e/ou de leitura (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO -
EI03EF07).

Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registro de palavras e textos, por meio de
escrita espontânea (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO - EI03EF09).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Explorar, junto com a família, o “suplemento infantil” e trazer para a escola alguns recortes de matérias
que mais interessarem para compartilhar com os colegas.

Anotações:

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48 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Guia de Orientações Didáticas do Professor 49
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.
Competências socioemocionais.

INTERAÇÕES.

1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.


Aborda o contexto familiar das crianças a partir da especificidade de cada família. Esse contexto abre
espaço para expressar ideias, opiniões e sentimentos relacionados ao convívio familiar e, também,
relacionados às identidades, quando se discute o conceito de apelido e a importância ao respeito com
os colegas.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Debater com as crianças acerca de temas relacionados às biografias pessoais para que estas possam
reconhecer as próprias emoções e as dos outros, a partir das diversidades familiares e das
relações estabelecidas entre elas.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Partilhar entre si emoções e sentimentos relacionados às suas histórias pessoais. Ampliar,
assim, a habilidade de compartilhar experiências com pessoas do convívio delas para poder
expressar-se melhor e desenvolver empatia com o coletivo.

50 Guia de Orientações Didáticas do Professor


4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
Textos (trecho narrativo e canção) expressam o conceito de apelido para inserir um debate sobre
respeito ao próximo. Com isso, as crianças compreendem as emoções das demais, e o impacto
das suas ações nos outros.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

As interações com contextos familiares diferentes e a consciência do uso de apelidos, trazem,


para a Tarefa, habilidades que trabalham a tolerância, o respeito às diversidades, alteridade, a partir
do debate sobre as emoções dos demais e o impacto das suas ações nos outros. Seguem abaixo
os objetivos de aprendizagem da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Escrever o nome próprio completo.

Escrever o nome de pessoas do seu contexto familiar.

Grau de parentesco.

Ler gêneros (canção).

Localizar informações em texto (título, autor, nomes).

Pesquisar em fontes diversas (origem do nome).

Compreender emoções dos demais e impacto de suas ações nos outros.

Acolher ideias e sentimentos dos outros.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 51


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Senso pessoal do que é certo e errado (ofensa ao outro por meio de apelidos).

Explorar experiências pessoais e sociais.


Competências socioemocionais.

Expressar ideias, opiniões, emoções e sentimentos.

Compartilhar informações e experiências pessoais do seu convívio pessoal.

Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades
e maneiras de pensar e agir (O EU, O OUTRO E O NÓS – EI03EO01).

Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos (O EU, O OUTRO E O NÓS –
EI03EO04).

Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando
produções bidimensionais e tridimensionais (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS – EI03TS02).

Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO – EI03EF01).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Listar, junto com as pessoas que moram com você, as que têm apelidos. Debater com elas quando os
apelidos são bons e quando são ruins. Trazer para sala de aula alguns apelidos que são carinhosos e
outros que não são para debater a importância do respeito aos outros.

Anotações:

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52 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Guia de Orientações Didáticas do Professor 53
Anotações:

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54 Guia de Orientações Didáticas do Professor


INTERAÇÕES.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.
Abordar o contexto familiar das crianças por meio de apreciação artística (obra do Di Cavalcanti).
O conceito de família, retratado na obra de arte, parte das relações afetivas, portanto, as crianças vão
expressar sentimentos, ideias, histórias e experiências com que se identificam, assim como compreender
algumas diferenças familiares entre os colegas, para ampliar conceitos e respeito aos diferentes contextos.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Envolver as crianças em debates sobre o conceito de família, para que possam expressar ideias,
opiniões, emoções e sentimentos com clareza. As crianças vão compartilhar experiências pessoais para
formular a compreensão de empatia e respeito aos diferentes contextos familiares.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Desenvolver, pelas interações, propostas de consciência sobre sua própria identidade e história
pessoal, assim como trabalhar a escuta de outras histórias para ampliar experiências e compreensões
sobre diferenças.

4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.
Debater, por meio de apreciação artística, para expressar sentimentos, ideias, histórias e
experiências. A sequência de questões vai tratar do conceito de família, parentesco e de identidade pessoal.
Essas formulações estarão agregadas à compreensão das diferenças entre as histórias pessoais de cada um,
desenvolvendo, assim, a ideia de empatia e alteridade.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

As interações com os conceitos de família e parentesco, desenvolvidas por meio de apreciação


artística, trazem um contexto para as crianças expressarem suas vivências e experiências. Expondo
sentimentos, emoções e ideias para diferenciar o contexto familiar de cada colega, apresentando
oportunidade para novas experiências e compreensões. Seguem abaixo os objetivos de aprendizagem
da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Grau de parentesco.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 55


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Expressar desejos, sentimentos e necessidades.

Narrar fatos.
Competências socioemocionais.

Expressar seu pensamento.

Reconhecer palavras significativas.

Reconhecer sua história pessoal e partilhar a de outros.

Reconhecer e respeitar diferentes formulações familiares.

Expressar-se por meio de desenhos.

Conhecer obra de arte.

Utilizar técnicas de releitura.

Desenhar figura humana.

Compreender emoções dos demais e impacto de suas ações nos outros.

Acolher ideias e sentimentos dos outros.

56 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.
Competências socioemocionais.
Explorar experiências pessoais e sociais.

Expressar ideias, opiniões, emoções e sentimentos.

Compartilhar informações e experiências pessoais do seu convívio pessoal.

Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades
e maneiras de pensar e agir (O EU, O OUTRO E O NÓS – EI03EO01).

Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos (O EU, O OUTRO E O NÓS –
EI03EO04).

Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando
produções bidimensionais e tridimensionais (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS – EI03TS02).

Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO – EI03EF01).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Elaborar com a turma uma exposição com obras feitas por você e os colegas de autorretratos.
Convidem as famílias para apreciarem as obras.

Anotações:

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Guia de Orientações Didáticas do Professor 57


Anotações:

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58 Guia de Orientações Didáticas do Professor


INTERAÇÕES.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.
Tratar de um evento cultural (Copa do Mundo) por meio da identificação e significado (do
mascote – Fuleco) para abordar a influência da cultura na formação de identidades. A Tarefa trata,
ainda, da reflexão sobre o cuidado com o meio ambiente.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Envolver as crianças em pesquisa a partir de indagações sobre o evento “Copa do Mundo”
e reflexão sobre o nome do mascote (Fuleco). Desenvolver senso crítico e analítico sobre o
significado do evento, como da escolha do nome do mascote.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Discutir ideias em grupo durante o processo de pesquisa para formularem conceitos
sobre o tema debatido. As crianças vão interagir com os saberes umas das outras, ora divergindo, ora
concordando, para testar, combinar e modificar ideias para criar algo novo.

4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.
O instrumento cria perguntas específicas para investigar questões sobre um evento
esportivo, assim como sua relação com o cuidado com o meio ambiente, fazendo conexão entre
duas ideias (futebol e ecologia).

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

As interações com os conceitos de família e parentesco, desenvolvidas por meio de apreciação


artística, trazem um contexto para as crianças expressarem suas vivências e experiências. Expondo
sentimentos, emoções e ideias para diferenciar o contexto familiar de cada colega, apresentando
oportunidade para novas experiências e compreensões. Seguem abaixo os objetivos de aprendizagem
da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Perceber a letra como unidade da palavra.

Localizar informações em texto.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 59


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Reconhecer diferentes formas de grafar a mesma letra.

Localizar palavra conhecidas.


Competências socioemocionais.

Expressar seu pensamento.

Demonstrar atitudes de cuidado, preservação e valorização do meio ambiente.

Buscar informações por meio de pesquisa.

Discutir ideias em grupo durante o processo de pesquisa.

Explorar diferentes ideias.

Estabelecer conexão entre diferentes ideias para formular novas ideias.

Desenvolver hipóteses.

Identificar e discutir significado de eventos culturais.

Escutar, expressar, refletir com os colegas.

Interagir com questões, oportunidades, desafios e problemas do mundo real (preservação ambiental).

60 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
e maneiras de pensar e agir (O EU, O OUTRO E O NÓS – EI03EO01).

Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO – EI03EF01).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Além do futebol, a bola pode ser o instrumento para muitas brincadeiras. Realize com seus colegas
a brincadeira “Cabriola, cadê a bola?”. Depois, converse com as pessoas que moram com você sobre
diferentes brincadeiras com bola.

Para brincar: Cabriola, cadê a bola?

• As crianças devem escolher outra criança para ser o Cabriola. Após, o Cabriola deve ficar na frente,
virado de costas para o grupo e com uma bola na mão. Para começar a brincadeira, o Cabriola precisa
jogar a bola para o alto e para trás, e uma outra criança do grupo a esconde. Em seguida, o grupo
pergunta “Cabriola, cadê a bola?”, e o Cabriola tem que adivinhar com quem ela está. Se ele conseguir
adivinhar, a criança que escondeu a bola vira o novo Cabriola.

Anotações:

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Guia de Orientações Didáticas do Professor 61


Anotações:

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62 Guia de Orientações Didáticas do Professor


INTERAÇÕES.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.
O contexto da Tarefa aborda, diretamente, os sentimentos das crianças. Por meio da leitura de uma
HQ, as crianças vão compreender os sentimentos dos personagens (Rex e Diná) sobre amizade,
alegria, tristeza e frustração. Esses sentimentos são abordados através do tema aniversário.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Proporcionar a reflexão sobre como os personagens da HQ se sentem em relação ao tema
“aniversário”, para as crianças expressarem as próprias emoções de maneira construtiva e
otimista.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
A frustração da personagem Diná é o mote para a interação entre as crianças para promover o
debate sobre as emoções. Assim, elas reconhecem suas emoções, bem como as dos colegas, por
meio de situações que promovem a reflexão sobre sentimentos como: frustração, decepção,
amizade, alegria.

4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.
A leitura e compreensão da história oportunizam a reflexão sobre as emoções dos personagens
para as crianças identificarem suas próprias emoções e as dos colegas, promovendo uma situação
de superação de frustrações e entendimento dos sentimentos dos outros.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

Por meio da abordagem dos sentimentos de personagens, as crianças vão interagir com suas
próprias emoções. Dialogar com as outras crianças sobre sentimentos que envolvem eventos cotidianos
(dia do aniversário) para refletir como lidam com situações semelhantes. Seguem abaixo os objetivos de
aprendizagem da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Narrar fatos.

Localizar informações em texto.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 63


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Expressar seu pensamento.

Compreender textos lidos (pelo professor ou pela professora).


Competências socioemocionais.

Compreender diferentes gêneros (HQ).

Reconhecer e utilizar números em contextos diversos (data de seu aniversário).

Registrar, por meio de escrita espontânea, dia e mês do aniversário.

Explorar diferentes ideias.

Compreender sentimentos diversos por meio de expressões.

Estabelecer comparação de sentimentos a partir do diálogo com os colegas.

Expressar ideias e sentimentos (tristeza, amizade, preocupação, felicidade).

Compreender as emoções dos demais.

Estabelecer conexão entre diferentes ideias para formular novas ideias.

Escutar, expressar, refletir com os colegas.

64 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
e maneiras de pensar e agir (O EU, O OUTRO E O NÓS – EI03EO01).

Comunica suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos (O EU, O OUTRO E O NÓS –
EI03EO04).

Criar, com o corpo, formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano, quanto em brincadeiras, danças, teatro, música (CORPO, GESTOS E
MOVIMENTOS – EI03CG01).
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO – EI03EF01).

Levantar hipótese sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias
de observação gráfica e/ou de leitura (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO – EI03EF07).

Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de
escrita espontânea (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO – EI03EF09).

Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua
comunidade (ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES –
EI03ET06).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Coloque um espelho na sua frente e faça diferentes expressões: alegria, tristeza, raiva, timidez, calma.
Depois de observar suas expressões, desenhe a de que mais gosta ou que achou mais difícil! Aproveite
para conversar sobre como você se sente!

Anotações:

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Guia de Orientações Didáticas do Professor 65


66 Guia de Orientações Didáticas do Professor
INTERAÇÕES.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.
Abordar o aniversário como tema gerador para as crianças interagirem com conhecimentos
sobre si mesmas. Elas vão compreender a importância e utilização do conhecimento da escola na
vida real, preenchendo um convite no qual verão usos desses conhecimentos.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Debater com as crianças sobre temas relacionados às biografias pessoais para que estes possam
identificar estratégias para reter os conhecimentos adquiridos, em sequência de Tarefas, sobre si
mesmos.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Aplicar conhecimentos em diferentes contextos sobre suas biografias pessoais. Escrever
convites para o seu aniversário, expondo conhecimentos e desejos na realização desse evento.

4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.
O texto (convite e lista de preparativos) é o instrumento para refletir com as crianças sua autonomia,
diante de uma situação na qual elas têm que preencher, por meio de escrita e conhecimentos sobre
si mesmos e também sobre o gênero (convite). Como situações assim podem fazer parte do contexto
da criança, a interação possibilita motivação para a aprendizagem e desenvolve autonomia para
aprender.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

As interações com contextos possíveis (festa de aniversário) motivam as crianças a aprenderem


e a colaborarem com a aprendizagem dos colegas. A Tarefa ainda possibilita que as crianças
compreendam a importância e utilização de conhecimentos na escola e na vida. Seguem
abaixo os objetivos de aprendizagem da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Expressar desejos, sentimentos e necessidades.

Localizar informações no texto.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 67


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Compreender textos de diferentes gêneros.

Escrever, espontaneamente, utilizando o conhecimento que tem sobre o sistema de escrita e tema da
proposta.
Competências socioemocionais.

Organizar elementos em série (crescente).

Realizar contagem oral em diversos contextos.

Relacionar número à sua respectiva quantidade.

Associar número (quantidade) a numeral.

Perceber a sequência temporal (manhã, tarde e noite).

Utilizar números em contexto apropriado.

Reconhecer o registro de tempo em calendário (dia, mês, ano, dia da semana).

Explorar experiências pessoais e sociais.

Expressar ideias, opiniões, emoções e sentimentos.

Listar conhecimentos relevantes, classificar elementos básicos.

68 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.
Competências socioemocionais.
Identificar estratégias para reter os conhecimentos sobre si mesmo.

Demonstrar autonomia.

Colaborar com a aprendizagem dos colegas.

Compreender a importância e utilizar o conhecimento na escola e na vida.

Compartilhar informações e experiências pessoais do seu convívio pessoal.

Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades
e maneiras de pensar e agir (O EU, O OUTRO E O NÓS – EI03EO01).

Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos (O EU, O OUTRO E O NÓS –
EI03EO04).

Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando
produções bidimensionais e tridimensionais (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS – EI03TS02).

Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO – EI03EF01).

Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de
escrita espontânea (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO – EI03EF09).

Estabelece relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades (ESPAÇO,TEMPOS,


QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES – EI03ET01).

Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre, em uma
sequência (ESPAÇO, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES –
EI03ET07).

Guia de Orientações Didáticas do Professor 69


SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Junto com os colegas, preparem uma festa de aniversário. Escolham quem ou quais pessoas serão os
aniversariantes. Preparem tudo em colaboração com as famílias, a escola e o professor ou a professora.
Organizem brincadeiras para serem vivenciadas no dia do evento. Seguem algumas sugestões:

- Telefone sem fio.

• Brincadeira coletiva que desenvolve a audição, a concentração, a oralidade e a memória. O primeiro


da fila cochicha no ouvido do amigo mais próximo uma palavra ou frase. Este faz o mesmo com o
seguinte, e assim por diante. O último diz em voz alta o que entendeu, e a graça está aí: geralmente é
bem diferente daquilo que o primeiro falou.

- Corre Cutia.

• Conhecida também como “Lenço atrás”, os participantes sentam-se em uma roda e cobrem os olhos.
Um deles anda em volta com um lenço na mão para deixar atrás de um dos amigos. E vai cantando a
música: “Corre, cutia, na casa da tia. Corre, cipó, na casa da vó. Lencinho na mão, caiu no chão. Moça
bonita do meu coração. Posso jogar? Ninguém vai olhar?”. O jogador que achar o lenço atrás corre
atrás do que jogou. Quando pegá-lo, ele vira o “cantador”, o outro se senta e a brincadeira recomeça.

- Gato Mia.

• A criança escolhida para ser o pegador precisa sair do recinto para as outras se esconderem. Quando
voltar, no escuro, deve começar a procurar os amigos. Para ajudar na busca, ela pode fazer gracinhas
para tentar fazer os “gatinhos” escondidos rirem e se denunciarem. Toda vez que o pegador encontrar
um, deve dizer: “Gato, mia”. Quem for pegado, mia, disfarçando a voz para o outro adivinhar quem é.
Se acertar, o “gato” passa a ser o novo pegador. Se não, o jogo recomeça com o mesmo pegador.

Anotações:

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70 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Guia de Orientações Didáticas do Professor 71
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.
Competências socioemocionais.

INTERAÇÕES.

1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.


Ainda no tema aniversário, as crianças vão interagir com o contexto de presentear. A Tarefa possibilita
a ampliação do conceito de presente como forma de demonstrar afeto pelo colega, por meio de
produções como um cartão, no qual vão utilizar a comunicação verbal, artística e ilustrações para
se comunicar e descrever afeição.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Possibilitar a interação das crianças por demonstrações de afeto e produções que transcrevem
ideias e sentimentos uns pelos outros, em condições que possam explorar formas adequadas de
comunicação (escrita, manifestações artísticas – colagem).

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Aplicar conhecimentos em diferentes contextos, que ampliam as possibilidades de presentear
um colega por meio da produção de um cartão. Torna-se, assim, uma possibilidade de refletir sobre o
que aprenderam.

72 Guia de Orientações Didáticas do Professor


4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
O texto (instrucional) explora diferentes formas de aprender como se presentar um colega.
Ampliando as condições de comunicação e demonstração de afeto entre os colegas.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

As interações possibilitam uma ampliação de aprendizagens sobre o evento “aniversário”. As


crianças exploraram diferentes formas de aprender, refletindo sobre conhecimentos, ideias e
motivações que possibilitem e valorizem diversos aspectos da aprendizagem, tornando-a significativa e
apropriada para a interação na vida social. Seguem abaixo os objetivos de aprendizagem da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Expressar desejos, sentimentos e necessidades.

Localizar informações no texto.

Compreender textos de diferentes gêneros.

Escrever, espontaneamente, utilizando o conhecimento que tem sobre o sistema de escrita e tema da
proposta.

Perceber a letra como componente da palavra.

Relacionar escrita à imagem.

Utilizar conceitos básicos de posição (abaixo).

Interessar-se pelas próprias produções.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 73


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Identificar estratégias para reter os conhecimentos sobre si mesmo.

Demonstrar autonomia.
Competências socioemocionais.

Colaborar com a aprendizagem dos colegas.

Compreender a importância e utilizar o conhecimento na escola e na vida.

Compartilhar informações e experiências pessoais do seu convívio pessoal.

Valorizar diversas perspectivas, compreendendo pontos de vista diferentes dos seus.

Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos (O EU, O OUTRO E O NÓS –
EI03EO04).

Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando
produções bidimensionais e tridimensionais (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS – EI03TS02).

Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO – EI03EF01).

Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de
escrita espontânea (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO – EI03EF09).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.

• Junto com os colegas, assistam ao desenho ou filme “Angry Birds”. Depois, descrevam como são os
porcos e como são os pássaros. Quais características eles têm? Como você se sentiria se fosse um
pássaro perseguido por um porco verde? O que você entende por herói? E por vilão? Faça um desenho
representando o que você achou dessa atividade.

74 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Guia de Orientações Didáticas do Professor 75
76 Guia de Orientações Didáticas do Professor
INTERAÇÕES.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.


Competências socioemocionais.
1. CONTEXTO SOCIAL DA TAREFA.
O contexto da Tarefa é a imaginação. As crianças vão interagir com diferentes formas de imaginar,
criar e inventar, estimulando a autonomia delas para poder criar e inventar histórias e outras
possibilidades de testar, combinar e modificar ideias para criar algo novo.

2. PROFESSOR E CRIANÇA.
Possibilitar que as crianças façam conexões entre duas ou mais ideias específicas para poder
expressar histórias, sentimentos e ideias de maneira criativa.

3. CRIANÇA E CRIANÇA.
Interagir com diferentes pontos de vista, respeitando as ideias dos colegas. Dessa forma
eles vão colaborar uns com os outros, refletindo sobre como cada um elabora conhecimentos
diversos a respeito do tema (imaginação).

4. CRIANÇA/PROFESSOR E INSTRUMENTOS.
A Tarefa conecta as crianças aos seus potenciais de criação. Elas vão debater, discutir e interagir
com diferentes produções que fazem uso de imaginação, o que possibilita que elas se reconheçam e
se conectem com as suas ideias e seus sentimentos.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

As interações possibilitam uma ampliação de aprendizagens sobre o processo de criação, a partir


de situações em que as crianças podem fazer uso da imaginação para criar com autonomia diferentes
formas de expressão. Há, também, nesta Tarefa, a colaboração de todos para a produção de um evento
“Imitando a vida real – Feira de livros”, onde elas vão trabalhar em equipe para a produção dessa feira.
Seguem abaixo os objetivos de aprendizagem da Tarefa.

Desenvolver a oralidade, leitura e escrita.

Expressar desejos, sentimentos e necessidades.

Relacionar escrita a imagem.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 77


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Perceber a letra como unidade da palavra.

Estabelecer relação som/escrita.


Competências socioemocionais.

Compreender textos lidos.

Compreender textos de diferentes gêneros.

Escrever, espontaneamente, utilizando o conhecimento que tem sobre o sistema de escrita e tema da
proposta.

Observar e identificar imagens variadas.

Expressar-se através de desenhos.

Conhecer vida e obra de artistas.

Reproduzir cenas da vida real (Imitando a vida real)

Interessar-se pelas próprias produções.

Testar, criar e inventar.

Demonstrar autonomia.

78 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.
Competências socioemocionais.
Colaborar com a aprendizagem dos colegas.

Criar algo novo a partir de ideias debatidas.

Expressar ideias, sentimentos e experiências.

Compartilhar informações e experiências pessoais do seu convívio pessoal.

Valorizar diversas perspectivas, compreendendo pontos de vista diferentes dos seus.

Trabalhar em equipe, com objetivo comum.

Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos (O EU, O OUTRO E O NÓS –
EI03EO04).

Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação (O EU, O


OUTRO E O NÓS – EI03EO03).

Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções
bidimensionais e tridimensionais (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS – EI03TS02).

Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão (FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO – EI03EF01).

Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de
escrita espontânea (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO – EI03EF09).

Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função social
significativa (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO – EI03EF06).

Guia de Orientações Didáticas do Professor 79


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com a BNCC.

Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua própria
leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória,
pela leitura das ilustrações etc.) (FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO – EI03EF08).

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS E ATIVIDADES.


Competências socioemocionais.

• Professor ou professora, brinque com as crianças de “Modificar a história”. Há histórias e situações


clássicas e que todas as crianças acabam conhecendo de cor, seja por causa da escola ou das histórias
lidas em casa. Uma vez familiarizadas com elas, que tal inverter a lógica? A ideia aqui é a imaginação
correr solta. Por exemplo: e se em vez de beijar o sapo, a princesa se transformasse em um sapo fêmea?
E se o Super-Homem tivesse medo de altura? Comece a brincadeira e deixe que a criança continue,
exercitando a imaginação e a criatividade.

Anotações:

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80 Guia de Orientações Didáticas do Professor
4. Objetivos gerais de aprendizagem.

A Coleção Lendo e escrevendo, volta e meia vamos dar, muitas histórias vamos contar se
respalda teoricamente na crença, como afirmou Vygotsky (1998), de que o aprendizado humano supõe uma
natureza social específica e um processo através do qual as crianças penetram à vida intelectual daqueles que
a cercam. O professor ou a professora atua como o mediador ou a mediadora que enriquece a interação
das crianças, os instrumentos e as situações com ingredientes que não pertencem à situação imediata, mas
ao mundo de significados e intenções derivadas de gerações de atitudes, de valores de metas e de meios
culturalmente transmitidos.
Nesse sentido, Rego (1995) evidencia que “o desenvolvimento está intimamente relacionado ao
contexto sociocultural em que a pessoa se insere, e se processa de forma dinâmica (e dialética) através de
rupturas e desequilíbrios provocadores de contínuas reorganizações por parte do indivíduo.”
Segundo Coll, “... para promover o crescimento do ser humano, há de se ter uma intenção educativa
diferente da usual nos conteúdos e na forma de sua aplicação”. Assim sendo, sugere sete tipos de conteúdos,
que são: fatos, conceitos, princípios, atitudes, normas, valores e procedimentos. Classificando-os da seguinte
forma:

 Fatos, conceitos, princípios: corresponderiam ao compromisso científico da escola; transmitir o


conhecimento socialmente produzido e que, atualmente, melhor responde à nossa necessidade
de explicar leis da natureza ou da vida social.
 Atitudes, normas e valores: correspondem ao compromisso filosófico da escola; promover
aspectos que nos completem como seres humanos, que nos revelam uma dimensão maior,
que dão razão e sentido para o conhecimento científico; procedimentos, isto é, habilidades
estratégicas e outras formas de ação – objetivos, resultados e os meios de alcançá-los – fora dos
quais nenhuma aprendizagem da criança ou intenção pedagógica do professor ou da professora
serão concretizadas.

Leontiev (2005, p.102) afirma que, “para aprender conceitos, generalizações, conhecimentos, a
criança deve formar ações mentais adequadas. Isso pressupõe que estas ações se organizam ativamente.
Inicialmente, assumem a forma de ações externas que os adultos formam na criança, e, só depois, se
transformam em ações mentais internas.”
Partindo do contexto sócio-histórico-cultural apresentado, reunimos objetivos de aprendizagem
que serão trabalhados ao longo das atividades da Coleção Lendo e escrevendo, volta e meia vamos
dar, muitas histórias vamos contar, com o objetivo de subsidiar o professor ou a professora no
acompanhamento do processo de aprendizagem das crianças.
É importante ressaltar que tantos outros objetivos serão desenvolvidos no dia a dia da escola,
conforme as demandas se apresentem, pois, nessas situações, o professor ou a professora constrói e
desconstrói conhecimentos fundamentais para o seu saber e o das crianças, tendo em vista a conquista
de suas autonomias e a busca por uma prática pedagógica contextualizada, efetiva e autônoma.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 81


Objetivos de aprendizagem

• Ouvir com atenção.


• Compreender os sentidos das mensagens que ouve.
• Seguir instruções.

• Expressar desejos, sentimentos e necessidades.


• Demonstrar interesse por histórias, brincadeiras e jogos verbais.
• Reproduzir textos oralmente.
• Elaborar perguntas e respostas de acordo com o contexto de que participa.
• Transmitir informações.
• Narrar fatos.
• Criar histórias.
• Explicar e defender suas ideias.
• Produzir textos coletivamente.
• Expressar-se através de vocabulário variado e amplo.
• Expressar seu pensamento com organização lógica, temporal e causal.
• Perguntar o significado das palavras.
• Incorporar e recordar novas palavras.
• Compreender textos lidos (pelo professor ou pela professora).
• Fazer comentários e/ou levantar hipóteses sobre o que vê escrito.
• Segmentar, oralmente, uma palavra em sílabas.
• Perceber a semelhança de sons em palavras distintas.
• Estabelecer relações entre sons da fala e a grafia.

• Ler imagens em contextos diversos.


• Fazer pseudoleitura.
• Distinguir desenho de escrita.
• Distinguir letras e números de outros sinais gráficos.
• Identificar a primeira letra do nome dentro de um conjunto de letras.
• Fazer leitura incidental.
• Reconhecer, globalmente, palavras significativas.
• Identificar letras do alfabeto em contextos significativos.
• Identificar o primeiro nome dentro do conjunto de nomes do grupo.
• Perceber o direcionamento da escrita.
• Identificar e reconhecer onde começa e termina uma frase.
• Identificar e reconhecer onde começa e termina um texto.

82 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Objetivos de aprendizagem

• Identificar e reconhecer o gênero.


• Reconhecer a esfera de circulação dos gêneros.
• Reconhecer a função social dos gêneros.
• Ler observando a direção e o alinhamento da escrita.
• Levantar hipóteses sobre o conteúdo de diferentes gêneros e suportes textuais.
• Compreender textos de diferentes gêneros.
• Identificar e reconhecer uma palavra no contexto de um texto.
• Identificar espaçamento entre palavras na segmentação da escrita.
• Perceber a letrar como unidade da palavra.
• Perceber a palavra como componente do texto.
• Identificar as direções da escrita.
• Identificar rimas e aliterações.
• Decodificar palavras (relação grafema-fonema).
• Localizar informação em texto.
• Identificar elementos da estrutura do texto.
• Compreender legendas.
• Reconhecer o tema ou assunto de um texto.

• Manusear diferentes ferramentas e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.
• Transcrever o primeiro nome.
• Escrever o primeiro nome sem modelo.
• Transcrever o nome completo.
• Escrever o nome completo sem modelo.
• Escrever, espontaneamente, utilizando o conhecimento que tem sobre o sistema de escrita.
• Reconhecer diferentes formas de grafar a mesma letra.
• Escrever, espontaneamente, fazendo uso da relação grafema-fonema.
• Classificar as letras do alfabeto em vogais e consoantes.

• Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.


• Organizar objetos no espaço conforme suas características.
• Representar objetos através de desenhos ou símbolos.
• Observar, manipular, identificar características de objetos variados.
• Identificar e nomeiar formas geométricas planas.
• Classificar objetos de acordo com seus atributos.
• Completar e/ou retirar informações de tábua de uma entrada.
• Completar e /ou retirar informações de tábua de dupla entrada.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 83


Objetivos de aprendizagem

• Utilizar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço (perto/longe/distante, antes/depois).


• Utilizar conceitos básicos de posição (dentro/fora, em cima/embaixo, à frente/atrás, ao lado/entre, direita/esquerda,
abaixo/acima, primeiro/último, no meio, início/meio/fim).
• Diferenciar curvas abertas e fechadas.
• Reconhecer objetos e espaços sob diferentes ângulos.

• Organizar elementos em séries.


• Criar séries com coerência.
• Continuar séries a partir de um ponto qualquer.

• Realizar contagem oral em contextos diversos.


• Utilizar conceitos básicos de quantidade.
• Relacionar número à sua respectiva quantidade.
• Associar número (quantidade) a numeral.
• Reconhecer e utilizar os números em contextos apropriados.
• Realizar estimativas.
• Utilizar os conceitos de composição e decomposição de quantidades.
• Utilizar noções simples de cálculo mental como estratégia para resolver problemas.
• Comparar quantidade de objetos iguais em disposições variadas (conservação de número).
• Identificar informações apresentadas em tabelas.
• Reconhecer e representar a sequência numérica.
• Perceber lógica da sequência numérica.
• Associar quantidades iguais.
• Utilizar conceitos básicos de inclusão de classes.
• Comparar números relacionando-os a seu valor (maior que/menor que).

• Utilizar conceitos de grandeza, comprimento e dimensão (grande/pequeno, maior/menor, mesmo tamanho, curto/
comprido, alto/baixo, grosso/fino, largo/estreito, fundo/raso, alto/baixo/mediano).
• Compreender e utilizar noções de quantidade (mais/menos).
• Utilizar conceitos básicos de massa (leve/pesado).
• Utilizar conceitos básicos de capacidade (cheio/vazio)
• Utilizar conceitos básicos de temperatura (quente/frio/gelado).
• Utilizar conceitos básicos de tempo (antes/agora/depois, rápido/lento, depressa/devagar, cedo/tarde, adiantado/atrasado).
• Utilizar conceitos básicos de textura (liso/áspero).
• Utilizar conceitos básicos de valor (barato/caro).
• Reconhecer a moeda em circulação, atribuindo-lhe valor diferente da quantidade.
• Perceber a lógica da sequência temporal (dia/noite, manhã/tarde, ontem/hoje/amanhã, semana, mês, ano, calendário, linha
do tempo).
• Perceber causas e efeitos das mudanças de temperatura.
• Comparar e ordenar comprimentos.

84 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Objetivos de aprendizagem

• Explorar o meio ambiente através da ação e observação.


• Descrever o ambiente em que se encontra.
• Perceber elementos que compõem a paisagem do lugar onde vive.
• Demonstrar atitudes de cuidado, preservação e valorização do meio ambiente.
• Identificar mudanças e permanências ocorridas em ambientes, lugares e paisagens.
• Perceber a influência da natureza no modo de viver das pessoas.
• Explorar diferentes tipos de objetos e materiais identificando suas propriedades não evidentes e relações de causa e efeito.
• Observar processos e etapas de transformação de materiais e objetos.
• Conhecer algumas invenções do homem e sua utilidade.
• Reconhecer espaços públicos (praças, estabelecimentos diversos, ruas, bairros e pontos importantes da sua cidade).

• Perceber as condições climáticas (dia ensolarado, nublado, chuvoso, calor/frio).


• Diferenciar as estações do ano.

• Reconhecer o registro de tempo em calendário (dia, mês, ano, dias da semana).


• Perceber a organização espaço-temporal de ações e textos (início/meio/fim).

• Explorar diferentes tipos de objetos, identificando suas propriedades evidentes.


• Demonstrar atitudes de cuidado, preservação e valorização do meio ambiente.
• Observar e descrever animais, identificando semelhanças e diferenças entre eles.
• Observar e descrever plantas, identificando semelhanças e diferenças entre elas.
• Diferenciar seres vivos de não vivos.
• Relacionar partes do corpo com peças do vestuário e objetos pessoais.
• Identificar objetos e produtos usados na higiene pessoal.
• Identificar e localizar partes do corpo em si e em outras pessoas.
• Demonstrar cuidados com o próprio corpo em relação à aparência, higiene, saúde e segurança.
• Reconhecer a necessidade de cuidados higiênicos com os alimentos.
• Explorar os órgãos sensoriais identificando suas funções.
• Nomear partes do corpo e identificar algumas de suas funções.
• Valorizar atitudes relacionadas à saúde, à segurança e ao bem-estar individual e coletivo.
• Identificar e caracterizar as fases de vida pelas quais passa o ser humano.
• Classificar alimentos em saudáveis e não saudáveis.
• Identificar posições assumidas pelo corpo em si e em outras pessoas.
• Reconhecer suas características físicas e psicológicas.
• Identificar e reconhecer elementos e atitudes relacionados à sua segurança.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 85


Objetivos de aprendizagem

• Interagir com as pessoas com as quais convive, estabelecendo vínculos afetivos.


• Conhecer sua história pessoal e valorizar positivamente sua experiência de vida.
• Controlar, progressivamente, suas necessidades e suas reações relacionadas a desejos e sentimentos em situações
cotidianas.
• Compreender acordos e regras.
• Reconhecer seu próprio nome e das pessoas com quem convive.
• Conhecer o próprio corpo, identificando-se como menina/menino.
• Perceber semelhanças e diferenças entre si e os outros.
• Expressar seus desejos, preferências, sentimentos e necessidades em situações cotidianas.
• Contribuir com a organização do material coletivo e individual.
• Interessar-se pelas próprias produções.
• Buscar soluções para conflitos.
• Demonstrar harmonia entre pensamento, palavra e ação.
• Aproveitar bem o tempo na execução das atividades propostas.
• Reconhecer as fases da vida de uma pessoa (bebê, criança, adolescente, adulto, idoso).
• Narrar acontecimentos familiares.
• Conhecer algumas tradições culturais de sua comunidade.
• Identificar vínculos e parentescos.
• Reconhecer e respeitar diferentes formações familiares.
• Reconhecer espaços da casa e da escola.
• Diferenciar estabelecimentos comerciais pela sua função.
• Representar os lugares onde vive e se relaciona, utilizando diferentes linguagens.
• Reconhecer a importância da moradia na vida das pessoas.
• Identificar móveis e utensílios domésticos relacionando-os aos respectivos cômodos da casa.
• Identificar diferentes tipos de moradia existentes na comunidade.
• Conhecer o espaço físico da escola, seus equipamentos, profissionais e respectivas funções.
• Reconhecer papéis sociais existentes em seu grupo de convívio.
• Estabelecer comparações entre homem e mulher identificando diferenças físicas, sociais e psicológicas.
• Demonstrar atitudes de respeito à diversidade nos grupos sociais dos quais participa.
• Identificar e reconhecer direitos e deveres.
• Conhecer e classificar os meios de transporte.
• Conhecer e diferenciar profissões.
• Conhecer a moeda nacional e seus valores.
• Reconhecer a origem dos alimentos.
• Identificar e valorizar alimentação saudável.

86 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Objetivos de aprendizagem

• Explorar propriedades características de diferentes materiais.

• Observar e identificar imagens variadas.

• Interessar-se pelas próprias produções.

• Expressar-se, livremente, através do desenho, pintura, dobradura, colagem e escultura.

• Conhecer espaços e objetos de divulgação da arte.

• Conhecer vida e obra de alguns artistas.

• Utilizar técnicas diversas em releituras de obras conhecidas.

• Desenhar a figura humana com detalhes.

• Desenhar figuras sobrepostas sem transparência.

• Identificar cores variadas.

• Experimentar mistura de cores e as utilizar em seus desenhos.

• Perceber e imitar sons.

• Produzir sons por meio de manipulação de objetos.

• Acompanhar ritmos musicais.

• Distinguir sons e ruídos.

• Interpretar, por meio da voz, repertórios musicais.

• Criar sons e ritmos com o próprio corpo.

• Experimentar o silêncio como linguagem musical.

• Orientar-se pela presença de um som.

• Explorar e identificar alguns instrumentos musicais.

• Expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio da música.

• Demonstrar interesse por obras musicais diversas, seus compositores e intérpretes.

• Explorar sons vocais.

• Utilizar objetos para simbolizar realidades do mundo físico e social.

• Dramatizar cenas assistidas em teatros, filmes, contação de histórias.

• Criar pantomimas (mímicas) de cenas do cotidiano.

• Criar diálogo simples.

• Reproduzir cenas da vida real.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 87


Objetivos de aprendizagem

• Rasgar com movimento de pinça.

• Utilizar tesoura como instrumento de recorte.

• Picotar bordas do papel com tesoura.

• Recortar, livremente, em linha reta, em linhas angulares.

• Dosar a quantidade de cola.

• Fazer dobraduras simples.

• Pintar figuras médias respeitando os limites.

• Pintar figuras pequenas respeitando seus limites.

• Manter firmeza de traçado ao acompanhar caminhos e modelos de arabescos e/ou similares.

• Acompanhar corporalmente ritmos musicais.

• Explorar possibilidades de gestos, posturas e ritmos corporais.

• Expressar-se livremente por meio da dança.

• Apreciar diferentes modalidades de dança.

• Participar das atividades de dança respeitando os estilos individuais de interpretação e criação.

• Reproduzir pequenas coreografias, buscando realizar movimentos em sincronia com o grupo.

Anotações:

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88 Guia de Orientações Didáticas do Professor


5. A rotina na Educação Infantil.

Depois de acordar, mamar. Depois de mamar, sorrir.


Depois de sorrir, cantar. Depois de cantar, comer.
Depois de comer, brincar. Depois de brincar, pular.

Sandra Peres, Paulo Tatit e Edit Deardyk

O ser humano necessita organizar o tempo e o espaço na vida cotidiana, uma vez que a repetição de certas
atividades e práticas traz consigo segurança aos sujeitos. A rotina escolar tem caráter normatizador e estrutura a
organização institucional. Segundo Barbosa (2006, pág. 117), os elementos constitutivos das rotinas são:

 a organização do ambiente.
 o uso do tempo.
 a seleção de propostas de atividades.
 a seleção e a oferta de materiais.

A rotina diária é um período que delimita para crianças o começo e o fim da atividade, além de
propiciar o desenvolvimento de habilidades por meio de experiências vivenciadas no espaço físico, uma
vez que o ambiente é fundamental na constituição do sujeito. A variação dos ambientes é importante e
deve estimular a curiosidade e a imaginação da criança. A mudança de espaço de acordo com a atividade
possibilita à criança novas formas de ação e diferentes vivências, tornando cada momento do período de
aula rico e desafiador. Faz-se necessário pensar a rotina, valendo-se dos diferentes espaços que compõem a
escola, proporcionando à criança uma vivência significativa desses ambientes. Os materiais são importantes
na organização da rotina, porquanto que podem ampliar a variedade das atividades e envolver as crianças
em brincadeiras coletivas e individuais.

Como Barbosa (2006) anota,


as rotinas são dispositivos espaciotemporais e podem, quando ativamente discutidas, elaboradas
e criadas por todos os interlocutores envolvidos na sua execução, facilitar a elaboração das
categorias de tempo e espaço. A regularidade auxilia a construir as referências, mas ela não pode
ser rígida, pois as relações de tempo e espaço não são, a priori, únicas, sendo preciso estabelecer
relações espaciotemporais diversas.
Isso leva a perceber que é preciso refletir e planejar as atividades cotidianas, dar-se conta do que há
de educativo, de cuidados e de socialização nas atividades, nas conversas, nos atos que são realizados com
as crianças (...).
Além disso, a rotina também precisa disponibilizar espaços de brincar, a partir da distribuição
de tarefas que considerem situações em que os sujeitos participam e se apropriam da cultura de um
determinado grupo social.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 89


Para que isso seja viabilizado, alguns tipos de tarefas podem ser propostas (com base em LERNER,
2002):

• Tarefas permanentes: práticas periodicamente retomadas, de forma sistemática, para o


desenvolvimento de um maior contato com determinadas temáticas, questões, conteúdos essenciais ou
percebidos como necessidade pelas crianças.
• Tarefas ocasionais: práticas que acontecem de forma ocasional e podem, ou não, ter
correspondência direta com as tarefas sequenciais que estão sendo realizadas no momento, mas são
relevantes para a atividade de ensino-aprendizagem.
• Tarefas de sistematização: organização sistemática do conteúdo para que as crianças possam
visualizar e tomar consciência dos conteúdos trabalhados durante determinado período.
• Tarefas sequenciais: série de tarefas integradas cujo objetivo é o desenvolvimento de determinado
conteúdo; o que permite eliminar a ideia de uma folha ou exercício diferente a cada aula, sem qualquer
conexão um com o outro.
A proposta da Coleção Lendo e escrevendo, volta e meia vamos dar, muitas histórias
vamos contar sugere que as Tarefas sejam consideradas como Tarefas permanentes e vivenciadas
duas por semana. Sugerimos que as Tarefas sistematizadas e sequenciais sejam relacionadas aos
conteúdos descritos nas atividades da Coleção.

