01-Análise de Risco TMF-002
01-Análise de Risco TMF-002
01-Análise de Risco TMF-002
NR-12
Termoformadora TMF-002
No Brasil, a Norma Regulamentadora NR12 – Máquinas e Equipamentos e seus anexos definem referências
técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de
projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da
observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de
junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis
citadas abaixo.
Diretriz 2006/42/EC é uma versão revisada da Diretriz de Máquinas, a primeira versão a qual foi adotada em
1989. A nova Diretriz de Máquinas é aplicável desde 29 de dezembro de 2009. A Diretriz tem o objetivo duplo de
harmonizar a saúde e os requisitos de segurança aplicáveis às máquinas na base de alto nível de proteção de saúde
e segurança, enquanto assegurando a circulação livre de máquinas no mercado da Comunidade. A Diretriz de
Máquinas revisada não introduz mudanças radicais comparadas com as versões anteriores. Isso deixa claro e
consolida as provisões das Diretrizes com o objetivo de melhorar sua aplicação prática.
A Diretriz de Máquinas estipula que as máquinas não devem representar um risco (avaliação de risco de acordo
com EN ISO 14121-1 anteriormente EN 1050). Dado que não há risco zero na tecnologia, o objetivo é alcançar um
risco residual aceitável. Se a segurança é dependente dos sistemas de controle, esses devem ser projetados para
que a probabilidade de erros funcionais seja suficientemente baixa. Para encontrar todos os requisitos essenciais
de saúde e segurança faz sentido usar normas harmonizadas que tenham sido criadas de acordo com um mandato
da Comissão Europeia e estão publicados no Jornal Oficial das Comunidades Europeias (pressuposto de
conformidade). Esse é o único jeito de evitar o gasto de tempo extra e esforços demonstrando conformidade no
evento de uma reivindicação.
O procedimento de avaliação de risco é descrito com os seus requisitos de saúde e segurança essenciais
relacionados ao projeto e construção das máquinas o qual pode ser encontrado no anexo I da diretriz de máquinas
como segue:
O fabricante de máquinas ou seu representante autorizado deve assegurar que a avaliação de risco é cumprida
a fim de determinar os requisitos de saúde e segurança que são aplicados às máquinas. As máquinas devem depois
ser projetadas e construídas levando em consideração os resultados da avaliação de risco.
Pelo processo interativo de avaliação de risco e redução de risco referido acima, o fabricante ou seu
representante autorizado deve:
- Determinar os limites das máquinas, os quais incluem o uso previsto e qualquer mau uso previsível;
- Identificar perigos que podem ser geradas pelas máquinas e situações associadas ao perigo;
- Estimar os riscos, levando em consideração a severidade de possíveis lesões e danos à saúde e a probabilidade de
seu acontecimento;
- Avaliar os riscos, visando determinar quando a redução de risco é requerida, de acordo com o objetivo dessa
Diretriz;
- Eliminar os perigos ou reduzir os riscos associados com aos perigos por aplicação de medidas protetoras, no
pedido de prioridade estabelecida na seção 1.1.2(b).
6) Documentação de resultados
Figura 2 – Representação esquemática do processo de redução de riscos incluindo o método iterativo em três passos.
Figura 3 – Processo iterativo para o projeto de parte de sistemas de comando relacionados à segurança.
A EN ISO 14121-1: 2007 cria princípios orientadores gerais, que podem ser usados, a fim de alcançar os
objetivos fixados para identificação de risco EN ISO 12100-1 (antiga EN 292-1).
Para as seguintes áreas sujeitas a perigos, os exemplos não estão em nenhuma ordem de prioridade. No
momento da identificação de risco todas as condições sujeitas a perigos existentes na máquina devem ser
consideradas.
Anexo A (Informativo)
A máquina ‘Termoformadora TMF-002’ tem como principal função termoformar o plástico (matéria-prima),
que é alimentado na forma de bobinas pelo operador, em descartáveis plásticos.
Na NBR ISO 12100:2013, as bases e princípios de diretrizes gerais pedem uma análise de risco, a norma,
entretanto não dá assistência para a execução da análise de risco.
Portanto as (possíveis) eventualidades diferentes em uma máquina são identificadas usando o EN ISO 12100-1
(antigamente). Veja se necessário, capítulos 2 e 3 anteriores.
Além disso, EN ISO 12100-2 (antiga EN 292-2) é usado. Este padrão especifica princípios de diretrizes técnicas, a
fim de dar suporte a Projetistas técnicos para projetar máquinas seguras.
