Partidos Politicos em Mocambique PDF

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Agripino Simon
Momade Bento Amede
Muamudo Abdala
Jumbe Saide Jumbe

Formação de Partidos Políticos em Moçambique


Licenciatura em Ensino de Matemática com Habilidades em Física

Universidade Pedagógica
Montepuez
2019
1

Agripino Simon
Momade Bento Amede
Muamudo Abdala
Jumbe Saide Jumbe

Formação de Partidos Políticos Em Moçambique


Trabalho da Cadeira de Estudos
Contemporâneos a ser entregue no
Departamento de Ciências Naturais e
Matemática com fins avaliativos a ser
recomendado pela docente da cadeira.
dr. Elsa Maria Morais

Universidade Pedagógica
Montepuez
2019
2

Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 3

Partidos políticos............................................................................................................................. 4

Funções dos partidos políticos ........................................................................................................ 4

Sistema político de Moçambique .................................................................................................... 5

Lista dos partidos políticos de Moçambique .................................................................................. 5

Partidos extintos .............................................................................................................................. 7

Formação de Partidos Políticos em Moçambique........................................................................... 7

Frente de Libertação de Moçambique............................................................................................. 7

Resistência Nacional Moçambicana ............................................................................................. 10

Movimento Democrático de Moçambique ................................................................................... 11

Partido para o Desenvolvimento de Moçambique ........................................................................ 12

Conclusão...................................................................................................................................... 13

Referencias Bibliográficas ............................................................................................................ 14


3

Introdução

O presente trabalho da cadeira de Estudos Contemporâneos, tem como tema, a formação de


partidos políticos em Moçambique e nele iras e abordar acerca de questões que envolvem a
formação de partidos políticos, o número actual de partidos políticos em Moçambique, historiais
dos partidos políticos mais dominantes, representantes e suas respectivas ideologias politicas.
Nesta perspectiva o presente trabalho tem como objectivo de compreender a formação dos
partidos políticos em Moçambique e tem como objectivos específicos:

 Listar os partidos políticos actuais formados em Moçambique:


 Descrever o percurso do historial de cada partido dominante em Moçambique e suas
tendenciais actuais.
 Indicar as ideologias dos partidos mais dominantes em Moçambique.

Para a elaboração do presente trabalho foi usado o método de consulta bibliográfica de artigos e
uma busca via Internet de informações a respeito do conteúdo a ser tratado. Quanto a
organização do trabalho, ele esta estruturado de Introdução, desenvolvimento, conclusão e a
respectiva referência bibliográfica onde estão mencionados artigos, endereços electrónicos de
locais onde foram buscadas informações.
4

A política

A política é ciência de governança de um estado ou nação e também uma arte de negociação para
compatibilizar interesses.

O Termos tem origem no Grego POLITIKÁ, uma derivação de polis que designa aquilo que é
público e tikós, que refere ao bem comum de todas pessoas. O significado de política é muito
abrangente e está em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço publico e ao bem
dos cidadãos.

O sistema político é forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma
nação.

Partidos políticos
Partido político é um grupo organizado, legalmente formado, com base em formas voluntárias de
participação numa associação orientada para ocupar o poder político.

Funções dos partidos políticos


Os partidos políticos detêm um papel fundamental na esfera política. Segundo Pasquino (2010:
193-194), entre as suas funções distinguem-se as seguintes:

 Criação de programas governativos que representem as propostas apresentadas ao


eleitorado. No entanto ―(…) a formulação de programas não deve ser considerada a
função mais importante e específica dos partidos enquanto receptores das exigências
programáticas provenientes de outras organizações da sociedade que eles consideram
dignas da sua atenção pelos votos que podem trazer.‖;
 Recrutamento de novos membros e selecção dos mais competentes para os cargos
directivos, de maneira a manter o bom funcionamento do partido;
 Colocação de membros dirigentes do partido em cargos governativos, garantindo uma
boa representação dos ideais do partido, assim sendo, podemos afirmar que salvo ―(…)
raríssimas excepções, a actividade que realmente caracteriza o papel dos partidos
contemporâneos consiste naquilo que foi designado por party government.‖;
 Organização parlamentar e de oposição, ou seja ―(…) os notáveis e os representantes dos
partidos também desenvolvem uma actividade de extraordinária importância na oposição,
5

apresentando alternativas políticas, programáticas e mesmo de estilo aos governos e aos


governantes em funções.‖
 Transmissão de informação, de forma a ―aumentar o nível de conhecimentos políticos da
população.‖

Sistema político de Moçambique

Moçambique é um país democrático baseado num sistema político multipartidário.


A Constituição da República consagra, entre outros, o princípio da liberdade de associação e
organização política dos cidadãos, o princípio da separação dos poderes legislativo, executivo e
judiciário, e a realização de eleições livres.
O multipartidarismo é um fenómeno bastante recente em Moçambique e, desde as primeiras
eleições multipartidárias em 1994, a vida política do país tem sido dominada pela RENAMO e
FRELIMO.

Entretanto, para além de FRELIMO e RENAMO, a cena política moçambicana é também


povoada por muitos pequenos partidos. Em 1994, apenas dez partidos estavam oficialmente
registados, número que, em Setembro de 1999, imediatamente antes das eleições, já alcançava
26, sendo actualmente de cerca de 50 partidos. No momento, contudo, salva poucas excepções,
os partidos extraparlamentares são bastante instáveis na sua organização e mobilização,
possuindo muito baixa penetração social e capacidade de mobilização. Em geral, tais partidos
permanecem silenciosos durante períodos não eleitorais, reaparecendo, contudo, às vésperas dos
pleitos eleitorais, impulsionados pelos recursos que lhes têm sido facultados pela comunidade
internacional (nas últimas eleições, estes equivaleram a aproximadamente 2 milhões de
dólares).

Lista dos partidos políticos de Moçambique


O aparecimento de novas forças políticas relevantes é dificultado pela existência de um limite à
entrada de partidos na Assembleia da República, só estando representados os partidos que
somem 5% do total de votos válidos a nível nacional.
Este limite também encoraja a formação de coligações entre o grande número de partidos
menores, no intuito de franquear a fasquia dos 5%.
Esta é a lista dos partidos políticos de Moçambique:
1. Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO)
6

2. Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO)


3. Movimento Democrático de Moçambique (MDM)
4. Partido para o Desenvolvimento de Moçambique (PDM)
5. Coligação E-POVO
6. Partido Ecologista - Movimento da Terra (PEC -MT)
7. Partido Trabalhista (PT)
8. Partido Social-Liberal e Democrático (SOL)
9. Partido de Reconciliação Nacional (PARENA)
10. Partido dos Verdes de Moçambique (PVM)
11. Partido de Ampliação Social de Moçambique (PASOMO)
12. Frente Democrática Unida (FDU)
13. Frente de Acção Patriótica (FAP)
14. Partido para o Progresso do Povo de Moçambique (PPPM)
15. Partido de Unidade Nacional (PUN)
16. Frente Unida de Moçambique/Partido de Convergência Democrática (FUMO/PCD)
17. Movimento Nacionalista Moçambicano/Partido Social Democrata (MONAMO/PSD)
18. Aliança Independente de Moçambique (ALIMO)
19. Partido Ecologista de Moçambique (PEMO)
20. Partido de Reconciliação Democrática (PAREDE)
21. Partido Liberal e Democrático de Moçambique (PALMO)
22. Partido Democrático para a Reconciliação em Moçambique (PAMOMO)
23. Partido do Congresso Democrático (PACODE)
24. Partido Popular de Moçambique (PPM)
25. Partido Democrático de Moçambique (PADEMO)
26. Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD)
27. Partido Democrático para a Libertação de Moçambique (PADELIMO)
28. Partido Nacional Democrático (PANADE)
29. Partido Nacional de Moçambique (PANAMO)
30. Partido Nacional dos Operários e dos Camponeses (PANAOC)
31. Partido Renovador Democrático (PRD)
32. Congresso dos Democratas Unidos (CDU)
33. União Nacional Moçambicana (UNAMO)
7