5.1. Sugestões de interações e brincadeiras - Rotina Infantil - 5 anos.

1 Rodinha (relatos cotidianos).

2 Faz de conta com a utilização de fantoches, dedoches etc.

3 Brincadeira com telefones de brinquedo.

4 Brincadeiras livres com as demais crianças do grupo.

5 Brincadeiras com outras crianças, ensinando o respeito mútuo em pequenos grupos.

6 Fazer algo juntas: dançar, fazer teatro, montar murais, colagens etc.

Aprender a ouvir: pode ser trabalhado na hora da rodinha através de conversas, músicas, histórias
7
etc.

8 Elaboração de regras em jogos coletivos.

9 Construção com as crianças dos combinados.

10 Roda interativa.

90 Guia de Orientações Didáticas do Professor


11 Observar uma gravura apresentada e falar sobre ela.

12 Relato do final de semana – Socialização na rodinha.

13 Ajudar a arrumar a sala, sendo responsáveis por guardar seus pertences.

14 Trocar sua própria roupa com o auxílio de um adulto.

15 Ajudar a distribuir as atividades para as demais crianças.

16 Arrumar os brinquedos depois de usá-los.

17 Ajudar a distribuir o lanche para o grupo.

18 Estímulos através de contos.

19 Ajudar os colegas a se vestirem (acessórios, adereços).

20 Ajudar a servir o lanche para os colegas.

21 Ajudante do dia.

22 Incentivar as crianças a pedirem ajuda quando necessário, utilizando teatro, histórias etc.

23 Atividades com massa de modelar, fazendo diversas explorações.

24 Dramatização simples.

25 Faz de conta.

26 Conversas na rodinha.

27 Desenho.

28 Jogos de associação.

29 Adivinhas.

30 Narração de contos.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 91


31 Atividade com espelho (crianças fazendo caretas e se reconhecendo).

32 Relaxamento (músicas, massagens, observando ruídos externos e os próprios ruídos).

Caixa de reconhecimento (colocam variados objetos dentro de uma caixa e, através do tato, sem
33
olhar, a criança tenta adivinhar o objeto, em seguida, fala sobre suas sensações).

34 Alongamento.

35 Massagem.

Brincadeira em duplas: uma criança com os olhos vendados apalpa o colega, devendo reconhecer
36
a parte que está apalpando.

37 Andar ao mesmo ritmo do colega, trabalhando o respeito mútuo.

Atividade do trenzinho: as demais crianças do trem imitam os movimentos da criança à frente


38
da locomotiva.

39 Ajudar o colega em determinados exercícios físicos com o auxílio do professor ou da professora.

Atividade da linha: as crianças, enfileiradas em um traçado oval riscado no chão, devem tocar a
40
parte do corpo solicitada pelo educador ou pela educadora.
Nomes próprios e vocabulário específico: o corpo, a saúde, as brincadeiras, as atividades
41
cotidianas e os cuidados consigo e com o meio.

42 Contos, poesias, refrães, adivinhações, e outras brincadeiras.

43 Expressão de sensações, sentimentos, vivências, necessidades etc.

44 Normas de relação e convivência; hábitos de organização, atenção, iniciativa etc.

45 Nomes de familiares, colegas e de professores.

46 Registro de observações, textos expositivos: jornais, revistas, notícias, anúncios.

47 Tradições, festas, costumes próprios da sua cultura e de outras.

48 Conhecimento e uso dos recursos da comunidade próxima, o bairro.

49 Assumir responsabilidades, tolerância, respeito à diversidade etc.

50 Escutar contos, notícias e outros gêneros.

92 Guia de Orientações Didáticas do Professor


51 Recitar, dramatizar etc., textos memorizados.

52 Recapitulação oral do que é lido pelo professor ou pela professora.

53 Elaboração oral do texto que será escrito pelo professor ou pela professora.

54 Títulos dos desenhos e tarefas realizadas.

55 Logotipos, ícones e outros símbolos com linguagem escrita.

56 Canções e títulos.

57 Danças e canções dramatizadas etc.

58 Teatralização de textos memorizados.

59 Diferenciar entre letras e números.

60 Nome de elementos do conjunto.

61 Classificação de objetos (com etiquetas).

62 Localização e identificação de palavras concretas no texto.

63 Leitura de fragmentos do texto por parte das crianças.

64 Reconstrução do texto, uma vez fragmentado e desordenado.

65 Mostrar diferentes suportes e gêneros para interpretar as imagens, números e escrita.

66 Realizar a leitura de textos e ir assinalando palavras, números, expressões e outros.

67 Percorrer o texto apontando para o direcionamento da escrita e para as palavras.

68 Solicitar desenhos e escrita.

Fazer uso do calendário, a data, quantas crianças faltaram, a escrita dos nomes de crianças faltosas (observação
69 das letras que formam esses nomes), escrita do número de faltosos, diferença do nome de produtos e seus
preços.
Rotular materiais das crianças com seus nomes, solicitar que identifiquem o nome dos colegas
70
nas etiquetas.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 93


71 Completar a escrita de palavras (memorizadas ou já destacadas em textos anteriores).

Recortar letras de jornais, revistas, encartes etc., e solicitar a escrita de palavras dadas como
72
modelo (o próprio nome, dos colegas ou de palavras já trabalhadas).

73 Interpretação da própria escrita.

Interpretação de textos através de imagens (trabalhar os conceitos de ilustrador e autor na


74
contação de histórias).
Discutir a importância da imagem na compreensão do texto (usar anúncios, propagandas, tirinhas,
75
outros, como exemplo).

76 Escrita do nome do professor ou da professora.

77 Escrita de palavras ditadas pelas crianças.

78 Escrever nome de personagens.

79 Escrever título.

80 Escrever textos breves sob ilustrações.

Reconhecer as letras do próprio nome e dos colegas. Realização da escrita do próprio nome
(com modelo, memorização, hipóteses). O professor ou professora pode escrever letras no
81
quadro (a inicial do nome de várias crianças) e pensar de quem pode ser. Depois, acrescentar
letras e descartar outras.

82 Pode-se fazer o mesmo com nome de personagens de histórias.

Frase ou títulos de histórias podem ser completadas com palavras. Nessas atividades, pode-se
83
usar um conjunto de palavras, algumas semelhantes e outras bem diferentes.

84 Pode-se identificar o título de conto, entre outros, já conhecidos pelas crianças.

Fazer uso de embalagens, anúncios, encartes para as crianças localizarem, identificarem e


interpretarem, permitindo à criança aprender a ajustar hipóteses ao escrito, utilizar indicadores,
85
se não são próprios da imagem, quantitativos do texto: tamanho da palavra, segmentação, letras
iniciais, presença de vogais e outras letras conhecidas, letras finais etc.

86 Completar a escrita de palavras: análise do que está escrito, do que falta e de onde falta.

87 Confeccionar palavras com letras móveis, carimbos, computadores etc.

Interpretação da própria escrita: procedimentos de ajuste entre o escrito e o que queria escrever
88
a partir do uso de indicadores quantitativos e qualitativos (letras).

94 Guia de Orientações Didáticas do Professor


89 Relacionar o memorizado com o escrito.

Participar de atividades que envolvem histórias, brincadeiras, jogos e canções relacionadas às


90
tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.

91 Explorar diferentes objetos, suas propriedades e relações simples de causa e efeito.

92 Trabalhar com lixo reciclável.

93 Trabalhar o uso correto da água.

94 Manter contato com pequenos animais e plantas.

95 Atividades de cultivo de horta.

96 Relatar convivência com bichos de estimação.

97 Quebra-cabeças com figuras de animais e plantas.

Conhecer, de modo progressivo, o próprio corpo por meio do uso e exploração de suas
98
habilidades físicas, motoras e perceptivas.

99 Autorretrato.

Utilizar a contagem oral em jogos, brincadeiras e músicas, junto com o professor ou a professora
100
e nos diversos contextos em que isso se faz necessário.
Atividade: em uma caixa, colocar objetos e apresentar fichas com o numeral para a criança
101
buscar na caixa o número de objetos correspondente à ficha.
Que horas são? Atividade com relógio de brinquedo que possibilita o contato da criança com o
102
numeral de forma bem natural.

103 Associar o número à quantidade: de colegas, de meninos, de meninas, de dedos etc.

Utilizar o calendário da sala para fazer a contagem de quantos dias faltam para acontecer um
104
evento.
Manipular objetos e brinquedos, observando as suas características, propriedades e possibilidades
105
associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.

106 Atividades de enfileirar objetos.

107 Atividades de construção de torres e pontes.

108 Atividades de transpor obstáculos.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 95


Circuito – Atividade de percurso de acordo com a turma - Obstáculos para subir, descer, pular,
109
rolar etc.

110 Brinquedos de encaixe.

111 Brincadeiras com materiais de sucatas (frascos e garrafas plásticas, caixas, rolos etc.).

112 Explorar: abrir e fechar, empilhar, enfileirar e elaborar diversos objetos.

113 Quebra-cabeça para trabalhar concentração, raciocínio, coordenação motora etc.

114 Revistas ou encartes: amassar, rasgar, fazer bolinhas, cortar em tiras etc.

Atividades com balde e bola: esconder a bola sob um balde para a criança localizar. Aprender
115
que as coisas existem apesar de não as verem.

116 A criança esconde um objeto para as outras crianças do grupo encontrarem.

Atividade de imitações de animais e de representar diversas emoções (tristeza, alegria, zangado


117
etc.).

118 Reproduzir diversos sons.

119 Brincadeira de esconde-esconde: uma criança conta e as outras se escondem.

Manusear objetos que produzem sons (ex.: pequenos tambores, chocalhos, recipientes de
120
plásticos cheios de variados materiais). Explorar materiais sonoros diversos.

121 Atividade com caixa: trabalhar a intensidade do som.

122 (forte/fraco) andando ou correndo, pisando forte ou fraco de acordo com o batuque da caixa.

123 Duração do som (curto/longo).

124 Trabalhar com garrafa plástica imitando o som de um reco-reco.

Fazer uma comparação do som dos instrumentos feitos com materiais recicláveis com o som
125
dos instrumentos originais.

126 Trabalhar com a bandinha.

127 Fazer ruídos e sons com: pano, semente e plástico.

128 Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

96 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Fazer com que as crianças repitam sons generalizados, produzidos pelo próprio corpo e
129
instrumentais.

130 Dançar ao ritmo das músicas, sozinhos, em duplas, trios, ou pequenos grupos.

Ouvir músicas variadas, com ritmos variados; brincar de dança das cadeiras com diferentes
131
ritmos.

132 Trabalhar com o corpo a partir de ritmos associados a melodias.

133 Brincar de completar a música cantada pelo ediucador ou pela educadora.

134 Escutar obras musicais variadas.

135 Trabalhar com músicas de rodas e cirandas.

Trabalhar com as crianças a observação de batimentos rítmicos corporais (palmas, batidas nas
136
pernas, pés etc.).
Bater palmas marcando o tempo, seguindo a música, ao sinal do educador ou da educadora,
137
parar de bater palmas e cantar.

138 Brincadeira de roda.

Fazer teatrinho utilizando a música como tema, de acordo com a área de conhecimento a ser
139
explorada.

140 Brincadeira da cadeira.

Manipular diferentes materiais, sentindo, rasgando, amassando, juntando, separando, sobrepondo,


141
colando etc.

142 Atividades que podem ser realizadas com argila, papel, massa de modelar etc.

Fazer bolas, amassá-las, furá-las, pressionar com os dedos indicadores e polegar, de dentro para
143
fora, através de um oco central.

144 Fazer rolos independentes e criar uma forma.

145 Sobrepor fileiras de rolos em círculos.

146 Fazer cilindros, construir figuras livres.

147 Usar diversas consistências de tintas para pintura.

148 Produzir tintas naturais, utilizando: carvão de churrasco, beterraba, terra vermelha etc.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 97


Utilizar batons vermelhos. Maquiagens, gravuras ou vídeos de índios e povos que pintam o
149
próprio corpo.
Convidar as crianças a observar as cores embutidas na natureza: o verde da folha, cor do céu,
150
da terra, vegetais etc.
Movimentar o corpo no espaço, produzindo marcas na areia, pintando partes do corpo,
151
reconhecendo a impressão das mãos e dos pés.

152 Andar na areia fofa.

Atividade com tinta e papel: pintar os pés das crianças e solicitar que pisem em uma folha em
153
branco para fazer a impressão.

154 Pedir para as crianças se pintarem usando diferentes tipos de tintas produzidas por eles.

155 Fazer a impressão digital dos dedos utilizando tintas diversas.

Impressão da mão pintada com tinta de pintura a dedo em diferentes posições, com os dedos
156
abertos ou fechados.
Explorar e manipular materiais como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas,
157
carvão, carimbo etc., de meios, como tintas, água, areia.

158 Leitura de imagens.

159 Leitura de obras de artes a partir da observação.

Atividades de apreciação de artes visuais e estabelecimento de correlação com as experiências


160
pessoais.

161 Atividades de pintura com pincel, rolo ou esponja.

162 Impressões com diferentes elementos: madeira, folhas, pés, mãos, objetos.

Fazer respingos e pulverizações na parede (utilizando embalagens de perfume plásticas que


163
tenham pulverizador).

164 Atividade livre com carvão.

Espalhar tinta sobre a mesa e, com os dedos, as crianças irão desenhar livremente, depois colocar
165
o papel ofício em cima do desenho feito.

98 Guia de Orientações Didáticas do Professor


6. Planejamento.

Para José Carlos Libâneo (1994), o planejamento é um processo de racionalização, organização e


coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. Uma
condição imprescindível para a formulação de um planejamento são convicções seguras sobre a direção
que queremos dar ao processo educativo na sociedade, ou seja, que papel destacamos para a escola na
formação dos nossas crianças.
Planejar, almejando-se objetividade e eficácia, requer a sintonia de ações que se complementam
entre conhecer e avaliar os processos internos e externos responsáveis pela aprendizagem das crianças
envolvidas; traçar estratégias para o alcance de metas decorrentes da avaliação e dos objetivos propostos a
cada etapa que se desdobra. Este é um fenômeno cíclico, contínuo e de sistemática reflexão e reorganização.
Planejar é, sobretudo, conhecer a realidade que se apresenta e inaugurar incrementos a essa realidade que
se modifica e que deve se aprimorar de maneira inesgotável.
O planejamento escolar tem, assim, as seguintes funções:
a) explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que assegurem a articulação
entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participação democrática;
b) expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional, e as
ações efetivas que o professor ou a professora realizará na sala de aula, mediante objetivos, conteúdos,
métodos e formas organizativas do ensino;
c) assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a
previsão das ações docentes possibilite ao professor ou à professora a realização de um ensino de qualidade
e evite a improvisação e a rotina;
d) prever objetivos, conteúdos e métodos com base na consideração das exigências postas pela
realidade social, do nível de preparo e das condições socioculturais e individuais das crianças;
e) assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, uma vez que torna possível inter-relacionar,
num plano, os elementos que compõem o processo de ensino: os objetivos (para que ensinar), os conteúdos
(o que ensinar), as crianças e suas possibilidades (a quem ensinar), os métodos e técnicas (como ensinar)
e a avaliação, intimamente relacionada aos demais;
f) atualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto, aperfeiçoando-o em relação aos progressos
feitos no campo de conhecimentos, adequando-o às condições de aprendizagem das crianças, aos métodos,
técnicas e recursos de ensino que vão sendo incorporados na experiência cotidiana; e
g) facilitar a preparação das aulas - selecionar o material didático em tempo hábil, saber que tarefas
professor e crianças devem executar, planejar novamente o trabalho ante a novas situações que aparecem
no decorrer das aulas.
Para a efetivação das ações planejadas, é preciso que as atividades sejam executadas coerentemente

Guia de Orientações Didáticas do Professor 99


com o que foi traçado. O planejamento, por si, não é o único elemento responsável pelo sucesso ou fracasso
do trabalho realizado. É necessário que a execução dele seja preponderantemente viva e consciente de que
as crianças precisam experimentar situações estimulantes e que promovam desenvolvimentos múltiplos.
Com pauta nessa lógica conceitual e operacional sobre as bases em que consiste um planejamento
escolar, direcionamos o trabalho focado na reorganização constante de nossas práticas pedagógicas,
utilizando o ato de planejar como ferramenta multifuncional, pelo caráter autorregulador que ele engendra.

Anotações:

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100 Guia de Orientações Didáticas do Professor


6.1. Sugestão de instrumental de Planejamento.

TEMÁTICA: TAREFA: DATA:

Intencionalidade Pedagógica:

Acolhida:

Interação / Brincadeira / Desenvolvimento da atividade:

Objetivos de aprendizagem:

Materiais:

Observação:

Guia de Orientações Didáticas do Professor 101


6.2. Sugestões de Planejamentos.

Volume 1 - Tarefa 1 - Sugestões de atividades


1º DIA

• Saúde as crianças alegremente e diga-lhes que brincarão de caça ao tesouro.


• Diga que, ao seu comando, todas devem procurar cartões que foram escondidos na sala por você
(antecipadamente). São seis cartões. “1, 2, 3 e... Já!”
• Quem encontrar um cartão, senta-se na rodinha. Quando os seis cartões tiverem sido encontrados,
avise ao restante da turma que o tempo acabou e que todos devem sentar-se na roda.
• Os cartões terão numerais de um lado e letras do outro:

1 2 3 4 5 6

F É R I A S

TAREFA 1 DATA: ___/___/___


• Peça para as crianças que encontraram os cartões
NOME: ____________________________________
formarem a sequência numérica. A seguir, todas devem
1. ACOMPANHE A LEITURA DO TEXTO, REALIZADA PELO
PROFESSOR OU PELA PROFESSORA E CONHEÇA ARTUR E ler a sequência numérica formada.
SOFIA.

• Diga-lhes que se você virar os cartões, encontrarão


ARTUR letras, que você vai virá-los um por um e elas devem
OLÁ, MEU NOME É ARTHUR! TE-
NHO CINCO ANOS, GOSTO MUITO
DE BRINCAR DE FUTEBOL, MAS NÃO dizer o nome das letras que forem aparecendo.
JOGO MUITO BEM. POR ISSO, ESTOU
SEMPRE PRATICANDO. ADORO CO-
MER BOLO E EXAGERO NO CHOCOLA- • Vire os cartões, um a um, enquanto a turma identifica
TE. GOSTO DE ESTUDAR E APRENDER
COISAS NOVAS. as letras que surgirem. No fim, diga que se formou uma
palavra. Pergunte se sabem que palavra foi formada. Caso
SOFIA nenhuma criança diga a palavra, leia-a.
OI, SOU A SOFIA! TENHO SEIS ANOS
E ADORO ANIMAIS. NA MINHA CASA
TENHO UM GATO CHAMADO FIDEL E
• Diga que é sobre esse assunto que conversarão na roda
UM CACHORRO CHAMADO ROMEU.
ADORO DESENHAR, PINTAR E DANÇAR. de conversa de hoje. Realize os questionamentos da
ACHO QUE QUANDO CRESCER, SEREI
BAILARINA. questão 1 e dê tempo para que as crianças se coloquem.
Incentive a fala dos que são mais reservados.
Nove 9

102 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Convide a turma a retornar às suas mesas e explique o que
2. ARTUR NÃO VIAJOU DURANTE AS FÉRIAS, MAS REALIZOU MUI-
devem fazer para responder à questão. Leia cada uma das TAS ATIVIDADES DIVERTIDAS! ACOMPANHE, ATENTAMENTE, A
LEITURA DOS TEXTOS SOBRE AS ATIVIDADES FEITAS PELO ME-
alternativas, apontando-as no seu livro para que marquem, NINO, REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

nos delas, as respostas de acordo com suas experiências. DOMINGO SEGUNDA-FEIRA

Realize as intervenções que forem necessárias. VISITOU A TIA ANA, TOMOU


BANHO DE PISCINA E
FOI À BIBLIOTECA, ONDE
HÁ DIVERSOS MATERIAIS
BRINCOU MUITO COM SEU ESCRITOS E FEZ SEU
PRIMO CAIO. CADASTRO.
• Prepare dois fantoches de vara (um desenho com um
palito de picolé colado atrás) e diga às crianças que hoje TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA

FOI AO SUPERMERCADO
ARRUMOU O GUARDA-ROUPAS
elas vão conhecer o Artur e a Sofia (mostre os fantoches). E SEPAROU ALGUMAS
ROUPAS QUE NÃO USAVA
COMPRAR INGREDIENTES
PARA FAZER UM BOLO DE
CHOCOLATE COM SUA IRMÃ
MAIS PARA SEREM DOADAS.
MAIS VELHA.

• Leia com as crianças o enunciado e o texto das questões


QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
1 e 2.
ANDOU DE BICICLETA COM FOI À BIBLIOTECA PEGAR
OS VIZINHOS. ALGUNS LIVROS.

3. MARQUE, NAS OPÇÕES, QUAIS ATIVIDADES VOCÊ REALIZOU


SÁBADO DOMINGO
NAS SUAS FÉRIAS E, DEPOIS, COMPARTILHE COM A TURMA.

FOI À PRAIA COM SUA MÃE. FOI AO CINEMA.

VIAJEI BRINQUEI 10 Dez

• Use o fantoche do Artur para conversar com as crianças


FUI AO CINEMA ANDEI DE BICICLETA
fazendo questionamentos: “O que vocês acharam mais
legal do que eu fiz nas minhas férias? Ah! Isso eu fiz na
CONHECI NOVOS AMIGOS FUI AO CIRCO
quarta-feira!”. Invente outros questionamentos acerca do
texto e deixe as crianças interagirem com o fantoche.
Depois, leia a questão 3 e deixe que elas a façam.
FUI À PRAIA LI LIVROS NA BIBLIOTECA

4. O QUE MAIS GOSTARIA DE TER FEITO NAS SUAS FÉRIAS?


CONVERSE SOBRE ISSO COM OS(AS) COLEGAS E COM
O PROFESSOR OU A PROFESSORA E, DEPOIS, DESENHE
NO ESPAÇO ABAIXO COMO SERIAM AS FÉRIAS DOS SEUS
COMPLETEI UM
OUTRAS OPÇÕES
ÁLBUM DE FIGURINHAS SONHOS.

Onze 11

• Leia o enunciado da questão 4 e peça que façam desenhos


bem bonitos para mostrar aos fantoches do Artur e da
Sofia.
• Depois dos desenhos feitos, convide-as a apresentarem
seus desenhos para os colegas, explicando o que gostariam
de ter feito.

DATA: ___/___/___

12 Doze

Guia de Orientações Didáticas do Professor 103


• Apresente o calendário e pergunte à turma: “O que sabem sobre ele?” Deixe que elas exponham seus
conhecimentos prévios e aproveite as falas delas para realizar intervenções. Enfatize os dias da semana
e sua escrita. Junto com as crianças, localize o dia de hoje no calendário e destaque o dia da semana.

• Realize a leitura das questões 5 e 6 e solicite que as


5. OBSERVE O CALENDÁRIO DA SALA DE AULA E PREENCHA
OS DIAS DA SEMANA QUE FALTAM. crianças as realizem autonomamente. Se necessário,
DOMINGO TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA realize intervenções.

QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
Materiais necessários
6. QUANTOS DIAS TEM UMA SEMANA? PINTE A QUANTIDADE
DE BOLINHAS CORRESPONDENTE À QUANTIDADE DE DIAS • Cartões com numerais de um lado e letras do
QUE TEM UMA SEMANA.
outro (atrás do cartão com o número 1 haverá
a letra F, conforme correlação abaixo).
7. LIGUE O NÚMERO À SUA ESCRITA.

1 TRÊS
2 SETE
1 2 3 4 5 6
3 CINCO
4 SEIS F É R I A S
5 UM
6 DOIS • Fantoches de vara (um desenho do personagem
7 QUATRO Artur e outro da personagem Sofia com um
Treze 13 palito de picolé colado atrás).
• Calendário grande.
• Livro da criança.

Volume 1 - Tarefa 1 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Receba as crianças com alegria e cante com elas a canção dos Indiozinhos com gestos.

• Divida as crianças em grupos de três ou quatro crianças


1,2,3 indiozinhos e proponha-lhes um desafio: um componente do
4,5,6 indiozinhos
primeiro grupo sorteia um numeral. Alguém do grupo
7,8,9 indiozinhos
10 num pequeno bote. deve identificá-lo e todos do grupo devem dar pulos na
quantidade relativa ao número. Por exemplo: o primeiro
Iam navegando pelo rio abaixo grupo sorteia o número 5, alguém do grupo, ou todos
Quando o jacaré se aproximou do grupo, devem dizer que número é aquele, em seguida,
E o pequeno bote dos indiozinhos
todos do grupo devem dar cinco pulos. O cartão com
Quase, quase virou...
Mas não virou! o número deve ser colado na lousa. Realize o mesmo
procedimento com os demais grupos.

104 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Depois que todos os grupos tiverem participado, peça que as crianças retornem aos seus lugares e
observem a lousa. Com a ajuda de todas, ordene os numerais na sequência numérica e peça que as
crianças identifiquem que números faltam na sequência. Com a sequência organizada, peça que as
crianças, novamente, digam a sequência, desta vez, mais devagar, porque você escreverá os nomes dos
numerais por extenso. À medida que as crianças falarem os numerais, escreva-os por extenso ao lado
do algarismo equivalente. Por exemplo:
1 - UM
2 - DOIS
5. OBSERVE O CALENDÁRIO DA SALA DE AULA E PREENCHA
OS DIAS DA SEMANA QUE FALTAM.
3 - TRÊS
DOMINGO TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

• Por fim, leia o enunciado da questão 7, pergunte quem 6. QUANTOS DIAS TEM UMA SEMANA? PINTE A QUANTIDADE
DE BOLINHAS CORRESPONDENTE À QUANTIDADE DE DIAS
entendeu o que é para fazer e solicite que uma criança QUE TEM UMA SEMANA.

explique à turma como resolver a questão, sem dizer as


respostas. Solicite que as crianças realizem a questão com 7. LIGUE O NÚMERO À SUA ESCRITA.

autonomia. Faça as intervenções que forem necessárias. 1 TRÊS


2 SETE
• Convide as crianças a sentarem-se na roda de conversa.
3 CINCO
4 SEIS
8. OBSERVE NO CALENDÁRIO ABAIXO OS DIAS DA SEMANA E
FAÇA O QUE SE PEDE. 5 UM
6 DOIS
dom seg ter qua qui sex sab
7 QUATRO
Treze 13
1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13
• Leve o calendário grande e pergunte quem sabe que
dia é hoje. Peça a uma criança que localize esse dia no
14 15 16 17 18 19 20
calendário (ajude, se necessário). Pergunte quem tem
21 22 23 24 25 26 27
boa memória e questione: “Então o que fizemos ontem?”
Deixe que as crianças coloquem suas respostas, dê
28 29 30 oportunidade a todas para falarem. Solicite que peguem
suas agendas e permaneçam nos grupos.
A) PINTE DE AZUL QUE DIA DA SEMANA É HOJE.
B) PINTE DE VERDE QUE DIA DA SEMANA FOI ONTEM. • Com as agendas em mãos, peça que circulem no calendário
C) PINTE DE VERMELHO QUE DIA DA SEMANA SERÁ
AMANHÃ. da agenda o dia de hoje (circule entre as crianças para
14 Quatorze assegurar-se que localizaram-no adequadamente).
• A seguir, leia a questão 8 pouco a pouco, para que
realizem os comandos (esta Tarefa será feita nos grupos,
de modo que as crianças ajudem-se mutuamente). Realize
intervenções apenas quando necessário.
Guia de Orientações Didáticas do Professor 105
• Pergunte à turma: “Quem se lembra do Artur e da Sofia? 9. DURANTE AS FÉRIAS, SOFIA VIAJOU PARA PERNAMBUCO.
ELA CONHECEU ALGUMAS CIDADES E FEZ MUITOS
Hoje vamos ver o que a Sofia fez nas férias”. PASSEIOS INTERESSANTES. OBSERVE ABAIXO ALGUMAS
FOTOS DOS PASSEIOS QUE SOFIA FEZ.

• Leia o enunciado da questão 9 e peça que as crianças


comentem as imagens, se conhecem algum lugar com
paisagens assim, o que acharam mais interessante, se
acham que a Sofia se divertiu, por quê...

• Leia a questão 10, oriente as crianças quanto ao uso


recife olinda
adequado da tesoura (para terem cuidado e só a usarem
para cortar papel), quanto ao cuidado ao recortar as
figuras, peça para que tentem cortar da melhor forma,
e quanto à quantidade adequada de cola para colar as
figuras, de modo que não coloquem cola demais.
10. O PASSEIO DE QUE SOFIA MAIS GOSTOU FOI PARA A PRAIA
DE PORTO DE GALINHAS. RECORTE DO ANEXO 1 AS ROUPAS porto de galinhas garanhuns
QUE ELA USOU PARA TOMAR BANHO DE MAR E COLE-AS
ABAIXO.
Quinze 15

• Por fim, oriente as crianças a juntarem os pedaços de


papel que sobraram e jogarem-nos na lixeira.

Materiais necessários
• Cartões com numerais de 1 a 7.
• Saquinho (para colocar os cartões e sortear).
• Fita adesiva (para colar os cartões na lousa).
16 Dezesseis • Pincel de quadro branco ou giz.
• Calendário grande.
• Agendas escolares das crianças.
• Lápis de cor ou giz de cera.
• Fantoches de vara (Artur e Sofia).
• Tesouras.
• Cola.
• Livro da criança.

106 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume 1 - Tarefa 2 - Sugestões de atividades
TAREFA 2 DATA: ___/___/___

1º DIA NOME: ____________________________________

1. ARTUR LEU BASTANTE DURANTE AS FÉRIAS DELE. PARA


CONSEGUIR LER UMA BOA VARIEDADE DE LIVROS, ELE FEZ
O CADASTRO NA BIBLIOTECA PÚBLICA DA CIDADE. VEJA
ABAIXO ESSE CADASTRO:

• Receba suas crianças com abraços e sorrisos. CADASTRO - BIBLIOTECA PÚBLICA

NOME: ARTUR BRASILINO CAMPOS


• Quando já estiverem acomodadas em suas mesas,
DATA DE NASCIMENTO: 20/02/2010
entregue-lhes os livros para que acompanhem sua leitura
IDADE: 5 ANOS
da questão 1. Leia as questões 2 e 3. Faça um desafio de
RESPONSÁVEL: LIDIANE CAMPOS
forma bem estimulante, dizendo que agora elas também
ENDEREÇO: RUA FAUSTO DA COSTA, 800 - JARDIM 1
podem ter um cartão como o do Artur.
TELEFONE: (85) 3278.3132

• Convide-as a sentarem-se na roda para um tempo de 2. AGORA, QUE TAL FAZER SEU CADASTRO NA BIBLIOTECA DA

contação de história. Escolha uma história envolvente. ESCOLA? RECORTE E LEVE PARA CASA O ANEXO 2 E, COM A
AJUDA DAS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ, PREENCHA
Cante com a turma a canção do início da história. A FICHA DE CADASTRO. NÃO SE ESQUEÇA DE COLAR SUA
FOTO.
Conte-a com entonação e fluência, diferencie a voz na 3. COMPARTILHE SEU CADASTRO DA BIBLIOTECA DA
ESCOLA COM OS(AS) COLEGAS E COM O PROFESSOR OU
fala dos personagens... Cante com as crianças a canção A PROFESSORA.
Dezessete 17
do fim da história.

• Questione quem gosta de histórias, em qual espaço da escola guardam os livros de história, se sabem
que existem bibliotecas fora da escola e que as bibliotecas emprestam livros para as pessoas lerem, e
que depois de lerem, precisam devolver o livro...

4. NA BIBLIOTECA, ARTUR PODE LEVAR ATÉ TRÊS LIVROS POR


• Solicite que as crianças retornem às suas mesas. Entregue-lhes
DIA, MAS PRECISA DEVOLVÊ-LOS ANTES DE PEGAR OUTROS.
VEJA NO CALENDÁRIO OS DIAS E AS QUANTIDADES DE
os livros.
LIVROS QUE ELE PEGOU.

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO • Leia o enunciado da questão 4 e analise com a turma a
1 2 3 4 5 6 7
PEGOU
TRÊS
LIVROS
tabela. Leia os dias da semana e a tabela. Questione em
8 9 10 11 12 13 14 que dia semana Artur pegava os livros emprestados na
biblioteca. Releia as informações da tabela e peça que
15 16 17 18 19 20 21
DEVOLVEU
OS LIVROS
durante sua leitura as crianças pensem na quantidade total
E PEGOU
DOIS
LIVROS de livros que o Artur pegou, marquem suas respostas no
22 23 24 25 26 27 28

livro e, em seguida, peça que as crianças compartilhem


29 30 31
DEVOLVEU
e comparem com as dos colegas. As respostas foram
iguais ou diferentes? Por quê? Como cada um fez para
OS LIVROS

5. QUANTOS LIVROS ARTUR PEGOU DURANTE AS FÉRIAS?

QUATRO
chegar à resposta? Releia a tabela, solicitando que algumas
CINCO
crianças venham ao quadro desenhar os livros levados a
SEIS cada semana. Depois dos desenhos feitos, conte com a
turma a quantidade de livros desenhada. Permita que as
18 Dezoito
crianças mudem as respostas que não coincidiram com a
construída coletivamente. Deixe que realizem a questão 5.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 107


• Realize uma chamada, de modo que cada criança chamada levante-se e pegue, no quadro de pregas,
sua ficha com o nome completo dela. Peça que leia seu nome para os colegas e sente-se. Repita o
procedimento, de modo que todos participem.
6. PARA PREENCHER O CADASTRO DA BIBLIOTECA DA ESCOLA

• Peça que realizem a questão 6. É PRECISO ESCREVER O NOME COMPLETO, OU SEJA, NOME
E SOBRENOME. ESCREVA ABAIXO O SEU NOME COMPLETO.

Materiais necessários
• Tarefas de casa (anexo 2). 7. PINTE ABAIXO AS LETRAS DO SEU PRIMEIRO NOME.

• Fantoche de vara (Artur).


A B C D E F
• Ficha do nome completo das crianças.
• Quadro de pregas, G H I J K L
• Livro de história.
• Lousa,
M N O P Q R S
• Giz ou pincel. T U V W X Y Z
• Livro da criança. 8. QUANTAS LETRAS TEM O SEU PRIMEIRO NOME?

Dezenove 19

Volume 1 - Tarefa 2 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Convide-as a irem para a roda de conversa levando a tarefa de casa.


• Peça que todos mostrem suas Tarefas e digam o que tem escrito nelas. Aproveite para explorar
as informações trazidas: “Para que serve a data de nascimento? O que comemoramos na data do
nascimento? Quem é a pessoa responsável por você? É seu parente? Qual é o grau de parentesco?
Quem sabe seu endereço? Para que ele serve? É importante saber o endereço da gente? Por quê? E
o número do telefone, quem sabe? Para que serve? Como se fazem as ligações? Por que é importante
saber o número do telefone?”.
• Incentive todas as crianças a falarem e a se colocarem. A cada pergunta, peça que algumas falem
sua data de nascimento, ou o nome do seu responsável, ou o endereço, ou, ainda, o número do
telefone. Peça, também, que mostrem suas fotos umas às outras.
• Entregue às crianças seus crachás e alguns grãos. Diga-lhes que brincarão de bingo. Sorteie letras do
alfabeto móvel. A cada letra sorteada, diga o nome da letra. As crianças deverão colocar o grão sobre
a letra no seu crachá conforme forem sorteadas.

108 Guia de Orientações Didáticas do Professor


6. PARA PREENCHER O CADASTRO DA BIBLIOTECA DA ESCOLA
É PRECISO ESCREVER O NOME COMPLETO, OU SEJA, NOME • Leia a questão 7 e desafie as crianças a escreverem o nome
E SOBRENOME. ESCREVA ABAIXO O SEU NOME COMPLETO.
delas sem olhar no crachá. Depois de escrito o nome,
podem conferir e fazer as modificações que se fizerem
necessárias.
7. PINTE ABAIXO AS LETRAS DO SEU PRIMEIRO NOME. • Leia a questão 8 e deixe que a realizem com autonomia,

A B C D E F passeie entre as mesas para realizar intervenções.

G H I J K L
Materiais necessários
M N O P Q R S • Crachá com o primeiro nome das crianças.

T U V W X Y Z • Grãos (feijão, milho ou outros).


• Alfabeto móvel em um saquinho (para sorteio
8. QUANTAS LETRAS TEM O SEU PRIMEIRO NOME?
das letras).
• Livro da criança.
Dezenove 19

Volume 1 - Tarefa 2 - Sugestões de atividades


3º DIA

9. OBSERVE OS CRACHÁS DOS(AS) COLEGAS DA SALA E


CONHEÇA A ESCRITA DOS NOMES DELES(AS).

• Receba as crianças cumprimentando-as. 10. ESCOLHA UM(A) COLEGA DA SALA, ESCREVA ABAIXO O
PRIMEIRO NOME DELE(A) E, DEPOIS, PINTE A PRIMEIRA LETRA.

• Entregue a cada uma seu respectivo crachá, de modo que o


pendure ao pescoço ou cole-o em sua roupa. 11. AGORA, ESCREVA SEU PRIMEIRO NOME NOS QUADRINHOS
AMARELOS E O NOME DO(A) COLEGA NOS QUADRINHOS AZUIS.

• Leia a questão 9 e diga que farão uma brincadeira para DICA: ESCREVA UMA LETRA EM CADA QUADRINHO.

formar pares.
• Convide-as a brincar de pegue seu par: a brincadeira
consiste em caminhar pela sala seguindo o ritmo de uma
música (CD). Quando a música parar, as crianças devem 12. PINTE, NA QUESTÃO ANTERIOR, OS QUADRINHOS QUE VOCÊ

formar pares (se o número de crianças presente for ímpar, NÃO ESCREVEU NENHUMA LETRA. QUAL NOME TEM MAIS
LETRAS? RESPONDA ORALMENTE.

entre na brincadeira). O par formado senta-se junto e 13. QUANTAS LETRAS TEM O PRIMEIRO NOME DO(A) COLEGA?

cada uma da dupla escreve o nome do colega na questão


(olhando pelo crachá), bem como a letra inicial do nome
dele. Repita a brincadeira duas vezes para que completem
20 Vinte
a questão.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 109


• Leve as crianças para o pátio e proponha-lhes a brincadeira do pula-pula: desenhe com giz, no chão do
pátio, duas filas de círculos.

• À frente de cada fila de círculos, deve haver uma fila de crianças. A primeira criança de cada círculo
pula a quantidade de círculos relativa à quantidade de letras do seu nome. Questione o grupo: “Quem
tem o nome com mais letras?”. Repita o procedimento com as demais crianças.

9. OBSERVE OS CRACHÁS DOS(AS) COLEGAS DA SALA E


CONHEÇA A ESCRITA DOS NOMES DELES(AS).

• De volta à sala de aula, leia e explique as questões 10 a 13. 10. ESCOLHA UM(A) COLEGA DA SALA, ESCREVA ABAIXO O
PRIMEIRO NOME DELE(A) E, DEPOIS, PINTE A PRIMEIRA LETRA.

• Deixe que realizem as questões em duplas (as mesmas da


brincadeira no pátio). 11. AGORA, ESCREVA SEU PRIMEIRO NOME NOS QUADRINHOS
AMARELOS E O NOME DO(A) COLEGA NOS QUADRINHOS AZUIS.

• Realize as intervenções necessárias. DICA: ESCREVA UMA LETRA EM CADA QUADRINHO.

Materiais necessários
• Crachás das crianças (com algo que possa
prendê-lo à criança: cordão, fita adesiva, clipe 12. PINTE, NA QUESTÃO ANTERIOR, OS QUADRINHOS QUE VOCÊ

etc.). NÃO ESCREVEU NENHUMA LETRA. QUAL NOME TEM MAIS


LETRAS? RESPONDA ORALMENTE.

• CD. 13. QUANTAS LETRAS TEM O PRIMEIRO NOME DO(A) COLEGA?

• Som.
• Giz.
20 Vinte

• Livro da criança.

Volume 1 - Tarefa 3 - Sugestões de atividades


1º DIA

• Receba as crianças com uma música ambiente.


• Convide-as a sentarem-se na roda e proponha-lhes a brincadeira do pisa-pisa: espalhe no centro da
roda 12 cartões com letras do alfabeto em fontes variadas, por exemplo:

r G q f a s e d h l n m
110 Guia de Orientações Didáticas do Professor
• Prepare, com antecedência, dois dados grandes com as mesmas letras em letra bastão: R, G, Q, F, A, S,
E, D, H, L, N, M (uma em cada face dos dados) – Se não tiver dados, prepare cartões com essas letras e
coloque-as em um saquinho para sorteio.
• Explique às crianças como se brinca: três crianças levantam-se, e, uma delas, joga um dado ou sorteia
uma letra do saquinho. As três devem dizer o nome da letra sorteada. Ao seu sinal, devem procurar,
no centro da roda, esta letra (em formato diferente) e pisar sobre ela. Quem for a mais rápida, pisando
na letra equivalente, ganha palmas dos colegas. Os demais colegas da roda podem ajudar na localização
da letra sorteada. Repita o procedimento até que todas tenham brincado.

TAREFA 3 DATA: ___/___/___


• De volta às suas mesas, as crianças abrirão seus livros e NOME: ____________________________________

acompanharão a leitura da questão 1. Com seus crachás, 1. IDENTIFIQUE E CIRCULE AS LETRAS DO SEU PRIMEIRO NOME
NA PRIMEIRA PÁGINA DO JORNAL ABAIXO.

devem resolvê-la. Circule pela sala para fazer as intervenções


necessárias. R$ 2,00 - FORTALEZA - CE - SÁBADO - 12 DE OUTUBRO DE 2013 - ANO LXXXVI - Nº 28.618 - 85 ANOS - WWW.OPOVO.COM.BR

• Leia a questão 2 e deixe que a resolvam.