5.1. Parâmetros usados em avaliação de risco de acordo com EN 62061:2005 + Corr. 2:2008
Estimativa de risco deve ser feita para cada perigo individual por determinação os seguintes parâmetros de
risco.
(S) = Severidade
Severidade de ferimento ou dano à saúde pode ser estimada levando em consideração ferimentos reversíveis,
ferimentos irreversíveis e morte. Escolha o valor apropriado de severidade com base nas consequências de um
ferimento, onde:
4 significa um ferimento fatal ou irreversível que seja muito difícil continuar o mesmo trabalho depois de
curado, se curado;
3 significa um ferimento grande ou irreversível de tal modo que possa ser possível continuar o mesmo
trabalho depois de curado. Também pode ser incluído um ferimento grande e grave, porém reversível tal
como membros quebrados;
2 significa um ferimento reversível, incluindo lacerações graves, apunhalada, e hematomas graves que
requerem atenção médica;
1 significa um ferimento pequeno incluindo arranhões e pequenos hematomas que requerem atenção por
primeiros socorros.
Depois deve ser possível estimar o intervalo médio entre exposições e a média de frequência de acesso.
Deve ser também possível prever a duração, por exemplo, > 10 min por acesso.
Para explicar este requisito do parágrafo anterior, se, por exemplo, a frequência de exposição está entre > 1 dia
a <= 2 semanas e a duração é maior que 10 minutos então você usa o valor de 4. Se, no entanto a duração é menos
que 10 minutos então valor de 3 pode ser usado. Se a frequência da exposição, no entanto é menor ou igual há 1
hora, então não podemos mudar o valor.
As habilidades do usuário consideradas “Frequentes” devem ser selecionadas para refletir restrições de
produção normal e no pior caso em consideração. Razões positivas (ex. aplicação bem definida e conhecimento
de alto nível de competências do usuário) são requeridos para qualquer valor mais baixo a ser usado.
– A natureza do componente ou sistema, por exemplo, uma faca, é normalmente afiada, um cano em um
ambiente diário é quente, eletricidade é normalmente perigosa por sua natureza, mas não é visível e;
– Possibilidade de reconhecimento de um perigo, por exemplo, perigo elétrico: uma barra de cobre não muda
seu aspecto quando está sob voltagem ou não; para reconhecer se uma precisa de um instrumento para estabilizar
Onde a fileira de Severidade (S) cruza a coluna relevante (C), o ponto de intercepção indica quando a ação é
requerida. A área preta indica o Nível de Segurança Integrado (SIL) atribuído como alvo para a Função de Controle
Relativo à Segurança SRCF.
As áreas levemente sombreadas devem ser usadas como recomendação que outras medidas (OM) serão
usadas.
5.2.1.1 Desbobinador
I. Elementos rotativos.
2 – Acesso à região
de transmissão de
movimento.
Potenciais Avaliação /
Ciclo de vida Nr. S F P A C SIL
Consequências Categoria/Medidas
Montagem,
Instalação,
Esmagamento,
Start-up,Setup, 1 2 5 3 3 11 1 2
enroscamento.
Operação
Normal
Start-up,Setup,
Operação 2 Enroscar se prender 2 5 3 3 11 1 2
Normal
Movimento de
rotação de rolo
1
Montagem, Instalação, Implementação de proteção fixa para região de
puxador Start-up,Setup e Operação. entrada e saída do material no desbobinador.
Movimentação do
sistema de
2
Montagem, Instalação, Implementação de proteção fixa para a parte exposta
transmissão. Start-up,Setup e Operação. do eixo de transmissão do desbobinador.
5.2.1.2 Pré-estufa
2 – Acesso à pré-estufa.
4 – Acesso à região de
resistência.
1 – Acesso à pré-estufa.
Avaliação /
Ciclo de vida Nr. Potenciais Consequências S F P A C SIL Categoria /
Medidas
Start-up e
1 Esmagamento, queimadura. 4 4 3 3 10 2 3
Operação.
Start-up e
3 Segurar e se prender. 2 3 2 3 8 OM -
Operação.
Manutenção e
4 Queimaduras e choque elétrico 4 3 2 5 10 2 3
Operação.
2 – Acesso à correia
dentada.
6 – Acesso à estufa.
5 – Acesso ao pistão.
4 – Acesso ao sistema
de transmissão.
