Programa de Edu. Laboral Julho
Programa de Edu. Laboral Julho
Programa de Edu. Laboral Julho
7ª, 8ª e 9ª Classes
Ficha Técnica
Título
Programa Mínimo de Educação Laboral da 7.ª, 8ª e 9ª classe | I Ciclo do Ensino Secundário Geral
Autor
INIDE / MED
Adaptação
Augusto João Ferreira
Amandio F. M. Gomes
Coordenação Geral
Manuel Afonso
Diasala Jacinto André
João Adão Manuel
Coordenação Técnica
Simão Agostinho
Coordenação do I ciclo
Editora
1
Programas de Educação Laboral | 7ª, 8ª e 9ª Classes
APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA
A realidade mundial actual, informada pela pandemia do Coronavírus também conhecida por COVID-19, surgida em
Dezembro de 2019 em Wuhan - China, e cujos primeiros registos de infecções, em Angola, ocorreram em Março de corrente
ano, impõe a tomada de medidas excepcionais em defesa do bem vida.
Com efeito, o país observou desde 26 de Março o Estado de Emergência decretado por Sua Excelência Presidente da
República, inicialmente por um período de 15 dias e já prorrogado pela segunda vez consecutiva. Através do Decreto
Presidencial n.º 142/20, o País observa desde o dia 26 de Maio a situação de Calamidade Pública, Decretado por igual
período de tempo. Antes disso, a 19 de Março, através do Decreto Executivo n.º 1/20, foi orientada a suspensão de todas as
actividades lectivas a partir do dia 24 do mesmo mês. Perante este quadro, o Ministério da Educação, no âmbito das suas
atribuições estatutárias consubstanciadas na gestão da política educativa do Estado, procede a criação de um conjunto de
condições didáctico-pedagógicas ajustadas ao período pós-Estado de Emergência, para a salvaguarda do processo de
ensino-aprendizagem do ano lectivo 2020 e, deste modo, minimizar as adversidades decorrentes do período em causa.
Em decorrência, e através do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação (INIDE), foram concebidos
os Programas Mínimos das disciplinas curriculares, cuja prioridade recaiu aos conteúdos fundamentais que concorrem para
o alcance do perfil de saída dos alunos na disciplina, classe e ciclo de ensino e formação. Por isso, sublinha-se que os
Programas Mínimos não devem ser considerados novos, mas, sim, como uma reestruturação dos vigentes para atender a
realidade imposta pela COVID-19, sem prejuízo as metas curriculares que objectivam o perfil de saída, mesmo com a
implementação do Calendário Escolar Revisto para o ano de 2020.
Nesse sentido, a elaboração dos programas mínimos considerou as sete (7) semanas lectivas desde o início das aulas
realizadas entre 5 de Fevereiro e 20 Março Julga-se que, as aulas ministradas antes da interrupção, sejam suficientes para
serem objectos de actividades avaliativas dos alunos.
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Por isso, o leccionamento dos conteúdos mínimos programáticos concebidos para as actividades lectivas é obrigatório, pois
objectivam o cumprimento das metas que concorrem para o desenvolvimento do perfil de saída dos alunos na disciplina,
classe e ciclo de ensino e formação.
Para a implementação exitosa do presente Programa Mínimo, é importante que o professor observe sempre as tarefas da
preparação metodológica: a) A caracterização geral da unidade temática (Importância do tema, conhecimento antecedente do
tema, conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e ética que se desenvolvem no tema, total de horas/aulas do tema e
actividades experimentais/práticas; b) A dosificação ou tratamento metodológico do tema; c) Operacionalização dos
objectivos das aulas; d) Planos de aulas; e) Interactividadesintelectuais, físicas, sociais, verbais, sensoriais e afectivas
(Afonso & Agostinho, 2019, p. 40); f) Organização do espaço na aula e g) A avaliação ao serviço das aprendizagens.
Tendo em conta o tempo limitado para a realização das actividades lectivas, ao longo do processo de ensino-aprendizagem o
professor deve procurar utilizar as estratégias que considera mais adequadas para a promoção e desenvolvimento das
competências essenciais de cada disciplina, independentemente da sua especificidade
Neste processo, sugere-se a aplicação de metodologias participativas para a aprendizagem significativa, mediante a
preparação de aulas com actividades teórico-práticas e práticas. Para a rentabilização do tempo necessário, os
temas do programa não devem ser abordados somente em sala de aulas, na relação professor-aluno. Diante disso, o
professor deverá igualmente recorrer ao trabalho independente ou individual (tarefa de casa) para o tratamento dos
conteúdos que não requeiram inevitavelmente a relação entre professor – aluno.
Todavia é necessário que o professor veja os conteúdos que podem ser geridos pelos alunos com ajuda de um
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adulto. Porém, para a sistematização das aprendizagens o professor deverá necessariamente acompanhar o
processo de trabalho independente mediante orientação de exercícios de aplicação a serem corrigidos em
momentos oportunos. Isto faz com que o aluno seja o protagonista no processo de ensino-aprendizagem.
As estratégias devem ser diversificadas e criativas de forma a facilitar o alcance dos objectivos, sempre respeitando a sua
relação com as competências essenciais.