2. HÁ ALGUMA LETRA DO SEU PRIMEIRO NOME QUE VOCÊ
NÃO ENCONTROU NA PRIMEIRA PÁGINA DO JORNAL? QUAL
OU QUAIS?

3. VOCÊ JÁ VIU UM JORNAL IMPRESSO? ONDE SE PODE EN-


CONTRAR JORNAIS IMPRESSOS? OBSERVE ABAIXO AS IMA-
GENS DE ALGUNS LOCAIS EM QUE SE PODEM ENCONTRAR
JORNAIS IMPRESSOS. DEPOIS, CONVERSE SOBRE ISSO COM
OS(AS) COLEGAS E COM O PROFESSOR OU A PROFESSORA.

supermercado livraria

Vinte e um 21

4. ACOMPANHE, COM ATENÇÃO, A LEITURA DO TEXTO ABAIXO,


REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

banca de revistas
AO ABRIR UM JORNAL, PODE-SE OBSERVAR QUE
ELE TRAZ MUITAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNDO,
O PAÍS, AS CIDADES, A SAÚDE, A ALIMENTAÇÃO,
AS CRIANÇAS, AS ESCOLAS E MUITOS OUTROS
casa escola
ASSUNTOS. A PRINCIPAL FUNÇÃO DE UM JORNAL É
INFORMAR.

22 Vinte e dois

• Chame as crianças para retornarem à roda. Desta vez, leve um


jornal inteiro (com todos os cadernos, de preferência com um
caderno infantil). Leia as questões 3 e 4. Explore o jornal, seu
5. VEJA ALGUMAS INFORMAÇÕES QUE, GERALMENTE,
conteúdo e suas divisões. Deixe que as crianças se coloquem TÊM NOS JORNAIS E MARQUE AQUELAS QUE MAIS LHE
INTERESSAM:
sobre seus conhecimentos acerca do jornal e que manuseiem-no, ( ) EDUCAÇÃO ( ) POLÍTICA ( ) PROGRAMAÇÃO
explorando-o. Instigue-as a realizarem questionamentos e tirar ( ) DINHEIRO ( ) TURISMO ( ) CULTURA
( ) SAÚDE ( ) DIVERSÃO ( ) OUTRAS
dúvidas nesse momento.
Vinte e três 23

Guia de Orientações Didáticas do Professor 111


4. ACOMPANHE, COM ATENÇÃO, A LEITURA DO TEXTO ABAIXO,
REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

AO ABRIR UM JORNAL, PODE-SE OBSERVAR QUE


ELE TRAZ MUITAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNDO,
O PAÍS, AS CIDADES, A SAÚDE, A ALIMENTAÇÃO,
AS CRIANÇAS, AS ESCOLAS E MUITOS OUTROS
• De volta aos seus lugares, devem acompanhar sua leitura ASSUNTOS. A PRINCIPAL FUNÇÃO DE UM JORNAL É
INFORMAR.
da questão 5. Leia cada alternativa dando tempo para
marcarem ou não.

5. VEJA ALGUMAS INFORMAÇÕES QUE, GERALMENTE,


Materiais necessários TÊM NOS JORNAIS E MARQUE AQUELAS QUE MAIS LHE
INTERESSAM:

• Som. ( ) EDUCAÇÃO ( ) POLÍTICA ( ) PROGRAMAÇÃO


( ) DINHEIRO ( ) TURISMO ( ) CULTURA
( ) SAÚDE ( ) DIVERSÃO ( ) OUTRAS
• CD.
• Cartelas com letras de formas variadas. Vinte e três 23

• Dois dados com letras bastão (as mesmas


letras das cartelas) ou fichas com essas letras
bastão em um saquinho.
• Jornal completo (com todos os cadernos e um
caderno infantil).
• Livro da criança.

Volume 1 - Tarefa 3 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Ao receber suas crianças, na porta de entrada, proponha-lhes um desafio. Dê a cada uma, na entrada da
sala de aula, uma folha de jornal. Diga que ela deve ir até o lugar dela pisando apenas em cima da folha
de papel do jornal (ela deve inventar uma maneira de seguir o desafio).
• Chame as crianças para a roda, pergunte o que acharam do desafio da entrada e como fizeram para
chegarem aos seus lugares.
• Peça que peguem a folha de jornal que receberam e a picotem em pedaços pequenos. Depositem todos
os pedaços dentro de um recipiente. Avise que usarão os pedacinhos de papel mais tarde.
• Peça que retornem aos seus lugares.

112 Guia de Orientações Didáticas do Professor


6. OS JORNAIS, GERALMENTE, SÃO PUBLICADOS TODOS OS • Leia a questão 6, releia a primeira página do jornal do início
DIAS. ELES TRAZEM O DIA, O MÊS E O ANO EM QUE FORAM
PUBLICADOS. AGORA, LEIA, NOVAMENTE, A PRIMEIRA da Tarefa com as crianças e deixe que localizem a informação
PÁGINA DO JORNAL DA QUESTÃO 1 E MARQUE, NAS OPÇÕES
ABAIXO, QUAL A DATA DA PUBLICAÇÃO. pedida. Deixe que resolvam a questão autonomamente.

10 DE MARÇO DE 2013. • Faça o traçado na lousa para brincarem de jogo da forca:


20 DE FEVEREIRO DE 2014.
desenhe traços horizontais (na quantidade das letras do mês
12 DE OUTUBRO DE 2013.
corrente), lado a lado na lousa e escreva, acima da lousa, o
alfabeto (no modelo abaixo, fevereiro).
7. ESCREVA NO ESPAÇO ABAIXO O DIA, O MÊS E O ANO EM
QUE VOCÊ ESTÁ.

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R ST UVW XY Z
8. PESQUISE E PINTE, NA PRIMEIRA PÁGINA DO JORNAL DA
QUESTÃO 1, UMA PALAVRA. EM SEGUIDA, ESCREVA ABAIXO
____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____
A PALAVRA QUE VOCÊ PINTOU.

24 Vinte e quatro

• Divida a turma em duas equipes. Escolha um critério para definir que equipe começará a brincadeira.
Indique uma criança da primeira equipe para escolher uma letra. A letra escolhida será circulada no
alfabeto acima dos traços. Caso exista a letra escolhida na palavra, escreva-a no lugar adequado e dê a
quantidade de pontos relativa à quantidade de letras que apareceram na palavra (por exemplo, a letra
“E” aparece três vezes na palavra, portanto, ao dizer essa letra, a equipe ganhará três pontos).
• Quando a palavra estiver completa, peça que as crianças tentem dizer o que se formou. Só ajude se
necessário.

• Consulte com elas o calendário e localizem o dia, mês e ano


de hoje. Materiais necessários
• Deixe que as crianças resolvam a questão 7. • Folhas de jornal.
• Convide as crianças para lerem, novamente, a página de jornal • Recipiente.
da questão 1 e escolherem uma palavra. Peça que escrevam • Lousa.
a palavra de acordo com o comando da questão 8 e, em
• Giz ou pincel para quadro branco.
seguida, cada um deve ler a palavra que escolheu e dizer para
os colegas por que escolheu essa palavra. Faça as intervenções • Calendário grande.
necessárias. • Quadro de aniversariantes da sala.
• No momento seguinte, proponha uma colagem coletiva • Livro da criança.
utilizando os picotes de jornal do início da aula.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 113


Volume 1 - Tarefa 3 - Sugestões de atividades
3º DIA

• Receba suas crianças carinhosamente e cante com elas uma cantiga de roda.
• Sente com elas na rodinha e espalhe, novamente, o jornal completo no meio. Pergunte-lhes qual é o caderno do
jornal destinado às crianças. Pergunte quem sabe que tipo de textos e informações há nesse caderno. Deixe que
falem e levantem hipóteses.
• Forme grupos de acordo com a quantidade de cadernos infantis que tiver ou divida o caderno infantil e entregue
a cada grupo uma folha para que analisem. Passeie entre os grupos e instigue a curiosidade deles, faça-lhes
perguntas sobre o que veem, explique-lhes o que há naquelas páginas, peça que realizem questionamentos acerca
do que veem. 9. OS JORNAIS, GERALMENTE, UMA VEZ POR SEMANA, PUBLICAM
UM SUPLEMENTO INFANTIL. PESQUISE EM UM SUPLEMENTO
INFANTIL ALGUMAS INFORMAÇÕES. RECORTE-AS E COLE-AS NO
ESPAÇO ABAIXO.

• Depois, cada componente da equipe escolhe uma


informação para recortar e colar na questão 9.
• Após a colagem, as crianças devem apresentar aos colegas
seu recorte e dizer o que há nele.
• Realize os questionamentos da questão 10 e deixe que
falem.
11. CONTE, NO CALENDÁRIO ABAIXO, QUANTOS MESES TEM
UM ANO E, DEPOIS, PINTE DE VERMELHO O MÊS DO SEU
ANIVERSÁRIO. COMPARTILHE SUA RESPOSTA COM OS(AS)
COLEGAS E COM O PROFESSOR OU A PROFESSORA.

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

10. O QUE SÃO DATAS COMEMORATIVAS? NO CALENDÁRIO DA


SUA SALA DE AULA ESTÃO MARCADAS ALGUMAS DATAS
COMEMORATIVAS? CONVERSE SOBRE ISSO COM A TURMA.

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
Vinte e cinco 25

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
• Leve o calendário para a frente da sala e realize questionamentos:
“Quantos meses tem o ano?”. Deixe que contem. “Em que
mês estamos? Tem alguém da sala que faz aniversário este
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

mês? Quem? E você, em que mês faz aniversário?”. (pergunte


a cada criança e peça que apontem o mês de seu aniversário
12.ESCREVA O PRIMEIRO NOME DE UM(A) COLEGA DE SALA no calendário).
QUE FAZ ANIVERSÁRIO NO MESMO MÊS QUE VOCÊ.
Materiais necessários
26 Vinte e seis
• Jornal completo (com todos os cadernos e um
caderno infantil).
• Leia as questões 11 e 12 e deixe que as • Tesoura.
realizem. Faça as intervenções necessárias.
• Cola.
• Livro da criança.

114 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume 1 - Tarefa 4 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Coloque duas cadeiras na entrada da sala para impedir a passagem de quem entra. Ao receber as
crianças, diga que elas devem encontrar uma maneira de entrar na sala sem tirar as cadeiras da frente
da porta.
• Convide as crianças a brincarem no pátio. A brincadeira é Terremoto: divida a turma em grupos de três
crianças, lembre-se que deverá sobrar uma. Cada grupo terá duas paredes e um morador. As “paredes”
deverão ficar de frente uma para a outra e dar as mãos (como no túnel da quadrilha da festa junina), o
morador deverá ficar entre as duas “paredes”. O professor ou a professora deverá gritar uma das três
opções abaixo:
• MORADOR!!! - Todos os moradores trocam de “paredes”, devem sair de uma “casa” e ir para a outra.
As “paredes” devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar entrar em alguma “casa”,
fazendo sobrar outra pessoa.
• PAREDE!!! - Dessa vez, só as “paredes” trocam de lugar, os moradores ficam parados. Obs.: as “paredes”
devem trocar os pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta tomar o lugar de alguém.
• TERREMOTO!!! - Todos trocam de lugar, quem era “parede” pode virar morador e vice-versa.
• Depois de algumas rodadas, retorne com as crianças para a sala de aula e convide-as a sentarem-se
na roda para conversarem sobre a brincadeira. Deixe que elas digam o que acharam da brincadeira,
sobre o que era a brincadeira, quem morava nas casas etc. Continue perguntando: “E na sua casa,

TAREFA 4 DATA: ___/___/___

NOME: ____________________________________

1. ARTUR MORA COM A MÃE, LIDIANE E A IRMÃ, ISADORA. O


PAI DE ARTUR NÃO MORA NA MESMA CASA QUE ELE. QUEM
MORA NA SUA CASA? DESENHE ESSAS PESSOAS.
como é? Quem mora nela?”. Escute as colocações de todas
e incentive as falas das crianças menos falantes.
• Peça que as crianças retornem às mesas e abram os livros.
Leia com elas o enunciado da questão 1 e incentive-as a
desenharem, com atenção, percebendo que as pessoas
têm olhos, nariz, boca e orelhas, andam vestidas e não
se parecem com palitos. Intervenha, também, de forma
que elas pensem nos sons das letras e das palavras que
escreverão, para pensarem bem antes de escreverem. Faça
DATA: ___/___/___
outras intervenções que achar necessárias. 2. ESCREVA O NOME DE UMA PESSOA QUE MORA COM VOCÊ.

Vinte e sete 27

Guia de Orientações Didáticas do Professor 115


3. ACOMPANHE A LEITURA DO TEXTO ABAIXO, REALIZADA PELO
PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

• Leia a questão 2 e diga para escreverem esse nome do seu


O NOME DO PAI DO ARTUR É ISAÍAS, ELE TEM O MESMO
melhor jeito. NOME DO AVÔ PATERNO DO ARTUR. ARTUR CHAMA O
PAI DE BABU PORQUE QUANDO ESTAVA APRENDENDO
A FALAR, NÃO CONSEGUIA DIZER PAI OU PAPAI, ENTÃO
• Convide as crianças a sentarem-se na rodinha e, lá, leia as CHAMAVA BABU. BABU FICOU SENDO O APELIDO DO PAI
DO ARTUR.
questões 3 e 4. Deixe que conversem um pouco sobre
apelidos e digam se conhecem alguém que tem apelido.

5. CANTE, COM A TURMA, UMA CANÇÃO QUE TRAZ NOMES E


APELIDOS.

TODOS OS NOMES
BIA BEDRAN

JUJU, JUJU, VIVI, VIVI,


NUNCA VI BONITA ASSIM. NUNCA VI BONITA ASSIM.
PARECE UMA FADINHA PARECE UMA BONECA,
A RAINHA DO JARDIM. COM A BOQUINHA DE CARMIM.
MANU, MANU, PEDRINHO, PEDRINHO, 4. VOCÊ SABE O QUE É UM APELIDO? VOCÊ TEM ALGUM?
NUNCA VI BONITO ASSIM. NUNCA VI BONITO ASSIM. CONHECE ALGUÉM QUE TENHA APELIDO? CONVERSE
PARECE UM HERÓI NÃO É UM MENININHO, SOBRE ISSO COM OS(AS) COLEGAS E COM O PROFESSOR
QUE VEIO LUTAR POR MIM. ELE É UM QUERUBIM. OU A PROFESSORA.
LILI, LILI, FRANCISCO, FRANCISCO,
NUNCA VI BONITA ASSIM. NUNCA VI BONITO ASSIM.
28 Vinte e oito
PARECE UMA PIMENTA O QUE EU SINTO POR ELE
COM CHEIRINHO DE ALECRIM. NUNCA MAIS QUE VAI TER FIM.
BETINHO, BETINHO, CLARICE, CLARICE, Aproveite o tempo para alertar que só devemos usar um apelido
NUNCA VI BONITO ASSIM. NUNCA VI BONITA ASSIM.
VAMOS RODAR O MUNDO PARECE A LUZ DA LUA quando a pessoa gostar de ser chamada dessa forma, porque devemos
DENTRO DE UM ZEPELIM. E O AROMA DO JASMIM.
PABLITO, PABLITO, CRIANÇA, CRIANÇA, respeitar as pessoas.
NUNCA VI BONITO ASSIM. NUNCA VI BONITA ASSIM.
EU SOU SUA COLOMBINA MENINA OU MENINO
ELE É MEU ARLEQUIM. CUNHANTÃ OU CURUMIM. • Leia o enunciado da questão 5 e, a seguir, coloque um CD com a
CD Dona
Bedran,
Árvore,
da Rob
de Bia
Digital,
de
a canção
música. Deixe que as crianças dancem e aproveitem o ritmo. Depois,
contém
1996, que

coloque a música para tocar novamente, desta vez, diga a elas que
os No mes.
Todos

Vinte e nove 29 permaneçam sentadas tentando acompanhar a letra da canção no


livro. Depois, leia de forma fluente a letra da música. Realize alguns
6. QUAIS OS NOMES QUE APARECEM NA CANÇÃO? IDENTIFIQUE
ESSES NOMES PINTANDO-OS DE AMARELO. QUAIS
questionamentos de compreensão. Pergunte: “Sobre o que fala essa
APELIDOS APARECEM NA CANÇÃO? IDENTIFIQUE ESSES
APELIDOS E PINTE-OS DE VERDE.
canção? Como são as pessoas de quem fala a canção? Quem é a
7. ACOMPANHE, COM ATENÇÃO, A LEITURA DE UMA IMPORTANTE compositora da canção? Qual é o título da canção? Quem sabe onde
DICA, REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.
está escrito o título? E o nome da compositora?”.
É IMPORTANTE QUE OS APELIDOS SEJAM USADOS PARA
EXPRESSAR CARINHO, AFETO, ENFIM, BONS SENTIMENTOS. • Divida a turma em duplas e diga que farão a próxima questão juntas.
ANTES DE USAR QUALQUER APELIDO, PROCURE SABER SE
A PESSOA GOSTA DE SER CHAMADA ASSIM. Leia a questão 6, cante com a turma e pergunte: “Como começa a
8. RELACIONE ABAIXO OS NOMES AOS SEUS RESPECTIVOS
canção? (Juju, Juju) É nome ou apelido? (Apelido). Vamos pintar de
APELIDOS.
que cor?”. (Verde) deixe que pintem. Circule pela sala para fazer as
viviane lili
intervenções necessárias. Repita o procedimento até que todas as
pablo pedrinho
estrofes tenham sido contempladas.
pedro betinho

Materiais necessários
liliane manu

emanuel juju

roberto pablito • Som com CD.


juliana vivi • Cadeiras.
• Lápis de cor ou giz de cera.
30 Trinta

• Livro da criança.

116 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume 1 - Tarefa 4 - Sugestões de atividades
2º DIA

• Receba suas crianças com afetividade e convide-as a cantarem a canção Todos os Nomes.
• A seguir, entregue-lhes uma folha de papel ofício e uma massinha de modelar (a folha de papel é para
elas trabalharem com a massinha sobre ela, para não sujar a mesa). Peça-lhes que modelem uma pessoa
que conhecem e que tem apelido. Depois de feitas as modelagens, diga para levarem-nas para a roda
de conversa. Cada criança mostra sua obra de arte e diz o nome da pessoa e seu apelido. Termine esse
momento com uma salva de palmas aos artistas. Reserve um local na sala para expor as modelagens.

6. QUAIS OS NOMES QUE APARECEM NA CANÇÃO? IDENTIFIQUE


• De volta às mesas, as crianças abrirão seus livros e acompanharão
ESSES NOMES PINTANDO-OS DE AMARELO. QUAIS
APELIDOS APARECEM NA CANÇÃO? IDENTIFIQUE ESSES
sua leitura da questão 7.
APELIDOS E PINTE-OS DE VERDE.

7. ACOMPANHE, COM ATENÇÃO, A LEITURA DE UMA IMPORTANTE • Em seguida, farão a leitura da questão 8 com você. Depois de
DICA, REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.
lida toda a questão, releia o primeiro nome da lista da esquerda
É IMPORTANTE QUE OS APELIDOS SEJAM USADOS PARA
EXPRESSAR CARINHO, AFETO, ENFIM, BONS SENTIMENTOS.
(Viviane). A seguir, leia cada um dos nomes da lista da direita
ANTES DE USAR QUALQUER APELIDO, PROCURE SABER SE
A PESSOA GOSTA DE SER CHAMADA ASSIM.
para que façam a associação. Repita o procedimento com cada
nome da coluna direita, excluindo os nomes da esquerda que já
8. RELACIONE ABAIXO OS NOMES AOS SEUS RESPECTIVOS
APELIDOS. foram associados. Faça intervenções quando necessário.
viviane lili

pablo pedrinho

pedro betinho 9. QUEM ESCOLHEU O NOME DE SOFIA FOI O PAI DELA. E O SEU
NOME, VOCÊ SABE QUEM ESCOLHEU? POR QUÊ? PESQUISE
liliane manu ESSAS INFORMAÇÕES E FAÇA O QUE SE PEDE ABAIXO.

emanuel juju MEU NOME:

roberto pablito

juliana vivi
NOME DE QUEM ESCOLHEU MEU NOME:

30 Trinta

10. ESCREVA ABAIXO O SEU NOME COMPLETO:

• Leia com elas a questão 9 e peça que falem sobre seu nome
e quem o escolheu. Depois, todas devem realizar a questão
11. LEIA NOVAMENTE A CANÇÃO, COM A TURMA, E DEPOIS,
proposta. RESPONDA:

A) QUAL O TÍTULO DA CANÇÃO?

Materiais necessários
B) QUEM É A AUTORA DA CANÇÃO?

• Som.
• CD.
• Papel ofício. Trinta e um 31
• Massinha de modelar.
• Livro da criança.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 117


Volume 1 - Tarefa 4 - Sugestões de atividades
3º DIA

• Receba suas crianças com alegria.


• Convide-as para a roda e diga que brincarão de pesca de nomes próprios. Questione quem sabe o que
são nomes próprios. Deixe que levantem hipóteses, depois, esclareça que nomes próprios são nomes
(e sobrenomes) de pessoas (apelido também vale como nome próprio), lugares e marcas. Deixe que
cada criança dê um exemplo de nome próprio.
• Prepare, com antecedência, as fichas com os nomes completos das crianças (cada uma com um clipe
no meio), uma ou duas varinhas de pesca (lápis ou galho, um pedaço de barbante preso a ele e um ímã
na ponta).

SAMUEL LIRA BRASIL


ANA IRIS SILVA LOPES

• Espalhe as fichas no centro da roda e diga que as crianças devem procurar a ficha com seu nome.
Chame duas crianças (se tiver duas varinhas) por vez, para pescarem suas fichas (se tiver só uma
varinha, vai de uma por uma).
9. QUEM ESCOLHEU O NOME DE SOFIA FOI O PAI DELA. E O SEU
NOME, VOCÊ SABE QUEM ESCOLHEU? POR QUÊ? PESQUISE
ESSAS INFORMAÇÕES E FAÇA O QUE SE PEDE ABAIXO.

MEU NOME:

• Ao retornar às mesas, leia a questão 10 e deixe que a


resolvam (realize as intervenções necessárias). NOME DE QUEM ESCOLHEU MEU NOME:

• Coloque a canção Todos os Nomes para tocar e peça 10. ESCREVA ABAIXO O SEU NOME COMPLETO:

que as crianças a cantem, acompanhando a leitura no


livro. A seguir, leia o texto novamente com as crianças,
acompanhando a leitura. Realize os questionamentos da
11. LEIA NOVAMENTE A CANÇÃO, COM A TURMA, E DEPOIS,
questão 11, um a um, e peça que uma criança voluntária RESPONDA:

responda e mostre, no seu livro, onde achou a resposta. A) QUAL O TÍTULO DA CANÇÃO?

Outros colegas podem ajudar a encontrar a resposta e


B) QUEM É A AUTORA DA CANÇÃO?
você pode fazer intervenções.

Trinta e um 31

118 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Diga que brincarão de “Seu chefe mandou”. Explique que a brincadeira consiste em todas as crianças
fazerem as ordens que você der quando disser antes “Seu chefe mandou”. A graça da brincadeira é que
se você não disser “Seu chefe mandou” antes, elas não devem fazer.
• Seu chefe mandou dar um pulinho e sentar (devem fazer).
• Tirem os calçados dos pés! (não devem fazer).
• Seu chefe mandou ler e circular na canção, de vermelho, o nome próprio começado com a letra F.
(devem fazer).
• Seu chefe mandou dar um abraço em um colega! (devem fazer).
• Todo mundo dá um grito! (não devem fazer).
• Seu chefe mandou ler e circular na canção, de marrom, o nome próprio começado com a letra C
(devem fazer).
• Seu chefe mandou imitar um animal (devem fazer).
• Cante com as crianças uma canção com as letras do alfabeto (sugestão: Alfabeto da Xuxa ou O
Alfabeto, da Aline Barros).

12. LEIA A CANÇÃO TODOS OS NOMES E FAÇA O QUE SE PEDE: • Leia as questões 13 e 14, converse com elas e deixe que as
A) CIRCULE NA CANÇÃO, DE VERMELHO, UM NOME PRÓPRIO
COMEÇADO COM A LETRA F. resolvam.
B) CIRCULE NA CANÇÃO, DE MARROM, UM NOME PRÓPRIO
COMEÇADO COM A LETRA C.

13. NA SALA DE SOFIA, O QUADRO DE NOMES ESTÁ ORGANIZADO


EM ORDEM ALFABÉTICA. VEJA, ABAIXO, ALGUNS DOS NOMES
Materiais necessários
DOS(AS) COLEGAS DE SOFIA. PINTE A PRIMEIRA LETRA DO
NOME DE CADA UM(A) DELES(AS).
• Uma ou duas varinhas de pesca (lápis ou galho,
ANA um pedaço de barbante preso a ele e um ímã
BEATRIZ
CAIO
na ponta).
DANIEL
GUSTAVO
• Fichas dos nomes completos de toda s as
14.ONDE, TAMBÉM, PODEMOS ENCONTRAR PALAVRAS E
crianças.
NOMES PRÓPRIOS EM ORDEM ALFABÉTICA? CIRCULE ONDE,
GERALMENTE, NÃO ENCONTRAMOS PALAVRAS EM ORDEM • Clips
ALFABÉTICA.

AGENDA TELEFÔNICA • Som.


DICIONÁRIO • CD.
PRATELEIRA DE SUPERMERCADO • Livro da criança.
32 Trinta e dois

Guia de Orientações Didáticas do Professor 119


Volume 1 - Tarefa 5 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Depois de receber as crianças alegremente, convide-as a sentarem-se na roda.


• Prepare, com antecedência, uma reprodução do quadro “Família na Praia”, do artista Di Cavalcanti, dentro de
um saco plástico transparente ou coberta com papel contact. Sobre a tela plastificada cole (com fita adesiva)
cartões com numerais, cobrindo toda sua superfície. Coloque o quadro no centro da roda.
• Diga para as crianças que trouxe uma novidade e, que, para descobrirem o que é, devem brincar de
adivinhar. Explique como será a brincadeira: a primeira criança escolhe um número e diz que número
escolheu. O colega que está do lado esquerdo de quem escolheu o número vai retirá-lo do cartaz,
revelando uma parte da imagem. A próxima criança escolhe outro número e a seguinte tira o respectivo
cartão. Repita o procedimento até que todas as crianças tenham participado e o quadro seja revelado.

1 2 3 4

5 6 7 8

9 10 11 12

13 14 15 16

17 18 19 20

TAREFA 5 DATA: ___/___/___


• Realize questionamentos sobre o que estão vendo no quadro,
NOME: ____________________________________ quais suas percepções, onde essas pessoas estão...
1. APRECIE UMA TELA DO ARTISTA BRASILEIRO DI CAVALCANTI.
O NOME DESSA OBRA É FAMÍLIA NA PRAIA. • Revele para a turma o título da obra e o nome do autor.
Questione: “Agora que vocês já sabem o título dessa obra,
quem vocês acham que são essas pessoas? Por quê? Onde
elas estão? Você já foi com sua família à praia?”. Deixe que as
crianças se coloquem.

• Solicite que retornem a suas mesas e que abram seus livros.


Leia com elas a questão 1. Leia, também, o enunciado da
questão 2A e, aos poucos, os questionamentos que seguem,
de modo que as crianças marquem as alternativas que
acharem mais adequadas.
FAMÍLIA NA PRAIA, 1935 - DI CAVALCANTI

Trinta e três 33

120 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Chame as crianças para o local da roda ou para o pátio e proponha-lhes a brincadeira do espelho: peça
que as crianças formem duplas. Explique que uma delas será a pessoa e o outro será o espelho. Peça
que escolham quem será a pessoa e quem será o espelho. As duas ficam de frente uma paraa a outra.
Quem representa a pessoa, deve fazer movimentos e expressões faciais e quem representa o espelho
deve imitar tudo que a pessoa fizer. Depois de um minuto, invertem-se os papéis.

2. QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE A TELA? CONVERSE COM


A TURMA SOBRE A OBRA DO ARTISTA DI CAVALCANTI E
• De volta aos seus lugares, questione o que acharam da
RESPONDA ÀS PERGUNTAS ABAIXO:
brincadeira. Deixe que exponham suas opiniões.
A) DE ACORDO COM SUA LEITURA DA OBRA, QUEM SÃO AS
PESSOAS RETRATADAS NELA?
• Leia com elas o enunciado da questão 2B e deixe que a
( ) SÃO PESSOAS DESCONHECIDAS QUE SE ENCON-
TRARAM. façam com autonomia.
( ) SÃO PESSOAS QUE CONVIVEM UMAS COM AS
OUTRAS E DEMONSTRAM AFETO. 3. AGORA, VOCÊ SERÁ O ARTISTA OU A ARTISTA! FAÇA NO 5. ACOMPANHE, COM ATENÇÃO, A LEITURA DO TEXTO ABAIXO,
ESPAÇO ABAIXO SUA TELA: MINHA FAMÍLIA NA PRAIA. REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.
( ) SÃO PESSOAS QUE NÃO TÊM VONTADE DE ESTAR COMPARTILHE SUA OBRA COM A TURMA.

JUNTAS. EMILIANO AUGUSTO

( ) OUTRAS OPÇÕES.
CAVALCANTI DE
BUQUERQUE E MELO,
AL-

CONHECIDO COMO DI
B) PELA EXPRESSÃO NO ROSTO DAS PESSOAS NA OBRA, CAVALCANTI, PINTOR
BRASILEIRO QUE PIN-
COMO ELAS PARECEM ESTAR?
TOU EM SUAS TELAS AS
CORES, OS ROSTOS E
AS PAISAGENS DO BRA-
cansadas felizes tranquilas SIL.

SUA OBRA EXPRESSA SENTIMENTOS COMO: FELICIDADE,


TRANQUILIDADE, ALEGRIA, MEDO E OUTROS. DI
CAVALCANTI TAMBÉM RETRATOU ALGUNS ARTISTAS QUE
ELE ADMIRAVA, UM DELES FOI O ESCRITOR BRASILEIRO
OSWALD DE ANDRADE.

DATA: ___/___/___

4. COMPARE SUA TELA COM A TELA DO DI CAVALCANTI.


ELAS TÊM ALGUMAS SEMELHANÇAS? CONVERSE SOBRE
ISSO COM OS(AS) COLEGAS E COM O PROFESSOR OU A
34 Trinta e quatro PROFESSORA.

Trinta e cinco 35 36 Trinta e seis

• Retome o quadro do início da aula e leia o enunciado da questão 3. Incentive-as a fazerem os desenhos
da sua melhor forma.
• Depois de prontos os desenhos, organize uma exposição, de modo que todos possam apreciar as obras
produzidas pelos colegas.
• Peça para trazerem uma foto delas mesmas na aula seguinte.
• Solicite que apresentem suas telas, leia o enunciado da questão 4 e falem sobre isso.
• Por fim, leia a questão 5 e o texto. Solicite que as crianças reproduzam o texto oralmente e, depois,
digam o que mais gostaram nele.

Materiais necessários
• Reprodução do quadro “Família na Praia” do artista Di Cavalcanti, dentro de um
saco plástico transparente ou coberta com papel contact.
• Cartões com números (para colar cobrindo toda a superfície do quadro “Família
na praia”).
• Fita adesiva (para colar os cartões sobre o quadro).
• Bilhetinho solicitando uma foto da criança.
• Livro da criança.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 121


Volume 1 - Tarefa 5 - Sugestões de atividades
2º DIA

• Recepcione suas crianças com alegria.


• Sente-se com elas na rodinha e solicite que mostrem suas fotos.

6. AGORA, OBSERVE E COMPARE A FOTOGRAFIA DE OSWALD


DE ANDRADE E A PINTURA QUE DI CAVALVANTI FEZ DELE.
CONVERSE COM A TURMA SOBRE O QUE AS IMAGENS TÊM
DE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS.

7. VOCÊ TROUXE PARA A SALA DE AULA UMA FOTOGRAFIA


• Leia para elas as questões 6 e 7 e deixe que falem. SUA. OBSERVE, ATENTAMENTE, ESSA FOTOGRAFIA E, EM

Incentive a fala das crianças mais tímidas. SEGUIDA, DESENHE UM AUTORRETRATO. PENSE EM COMO
VOCÊ SE VÊ E O QUE SENTE.

• Convide-as para um momento de contação de história


diferente. Encaminhe suas crianças para uma sala da
escola onde seja possível usar um datashow.

DATA: ___/___/___

Trinta e sete 37

• Cante, alegremente, com a turma a canção do início da história. Mostre-lhes a capa do “Livro da
Família” e leia com elas o título da história. Faça-lhes questionamentos sobre o que imaginam que vai
ter na história, o que acontecerá, quem serão os personagens... Deixe que levantem suas hipótese e
estimule todos a darem suas opiniões.
• Siga passando as imagens e contando a história com bastante empolgação, entonação e fluência.
• Cante com as crianças a música do fim da história, retorne aos questionamentos feitos antes da história
para validar ou não as hipóteses levantadas por elas no início.

122 Guia de Orientações Didáticas do Professor


8. VOCÊ JÁ PENSOU QUE AS FAMÍLIAS, ASSIM COMO AS • Retorne à sala de aula, distribua os livros e leia com elas
PESSOAS, SÃO DIFERENTES? EXISTEM FAMÍLIAS GRANDES,
PEQUENAS, QUE MORAM EM CASAS, EM APARTAMENTOS a questão 8. Entregue revistas, jornais, tesouras e cola,
E QUE NÃO TÊM ONDE MORAR. COMO É SUA FAMÍLIA?
CONVERSE COM OS(AS) COLEGAS SOBRE AS SUAS FAMÍLIAS, conscientizando-as sobre o uso adequado dos materiais.
AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE ELAS. FAÇA
ABAIXO UMA COLAGEM DE COMO É SUA FAMÍLIA.
• Depois de prontas as colagens, peça que cada uma apresente
sua família, mostrando as imagens montadas. Solicite uma
salva de palmas da turma para todos os artistas.
• Solicite que todas, em conjunto, recolham as sobras de papel,
para manter o ambiente da sala limpo.

9. PINTE ABAIXO AS PALAVRAS QUE REPRESENTAM AS


PESSOAS DA SUA FAMÍLIA.

pai primo prima

tios cunhado
38 Trinta e oito

cunhada outros

mãe avô madrasta

• Solicite que retornem aos seus lugares e volte a parabenizar amigo padrasto

a todas pelo que fizeram. Lembre que muitos membros


da família foram desenhados. Leia com elas a questão 9. amiga irmãos avó

Durante a leitura dos parentescos, pause tempo suficiente


para que elas pintem as palavras. vizinho vizinha

Trinta e nove 39

Materiais necessários
• Datashow.
• Computador.
• Imagens do “Livro da família”. (Disponível em:
http://www.minhaescolaweb.com.br/CONTOS/
familia.html).
• Revistas, jornais, tesoura, cola.
• Lápis de cor ou giz de cera.
• Fotos das crianças.
• Livro da criança.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 123


Volume 1 - Tarefa 6 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Receba suas crianças em um clima de alegria e animação.


• Convide-as a irem ao pátio e leve uma bola. Questione: “Que tipos de brincadeiras podemos fazer com
a bola? Quais dessas brincadeiras são esportes?”. Deixe que escolham uma modalidade esportiva para
brincar com a bola, de modo que todas participem.

TAREFA 6 DATA: ___/___/___


• Retorne à sala de aula, distribua os livros e leia com elas
NOME: ____________________________________ a questão1. Dê oportunidade para que as crianças falem.
1. EM 2014, UM GRANDE EVENTO ESPORTIVO ACONTECEU NO Depois, leia os itens, um a um, para que marquem.
BRASIL. MARQUE ABAIXO O NOME DESSE EVENTO.

( ) COPA DO MUNDO. • Desenhe sete traços horizontais lado a lado na lousa e


( ) OLIMPÍADAS.
( ) JOGOS DE INVERNO. escreva acima da lousa o alfabeto (a palavra final será
2. A COPA DO MUNDO ACONTECE A CADA QUATRO
ANOS EM UM PAÍS, QUE ESCOLHE UM MASCOTE PARA
MASCOTE).
REPRESENTÁ-LO. VOCÊ SABE O QUE É UM MASCOTE?
ACOMPANHE, COM ATENÇÃO, A LEITURA SOBRE ISSO,
REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R ST UVW XY Z
MASCOTE É O NOME DADO A UM ANIMAL, PESSOA ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____
OU OBJETO ANIMADO QUE É ESCOLHIDO COMO
REPRESENTANTE DE UMA MARCA, UMA EMPRESA OU UM
EVENTO. EM 2014, O BRASIL FOI O PAÍS SEDE DA COPA
DO MUNDO E O MASCOTE ESCOLHIDO FOI O TATU-BOLA.

40 Quarenta

• Divida a turma em duas equipes. Escolha um critério para definir que equipe começará a
brincadeira. Indique uma criança da primeira equipe para escolher uma letra. A letra escolhida
será circulada no alfabeto acima dos traços. Caso exista a letra escolhida na palavra, escreva-a
no lugar adequado e dê o ponto para a equipe que acertou. Repita o procedimento alternando
a vez de cada grupo até que a palavra esteja completa (incentive a participação do maior
número de crianças, não deixe uma só responder pela equipe todas as vezes). O grupo vencedor
recebe uma salva de palmas.

124 Guia de Orientações Didáticas do Professor


3. MARQUE, NAS OPÇÕES ABAIXO, POR QUE O TATU-BOLA FOI
ESCOLHIDO PELO BRASIL PARA SER MASCOTE DA COPA DO
MUNDO DE 2014. DEPOIS, CONVERSE SOBRE ISSO COM A
TURMA.

( ) ELE É UM ANIMAL QUE EXISTE EM TODOS OS PAÍSES.


( ) ELE SE PARECE COM UMA BOLA.
• Leia com as crianças a palavra formada e realize a leitura ( ) ELE É UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

da questão 2, apresente-lhes o tatu-bola, deixe que elas 4. ALÉM DE ESCOLHER O MASCOTE, É PRECISO DAR UM NOME
A ELE. QUAL O NOME DO MASCOTE DA COPA DO MUNDO

falem e façam perguntas a respeito do animal. DE 2014? LEIA ABAIXO ESSE NOME.

• Leia com elas a questão 3, sem ler ainda as opções.


Deixe que elas pensem e falem suas opiniões. Só então, FULECO
leia com a turma as alternativas para que marquem suas
respostas. 5. O NOME FULECO É A MISTURA DE DUAS PALAVRAS: FUTEBOL E
ECOLOGIA. PROCURE ABAIXO ESSAS PALAVRAS E PINTE-AS.

ECOLOGIA TATU

AMBIENTE FUTEBOL
Quarenta e um 41

• Convide as crianças para sentarem-se na roda.


• Distribua no centro do círculo os crachás das crianças com a face virada para o chão.
• Diga-lhes que vão brincar de mistureba: escolha duas crianças. Cada uma sorteia um crachá da
roda. Toda a turma identifica os nomes dos amigos que foram sorteados. Você começa dando um
modelo de como misturar os dois nomes sorteados. Ex.: João e Fábio – Se juntarmos os dois nomes
podemos formar... Fabião. Devolva as fichas para o centro da roda e misture-as embaralhando-as
com as demais. Chame outras duas crianças para o sorteio e peça que a turma identifique os
nomes. Solicite que as crianças pensem numa forma de juntar os dois nomes. O que formou? Repita
o procedimento até que todos tenham participado. Esse deve ser um momento de descontração
para todos darem boas risadas.
6. O NOME DO FULECO FOI ESCOLHIDO PARA INCENTIVAR AS
PESSOAS A PENSAREM NA IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS

• De volta aos seus lugares, leia com a turma as questões COM O MEIO AMBIENTE. POR QUE É IMPORTANTE CUIDAR
DO MEIO AMBIENTE? RESPONDA ORALMENTE.

4 e 5 e deixe que elas respondam. Faça as intervenções 7. AGORA, QUE TAL CONHECER OUTRO MASCOTE? ACOMPANHE,
COM ATENÇÃO, A LEITURA DO TEXTO A SEGUIR, REALIZADA
necessárias. PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

• Leia a questão 6 e incentive as falas. REX, O MASCOTE DA REVISTA


CIÊNCIA HOJE DAS CRIAN-
ÇAS – CHC, É UM DINOSSAU-
RO DA ESPÉCIE TIRANOS-

Materiais necessários SAURO REX, QUE TROCOU A


PRÉ-HISTÓRIA PELA REVIS-
TA PARA MOSTRAR O LADO
CURIOSO E DIVERTIDO DA
• Bola. CIÊNCIA PARA AS CRIANÇAS.

• Lousa.
REX
• Giz ou pincel para quadro branco. OS DINOSSAUROS FORAM
EXTINTOS DO PLANETA TER-
• Crachás das crianças. RA HÁ MILHÕES DE ANOS.
TIRANOSSAURO REX

• Livro da criança.
42 Quarenta e dois

Guia de Orientações Didáticas do Professor 125


Volume 1 - Tarefa 6 - Sugestões de atividades
2º DIA

• Saúde suas crianças de forma calorosa.


• Divida a turma em dois grupos e diga-lhes que brincarão de mímica: escolha, através de um critério,
uma criança do grupo 1 para fazer a mímica para sua equipe. Fale ao ouvido dela a palavra e deixe que
ela faça a mímica. O grupo terá três chances para acertar. Caso acerte, ganha ponto, caso não acerte,
não ganha ponto. Repita o procedimento com o grupo 2. Realize de três a quatro rodadas. Por fim,
diga que você fará uma mímica para os dois grupos, ao mesmo tempo, tentarem acertar. Imite um
tiranossauro rex (se elas derem a resposta dinossauro, considere-a certa). Sugestões de mímicas para
os grupos: macaco, galinha, canguru, cobra, gato, cachorro.