Avaliação /
Ciclo de vida Nr. Potenciais Consequências S F P A C SIL Categoria /
Medidas
Montagem,
Instalação,
1 Esmagamento, queimadura. 4 5 3 3 12 3 4
Start-up e Operação
Normal
Start-up e Operação
2 Enroscar, segurar se prender 2 5 3 3 11 1 2
Normal
Montagem,
Instalação,
3 Esmagamento e corte 4 5 4 3 12 3 4
Start-up e Operação
Normal
Start-up e Operação
5 Esmagar, enroscar e prender 3 4 3 3 10 1 2
Normal
Movimento da
Instalação de sensores magnéticos para
prensa padrão,
monitoramento de portas de acesso a prensa
barramento elétrico
padrão e estufa monitorados por rele de
1 energizado, fonte Start-up e Operação.
segurança. Havendo deslocamento da porta a
irradiante de calor e
estufa deve recolher-se e desenergizar-se
movimento da
voltando a operar somente após reset manual.
estufa.
Movimento da
Instalação de proteção fixa e efetuar
régua de
deslocamento do volante de ajuste para parte
2 alimentação e Start-up e Operação.
externa da máquina, de modo a impedir o acesso
alinhamento da
de membros superiores a zona de risco.
guia
Pistão de
Realizar instalação de proteção fixa na haste do
5 acionamento de Start-up e Operação
pistão
plugue
Perigos elétricos:
1 – Acesso aos
circuitos elétricos.
4 – Identificação dos
displays da máquina.
Avaliação /
Ciclo de vida Nr. Potenciais Consequências S F P A C SIL Categoria /
Medidas
Operação e
2 Choque elétrico 4 3 4 3 10 2 3
Manutenção
5.2.2.1 Escadas
Perigos mecânicos:
Retirada do rolo de
Montagem, Instalação, Ajustar altura entre degraus e instalar apoios
2 apara após termo dando maior estabilidade ao operador na
Start-up e Operação.
formação retirado do filme após termo formação.
Avaliação /
Ciclo de vida Nr. Potenciais Consequências S F P A C SIL Categoria /
Medidas
Instalação,
Todas as que a máquina em
Start-up e Operação 1 4 4 4 3 11 3 4
questão envolve.
Normal
2 – Rele de
segurança.
3 – Instalação de
duplo contator.
14 –– Torre
Sensorluminosa.
magnético de
segurança.
5.2.5.3. Manutenção
Executar manutenções de forma periódicas em maquinas e equipamentos por profissional qualificado conforme as
normas técnicas oficiais vigentes;
Realizar registro de manutenções em sistema informado interno da empresa “SIGGI”;
Realizar manutenção e demais intervenções adotando procedimentos como bloqueio mecânico e elétrico na
posição “desliga “ ou “fechado” como também retenção com trava mecânica , para evitar o movimento de retorno
acidental;
Realizar o seccionamento de todas as fontes de energia de modo que após seccionamento não exista nenhum
ponto que ofereça risco de acidente;
5.2.5.4. Sinalização
Realizar sinalização advertindo trabalhadores e terceiros sobre os riscos, como também conter instrução de
operação e manutenção garantindo a saúde dos envolvidos;
Executar sinalização de segurança utilizando-se de cores, símbolos, inscrições como também sinais luminosos e
sonoros que indique a iminência ou a ocorrência de um evento perigosos advertindo trabalhadores e terceiros.
A instalação de sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das maquinas e
equipamentos;
Instalar placa contendo todas informações pertinentes referente a máquina e equipamento fabricado antes de
24/12/2011.
Realizar em painéis de comando e potência sinalização quanto ao perigo de choque elétrico como também a
identificação dos circuitos e comandos;
Pintar de amarelo padrão Copobras S/A (amarela: 5 Y 8/12), as proteções fixas;
Pintar de alaranjado padrão Copobras S/A (alaranjada: 2.5 YR 6/14), as partes moveis que geram riscos;
Sinalizar equipamento conforme mapa de riscos e manual de sinalização (este ultimo publicado na intranet)
desenvolvido pelo setor de Engenharia;
Deve-se fazer uso de etiqueta ou dispositivo de bloqueio como “Lockout” e “Tagout” de forma a impedir o
religamento acidental, contendo informações da intervenção e do profissional qualificado;
5.2.5.5. Procedimento
Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança para maquinas e equipamentos específicos e
padronizados, a partir de apreciação de risco;
6. Conclusão
O presente relatório tem como finalidade realizar uma avaliação de risco da máquina em questão
enumerando áreas onde o mesmo se apresenta, como também propor medidas para eliminação ou diminuição do
risco empregado. Contudo, também terá função de documento de apoio as equipes de execução da NR-12 de
forma a orienta-los e proporcionar uma base técnica sobre os riscos onde os mesmos efetuarão as proteções. Por
fim, a máquina em questão estará atendendo os requisitos mínimos exigidos pela norma de segurança em
maquinas nº 12 e demais NBRs após todas as ações descritas no item 5 deste relatório, com as assinaturas dos
profissionais habilitados pertinentes a cada área.
