Relatório Técnico de Avaliação NR-12 - Fundesp - Guindaste Osgood

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Engenharia de Avaliação de Riscos, Especificação, Gerenciamento de

Implementação e Validação de processo de adequação à NR-12.

FUNDESP – FUNDAÇÕES
ESPECIAIS - SP – Brasil
[GUINDASTE OSGOOD]

ABRIL, 2015

¨As informações contidas neste relatório são confidencias e de propriedade da INNOVA CONSULTORIA E ASSESSORIA EM
SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE, HIGIENE E SAÚDE OCUPACIONAL. Este relatório está registrado, para uso interno da
empresa contratante, podendo ser utilizado por funcionários responsáveis pela operação e manutenção do equipamento,
estando sujeita a confidencialidade as disposições contidas nesta ordem.”

INNOVA - Av. Padre Anchieta, 632 – Bairro Jardim – Santo André / SP - CEP - 09090-710
+55 11 4901-6113 / 11 98457-1679
INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTO

PADRÃO NR-12

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Conteúdo

1. DADOS DA EMPRESA ............................................................................................ 5


2. NORMA REGULAMENTADORA NR-12 .................................................................. 6
3. INTRODUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO ........................................................... 7
4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO ......................................................... 8
5. CATEGORIA DE RISCO ...................................................................................... 12
6. ESPECIFICAÇÕES DA MÁQUINA ....................................................................... 16
7. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA .............................................. 25
8. CREA DO PROFISSIONAL .................................................................................. 27
9. ENCERRAMENTO ............................................................................................... 29

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1. Dados da Empresa

Empresa:
FUNDESP FUNDAÇÕES ESPECIAIS LTDA.
C.N.P.J: 49.327.869/0001-34
NIRE.: 35.211.352.402
Tel:(11) 4619-9900
Endereço:
Rua Marcelino da Silva, 140 – Jandira / SP
Acompanhantes:
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Sr Artur César dos Santos (FUNDESP) e Sr Daniel Bernardino (FUNDESP)

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ATIVIDADE:

A FUNDESP - Fundações Especias Ltda é uma empresa nacional altamente


especializada no campo da engenharia de fundações e geotecnia.

Constituída em 1977, ocupa posição de grande prestígio no panorama nacional, graças


a sua séria política de investimentos em novos equipamentos e tecnologia de ponta,
bem como pela alta qualidade e especialização dos seus serviços.

Primeira empresa no segmento de prestação de serviços de fundações especiais e


geotecnia para construção civil, a adquirir a certificação NBR ISO 9001 : 2008, em 12
de dezembro de 1999, pelo Órgão Certificador DNV.

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2. Norma Regulamentadora NR 12
2.1 PRINCÍPIOS GERAIS

A Norma Regulamentadora NR 12 e seus anexos definem referências técnicas,


princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade
física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de
acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização,
exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo
da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas
pela Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na
ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.

Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação,


ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina
ou equipamento.

As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e


usados, exceto nos itens em que houver menção específica quanto à sua
aplicabilidade.

O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e


equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e
medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou
indiretamente no trabalho.

São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade:

a) medidas de proteção coletiva;


b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual.

A concepção de máquinas deve atender ao princípio da falha segura.


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3. Introdução da Avaliação de Risco
3.1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO

A avaliação de riscos é realizada basicamente máquina por máquina. O


consultor de segurança em máquinas da INNOVA CONSULTORIA E ASSESSORIA
EM SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE, HIGIENE E SAÚDE OCUPACIONAL realiza uma
avaliação em cada maquina identificando e documentando os riscos no ponto de
operação, assim como nos sistemas de transmissão associados ao equipamento.

A identificação dos riscos é documentada por maquina e uma classificação de


categoria de risco é estabelecida baseada nos mais severos riscos identificados para
aquela maquina.

A metodologia de quantificação de riscos utilizada é baseada nas normas ISO


12100 (Safety of machinery - General principles for design - Risk assessment and risk
reduction), e NBR 14009 (Segurança de máquinas - Princípios para apreciação de
Riscos).