6. O NOME DO FULECO FOI ESCOLHIDO PARA INCENTIVAR AS


PESSOAS A PENSAREM NA IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS
COM O MEIO AMBIENTE. POR QUE É IMPORTANTE CUIDAR
• Distribua os livros e leia com elas o enunciado da questão
7, deixe que falem sobre a imagem e o que sabem sobre o
DO MEIO AMBIENTE? RESPONDA ORALMENTE.

7. AGORA, QUE TAL CONHECER OUTRO MASCOTE? ACOMPANHE,


COM ATENÇÃO, A LEITURA DO TEXTO A SEGUIR, REALIZADA T-rex.
PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

• Leia com a turma a questão 7, bem como o texto. Realize


REX, O MASCOTE DA REVISTA
CIÊNCIA HOJE DAS CRIAN- questionamentos de compreensão.
ÇAS – CHC, É UM DINOSSAU-
RO DA ESPÉCIE TIRANOS-
SAURO REX, QUE TROCOU A • Ofereça massinha para as crianças produzirem uma escultura
PRÉ-HISTÓRIA PELA REVIS-
TA PARA MOSTRAR O LADO
CURIOSO E DIVERTIDO DA
de dinossauro.
CIÊNCIA PARA AS CRIANÇAS.

Materiais necessários
REX

OS DINOSSAUROS FORAM
EXTINTOS DO PLANETA TER-
• Lousa (para registrar a pontuação dos grupos).
RA HÁ MILHÕES DE ANOS.
TIRANOSSAURO REX • Giz ou pincel para quadro branco.

42 Quarenta e dois
• Massinha.
• Livro da criança.

Volume 1 - Tarefa 7 - Sugestões de atividades


1º DIA

• Dê um bom dia bem animado para suas crianças e anuncie que hoje farão uma receita. Antes disso,
todas devem lavar as mãos e conservá-las limpas.
• Providencie, com antecedência, os ingredientes e divida-os de modo que cada criança possa colocar
algo dentro do recipiente. Use a seguinte receita de brigadeiro de leite em pó (que não vai ao fogo):
uma xícara de leite em pó e meia lata (ou meia caixinha) de leite condensado. Vai virar uma mistura
meio pegajosa, aí é só ir adicionando achocolatado em pó até dar o ponto (vai mais ou menos 1/2
xícara). Quando estiver no ponto de modelar, deixe que cada criança faça uma bolinha de brigadeiro e
passe-a no chocolate granulado ou açúcar. Deixe que o comam logo e lavem as mãos em seguida.
126 Guia de Orientações Didáticas do Professor
• Pergunte o que acharam da experiência de fazer a receita. TAREFA 7 DATA: ___/___/___

Em que ocasião, normalmente, temos brigadeiros? Deixe NOME: ____________________________________

que falem. 1. LEIA COM OS(AS) COLEGAS UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS


DA REVISTA CHC, COM REX E SUA TURMA.

• Distribua os livros e leia com elas a questão 1 e o texto.


Realize questionamentos de compreensão e valorize as
participações nas respostas.

2. SOBRE O TEXTO LIDO, RESPONDA A ALGUMAS PERGUNTAS:

A) O TÍTULO DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS É: “SABE QUE DIA


É HOJE?”. A HISTÓRIA FALA DE UMA DATA ESPECIAL. O QUE
É COMEMORADO NESSE DIA?

( ) O ANIVERSÁRIO DE REX.
( ) O ANIVERSÁRIO DE DINÁ.
( ) O DIA DAS CRIANÇAS.
B) POR QUAL MOTIVO DINÁ FICOU TRISTE?

( ) PORQUE SEUS AMIGOS PREPARARAM UMA SURPRESA.


( ) PORQUE SEUS AMIGOS NÃO A CHAMARAM PARA VOAR.
( ) ELA PENSOU QUE SEUS AMIGOS HAVIAM ESQUECIDO O
ANIVERSÁRIO DELA.
REVISTA CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS - CHC. Edição 249. Setembro de 2013.

3. OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO. CONVERSE COM A TURMA


Quarenta e três 43
SOBRE O QUE ESSAS IMAGENS COSTUMAM REPRESENTAR.
EM QUE OCASIÕES, GERALMENTE, PODEMOS ENCONTRAR
ESSAS IMAGENS JUNTAS?

• Leia com a turma o enunciado da questão 2, deixe que


respondam e questione em qual alternativa está essa
resposta. Ao indicarem a alternativa, leia-a para que
confiram se corresponde à resposta pretendida.
44 Quarenta e quatro

4. QUAL OCASIÃO AS IMAGENS DA QUESTÃO 3 PODEM


REPRESENTAR?
• Leia as questões 3 e 4, e deixe que as respondam. DIA DAS CRIANÇAS.

DIA DAS MÃES.

FESTA DE ANIVERSÁRIO.

5. VOCÊ JÁ COMEMOROU SEU ANIVERSÁRIO COM UMA FESTA?


Materiais necessários COMO FOI? O QUE VOCÊ SENTIU? RESPONDA ORALMENTE.

6. VEJA, NOVAMENTE, O TRECHO DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS

• Uma tigela plástica. EM QUE DINÁ É SURPREENDIDA COM UMA SURPRESA DE


ANIVERSÁRIO. PELA EXPRESSÃO DE DINÁ, COMO ELA ESTÁ?

• Uma colher. feliz triste preocupada

• 1 xícara de leite em pó.


• Meia lata (ou caixinha) de leite condensado.
• Achocolatado em pó até dar o ponto (mais ou menos 1/2
7. ARTUR FAZ ANIVERSÁRIO NO DIA 20 DE FEVEREIRO. E O SEU
xícara). ANIVERSÁRIO, É EM QUE DIA E MÊS? ESCREVA, NO ESPAÇO
ABAIXO, O DIA E O MÊS DO SEU ANIVERSÁRIO.

• Chocolate granulado ou açúcar cristal (em um prato). DE

• Livro da criança. Quarenta e cinco 45

Guia de Orientações Didáticas do Professor 127


Volume 1 - Tarefa 7 - Sugestões de atividades
2º DIA

• Receba suas crianças com música ambiente. 4. QUAL OCASIÃO AS IMAGENS DA QUESTÃO 3 PODEM
REPRESENTAR?

DIA DAS CRIANÇAS.


• Convide as crianças para a roda de conversa e realize os
DIA DAS MÃES.
questionamentos da questão 5. Deixe que todas falem e se
FESTA DE ANIVERSÁRIO.
expressem. Caso alguma criança diga que não se lembra da
5. VOCÊ JÁ COMEMOROU SEU ANIVERSÁRIO COM UMA FESTA?
comemoração do seu aniversário, peça que imagine como COMO FOI? O QUE VOCÊ SENTIU? RESPONDA ORALMENTE.

gostaria que fosse. 6. VEJA, NOVAMENTE, O TRECHO DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS


EM QUE DINÁ É SURPREENDIDA COM UMA SURPRESA DE
ANIVERSÁRIO. PELA EXPRESSÃO DE DINÁ, COMO ELA ESTÁ?
• Releia com a turma o texto “Sabe que dia é hoje” e realize feliz triste preocupada

os questionamentos da questão 6. Convide-as a imitarem a


expressão de Diná e, depois, marcarem a opção que mais
se adéqua.

7. ARTUR FAZ ANIVERSÁRIO NO DIA 20 DE FEVEREIRO. E O SEU


ANIVERSÁRIO, É EM QUE DIA E MÊS? ESCREVA, NO ESPAÇO
ABAIXO, O DIA E O MÊS DO SEU ANIVERSÁRIO.

DE

Quarenta e cinco 45

• Convide as crianças a brincarem de “Meu Aniversário” (é uma versão diferente da brincadeira vivo/
morto): comece conferindo em que mês as crianças fazem aniversário, assim: “Quem faz aniversário em
janeiro?”. Peça que se levantem. Peça que se sentem. “Quem faz aniversário em fevereiro?”. Peça que se
levantem. Peça que se sentem. Repita o procedimento com todos os meses do ano. Diga que é essa a
brincadeira. Ao ouvirem o nome do mês do seu aniversário, devem levantar-se e só se sentam depois
de conferidas. Chame os nomes dos meses fora de ordem e, de vez em quando, repita o mesmo mês
seguidamente. Se necessário, use o cartaz de aniversariantes como meio de intervenção.
• Leia com as crianças a questão 7 e deixe-as resolverem-na do seu melhor jeito.
• Peça que desenhem, do seu melhor jeito, a festa de aniversário. delas. No fim do tempo estabelecido,
solicite que mostrem seus desenhos umas às outras.

Materiais necessários
• CD.
• Som.
• Cartaz de aniversariantes.
• Papel.
• Lápis de cor.
• Livro da criança.

128 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume 1 - Tarefa 8 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Receba as crianças com afetividade.


• Convide-as a sentarem-se na roda e cantem, alegremente, a canção “Parabéns a Você”. Questione
quando cantamos essa canção. Deixe que falem. Pergunte a idade de cada uma. Depois pergunte:
“Quantas velas tem no primeiro aniversário? E depois? E depois?”. Parabenize as respostas e peça
que retornem às suas mesas.

TAREFA 8 DATA: ___/___/___


• Leia com elas as questões 1 e 2. Distribua as tesouras
NOME: ____________________________________ alertando para o cuidado que devem ter no manuseio e,
1. QUANTOS ANOS VOCÊ TEM? FAÇA VELINHAS EM CIMA DO
BOLO REPRESENTANDO A QUANTIDADE DE ANOS QUE VOCÊ
também, na dosagem da cola.
TEM.

3. IMAGINE QUE VOCÊ ORGANIZARÁ UMA FESTA DE


ANIVERSÁRIO. O QUE VOCÊ FARIA? POR ONDE COMEÇARIA?
CONVERSE COM A TURMA SOBRE ISSO E, DEPOIS, MARQUE
2. OBSERVE OS BOLOS DO ANEXO 3. CONTE A QUANTIDADE DE AS OPÇÕES QUE VOCÊ CONSIDERA NECESSÁRIAS PARA
VELINHAS QUE TEM EM CADA BOLO PARA SABER A IDADE ORGANIZAR ESSE EVENTO.
DOS ANIVERSARIANTES. DEPOIS, RECORTE OS BOLOS E ( ) ESCOLHER UM TEMA PARA O ANIVERSÁRIO.
COLE-OS EM ORDEM CRESCENTE, OU SEJA, DA MENOR ( ) FAZER UMA LISTA DE CONVIDADOS.
PARA A MAIOR IDADE.
( ) ENVIAR CONVITES DE ANIVERSÁRIO AOS CONVIDADOS.
( ) PREPARAR UM BOLO.
( ) ESCOLHER AS VELINHAS DO BOLO.
( ) DECORAR O ESPAÇO DA FESTA.
( ) ESCOLHER MÚSICAS PARA A FESTA.
( ) ESCREVER UM CARTÃO PARA O ANIVERSARIANTE.
( ) PREPARAR UMA LEMBRANÇA ESPECIAL PARA O
ANIVERSARIANTE.

46 Quarenta e seis 4. LEIA O CONVITE DE UMA FESTA DE ANIVERSÁRIO COM


OS(AS) COLEGAS E COM O PROFESSOR OU A PROFESSORA.

Vou fazer 6 anos!


Conto com você para
• Converse com suas crianças sobre os questionamentos da comemorarmos juntos!

questão 3. Deixe que falem. A seguir, leia o enunciado da


questão e deixe que a resolvam marcando os itens que Data: 10/01/2014
Hora: 17 horas

considerarem importantes (leia item a item). Lembre-se: Local: Rua Feliz, nº 204 - Bairro Boa Vista

a resposta para esta questão é pessoal. Quarenta e sete 47

• Distribua no centro da roda alguns convites (de aniversário, de casamento, de formatura...) e deixe que
olhem. Realize questionamentos: “Que textos são esses? São todos iguais? Por que são diferentes? Para
que servem? Quem já recebeu algum? De que tipo? Qual deles tem a ver com a canção que cantamos?
O que tem escrito nesse tipo de convite? Por quê?”. Instigue as crianças a participarem respondendo
aos questionamentos.
• Peça que retornem às mesas e distribua os livros. Forme duplas para resolução da Tarefa.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 129


( ) FAZER UMA LISTA DE CONVIDADOS.
( ) ENVIAR CONVITES DE ANIVERSÁRIO AOS CONVIDADOS.
( ) PREPARAR UM BOLO.
( ) ESCOLHER AS VELINHAS DO BOLO.
( ) DECORAR O ESPAÇO DA FESTA.
( ) ESCOLHER MÚSICAS PARA A FESTA.
( ) ESCREVER UM CARTÃO PARA O ANIVERSARIANTE.
( ) PREPARAR UMA LEMBRANÇA ESPECIAL PARA O
ANIVERSARIANTE.

4. LEIA O CONVITE DE UMA FESTA DE ANIVERSÁRIO COM


• Leia com elas a questão 4 e o convite. Peça que, durante OS(AS) COLEGAS E COM O PROFESSOR OU A PROFESSORA.

a leitura do convite, elas acompanhem com o dedo sobre


Vou fazer 6 anos!
o texto. Realize questionamentos acerca do que foi lido e Conto com você para
comemorarmos juntos!

solicite que respondam aos quesitos a, b, c, d, procurando


no texto as respostas. Data: 10/01/2014
Hora: 17 horas
Local: Rua Feliz, nº 204 - Bairro Boa Vista

• Faça intervenções.
Quarenta e sete 47
• Depois do tempo estabelecido, realize os questionamentos
para que respondam. Escreva, no quadro, o que elas
responderam para conferirem com o que fizeram. A) QUEM ESTÁ FAZENDO ANIVERSÁRIO?

• Parabenize a todas pela Tarefa.


B) QUAL A DATA DA FESTA DE ANIVERSÁRIO?

Materiais necessários
C) QUANTOS ANOS A ANIVERSARIANTE VAI FAZER?

• Convites diversos (de aniversário, casamento,


formatura...). 5. NO CONVITE QUE VOCÊ LEU, O HORÁRIO DA FESTA É 17
HORAS. ENTÃO A FESTA ACONTECERÁ EM QUE PERÍODO?

• Livro da criança. manhã tarde noite

Volume 1 - Tarefa 8 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Receba suas crianças alegremente. 6. CIRCULE, NO CONVITE, O LOCAL ONDE ACONTECERÁ A


FESTA.

• Leve as crianças para o pátio e diga-lhes que brincarão de gato e rato.


48 Quarenta e oito

• Os jogadores escolhem uma criança para ser o gato e a outra para ser o rato.
• Os demais participantes formam uma roda na qual duas crianças devem ficar de costas (uma é a porta,
e a outra é o relógio).
• O rato fica do lado de dentro da roda, e o gato, do lado de fora. Combine, antecipadamente, que o
rato sairá às 20h (pergunte: “Isso é de manhã, de tarde ou de noite?”).
• Todas devem perguntar: “Que horas são?”
• O relógio diz as horas uma a uma. Pare a brincadeira quando for 10h e pergunte: “Isso é de manhã, de
tarde ou de noite?”. Deixe a brincadeira prosseguir e pare-a, novamente, às 15h. Repita o questionamento.
Quando for 19h, pergunte outra vez.
• Quando a contagem terminar, todas da roda levantam os braços, e o rato começa a fugir do gato,
entrando e saindo da roda por baixo dos braços.
• Se o rato for pegado, ele sairá da brincadeira e outras crianças devem ser escolhidas para serem gato
e rato.

130 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Retorne à sala. Releia o convite da questão 4 e leia com a A) QUEM ESTÁ FAZENDO ANIVERSÁRIO?

turma as questões 5 e 6. Faça as intervenções necessárias.


• Leve para a rodinha o quadro de aniversariantes e um B) QUAL A DATA DA FESTA DE ANIVERSÁRIO?

convite de aniversário.
C) QUANTOS ANOS A ANIVERSARIANTE VAI FAZER?
• Questione: “O que há de semelhante nesses textos?”.
Deixe que elas falem.
5. NO CONVITE QUE VOCÊ LEU, O HORÁRIO DA FESTA É 17
• Peça que cada uma localize seu nome e sua data de HORAS. ENTÃO A FESTA ACONTECERÁ EM QUE PERÍODO?

aniversário no cartaz de aniversariantes. manhã tarde noite

7. AGORA O ANIVERSARIANTE É VOCÊ! SUA FESTA ACON-


TECERÁ NA ESCOLA, NA HORA DO LANCHE. PREENCHA O
CONVITE ABAIXO COM OS DADOS DA SUA FESTA.

Meu Aniversário! 6. CIRCULE, NO CONVITE, O LOCAL ONDE ACONTECERÁ A


FESTA.
Data: Hora:

Local: 48 Quarenta e oito

Conto com a sua presença!

8. PARA ENVIAR OS CONVITES DA SUA FESTA DE ANIVERSÁRIO,


VOCÊ PRECISA SABER QUANTOS SÃO OS(AS) COLEGAS
• Leia com elas a questão 7 e oriente o preenchimento do
DE SALA. PINTE OS QUADRINHOS DE ACORDO COM A
QUANTIDADE DE MENINAS E MENINOS DA SUA SALA. E,
convite.
DEPOIS, ESCREVA ABAIXO ESSES ALGARISMOS.

• Pergunte às crianças quantos meninos e quantas meninas


há na sala. Deixe que respondam. A seguir, proponha que
contem, todos juntos, só os meninos e, depois, só as
meninas.
• Questione: “Há mais meninos ou meninas? Mais meninos
ou mais pessoas? Mais pessoas ou mais meninas? Por
Quarenta e nove 49 quê?”.
• Leia a questão 8 e proponha que a resolvam com
autonomia.

Materiais necessários
• Quadro de aniversariantes.
• Calendário.
• Livro da criança.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 131


Volume 1 - Tarefa 9 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Receba as crianças com um abraço bem apertado.


• Convide-as a sentarem-se na roda e diga que vai chamar o Artur para falar com elas.
• Com o fantoche de vara do Artur, comece uma conversa com as crianças: “Sabem, amigos, no meu
aniversário, eu ganhei vários presentes e trouxe aqui os de que mais gostei...”.
• Prepare, com antecedência, um saquinho contendo uma bola, um carrinho, um boneco, um livro e um
cartão. Ao retirar cada um dos elementos do saquinho (na ordem acima), o fantoche do Artur pedirá:
“Vocês me ajudam a escrever os nomes dos presentes?”.
• Peça que as crianças digam as letras para formar os nomes dos brinquedos, enquanto você as escreve
em uma folha de papel madeira.
• Pergunte às crianças se gostaram dos presentes do Artur e por quê.

TAREFA 9 DATA: ___/___/___

NOME: ____________________________________

• Solicite que retornem às suas mesas, leia com elas a questão 1. EXISTEM MUITAS MANEIRAS DE PRESENTEAR UM ANIVER-
SARIANTE. UMA DELAS É ESCREVENDO UM CARTÃO. LEIA

1 e o texto. Pergunte o que elas entenderam e se sabem COM A TURMA AS INSTRUÇÕES PARA PREPARAR UM CAR-
TÃO.

fazer o cartão. DINOSSAURO DECORATIVO

2. ESCREVA NOS QUADRINHOS VERDES A PALAVRA PARABÉNS E


PAPEL DE
NOS QUADRINHOS AZUIS O NOME DO(A) COLEGA DA SALA TESOURA SEM RASCUNHO
PINCEL COLA OU CARTOLINA TINTAS
QUE VOCÊ VAI PRESENTEAR COM O CARTÃO FEITO POR PONTA

VOCÊ. 1 - PINTE PEDAÇOS DE PAPEL DE RASCUNHO 2 - RECORTE O PAPEL EM FORMATOS


OU DE CARTOLINA COM CORES FORTES VARIADOS, SEM DEIXÁ-LOS MUITO
E BRILHANTES. DEIXE-OS SECANDO. PEQUENOS.

3. VOCÊ JÁ OBSERVOU QUE ALGUNS ANIVERSÁRIOS TÊM


TEMAS? PODE SER UM SUPER-HERÓI, UM PERSONAGEM 3 - EM UMA FOLHA, ORGANIZE OS PEDAÇOS DE PAPEL, RECORTE-OS E COLE-OS FORMANDO UM
DINOSSAURO.
DE DESENHO, LUGARES COMO FAZENDA, ENTRE OUTROS
TEMAS. OBSERVE ABAIXO OS CONVITES E LIGUE-OS AOS
TEMAS DELES.

MATHEUS
ANOS 4

VOCÊ ESTÁ CONVIDADO


• • DINOSSAUROS
PARA MINHA SUPER FESTA DE Extraído e adaptado da obra: POITIER, Anton. Divertindo-se com arte reciclada! São Paulo: Ciranda Cultural, 2010.
ANIVERSÁRIO!
SERÁ NO DIA 02 DE SETEMBRO, NA MINHA CASA.
50 Cinquenta

O
E
SD

CAI
INHO
5 AN

• • FAZENDINHA
VOU FAZER 5 ANINHOS E
VOCÊ É MEU CONVIDADO
ESPECIAL!

DIA 24 DE MAIO, ÀS 18H, NA MINHA CASA.

• Leia com elas a questão 2 e deixe que a realizem com


MARIANA
3 ANINHOS

CONVIDO VOCÊ PARA MINHA


• • HOMEM-ARANHA autonomia. Realize as intervenções que se fizerem
necessárias.
FESTINHA DE ANIVERSÁRIO.

DIA 20 DE ABRIL, ÀS 17H, NA CASA DA VOVÓ.

Cinquenta e um 51

132 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Antecipadamente, prepare cartões com as palavras: dinossauros, Homem-Aranha e fazendinha.
• Convide as crianças a sentarem-se na roda e diga-lhes que brincarão de telefone sem fio diferente:
você dirá uma palavra no ouvido de uma criança que a dirá no ouvido do colega à sua esquerda e,
assim, sucessivamente. Não deixe chegar à última criança. Pare a brincadeira e diga para a criança
da vez dizer o que ouviu. Ela então escolhe um das crianças que não ouviram a palavra para pegar o
cartão no centro da roda que contém essa palavra.Repita o procedimento por mais duas rodadas.

2. ESCREVA NOS QUADRINHOS VERDES A PALAVRA PARABÉNS E


NOS QUADRINHOS AZUIS O NOME DO(A) COLEGA DA SALA
QUE VOCÊ VAI PRESENTEAR COM O CARTÃO FEITO POR
VOCÊ.
• Solicite que retornem aos seus lugares e leia com elas a
questão 3, pedindo-lhes que a resolvam.
• Depois do tempo determinado, peça que comparem suas
3. VOCÊ JÁ OBSERVOU QUE ALGUNS ANIVERSÁRIOS TÊM
TEMAS? PODE SER UM SUPER-HERÓI, UM PERSONAGEM
respostas com as dos colegas dos lados direito e esquerdo.
DE DESENHO, LUGARES COMO FAZENDA, ENTRE OUTROS
TEMAS. OBSERVE ABAIXO OS CONVITES E LIGUE-OS AOS
Questione se houve respostas diferentes. Retome as
TEMAS DELES.
palavras para que confiram suas respostas.
MATHEUS
ANOS 4
• • DINOSSAUROS
Materiais necessários
VOCÊ ESTÁ CONVIDADO
PARA MINHA SUPER FESTA DE
ANIVERSÁRIO!
SERÁ NO DIA 02 DE SETEMBRO, NA MINHA CASA.

• Fantoche de vara (personagem Artur).


O
E
SD

CAI
INHO
5 AN

• • FAZENDINHA
VOU FAZER 5 ANINHOS E
VOCÊ É MEU CONVIDADO
ESPECIAL!
• Bola.
DIA 24 DE MAIO, ÀS 18H, NA MINHA CASA.

• Carrinho.
MARIANA
3 ANINHOS
• • HOMEM-ARANHA
CONVIDO VOCÊ PARA MINHA
FESTINHA DE ANIVERSÁRIO.
• Boneco.
DIA 20 DE ABRIL, ÀS 17H, NA CASA DA VOVÓ.

• Livro de história.
Cinquenta e um 51
• Cartão de aniversário.
• Saco (para acomodar os cinco itens anteriores).
• Cartões com as palavras: Homem-Aranha, fazendinha e
dinossauros.
• Livro da criança.

Volume 1 - Tarefa 9 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Cumprimente suas crianças na chegada delas à sala de aula.


• Convide-as a irem à sala de vídeo para assistirem a um episódio dos Angry Birds (Disponível em: http://
vimeo.com/74506320).
• Converse com elas sobre o que entenderam do vídeo. Se dariam um final diferente e qual seria. Por
quê?

Guia de Orientações Didáticas do Professor 133


• Retorne à sala de aula e leia com elas as questões 4 , 5, 6 e 7. Proponha-lhes a resolução delas.

4. OS PERSONAGENS DO JOGO ANGRY BIRDS FORAM O 5. NO TEXTO LIDO PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA 7. OS PERSONAGENS DO JOGO ANGRY BIRDS FORAM
TEMA DO ANIVERSÁRIO DE 5 ANOS DO ARTUR. VOCÊ CO- SOBRE A HISTÓRIA DO JOGO DOS ANGRY BIRDS, HÁ HERÓIS INSPIRADOS EM PÁSSAROS DE VERDADE. RELACIONE CADA
NHECE ESSES PERSONAGENS? ACOMPANHE A LEITURA SO- E VILÕES. POR QUE OS PÁSSAROS SÃO OS HERÓIS E OS PÁSSARO AO PERSONAGEM QUE ELE INSPIROU.
BRE ISSO, REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFES- PORCOS VERDES OS VILÕES? SOCIALIZE SUA OPINIÃO COM
SORA. A TURMA.

EM UMA ILHA DESCONHECIDA, OS ANGRY BIRDS VIVEM


6. LIGUE OS PERSONAGENS AOS SEUS RESPECTIVOS NOMES,
SOSSEGADAMENTE, MAS SÃO, CONSTANTEMENTE, ATOR- DE ACORDO COM O TEXTO.
MENTADOS PELOS VILÕES PORCOS VERDES QUE QUEREM
ROUBAR OS OVOS DA PASSARADA. AO VIREM SEUS OVOS
EM PERIGO, OS HERÓIS ANGRY BIRDS FICAM DE PENAS EM MATILDA
PÉ E JUNTAM FORÇAS PARA COMBATER OS INIMIGOS, DES-
TRUINDO AS FORTALEZAS ONDE ELES SE ESCONDEM.

PORCOS VERDES

Vermelho Chuck
JAY, JAKE E JIM

Jay, Jake e Jim Bomb VERMELHO

HAL
Hal Terence

CHUCK

Matilda Porcos Verdes

52 Cinquenta e dois Cinquenta e três 53 54 Cinquenta e quatro

8. VOCÊ JÁ OUVIU O CANTO DE ALGUNS PÁSSAROS? HÁ


DIFERENTES CANTOS DE ACORDO COM CADA ESPÉCIE.
ACOMPANHE A LEITURA DE UM POEMA SOBRE UM
PÁSSARO CANTADOR.

• Realize os questionamentos da questão 8, leia o poema


ICO
e faça alguns questionamentos de compreensão: “O que TIC
CO
O-T
TIC
O -TI
CO

TIC
O -TI
TI CO
vocês entenderam do poema? Como era o pássaro? Que TI CO-

tipo de pássaro ele era?”. Que tipo de música ele cantava?


O que falta a ele? Deixe que falem as respostas delas e
realize as intervenções necessárias. TICO-TICO
TICO-TICO TOPETUDO

• Leia a questão 9 e deixe que a resolvam. SEMPRE INQUIETO,


NÃO SABES FICAR MUDO!
VIVE AOS PULOS!
CHEIO DE “NÃO-ME-TOQUES” SÓ
TE FALTA UM MICROFONE E
UM BOM NOME
PARA VIRARES CANTOR DE ROCK.

Materiais necessários
• Datashow.
Extraído e adaptado da obra: NICOLA, José de. Entre ecos e outros trecos. São Paulo: Moderna, 2002.

9. QUAL É O NOME DO PÁSSARO TOPETUDO E CANTADOR?

• Computador.
• Caixa de som. Cinquenta e cinco 55

• Livro da criança.

134 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume 1 - Tarefa 10 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Coloque uma cadeira na entrada da sala de aula e recepcione as crianças dizendo que, para entrar,
precisam passar pelo túnel (por baixo da cadeira).
• Faça uma brincadeira de entrevista com as crianças, para isso, use uma caneta como microfone e
questione: “O que você achou de passar pelo túnel?”. Coloque o “microfone” na frente da criança para
que ela responda falando, também, ao “microfone”. Faça outras perguntas a outras crianças.

TAREFA 10 DATA: ___/___/___

NOME: ____________________________________

1. VOCÊ SABE O QUE É IMAGINAR? VOCÊ JÁ PENSOU EM


ALGO QUE NÃO EXISTE? INVENTAR COISAS NOVAS OU • Leia a questão 1 e o texto, realize o questionamento e deixe
REINVENTAR COISAS QUE JÁ EXISTEM? ACOMPANHE A
LEITURA SOBRE ESSE TEMA, REALIZADA PELO PROFESSOR
que elas falem suas respostas.
OU PELA PROFESSORA.

IMAGINAR É CRIAR, INVENTAR COISAS NA IMAGINAÇÃO.


QUANDO LEMOS UMA HISTÓRIA, VEMOS UMA OBRA DE
ARTE, OUVIMOS UMA MÚSICA, ASSISTIMOS A UM DESENHO,
ESTAMOS APRECIANDO A CRIAÇÃO DE ALGUÉM.
ANTES DE CRIAR, INVENTAR OU REPRESENTAR ALGO, É 2. OBSERVE O DESENHO QUE ARTUR FEZ DURANTE AS FÉRIAS.
PRECISO, PRIMEIRO, IMAGINAR. ELE IMAGINOU SUPER-HERÓIS QUE DEFENDIAM O PLANETA
TERRA CONTRA VILÕES INVASORES.

3. AGORA, É A SUA VEZ DE USAR SUA IMAGINAÇÃO. IMAGINE,


CRIE, PENSE SOBRE ALGO E DESENHE ABAIXO. APRESENTE
E EXPLIQUE SEU DESENHO PARA A TURMA.

56 Cinquenta e seis

• Leia as questões 2 e 3 e oriente-as a desenharem do seu


melhor jeito.
• Depois de prontos os desenhos, sente-se com elas na roda
e deixe que cada uma conte o que desenhou. DATA: ___/___/___

• Solicite uma salva de palmas para os artistas. Cinquenta e sete 57

• Ainda na roda, convide as crianças a brincar de “Maestro”: uma das crianças sai da sala enquanto a
turma escolhe quem será o maestro. A função do maestro é fazer movimentos que imitem animais e/
ou os sons que produzem. Mudar os movimentos de tempo em tempo. O maestro começa seu gesto,
sendo imitado pelos demais. Quem estava fora retorna e tenta descobrir quem é o maestro, para isso
tem três chances. Acertando ou não, senta-se na roda e outra criança será escolhida para sair. Repita a
brincadeira por duas ou três rodadas.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 135


4. VOCÊ SABE QUEM FOI CLARICE LISPECTOR? ACOMPANHE A
LEITURA DO TEXTO ABAIXO, REALIZADA PELO PROFESSOR
OU PELA PROFESSORA.

CLARICE LISPECTOR FOI • Solicite que retornem aos seus lugares e leia com elas
UMA ESCRITORA QUE NAS-
CEU NA UCRÂNIA E SE NA- o enunciado e texto das questões 4 e 5, realizando os
TURALIZOU BRASILEIRA.
ESCREVEU LIVROS PARA questionamentos e incentivando a participação nas
TODAS AS IDADES. EM
SEUS LIVROS INFANTIS OS respostas.
PERSONAGEM SÃO BICHOS
FALANTES.

6. OBSERVE A CAPA DO LIVRO ABAIXO E RESPONDA:

5. VOCÊ JÁ PENSOU COMO SERIA SE OS BICHOS FALASSEM?


IMAGINE O QUE ELES DIRIAM. CONVERSE COM A TURMA
SOBRE ISSO.

58 Cinquenta e oito

A) QUAL ANIMAL APARECE NA CAPA?

( ) COELHO. ( ) CABRA. ( ) CACHORRO.


• Ao ler a capa do livro (questão 6), solicite que as crianças B) QUAL O TÍTULO DA HISTÓRIA?

acompanhem colocando o dedo sobre cada uma das


informações a serem lidas. C) QUAL O PRIMEIRO NOME DA AUTORA?

• Realize as perguntas uma a uma, de modo que a turma


responda, oralmente, e localize a informação no texto para D) QUAL O PRIMEIRO NOME DA ILUSTRADORA?

transcrevê-la (permita que crianças vizinhas ajudem-se


mutuamente).
Cinquenta e nove 59

Materiais necessários
• Uma cadeira.
• Caneta.
• Livro da criança.

Volume 1 - Tarefa 10 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Recepcione suas crianças com um abraço bem apertado.


• Convide-as a cantarem uma canção que fale sobre cachorro (sugestão: Cão amigo – Galinha Pintadinha
- Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=geRwa0v4Idw). Se for possível, leve-as à sala de
vídeo. Incentive-as a dançarem e fazerem gestos sugeridos pela canção.

136 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• De volta aos seus lugares, retome com elas a capa do livro 7. ACOMPANHE A LEITURA DE UM TRECHO DO LIVRO QUASE
DE VERDADE, DE CLARICE LISPECTOR, REALIZADA PELO
de Clarice Lispector e, depois, leia com a turma a questão PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

7. Deixe que elas procurem a resposta partindo do seu (...) SOU UM POUCO MALCRIADO, NÃO OBEDEÇO

conhecimento da linguagem escrita. Peça que compartilhem SEMPRE, GOSTO DE FAZER O QUE EU QUERO,
FAÇO XIXI NA SALA DE CLARICE. FORA ISSO,

suas respostas e argumentem por que marcaram aquela


SOU UM CACHORRO QUASE NORMAL (...)

palavra. No fim, escreva a palavra cachorro na lousa, para


que confiram.
• Leia as questões 8 e 9. Realize os questionamentos e Extraído e adaptado da obra: LISPECTOR, Clarice. Quase de verdade. Rio de Janeiro: Rocco Pequenos Leitores, 2014.

deixe que as crianças respondam. Se não houver nenhuma 8. O PERSONAGEM DO LIVRO É ULISSES, UM CACHORRO FALANTE
QUE DIZ SER UM POUCO MALCRIADO. O QUE SIGNIGICA SER
resposta satisfatória, escolha duas duplas de crianças para MALCRIADO? RESPONDA ORALMENTE.

perguntarem nas salas vizinhas o significado da palavra e 9. ULISSES É UM CACHORRO QUE TEM UMA GRANDE
IMAGINAÇÃO. ELE FICA LATINDO PARA CLARICE, SUA DONA,

dizer para os colegas. AS HISTÓRIAS QUE ELA ESCREVE. CONVERSE COM A TURMA
SOBRE O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ISSO.

• Leia a questão 10, deixe que respondam oralmente e, 10.SE VOCÊ PUDESSE CONVERSAR COM UM ANIMAL, QUAL
VOCÊ ESCOLHERIA? POR QUÊ? RESPONDA ORALMENTE E,
depois, que escrevam sua resposta do seu melhor jeito. DEPOIS, ESCREVA, ABAIXO, O NOME DO ANIMAL ESCOLHIDO.

_________________________________________________________

60 Sessenta

11. LEIA AS FICHAS ABAIXO:

• Reproduza as fichas da questão 11 e distribua-as


CAVALO VACA no centro da rodinha. Peça que as crianças as leiam.
Proponha a brincadeira Cachorro pega osso.
• Diga-lhes que brincarão de Cachorro pega osso. Para
ELEFANTE COELHO isso, divida as crianças em dois grupos. Os componentes
de cada grupo devem ficar um ao lado do outro. Os dois
grupos ficam frente a frente com as fichas no meio.

RÃ HIPOPÓTAMO

12. AGORA, FAÇA O QUE SE PEDE:


A) PINTE DE MARROM A PALAVRA QUE TEM MAIS LETRAS.
B) PINTE DE VERDE A PALAVRA QUE TEM MENOS LETRAS.
C) PINTE DE AMARELO AS PALAVRAS QUE INICIAM COM A
MESMA LETRA.
D) PINTE DE AZUL A PALAVRA QUE TERMINA COM O MESMO
SOM INICIAL DA PALAVRA CAVALO.
E) PINTE DE VERMELHO A PALAVRA QUE SE INICIA E TERMINA
COM A MESMA LETRA.

Sessenta e um 61

• Numere os componentes de cada grupo. Ex.: Grupo A: 1, 2, 3, 4, 5, 6. Grupo B: 1, 2, 3, 4, 5, 6.


• Chame, em voz alta, um dos números. Quem tem esse número corre do seu lugar para pegar a(s)
ficha(s). Quem pegar a(s) ficha(s) ganha ponto para sua equipe. Repita as rodadas até que todos os
números tenham sido contemplados (se sua turma for muito numerosa, podem ser formados três
grupos que se disporão em forma de triângulo).

Guia de Orientações Didáticas do Professor 137


• Exemplos de desafios: a palavra com menos letras – Número 2! (então o número dois de cada grupo
deve correr para pegar a palavra rã).
A palavra com mais letras! Número 5.
As três palavras que terminam com a mesma letra! Número 1.
As duas palavras que iniciam com a mesma letra! Número 6.
Você pode propor mais desafios para que todos participem...
A palavra que tem duas sílabas! Número 3.
As duas palavras de três sílabas! Número 4.

11. LEIA AS FICHAS ABAIXO:

• Leia o enunciado das questões 11 e 12 e acompanhe a


resolução. das mesmas.
CAVALO VACA

Materiais necessários
• Cópia dos cartões das questão 11.
ELEFANTE COELHO

• Som e CD (ou datashow, computador, caixas de som).


• Lousa.
RÃ HIPOPÓTAMO • Giz ou pincel.
12. AGORA, FAÇA O QUE SE PEDE:
A) PINTE DE MARROM A PALAVRA QUE TEM MAIS LETRAS. • Livro da criança.
B) PINTE DE VERDE A PALAVRA QUE TEM MENOS LETRAS.
C) PINTE DE AMARELO AS PALAVRAS QUE INICIAM COM A
MESMA LETRA.
D) PINTE DE AZUL A PALAVRA QUE TERMINA COM O MESMO
SOM INICIAL DA PALAVRA CAVALO.
E) PINTE DE VERMELHO A PALAVRA QUE SE INICIA E TERMINA
COM A MESMA LETRA. I MITANDO A VIDA REAL
Sessenta e um 61
VOCÊ JÁ PENSOU QUE LER É UMA MANEIRA DE IMAGINAR,
CRIAR LUGARES, PESSOAS, OBJETOS E OUTRAS COISAS?
PENSANDO NA LEITURA COMO UMA ATIVIDADE DIVERTIDA,
VOCÊ E A TURMA ORGANIZARÃO UMA FEIRA DE LIVROS.
FIQUE ATENTO OU ATENTA PARA SABER COMO REALIZAR
ESSA FEIRA DO TROCA-TROCA:
Volume 1 - Tarefa 10 - Sugestões de atividades
• ESCOLHER O LOCAL ONDE A FEIRA SERÁ REALIZADA.

3º DIA • ESCOLHER A DATA DE REALIZAÇÃO DA FEIRA.

• LEVAR PARA CASA UM BILHETE SOLICITANDO A DOAÇÃO


DE LIVROS.

• SELECIONAR OS LIVROS QUE SERÃO DOADOS, OBSERVANDO


SE ELES ESTÃO LIMPOS, NÃO RASGADOS E SE VOCÊ TEM
VONTADE DE QUE OUTRAS CRIANÇAS LEIAM ESSES LIVROS.

• Recepcione suas crianças com abraços. • TRAZER PARA A ESCOLA OS LIVROS DOADOS.

• FAZER UMA LISTA COM TODOS OS TÍTULOS DE LIVROS


QUE ESTARÃO DISPONÍVEIS NA FEIRA.
• Convide-as para a roda de conversa e diga-lhes que vão • FAZER DESENHOS PARA DECORAR O ESPAÇO DA FEIRA.

começar a preparar o Imitando a Vida Real. • FAZER UMA FAIXA COM O NOME DO EVENTO E EXPOR NO
LOCAL.

• Leia o início e os três primeiros pontos do Imitando a Vida


Real. Diga às crianças que hoje levarão os bilhetes em suas 62 Sessenta e dois

agendas.

138 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Forme quatro ou cinco grupos de crianças, entregue-lhes meia folha de papel madeira para que façam
um cartaz bem colorido, solicitando a contribuição de outras pessoas da escola para a Feira de Livros.

Materiais necessários
• Bilhetinhos solicitando contribuição para a Feira de Livros (para ir na agenda das
crianças).
• Papel madeira.
• Revistas, jornais.
• Cola.
• Tesoura.
• Canetinhas, lápis de cor, giz de cera.
• Livro da criança.

Volume 1 - Tarefa 10 - Sugestões de atividades


4º DIA

• Receba suas crianças desenhando em seus rostos.


• Sente-se com elas na roda e questione quem trouxe livros para a Feira. Deixe que mostrem o que
trouxeram. Ajude-as a fazerem a lista de títulos em papel madeira.
• Chame as crianças para a roda, leia as demais instruções para a Feira de Livros e, junto com as crianças,
providencie o que for necessário (faça a feira no dia seguinte).
• Forme grupos com as crianças para que façam cartazes com desenhos para decorar o espaço.
• Faça uma faixa com o nome do evento e solicite que as crianças pintem as letras da faixa (organize a
pintura de modo que cada criança pinte uma letra).

Materiais necessários
• Lápis ou tinta de desenhar no rosto.
• Papel madeira, lápis, giz de cera, tinta.
• Fita adesiva ou gomada.
• Livro da criança.

Volume 1 - Tarefa 10 - Sugestões de atividades


5º DIA

• Receba as crianças com entusiasmo.


• Prepare com elas os ajustes finais para a Feira de Livros.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 139


• Realizem a Feira de Livros de forma organizada.
• Se possível, fotografe o evento.
• Convide as crianças a sentarem-se na roda para conversarem sobre a Feira. Peça para mostrarem os
livros que adquiriram e, depois, levem-nos às suas mesas com o cuidado de não misturá-los.

• ARRUMAR O LOCAL DO EVENTO COM MESAS PARA EXPOR


OS LIVROS E DECORAR COM OS DESENHOS FEITOS POR
VOCÊS.