________________________________
Lélio Roberto Boni – Eng.º Eletricista
CREA-SC: 138749-0
________________________________
Renan Niehues Nunes – Eng.º de Segurança do Trabalho
CREA-SC: 102809-8
________________________________
Copobras S/A – Copobras I
CNPJ 86.445.822/0002-82
Páginas seguintes destinadas para indexação de futuras alterações, como manutenções preventivas,
alterações de características funcionais e operacionais da máquina.
Devem ser vistoriadas e aprovadas por profissionais habilitados (Engenheiro Eletricista, Mecânico e de
Segurança).
1 ______________________________________________________________________________________________________
2_______________________________________________________________________________________________________
3 ______________________________________________________________________________________________________
4 ______________________________________________________________________________________________________
5 ______________________________________________________________________________________________________
6 ______________________________________________________________________________________________________
7 ______________________________________________________________________________________________________
8 ______________________________________________________________________________________________________
9 ______________________________________________________________________________________________________
10 _____________________________________________________________________________________________________
11 _____________________________________________________________________________________________________
12 _____________________________________________________________________________________________________
13 _____________________________________________________________________________________________________
14______________________________________________________________________________________________________
15______________________________________________________________________________________________________
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17______________________________________________________________________________________________________
18______________________________________________________________________________________________________
19______________________________________________________________________________________________________
20______________________________________________________________________________________________________
[1] DIRECTIVE 2006/42/EC OF THE EUROPEAN PARLIAMENT AND OF THE COUNCIL of 17 May 2006 on
machinery, and amending Directive 95/16/EC
[2] DIN EN ISO 12100-1: Safety of Machinery - Basic concepts, general principles for design -- Part 1: Basic
terminology, methodology (04.04). Beuth, Berlin 2004
[3] DIN EN ISO 12100-2: Safety of Machinery - Basic concepts, general principles for design -- Part 2: Technical
principles (04.04). Beuth, Berlin 2004
[4] DIN EN ISO 13849-1: Safety of Machinery -- Safety-related parts of control systems -- Part 1: General
principles for design (02.07). Beuth, Berlin 2007
[5] DIN EN ISO 14121-1: Safety of Machinery - Risk assessment - Part 1: Guiding principles (12.07). Beuth,
Berlin 2007
[6] EN 62061: Safety of machinery – Functional safety of safety-related electrical, electronic and
programmable electronic control systems (2005+Corr.2:2008). OVE, Wien 2010
[7] ISO 13850: Safety of Machinery - Emergency stop -- Principles for design
[8] ISO 13852: Safety of Machinery - Safety distances to prevent danger zones being reached by the upper
limbs
[9] ISO 13853: Safety of Machinery - Safety distances to prevent danger zones being reached by the lower
limbs
[10] ISO 13854: Safety of Machinery - Minimum gaps to avoid crushing of parts of the human body
[11] ISO 13855: Safety of Machinery - Positioning of safeguards with respect to the approach speeds of parts
of the human body
[12] Safety standards with new concept: Revision of the EN 954-1 (ISO 13849-1) combines categories with
failure probabilities. Michael Hauke, Dr. Michael Schäfer; O+P, 3/2006
[13] Risk evaluation of hazard analysis. Dr. Rolf Zöllner; S&I, November 2009
[14] Safety of machinery: Notes on the application of the standards EN 62061 and EN ISO 13849-1. ZVEI -
Fachverband Automation, Frankfurt am Main, Januar 2007
[15] Specific background information on EN ISO 13849-1:2006. Friedrich Adams, K.A. Schmersal GmbH,
Wuppertal, Ausgabe 02, 2009
9.1. Gráfico de risco para determinar PLr requerido para uma função de segurança específica EN
ISO 13849-1:2006
Chave
Parâmetros de risco
S severidade de ferimento
P2 possivelmente escasso
9.2.1. Categoria 1
9.2.2. Categoria 2
9.2.4. Categoria 4