A classificação dos níveis de risco avaliando-se cada atividade realizada na


máquina ou processo é o HRN (Hazard Rating Number).

A classificação de risco global para máquina é baseada na norma NBR 14153


(Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionados à segurança -
Princípios gerais para projeto), classificando a categoria de risco, onde será definido o
circuito correspondente de acordo com a performance requerida, determinando assim a
arquitetura do circuito de segurança.

Para os perigos identificados, os sistemas de proteção existentes (quando estes


existirem) são visualizados e avaliados quanto ao cumprimento dos requisitos,
constando o comentário sobre os mesmos no relatório de avaliação de riscos. Os
sistemas de proteção existentes foram inspecionados, sendo que, os detalhes da
analise dos circuitos de segurança, e medições fazem parte desta avaliação.

Para os perigos identificados, onde nenhum tipo de sistema de segurança existe,


ou quando os mesmos encontram-se inadequados, a PEAG Engenharia recomenda
soluções baseadas na experiência no desenvolvimento de sistemas de segurança
adequados, conforme normas de segurança vigentes.
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4. Metodologia de Avaliação de Risco
Conforme requisitos da norma ISO 12100, a avaliação de risco é implementada em
uma sequência de passos lógicos a fim de possibilitar uma avaliação sistemática dos
perigos associados com a máquina.
Sempre que necessário à avaliação de risco é seguida pela redução de risco
conforme descrito no item 6 da norma ISO 12100: 2010. Quando este processo é
repetido, resulta em um processo interativo para a eliminação tanto quanto possível de
perigos e para a implementação de medidas de segurança.
O enfoque da metodologia de avaliação de risco inclui:
- Análise de Risco
- Determinação dos limites
- Identificação dos perigos
- Estimativa do Risco
- Avaliação de Risco
O diagrama a seguir mostra a sequência para elaboração da avaliação de risco
(conforme NBR 14009):

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4.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Tópico das principais normas de seguranças levadas em consideração para elaboração do
laudo de validação de segurança:

NR 12 – Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

NBR NM 213/1 e 2 - Segurança de máquinas Conceitos fundamentais, princípios gerais de


projeto;

NBR 14009 - Segurança de máquinas - Princípios para apreciação de risco

NBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionados à


segurança - Princípios gerais para projeto;

NBR NM-ISO 13852 - Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir o


acesso a zonas de perigo pelos membros superiores;

NBR NM-ISO 13853 - Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir o


acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores;

NBR NM-ISO 13854 - Segurança de máquinas - Folgas mínimas para evitar esmagamento
de partes do corpo humano;

NBR 13759 - Segurança de máquinas - Equipamentos de parada de emergência aspectos


funcionais - Princípios para projeto;

NBR NM 272 - Segurança de máquinas - Proteções - Requisitos gerais para o projeto e


construção de proteções fixas e móveis;

NBR NM 273 - Segurança de máquinas - Dispositivos de intertravamento associados a


proteções - Princípios para projeto e seleção;

IEC EN 61496, partes 1 e 2 - Safety of Machinery - Electro-sensitive Protective Equipment;

ISO 13855 - Safety of Machinery - The Positioning of Protective Equipment in Respect of


Approach Speeds of Parts of the Human Body;

EN 12100:2010 - Safety of machinery– General principles for design – Risk assessment


and risk reduction
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EN 12622:2009 - Safety of machine tools - Hydraulic press brakes


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4.2 METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE RISCO
A metodologia utilizada para a análise de risco é o HRN (Hazard Rating Number).

O método de avaliação de risco HRN é reconhecido e frequentemente utilizado em


análise de risco em máquinas e equipamentos. Os perigos são avaliados individualmente,
primeiramente com as medidas de segurança atuais, e posteriormente com as medidas
implantadas.