• CONTAR OS LIVROS ARRECADADOS PARA QUE O PRO-


FESSOR OU A PROFESSORA DIVIDA ESSA QUANTIDADE
ENTRE OS ALUNOS DA TURMA, PARA SABER QUANTOS
TÍTULOS CADA ALUNO PODERÁ ESCOLHER.

• SE VOCÊ SE INTERESSAR POR UM LIVRO QUE UM(A) COLEGA


JÁ ESCOLHEU, COMBINAR UMA TROCA DEPOIS QUE ELE
LER O LIVRO.

• APROVEITE A FEIRA!
• Em suas mesas, leiam juntos as questões 13 e suas
13. QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O EVENTO FEIRA DO LIVRO? alternativas. Só depois, elas devem marcar a resposta que
( ) GOSTEI. querem dar à pergunta.
( ) NÃO GOSTEI.
( ) GOSTEI MAIS OU MENOS. • Leiam, também, o enunciado da questão 14 e deixe que
14. ESCREVA OS TÍTULOS DE DOIS LIVROS QUE VOCÊ copiem os títulos.
ESCOLHEU.

_________________________________________________________

_________________________________________________________

_________________________________________________________ Materiais necessários


_________________________________________________________
• Livros para a Feira.
Sessenta e três 63
• Máquina fotográfica (ou celular).
• Livro da criança.

Anotações:

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

140 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume I1 - Tarefa 1 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Saúde suas crianças, calorosamente, e convide-os a sentarem-se na roda de conversa.


• Cantem com entusiasmo a canção “Bom dia/Boa tarde”.

BOM DIA/BOA TARDE

Bom dia (Boa tarde) sol,

Bom dia (Boa tarde) céu,


• Depois de cantarem, repita o primeiro verso e questione:
Bom dia (Boa tarde) mar,
“O sol apareceu hoje? Como está o tempo?”. Deixe que
Bom dia (Boa tarde) mundo falem, procurem, investiguem e expliquem. Diga que olhar
E começo a cantar para o céu e sentir o tempo agora é fácil, então, proponha
um desafio: “E ontem? Como estava o tempo? Como é
Bom dia (Boa tarde) você, que é meu irmão
que vocês sabem?”. Deixe que relatem experiências do dia
Bom dia (Boa tarde) você, do meu coração anterior e que justifiquem suas respostas.
Bom dia (Boa tarde) você,

Bom dia (Boa tarde) você,

Bom dia (Boa tarde) você!

• A seguir, proponha que realizem as questões 1 e 2.


2. ONTEM, O TEMPO ESTAVA DIFERENTE OU SEMELHANTE AO
DE HOJE? PINTE AS OPÇÕES QUE REPRESENTAM COMO
TAREFA 1 DATA: ___/___/___
ESTAVA O TEMPO ONTEM.

NOME: ____________________________________
ONTEM, O TEMPO ESTAVA...
1. IMAGINE QUE ARTUR MORA NA MESMA CIDADE QUE VOCÊ
E PRECISA SABER COMO ESTÁ O TEMPO. PINTE AS OPÇÕES DO NU
RA BL
QUE REPRESENTAM COMO ESTÁ O TEMPO HOJE. LA AD
SO O
N
E

HOJE, O TEMPO ESTÁ...

DO NU
RA BL
LA AD
SO O
N
E

AG RA DÁ VEL

QUENTE
AG RA DÁ VEL

QUENTE

CH
UV
IO OS
FR O

CH
UV
IO OS
FR O

Nove 9 10 Dez

Guia de Orientações Didáticas do Professor 141


• Divida a turma em três ou quatro grupos. Peça que o primeiro grupo desfile na frente da sala e,
em seguida, peça que os demais grupos comentem sobre as roupas que os colegas do desfile estão
usando (mesmo que todos estejam de uniforme, solicite que descrevam como é o uniforme). Repita o
procedimento com os demais grupos.
• Questione: “Por que vocês estão usando esse tipo de roupa? Se hoje o dia estivesse muito frio, vocês
estariam vestindo as mesmas roupas, da mesma forma? Teria algo diferente? O quê? Por quê? E se o
dia estivesse muito quente? As roupas seriam as mesmas? Usariam algo diferente? O quê? Por quê?”.
• Diga para a turma que o personagem Artur vai ao supermercado hoje. Que tipo de roupas ele deve
usar? Por quê?

3. RECORTE DO ANEXO 1 AS ROUPAS ADEQUADAS AO TEMPO


DE HOJE PARA ARTUR IR AO SUPERMERCADO E COLE-AS
ABAIXO.

• Leia com as crianças a questão 3 e solicite que a resolvam,


lembrando-lhes os cuidados necessários com a tesoura e
a cola.
• Depois de feita a Tarefa, peça que as crianças apresentem as
roupas que escolheram, justificando o porquê da escolha e
comparem as Tarefas umas com as outras.

4. NO SUPERMERCADO SE COMPRAM, ENTRE OUTRAS COI-


SAS, ALIMENTOS. O QUE É ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL? CON-
Materiais necessários
VERSE COM A TURMA SOBRE ISSO.

Onze 11 • Tesouras.
• Cola.
• Livro da criança.

Volume I1 - Tarefa 1 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Depois de receber as crianças, convide-as para brincarem de “Melancia” no pátio.

Como brincar
Melancias são frutas grandes e, portanto, difíceis de carregar. Vencer esse desafio é a missão do ladrão,
responsável por levar para a área demarcada todas as melancias da plantação. As frutas, nesse caso, são
outras crianças, que ficam agachadas no chão. Quando abordadas pelo ladrão (representado por outra
criança), elas não podem resistir, devem dar o braço e acompanhá-lo. Só quem pode salvá-las é o dono da
plantação, com a ajuda do cachorro. Elas devem rondar as melancias e evitar o bote. Não vale machucar. As

142 Guia de Orientações Didáticas do Professor


melancias salvas voltam para a plantação e podem ser, novamente, capturadas pelo ladrão. O jogo acaba
quando o bandido conseguir levar todas as melancias para o seu lado.
Variações
Quando um adulto participa da brincadeira do roubo da melancia, ele assume o papel de ladrão. Nesse
caso, deve carregar as melancias no colo.

3. RECORTE DO ANEXO 1 AS ROUPAS ADEQUADAS AO TEMPO • Ao retornar da brincadeira, leia a questão 4 e converse com
DE HOJE PARA ARTUR IR AO SUPERMERCADO E COLE-AS
ABAIXO. as crianças sobre isso.
• Proponha a brincadeira da “batata-quente”: uma caixinha
passará de mão em mão na roda, enquanto uma música
toca no som. Ao ser interrompida a música, a criança que
estiver com a caixa na mão abre-a e lê (com ajuda) a frase
(frases da questão 5). Os demais colegas devem dizer se
a frase se refere ou não a uma alimentação saudável. No
final da brincadeira, cada criança deverá dizer o nome de
um alimento saudável. Ninguém pode repetir um alimento
que já tenha sido dito. Anote a lista criada pelas crianças em
cartolina ou papel madeira.

4. NO SUPERMERCADO SE COMPRAM, ENTRE OUTRAS COI-


SAS, ALIMENTOS. O QUE É ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL? CON-
VERSE COM A TURMA SOBRE ISSO.

Onze 11 • Proponha que resolvam as questões 5, 6, 7, 8 e 9.

5. AGORA, PINTE AS FRASES QUE VOCÊ ACHA QUE PODEM 7. AGORA, ESCREVA SUA LISTA DE COMPRAS COM OS
REPRESENTAR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. ALIMENTOS ESCOLHIDOS NA QUESTÃO ANTERIOR.

____________________________________________________
COMER ALIMENTOS VARIADOS.
____________________________________________________

COMER TUDO QUE SE TEM VONTADE. ____________________________________________________


____________________________________________________

COMER DOCES E BEBER REFRIGERANTES. ____________________________________________________


____________________________________________________

EVITAR ALIMENTOS GORDUROSOS.


8. LEIA A SUA LISTA DE COMPRAS PARA UM(A) COLEGA E

6. IMAGINE QUE VOCÊ VAI FAZER COMPRAS NO ESCUTE A LEITURA DA LISTA DELE(A). AS LISTAS SÃO:

SUPERMERCADO. LEIA OS NOMES DOS ALIMENTOS ( ) SEMELHANTES ( ) DIFERENTES


E ESCOLHA OS QUE FARÃO PARTE DA SUA LISTA DE 9. SOBRE AS LISTAS, RESPONDA:
COMPRAS, LEMBRANDO COMO É IMPORTANTE TER UMA
A) QUANTOS ALIMENTOS VOCÊ ESCREVEU?
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

ARROZ BACON TOMATE LARANJA


_________________________________________________________
SALSICHA EM LATA
B) QUANTOS ALIMENTOS SEU(SUA) COLEGA ESCREVEU?

_________________________________________________________
10.UTILIZANDO AS PALAVRAS MAIS OU MENOS COMPLETE
ADEQUADAMENTE, OS ESPAÇOS ABAIXO. DEPOIS, LEIA AS
FRASES FORMADAS PARA A TURMA.
ALFACE BANANA FEIJÃO BATATA REFRIGERANTE

20 LARANJAS SÃO ______________ DO QUE 24 LARANJAS.

10 OVOS SÃO ______________ DO QUE 15 OVOS.

18 UVAS SÃO ______________ DO QUE 9 UVAS.

12 Doze Treze 13

Guia de Orientações Didáticas do Professor 143


• Coloque cartões com números até 30 em um saquinho e embaralhe bem. Chame duplas de crianças à
frente, para que cada uma sorteie um cartão e o mostre à turma. Dirija a brincadeira da seguinte forma:
quando a primeira criança mostrar o cartão, a turma deverá identificar o número e dizê-lo (da mesma
forma, com a segunda criança). A seguir, você falará o número da primeiro e perguntará se é mais ou menos
que o número da segunda. Ex.: a primeira criança mostra o 23, a turma identifica. A segunda criança mostra
o 15, a turma também identifica. A seguir, você pergunta: “23 é mais ou menos que 15?”. Deixe que a turma
responda. Repita o procedimento chamando mais duplas, de modo que todas participem.

7. AGORA, ESCREVA SUA LISTA DE COMPRAS COM OS • Convide-as a resolverem, autonomamente, à questão 10.
ALIMENTOS ESCOLHIDOS NA QUESTÃO ANTERIOR.

____________________________________________________ • A seguir, proponha o desafio da questão 11. Peça que a


____________________________________________________
____________________________________________________
resolvam e, em seguida, solicite que as crianças mostrem
____________________________________________________ como ficou sua Tarefa e digam como fizeram para resolvê-la.
____________________________________________________
____________________________________________________
Peça que confiram se há respostas diferentes e, se houver,
gere um debate para que uma das crianças convença a outra
8. LEIA A SUA LISTA DE COMPRAS PARA UM(A) COLEGA E
ESCUTE A LEITURA DA LISTA DELE(A). AS LISTAS SÃO: pelos argumentos.
( ) SEMELHANTES ( ) DIFERENTES
9. SOBRE AS LISTAS, RESPONDA: 11.NO SUPERMERCADO, VOCÊ COMPROU LARANJAS. PARA
A) QUANTOS ALIMENTOS VOCÊ ESCREVEU? FAZER UM COPO DE SUCO VOCÊ USA QUATRO LARANJAS.
PINTE ABAIXO A QUANTIDADE DE LARANJAS QUE VOCÊ
_________________________________________________________ PRECISA PARA FAZER DOIS COPOS DE SUCO.
B) QUANTOS ALIMENTOS SEU(SUA) COLEGA ESCREVEU?

_________________________________________________________
10.UTILIZANDO AS PALAVRAS MAIS OU MENOS COMPLETE
ADEQUADAMENTE, OS ESPAÇOS ABAIXO. DEPOIS, LEIA AS =
FRASES FORMADAS PARA A TURMA.

20 LARANJAS SÃO ______________ DO QUE 24 LARANJAS.

10 OVOS SÃO ______________ DO QUE 15 OVOS.

18 UVAS SÃO ______________ DO QUE 9 UVAS.

Treze 13

Materiais necessários
• Caixa.
• Tarjetas com frases da questão 5.
• Papel madeira ou cartolina. 14 Quatorze

• Caneta hidrográfica ou pincel atômico.


• Som.
• CD.
• Saco.
• Cartões com numerais até 30.
• Livro da criança.

144 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume I1 - Tarefa 2 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Recepcione suas crianças convidando-as a assistirem, cantarem e dançarem a música “Formiguinha”,


disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=IhLrps8g6do

• Leia e conversem sobre as questões 1, 2 e 3, solicitando que escrevam a resposta da questão 3 do


melhor jeito delas.
TAREFA 2 DATA: ___/___/___
3. AGORA, FAÇA O QUE SE PEDE:
• Antes de resolverem a questão
A) QUAL ESPAÇO ESSAS IMAGENS REPRESENTAM? ES-
NOME: ____________________________________ CREVA DA SUA MELHOR MANEIRA. 4, faça recomendações sobre o
1. VOCÊ JÁ FOI A UM SUPERMERCADO? POR QUE AS PESSOAS
VÃO AOS SUPERMERCADOS? CONVERSE COM OS(AS)
_________________________________________________________
uso adequado da tesoura e da
B) DESCREVA, ORALMENTE, ESSE ESPAÇO. COMO ELE
COLEGAS E COM O PROFESSOR OU A PROFESSORA SOBRE
ISSO.
É? QUE PROFISSIONAIS TRABALHAM NELE? QUAIS cola.
PRODUTOS SÃO VENDIDOS?
2. OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO.
4. RECORTE DO ANEXO 2 E COLE ABAIXO ALGUNS ELEMEN-
TOS QUE, GERALMENTE, VOCÊ PODE ENCONTRAR NOS
• Faça um cone de papel e fale
SUPERMERCADOS.
através dele (como se fosse um
megafone): “Atenção, atenção!
Não percam a promoção do
Supermercado Amigo, sempre
pertinho de você!”.
• Questione o que significa
promoção e deixe que falem
suas hipóteses.

Quinze 15 16 Dezesseis

• A seguir, leia a questão 5. 5. VOCÊ JÁ ESCUTOU ALGUÉM


APROVEITAR A PROMOÇÃO? O QUE SIGNIFICA A PALAVRA
FALANDO QUE QUER

PROMOÇÃO? ACOMPANHE, ATENTAMENTE, A LEITURA


• Solicite que resolvam coletivamente as questões 6 e 7. SOBRE O SIGNIFICADO DESSA PALAVRA, REALIZADA PELO
PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

pro.mo.ção 1. Campanha de propaganda, geralmente


Materiais necessários com baixa de preços.
2. Conjunto de ações que visam a aumentar, a curto
prazo, a venda de um produto colocado no mercado.
• Computador.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio Júnior: Dicionário Escolar da Língua Portuguesa.

• Pendrive ou internet para acessar o link abaixo: 6. OBSERVE OS PRODUTOS ABAIXO. CIRCULE AQUELE QUE
2ª ed. Curitiba: Positivo, 2011.

(http://www.youtube.com/watch?v=IhLrps8g6do). ESTÁ EM PROMOÇÃO.

• Som.
• Datashow ou TV.
• Tesoura. R$ 1,50
PROMOÇÃO
R$ 1,00 R$ 1,40

• Cola. 7. POR QUE O PRODUTO QUE VOCÊ CIRCULOU ESTÁ EM


PROMOÇÃO? CONVERSE COM A TURMA SOBRE ISSO E

• Cone de papel (para simular um megafone). REGISTRE ABAIXO O PREÇO DESSE PRODUTO.

• Livro da criança.
Dezessete 17

Guia de Orientações Didáticas do Professor 145


Volume I1 - Tarefa 2 - Sugestões de atividades
2º DIA

• Depois de recepcionar alegremente as crianças, convide-as a cantarem a “Canção do dia”.

CANÇÃO DO DIA
Cantemos felizes
A canção do dia
Hoje é... Quinta-feira (ou o dia da semana que for)
Dia de alegria!

8. O SUPERMERCADO COMPRE BEM FAZ PROMOÇÕES


TODOS OS DIAS DA SEMANA. LEIA O CARTAZ E, DEPOIS,
FAÇA O QUE SE PEDE.

• Leia com elas o enunciado e o texto da questão 8 e realize SUPERMERCADO

questionamentos de compreensão: “Para que serve um COMPRE BEM


PROMOÇÕES DA SEMANA
texto como esse? O que ele anuncia? O que diz esse SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA

texto?”. Leia as perguntas A, B e C e peça que as resolvam.


MANTEIGA

FRUTAS E PÃES E LATICÍNIOS


VERDURAS BISCOITOS

QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO


A) PINTE DE VERDE QUE DIA DA SEMANA É HOJE.
B) PINTE DE VERMELHO QUE DIA DA SEMANA SERÁ AMANHÃ.
C) PINTE DE AZUL QUE DIA DA SEMANA FOI ONTEM.

9. PESQUISE NO CARTAZ DE PROMOÇÕES DO SUPERMERCADO


COMPRE BEM E RESPONDA: CARNES E PEIXES PRODUTOS DE
FRANGO LIMPEZA
A) QUAIS PRODUTOS ESTÃO EM PROMOÇÃO NA
DOMINGO
SEGUNDA-FEIRA?

_________________________________________________________ VENHA
B) ESCREVA ABAIXO QUAL O MELHOR DIA DA SEMANA CORRENDO
PARA COMPRAR PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL. EX-
PLIQUE PARA A TURMA A SUA RESPOSTA. PRODUTOS DE
HIGIENE PESSOAL
APROVEITAR!
_________________________________________________________

10. DESENHE ABAIXO O PRODUTO QUE ESTÁ EM PROMOÇÃO 18 Dezoito


NA SEXTA-FEIRA, NO SUPERMERCADO COMPRE BEM.

• Convide algumas crianças para fazerem propaganda das


promoções da semana para os colegas, de acordo com os
DATA: ___/___/___
dias da semana. A seguir, leia as questões 9 e 10 e peça que
Dezenove 19
as resolvam.

146 Guia de Orientações Didáticas do Professor


11.LEIA O ENCARTE DO MERCADINHO POPULAR.

• Mostre para a turma o texto da questão 11 e pergunte-lhes o


que acham que esse texto diz. Deixe que emitam suas opiniões e
anote-as na lousa.
• A seguir, leia com elas o texto e volte para a lousa para conferir
se o que elas previram realmente estava no texto. Aproveite para
questionar se tem algo no texto que elas não disseram.
• Proponha a resolução coletiva das questões 12 e 13.

12. MARQUE O QUE VOCÊ VIU NO ENCARTE DO MERCADINHO


POPULAR.
( ) PREÇOS.
( ) PRODUTOS DE LIMPEZA.
( ) DIAS DA SEMANA.
( ) MAPA DE COMO CHEGAR AO MERCADINHO.
( ) ENDEREÇO E TELEFONE DO MERCADINHO.
13. O ENCARTE QUE VOCÊ LEU SERVE PARA QUÊ?

20 Vinte ( ) INFORMAR SOBRE TIPOS DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS.


( ) ANUNCIAR PRODUTOS, PREÇOS E OFERTAS (PROMOÇÃO).
( ) PARA DISTRAIR AS PESSOAS QUE VÃO AO SUPERMERCADO.
14. LIGUE AS IMAGENS DAS FRUTAS AOS NOMES DELAS.

BANANA
15. AGORA, COMPLETE A CRUZADINHA ABAIXO COM OS NOMES
DAS FRUTAS.
UVA

MELANCIA

B
MAÇÃ

TANGERINA
A L

T G I N LARANJA

A
Vinte e um 21
M A Ã

V A
• Reúna as crianças em duplas ou trios e entregue a cada grupo um
16. PESQUISE NA CRUZADINHA O NOME DA FRUTA QUE É saquinho contendo uma figura de fruta e letras do alfabeto móvel
FORMADO POR DUAS VOGAIS E UMA CONSOANTE, TEM NO
TOTAL TRÊS LETRAS, E ESCREVA ABAIXO. para formarem a palavra.
• Dê um tempo para formarem
a palavra e, a seguir, escreva Materiais necessários
22 Vinte e dois
na lousa os nomes das frutas, • Lousa.
sem dizer o que escreveu.
• Giz ou pincel.
Peça que a turma leia cada palavra, depois, solicite que os grupos
• Fichas com desenhos das frutas
confiram as palavras escritas com o alfabeto móvel, fazendo as
da questão14.
mudanças que forem necessárias.
• Saquinhos.
• Solicite que um representante de cada grupo cole a figura da fruta
ao lado da palavra escrita na lousa. • Alfabeto móvel.
• Leia as questões 14 e 15 e solicite que as resolvam com autonomia. • Livro da criança.
• Por fim, proponha o desafio da questão 16.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 147


Volume I1 - Tarefa 3 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Depois de recepcionar suas crianças, convide-as a brincarem de “Pique-fruta”: o grupo escolhe uma
pessoa para ser o pegador e ir atrás das pessoas.
Para não ser pegado, o jogador tem que dizer um nome de fruta (não vale repetir o que já foi citado).
Se não disser, e for tocado, será o próximo pegador.
TAREFA 3 DATA: ___/___/___

NOME: ____________________________________

1. VOCÊ GOSTA DE COMER FRUTAS? QUAL A FRUTA DE


SUA PREFERÊNCIA? DESENHE ABAIXO A FRUTA DE SUA • Leia com elas as questões 1 e 2, e solicite que as resolvam.
PREFERÊNCIA E ESCREVA O NOME DELA, DA SUA MELHOR
MANEIRA. SOCIALIZE SEU DESENHO COM A TURMA.
2. LEIA AS FICHAS ABAIXO. PINTE O NOME DA SUA FRUTA
PREFERIDA. CASO A SUA FRUTA PREFERIDA NÃO ESTEJA
ENTRE AS FICHAS, DESENHE-A E ESCREVA O NOME DELA
NA FICHA EM BRANCO.

ABACAXI BANANA

DATA: ___/___/___

Vinte e três 23

3. RECORTE AS FICHAS DO ANEXO 3 E SIGA OS COMANDOS DO UVA MAÇÃ


PROFESSOR OU DA PROFESSORA:

• SEGURE A FICHA COM A FRUTA DA SUA PREFERÊNCIA.


• SE VOCÊ NÃO TEM PREFERÊNCIA POR NENHUMA DAS FRUTAS,
FAÇA O DESENHO DA SUA PREFERIDA E ESCREVA O NOME DELA
NA FICHA EM BRANCO.
• OS ALUNOS QUE PREFEREM ABACAXI, LEVANTAM A FICHA E
FORMAM UMA FILA.
• OS QUE PREFEREM UVA, MAÇÃ, LARANJA, BANANA E OUTRAS,
FORMAM OUTRAS FILAS REPRESENTANDO CADA FRUTA.
• O PROFESSOR OU A PROFESSORA ANOTA NA LOUSA A QUANTI-
DADE DE ALUNOS DE CADA FILA.
LARANJA
4. PREENCHA O GRÁFICO ABAIXO PARA MOSTRAR AS FRUTAS
MAIS ESCOLHIDAS PELA TURMA. DESENHE E PINTE O NÚME-
RO DE QUADRINHOS DE ACORDO COM AS INFORMAÇÕES 24 Vinte e quatro
QUE ESTÃO ESCRITAS NO QUADRO.

NÃO SE ESQUEÇA DE USAR A COR INDICADA PELA LEGENDA.

A FRUTA PREFERIDA DA TURMA


TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL
• Oriente as crianças a recortarem o anexo 3 e realize os
comandos das questões 3 e 4.

ABACAXI UVA MAÇÃ LARANJA BANANA OUTRAS

Vinte e cinco 25

148 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Leia e oriente a realização coletiva da questão 5. 5. OBSERVE O GRÁFICO E RESPONDA:

A) QUAL O TÍTULO DO GRÁFICO?


• Proponha a brincadeira da fruta colorida: você diz: “Fruta _________________________________________________________

colorida!” As suas crianças perguntam: “Que fruta?”. Então, B) QUAL FRUTA FOI A MAIS ESCOLHIDA PELA TURMA?

você diz o nome de uma fruta e elas devem tocar em algo _________________________________________________________

que tenha a mesma cor da fruta citada. C) QUAL FRUTA FOI A MENOS ESCOLHIDA PELA TURMA?

_________________________________________________________

• A seguir, leia o enunciado da questão 6 e solicite que façam 6. AGORA, DESENHE COMO VOCÊ ACHA QUE SERIA UM LAN-
CHE SAUDÁVEL. SOCIALIZE SEU DESENHO COM TODOS.
um desenho caprichado.

Materiais necessários
• Tesouras.
• Livro da criança.

DATA: ___/___/___

26 Vinte e seis

Volume I1 - Tarefa 3 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Recepcione suas crianças e deixe que brinquem de massinha nos primeiros minutos. Proponha que
modelem frutas variadas e, depois, mostrem suas obras para os colegas.
7. VOCÊ SABE O QUE É UMA ADIVINHA? ACOMPANHE A LEI-
TURA DO TEXTO ABAIXO, REALIZADA PELO PROFESSOR OU
PELA PROFESSORA.

AS ADIVINHAS, TAMBÉM CONHECIDAS COMO ADIVINHAÇÕES


OU "O QUE É, O QUE É", SÃO PERGUNTAS EM FORMATO DE
CHARADAS DESAFIADORAS QUE FAZEM AS PESSOAS PEN-
SAREM E SE DIVERTIREM. FAZEM PARTE DA CULTURA POPU-
LAR E DO FOLCLORE BRASILEIRO. SÃO MUITO COMUNS EN-
TRE AS CRIANÇAS, MAS TAMBÉM FAZEM SUCESSO ENTRE OS
ADULTOS.

• Leia para as crianças o enunciado e o texto da questão 8. CHEGOU A HORA DE BRINCAR. LEIA AS ADIVINHAS E
ESCREVA AS RESPOSTAS, COLOCANDO UMA LETRA EM
7. Pergunte quem conhece alguma adivinha e deixe que as CADA QUADRINHO.

proponham aos colegas. SOU ROXA OU VERDE, VIVO EM UM


CACHO. ADIVINHA QUEM SOU.

• Depois, diga que as frutas resolveram brincar de adivinha


também. Leia a questão 8 e proponha que a resolvam SOU VERDE POR FORA, VERMELHINHA POR DENTRO E CHEIA
DE SEMENTINHAS PRETAS, QUEM SOU?

individualmente. Depois, comparem as respostas.


SOU BRANCA POR DENTRO, AMARELA POR FORA E TENHO UMA
CASCA GROSSA. SOU CONSUMIDA SEM CASCA. QUEM SOU?

Vinte e sete 27

Guia de Orientações Didáticas do Professor 149


9. LEIA O POEMA ABAIXO COM AJUDA DO PROFESSOR OU DA
PROFESSORA.

A MELANCIA
A MELANCIA RISONHA
AGUARDA EM CIMA DA PIA.
• Leia para a turma o enunciado e o texto da questão 9. Realize
QUEM CHEGA TIRA UM PEDAÇO. questionamentos de compreensão: “Onde está a melancia?
VEM OUTRO E O GESTO COPIA.
POIS ESTANDO FATIADA, O que ela está fazendo em cima da pia? Por que ela parece
É COMO DOCE RISADA
QUE, AOS POUCOS, CONTAGIA.
que está sorrindo? O que sobra da melancia? Por quê?”.
UMA FATIA NO PRATO, • Leia as questões 10 e 11 e peça que as resolvam.
CORTADA CORRETAMENTE,
PARECE QUE ESTÁ SORRINDO,
PARECE QUE ESTÁ CONTENTE. 12. O POEMA FALA DO RISO DA MELANCIA. OBSERVE AS
E ASSIM, A CADA FATIA, EXPRESSÕES ABAIXO E MARQUE UM X NA EXPRESSÃO QUE

DO RISO DA MELANCIA,
MELHOR REPRESENTA O RISO DA MELANCIA.

SOBRAM SÓ CASCA E SEMENTE

Extraído e adaptado da obra: MEDEIROS, Maria Augusta de. O Riso da Melancia. São Paulo: Editora FTD, 2013.

10.CIRCULE O NOME DA FRUTA QUE APARECE NO POEMA


ACIMA.

11.CONTE E ESCREVA ABAIXO QUANTAS VEZES O NOME 13. LEIA A CAPA DO LIVRO DE ONDE O POEMA A MELANCIA FOI
DESSA FRUTA APARECE. RETIRADO E RESPONDA À PERGUNTA ABAIXO.

_________________________________________________________

28 Vinte e oito

• Proponha que as crianças brinquem de espelho, em duplas.


Diga que devem escolher quem será a pessoa e quem será o
espelho. O “espelho” deverá imitar os gestos e expressões
que a “pessoa” da dupla fizer. Depois de um minuto, troque • QUAL O TÍTULO DO LIVRO?

as funções. _________________________________________________________

_________________________________________________________

• Leia as questões 12 e 13 e proponha que a resolvam Vinte e nove 29


autonomamente.

14. RECORTE AS IMAGENS DO ANEXO 4 E COLE-AS ABAIXO


FORMANDO O RISO DA MELANCIA.

• Dê recomendações sobre o uso da tesoura e da cola. Leia


a questão 14 e deixe que a resolvam.

Materiais necessários
• Massa de modelar.
• Tesouras.
• Cola.
• Livro da criança.

30 Trinta

150 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume I1 - Tarefa 4 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Depois de receber suas crianças, convide-as a brincarem de “Pula corda”.


• Convide duas crianças para “bombearem” a corda, ou você fica de um lado e uma criança do outro.
Chame as demais crianças, uma a uma, para pularem corda ao som da parlenda “Chocolate”.
Lembre-se de fazer revezamento entre as crianças para que todas possam “bombear” e pular.

CHOCOLATE
Cho-co-la-te (dizem isso enquanto “manejam” a corda
por cima da cabeça daquele que está pulando)
Um pepino e dois tomates (pulando a corda até errar)
1, 2, 3 ….

• Ao retornar, questione que alimentos foram citados durante a brincadeira, se são ou não saudáveis e
por quê.

TAREFA 4 DATA: ___/___/___

NOME: ____________________________________

1. COM AJUDA DO PROFESSOR OU DA PROFESSORA, LEIA O


ENCARTE ABAIXO. • Leia com as crianças o enunciado e o texto da questão 1.
Peça que observem, atentamente, os preços dos produtos.
• Depois, brinque de “Responda rápido”. A brincadeira é
simples, você aponta uma criança e pergunta: “Qual é o
preço da... laranja?”. Aponta para outra e pergunta: “Qual
é o preço do... alho?”. Continue até que todos tenham
participado. Questione à turma: “Qual é o produto mais
barato de todos? E o mais caro?”.

Trinta e um 31

Guia de Orientações Didáticas do Professor 151


2. QUAIS SÃO OS PRODUTOS ANUNCIADOS NO ENCARTE DO
MERCADINHO CELEIRO?
• Leia as questões 2, 3, 4 e 5 e solicite que as resolvam.
( ) CARNE, FRANGO E PEIXE.
( ) PRODUTOS DE LIMPEZA.
( ) FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS.
3. QUANTO CUSTA A BANANA?

_________________________________________________________
Materiais necessários
4. QUANTO CUSTA O TOMATE ?

_________________________________________________________
• Corda grande.
5. QUAL PRODUTO É MAIS CARO, A BANANA OU O TOMATE?
• Livro da criança.
_________________________________________________________

6. LEIA A FRASE ABAIXO COM AJUDA DO PROFESSOR


OU DA PROFESSORA E PINTE OS ESPAÇOS ENTRE AS
PALAVRAS.

O MELHOR DO CAMPO PARA


UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL.

7. CONTE QUANTAS PALAVRAS FORMAM ESSA FRASE E


MARQUE UM X NA OPÇÃO CORRESPONDENTE.

( ) QUATRO
( ) NOVE
( ) OITO 8. DE ACORDO COM A FRASE LIDA, DE ONDE VÊM OS
PRODUTOS ANUNCIADOS NO ENCARTE?
32 Trinta e dois
( ) DO CAMPO. ( ) DA CIDADE. ( ) DA INDÚSTRIA.

9. O ENCARTE QUE VOCÊ LEU ANUNCIA ALIMENTOS QUE VÊM


DO CAMPO. COMO É ESSE ESPAÇO? CONVERSE COM A
TURMA SOBRE ISSO.

Volume I1 - Tarefa 4 - Sugestões de atividades 10.LIGUE AS IMAGENS DE VARIADOS ESPAÇOS AOS RESPEC-
TIVOS NOMES DELES.
2º DIA

INDÚSTRIA

• Receba suas crianças com abraços.


• Convide-as a sentarem-se na rodinha e proponha uma
CIDADE
brincadeira de passar uma bola de papel de mão em mão.
Ao seu sinal, a bola deve parar e a criança que estiver com
a bola na mão deve tirar um papel da bolinha, ler a palavra
(nome de fruta, verdura ou legume) e formar uma frase CAMPO

com essa palavra. Escreva em cartolina ou papel madeira a


frase dita pela criança e pause com a turma para mostrar Trinta e três 33
que existe espaço entre cada palavra da frase. Peça ajuda
para pintar os espaços entre as palavras e contar quantas
palavras tem a frase dita pelo colega. Repita o procedimento,
pelo menos, mais três vezes. Materiais necessários
• Leia com as crianças as questões 6, 7 e 8 e solicite que as • Bola de papéis (tipo repolho) com
resolvam. nomes de frutas em cada folha.
• Lápis colorido ou giz de cera.
• Leia a questão 9, releia com a turma o encarte da primeira
questão e gere uma conversa esclarecedora, realizando • Cartolina ou papel madeira.
intervenções contributivas. • Livro da criança.

152 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume I1 - Tarefa 4 - Sugestões de atividades
3º DIA

• Após recepcionar suas crianças, proponha-lhes um tempo de contação de história: “O rato do campo e
o rato da cidade” (se não tiver a história disponível em livro, pode usar o vídeo que está disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=ApolO9WaoiA - que tem boas paisagens, no entanto, a contação
tem sotaque português).
• Converse com as crianças sobre as diferenças entre o campo e a cidade.
8. DE ACORDO COM A FRASE LIDA, DE ONDE VÊM OS
• A seguir, leia a questão 10 e proponha que a realizem com PRODUTOS ANUNCIADOS NO ENCARTE?

( ) DO CAMPO. ( ) DA CIDADE. ( ) DA INDÚSTRIA.


autonomia. Aproveite para conversar um pouco sobre as
indústrias. 9. O ENCARTE QUE VOCÊ LEU ANUNCIA ALIMENTOS QUE VÊM
DO CAMPO. COMO É ESSE ESPAÇO? CONVERSE COM A
TURMA SOBRE ISSO.

• Leia o enunciado e o texto da questão 11 e proponha a 10.LIGUE AS IMAGENS DE VARIADOS ESPAÇOS AOS RESPEC-

resolução coletiva da questão 12. TIVOS NOMES DELES.

11. ACOMPANHE A LEITURA DE UM TEXTO SOBRE O ESPAÇO


CAMPO, REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA. INDÚSTRIA

O CAMPO
NO CAMPO, GERALMENTE, AS PESSOAS VIVEM EM POVOADOS E LÁ PODE-SE ENCONTRAR
PLANTAÇÕES DE TRIGO OU DE MILHO, CRIAÇÃO DE VACAS OU CARNEIROS, VINHEDOS
ETC. ALGUNS FAZENDEIROS CRIAM GADO PARA RETIRAR LEITE OU MESMO PARA
APROVEITAR A CARNE, ENTRETANTO, O CRIADOR SEMPRE TEM QUE VERIFICAR AS BOAS
CONDIÇÕES DO REBANHO. ESSE MESMO GADO, PARA TER UM LEITE OU UMA CARNE DE
QUALIDADE, NECESSITA PASTAR, ASSIM, ELE RUMINA O CAPIM DO PASTO. EM ALGUMAS
REGIÕES, OS PRODUTORES, POR CAUSA DO CLIMA, PREFEREM CULTIVAR VIDEIRAS E
CIDADE

OLIVEIRAS. AS UVAS CRESCEM EM CACHOS, NAS VINHAS, E COM ELAS PODEM-SE FAZER
VINHO, SUCO E VINAGRE. A AZEITONA É O FRUTO DA OLIVEIRA E COM ELA SE FAZ O
AZEITE DE OLIVA.
CAMPO

12.ABAIXO HÁ ALGUMAS PALAVRAS RETIRADAS DO TEXTO


O CAMPO. RELACIONE ESSAS PALAVRAS AOS SEUS Trinta e três 33
SIGNIFICADOS.

CRIADOR NOME DA ÁRVORE QUE PRODUZ


A AZEITONA.

RUMINA PESSOA QUE CRIA OU CRIOU. 13. OS ALIMENTOS QUE VOCÊ COMPRA NOS SUPERMERCADOS
VÊM DOS CAMPOS E DAS INDÚSTRIAS. USE A SUA

MASTIGAR REPETIDAS VEZES. IMAGINAÇÃO E FAÇA UM DESENHO DESSES PRODUTOS


VIDEIRA
ANTES DE SEREM VENDIDOS NOS SUPERMERCADOS.

NOME DA ÁRVORE QUE PRODUZ


OLIVEIRA A UVA.

ALIMENTAR-SE DE
PASTAR PASTO, ERVA, MATO.

34 Trinta e quatro

• Por fim, peça que as crianças usem a imaginação para


resolver à questão 13.

Materiais necessários
• Livro de história “O rato do campo e o rato da cidade”
ou vídeo da história - disponível em: http://www.
youtube.com/watch?v=ApolO9WaoiA
• Livro da criança. Trinta e cinco 35

Guia de Orientações Didáticas do Professor 153


Volume I1 - Tarefa 5 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Recepcione suas crianças com entusiasmo.


• Convide-as a irem ao tanque de areia e diga que terão o desafio de fazer bolos de areia. Depois de
alguns minutos, peça que cada criança apresente seu bolo para as demais, dizendo o que ele tem de
especial.

• De volta à sala de aula, leia a questão 1 e solicite que a TAREFA 5 DATA: ___/___/___

façam do melhor jeito. NOME: ____________________________________

1. VOCÊ GOSTA DE BOLO? QUAL O SEU BOLO PREFERIDO?


DESENHE E ESCREVA O NOME DO SEU BOLO PREFERIDO.
2. LEIA, JUNTO COM O PROFESSOR OU A PROFESSORA UM
TEXTO SOBRE COMO PREPARAR UM BOLO DE CHOCOLATE. SOCIALIZE SEU DESENHO COM A TURMA.

BOLO DE CHOCOLATE

INGREDIENTES
Arquivo Aprender Editora

1 XÍCARA DE CHÁ DE LEITE;


1 XÍCARA DE CHÁ DE ÓLEO DE SOJA;
2 OVOS;
2 XÍCARAS DE CHÁ DE FARINHA DE TRIGO;
1 XÍCARA DE CHÁ DE CHOCOLATE EM PÓ;
1 XÍCARA DE CHÁ DE AÇÚCAR;
1 COLHER DE SOPA DE FERMENTO EM PÓ.

COMO FAZER A MASSA


COLOQUE OS LÍQUIDOS NO LIQUIDIFICADOR OU BATEDEIRA E BATA
ATÉ MISTURAR BEM. COLOQUE OS OUTROS INGREDIENTES, SENDO O
FERMENTO, O ÚLTIMO. LEVE PARA ASSAR EM FORNO MÉDIO, EM UMA
FORMA UNTADA E ENFARINHADA.

PARA O BOLO FICAR MAIS GOSTOSO AINDA, QUE TAL FAZER UMA
COBERTURA?

INGREDIENTES PARA A COBERTURA


2 COLHERES DE SOPA DE MANTEIGA;
3 COLHERES DE SOPA DE CHOCOLATE EM PÓ;
4 COLHERES DE SOPA DE AÇÚCAR;
5 COLHERES DE SOPA DE LEITE.

COMO FAZER A COBERTURA


PARA A COBERTURA, MISTURE EM UMA PANELA A MANTEIGA, O
ACHOCOLATADO, O AÇÚCAR E O LEITE. LEVE AO FOGO ATÉ DERRETER E A
CALDA FICAR HOMOGÊNEA. FAÇA FURINHOS NO BOLO USANDO O GARFO
E CUBRA-O COM A COBERTURA AINDA QUENTE.
DATA: ___/___/___
ATENÇÃO: Essa receita só poderá ser feita com a ajuda de um adulto.

36 Trinta e seis

Trinta e sete 37

3. QUAL O GÊNERO DO TEXTO QUE VOCÊ E OS(AS) COLEGAS


• Leia o enunciado e o texto da questão 2, realize os
LERAM?
questionamentos das questões 3, 4, 5 e 6, e acompanhe
( ) RECEITA. ( ) PROPAGANDA. ( ) POEMA.
4. ONDE VOCÊ PODE ENCONTRAR TEXTOS SEMELHANTES a resolução coletivamente. Realize intervenções
AO TEXTO LIDO?

( ) EM DICIONÁRIOS. esclarecedoras durante a execução da Tarefa.


( ) EM BULAS DE REMÉDIOS.
( ) EM REVISTAS, LIVROS, JORNAIS, INTERNET. • Se possível, faça o bolo com a turma, dividindo os papéis,
5. QUAIS INFORMAÇÕES EXISTEM NO TEXTO? MARQUE AS
OPÇÕES QUE MOSTRAM ESSAS INFORMAÇÕES. de modo que todas participem de alguma forma.
( ) INGREDIENTES.
( ) QUANTIDADES DE INGREDIENTES.
( ) MODO DE PREPARO.
( ) DATA DE VALIDADE DO PRODUTO. Materiais necessários
6. COM A LEITURA DESSE TEXTO, O QUE VOCÊ APRENDEU?

( ) A COZINHAR VÁRIOS ALIMENTOS.


• Espaço com areia.
( ) A COMO PREPARAR UMA RECEITA DE BOLO DE CHOCOLATE.
( ) OS PREÇOS DOS INGREDIENTES. • Ingredientes da receita da questão 2.
7. LEIA A DICA ABAIXO:
• Liquidificador.
CRIANÇAS PRECISAM DA AJUDA DE
ADULTOS PARA COZINHAR.
• Forma para bolo.
• Forno.
38 Trinta e oito
• Livro da criança.