34. Partido Africano Conservador (PAC)


35. Frente Liberal (FL)
36. Partido União para Mudança (UM)
37. Partido Livre Democrático de Moçambique (PLDM)
38. Partido para a Liberdade e Solidariedade (PAZS)
39. Partido para Todos os Nacionalistas de Moçambicanos (PARTONAMO)
40. Partido Social Democrático de Moçambique (PSDM)
41. Partido da Aliança Democrática e Renovação Social (PADRES)
42. Partido Socialista de Moçambique (PSM)
43. Partido Social Democrata Independente (PASDI)
44. Partido Popular Democrático de Moçambique (PPD)
45. Partido do Progresso Liberal de Moçambique (PPLM)
46. União Moçambicana da Oposição (UMO)
47. Movimento Juvenil para a Restauração da Democracia (MJRD)
48. Partido Unido de Moçambique da Liberdade Democrática (PUMILD)
Em Novembro de 2006, o PSM, PASDI e o PANAOC formaram o Bloco de Esquerda

Partidos extintos
1. Partido Comunista de Moçambique
2. União Democrática Nacional de Moçambique
3. Partido Independente de Moçambique (PIMO)
4. Partido da Convenção Nacional (PCN)
5. Coligação Renamo-União Eleitoral

Formação de Partidos Políticos em Moçambique


Vamos abordar da formação política de certos partidos mais dominantes em Moçambique, seus
objectivos no instante de formação dos mesmos e suas respectivas ideologia politicas antigas.

Frente de Libertação de Moçambique


A Frente de Libertação de Moçambique, também conhecida por seu acrónimo FRELIMO, é um
partido político oficialmente fundado em 25 de Junho de 1962 (como movimento nacionalista),
com o objectivo de lutar pela independência de Moçambique do domínio colonial português.
8

O primeiro presidente do partido foi o Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, um antropólogo que
trabalhava na ONU.

Desde a independência de Moçambique, em 25 de junho de 1975, a FRELIMO é a principal


força política do país, sendo também o "partido da situação" desde então.

Fundação

Após a Segunda Guerra Mundial, enquanto muitas nações europeias foram concedendo
independência às suas colónias, Portugal, sob o regime do Estado Novo, defendeu que
Moçambique e outras possessões portuguesas eram territórios ultramarinos da metrópole (pátria).
Neste contexto as ideias de independência de Moçambique desenvolveram-se rapidamente, e em
1962 vários grupos políticos anticoloniais formaram a Frente de Libertação de Moçambique
(FRELIMO). Em setembro de 1964, iniciou-se uma campanha armada contra o regime colonial
português. No momento em que surgiram tais movimentos, Portugal governava Moçambique
havia mais de 400 anos.

A FRELIMO foi fundada em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, em 25 de Junho de 1962, quando três


organizações nacionalistas de base regional - a União Democrática Nacional de Moçambique
(UDENAMO), a Mozambique African National Union (MANU, à maneira da KANU do
Quénia), e a União Nacional Africana de Moçambique Independente (UNAMI) - fundiram-se em
um movimento guerrilheiro de base ampla sob os auspícios do presidente tanzaniano Julius
Nyerere. Sob a presidência do antropólogo Eduardo Chivambo Mondlane, a recém-formada
FRELIMO estabeleceu sua sede em 1963 na cidade de Dar-es-Salaam. O reverendo Uria
Simango foi o seu primeiro vice-presidente.