O método de avaliação de risco HRN classifica o nível de risco de desprezível à


inaceitável, sendo que, para a classificação do risco são levadas em contas as informações
contidas abaixo:

- A probabilidade de ocorrência (PO) de entrar em contato com o perigo


- A frequência de exposição (FE)
- O grau de severidade de dano (GS)
- O número de pessoas expostas ao risco (NP)
Para cada item anterior é estabelecido um número que classificará um “Nível de Risco”
através do seguinte cálculo: Nível de Risco (HRN) =PO x FE x GS x NP, onde cada fator
será estabelecido através das seguintes tabelas:

Probabilidade de ocorrer (PO)


0,033 Quase Impossível
1 Altamente Improvável
1,5 Improvável
2 Possível
5 Alguma Chance
8 Provável
10 Muito Provável
15 Certo

Frequência de Exposição (FE)

0,5 Anualmente
1 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
4 Em termos de hora
5 Constantemente
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Grau de severidade de dano (GS)

0,1 Arranhão / Contusão Leve


0,5 Dilaceração / Doenças Moderadas
2 Fratura / Enfermidade Leve
4 Gratura / Enfermidade Grave
6 Perda de 1 membro / olho
10 Perda de 2 membros / olhos
15 Fatalidade

Número de pessoas expostas ao risco (NP)

1 1-2 pessoas
2 3-7 pessoas
4 8-15 pessoas
8 16-50 pessoas
12 Mais que 50 pessoas

Nível de Risco (HRN)


Cada Nível de Risco é classificado de acordo com o valor obtido. A classificação é
dada através da tabela abaixo:

0-5 Desprezível
5-50 Baixo, porém significativo
50-500 Alto
500 + Inaceitável

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5. Categoria de Risco
5.1 CLASSIFICAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO

A classificação da categoria de risco de uma máquina é realizada, utilizando as


definições das categorias que se encontram na norma NBR 14153 (tabela abaixo).
O objetivo da classificação da categoria de risco é determinar os requisitos mínimos
de confiabilidade dos circuitos de segurança, de acordo com o nível de risco obtido.

Severidade do Ferimento (S)

(S1) – Ferimento leve (reversível)


(S2) – Ferimento grave (irreversível) inclusive fatal

Frequência e tempo de exposição (F)

(F1) – Raramente e/ou pequena exposição


(F2) – Frequente até contínuo e/ou longa exposição

Possibilidades de evitar o perigo (P)

(P1) – Possível sob determinadas condições


(P2) – Pouco possível

5.2 DEFINIÇÃO DAS CATEGORIAS DE RISCO

Categoria B

As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, como mínimo, devem


ser projetadas, construídas, selecionadas, montadas e combinadas, de acordo com as
normas relevantes, usando os princípios básicos de segurança para a aplicação específica,
de tal forma que a:

- fadiga operacional prevista, como, por exemplo, detergentes em máquinas de lavar;


- influência do material processado ou utilizado no processo, como, por exemplo, vibrações
mecânicas, campos externos, distúrbios ou interrupção de fornecimento de energia.
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Categoria 1

Devem ser aplicados os requisitos da categoria B e os desta subseção.


As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, de categoria 1,
devem ser projetadas e construídas utilizando-se componentes bem ensaiados e princípios
de segurança comprovados.
Um componente bem ensaiado para uma aplicação relacionada à segurança é
aquele que tem sido:

- largamente empregado no passado, com resultados satisfatórios em aplicações similares,


ou:
- construído e verificado utilizando-se princípios que demonstrem sua adequação e
confiabilidade para aplicações relacionadas à segurança.

Em alguns componentes bem ensaiados, certos defeitos podem também ser


excluídos, em razão de ser conhecida à incidência de defeitos e esta serem muito baixa.
A decisão de se aceitar um componente particular como bem ensaiado pode depender de
sua aplicação.

Categoria 2

Devem ser aplicados os requisitos da categoria B, o uso de princípios de segurança


comprovados e os requisitos desta subseção.

As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, de categoria 2,


devem ser projetadas de tal forma que sejam verificados em intervalos adequados pelo
sistema de comando da máquina. A verificação das funções de segurança deve ser
efetuada:

- na partida da máquina e antes do início de qualquer situação de perigo, e:


- periodicamente durante a operação, se a avaliação do risco e o tipo de operação mostrar
que isso é necessário.