154 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume I1 - Tarefa 5 - Sugestões de atividades
2º DIA

• Receba suas crianças oferecendo-lhes um tempo para degustarem o bolo


feito no dia anterior (caso não tenham feito o bolo, ofereça-lhes outro bolo).
• Converse com as crianças enquanto comem. Pergunte-lhes o que acharam
da experiência de fazer o bolo, se elas podem fazer isso sozinhas e por
quê. Se o bolo ficou gostoso, o que faz com o que bolo fique gostoso.

3. QUAL O GÊNERO DO TEXTO QUE VOCÊ E OS(AS) COLEGAS


LERAM?
8. VOCÊ CONCORDA COM ESSA DICA? POR QUÊ? SOCIALIZE
SUA RESPOSTA COM OS(AS) COLEGAS.
• Leia as questões 7, 8 e 9, e
( ) RECEITA. ( ) PROPAGANDA. ( ) POEMA. 9. OBSERVE ALGUMAS AÇÕES QUE PODEM OFERECER RISCOS converse com as crianças
ÀS CRIANÇAS SE FOREM REALIZADAS SEM A AJUDA DE UM
4. ONDE VOCÊ PODE ENCONTRAR TEXTOS SEMELHANTES
AO TEXTO LIDO?
ADULTO. sobre o que se pede.
( ) EM DICIONÁRIOS.
( ) EM BULAS DE REMÉDIOS. • Utilize instrumentos figurativos
( ) EM REVISTAS, LIVROS, JORNAIS, INTERNET.
para brincar de cozinha
5. QUAIS INFORMAÇÕES EXISTEM NO TEXTO? MARQUE AS
OPÇÕES QUE MOSTRAM ESSAS INFORMAÇÕES. com as crianças (podem ser
( ) INGREDIENTES.
( ) QUANTIDADES DE INGREDIENTES. embalagens de alimentos ou
( ) MODO DE PREPARO.
( ) DATA DE VALIDADE DO PRODUTO.
materiais improvisados, como
6. COM A LEITURA DESSE TEXTO, O QUE VOCÊ APRENDEU? desenhos do que se pede).
( ) A COZINHAR VÁRIOS ALIMENTOS.
( ) A COMO PREPARAR UMA RECEITA DE BOLO DE CHOCOLATE.
( ) OS PREÇOS DOS INGREDIENTES.
7. LEIA A DICA ABAIXO:

CRIANÇAS PRECISAM DA AJUDA DE


ADULTOS PARA COZINHAR.

38 Trinta e oito Trinta e nove 39

• Chame algumas à frente e peça que cada uma pegue 10. LEIA AS INFORMAÇÕES SOBRE AS QUANTIDADES E OS INGRE-
DIENTES PARA SE FAZER UM BOLO. DEPOIS, DESENHE NOS ES-

um dos ingredientes do bolo (de acordo com a questão PAÇOS EM BRANCO DA TABELA AS QUANTIDADES NECESSÁRIAS
DE INGREDIENTES PARA SE FAZER EM DOIS BOLOS.

10) e fiquem na frente da sala mostrando aos amigos. INGREDIENTES


LEITE
1 BOLO
2 COPOS DE LEITE
2 BOLOS

• Diga que aquela é a quantidade necessária para fazer um


OVOS 3 OVOS

bolo. Mas se quisermos fazer dois bolos? Quantos copos


de leite serão necessários? Deixe que olhem, pensem e AÇÚCAR 5 COLHERES

respondam. Solicite que justifiquem suas respostas. Realize


o mesmo procedimento com os demais ingredientes. FARINHA DE TRIGO 4 XÍCARAS

• A seguir, leia a questão 10 e peça que a resolvam. Passeie


FERMENTO EM PÓ 1 COLHER

na sala durante a execução da Tarefa, fazendo intervenções.


• Diga às crianças que alguém precisa ir ao MARGARINA 3 COLHERES

supermercado comprar os ingredientes para o bolo,


mas precisa comprar os produtos mais baratos. 40 Quarenta

Guia de Orientações Didáticas do Professor 155


11.OBSERVE NA TABELA ABAIXO INFORMAÇÕES SOBRE • Leia a questão 11 e peça que a resolvam coletivamente.
PRODUTOS EM TRÊS DIFERENTES SUPERMERCADOS.
COMPARE OS PREÇOS DO LEITE E DA BANDEJA DE OVOS.
PINTE DE VERMELHO O PREÇO MAIS CARO E DE VERDE O
PREÇO MAIS BARATO.

INGREDIENTES O POVO BOM DEMAIS UNILAGOA


LEITE

R$ 3,00 R$ 4,00 R$ 2,00

AÇÚCAR

R$ 3,00 R$ 5,OO R$ 4,00

OVOS
Materiais necessários
R$ 8,00 R$ 10,00 R$ 12,00
• Bolo.
FARINHA DE TRIGO
• Embalagens de ingredientes do bolo ou figuras deles.
R$ 6,00 R$ 4,00 R$ 7,00

FERMENTO EM PÓ
• Livro da criança.
R$ 5,00 R$ 3,00 R$ 5,50

MARGARINA

R$ 4,00 R$ 4,30 R$ 4,50

Quarenta e um 41

Volume I1 - Tarefa 6 - Sugestões de atividades


1º DIA

• Recepcione, carinhosamente, suas crianças, e proponha-lhes uma brincadeira de “Caça ao tesouro”.


Diga que pela sala estão escondidos três papéis com perguntas e que devem procurá-los. Quando os
três já tiverem sido achados, todas devem sentar-se à roda de conversa (as tarjetas devem conter as
perguntas das questões 1 e 2).
• Leia as perguntas e discuta com o grupo sobre elas.
TAREFA 6 DATA: ___/___/___
3. NO TEXTO LIDO, SEU LUCAS QUER DAR A CATAPIMBA BA-
LAS NO LUGAR DO DINHEIRO DO TROCO. VOCÊ CONCORDA
• Leia as questões 1 e 2 e o
texto com as crianças. Realize
COM A ATITUDE DO SEU LUCAS? POR QUÊ?
NOME: ____________________________________
4. COMO CATAPIMBA QUERIA RECEBER O TROCO? PESQUISE
1. VOCÊ SABE COMO AS COMPRAS DO SUPERMERCADO

questionamentos acerca do
NO TEXTO E DESENHE SUA RESPOSTA.
SÃO PAGAS? SOCIALIZE SUA RESPOSTA COM A TURMA E
CONVERSEM SOBRE ISSO.

2. COMO SERIA A VIDA SEM USAR DINHEIRO? ACOMPANHE A


LEITURA DO TRECHO DE UMA HISTÓRIA, REALIZADA PELO
que entenderam do texto e
PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

COMO SE FOSSE DINHEIRO


complemente com a leitura e
RUTH ROCHA

TODOS OS DIAS, CATAPIMBA LEVAVA DINHEIRO PARA A ESCOLA


PARA COMPRAR O LANCHE. discussão da questão 3.
CHEGAVA NO BAR, COMPRAVA UM SANDUÍCHE E PAGAVA SEU
LUCAS.
MAS SEU LUCAS NUNCA TINHA TROCO:
- Ô, MENINO, LEVA UMA BALA QUE EU NÃO TENHO TROCO. DATA: ___/___/___
UM DIA, CATAPIMBA RECLAMOU DE SEU LUCAS:
5. OBSERVE ABAIXO IMAGENS DE OUTRAS FORMAS DE
- SEU LUCAS, EU NÃO QUERO
BALA, QUERO MEU TROCO EM UTILIZAÇÃO DO DINHEIRO E LIGUE-AS AOS NOMES QUE
DINHEIRO. VOCÊ ACHA QUE ELAS TÊM.
- ORA, MENINO, EU NÃO TENHO Cartão de Crédito
TROCO, QUE É QUE EU POSSO
FAZER? CHEQUE
- AH, EU NÃO SEI! SÓ SEI
QUE QUERO MEU TROCO EM
Marcos R Alan FF
DINHEIRO! # R$ 98,00

- ORA, BALA É COMO SE FOSSE


se
o se Fos NOVENTA E OITO REAIS
Livro Com h
, de Rut
Dinheiro
DINHEIRO, MENINO! ORA ESSA... de 2010,
da
Rocha,
. FORTALEZA 28 AGOSTO 2013 CARTÃO DE CRÉDITO
(....) Moderna
Bruno Ferreira de Holanda Rodriguês

Extraído e adaptado da obra: ROCHA, Ruth. Como Se Fosse Dinheiro. São Paulo: Moderna, 2010.

42 Quarenta e dois Quarenta e três 43

156 Guia de Orientações Didáticas do Professor


3. NO TEXTO LIDO, SEU LUCAS QUER DAR A CATAPIMBA BA-
LAS NO LUGAR DO DINHEIRO DO TROCO. VOCÊ CONCORDA
• Leia a questão 4 e solicite que a resolvam, desenhando COM A ATITUDE DO SEU LUCAS? POR QUÊ?

do melhor jeito delas. Depois, peça que socializem seus 4. COMO CATAPIMBA QUERIA RECEBER O TROCO? PESQUISE
NO TEXTO E DESENHE SUA RESPOSTA.
desenhos e digam a que resposta chegaram.
• Providencie, antecipadamente, imagens de uma moeda, um
cartão de crédito, todas as cédulas em circulação e um
cheque. E, também, tarjetas com esses nomes (no caso
das cédulas, escrever cédula de dois reais, cédula de cinco
reais...). Em um saco, coloque as imagens e cole as tarjetas
DATA: ___/___/___
no centro da rodinha. Leia com as crianças o que está 5. OBSERVE ABAIXO IMAGENS DE OUTRAS FORMAS DE
escrito nas tarjetas. Pergunte-lhes para que serve cada um UTILIZAÇÃO DO DINHEIRO E LIGUE-AS AOS NOMES QUE
VOCÊ ACHA QUE ELAS TÊM.
desses recursos, peça que analisem as cédulas e percebam Cartão de Crédito

os animais de cada uma, onde há o número e onde há a CHEQUE

Marcos R Alan FF
escrita por extenso desse número. # R$ 98,00
NOVENTA E OITO REAIS

• Explique a brincadeira: você convidará duas ou três crianças FORTALEZA 28 AGOSTO 2013

Bruno Ferreira de Holanda Rodriguês


CARTÃO DE CRÉDITO

para ficarem em pé em seus lugares da rodinha, sorteará Quarenta e três 43


do saco uma imagem e, ao seu sinal, as crianças devem
procurar a palavra correspondente à imagem e pisar nela. 6. OBSERVE A TABELA ABAIXO E COMPLETE AS INFORMAÇÕES

Repita o procedimento até que todas tenham brincado. QUE ESTÃO FALTANDO.
ESCRITA DO
CÉDULA DESENHO DO ANIMAL
NUMERAL

• Leia e proponha as questões 5 e 6 para que as façam com 2

autonomia. DOIS

Materiais necessários __________

• Tarjetas com as perguntas das questões 1 e 2. CINCO

• Imagens de uma moeda, um cartão de crédito, um 10

cheque e das cédulas em circulação. DEZ

• Tarjetas com as palavras: moeda, cartão de crédito,


cheque, cédula de dois reais, cédula de cinco reais, __________

cédula de 10 reais, cédula de 20 reais, cédula de 50 __________

reais, cédula de 100 reais. 7. VOCÊ SABE O QUE É UMA FRUTA DA ESTAÇÃO OU DA
ÉPOCA? JÁ OUVIU FALAR QUE ESSAS FRUTAS CUSTAM MAIS
• Livro da criança. BARATO? CONVERSE COM A TURMA SOBRE O ASSUNTO.

44 Quarenta e quatro

Volume I1 - Tarefa 6 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Receba suas crianças ao som de músicas.


• Convide-as a brincarem de “Jogo da memória das frutas”. Depois que estiverem sentadas na rodinha,
divida-as em dois grupos, por exemplo: a criança que está ao seu lado será do grupo verde, a que está ao
lado dele será da equipe amarela, a seguinte da verde, e a próximo da amarela, e, assim, sucessivamente,

Guia de Orientações Didáticas do Professor 157


até que tados tenham uma equipe. Explique como será a brincadeira: parece um jogo da memória
comum, só que em vez das conquistas serem individuais, serão para o grupo, assim, componentes do
mesmo grupo podem dar dicas aos colegas para garantir um par para sua equipe. No final, contabilize
qual grupo fez mais pares.

• Leia a questão 7 e discuta-a com o grupo.


• A seguir, leia a questão 8 e o texto.
• Solicite que as crianças reproduzam, oralmente, o texto de forma coletiva. Dê oportunidade a todos
de falar.

6. OBSERVE A TABELA ABAIXO E COMPLETE AS INFORMAÇÕES 8. ACOMPANHE A LEITURA DO TEXTO ABAIXO, REALIZADA 10. OBSERVE NO PAINEL ABAIXO, AS FRUTAS E OS MESES EM
QUE ESTÃO FALTANDO. PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA. QUE ELAS APARECEM EM MAIOR QUANTIDADE.

ESCRITA DO FRUTA/MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
CÉDULA DESENHO DO ANIMAL
NUMERAL FRUTA DA ÉPOCA OU DA ESTAÇÃO
ABACATE
2 A CADA ESTAÇÃO DO ANO ENCONTRAMOS DIFERENTES FRUTAS
NAS FEIRAS OU NOS SUPERMERCADOS EM MAIOR QUANTIDADE,
QUALIDADE E PREÇOS BAIXOS. ISSO OCORRE PORQUE AS FRUTAS TÊM
ABACAXI
DOIS PREFERÊNCIAS CLIMÁTICAS PARA SE DESENVOLVER.
QUANDO CONSUMIMOS FRUTAS QUE NÃO SÃO DA
ESTAÇÃO OU DA ÉPOCA É PORQUE O CRESCIMENTO MAÇÃ
DELAS FOI ACELERADO PELOS PRODUTORES, NESSES
CASOS, COMO HÁ UMA MAIOR MÃO DE OBRA E
__________ EMPREGO DE RECURSOS ADICIONAIS, O PREÇO GOIABA
COSTUMA FICAR BEM MAIS ELEVADO.

CINCO AO CONSUMIR FRUTAS DA ESTAÇÃO OU BANANA


DA ÉPOCA, ALÉM DE VOCÊ ECONOMIZAR
EM DINHEIRO, APRECIARÁ UMA FRUTA
BEM MAIS SABOROSA, BONITA E RICA EM MANGA
10
NUTRIENTES.
11. PROCURE NO PAINEL O MÊS EM QUE VOCÊ ESTÁ E DESENHE
DEZ A FRUTA OU AS FRUTAS DESSA ÉPOCA.
9. RESPONDA A ALGUMAS QUESTÕES SOBRE O TEXTO LIDO.

A) AS FRUTAS DA ÉPOCA OU DA ESTAÇÃO SÃO MAIS


BARATAS, POR QUÊ?
__________
( ) GASTA-SE MAIS PARA CULTIVÁ-LAS.
__________
( ) GASTA-SE MENOS PARA CULTIVÁ-LAS.
( ) TODOS OS PRODUTOS FICAM MAIS BARATOS.
7. VOCÊ SABE O QUE É UMA FRUTA DA ESTAÇÃO OU DA B) O AMADURECIMENTO DAS FRUTAS DEPENDE:
ÉPOCA? JÁ OUVIU FALAR QUE ESSAS FRUTAS CUSTAM MAIS ( ) DO PREÇO.
BARATO? CONVERSE COM A TURMA SOBRE O ASSUNTO. ( ) DO CLIMA E DAS ESTAÇÕES DO ANO. DATA: ___/___/___
( ) DO CONSUMO.
44 Quarenta e quatro Quarenta e cinco 45 46 Quarenta e seis

• Leia os itens da questão 9, um a um, para que os resolvam com autonomia.

• Pergunte às crianças: “As frutas nascem o ano inteiro nas plantas?”. Escute as respostas. Depois, solicite
que as crianças acompanhem a leitura da questão 10 e analisem a tabela. Faça questionamentos: “Que
frutas nascem em março? Em que meses nascem bananas?” Etc.
• Leia a questão 11 e solicite que a realizem autonomamente.

• Proponha à turma brincarem de mímica: convide uma criança para vir à frente da sala, sussurre em seu
ouvido a palavra FRIO. Ela deve fazer o gesto e os colegas, tentam adivinhar o que é. Quando alguém
acertar a palavra FRIO, todas devem escrevê-la em seus cadernos, do melhor jeito. Repita a brincadeira
com as palavras FLOR, CALOR e FOLHA.
• Depois disso, escreva as palavras na lousa para que as crianças possam comparar sua escrita com a
deles. Solicite que algumas crianças venham à lousa para desenharem algo que represente cada uma
das palavras.

158 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Leia as questões 12 e 13 e conversem sobre o que foi lido. 12. O TEXTO LIDO NA PÁGINA 45 FALA EM ESTAÇÃO DO ANO. VOCÊ
SABE QUAIS SÃO AS ESTAÇÕES DO ANO? CONVERSE COM OS(AS)
Volte às palavras e desenhos da lousa e pergunte à turma COLEGAS E COM O PROFESSOR OU A PROFESSORA SOBRE ISSO.

qual estação do ano pode ser representada por cada uma 13.ACOMPANHE A LEITURA DO CARTAZ E CONVERSE COM A
TURMA SOBRE ESSE ASSUNTO.

daquelas palavras e desenhos. AS ESTAÇÕES DO ANO


OUTONO O OUTONO COMEÇA NO DIA 21 DE MARÇO E TERMINA NO
DIA 21 DE JUNHO.
A TEMPERATURA FICA MAIS AMENA E OS DIAS FICAM
14.RELACIONE AS IMAGENS À ESTAÇÃO QUE ELAS
MAIS CURTOS. AS FOLHAS DAS ÁRVORES FICAM AMA-
REPRESENTAM. RELADAS. NA PRIMEIRA VENTANIA ELAS CAEM, DANDO
VOLTAS NO AR. ALGUNS PÁSSAROS VOAM PARA LUGARES
MAIS QUENTES.

INVERNO
ESTA ESTAÇÃO COMEÇA NO DIA 21 DE JUNHO E TERMINA
OUTONO EM 23 DE SETEMBRO.
É A ESTAÇÃO MAIS FRIA. ANOITECE BEM CEDO. DE MANHÃ,
QUANDO AS PESSOAS ACORDAM, AINDA ESTÁ ESCURO. AS
ÁRVORES NÃO TÊM FOLHAS E, DEPENDENDO DO LUGAR,
ÀS VEZES NEVA. É PRECISO AGASALHAR-SE PARA SAIR.

PRIMAVERA
A PRIMAVERA COMEÇA NO DIA 2 DE SETEMBRO E VAI ATÉ
21 DE DEZEMBRO.
A TEMPERATURA COMEÇA A SUBIR UM POUCO. APARECEM
VERÃO AS PRIMEIRAS FOLHAS E FLORES. AS NOITE SÃO MAIS
CURTAS.

VERÃO
O VERÃO COMEÇA NO DIA 21 DE DEZEMBRO E TERMINA
DIA 21 DE MARÇO.
É A ESTAÇÃO MAIS QUENTE DO ANO. O SOL BRILHA NO
CÉU. AS ÁRVORES FRUTÍFERAS COBREM-SE DE FRUTAS
MADURAS.
INVERNO

Extraído e adaptado da obra: MACHADO, Luciano (tradução). Minha 1ª Biblioteca Larousse. São Paulo: Larousse do Brasil, 2007.

Quarenta e sete 47

PRIMAVERA

• Leia as questões 14 e 15, e deixe que as realizem com


48 Quarenta e oito autonomia.
• Proponha a realização da questão 16.
15. O VERÃO, GERALMENTE, ACONTECE NOS MESES DE
DEZEMBRO, JANEIRO E FEVEREIRO. PINTE NO CALENDÁRIO
ABAIXO ESSES MESES.

Materiais necessários
• “Jogo da memória de frutas” (se não tiver na sua
escola, pode confeccionar com dois encartes de
supermercado).
• Lousa.
• Giz ou pincel.
• Som.
• CD ou pendrive.

16. APRESENTE A PINTURA DO CALENDÁRIO PARA A TURMA.


• Livro da criança.

Quarenta e nove 49

Guia de Orientações Didáticas do Professor 159


Volume I1 - Tarefa 7 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Após receber suas crianças, diga que vai apresentar-lhes um amigo chamado Bocão (desenho feito em
uma caixa grande com a boca aberta para se acertar a bola no alvo – Muito comum nas festas juninas.
É possível que haja um padronizado na sua escola). Diga-lhes que devem alimentar o Bocão com bolas
de papel. Cada criança deve fazer duas bolas com jornal. Marque uma linha para que a fila fique atrás
dela e cada criança tenta acertar a boca dele na sua vez.
TAREFA 7 DATA: ___/___/___

NOME: ____________________________________

1. DO QUE VOCÊ SE ALIMENTA? DO QUE AS PLANTAS SE


ALIMENTAM? ACOMPANHE, COM ATENÇÃO, A LEITURA DO
TEXTO, REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

FLORINHA E A FOTOSSINTESE SAMUEL MURGEL BRANCO

UM DIA, AO REGAR O JARDIM DE SUA CASA, FLORINHA PERCE-


BEU QUE UMA FOLHINHA DE PRIMAVERA ESTREMECIA TODA VEZ
QUE O ESGUICHO DE ÁGUA A ATINGIA. IMAGINE SUA SURPRE-
SA QUANDO A FOLHA DISSE ESTAR SENTINDO CÓCEGAS E QUE
AQUELE BANHO REFRESCANTE ESTAVA ABRINDO SEU APETITE!

PASSADO O SUSTO, FLORINHA FOI FICANDO CADA VEZ MAIS


CURIOSA, AFINAL NUNCA HAVIA CONVERSADO COM UMA PLAN-
TA. E ESTRANHOU QUANDO ELA DISSE QUE ESTAVA COM FOME. A
FOLHINHA LHE EXPLICOU, ENTÃO, QUE AS PLANTAS TÊM UM JEI-
TO DIFERENTE DE COMER: PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO
E PARA ISSO FAZEM FOTOSSÍN-
TESE. EXPLICOU PASSO A PAS-
SO ESSE PROCESSO, DEIXANDO
A MENINA CADA VEZ MAIS INTE-
RESSADA (...)
• Depois da brincadeira, diga que o Bocão come bolas de
papel. Leia o questionamento da questão 1 e discutam.
Extraído e adaptado da obra: BRANCO, Samuel Murgel. Florinha e a Fotossíntese. São Paulo: Moderna, 2011.

Em seguida, leia o texto, solicitando que as crianças 2. NO TEXTO LIDO, PINTE OS NOMES DAS PERSONAGENS.

acompanhem sua leitura. 50 Cinquenta

• Leia as questões 2 e 3 e solicite que as realizem em duplas. 3. PESQUISE NO TEXTO COMO A PERSONAGEM FOLHINHA

Faça as intervenções necessárias, releia o texto de modo DIZ QUE AS PLANTAS PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO.
ESCREVA ABAIXO.

que acompanhem sua leitura para facilitar a localização das _________________________________________________________


4. LEIA, COM A AJUDA DO PROFESSOR OU DA PROFESSORA, O
informações. CARTAZ QUE MOSTRA COMO A FOTOSSÍNTESE ACONTECE.

• Leia a questão 4 e o texto. Solicite que as crianças FOTOSSÍNTESE

reproduzam, oralmente, o que entenderam. Realize OXIGÊNIO OXIGÊNIO

intervenções. ENERGIA SOLAR


OXIGÊNIO

GÁS CARBÔNICO

ÁGUA+SAIS MINERAIS
ÁGUA+SAIS MINERAIS

AS PLANTAS FABRICAM SEU PRÓPRIO ALIMENTO, A GLICOSE,


QUANDO ABSORVEM A LUZ SOLAR E O GÁS CARBÔNICO.
AO MESMO TEMPO, A PLANTA LIBERA, ATRAVÉS DAS FOLHAS, O
GÁS OXIGÊNIO, MUITO IMPORTANTE PARA A RESPIRAÇÃO DOS
SERES VIVOS.
ESSE PROCESSO É CHAMADO DE FOTOSSÍNTESE.

Cinquenta e um 51

160 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Oriente a realização coletiva da questão 5. 5. PESQUISE, COM A AJUDA DO PROFESSOR OU DA PROFESSORA,
OS NOMES DAS PARTES DA PLANTA E ESCREVA-OS ABAIXO.
• Leia a questão 6 e desafie as crianças a realizá-la com
autonomia.
• Leia a questão 7, peça para as crianças imaginarem e
desenharem do seu melhor jeito. A seguir, apresentem
seus desenhos e digam o que imaginaram.

7. A LUZ SOLAR É MUITO IMPORTANTE PARA OS SERES VIVOS.


QUAIS DIFERENÇAS VOCÊ ACHA QUE EXISTEM ENTRE UMA
PLANTA QUE RECEBE LUZ SOLAR E OUTRA QUE NÃO RECEBE?
DESENHE NOS QUADROS ABAIXO. DEPOIS, MOSTRE E
EXPLIQUE OS SEUS DESENHOS PARA A TURMA.

COM LUZ SOLAR

6. PESQUISE NO TEXTO POR QUE A FOTOSSÍNTESE É


IMPORTANTE PARA OS SERES VIVOS.

( ) PORQUE LIBERA GÁS OXIGÊNIO QUE COMPÕE O AR


QUE SE RESPIRA.

( ) PORQUE DEIXA O AR POLUÍDO.


( ) PORQUE TRANSFORMA A LUZ EM ENERGIA.

52 Cinquenta e dois

SEM LUZ SOLAR

Materiais necessários
• Boneco com boca perfurada em caixa grande ou
Bocão de festa junina.
• Jornal para se fazerem bolinhas de papel.
Cinquenta e três 53
• Livro da criança.

Volume I1 - Tarefa 7 - Sugestões de atividades


2º DIA

• Receba suas crianças oferecendo-lhes um copo de água.


• Convide as crianças a brincarem de roda, com a canção “Fui no Itororó”.

FUI NO ITORORÓ

Fui no Itororó Ó dona Maria,


beber água não achei Ó Mariazinha,
achei bela morena entrarás na roda
que no Itororó deixei e dançarás sozinha
Aproveite, minha gente, Sozinha eu não danço
que uma noite não é nada nem hei de dançar
Se não dormir agora, porque eu tenho o fulano
dormirá de madrugada para ser meu par.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 161


• Depois da cantiga, questione: “De onde vem a água?”. Escute as respostas e instigue com mais perguntas,
por exemplo, se disserem que vem da torneira, pergunte: “De onde veio a água para ir para a torneira?
Veio do rio. E de onde veio a água para encher o rio? Veio da chuva. De onde veio a água da chuva?”.
Etc. Faça com que esse tempo seja engraçado e divertido.

,
8. VOCÊ SABIA QUE PLANTAS TAMBÉM SÃO IMPORTANTES • Leia a questão 8 e o texto. Peça para as crianças dizerem o
PARA O FORNECIMENTO DE ÁGUA NO PLANETA? OUÇA,
COM ATENÇÃO, A LEITURA DO TEXTO ABAIXO, REALIZADA que entenderam e faça intervenções.
PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

• Leia a questão 9 e dê algumas explicações sobre os estados


COMO AS PLANTAS PARTICIPAM DO CICLO DA ÁGUA

AS RAÍZES DAS ÁRVORES ABSORVEM A ÁGUA DA CHUVA físicos da água. A seguir, solicite que resolvam à questão.
QUANDO ELA CAI. ESSA ÁGUA VAI PARA AS FOLHAS E É
LIBERADA NO AR EM FORMA DE VAPOR. O VAPOR SOBE E 9. NA NATUREZA, PODE-SE ENCONTRAR A ÁGUA EM TRÊS
SE TRANSFORMA EM NUVENS. QUANDO CHOVE, O CICLO ESTADOS FÍSICOS: SÓLIDO, LÍQUIDO E GASOSO. NO TEXTO
RECOMEÇA. COMO AS PLANTAS PARTICIPAM DO CICLO DA ÁGUA, EM
QUAIS ESTADOS A ÁGUA APARECE? MARQUE AS OPÇÕES.

SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO


10.QUER TER O PODER DE FAZER CHOVER? QUE TAL FAZER UMA
EXPERIÊNCIA QUE FABRICA CHUVA ARTIFICIAL? ACOMPANHE A
LEITURA DO TEXTO ABAIXO, REALIZADA PELO PROFESSOR OU
PELA PROFESSORA E FAÇA A SUA CHUVA DENTRO DE UM POTE.

CHUVA ARTIFICIAL
VOCÊ VAI PRECISAR DE:

y POTE OU COPO ALTO DE VIDRO TRANSPARENTE;

y ÁGUA QUENTE (E UM ADULTO PARA AJUDAR!);

y PRATO DE SOBREMESA;

y CUBOS DE GELO.
54 Cinquenta e quatro
MÃOS À OBRA

COM AJUDA DE UM ADULTO, ENCHA


O POTE COM ÁGUA QUENTE ATÉ A
METADE. CUBRA O RECIPIENTE COM
O PRATO. PARA ACELERAR A PRODUÇÃO DA SUA CHUVA, COLOQUE OS CUBOS

• Leia a questão 10 e proponha que façam a experiência. DE GELO SOBRE O PRATO E AGUARDE. REPARE QUE PEQUENAS GOTAS DE
ÁGUA LOGO APARECEM DENTRO DO POTE E COMEÇAM A CAIR. VOCÊ ACABOU

Deixe que as crianças participem, tendo cuidado, apenas, DE CRIAR CHUVA ARTIFICIAL!
ATENÇÃO: Essa experiência só poderá ser feita com a ajuda de um adulto.
Extraído e adaptado: REVISTA CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS - CHC. Edição 254. Março de 2014

com a água quente (de preferência que ela esteja em uma Cinquenta e cinco 55
garrafa térmica).

11. O QUE VOCÊ ENTENDE POR CHUVA ARTIFICIAL?

( ) ACONTECE NATURALMENTE.
• Após a experiência, realize o questionamento da questão 11 e
( ) É INDUZIDA.
( ) DEPENDE DAS CONDIÇÕES DO CLIMA.
deixe que a resolvam.
12. O QUE SIGNIFICA GAROA? ESCUTE A LEITURA DO
SIGNIFICADO DESSA PALAVRA NO DICIONÁRIO, REALIZADA
PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA E, DEPOIS,
• Questione o que é garoa, pesquise com elas no dicionário e
MARQUE ABAIXO A RESPOSTA MAIS ADEQUADA.
oriente a resolução coletiva da questão 12.
( ) GAROA É UMA CHUVA GROSSA.
( ) GAROA É UMA CHUVA ÁSPERA.
( ) GAROA É UMA CHUVA FINA. • Por fim, leia a questão 13 e deixe que desenhem do melhor jeito
13. DESENHE ABAIXO COMO VOCÊ REALIZOU A EXPERIÊNCIA
DE CRIAR SUA CHUVA ARTIFICIAL. delas.

Materiais necessários
• Copos com água.
• Material para a experiência da questão 10.
DATA: ___/___/___
• Livro da criança.
56 Cinquenta e seis

162 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume I1 - Tarefa 8 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Recepcione suas crianças com um caloroso bom dia e proponha-lhes a brincadeira “Fui ao supermer-
cado”. Sorteie uma criança para ser a primeira, a brincadeira segue no sentido horário. A primeira
criança diz: “Fui ao supermercado e comprei... (diz o nome de um alimento, por exemplo: pão)”. A se-
gunda diz: “Fui ao supermercado e comprei (repete o que a primeira disse) pão e (diz outro alimento,
por exemplo: ovo)”. A terceira repete o que a segunda falou e acrescenta outro alimento (fui ao mer-
cado e comprei pão, ovo e leite) e, assim, sucessivamente. Caso seja necessário, o grupo pode ajudar,
principalmente quando for ficando mais difícil.

3. LEIA O TEXTO ABAIXO COM A AJUDA DO PROFESSOR OU DA


TAREFA 8 DATA: ___/___/___
PROFESSORA.

DE ONDE VEM
NOME: ____________________________________

1. LEIA, COM AJUDA DO PROFESSOR OU DA PROFESSORA, A


O LEITE QUE VOCÊ COLOCA NO BOLO?
LISTA DE INGREDIENTES NECESSÁRIOS PARA SE FAZER UM
BOLO DE CHOCOLATE.
O LEITE VEM DA VACA

• Depois, leia as questões de


LEITE
OS OVOS QUE VOCÊ COLOCA NO BOLO? 1 a 4 e siga as instruções
OVOS
OS OVOS VÊM DA GALINHA para a realização delas.
FARINHA DE TRIGO
ÓLEO VEGETAL
A FARINHA DE TRIGO QUE VOCÊ COLOCA NO BOLO?
AÇÚCAR
FERMENTO A FARINHA DE TRIGO VEM DO TRIGO

CHOCOLATE EM PÓ

O ÓLEO QUE VOCÊ COLOCA NO BOLO?

2. VOCÊ PODE COMPRAR OS INGREDIENTES PARA FAZER UM


BOLO DE CHOCOLATE NO SUPERMERCADO, MAS ANTES
O ÓLEO VEM DA SOJA
DE CHEGAREM ÀS PRATELEIRAS, DE ONDE ELES VÊM?
CONVERSE COM A TURMA SOBRE ISSO.
Arquivo Aprender Editora

Cinquenta e sete 57 58 Cinquenta e oito

4. DE ACORDO COM O TEXTO, LIGUE OS INGREDIENTES ÀS


IMAGENS QUE CORRESPONDEM AS ORIGENS DELES.

• Escreva algumas palavras na lousa (podem ser palavras ditas na


brincadeira do supermercado).
• Chame uma a uma as crianças, e diga para cada uma delas circular
a letra que você falar, em apenas uma das palavras, para que todos
tenham oportunidade de participar.

Cinquenta e nove 59

Guia de Orientações Didáticas do Professor 163


• Leia e proponha a questão 5. Solicite que a resolvam 5. LEIA AS PALAVRAS ABAIXO E DESCUBRA O NOME DE UM
INGREDIENTE USADO NO BOLO DE CHOCOLATE, SEGUINDO
autonomamente. Passeie entre as mesas durante a AS DICAS:
• O SINAL – INDICA AS LETRAS QUE DEVEM SER PINTADAS NA
resolução da questão fazendo intervenções. •
PALAVRA.
O SINAL = INDICA ONDE A LETRA QUE NÃO FOI PINTADA DEVE
SER ESCRITA.

• Envie bilhetinhos solicitando que as crianças tragam, na aula


FICAR -R I C A =
seguinte, embalagens vazias de produtos alimentícios, de
higiene e de limpeza. ANEL -L A N =

PRATO -P A T O =

AMIGO -I A G O =
Materiais necessários TELA -A L T =

• Lousa. ONTEM -T E M O =

TOURO -U O R O =
• Giz ou pincel.
GELO -G E L =
• Bilhetinhos solicitando que as crianças tragam,
na aula seguinte, embalagens vazias de produtos O INGREDIENTE É...

alimentícios, de higiene e de limpeza.


• Livro da criança.
60 Sessenta

Volume I1 - Tarefa 8 - Sugestões de atividades


2º DIA

6. OS SUPERMERCADOS, ALÉM DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS,


VENDEM, TAMBÉM, PRODUTOS DE LIMPEZA, DE HIGIENE
PESSOAL E MUITOS OUTROS. VOCÊ TROUXE DE CASA
EMBALAGENS VAZIAS. SOCIALIZE-AS COM OS(AS) COLEGAS
E SEPAREM AS EMBALAGENS DE ACORDO COM O TIPO DO
PRODUTO. DEPOIS, RESPONDA:

A) QUANTAS EMBALAGENS VOCÊ E OS(AS) COLEGAS


TROUXERAM PARA A SALA DE AULA?

_________________________________________________________
B) QUANTAS EMBALAGENS SÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA? • Recepcione suas crianças e convide-as a levarem para a roda
_________________________________________________________ as embalagens trazidas.
7. ACOMPANHE, COM ATENÇÃO, A LEITURA DE UMA
IMPORTANTE DICA.
• Leia e proponha a classificação e contagens da questão 6.
SEMPRE QUE FOR COMPRAR OU CONSUMIR
QUALQUER ALIMENTO, PRODUTO DE LIMPEZA OU • Dê um tempo para retornarem aos seus lugares e resolverem
DE HIGIENE PESSOAL, É IMPORTANTE VERIFICAR A
DATA DE FABRICAÇÃO E DE VALIDADE.
os itens A e B.
• Leia a questão 7 e o texto, solicite que as crianças expliquem
o que aquele texto quis dizer.

Sessenta e um 61

164 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Leia as questões 8 e 9. 8. VEJA NA IMAGEM ABAIXO A DATA DE FABRICAÇÃO E
VALIDADE DO PRODUTO.

• Peça que cada criança pegue uma embalagem e encontre a


data de fabricação e validade dos produtos, em seguida, dê
um tempo para que resolvam à questão.
• Proponha a brincadeira “Rótulos”. Cole na testa de cada
criança uma carinha com uma expressão. Solicite que
caminhem pela sala olhando para os colegas e imitando
a carinha da sua testa. A seguir, sentem-se à roda de
conversa e pergunte o que acharam da brincadeira e por FABRICAÇÃO:

quê. Aproveite o tempo para fazer tomadas de consciência


30/01/2014
VALIDADE:
30/07/2014

sobre o modo como vemos as pessoas.

10. VOCÊ SABE O QUE É UM RÓTULO? PARA QUE SERVE UM 9. PESQUISE EM UMA DAS EMBALAGENS LEVADAS PARA A

RÓTULO? ACOMPANHE A LEITURA DO TEXTO ABAIXO, SALA DE AULA A DATA DE FABRICAÇÃO E VALIDADE DO

REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA. PRODUTO.

DATA DE FABRICAÇÃO DATA DE VALIDADE


RÓTULO É TODA E QUALQUER INFORMAÇÃO
REFERENTE A UM PRODUTO QUE ESTEJA _______/_______/_______ _______/_______/_______
TRANSCRITA EM SUA EMBALAGEM.
62 Sessenta e dois

• Leia as questões 10 e 11 e permita que as resolvam


individualmente (realize intervenções).

11. VEJA O RÓTULO DE UMA DAS EMBALAGENS QUE VOCÊ


• Enviar um bilhetinho solicitando frutas, biscoitos e outros
TROUXE PARA SALA E LEIA AS INFORMAÇÕES. QUAIS VOCÊ produtos alimentícios que possam ser compartilhados em
ENCONTROU?

( ) DATA DE FABRICAÇÃO. um lanche coletivo.


( ) DATA DE VALIDADE.
( ) INGREDIENTES.
( ) INFORMAÇÕES SOBRE O FABRICANTE.
( ) PESO OU QUANTIDADE. Materiais necessários
( ) SUGESTÃO DE PREPARO OU RECEITA.
( ) INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS. • Embalagens trazidas de casa.
( ) OUTRAS INFORMAÇÕES.
Sessenta e três 63 • Cartões com expressões.

• Fita adesiva.
• Bilhetinho solicitando frutas, biscoitos e outros
produtos alimentícios que possam ser compartilhados
em um lanche coletivo.
• Livro da criança.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 165


Volume I1 - Tarefa 8 - Sugestões de atividades
3º DIA

• Depois de receber suas crianças, realize todos os comandos


I MITANDO A VIDA REAL
do ícone Imitando a Vida Real. Promova trabalhos em grupos
para a preparação do supermercado, divida os papéis e por VOCÊ E OS(AS) COLEGAS BRINCARÃO DE SUPERMERCADO. FIQUE
ATENTO OU ATENTA À LEITURA DAS ORIENTAÇÕES PARA QUE O
SUPERMERCADO FUNCIONE DA MANEIRA MAIS SEMELHANTE POSSÍVEL
último, o recorte do dinheirinho para dar início à brincadeira. A UM SUPERMERCADO DE VERDADE. PARA ISSO, VOCÊS PRECISARÃO:

• ESCOLHER O ESPAÇO PARA MONTAR O SUPERMERCADO.

• Depois de brincarem, com as suas devidas intervenções, leia • ESCOLHER QUEM SERÃO OS FUNCIONÁRIOS E OS CLIENTES.
• CONFECCIONAR CRACHÁS PARA OS FUNCIONÁRIOS DO
a questão 12 e peça que a realizem com dedicação. SUPERMERCADO E DISTRIBUIR QUEM VAI ASSUMIR CADA PAPEL
SOCIAL: CAIXA, GERENTE, EMPACOTADORES, ATENDENTES,
FISCAL, SEGURANÇA.
• FAZER PLACAS COM OS NOMES DAS SESSÕES QUE TERÃO NO
SUPERMERCADO.
12. NA BRINCADEIRA DO SUPERMERCADO VOCÊ FOI CLIENTE
• TRAZER FRUTAS, BISCOITOS E OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
OU FUNCIONÁRIO? SE FOI CLIENTE, DESENHE ABAIXO UM
QUE PODERÃO SER COMPARTILHADOS EM UM LANCHE COLETIVO
PRODUTO QUE VOCÊ COMPROU E ESCREVA QUAL O PREÇO
DEPOIS DO SUPERMERCADO.
DELE. SE FOI FUNCIONÁRIO, DESENHE QUAL FOI A SUA
• PRODUZIR UM ENCARTE PARA O SUPERMERCADO.
FUNÇÃO E ESCREVA, DA SUA MELHOR MANEIRA, O NOME
• INVENTAR UMA PROMOÇÃO PARA ATRAIR CLIENTES AO
DELA.
SUPERMERCADO.
• UTILIZAR AS EMBALAGENS QUE A TURMA TROUXE PARA SALA DE
AULA E ORGANIZAR AS PRATELEIRAS DO SUPERMERCADO.
• COLOCAR ETIQUETAS COM OS NOMES E OS PREÇOS DOS PRODUTOS.
• RECORTAR DO ANEXO 5 AS CÉDULAS DE DINHEIRO PARA OS
CLIENTES PAGAREM AS COMPRAS.
• BOAS VENDAS E BOAS COMPRAS!