Elencamos, de seguida, algumas sugestões de natureza metodológica, quer para a gestão de actividades de Ensino e de
Aprendizagem, quer para a avaliação da relação entre o ensino e a aprendizagem bem como de cada um desses elementos
estruturantes da educação escolar tratando-se de actividades como a Exposição de situações-problema, Diálogo; Trabalhos
individuais; Trabalhos em grupo; Chuva de ideias; Fichas de Actividades/Trabalho; Utilização de meios audiovisuais e
tecnologias da informação e comunicação; Interpretação e análise de textos; Elaboração de cartaz ou painel, Jornal de
parede, Mural, Banda desenhada, Puzzles, Árvore genealógica; Debate; Simulação de Tribunal; Jogos didácticos; Resolução
de Problemas diversos; Elaboração e execução de Entrevista e Inquéritos; Trabalhos escritos; Leitura e interpretação de
mapas; Elaboração de textos; Dramatização; Jogral; Elaboração de Fotomontagem; Canções - elaboração e execução;
Resolução Sopa de Letras, Palavras Cruzadas, Acróstico, Banco de Palavras.
Essas actividades, entretanto, consideram-se igualmente como actividades de ensino, aprendizagem, e de avaliação.
Contudo, ao longo das aulas, o professor, na gestão dessa pluralidade de actividades deverá ter em conta os três níveis de
aprendizagem, isto é, (a) Nível reprodutivo, (b) Nível aplicativo do conhecimento às situações de natureza científica e (c)
Nível aplicativo do conhecimento às situações de natureza social, cujo registo dos resultados de avaliação por aluno é
obrigatório.
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7ª Classe
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Plano Temático
Cargas Lectivas
Tema Trimestre Horas Total
Lectivas
1 Introdução ao Desenho 4
INICIAL 8
2 Normalização 4
Objectivos Gerais:
Conhecer a norma e normalização no desenho técnico.
Compreender a importância de norma e normalização desenho técnico.
Analisar as vantagens de norma e normalização no desenho técnico.
Objectivos Gerais:
Conhecer o fenómeno que opera na produção, transportação e distribuição da electricidade;
Compreender a importância da electricidade no desenvolvimento do mundo;
Analisar as vantagens e desvantagens no uso da electricidade
Sintetizar nos cuidados a ter no uso e manuseamento da electricidade
Plano Temático
Cargas Lectivas
Tema Trimestre Hora Total
Lectivas
1 Letras e Algarismos 4
INICIAL 8
2 Construção Geométrica 4
TEMA 1
TEMA 2
› 3. Demonstrar os diferente tipos de traçado 2.2. Diferentes tipos de › Traçado de concordância entre
geométrico traçados geométrico circunferências e linha recta e entre
duas circunferências
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TEMA 3
Objectivos Gerais:
Plano Temático
Hora Lectivas
Tema Trimestre Hora Total
Lectivas
1 Sistema de projecções 4
INICIAL 8
2 Noção sobre a perspectiva 4
TEMA 1
› 3. Interpretar correctamente os elementos da 1.3. Traçado de Planos › Plano frontal, horizontal e lateral
projecção. (perfil)
› 4. Projectar os elementos de projecções. 1.4. Selecção e distribuiçãode › Vista superior ou de cima, vista
vistas lateral esquerda e vista principal (ou
alçado principal).
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
› 1. Definir o conceito da perspectiva 2.1. Conceito sobre a › Traçado de perspectiva em
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perspectiva esboço.
› Perspectiva axonométrica dimétrica,
perspectiva axonométrica
isométrica. TEMA 2
› 2 .Representar os elementos da perspectiva. 2.2. Traçado de diferentes ›
tipos de perspectivas. Ex
erc Noção sobre a perspectiva
icío
s (4 aulas)
so
bre Objectivos Gerais:
o
tra Conhecer a
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do perspectiva;
de
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importância da
axo perspectiva na
no
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dim dos objectos;
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ca
e
Aplicar na prática os
iso elementos da
mé
tric perspectiva na
a.
› 3. Exemplificar os diferente tipos de 2.3. Distribuição de vistas no › representação dos
perspectivas desenho Tra
çad objectos;
o
de Sintetizar os
vist
a elementos da
de
fren perspectiva
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erio
re
vist
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TEMA 3
Objectivos Gerais:
Bibliografia
BLOOM, B. Taxonomia de Objectivos Educacionais. Domínio Cognitivo. Porto Alegre: Globo. 1956.
BLOOM, B., HASTINGS, J. & MADAuS, G. Taxionomia de Objectivos educacionais: 2 domínio afectivo. Porto Alegre:
Editora Globo. 1974.
BLOOM, B.S. et al. Taxonomia de objectivos educacionais - domínio cognitivo. Porto Alegre: Globo. 1973.
LuKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22ª Edição. São Paulo: Cortes Editora.2005
MÉNDEZ, J. M. A. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. (Magda Schwartzhaupt Chaves). (Trad.). Porto Alegre:
Atmed Editora. 2002.
SCRIVEM, M. «The methodology of evaluation», in TYLER, R.W., GAGNE, R. M. e SCRIVEN, M., Perspectives of
curriculum evaluation, AERA monographseries on curriculum evaluation. Chicago: Rand Mac Hally. 1967.
STUFFBEAM, D. & Shinkfield, A. Evaluación Sistemática guia teórica y prática. Barcelona: Ed. Paidós/MEC. 1993.