O início dessa verificação pode ser automático ou manual.

Qualquer verificação das funções de segurança deve:

- permitir a operação se nenhum defeito foi constatado, ou:


- gerar um sinal de saída, que inicia uma ação apropriada do comando, se um defeito foi
constatado. Sempre que possível este sinal deve comandar um estado seguro. Quando
não for possível comandar um estado seguro, como, por exemplo, fusão de contatos no
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dispositivo final de comutação, a saída deve gerar um aviso do perigo.


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A verificação por si só não deve levar a uma situação de perigo. O equipamento de
verificação pode ser parte integrante, ou não, das partes relacionadas à segurança, que
processam a função de segurança. Após a detecção de um defeito, o estado seguro deve
ser mantido até que o defeito tenha sido sanado.

Categoria 3

Devem ser aplicados os requisitos da categoria B, o uso de princípios comprovados


de segurança e os requisitos desta subseção.
Partes relacionadas à segurança de sistemas de comando categoria 3 devem ser
projetadas de tal forma que um defeito isolado, em qualquer dessas partes, não leve à
perda das funções de segurança.
Defeitos de modos comuns devem ser considerados, quando a probabilidade da
ocorrência de tal defeito significante. Sempre que, razoavelmente praticável, o defeito
isolado deve ser detectado durante, ou antes, da próxima solicitação de segurança.

Categoria 4

Devem ser aplicados os requisitos da categoria B, o uso de princípios comprovados


de segurança e os requisitos desta subseção.
Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, de categoria 4, devem
ser projetadas de tal forma que:

- uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não leve à perda
das funções de segurança, e:
- a falha isolada é detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de
segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao final do ciclo de
operação da máquina. Se essa detecção não for possível, o acúmulo de defeitos não deve
levar a perda das funções de segurança.

Se a detecção de certos defeitos não for possível ao menos durante a verificação


seguinte a ocorrência do defeito por razões de tecnologia ou engenharia de circuitos, a
ocorrência de defeitos posteriores deve ser admitida. Nessa situação, o acúmulo de
defeitos não deve levar a perda das funções de segurança.

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Resumo dos requisitos por categorias:

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6. Especificações da Máquina
GUINDASTE OSGOOD 816

FABRICANTE OSGOOD ANO DE FABRICAÇÃO 1954


NÚMERO DE SÉRIE 5813 MOTORIZAÇÃO DIESEL, GM 6.71
FICHA DE EQUIPAMENTOS
SIM NÃO
MANUTENÇÃO CONJUGADOS
ESQUEMA ELÉTRICO SIM CÓDIGO FUNDESP ND
CATEGORIA DE
EQUIPAMENTO: GUINDASTE 3
SEGURANÇA

Foto 01: Vista Frontal Parcial da Máquina

Convenção importante:
Para leitura deste Relatório, deve ser considerada a convenção que define as faces da máquina,
conforme:
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Frontal: face por onde opera o operador (considerada vigia à frente dos comandos internos à cabine)
Posterior: face oposta à frontal;
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Face lateral esquerda: face situada na posição à esquerda da face frontal;


Face lateral direita: face oposta à esquerda.

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6.1 DEFINIÇÕES DA CATEGORIA DE RISCO GLOBAL DA MÁQUINA

Matriz de Seleção de Categorias do Anexo C da NBR 14153:1998

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6.2 ESTIMATIVA DOS RISCOS

Para classificação dos níveis de risco do Guindaste, as seguintes tarefas foram


avaliadas:

Item Descrição da tarefa avaliada

01 Acesso à cabine de trabalho

02 Inspeções periódicas

03 Operação Normal

04 Manutenções preventivas e corretivas

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Identificação do Perigo 01

Acessos Laterais
Título

Localização LE/LD

Membros
Alvo
Inferiores

Atividade Acesso

Acesso
Modo de falha
Inadequado

Fotografia 02: Perspectiva lateral

Risco potencial
Tipos de perigo

Riscos Queda, contusões

Acesso lateral é realizado através de subida


Situação Atual

Estimativa e avaliação do risco

Probabilidade da 5 Frequência de Exposição 4


Ocorrência
Grau de Severidade 2 Nº de Pessoas Expostas 1

Hazard Rating Number 40 Classificação do Risco BAIXO


(POxFExGSxNP)
Recomendações de segurança para redução do risco Referencias
Normativas

