Partidos Politicos em Mocambique PDF
Partidos Politicos em Mocambique PDF
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Agripino Simon
Momade Bento Amede
Muamudo Abdala
Jumbe Saide Jumbe
Universidade Pedagógica
Montepuez
2019
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Agripino Simon
Momade Bento Amede
Muamudo Abdala
Jumbe Saide Jumbe
Universidade Pedagógica
Montepuez
2019
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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 3
Partidos políticos............................................................................................................................. 4
Conclusão...................................................................................................................................... 13
Introdução
Para a elaboração do presente trabalho foi usado o método de consulta bibliográfica de artigos e
uma busca via Internet de informações a respeito do conteúdo a ser tratado. Quanto a
organização do trabalho, ele esta estruturado de Introdução, desenvolvimento, conclusão e a
respectiva referência bibliográfica onde estão mencionados artigos, endereços electrónicos de
locais onde foram buscadas informações.
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A política
A política é ciência de governança de um estado ou nação e também uma arte de negociação para
compatibilizar interesses.
O Termos tem origem no Grego POLITIKÁ, uma derivação de polis que designa aquilo que é
público e tikós, que refere ao bem comum de todas pessoas. O significado de política é muito
abrangente e está em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço publico e ao bem
dos cidadãos.
O sistema político é forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma
nação.
Partidos políticos
Partido político é um grupo organizado, legalmente formado, com base em formas voluntárias de
participação numa associação orientada para ocupar o poder político.
Partidos extintos
1. Partido Comunista de Moçambique
2. União Democrática Nacional de Moçambique
3. Partido Independente de Moçambique (PIMO)
4. Partido da Convenção Nacional (PCN)
5. Coligação Renamo-União Eleitoral
O primeiro presidente do partido foi o Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, um antropólogo que
trabalhava na ONU.
Fundação
Após a Segunda Guerra Mundial, enquanto muitas nações europeias foram concedendo
independência às suas colónias, Portugal, sob o regime do Estado Novo, defendeu que
Moçambique e outras possessões portuguesas eram territórios ultramarinos da metrópole (pátria).
Neste contexto as ideias de independência de Moçambique desenvolveram-se rapidamente, e em
1962 vários grupos políticos anticoloniais formaram a Frente de Libertação de Moçambique
(FRELIMO). Em setembro de 1964, iniciou-se uma campanha armada contra o regime colonial
português. No momento em que surgiram tais movimentos, Portugal governava Moçambique
havia mais de 400 anos.
O movimento não poderia, até então, ter sede em Moçambique, visto que os movimentos
nacionalistas e de oposição estavam sob controle da polícia lusitana. A Tanzânia e seu
presidente, Julius Nyerere, eram simpáticos aos grupos nacionalistas moçambicanos. Convencido
pelos acontecimentos recentes, como o massacre de Mueda, de que a agitação pacífica não traria
independência, a FRELIMO contemplou a possibilidade da luta armada desde o início. Ele
lançou sua primeira ofensiva em setembro de 1964.
As experiências práticas dos seus membros nas zonas libertas resultou em uma convergência da
liderança da FRELIMO cada vez mais para uma ideologia política marxista. A FRELIMO
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Depois do assassinato de Mondlane, Uria Simango assumiu a liderança, mas sua presidência foi
alvo de contestação por alguns membros. Em abril de 1969, a liderança foi assumida por um
triunvirato, composta por Machel, Santos e Simango. Depois de vários meses, em novembro de
1969, Machel e Santos depuseram Simango. Este último deixou a FRELIMO e se juntou
posteriormente ao pequeno movimento de libertação COREMO (Comitê Revolucionário de
Moçambique).
Apesar de ter anteriormente se inspirado no bloco comunista, Chissano não era um marxista
linha-dura. Após o colapso da União Soviética, em 1989, ele chegou a afirmar que a ideologia
marxista estava ultrapassada para o mundo contemporâneo.
Chissano apoiou a revisão da Constituição que foi aprovada em 1990 e introduziu o sistema
multipartidário em Moçambique. Após o fim da Guerra Civil de Moçambique, foi possível
ocorrer as primeiras eleições democráticas multipartidárias do país em 1994. A FRELIMO
venceu as primeiras eleições com grande maioria dos votos.
A partir de 1993 a FRELIMO moveu em direção à social-democracia, fato este que recebeu o
ativo apoio do governo de Thatcher no Reino Unido. Moçambique então tornou-se um membro
da Commonwealth of Nations, composto em sua maioria por ex-colónias britânicas
independentes, um facto inusitado, visto que o país tem fortes raízes culturais e históricas com
Portugal.
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André Matsangaíssa
André Matade Matsangaissa (18 de Março de 1950 — 17 de outubro de 1979) foi o primeiro
comandante em chefe da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), movimento armado
onde ele foi um dos fundadores, em 1975 na antiga Rodésia.
André Matsangaissa, um dissidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), foi
morto pelas forças governamentais em Gorongosa no ano de 1979, num ataque da RENAMO a
uma posição das forcas governamentais.