O movimento não poderia, até então, ter sede em Moçambique, visto que os movimentos
nacionalistas e de oposição estavam sob controle da polícia lusitana. A Tanzânia e seu
presidente, Julius Nyerere, eram simpáticos aos grupos nacionalistas moçambicanos. Convencido
pelos acontecimentos recentes, como o massacre de Mueda, de que a agitação pacífica não traria
independência, a FRELIMO contemplou a possibilidade da luta armada desde o início. Ele
lançou sua primeira ofensiva em setembro de 1964.

As experiências práticas dos seus membros nas zonas libertas resultou em uma convergência da
liderança da FRELIMO cada vez mais para uma ideologia política marxista. A FRELIMO
9

passou a considerar a exploração económica do capital ocidental como o inimigo do povo


moçambicano, como um elemento fundamental da exploração colonial, sendo que o governo
português era considerado como o principal algoz do movimento guerrilheiro. Embora fosse um
partido nacionalista Africano, adoptou uma postura não-racial, com inúmeros membros brancos,
de origem asiática e mulatos.

Depois do assassinato de Mondlane, Uria Simango assumiu a liderança, mas sua presidência foi
alvo de contestação por alguns membros. Em abril de 1969, a liderança foi assumida por um
triunvirato, composta por Machel, Santos e Simango. Depois de vários meses, em novembro de
1969, Machel e Santos depuseram Simango. Este último deixou a FRELIMO e se juntou
posteriormente ao pequeno movimento de libertação COREMO (Comitê Revolucionário de
Moçambique).

A FRELIMO estabeleceu um Estado de partido único baseado em princípios marxistas-


leninistas, tendo Samora Machel como presidente. O novo governo recebeu o primeiro
reconhecimento diplomático de países europeus, asiáticos e americanos, para além do apoio do
bloco soviético e da China popular.

Fim da ideologia marxista

Apesar de ter anteriormente se inspirado no bloco comunista, Chissano não era um marxista
linha-dura. Após o colapso da União Soviética, em 1989, ele chegou a afirmar que a ideologia
marxista estava ultrapassada para o mundo contemporâneo.

Chissano apoiou a revisão da Constituição que foi aprovada em 1990 e introduziu o sistema
multipartidário em Moçambique. Após o fim da Guerra Civil de Moçambique, foi possível
ocorrer as primeiras eleições democráticas multipartidárias do país em 1994. A FRELIMO
venceu as primeiras eleições com grande maioria dos votos.

A partir de 1993 a FRELIMO moveu em direção à social-democracia, fato este que recebeu o
ativo apoio do governo de Thatcher no Reino Unido. Moçambique então tornou-se um membro
da Commonwealth of Nations, composto em sua maioria por ex-colónias britânicas
independentes, um facto inusitado, visto que o país tem fortes raízes culturais e históricas com
Portugal.
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Resistência Nacional Moçambicana


A Resistência Nacional Moçambicana, mais conhecida pelo acrônimo RENAMO, é o segundo
maior partido político de Moçambique. Devido ao falecimento do seu presidente Afonso
Dhlakama em 3 de Maio de 2018, a Comissão Política do partido nomeou Ossufo Momade como
coordenador e líder interino até à realização de um congresso.
Surgiu como reacção ao partido único no poder, a FRELIMO, organizando um movimento
armado que durou 16 anos.
De acordo com seus Estatutos, o partido RENAMO se define como (art. 1): ‗um partido
político constituído por moçambicanos, sem distinção de sexo, raça, etnia, crença religiosa,
profssão, origem social, lugar de nascimento ou domicílio.‘
Dentre seus objectivos, figura proeminente (art. 4, no. 1) ‗a eliminação total das sequelas do
sistema político-económico Marxista-leninista e suas consequências na vida social‘.
Histórico da Renamo
A RENAMO foi fundada em 1975 após a independência de Moçambique como uma organização
política anti-comunista, patrocinada pela Organização Central de Inteligência da Rodésia. A
formação do partido (ainda como grupo guerrilheiro de direita) se deu sob os auspícios do
primeiro-ministro da Rodésia, Ian Smith, que procurava por meio da RENAMO, impedir que o
governo da FRELIMO fornecesse refúgio para a União Nacional Africana do Zimbabué,
militantes que buscavam derrubar o governo rodesiano. Ao se falar da RENAMO, não deixemos
de lado uma grande figura que fez parte dela: Andre Matsangaissa.