Implementar rodapé nas estruturas existentes, dotar a plataforma com NR12, NBR 14153,
escada pivotante para acesso, de modo que a mesma não prejudique a NBRNM-ISO 13582
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mobilidade e operação do equipamento.


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Identificação do Perigo 02

Proteções mecânicas – cabine e casa de máquinas


Título

Localização Posterior

Alvo Acesso perigoso

Atividade Operação Normal

Acesso a partes
Modo de falha
móveis

Fotografia 03: Vista lateral do


equipamento

Mecânico
Tipos de perigo
Esmagamento, cortes graves
Riscos
Equipamento possui portas de acesso e saídas para ventilação das máquinas e
Situação Atual motor a diesel na traseira. As proteções estão integras e cumprem com sua
finalidade de impedir acesso à elementos acionados ou motrizes.

Estimativa e avaliação do risco

Probabilidade da 1 Frequência de Exposição 2,5


Ocorrência
Grau de Severidade 4 Nº de Pessoas Expostas 1

Hazard Rating Number 10 Classificação do Risco BAIXO


(POxFExGSxNP)
Recomendações de segurança para redução do risco Referencias
Normativas

Não existe recomendação para implementação no que se refere à NR12, NBR 14153,
proteções adicionais na casa de máquinas. Essa seção consta apenas NBRNM-ISO 13582
com a finalidade de documentar existência e boa constituição das
mesmas, devendo entretanto ser manutenciada periodicamente ou a
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cada dano crítico sofrido, a fim de manter sempre sua funcionalidade


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operacional garantida.

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Identificação do Perigo 03

Lança Treliçada
Título

Localização Frontal

Operador e
Alvo
proximidades

Atividade Operação Normal

Modo de falha Falha crítica

Fotografia 04: Vista lateral da lança

Mecânico
Tipos de perigo
Esmagamento, cortes graves, fraturas, amputações
Riscos

Situação Atual Nada que possa comprometer o funcionamento bom e correto foi encontrado.

Estimativa e avaliação do risco

Probabilidade da 0,033 Frequência de Exposição 5


Ocorrência
Grau de Severidade 15 Nº de Pessoas Expostas 2

Hazard Rating Number 4,95 Classificação do Risco DESPREZÍVEL


(POxFExGSxNP)
Recomendações de segurança para redução do risco Referencias
Normativas

Relacionados nos Anexos deste Laudo se encontram os Relatórios NR12, NBR 14153,
periódicos realizados pela FUNDESP sob supervisão de profissional NBRNM-ISO 13582
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legalmente habilitado, que versa sobre cabos de aço utilizados,


inspeções na estrutura treliçada, lança, ponta de lança, roldanas, moitão
Página

e guinchos auxiliares.

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Identificação do Perigo 04

Título Trabalho dentro de especificações técnicas e margens de segurança

Localização LD

Operador e
Alvo
proximidades

Atividade Operação Normal

Modo de falha Falha crítica

Fotografia 05: Tabela de referência:


Comprimento de Lança x Raio x
Carga

Tipos de Potencial
perigo
Riscos Queda, esmagamentos

Máquina possui tabela para referência, e segue operação-padrão durante


movimentações e trabalho, para o qual toda sua estrutura, cabos e elementos
Situação Atual agregados são inspecionados a cada montagem e desmontagem, e revalidados
semestralmente

Estimativa e avaliação do risco

Probabilidade da 0,033 Frequência de Exposição 5


Ocorrência
Grau de Severidade 15 Nº de Pessoas Expostas 2

Hazard Rating Number 4,95 Classificação do Risco DESPREZÍVEL


(POxFExGSxNP)
Recomendações de segurança para redução do risco Referencias
Normativas

A operação segue as especificações de carga do fabricante. Acervo NR12, NBR 14153,


técnico completo é mantido na sede da empresa, e as manutenções NBRNM-ISO 13582
22

periódicas são realizadas. Check lists diários e semestrais são aplicados,


e laudos de inspeção revalidados a cada reforma ou substituição, por
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tempo ou por dano observado. Os laudos, procedimentos técnicos de


avaliação e manutenção seguem anexos a este Laudo.