64 Sessenta e quatro

Materiais necessários
• Crachás, placas, papel e figuras para fazer um encarte,
embalagens de produtos, etiquetas...
DATA: ___/___/___

Sessenta e cinco 65 • Tesouras.


• Livro da criança.

Volume I1 - Tarefa 9 - Sugestões de atividades


1º DIA

• Depois de recepcionar suas crianças, convide-as a brincarem de “Segure se puder”: espalhe caixas e/ou
garrafas pet pelas mesas. Convide uma criança por vez (ou duas se tiver duas bolas), entregue a ela(s)
uma bola. Diga que a regra é: “Devem bater a bola no chão, pegar e segurar uma caixa ou garrafa e
segurar a bola antes que ela bata a segunda vez no chão”. Se conseguir da primeira vez, pode tentar
pegar uma caixa ou garrafa a mais, sem soltar a primeira que já pegou.
• Depois que todos tiverem tentado, conversem sobre a brincadeira, o que acharam dela, se conseguiram
segurar tudo ao mesmo tempo e por quê.

166 Guia de Orientações Didáticas do Professor


TAREFA 9 DATA: ___/___/___ • Leia com as crianças as questões 1, 2 e 3 e conversem
NOME: ____________________________________ sobre o que se pede.
1. OBSERVE E LEIA AS SITUAÇÕES ABAIXO.
• Solicite que as crianças, em duplas, leiam o texto da questão
VOCÊ NÃO PRECISA! JÁ TEM EM CASA! 4 e peça que cada dupla diga para os demais colegas o que
a história contava.
VIDEOGAME
XPLAYTENDO 364
XPLAYTENDO 364

JOGO DA MEMORIA
2. ALGUMA VEZ VOCÊ JÁ VIVEU UMA SITUAÇÃO COMO AS DAS
MÃE, COMPRA UMA
PAI, COMPRA ESSE
BONECA NOVA PARA IMAGENS RETRATADAS NA QUESTÃO 1? CONVERSE COM A
MIM? JOGO PARA MIM?
TURMA SOBRE ISSO, OBSERVANDO OS SEGUINTES PONTOS:

A) VOCÊ ACREDITA QUE TUDO AQUILO QUE VOCÊ QUER,


VOCÊ DEVE GANHAR? POR QUÊ?
SÓ NO SEU
É MUITO CARO! B) POR QUE OS ADULTOS, ÀS VEZES, NEGAM O QUE AS
ANIVERSÁRIO!
VIDEOGAME
XPLAYTENDO 364
CRIANÇAS PEDEM?
XPLAYTENDO 364

JOGO DA MEMORIA
C) VOCÊ SEMPRE DIZ SIM PARA O QUE É PEDIDO PARA
VIDEOGAME
XPLAYTENDO 364
VOCÊ? POR QUÊ?
XPLAYTENDO 364

JOGO DA MEMORIA
3. CONVERSE COM A TURMA SOBRE O QUE SIGNIFICA CONSU-
TIA, COMPRA ESSE
MADRINHA, MO. FIQUE ATENTO OU ATENTA À LEITURA SOBRE O SIGNI-
COMPRA ESSA VIDEOGAME PARA
MOCHILA PARA MIM? FICADO DESSA PALAVRA, REALIZADA PELO PROFESSOR OU
MIM?
PELA PROFESSORA.

con.su.mo. Uso de mercadorias e serviços para satisfação de


necessidades e desejos humanos.
66 Sessenta
VIDEOGAME
e seis
XPLAYTENDO 364
XPLAYTENDO 364
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio Júnior: Dicionário Escolar da Língua Portuguesa.
2ª ed. Curitiba: Positivo, 2011.
JOGO DA MEMORIA

4. DE ACORDO COM O QUE VOCÊ E OS(AS) COLEGAS CONVERSA-


RAM, COMO SE DEVE CONSUMIR? ESCOLHA A OPÇÃO QUE MAIS
SE ADÉQUA À SUA OPINIÃO.

( ) PODE-SE CONSUMIR TUDO QUE SE QUER.


5. LEIA A HISTÓRIA EM QUADRINHOS DA TURMA DO MENINO
( ) O CONSUMO DEVE SER DE FORMA PENSADA.
MALUQUINHO.
( ) SÓ OS ADULTOS DEVEM PENSAR EM CONSUMO.

Sessenta e sete 67

• Leia as questões 5 e 6, e solicite que as realizem


autonomamente. 6. NUMERE OS QUADRINHOS DA HISTÓRIA DE ACORDO COM
A SEQUÊNCIA DE ACONTECIMENTOS.

68 Sessenta e oito

7. SE VOCÊ ESTIVESSE EM UMA SITUAÇÃO SEMELHANTE À DO

Materiais necessários JUNIM, COM POUCO DINHEIRO, COMO VOCÊ ESCOLHERIA


O QUE COMPRAR?

( ) PENSARIA NO QUE PRECISA.


• Bola (uma ou duas). ( ) COMPRARIA A PRIMEIRA COISA QUE APARECESSE.
( ) JUNTARIA MAIS DINHEIRO PARA ESCOLHER MELHOR.
• Embalagens (caixas e/ou garrafas PET). ( ) PEDIRIA MAIS DINHEIRO.
( ) OUTRAS OPÇÕES.
Setenta e um 71
• Livro da criança.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 167


Volume I1 - Tarefa 9 - Sugestões de atividades
2º DIA

• Recepcione suas crianças fazendo-as girar.


• Sentem-se à roda de conversa e peça que falem sobre o que aprenderam na aula anterior, sobre
comprar mais do que precisa. Estimule a fala de todas.
6. NUMERE OS QUADRINHOS DA HISTÓRIA DE ACORDO COM
A SEQUÊNCIA DE ACONTECIMENTOS.

• Leia as questões 7 e 8 e peça que a resolvam de forma


autônoma (realize intervenções).
• Convide as crianças a brincarem de teatro. Chame duas
crianças à frente e proponha uma situação com uso de
dinheiro (use o dinheirinho dos anexos). Ex.: entregue
a uma das crianças oito reais e a outra criança, uma
embalagem de leite. Diga: fulano vai comprar o leite que
custa dois reais. Com quanto ele vai ficar? Deixe que
façam a cena da compra e mostrem para os amigos como 7. SE VOCÊ ESTIVESSE EM UMA SITUAÇÃO SEMELHANTE À DO

resolveram a questão. Realize situações para que todas as JUNIM, COM POUCO DINHEIRO, COMO VOCÊ ESCOLHERIA
O QUE COMPRAR?

crianças participem. ( ) PENSARIA NO QUE PRECISA.


( ) COMPRARIA A PRIMEIRA COISA QUE APARECESSE.
( ) JUNTARIA MAIS DINHEIRO PARA ESCOLHER MELHOR.
( ) PEDIRIA MAIS DINHEIRO.
8. LEIA, COM A AJUDA DO PROFESSOR OU DA PROFESSORA,
( ) OUTRAS OPÇÕES.
DICAS DE COMO USAR O DINHEIRO DE FORMA INTELIGENTE. Setenta e um 71
• SÓ COMPRAR AQUILO QUE REALMENTE SE PRECISA.
• ECONOMIZAR PARA COMPRAR ALGO QUE SE DESEJA.

9. VOCÊ PODE ECONOMIZAR FAZENDO SEUS PRÓPRIOS


BRINQUEDOS. LEIA COM A TURMA UMA BRINCADEIRA FEITA
COM LATAS DE LEITE OU DE ACHOCOLATADO.
• Por fim,leia a questão 9 e proponha a confecção do brinquedo,
bem como uma partida em que todos participem.
Arquivo Aprender Editora

BOLA NA LATA

Materiais necessários
MATERIAIS
y SEIS LATAS DE ACHOCOLATADO OU DE LEITE EM PÓ DE 1KG;
y RETALHOS DE PAPEL COLORIDO; • Material descrito no texto da questão 9.
y COLA BRANCA;

• Dinheirinho dos anexos.


y BOLAS DE PLÁSTICO MÉDIAS (IGUAL ÀS DE PISCINA DE BOLINHAS).
COMO BRINCAR
1. DECORE AS SEIS LATAS COM OS RETALHOS DE PAPEL E JUNTE TRÊS
LATAS COM FITA CREPE FORMANDO UM CONJUNTO DE LATAS COM
DUAS FILEIRAS. • Livro da criança.
2. COLOQUE AS LATAS EM CIMA DE UMA MESINHA COM AS "BOCAS" VOL-
TADAS PARA OS PARTICIPANTES, A UMA DISTÂNCIA CONSIDERÁVEL
DA MARCA ONDE AS CRIANÇAS LANÇARÃO AS BOLAS.

3. CADA PARTICIPANTE RECEBE TRÊS BOLINHAS DE PLÁSTICO PARA


FAZER TRÊS TENTATIVAS.

4. VENCERÁ QUEM ACERTAR MAIS BOLINHAS NOS BURACOS DAS LATAS.

72 Setenta e dois

168 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Volume I1 - Tarefa 10 - Sugestões de atividades
1º DIA

• Após recepcionar suas crianças, convide-as a assistirem a um vídeo para cantar e dançar, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=LM_G8Stwm50

• Ao voltarem, leia as questões 1, 2, 3 e 4 e solicite que as


resolvam.
TAREFA 10 DATA: ___/___/___

NOME: ____________________________________

1. OUÇA E CANTE A CANÇÃO ABAIXO.

2. QUAL É O TÍTULO DA CANÇÃO? ROCK DAS FRUTAS


DALMO MEDEIROS / RICARDO MORETTI

_________________________________________________________ EÔ, EÔÔÔÔ!!! ÔÔÔ, EÔ, EÔÔÔÔ!!! ÔÔÔ


ESSE É O ROCK DAS FRUTAS
3. O QUE O TOMATE É? VEM COMIGO APRENDER A CANTAR
VOU TE DAR UMA DICA GOSTOSA, SE LIGA
( ) FRUTA. ( ) LEGUME. ( ) VERDURA. NESSA LISTA QUE EU VOU TE MOSTRAR
AQUI TEM MANGA, BANANA, LARANJA, AMEIXA, GOIABA, PERA E ABACAXI
4. VOCÊ SABE O QUE É ROCK? AQUI TEM UVA, CAJU, MELANCIA, TEM FRUTA-DO-CONDE, MAÇÃ, KIWI.

( ) UM ESTILO MUSICAL. DE NOITE OU DE DIA


UMA FRUTA SEMPRE CAI BEEEEM
( ) UMA BANDA DE MÚSICA. VAMOS DANÇAR SABOREANDO AS FRUTAS
SE MISTURAR NESSA SALADA DE FRUTAS
( ) UM INSTRUMENTO MUSICAL. ROCK DAS FRUTAS É A MAIOR SENSAÇÃO.
EÔ, EÔÔÔÔ!!! ÔÔÔ, EÔ, EÔÔÔÔ!!! ÔÔÔ
5. LEIA A FRASE ABAIXO. VOCÊ CONCORDA COM O QUE ELA
AFIRMA? POR QUÊ? CONVERSE COM A TURMA SOBRE ISSO. ESSE É O ROCK DAS FRUTAS
VEM COMIGO APRENDER A DANÇAR
VOU TE DAR UMA DICA GOSTOSA, SE LIGA
NESSA LISTA QUE EU VOU TE MOSTRAR
UMA FRUTA SEMPRE CAI BEM. AQUI TEM JAMBO, ACEROLA, MORANGO
TEM JABUTICABA, TEM JACA E CAQUI
LIMÃO, MELÃO, CARAMBOLA, MAMÃO, GRAVIOLA, TOMATE,
6. ESCREVA ABAIXO O NOME DE QUATRO FRUTAS. DEPOIS, ABACATE, AÇAÍ.

FAÇA UMA FRASE USANDO DUAS DESSAS FRUTAS. E PRA QUEM NÃO SABIA O TOMATE É FRUTA TAMBÉEEEM
ENTÃO PREPARA UMA SALADA OU UM SUCO
E VEM COMIGO AGITAR O SALÃO
ROCK DAS FRUTAS EM QUALQUER ESTAÇÃO Lobato,
ma do Seu
DVD a Tur sic, de 201
3,
EÔ, EÔÔÔÔ!!! ÔÔÔ, EÔ, EÔÔÔÔ!!! ÔÔÔ rsal Mu
da Unive ção Rock
tém a can
que con tas .
das Fru

74 Setenta e quatro

Setenta e cinco 75

• Divida a turma em dois grupo e proponha um jogo da forca por equipes: no quadro, faça o traçado de
acordo com o modelo abaixo.

__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __
• Quando o traçado estiver preenchido, a frase da questão 5 aparecerá.
• Escreva o alfabeto no alto da lousa.
• Sorteie uma criança de um dos grupos para dizer a primeira letra e circule-a no alfabeto escrito acima.
• Se houver a letra na frase, escreva-a no lugar correspondente todas as vezes que ela aparece e dê um
ponto para a equipe que acertou. Se não houver a letra, o grupo não ganha ponto.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 169


• Quando a frase estiver completa, solicite uma leitura 2. QUAL É O TÍTULO DA CANÇÃO?

coletiva dela. Conversem sobre o que diz a frase formada. _________________________________________________________

Informe às crianças que esta foi a questão 5. 3. O QUE O TOMATE É?

( ) FRUTA. ( ) LEGUME. ( ) VERDURA.


• Leia a questão 6 e solicite que a resolvam de forma 4. VOCÊ SABE O QUE É ROCK?

autônoma. ( ) UM ESTILO MUSICAL.


( ) UMA BANDA DE MÚSICA.
( ) UM INSTRUMENTO MUSICAL.
5. LEIA A FRASE ABAIXO. VOCÊ CONCORDA COM O QUE ELA
Materiais necessários AFIRMA? POR QUÊ? CONVERSE COM A TURMA SOBRE ISSO.

UMA FRUTA SEMPRE CAI BEM.


• Computador e datashow ou TV.
6. ESCREVA ABAIXO O NOME DE QUATRO FRUTAS. DEPOIS,
• Lousa. FAÇA UMA FRASE USANDO DUAS DESSAS FRUTAS.

• Giz ou pincel.
• Livro da criança.

Setenta e cinco 75

Volume I1 - Tarefa 10 - Sugestões de atividades


2º DIA

7. AS FRUTAS SÃO INGREDIENTES PARA UMA RECEITA


SABOROSA E SAUDÁVEL: A SALADA DE FRUTAS. LEIA E
PREPARE COM A TURMA ESSA RECEITA.
Arquivo Aprender Editora

SALADA DE FRUTAS COM PURÊ

INGREDIENTES

y MAMÃO PAPAIA;
y BANANA;
y MORANGO;
y MEXERICA / TANGERINA.

PARA O PURÊ • Recepcione suas crianças com jogos de quebra-cabeça.


y 1 MAMÃO PAPAIA;
y 1 BANANA PRATA;
y 6 MORANGOS;
• Depois de guardados os jogos, leia para elas a questão
y 1/2 COPO DE SUCO DE LARANJA. 7. Façam a receita e a degustem (se não for possível
MODO DE PREPARO
conseguir algum dos ingredientes, combine com as crianças
FAÇA A SALADA DE FRUTAS
COMO DE COSTUME, substituições).
PICANDO AS FRUTAS DA
SUA MANEIRA.
PARA O PURÊ, BATA
OS INGREDIENTES NO
LIQUIDIFICADOR. SIRVA AS
FRUTAS PICADINHAS EM CIMA
DO PURÊ.

76 Setenta e seis

170 Guia de Orientações Didáticas do Professor


8. VOCÊ ACHOU FÁCIL, MÉDIO OU DIFÍCIL REALIZAR A RECEITA
DA SALADA DE FRUTAS?

• Leia a questão 8 e peça que a realizem.


• Voltem a cantar a canção aprendida no dia anterior. Leia as
questões 9 e 10 e peça que as realizem com atenção (faça FÁCIL MÉDIO DIFÍCIL

intervenções). 9. PESQUISE E IDENTIFIQUE NA CANÇÃO O NOME DE DUAS


FRUTAS. ESCREVA ABAIXO ESSES NOMES.

11.VOCÊ JÁ FOI À COZINHA DA SUA ESCOLA? SABE O NOME


10. DESENHE E PINTE UMA SALADA COM VERDURAS, FRUTAS E
DOS FUNCIONÁRIOS QUE TRABALHAM LÁ? COMO É O
LEGUMES.
TRABALHO DELES? CONVERSE COM A TURMA SOBRE
ESSAS INFORMAÇÕES.

12. ESCOLHA UM FUNCIONÁRIO OU UMA FUNCIONÁRIA QUE TRA-


BALHE NA COZINHA DA ESCOLA E FAÇA UMA ENTREVISTA PARA
QUE VOCÊ POSSA CONHECÊ-LO OU CONHECÊ-LA MELHOR. AO
FINAL, AGRADEÇA A PARTICIPAÇÃO NA ENTREVISTA.

ENTREVISTA
1) QUAL SEU NOME? _______________________________________________

2) QUAL SUA IDADE?_______________________________________________

3) VOCÊ GOSTA DO SEU TRABALHO?

( ) SIM. ( ) NÃO. ( ) GOSTO, MAS GOSTARIA DE FAZER OUTRA COISA.


DATA: ___/___/___
4) QUAL A SUA FUNÇÃO?

( ) COZINHEIRO OU COZINHEIRA.

( ) AUXILIAR DE COZINHA.
Setenta e sete 77
( ) OUTRA FUNÇÃO.

5) HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NESTA ESCOLA?

____________________________________________________________________

6) QUAL A COMIDA PREFERIDA DAS CRIANÇAS? • Leia a questão 11 e peça que a respondam.
____________________________________________________________________

7) VOCÊ VERIFICA A VALIDADE DOS PRODUTOS? • Leia a questão 12 e a entrevista, divida uma pergunta para
( ) SEMPRE. ( ) NUNCA. ( ) ÀS VEZES.

8) PARA VOCÊ, O QUE SIGNIFICA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL?


cada criança ou uma para cada dupla ou trio (depende
____________________________________________________________________ do número de crianças da sua turma, o importante é que
78 Setenta e oito todas participem). Peça que o grupo escolha um funcionário
da cozinha (ou cantina) e convide-o à sua sala para ser
entrevistado. Organize a entrevista de modo que as crianças
estejam com seus livros para anotar as respostas.
13.SOCIALIZE COM A TURMA A SUA ENTREVISTA E CONVERSEM
SOBRE A TAREFA.

14.QUAL FOI A FUNÇÃO DA ENTREVISTA?

( ) ENSINAR A COZINHAR.
• Leia as questões 13, 14 e 15, de modo que as crianças participem ( ) CONHECER MAIS SOBRE OS FUNCIONÁRIOS E O TRABALHO
DELES.

de todas as respostas. ( ) INFORMAR SOBRE O TRABALHO NA COZINHA.


15.E VOCÊ, JÁ PENSOU NO QUE TRABALHARÁ QUANDO
CRESCER? CONVERSE COM A TURMA SOBRE ISSO E FAÇA
ABAIXO UM DESENHO QUE REPRESENTE NO QUE VOCÊ
TRABALHARÁ. DEPOIS, SOCIALIZE SEU DESENHO.
Materiais necessários
• Ingredientes para a salada da questão 7 (se for necessário,
faça algumas substituições).
• Livro da criança. DATA: ___/___/___

16.VOCÊ SABE O QUE É UMA RÉPLICA? ESCUTE A LEITURA


SOBRE O SIGNIFICADO DE RÉPLICA LIDO NO DICIONÁRIO,
REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

ré.pli.ca. Cópia de uma escultura, de uma pintura etc.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio Júnior: Dicionário Escolar da Língua


Portuguesa. 2ª ed. Curitiba: Positivo, 2011.

Setenta e nove 79

Guia de Orientações Didáticas do Professor 171


Volume I1 - Tarefa 10 - Sugestões de atividades
3º DIA

• Recepcione as crianças desenhando uma fruta no rosto delas (se não ficarem confortáveis, desenhe no
braço como se fosse um relógio de fruta).
• Peça que as crianças sentem-se à roda de conversa e proponha a brincadeira “Adedonha”: sorteie
duas crianças para dizer: adedooooooooonha! Ao terminarem de dizer a palavra, devem mostrar uma
quantidade de dedos das mãos que desejar. Toda a turma conta os dedos apresentados pelos colegas,
seguindo a ordem alfabética. O desafio é dizer o nome de uma fruta que inicie com a letra sorteada.
As crianças que fizeram a adedonha, dirão, cada um, o nome de uma fruta iniciada com a letra sorteada.
A seguir, outras duas fazem o mesmo processo, e, assim, sucessivamente, de modo que todas tenham
oportunidade de brincar.

13.SOCIALIZE COM A TURMA A SUA ENTREVISTA E CONVERSEM • Leia as questões 16 e 17. Instigue suas crianças a apreciarem
SOBRE A TAREFA.

14.QUAL FOI A FUNÇÃO DA ENTREVISTA?


a obra com cuidado, observando que frutas aparecem,
( ) ENSINAR A COZINHAR. onde elas estão, que cores foram usadas, qual é o título da
( ) CONHECER MAIS SOBRE OS FUNCIONÁRIOS E O TRABALHO
DELES. tela, onde está a assinatura do autor, como podemos saber
( ) INFORMAR SOBRE O TRABALHO NA COZINHA. em que ano ele fez a obra...
15.E VOCÊ, JÁ PENSOU NO QUE TRABALHARÁ QUANDO
CRESCER? CONVERSE COM A TURMA SOBRE ISSO E FAÇA
ABAIXO UM DESENHO QUE REPRESENTE NO QUE VOCÊ 17.APRECIE A OBRA DO ARTISTA CEARENSE, ALDEMIR MARTINS.
TRABALHARÁ. DEPOIS, SOCIALIZE SEU DESENHO.

DATA: ___/___/___

16.VOCÊ SABE O QUE É UMA RÉPLICA? ESCUTE A LEITURA


SOBRE O SIGNIFICADO DE RÉPLICA LIDO NO DICIONÁRIO,
REALIZADA PELO PROFESSOR OU PELA PROFESSORA.

ré.pli.ca. Cópia de uma escultura, de uma pintura etc. NATUREZA MORTA, 2004 - ALDEMIR MARTINS

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio Júnior: Dicionário Escolar da Língua


Portuguesa. 2ª ed. Curitiba: Positivo, 2011.
18.QUAL O NOME DA OBRA ACIMA?

Setenta e nove 79

19.ESCREVA O NOME DAS FRUTAS QUE APARECEM NA OBRA


DE ALDEMIR MARTINS.

• Leia as questões de 18 à 20 e solicite que as façam


com autonomia, da sua melhor forma. Dê um tempo
para compartilharem com os colegas suas réplicas e
a forma como resolveram as questões.
• Faça crachás com letras do alfabeto para as crianças. 80 Oitenta

Brinquem de alfabeto móvel vivo.

172 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Convide uma criança à frente e pergunte: “Que fruta está 20. PINTE UMA RÉPLICA DA OBRA DE ALDEMIR MARTINS.

desenhada no rosto (ou braço) dela?” Diante da resposta


dos colegas, a dona do desenho deve pegar os colegas que
tiverem crachás com as letras do alfabeto que formam o
nome da fruta dela para irem à frente e formarem o nome
da fruta. Repita o procedimento com pelo menos mais
cinco crianças.
• Leia e solicite que resolvam a questão 21.
21. LIGUE AS IMAGENS DAS FRUTAS AOS RESPECTIVOS NOMES
DELAS.

Materiais necessários MARACUJÁ

• Lápis para pintura em rosto.


ACEROLA

• Crachás com letras do alfabeto.


• Livro da criança. CAJU

Oitenta e um 81

Anotações:

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Guia de Orientações Didáticas do Professor 173


6.3. Instrumental de acompanhamento do professor ou da professora para as
Tarefas planejadas.

O que será feito O que será aprendido

O que tinha O que consegui O que tive


Encaminhamentos
planejado fazer fazer dificuldade em fazer

174 Guia de Orientações Didáticas do Professor


7. Avaliação.

A Avaliação na educação infantil deve ter por finalidade o acompanhamento do desenvolvimento da


criança. Deve ser contínua e privilegiar os objetivos pretendidos. A Avaliação levará em conta as formas
de comunicação, os recursos usados pela criança para elaborar conhecimentos, formas de participação no
âmbito coletivo, a adaptação ao ambiente escolar, sua auto-organização e suas brincadeiras.
Na Avaliação, é importante que o professor ou a professora fique atento ou atenta ao conjunto de
fatores que podem auxiliar o seu trabalho: as interações e relações, o controle do tempo, a estrutura do
espaço e a seleção e uso de materiais destinado a cada atividade.
A Avaliação não tem por finalidade levantar quem são as crianças difíceis, nem quem são as crianças
que não avançam no mesmo período dos colegas de classe. Para o professor ou para a professora, a
avaliação deve trazer elementos para que o avanço da criança sirva para comparar a criança com ela
mesma, isto é, detectar a sua superação. A Avaliação deverá incluir os pais e, gradativamente, a criança.
Deve ser um instrumento de reflexão sobre o fazer pedagógico.
A observação será um instrumento descritivo, de investigação e de planejamento no processo
de Avaliação. A observação sistemática de cada criança, feita em diferentes momentos e condição, dará
informações sobre como a criança se apropria do conhecimento, de que modo se relaciona com os colegas
e com as diferentes atividades, com quem cada criança tem mais afinidade, como a criança se comporta
nas atividades individuais e coletivas. Essas informações ajudam o professor ou a professora a reorganizar
suas atividades, adequando-as de acordo com as necessidades apresentadas. Além do redirecionamento da
prática pedagógica, o registro da observação propicia aos pais a possibilidade de acompanhar a aprendizagem
e o desenvolvimento da criança.
A Avaliação deverá ter como objetivo as ações das crianças e do professor ou da professora. O
uso de observações por meio de filmagens, fotografias ou gravações de voz, além da coleta de atividades
para montagem de portifólio e relatórios, enseja a análise das atividades propostas, o modo como foram
realizadas, formas de agrupamento, locais, materiais utilizados, entre outros aspectos.
O professor ou a professora, por meio da Avaliação Sistematizada, poderá pesquisar quais são os
fatores que podem dificultar ou contribuir para a aprendizagem das crianças, auxiliando na gestão da sala
de aula, efetivando, assim, o projeto político pedagógico.

Se quisermos que nossas crianças sejam personalidades ricas e solidárias, crianças


com domínio da linguagem, não basta apenas atualizar as atividades de aprendizagem
propriamente ditas. A vivência tem nos mostrado que é necessário criar condições mais
gerais que permitam formar essas personalidades e estimular essas aprendizagens.

Jolibert, 2006, página 23.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 175


Precisamos tornar a sala de aula um espaço atraente para as crianças, em que possam criar, interagir,
refletir e ampliar seu aprendizado. Verdadeiramente, esse locus tem que possibilitar uma comunicação
efetiva entre as crianças e entre estas e o professor ou a professora. Para tanto, sugerimos algumas ações
que contribuem para a constituição desse espaço idealizado.

1) Organização e disposição de mesas e cadeiras.


• As mesas e cadeiras precisam ser organizadas de acordo com as necessidades e variedades de
atividades que estão sendo propostas. Embora, em alguns casos, a mobilidade das cadeiras e mesas
não seja tão fácil, devido ao seu peso e/ou o espaço físico ser de tamanho pequeno, precisamos
ultrapassar tais dificuldades, pois esse aspecto contribui para a aprendizagem da turma. É oportuno
trabalhar com as crianças, nesse momento, o respeito às demais turmas e ao próprio grupo com
relação ao barulho no transporte dos objetos, o trabalho coletivo para se conseguir um objetivo
comum.
• Em alguns momentos, as crianças poderão estar sentadas cada um em sua cadeira, com a sua mesa
à frente, estando estas dispostas em um grande círculo.
• Em outras ocasiões, dependendo do objetivo da atividade que estará sendo vivenciada, elas poderão
estar agrupadas em duplas, trios, quartetos etc.
• Outras atividades podem e devem ser realizadas no chão, dentro da própria sala de aula ou em
qualquer outro ambiente externo.

2) Recantos: a organização de espaços temáticos na própria sala de aula.


• É importante haver espaços na sala de aula em que as crianças possam participar de uma atividade
mediada pelo professor ou pela professora por livre escolha, viver diferentes papéis com o uso de
instrumentos diversificados.
Sugestões de recantos:

 recanto da leitura: neste espaço, estarão à disposição das crianças diferentes materiais de
leitura como: gibis, revistas, livros de literatura infantil, jornais, imagens, telas de artes, fichas
com palavras, encartes de supermercados etc.;
 recanto do supermercado: lugar em que as crianças brincam de vender e comprar produtos,
portanto deverá conter diferentes embalagens, rótulos etc.;
 recanto da correspondência: neste espaço, haverá uma caixa de correio na qual as crianças
colocarão as suas comunicações escritas para quem desejarem remeter;
 recanto das descobertas: espaço onde terá revistas e orientações sobre diversas experiências,
utilizando diferentes materiais. Pode haver também diversos objetos, como: telefones,
calculadoras, teclados que não mais funcionam e que as crianças podem desmontar e
remontar para descobrirem como eles são por dentro. É importante ter cuidado com
as peças pequenas, com materiais químicos que compõem certas máquinas, pois algumas
crianças podem levá-los à boca;
 recanto dos jogos: neste espaço, estarão à disposição diferentes jogos, para que as crianças
possam brincar sozinhas ou com os colegas. Os jogos devem ser bastante diversificados
176 Guia de Orientações Didáticas do Professor
para que possam trabalhar a leitura, a escrita, o conhecimento físico, o lógico-matemático,
entre outros;
 recanto livre: nesse espaço, deverá ter objetos de natureza diversificada, para que as crianças
possam manipulá-los livremente, assumindo diferentes performances – ser mãe, pai, filho
ou filha, cozinheiro ou cozinheira, professor ou professora, médico ou médica, escritor ou
escritora, piloto etc; e
 recanto de novas palavras: nesse espaço, haverá fichas escritas com diferentes palavras e
fichas em branco. Juntas, as crianças deverão ter um momento para lembrar-se de, pelo
menos, uma palavra que foi aprendida no dia e escrevê-la livremente, com a ajuda de um
colega e/ou do professor ou da professora.

3) A utilização e o aproveitamento das paredes.

• As paredes devem estar a serviço da valorização e do compartilhamento das produções das crianças.
• Devem ser espaços funcionais, contribuindo para a aprendizagem das crianças.
• Precisam acompanhar a evolução, transformação do que está sendo vivido.
• Devem conter os diversos gêneros textuais que são trabalhados e que fazem parte da vida cotidiana
das crianças.

4) Utilização de textos funcionais da vida escolar cotidiana das crianças.


• As crianças devem compreender todos os textos que fazem parte do seu uso diário e que são
utilizados para o bom funcionamento da aula, organizar o grupo de crianças, fazer registros diários,
semanais, anuais. Exemplos.

 Quadro de aniversariantes.
 Quadro de presença.
 Quadro de regras.
 Quadro de responsabilidades.
 Quadro do tempo (observações meteorológicas).
 Quadro do calendário.

O professor ou a professora deve propor atividades nas quais as crianças possam atualizar o
calendário (em que dia, mês e ano estamos), observar os colegas presentes, como está o tempo
hoje, avaliar se a sala está organizada, se as regras coletivas estão sendo cumpridas, identificar
os aniversariantes do dia e/ou mês, observar se os recantos estão sendo utilizados, se estão
organizados etc.

5) Exposição e utilização dos textos relacionados diretamente às aprendizagens sociointeracionistas.


• Todos os textos trabalhados no decorrer do livro devem ser interrogados pela turma, pois devem
servir de referência para todas as crianças.
Guia de Orientações Didáticas do Professor 177
O professor ou a professora deve, constantemente, fazer referência a cada texto, perguntando para
que serve, o que foi trabalhado nele, onde podemos encontrá-lo etc. Cada criança deve apropriar-
se de cada um desses conhecimentos.

6) Elaboração e exposição de quadros de sistematização da aprendizagem.


• O professor ou a professora, ao interrogar os textos com a turma ou no momento da produção
escrita por parte das crianças, deve apresentar um quadro onde haja, por exemplo, itens que
correspondam à elaboração da aprendizagem com base no que foi trabalhado. Nesse quadro, pode
haver itens como:
• a forma como se apresenta cada texto;
• as marcas do plural;
• palavras que iniciam com a mesma letra;
• palavras que iniciam com a mesma sílaba;
• palavras grandes; e
• palavras pequenas etc.

7) Leitura dos textos.


O professor ou a professora deve, no momento da interação da leitura dos textos, explorar os
seguintes pontos:
• texto a ser lido (explorar as características desse texto); e
• elaboração da compreensão do texto.
 Texto e contexto - quando o professor ou a professora está trabalhando um texto, ele ou ela
precisa mediar a formulação dos conhecimentos, com suporte na interrogação dos textos em
questão. Seguem alguns questionamentos imprescindíveis para a elaboração, por parte da criança,
do sentido do texto.
• O que será isso?
• O que tem escrito?
• Onde está escrito?
• Tem desenhos?
• O que esses desenhos representam?
• Em que momento utilizamos esse texto?
• Formular outros questionamentos relacionados ao texto que está sendo trabalhado.
• Sabendo da importância da mediação e das intervenções realizadas pelo professor ou pela

178 Guia de Orientações Didáticas do Professor


professora na atividade interrogativa, propomos uma sequência didática, composta por passos, em que o
professor ou a professora realizará as referidas mediações e intervenções com os crianças.

8) Sequência didática da atividade interrogativa de textos.

 Confrontação com os colegas

Cada criança comenta, espontaneamente, o que chamou sua atenção do texto lido. É importante
que no primeiro momento, o professor ou a professora deixe as crianças falarem livremente, sem
nenhuma intervenção. Posteriormente, o professor ou a professora deve realizar questionamentos
acerca da compreensão sobre o texto lido, como chegaram a essa compreensão, para que serve essa
leitura, o que ela comunica, quem realizou a escrita desse texto, para que, por que etc.

 Síntese e significado do texto

Após a confrontação com os colegas, a mediação e as intervenções realizadas pelo professor ou pela
professora, esse ou essa deverá realizar uma leitura oral completa do texto que está sendo trabalhado,
para confrontá-lo com o significado elaborado pela turma. Deixar claras todas as descobertas das
crianças, quais dessas descobertas estão presentes no texto e onde estão presentes, quais outras
questões não foram colocadas pelas crianças, mas que estão presentes no texto etc.

 Sistematizações da aprendizagemns

O professor ou a professora criará um momento em que as crianças possam refletir e articular as


análises do processo de aprendizagem para sintetizar os conceitos, fatos, dados, procedimentos e
atitudes. Realizar questionamentos como os que estão na sequência.
• O que aprenderam com a leitura desse texto?
• Como conseguiram entender o texto?
• Já conheciam esse gênero textual ou ele é novo?
• Quem escreveu esse texto ou mandou escrever?
• A quem está dirigido esse texto?
• De que se trata o texto?
• Por que estamos lendo esse texto?
• O que estamos estudando?
 Novas elaborações
Nesse momento, o professor ou a professora recapitulará o que a turma aprendeu sobre o texto
que foi trabalhado especificamente. Essa aprendizagem contribuirá para que as crianças, de acordo
com seus entendimentos sobre as convenções sociais da escrita, organizem mais internamente o

Guia de Orientações Didáticas do Professor 179


código escrito. O professor ou a professora escreverá em uma cartolina, ou em outro material, o
que as crianças dizem sobre o texto trabalhado (como se organiza no papel, qual a sua funcionalidade,
onde o encontramos, para que ele serve etc.). Solicitar que as crianças falem uma palavra que esteja
presente nesse texto e escrevam-na, com a ajuda do professor ou da professora.
 Contribuição geral do professor ou da professora
Ao final da atividade, o professor ou a professora orientará as crianças, deixando claro que o
importante é que cada uma delas busque o significado do texto trabalhado por completo. Para
tanto, é imprescindível a crença teórica e prática de que mesmo as crianças pequenas podem ler
compreensivelmente o texto trabalhado, formulando suas hipóteses, compartilhando informações,
ouvindo informações de outros etc.
Sabemos que ainda há muito para as crianças aprenderem acerca da linguagem, dos processos
de leitura e escrita, da oralidade. Não podemos, no entanto, minimizar o saber que elas já têm
armazenado, pois elas já interrogam um texto, com a ajuda de um par mais experiente, procurando
o seu significado, fazendo uso de todas as pistas que já fazem parte do seu nível de desenvolvimento
real, combinando-as e ampliando-as.

9) Avaliação Sistemática

Buscamos, por meio das Atividades propostas na Coleção Lendo e escrevendo, volta e meia
vamos dar, muitas histórias vamos contar, contribuir para a vivência de uma Avaliação Forma-
tiva, que tem como meta proporcionar informações a respeito do processo de ensino-aprendiza-
gem, para que, com resultados do que é observado, possam ser feitos ajustes.
No ato de avaliar as crianças, o trabalho do professor ou da professora, como orientador ou
orientadora de todos os processos, exprime aspectos decisivos aos resultados diagnosticados, os
quais devem ser trabalhados mediante intervenções pedagógicas.
A Avaliação realizada no ensino-aprendizagem, na verdade, é efetuada para todos os que compõem
a sala de aula e a escola.

180 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Anotações:

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Guia de Orientações Didáticas do Professor 181


7.1. Instrumental de observação e acompanhamento
da aprendizagem e desenvolvimento da criança.

182 Guia de Orientações Didáticas do Professor


NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................

• Gosta de ouvir contos


..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Mantém a atenção constante ao longo de toda a leitura
..............................................................................................................................................................................................

(Modelo Adaptado) MARUNY, Curto Lluís; MORRILO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ; Manuel Mirales. Escrever e Ler: Como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. Tradução
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• Mantém as normas de comportamento combinadas
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• Mantém uma postura ativa (expressa alegria, temor, rejeição etc.)
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• Formula perguntas
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• Participa quando lhe é pedido que antecipe o que acontecerá
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• Realiza comentários adequados sobre o que se narra
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• Lembra do título
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• Lembra do nome dos personagens principais
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• A partir das perguntas do professor ou da professora, identifica a situação inicial
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de Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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• Identifica o problema que dá motivo para a ação
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• Identifica o núcleo da ação
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Guia de Orientações Didáticas do Professor 183


(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na

• Identifica o desfecho
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Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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• Ao recapitular com autonomia, reconstrói a narração de forma aceitável
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• Lembra apenas dos episódios desconexos
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1. O corpo e a própria imagem.

NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................

• Destaca, corretamente, as principais partes do seu corpo


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• Confunde algumas.
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• Percebe as diferenças e semelhanças entre as pessoas (aspecto físico, sexo, idade etc.)
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• Discrimina diferentes posições corporais e as reproduz (acocorada, sentada, de pé, deitada, de lado,
na ponta dos pés etc.)
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• Identifica diferentes sensações táteis (áspero, liso, macio, duro etc.)


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• Identifica diferentes sensações olfativas


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• Identifica diferentes sensações gustativas (salgado, doce, azedo etc.)


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184 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na
• Expressa e identifica os sentimentos e as emoções nas outras pessoas
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• Reconhece e identifica as emoções nas outras pessoas
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• Reconhece e aceita demonstração de afeto das pessoas adultas e das crianças conhecidas
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• Expressa e manifesta o seu estado de ânimo
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• Expressa suas emoções, seus sentimentos ou estado de ânimo verbalmente
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• Chora
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• Aborrece-se sem motivo
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• Mostra desejo de superação em determinadas tarefas habituais
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• Mostra satisfação por suas ações e/ou produções
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• Necessita de combinações e ajudas individualizadas
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• Solicita ajuda sem necessitá-la
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• Ajuda os colegas de sala
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Guia de Orientações Didáticas do Professor 185


2. Jogo e movimento.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na

NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................


Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

• Mantém o equilíbrio quando transporta algum objeto com as mãos


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• Caminha nas pontas dos pés sem dificuldade


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• Para num pé só, durante alguns segundos


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• Salta num pé só, com agilidade


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• Mantém o equilíbrio com os olhos fechados


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• Necessita mover-se continuamente


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• Caminha sobre uma linha com segurança


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• Realiza movimentos desordenados quando corre


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• Lança objetos corretamente em um espaço próximo


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• Sabe pedalar o triciclo


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• Perde o equilíbrio com facilidade


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186 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na
• Sabe usar pinças corretamente
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• Começou a utilizar, sozinha, a tesoura
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• Utiliza, adequadamente, sozinha, a tesoura
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• Entretém-se com jogos de montar e com manipulação de peças
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• Transporta um copo de água sem virá-lo
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• Abotoa botões sozinha
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• Rasga com os dedos pedaços pequenos de papel
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• Põe cola sobre uma linha ou dentro de uma superfície
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• Enfileira grãos em uma linha com habilidade
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• Utiliza corretamente o garfo e a colher
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• Monta quebra-cabeças (Se SIM, escrever a quantidade de peças ao lado)
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• Constrói ponte com blocos de madeira
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Guia de Orientações Didáticas do Professor 187


(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na

• Faz variações bruscas na caminhada quando é dado um sinal (correr, parar, seguir, andar de costas
etc.)
Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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• Acompanha ritmos com todo o corpo ou com alguma parte do corpo
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• Diferencia depressa/devagar, rápido/lento


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• O seu ritmo pessoal é... (L-LENTO, R-RÁPIDO, A-ADEQUADO)


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• Localiza-se somente nos espaços mais conhecidos da escola


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• Localiza-se com segurança em qualquer espaço da escola


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• Sabe onde localizar os objetos habituais da sala de aula


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• Situa os objetos e localiza-os nas dimensões em frente/atrás


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• Situa os objetos e localiza-os nas dimensões dentro/fora


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• Situa os objetos e localiza-os nas dimensões alto/embaixo


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• Situa os objetos e localiza-os nas dimensões próximo/longe


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188 Guia de Orientações Didáticas do Professor


3. Atividade e a vida cotidiana.

Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na
NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................