André Matsangaíssa
André Matade Matsangaissa (18 de Março de 1950 — 17 de outubro de 1979) foi o primeiro
comandante em chefe da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), movimento armado
onde ele foi um dos fundadores, em 1975 na antiga Rodésia.
André Matsangaissa, um dissidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), foi
morto pelas forças governamentais em Gorongosa no ano de 1979, num ataque da RENAMO a
uma posição das forcas governamentais.
A RENAMO começou suas operações na província de Manica, centro de Moçambique, com
André Matsangaíssa, um dissidente da FRELIMO. Matsangaíssa foi morto pelas forças
governamentais em Gorongosa no dia 17 de outubro de 1979, num ataque da RENAMO a uma
11

posição das forças governamentais. A base era conhecida com o nome de "Casa Banana". Depois
de uma luta pela sucessão violenta, Afonso Dhlakama tornou-se o novo líder da RENAMO.
Durante a Guerra Civil Moçambicana da década de 1980, a RENAMO também recebeu o apoio
da África do Sul. Nos Estados Unidos, a CIA e os conservadores fizeram lobby para o apoio à
RENAMO, no entanto encontrou-se forte resistência por parte do Departamento de Estado, que
disse "não reconhecer ou negociar com a RENAMO". O governo britânico de Margaret Thatcher
não enxergava a guerra civil em Moçambique como parte da Guerra Fria, assim a princípio
apoiava informalmente a RENAMO. No entanto quando a FRELIMO tomou a atitude de fechar
a fronteira para Rodésia, fato que vinha a calhar com os interesses britânicos que naquele
momento se punha contra a colônia rebelde (Rodésia), o governo britânico passou a apoiar a
FRELIMO, enquanto que o governo rodesiano apoiou a RENAMO.
Dissidências do partido Renamo
Raul Domingos, negociador nos Acordos Gerais e líder da RENAMO no Parlamento entre 1994
e 1999, foi expulso do partido em 2000 e, em 2003, fundou o Partido para a Paz, Democracia e
Desenvolvimento.
Em Agosto de 2008, a RENAMO preteriu o presidente do Conselho Municipal do principal
município controlado por si, o Eng. Daviz Simango, para candidato à reeleição nas eleições
municipais agendadas para Novembro de 2008. O Eng. Simango decidiu candidatar-se como
independente, tendo sido, por isso, expulso do partido.
Esta série de eventos levou a tumultos na Beira, à deserção de vários membros desta formação
política e à formação de um novo partido político, o Movimento Democrático de Moçambique.

Movimento Democrático de Moçambique


O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) é um partido político de Moçambique,
criado a partir de uma dissidência da Resistência Nacional Moçambicana. É a terceira maior
força política do país.
Fundado em 7 de março de 2009, é liderado por Daviz Simango, que é o edil da Beira
O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) foi formalmente instituído no dia 7 de
março de 2009 na Assembleia Constituinte que integrou moçambicanos oriundos de todos
distritos do país. A Assembleia Constitutiva do MDM teve lugar na Cidade da Beira, na
Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Moçambique. A formalização do partido foi
publicada no Boletim da República, III Série – número 19, de sexta-feira 15 de maio de 2009,
12

tendo sido republicados no Boletim da República, III serie – número 65, de quarta-feira, 14 de
agosto de 2013, depois das alterações feitas no Primeiro Congresso do Partido, que teve lugar na
cidade da Beira de 5 ao 7 de dezembro 2012.
Com as eleições de 2014 o MDM Governava 4 Municípios, nomeadamente; Beira, Guruè,
Nampula e Quelimane, e está representado na Assembleia da República, com 17 Deputados, Nas
Assembleias Provinciais, com 32 membros e nas Assembleias Municipais de 51 autarquias com
366 membros, afirmando-se assim como o maior partido da oposição em Moçambique.
Actualmente ele governa somente um município da cidade de Beira.
O MDM é Dirigido pelo actual edil da Cidade da Beira e Membro do Conselho do Estado, Eng.
Daviz Mbepo Simango, filho do então Vice-presidente do Movimento de Libertação Nacional
(Frelimo), Uria Simango.