A RENAMO começou suas operações na província de Manica, centro de Moçambique, com
André Matsangaíssa, um dissidente da FRELIMO. Matsangaíssa foi morto pelas forças
governamentais em Gorongosa no dia 17 de outubro de 1979, num ataque da RENAMO a uma
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posição das forças governamentais. A base era conhecida com o nome de "Casa Banana". Depois
de uma luta pela sucessão violenta, Afonso Dhlakama tornou-se o novo líder da RENAMO.
Durante a Guerra Civil Moçambicana da década de 1980, a RENAMO também recebeu o apoio
da África do Sul. Nos Estados Unidos, a CIA e os conservadores fizeram lobby para o apoio à
RENAMO, no entanto encontrou-se forte resistência por parte do Departamento de Estado, que
disse "não reconhecer ou negociar com a RENAMO". O governo britânico de Margaret Thatcher
não enxergava a guerra civil em Moçambique como parte da Guerra Fria, assim a princípio
apoiava informalmente a RENAMO. No entanto quando a FRELIMO tomou a atitude de fechar
a fronteira para Rodésia, fato que vinha a calhar com os interesses britânicos que naquele
momento se punha contra a colônia rebelde (Rodésia), o governo britânico passou a apoiar a
FRELIMO, enquanto que o governo rodesiano apoiou a RENAMO.
Dissidências do partido Renamo
Raul Domingos, negociador nos Acordos Gerais e líder da RENAMO no Parlamento entre 1994
e 1999, foi expulso do partido em 2000 e, em 2003, fundou o Partido para a Paz, Democracia e
Desenvolvimento.
Em Agosto de 2008, a RENAMO preteriu o presidente do Conselho Municipal do principal
município controlado por si, o Eng. Daviz Simango, para candidato à reeleição nas eleições
municipais agendadas para Novembro de 2008. O Eng. Simango decidiu candidatar-se como
independente, tendo sido, por isso, expulso do partido.
Esta série de eventos levou a tumultos na Beira, à deserção de vários membros desta formação
política e à formação de um novo partido político, o Movimento Democrático de Moçambique.
tendo sido republicados no Boletim da República, III serie – número 65, de quarta-feira, 14 de
agosto de 2013, depois das alterações feitas no Primeiro Congresso do Partido, que teve lugar na
cidade da Beira de 5 ao 7 de dezembro 2012.
Com as eleições de 2014 o MDM Governava 4 Municípios, nomeadamente; Beira, Guruè,
Nampula e Quelimane, e está representado na Assembleia da República, com 17 Deputados, Nas
Assembleias Provinciais, com 32 membros e nas Assembleias Municipais de 51 autarquias com
366 membros, afirmando-se assim como o maior partido da oposição em Moçambique.
Actualmente ele governa somente um município da cidade de Beira.
O MDM é Dirigido pelo actual edil da Cidade da Beira e Membro do Conselho do Estado, Eng.
Daviz Mbepo Simango, filho do então Vice-presidente do Movimento de Libertação Nacional
(Frelimo), Uria Simango.
Conclusão
Com o desenvolvimento dos conteúdos do presente trabalho, pode se concluir que a formação de
partidos políticos inicialmente era destino muito mais a libertação do território Moçambicano,
desta feita diverso movimentos criados por diversas identidades tinham a necessidade de se
unirem e formar uno partido para encadear um movimento de libertação de Moçambique e após
a independência os partidos políticos não tiveram os princípios de libertar o pais mas também de
governar o pais (ocupar o poder político) e face a divergência de ideologias politicas encadeou se
uma guerra civil no território Moçambicano.
Actualmente Moçambique conta com mais de 40 partidos políticos, formados com diversas
ideologias politicas e com diversas identidades, mas os partidos mais dominantes são a
FRELIMO, RENAMO e MDM, onde a FRELIMO tem como presidente Filipe Jacinto Nyussi
com uma ideologia política actual de social democracia, socialismo democrático, e tem uma
filiação Internacional com antecessores UDENAMO, UNAMI e MANU. A RENAMO tem
como presidente Ossufo Momade, com uma ideologia política actual de conservadorismo,
populismo e anteriormente anticomunismo, tem uma afiliação internacional de internacional
democrata centrista (observador). Por fim o MDM tem como presidente Daviz Simango com a
ideologia política de capitalismo democrático e com a afiliação internacional da internacional
democrata centrista.
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Referencias Bibliográficas
1. «FRELIMO 3º CONGRESSO: O PARTIDO E AS CLASSES TRABALHADORAS».
Consultado em 24 de Abril de 2019.
2. Alice Dinerman, "Independence redux in postsocialist Mozambique" Arquivado em 24
de junho de 2009.
3. Arcénio Cuco (Junho de 2016). «FRELIMO: de um movimento revolucionário a partido
político». Research Gate. Consultado em 22 de Abril de 2019
4. J. Cabrita, Mozambique: A Tortuous Road to Democracy, New York: Macmillan, 2001.
5. Martin Rupiya, "Historical context: War and Peace in Mozambique", Conciliation
Resources, php
6. Moçambique: Democracia e Participação Política, Um relatório publicado pelo AfriMAP
e pela Open Society Initiative, South Africa, 2009.
7. Rui Mateus, In Contos Proibidos (p. 41)
8. University of Michigan. Southern Africa: The Escalation of a Conflict, 1976, p. 99