• Conhece e respeita as normas da escola


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• Conhece, mas não respeita as normas da escola
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• Distingue os diferentes momentos e situações dentro da escola e adapta-se a eles (jogo, tarefa de
grupo, tarefas individuais)
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• Necessita de indicações, constantemente, nas tarefas individuais
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• Aceita esperar a sua vez
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• Expressa e verbaliza as suas necessidades ou pedidos espontaneamente


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• Colabora nas tarefas de grupo
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• Procura inteirar-se das propostas dadas pelo professor ou pela professora


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• Relaciona-se com todos os colegas de maneira independente


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• Os colegas a convidam para jogar


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• Tende a aborrecer-se quando joga


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Guia de Orientações Didáticas do Professor 189


(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na

• Tem muita iniciativa no jogo e/ou quando está dividindo tarefas com os colegas
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Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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• Compartilha materiais ou objetos seus com os colegas
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• Ajuda os colegas quando estão com dificuldade
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• Mostra-se autônoma
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• Procura chamar sua atenção
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• Aceita seus próprios erros e procura melhorar a sua situação
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4. O cuidado de si e do ambiente.

NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................

• Lava, espontaneamente as mãos, quando há necessidade


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• Assoa o nariz quando está resfriada
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• Vai sozinha ao banheiro
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• Consegue controlar suas necessidades fisiológicas
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• Veste sozinha uma camisa, um calção, um avental etc
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190 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Calça e descalça os sapatos sozinha

Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na
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• Mostra descontentamento quando está lambuzada ou mal arrumada
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• Colabora para melhorar o seu aspecto
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• Come sozinha sem lambuzar-se
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• Utiliza o garfo e a colher corretamente
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• Come sozinha
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• Colabora durante as refeições (preparar ou tirar a mesa, distribuir copos, talheres etc.)
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• Conhece algumas normas básicas de saúde (não é saudável comer muitos bombons, depois do
almoço, convém descansar etc.)
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• Solicita ajuda e expressa mal-estar quando está doente
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• Aceita cuidados e medicamentos quando está doente
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• Demonstra organização e cuidado com as suas coisas
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• Demonstra cuidado com os materiais da escola
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• Colabora ativa e espontaneamente na organização da sala
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Guia de Orientações Didáticas do Professor 191


5. Primeiros grupos sociais.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na

NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................


Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

• Sabe os nomes de todas as pessoas próximas de sua família e o grau de parentesco (pai, mãe, irmão,
avós etc.)
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• Conhece o seu lugar dentro da família
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• Conhece as pessoas habituais do seu meio social
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• Conhece alguns personagens que lhe interessam de desenhos animados
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• Sabe explicar e nomear as dependências da sua casa e a sua utilização
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• Conhece e orienta-se nas rotinas cotidianas (casa e escola)
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• Explica, quando tem oportunidade, as experiências vividas em seu ambiente familiar
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• Custa-lhe separar-se dos seus pais
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• Traz materiais e objetos de casa sem ser solicitado


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• Diferencia as normas da escola das familiares e adapta o seu comportamento em função dessas
normas
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• Percorre, autonomamente, os lugares habituais da escola
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192 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na
• Conhece as dependências habituais da escola e as suas funções
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• Aceita e cumpre as regras indicadas
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• Conhece as normas da escola
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• Respeita as normas da escola
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• Conhece as pessoas da escola com as quais se relaciona
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• Conhece as crianças do seu grupo pelo nome
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• Mostra afeto por todas as crianças do seu grupo
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• Prefere colegas agitados
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• Prefere colegas tranquilos
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• Participa e colabora em uma atividade quando esta a requer
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• Conhece a sucessão de atividades da escola e as antecipa
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• Diferencia dia/noite
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Guia de Orientações Didáticas do Professor 193


(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na

• Diferencia hoje/amanhã
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Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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• Diferencia agora/depois
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• Necessita de tempo para adaptar-se às novas exigências ou situações
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6. A vida em sociedade.

NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................

• Começa a identificar paisagens diferentes (mar, montanha, cidade, campo etc.)


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• Conhece alguns elementos que existem habitualmente em determinados espaços


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• Agrada-lhe passear e fazer excursões


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• Sabe diferenciar e descrever consequências de fenômenos atmosféricos habituais (chuva, barro, poças
d’água etc.)
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• Agrada-lhe atividades ao ar livre


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• Relaciona materiais com determinadas paisagens (areia/praia/mar; bosques/árvores etc.)


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• Tem curiosidade pelo que o envolve e, frequentemente, faz perguntas


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194 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na
• Diferencia estabelecimentos comerciais pela sua função (padaria, farmácia, supermercado etc.)
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• Conhece e diferencia profissões (professor, cozinheiro, padeiro, médico etc.)
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• Sabe a função de diferentes profissionais na sociedade (bombeiros, policiais, médicos etc.)
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• Conhece os diversos meios de comunicação (televisão, rádio, imprensa etc.)
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• Participa e reconhece algumas festas populares (Carnaval, festa junina, Natal etc.)
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• Conhece os principais meios de transporte (ônibus, trem, avião, carro, barco, moto etc.)
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• Agrada-lhe participar ativamente das manifestações culturais ou festivas (teatro, festas, jogos, baile
etc.)
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• Diferencia dias letivos/dias não letivos
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..............................................................................................................................................................................................
• Sabe que o sábado e o domingo são dias em que não há aula
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7. Objetivos.

NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................

• Consegue classificar os objetos por suas características ou sua utilização na vida cotidiana
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..............................................................................................................................................................................................
• Descreve características físicas dos objetos (média, cor, forma, espessura etc.)
..............................................................................................................................................................................................
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Guia de Orientações Didáticas do Professor 195


(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na

• Conhece os objetos habituais do seu meio e a sua função


Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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• Utiliza, autonomamente, instrumentos escolares habituais (tesoura, pasta, estojo, lápis, pincel,
apontador etc.)
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• Abre e fecha as gavetas e portas sem ajuda
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..............................................................................................................................................................................................
• Compartilha os objetos com os colegas
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..............................................................................................................................................................................................
• Prefere objetos naturais (pedras, folhas etc.)
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• Prefere objetos elétricos e de som
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..............................................................................................................................................................................................
• Tipos de brinquedos que mais lhe agrada
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• Identifica sensações e emoções em relação a determinados objetos ou materiais (é suave, cheiroso,
agrada-me, dá-me enjoo etc.)
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Agrada-lhe explorar e fazer experiências com objetos e materiais (juntar, virar, esquentar, molhar
etc.) e observar as consequências
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Faz antecipações sobre o que pode acontecer ao fazer determinadas ações com os objetos (se
misturar água e terra, terei barro etc.)
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Faz invenções pessoais com objetos diversos/solicita ajuda
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................

196 Guia de Orientações Didáticas do Professor


8. Linguagem.

Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na
NOME DA CRIANÇA: ................................................................................................................................................

• Compreende explicações dadas em sala de aula


..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• É capaz de reexplicar parte de um conto (diversos fatos na mesma ordem/somente explica
detalhes/o fato principal/o nome dos personagens)
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Participa das rodas de conversa espontaneamente
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Recorda fatos ou situações vividas em aula e participa da sua narração
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Fala somente no jogo
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Pergunta o significado de palavras
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Facilmente incorpora e recorda palavras novas
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Tem vocabulário (rico/restrito/normal)
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Utiliza uma linguagem muito infantil
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Combina duas ou mais frases simples e constrói algumas subordinadas
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Utiliza advérbios, adjetivos e preposições e estrutura corretamente a frase
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Produz frases afirmativas, negativas, imperativas e interrogativas, adequadamente e com entonação
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................

Guia de Orientações Didáticas do Professor 197


• Faz corretamente as concordâncias regulares (artigos, pronomes, verbos, adjetivos etc.)
(Modelo Adaptado) BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na

..............................................................................................................................................................................................
Educação Infantil. Tradução de Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

..............................................................................................................................................................................................
• Memoriza canções e poemas curtos
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Inventa e explica histórias, misturando fantasia e realidade
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Diferencia escrita de desenhos
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Interpreta o texto escrito, relacionando-o com o que acompanha (produto, fotografia, situação etc.)
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Sabe que os signos escritos comunicam e expressam informações
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Compreende narrações lidas pelo professor ou pela professora
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Mantém atenção quando lemos algum texto escrito
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Procura demonstrar que lê
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Faz hipóteses sobre onde existe escrita
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Reproduz a direcionalidade da escrita (da esquerda para a direita)
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Reconhece seu nome escrito
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
• Sabe escrever o seu nome com modelo/sem modelo
..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................

198 Guia de Orientações Didáticas do Professor


7.2. 

Elabora Expressa seu


Expressa perguntas e pensamento Facilmente
Compreende Tem um
desejos, Reproduz respostas de com Pergunta o incorpora
o sentido das vocabulário
necessidades textos acordo com organização significado e recorda
mensagens (rico/normal/
e oralmente os contextos lógica das palavras as palavras
Crianças que ouve restrito
sentimentos de que temporal e novas
participa causal

N
S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV RC O RST
R
desenvolvimento das crianças.

Guia de Orientações Didáticas do Professor


Sugestões de aspectos a serem observados na aprendizagem e

Legenda: S – Sim / N – Não / AV – Às vezes / RC – Rico / NOR – Normal / RST - Restrito

199
200
Escreve Escreve Escreve por
espontaneamente observando memorização
Diferencia escrita Escreve o primeiro Escreve o nome
utilizando o a direção e o das palavras com
de desenho nome completo
conhecimento de alinhamento da as quais tem
Crianças que dispõe escrita familiaridade

S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV

Guia de Orientações Didáticas do Professor


Legenda: S – Sim / N – Não / AV – Às vezes
Procura Identifica
Compreende Identifica
Mantém demonstrar Faz a primeira
narrações Lê imagens o primeiro
a atenção que lê, comentários Distingue letra do
lidas pelo em nome dentro
quando imitando as e hipóteses desenho de nome dentro
professor contextos do conjunto
lemos algum crianças ou sobre o que escrita de um
Crianças ou pela diversos de nomes do
texto as pessoas vê escrito conjunto de
professora grupo
adultas letras

S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV

Guia de Orientações Didáticas do Professor


Legenda: S – Sim / N – Não / AV – Às vezes

201
202
Lê Distingue Percebe a Estabelece Percebe a
Percebe a Percebe a Reconhece
observando letras de existência de relações semelhança
letra como palavra como globalmente
a direção e o números e diferentes entre sons de sons em
unidade da componente palavras
alinhamento outros sinais tipos de da fala e a palavras
Crianças palavra do texto significativas
da escrita gráficos letras grafia distintas

S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV

Guia de Orientações Didáticas do Professor


Legenda: S – Sim / N – Não / AV – Às vezes
Utiliza
Utiliza
Identifica Realiza conceitos
Estabelece Utiliza Relaciona conceitos
e nomeia contagem Organiza Associa básicos de
relações de conceitos número à sua básicos de
formas oral em elementos número a velocidade
comparação básicos de respectiva tempo (antes,
geométricas contextos em séries numeral (lento, rápido,
Crianças entre objetos quantidade quantidade agora, depois,
planas diversos depressa e
cedo, tarde)
devagar)

S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV S N AV

Guia de Orientações Didáticas do Professor


Legenda: S – Sim / N – Não / AV – Às vezes

203
7.3. Instrumentais avaliativos para o professor ou para a professora.

Considerando a Avaliação um instrumento valioso e indispensável em todas as etapas das ações


educativas, percebemos a importância do professor ou da professora também ser objeto de análise de si
próprio ou própria.
Ao tomar consciência de suas ações como educador ou educadora e mediador ou mediadora,
fortalece e engrandece o trabalho na busca de qualificação, elaboração de novas estratégias e alcance das
metas traçadas.

7.3.1. S
 ugestões de fichas de autoavaliação do professor ou da professora.

MINHAS AÇÕES COMO ORIENTADOR OU ORIENTADORA DA


CONSIDERAÇÕES
TURMA

Proporcionei um ambiente favorável à realização da atividade? Como?

Ensejei a fala de todas as crianças?

Observei e aproveitei o pensamento das crianças para fazer relações


com a atividade? Como?

A orientação da atividade favoreceu o interesse das crianças sobre os


assuntos abordados?

Que aspectos merecem maior atenção da minha parte no que concerne


à orientação com a turma? Por quê?

Uma dificuldade superada hoje: qual? Como?

MINHA ORIENTAÇÃO COM AS CRIANÇAS NO DIA DE HOJE CONSIDERAÇÕES

Orientei as atividades com tônus? Como?

Alguma atividade planejada não atendeu aos interesses das crianças


e aos que precisavam aprender? Por quê? Qual foi essa atividade?

Alguma situação na aula foi desafiadora para mim? Por quê?

204 Guia de Orientações Didáticas do Professor


8. Intervenções pedagógicas.
Como afirma Vygotsky (1998, p. 16), o bom aprendizado é somente aquele que se adianta ao
desenvolvimento. Assim, cabe a cada educador ou educadora ter conhecimento do nível de desenvolvimento
real da criança (ou seja, aquilo que já é capaz de realizar sozinho) e do nível de desenvolvimento potencial
(aquilo que as crianças só conseguem realizar mediante ajuda). Somente com esse conhecimento, o
professor ou a professora será capaz de identificar a Zona de Desenvolvimento Proximal, que consiste
na distância entre o nível de desenvolvimento real e o potencial. Essa Zona define as funções que
ainda não amadureceram, mas estão em discurso de maturação. Caracteriza o desenvolvimento mental
prospectivamente.
O professor ou a professora, proporá intervenções pedagógicas, objetivando atuar na Zona de
Desenvolvimento Proximal da criança. Afinal, o desenvolvimento do sujeito humano, ocorre com as
constantes interações com o meio social em que vive, já que as formas psicológicas superiores, mais
sofisticadas, emergem da vida social. “Assim, o desenvolvimento do psiquismo humano é sempre mediado
pelo outro (outras pessoas do grupo cultural) que indica, delimita e atribui significados à realidade”, como
anota Rego (2002, p. 61). À medida que a criança vai se apropriando dos processos, quando esses estão
sendo internalizados, eles começam a ocorrer sem a intermediação de outras pessoas. A intervenção
pedagógica busca que a atividade que, antes precisou ser orientada, passe a se constituir um processo
voluntário e independente.
Essa intervenção pode e deve acontecer em diferentes momentos, em uma conversa, antes, durante
e depois de uma atividade. Não podemos perder de vista a noção de que é necessário centrar-se na
elaboração do conhecimento de cada criança, em cada atividade de sala de aula, analisando o antes, o
durante e o depois, para uma compreensão e conceitualização, refletindo sobre:
• O que aconteceu?
• Obtivemos ou não sucesso em nossos objetivos?
• Como obtivemos sucesso?
• O que aprendemos de novo?
• Quais foram as estratégias mais eficazes para realizar e aprender?
• Quais foram os elementos facilitadores?
• Quais foram os elementos-obstáculos?
• O que teríamos que mudar da próxima vez para melhorar nossas ações e aprendizagens?
Essas reflexões se aprendem na escola e podem ser provocadas regularmente ao final de cada
atividade, por dizer respeito a todos os aspectos da vida em aula: os comportamentos, os processos de
aprendizagem, a gestão dos recursos etc. (JOLIBERT, 2006).

Guia de Orientações Didáticas do Professor 205


Nesse âmbito, o novo papel do professor ou da professora, segundo Jolibert (2006, p.224), consiste,
fundamentalmente, em criar as condições favoráveis à “autossocioaprendizagem” das crianças, mediante a
interação cotidiana com a vida social, com textos escritos e com o “vasto mundo” que as envolve, o que
implica:
• criar condições necessárias para uma aprendizagem ativo-participativa das crianças;
• facilitar múltiplas situações de intercâmbio, tanto orais, com diferentes interlocutores, quanto
escritas, com textos de todo tipo;
• estimular uma prática efetiva e cotidiana de textos completos, tanto para a leitura como para a
produção; e
• suscitar atividades regulares de metacognição, de sistematização e de avaliação (auto e coavaliação)
das aprendizagens realizadas.
Quais as competências e habilidades a serem conquistadas pelas crianças? Que tarefas o educando
já consegue realizar sozinho? Que tarefas ele só consegue realizar mediante ajuda? O que devo planejar e
quais ações devo mediar para que minhas crianças aprendam?
Somente com origem no conhecimento desses questionamentos, o professor ou a professora
poderá atuar de forma consciente, propondo uma intervenção pedagógica, visando a atuar na Zona de
Desenvolvimento Proximal da criança.
Vejamos os principais objetivos da atuação dessa intervenção.
O professor ou a professora, como orientador ou orientadora da aprendizagem, necessita conhecer
o desenvolvimento desse processo, pois, percebendo as conquistas e as dificuldades apresentadas pelas
crianças, deverá intervir, pedagogicamente, com ações adequadas, possibilitando ao educando, desta forma,
evoluir na elaboração da sua aprendizagem.

Criar contexto de aprendizagens Propiciar ambiente seguro e


ativo-participativas das crianças. afetivo.

Estimular e favorecer Propiciar atividades com


INTERVENÇÃO
situações diversificadas de suporte nas necessidades do
PEDAGÓGICA
troca de conhecimentos. grupo.

Planejar as atividades a serem Planejar e vivenciar


desenvolvidas de acordo com atividades metacognitivas.
as necessidades e realidade
do grupo.

206 Guia de Orientações Didáticas do Professor


8.1. Sugestões de atividades.

1. Aprendendo a reconhecer o seu nome.


Objetivo da atividade: reconhecer o primeiro nome por meio da familiarização das letras que o
compõem e a ênfase na primeira letra.
Descrição da atividade:
• O professor ou a professora dará para cada criança uma folha com o nome dela escrito, com
letra bastão.
Exemplo: ANDRÉ
• Solicitar que cada criança realize a leitura de seu nome, utilizando um lápis para seguir o caminho
de acordo com a leitura que está sendo realizada.
• Solicitar que pintem a primeira letra do nome e, em seguida, falem os nomes dela e o nome de
outras palavras que também iniciem com essa letra.
Sugestões
Essa atividade pode ser, também, realizada com os sobrenomes das crianças, bem assim com os
nomes de familiares e/ou colegas da turma.

2. Reconhecendo outros nomes e identificando letras iguais e diferentes.


Objetivo da atividade: reconhecer os nomes dos colegas da sala e identificar as letras que são
iguais e diferentes entre o seu nome e os nomes dos colegas.
Descrição da atividade:
• O professor ou a professora solicita que cada criança pegue a ficha de um colega da turma.
• Solicitar que realize a leitura do nome do colega.
• Em seguida, escrever o nome dela e comparar com o do colega: qual o maior nome? Qual o
menor? Quais as letras que são iguais? Quais letras são diferentes? Qual a primeira letra do
nome do colega? Que outras palavras iniciam com a mesma letra do nome do colega?
• Fazer um desenho desse colega numa folha, escrever o seu nome e presentear o colega com o
desenho.

3. Qual o nome que está faltando?


Objetivo da atividade: reconhecer e realizar a leitura de nomes próprios dos colegas da sala.
Descrição da atividade:
• O professor ou a professora, na presença das crianças, irá escrever os nomes de todos da sala
no quadro, questionando às crianças qual nome está sendo escrito.
• Informar às crianças que um ou mais nomes serão apagados, quando fecharem os olhos, e que
elas terão que identificar qual o nome ou os nomes que foram apagados.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 207


• Ao abrirem os olhos, as crianças buscarão identificar qual nome ou quais nomes foram apagados
e falar para o professor ou a professora.
• Juntas, as crianças falarão para o professor ou para a professora como esses nomes são escritos
para que possa escrevê-lo novamente no quadro.

4. Leitura de embalagens de produtos diferentes.


Objetivo da atividade: identificar e diferenciar o desenho ou a imagem da escrita.
Descrição da atividade:
• O professor ou a professora mostrará a embalagem de algum produto comercial que faça parte
do universo das crianças.
• Explorar, junto com as crianças, tudo o que há na embalagem – Imagem, texto etc.
• Fazer questionamentos, como: onde há imagens ou desenhos? Onde há escrita? Como sabem?
Solicitar que façam o desenho dessa embalagem e, em seguida, escrevam o nome dela.

5.Vamos escrever sobre o desenho feito?


Objetivo da atividade: diferenciar desenho de escrita e identificar a relação entre um desenho e
uma escrita com base nele.
Descrição da atividade:
• Solicitar que cada criança faça um desenho sobre um tema e, em seguida, escreva o seu nome no
desenho e a data do dia, pesquisando-a no calendário.
• Propor às crianças que cada um pense sobre um título para esse desenho. Explorar com elas
títulos de textos, de músicas etc.
• O professor ou a professora conversará, individualmente, com cada criança e perguntará o título
do seu desenho.
• Questionar se o título escolhido tem relação com o desenho feito.
• O professor ou a professora fará o papel de escriba, escrevendo o título escolhido pela criança
na sua produção.
• À medida que for escrevendo as palavras, o professor ou professora realizará a leitura do que
está sendo escrito: onde começa e onde termina cada palavra.
• Solicitar que a criança leia o título, acompanhando a leitura de cada palavra com um lápis.

6. Organizar uma lista


Objetivos da atividade: compreender a funcionalidade de uma lista e em que situações podemos
utilizá-las.
Descrição da atividade:
• O professor ou a professora combinará com as crianças a organização de uma atividade que
208 Guia de Orientações Didáticas do Professor
consistirá numa festa de aniversariantes do primeiro semestre do ano.
• Informar para as crianças que precisam organizar todas as tarefas para que a festa possa sair
perfeita. Para isso, propor uma lista das coisas que terão que fazer e solicitar que cada criança vá
dizendo essas ações: preparar a lista de convidados, fazer o convite, decidir quais comidas serão
servidas, o que vai haver na decoração etc.
• À medida que as crianças vão dizendo as tarefas, o professor ou a professora vai organizando-as
num cartaz em forma de lista.
• Explorar as características desse texto: como ele é organizado e sua funcionalidade, para que ele
serve, por que o estamos fazendo etc.
• Solicitar que cada aniversariante organize uma lista do que gostaria de ganhar no dia da festa,
mas atenção, os presentes devem ser confeccionados pelos próprios colegas (um cartão, um
desenho, uma pintura, um brinquedo de sucata etc.).
• Cada criança socializa a lista com os colegas e o professor ou a professora.
• Caso tenha dúvida na escrita de alguma palavra, a criança poderá pesquisar pela sala e/ou pedir
ajuda de um colega e do professor ou da professora.

7. Grafia de nomes de animais.


Objetivo da atividade: escrever nomes de animais grandes e pequenos. Comparar o tamanho do
animal com a escrita do seu nome.
Descrição da atividade:
• O professor ou a professora entregará uma folha de papel ofício para cada criança.
• Solicitar que escrevam, em forma de lista, os nomes dos animais que forem ditados (os nomes
desses animais devem ser curtos e longos: sapo, elefante, rinoceronte etc.).
• Depois que as crianças terminarem a escrita de suas listas, o professor ou a professora deve
mostrar a gravura ou o desenho desses animais de uma a uma e perguntar: que animal é esse?
Onde está a escrita do nome dele? É um animal grande ou pequeno? A escrita do nome dele é
grande ou pequena? Por quê?

8. Escrita coletiva de um bilhete.


Objetivo da atividade: escrever, coletivamente, um bilhete, tomando consciência das informações
que devem ter de acordo com o que se quer comunicar, bem como da funcionalidade desse texto.
Descrição da atividade:
• O professor ou a professora informa que amanhã o componente familiar de um colega da turma
irá comemorar o aniversário dele, na escola, na hora do lanche, e que, portanto, não precisarão
trazer lanche para a escola.
• Convidar todas as crianças para que possam escrever, coletivamente, um bilhete, informando os
pais ou responsáveis acerca do evento.
Guia de Orientações Didáticas do Professor 209
• Propor a seguinte situação: iremos escrever no quadro um bilhete para que seus pais ou
responsáveis fiquem sabendo da comemoração do aniversário e de que vocês não precisam
trazer lanche amanhã.
• Como escreveremos esse bilhete? Como iniciá-lo? As crianças vão falando suas ideias e o
professor ou a professora vai escrevendo essas ideias no bilhete no quadro.
• Após a escrita completa do bilhete, o professor ou a professora realiza a leitura do mesmo para
todas as crianças e questiona se todas as informações necessárias foram colocadas, se os pais ou
responsáveis irão entender o que está escrito, o que pode ser acrescentado e/ou retirado.
• Após o final da escrita coletiva, cada criança fará o registro desse bilhete numa folha, para que
possam levá-lo para casa, a fim de ser lido para os pais ou responsáveis.
• Propor a escrita espontânea de um bilhete para um colega da turma.

9. Escrita coletiva dos procedimentos de uma receita.


Objetivo da atividade: tomar consciência e escrever os procedimentos realizados para se fazer
uma receita.
Descrição da atividade:
• Após a realização de uma receita com as crianças, o professor ou a professora deve solicitar que
recapitulem e falem, passo a passo, os procedimentos realizados.
• Cada grupo de crianças recebe uma folha dividida em três ou mais partes.
• As crianças conversarão e, juntas, escreverão a ação de cada sequência da receita.
• Posteriormente, cada criança recebe, individualmente, a sua folha para que possa fazer o registro
de cada ação.
• Conversar sobre quais as partes de uma receita. Para que serve uma receita, em que situações a
utilizamos, onde podemos encontrá-la etc.

10. Familiarizando-se com o jornal.


Objetivos da atividade: conhecer um jornal, saber o que é uma manchete, uma notícia.
Descrição da atividade:
• O professor ou a professora solicitará que as crianças levem jornais para a sala.
• Dividir as crianças em duplas.
• Cada dupla deverá olhar junta o jornal.
• Questionar: o que veem nestes jornais? Quais são as partes de um jornal? Todas as partes falam
dos mesmos assuntos? Explorar um caderno de esportes, por exemplo, por meio de imagens
(Qual assunto é tratado nessa seção?) etc.

210 Guia de Orientações Didáticas do Professor


• Escolher uma manchete específica para trabalhar com as crianças. O tema deve fazer parte do
centro de interesse delas.
• Informar para as crianças que uma manchete diz, com poucas palavras, o conteúdo da matéria.
• O professor ou a professora realiza a leitura da manchete, acompanhada da exploração de sua
fotografia. Questionar as crianças sobre qual o conteúdo da notícia por meio dos indícios dados
pela manchete: vamos ler essa manchete. O que ela diz? Utiliza frase curta ou longa? Como está
escrita? Onde ela começa? Onde termina?
• Cada grupo de quatro crianças escolherá, anteriormente, uma notícia para ser lida pelo professor
ou pela professora.
• Após a realização da leitura das notícias pelo professor ou pela professora, a turma escolherá a
notícia de que mais gostou para ser lida novamente.
• O professor ou a professora colocará essa notícia em um local visível para todas as crianças
explorarem qual a manchete da notícia, onde ela começa, onde termina, explorar a gravura, se
houver, o que estão vendo, qual a relação da gravura com a notícia, qual o assunto da notícia etc.
• Acompanhar a leitura da notícia.
• Solicitar que identifiquem algumas palavras presentes na notícia.
• Pedir para que as crianças falem sobre algo da notícia.

Anotações:

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Guia de Orientações Didáticas do Professor 211


9. Sugestões para o professor ou para professora.

212 Guia de Orientações Didáticas do Professor


9.1. Leituras.

Título - Escrever e ler - Vol. I e II.


Editora - Artmed.
Autor(es) - Lluis Maruny Curto, Maribel Ministral Morillo e Manoel Miralles
Teixidó.
Sinopse - O objetivo desse livro é divulgar os processos fundamentais da
elaboração da leitura e da escrita, mostrando as bases de uma proposta
construtivista de ensino.

Título - Consciência Fonológica em Crianças Pequenas.


Editora - Artmed.
Autor(es) - Marilyn Jager Adams, Barbara R. Foorman, Ingvar Lundberg e Terri
Beeler.
Sinopse - Consciência fonológica em crianças pequenas é um programa para uso
em sala de aula inteiramente adaptado à nossa realidade e língua: trata-se de um
recurso indispensável para colocar em prática, com propriedade e certeza de
êxito, essa nova forma de ensino da leitura e escrita para crianças pequenas.

Título - Aprender e ensinar na Educação Infantil.


Editora - Artmed.
Autor(es) - Eulàlia Bassedas, Teresa Huguet e Isabel Solé.
Sinopse - Este livro resulta de um conjunto de experiências e de um longo
trabalho em Educação Infantil, desde uma perspectiva construtivista. Alguns
aspectos abordados são, entre outros – a fundamentação psicopedagógica do
ensino e da aprendizagem; o currículo desta etapa; os aspectos organizacionais e
de planejamento; a realização da prática educativa.

Título - Educação Infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar.


Editora - Artmed.
Autor(es) - Teresa Lleixa Arribas.
Sinopse. No complexo processo que constitui a formação integral do indivíduo,
as referências aportadas pela família, pela escola e pelo conjunto de fatores sociais
serão eficazes e se converterão em elementos otimizantes da ação educativa, se
levarmos em conta as características e reais necessidades da criança, bem como
suas potencialidades e competências para adquirir e consolidar seus conhecimentos
com base nas experiências com o meio. Com suporte nesta premissa, Educação
Infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar é dividido em três partes –
O descobrimento de si mesmo e do meio; Expressão e comunicação; Organização escolar. Apresenta
propostas educativas bem fundamentadas e de fácil aplicação, oferecendo um subsídio valioso para uma
educação de qualidade para crianças pequenas.
Guia de Orientações Didáticas do Professor 213
Título - As cem linguagens da criança.
Editora - Artmed.
Autor(es) - Carolyn Edwards, Lella Forman e George Forman.
Sinopse - Programa para a primeira infância realizado em Reggio Emilia (Itália),
tornou-se reconhecido como um dos melhores sistemas educacionais no mundo.
Esta abordagem inovadora incrementa o desenvolvimento intelectual das crianças
mediante a focalização sistemática na representação simbólica, levando as crianças
pequenas (0-6 anos) a um nível surpreendente de habilidades simbólicas e à
criatividade. O sistema não é privativo e elitista, pelo contrário, envolve o dia
todo do atendimento à criança e está aberto para todas elas, inclusive àquelas portadoras de alguma
deficiência. Esse livro recolhe as reflexões dos educadores italianos que criaram e desenvolveram o
sistema, bem como dos estadunidenses que lá estudaram. É uma introdução abrangente que aborda
História e Filosofia, currículo e métodos de ensino, escola e sistema organizacional, uso do espaço e
ambiente físico, além dos papéis do adulto profissional.

Título - Qualidade em Educação Infantil.


Editora - Artmed.
Autor(es) - Miguel A. Zabalza.
Sinopse - Autêntico desafio da Educação Infantil no final do nosso século é o
desafio da qualidade. Ao longo desse importante livro, organizado por Miguel A.
Zabalza, os diferentes especialistas abordam os aspectos fundamentais de uma
Educação Infantil de qualidade, chegando a traçar as características concretas que
uma escola infantil (do presente e do futuro) precisa ter – desde a cultura da infância,
os valores e crenças, até a programação de aula e a organização dos espaços e
tempos – tudo isso avalizado pela descrição de experiências e realizações de centros de ensino-modelos,
como as Escolas Infantis Municipais de Módena ou o currículo High/Scope contextualizado no Projeto
Infância de Portugal, sem esquecer a formação do corpo docente, ponto-chave da qualidade.

Título - Caminhos da escrita - Espaços de aprendizagem.


Editora - Artmed.
Autor(es) - Élie Bajard.
Sinopse. Este livro originou-se de pesquisa realizada em bibliotecas interativas e
de outra natureza, brasileiras e estrangeiras, visando a constituir instrumentos que
permitam sua apropriação pelos usuários. Uma biblioteca escolar equipada com
acervo de livros atualizado e dotada de meios modernos de comunicação permite
abandonar abordagens formuladas na intenção de responder à penúria de livros.

214 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Título - A Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural e a Escola: Recriando
Realidades Sociais.
Editora - Pontes.
Autor(es) - Fernanda Coelho Liberali, Elaine Mateus e Maria Cristina Damianovic
(Orgs.).
Sinopse: Este livro pretente contribuir para a construção de um panorama sobre
pesquisas realizadas no quadro da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural
para a constituição de propostas de pesquisas transformadoras, que atuem para
além da simples constatação e promovam possibilidades reais e concretas de
repensar a educação.

Título: Programa Ação Cidadã: pesquisa e transform(ação) de comunidades.


Editora - Aprender Editora.
Autor(es) - Fernanda Coelho Liberali, Mônica G. G. Guerra e Rosemary Schettini
Sinopse - Este livro é uma exposição crítica do trabalho de pesquisa e ação
desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Linguagem e Atividade no Contexto Escolar.
Seu objetivo é apresentar à comunidade acadêmica e de prática um retrato da
9 788 599 54 683 3
história, pesquisa, questionamentos, resultados, reflexões sobre um programa de
extensão e pesquisa desenvolvido pela PUC-SP, a partir do trabalho colaborativo
de professores, crianças de graduação e pós-graduação, ex-crianças e praticantes
interessados em contribuir com a transformação crítica de nossa sociedade. O livro apresenta e discute
vários projetos desenvolvidos em comunidades carentes, que tem nas unidades educativas seu ponto de
partida. Sua força está nas várias vozes contempladas e na riqueza de interação entre teoria e prática.

Título - Formação Crítica de Educadores: Questões Fundamentais.


Editora - Pontes.
Autor(es) - Fernanda Coelho Liberali.
Sinopse. Este livro trata de questões da prática cotidiana do educador, a partir de
enfoques generalizantes e historicamente situados, confrontando-as com os princípios
de uma sociedade mais crítica, colaborativa e justa. O livro trabalhará, portanto, com o
processo de descoberta de si e o mundo ao redor, a partir da ideia de que não é possível
trabalharmos apenas com nossas vontades imediatas, nossos gostos ou interesses. O
livro tem como meta criar espaços para que seus leitores possam experimentar um
processo de reflexão crítica sobre o próprio processo de formação crítica. Essa contínua reflexão servirá
como uma base de orientação para a constituição de possibilidades de reconstrução de suas ações sempre
em busca de ideais éticos de melhoria de vida para todos.
Guia de Orientações Didáticas do Professor 215
9.2. Filmes.

A voz do coração - Na década de 1940, o professor de música Clément Mathieu


(Gérard Jugnot) passa a trabalhar em um internato, dirigido pelo inflexível Rachin
(François Berléand). Lá, estão abrigadas crianças e adolescentes considerados
delinquentes ou que perderam os pais. A desordem e a desobediência cedem
lugar à disciplina, logo que iniciam as novas aulas de canto. O enredo se desenvolve
de acordo com as anotações do velho diário de um dos ex-alunos rebeldes, Pierre
(Jean-Baptiste Maunier), que se tornou um reconhecido maestro. O filme, idealista,
discute a educação com abordagem sensível e romântica, mostrando que o afeto
e a conversa podem também ser instrumentos eficientes nas salas de aula –
colocando em xeque políticas rígidas de disciplina. O universo sonoro, composto
por Bruno Coulais e Christophe Barratier, é um capítulo à parte.

Crianças invisíveis - É uma produção encomendada pela Unicef e realizada


pelas mãos hábeis de oito diretores consagrados de nacionalidades diferentes.
A realidade dos continentes tem recortes de suas crianças transpostos para
as telas com origem na visão sensível e diferenciada de diretores de várias
nacionalidades.

Mãos talentosas - Ben Carson era um menino pobre de Detroit, desmotivado,


que tirava más notas na escola. Aos 33 anos, entretanto, ele se tornou o
diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário Johns
Hopkins, em Baltimore, EUA. Em 1987, o Dr. Carson alcançou renome mundial
por seu desempenho na bem-sucedida separação de dois gêmeos siameses,
unidos pela parte posterior da cabeça – uma operação complexa e delicada
que exigiu cinco meses de preparativos e 22 horas de cirurgia. Sua história,
profundamente humana, descreve o papel vital que a mãe, uma senhora de
pouca cultura, mas muito inteligente, desempenhou na metamorfose do filho,
de menino de rua a um dos mais respeitados neurocirurgiões do mundo.

A Educação de Pequena Árvore - Comovente adaptação do aclamado


best-seller, sobre um indiozinho Cherokee de oito anos, que vive nas monta-
nhas Smoky, Tennessee, nos anos 1930. Seu nome é Pequena Árvore (Joseph
Ashton). Depois que perde os pais, ele vai viver com seus avós. É o começo
de uma nova vida, cheia de alegria, descobertas, retrocessos, triunfos e bons
amigos, como Willow John (Graham Greene), um místico índio Cherokee. A
vida é difícil durante a depressão, mas, para Pequena Árvore, é um tempo
inesquecível para aprender a crescer.

216 Guia de Orientações Didáticas do Professor


Clube do Imperador - História de William Hundert, um professor apaixonado
pelo trabalho, que tem sua vida pacata e controlada totalmente mudada quando
um novo estudante, Sedgewick Bell, chega à escola. Porém, o que começa
como uma terrível guerra de egos acaba se transformando em uma profunda
amizade entre professor e aluno, a qual terá reflexos na vida de ambos nos
próximos anos.

Sociedade dos poetas mortos - Robin Williams é um professor de poesia


nada ortodoxo, em uma escola preparatória para jovens. Com o seu talento e
sabedoria, ele inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e
tornar as suas vidas extraordinárias.

Escritores da Liberdade - Uma professora tenta combater um sistema


deficiente e fazer com que a sala de aula faça a diferença na vida de seus
alunos, criados em meio à violência e à agressividade. Por meio de diários, os
adolescentes escrevem suas histórias e têm a chance de ter uma voz própria.
O longa foi inspirado em eventos reais, relatados pela professora Erin Gruwell
e seus alunos, no livro “O Diário dos Escritores da Liberdade”.

Entre os Muros da Escola - Baseado em livro homônimo, o filme mostra


as experiências do professor de literatura François Marin em uma escola de
Ensino Médio, localizada na periferia de Paris. O docente tenta estimular os
estudantes, mesmo tendo que lidar com o descaso dos alunos.

Guia de Orientações Didáticas do Professor 217


Gênio Indomável - Will Hunting tem 20 anos e já registrou algumas passagens
pela polícia. Trabalhando como servente em uma universidade, se revela um
gênio em matemática. Ele faz terapia, por decisão judicial, mas não apresenta
resultados de melhora porque debocha de todos os analistas. Até encontrar
um com quem de se identifica.

Uma Mente Brilhante - O filme conta a história real de John Nash que, aos
21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash
chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos
médicos, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal.

Ser e Ter - O documentário de Nicolas Philibert acompanha a rotina de um


dedicado professor, George Lopez, no interior da França. Crianças entre 4 e
11 anos dividem a mesma sala de aula do Ensino Fundamental e aprendem a
ler, escrever e se relacionar.

Nenhum a menos - Quando o professor da escola primária de uma pequena


aldeia rural em Shuiquan tem que se afastar do trabalho por um mês, a única
pessoa que pode substituí-lo é Wei (Wei Minzhi), uma tímida jovem de 13
anos sem experiência alguma na arte de lecionar. Ela recebe a restrita ordem
de que deve manter todos os alunos na escola e não deixar nenhum partir.
Teimosa, ela fará de tudo para cumprir o plano, mas algo prova ser mais difícil
do que parece quando o pequeno Zhang (Zhang Huike) é obrigado a deixar a
aldeia e ir para cidade a fim de arrumar um trabalho. Contando com o apoio
de seus alunos, a determinada professora vai a pé atras de seu aluno perdido
e não vai desistir até trazê-lo de volta

218 Guia de Orientações Didáticas do Professor


10. Bibliografia

BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,
2006.
BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na Educação Infantil. Tradução de
Cristina Maria Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010.
Brasil. Ministério da Educação. Educação Infantil: Subsídios para Construção de uma Sistemática de Avaliação.
Documento produzido pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria número 1.147/2011. Brasília:
MEC, 2012.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF,
1998.
Brasil, Ministério da Educação; Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Fixa as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução nº 5, de 17 de Dezembro de 2009.

Ceará. Secretaria de Educação. Orientações Curriculares para a Educação Infantil / Secretaria de Educação do
Estado do Ceará – Fortaleza: SEDUC, 2011.
COOL, Cesar. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar.
São Paulo: Ática, 1997.
DANIELS, Harry. Uma introdução a Vygotsky. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
GUERRA, Mônica; LIBERALI, Fernanda; SCHETTINI, Rosemary. Programa ação cidadã: pesquisa e ttransform
(ação) de comunidades. Fortaleza: Aprender Editora, 2011.

HOLZMAN, Lois, NEWMAN, Fred. Lev Vygotsky: cientista revolucionário. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
JOLIBERT, J Jacob J. e colaboradores. Além dos Muros da Escola. Porto Alegre: Artmed, 2006.
LENER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1994.
LIBERALI, Fernanda Coelho. Formação crítica de educadores: Questões fundamentais. Coleção Novas
Perspectivas em Linguística Aplicada Vol. 8 Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.

LURIA, Alexandr Romanovich; VYGOTSKY, Levi. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem
e desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2005.
MAGALHÃES, M. Cecília Camargo.Vygotsky e a pesquisa de intervenção no contexto escolar: A pesquisa
crítica de colaboração – PCCOL. In: LIBERALI, Fernanda Coelho/MATEUS, Elaine/ DAMIANOVIC, Maria
Cristina ( Org.). A teoria da atividade sócio-histórico-cultural e a escola: recriando realidades sociais. Campinas,
SP: Pontes Editores, 2012.

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MARUNY, Curto Lluís; MORRILO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ; Manuel Mirales. Escrever e Ler: Como as
crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. Tradução de Ernani Rosa. Porto
Alegre: Artmed, 2000.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 14. ed. Petrópolis. RJ:
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ROJO, Roxane (Org.). Alfabetização e Letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
__________________. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas: Pontes, 2004.
ROJO, Roxane e CORDEIRO, Glaís Sales. Gêneros orais e escritos como objetos de ensino: Modo de pensar,
modo de fazer, in SCHNEUWLY, Bernard e DOLZ, Joaquim (Org.). Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado de letras, 2010.
SÃO PAULO – Município/Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de 2007. Orientação Técnicas
Orientações curriculares: Aprendizagem e orientações didáticas.
SCHNEUWLY, Bernard, DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras,
2010.
VYGOTSKY, Levi. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
________________. Pensamento e linguagem. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.

220 Guia de Orientações Didáticas do Professor

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