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Identificação do Perigo 05

Acionamentos e Operação
Título

Localização Interna

Alvo Operador/Proximidades

Atividade Identificação

Modo de falha Operação equivocada

Fotografia 06: Vista interna de cabine


de comando

Tipos de Mecânico
perigo
Fratura, amputação, cortes, esmagamentos
Riscos
Embora operador seja capacitado e treinado para a operação do equipamento, o
Situação Atual mesmo não possui plaquetas ou identificação de função dos acionamentos.

Estimativa e avaliação do risco

Probabilidade da Ocorrência 8 Frequência de Exposição 5

Grau de Severidade 15 Nº de Pessoas Expostas 2

Hazard Rating Number 1200 Classificação do Risco INACEITÁVEL


(POxFExGSxNP)
Recomendações de segurança para redução do risco Referencias
Normativas

Fabricar e instalar imediatamente identificações dos acionamentos e NR12, NBR 14153,


pedais de operação, de forma clara, objetiva, indelével e em língua NBRNM-ISO 13582
portuguesa.
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Conclusão:

Após verificação técnica, seleção de categoria de segurança necessária, e


análise dos principios de segurança existentes no equipamento, ficou evidenciada a
necessidade de adequação parcial de alguns elementos como identificações de
comandos e elementos de acesso, uma vez que os mesmos são falhos e não atendem
plenamente as exigências normativas da NR12.
O equipamento conforme anexos, é periodicamente inspecionado por
profissional legalmente habilitado da FUNDESP, que verifica a integridade mecânica de
todos os elementos de sustentação, freio, cabos de aço, estrutura treliçada, lança,
ponta de lança, roldanas, moitão e guinchos auxiliares. Das analises realizadas,
considerando-se procedimento operacional padrão para o qual a máquina é projetada,
cumprindo-se check-lists diários e manutenções periódicas conforme plano de
manutenção do fabricante, não foram identificados riscos significativos para a operação
e utilização do ponto de vista da NR12 e demais normas referenciadas.
A cada montagem, movimentação para outros sites de obra, ou alteração em
qualquer componente, é necessário reavaliação a fim de garantir correta operação e
condição de segurança.

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7. Anotação de Responsabilidade Técnica

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8. CREA do Profissional

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9. Encerramento

Este inventário é composto por 28 páginas (vinte e oito) páginas rubricadas e


carimbadas no final do documento.
A atualização semestral do documento, ou a cada movimentação, montagem,
reparo, manutenção ou dano, crítico ou não, corre por conta e responsabilidade da
contratante.
É necessária a observação e cumprimento de todos os pontos elencados no
processo de adequação à NR-12.
Os fichamentos de operação e manutenção devem ser mantidos em dia, sob
responsabilidade do gestor de cada área.

___________________
Claudio Xavier da Silva
Engenheiro Eletricista e
de Segurança do Trabalho
CREA 5060122554
ART 92221220150537989

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10. Anexo I
I. Laudo Técnico – FUNDESP 11/2015 - GUINDASTE OSGOOD 816
i. Descrição de Equipamento
ii. Critérios de Manutenção
iii. Objetivo
iv. Inspeção Técnica
v. Recomendações
vi. Documentações Complementares Analisadas
vii. Conclusão
viii. Validade
ix. ART e Comprovante de Pagamento
II. Ordem de Serviços (últimos 6 meses)
III. Check-List de Saída (últimos 6 meses)
IV. Critério de Manutenção Preventiva
V. Consumo de Diesel
VI. Check List Completo (31 itens, verificados diariamente)

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