Partido para o Desenvolvimento de Moçambique


O Partido Para o Desenvolvimento de Moçambique, também conhecida por seu acrônimo (sigla)
PDM, é um partido político oficialmente fundado em Niassa (inicialmente como Partido dos
Antigos Combatentes), com o objectivo de lutar pelos direitos desta classe que se sentia
injustiçado principalmente com as suas pensões.
Hoje o Partido PDM, tornou-se um partido para todos moçambicanos com o principal destaque
para a Camada Juvenil.
O primeiro presidente do partido é o Sr.Mariano Ernesto Ussene, um antigo combatente da luta
na guerra dos 16 anos, Mariano Lutava do lado da FRELIMO.
O Partido conta neste Momento com representações em Niassa, Nampula, Maputo cidade,
Cidade da Matola, Moamba, Vila da Manhiça e Namaacha.
Neste momento o PDM, prepara-se para concorrer as Eleições autárquicas de 10 de Outubro de
2018, nas Cidades de Maputo, Matola e Cuamba.
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Conclusão

Com o desenvolvimento dos conteúdos do presente trabalho, pode se concluir que a formação de
partidos políticos inicialmente era destino muito mais a libertação do território Moçambicano,
desta feita diverso movimentos criados por diversas identidades tinham a necessidade de se
unirem e formar uno partido para encadear um movimento de libertação de Moçambique e após
a independência os partidos políticos não tiveram os princípios de libertar o pais mas também de
governar o pais (ocupar o poder político) e face a divergência de ideologias politicas encadeou se
uma guerra civil no território Moçambicano.

Actualmente Moçambique conta com mais de 40 partidos políticos, formados com diversas
ideologias politicas e com diversas identidades, mas os partidos mais dominantes são a
FRELIMO, RENAMO e MDM, onde a FRELIMO tem como presidente Filipe Jacinto Nyussi
com uma ideologia política actual de social democracia, socialismo democrático, e tem uma
filiação Internacional com antecessores UDENAMO, UNAMI e MANU. A RENAMO tem
como presidente Ossufo Momade, com uma ideologia política actual de conservadorismo,
populismo e anteriormente anticomunismo, tem uma afiliação internacional de internacional
democrata centrista (observador). Por fim o MDM tem como presidente Daviz Simango com a
ideologia política de capitalismo democrático e com a afiliação internacional da internacional
democrata centrista.
14

Referencias Bibliográficas
1. «FRELIMO 3º CONGRESSO: O PARTIDO E AS CLASSES TRABALHADORAS».
Consultado em 24 de Abril de 2019.
2. Alice Dinerman, "Independence redux in postsocialist Mozambique" Arquivado em 24
de junho de 2009.
3. Arcénio Cuco (Junho de 2016). «FRELIMO: de um movimento revolucionário a partido
político». Research Gate. Consultado em 22 de Abril de 2019
4. J. Cabrita, Mozambique: A Tortuous Road to Democracy, New York: Macmillan, 2001.
5. Martin Rupiya, "Historical context: War and Peace in Mozambique", Conciliation
Resources, php
6. Moçambique: Democracia e Participação Política, Um relatório publicado pelo AfriMAP
e pela Open Society Initiative, South Africa, 2009.
7. Rui Mateus, In Contos Proibidos (p. 41)
8. University of Michigan. Southern Africa: The Escalation of a Conflict, 1976, p. 99

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