Processos de Formação de Rochas
Processos de Formação de Rochas
Processos de Formação de Rochas
PROCESSOS GEOLÓGICOS
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As duas fontes de energia principais, para a ocorrência dos
processos geológicos, são independentes entre si, sendo, entretanto, os
seus efeitos recíprocos. Por exemplo, a formação de montanhas em uma
determinada área é independente dos processos exógenos que estejam
porventura ocorrendo, no entanto, vai gerar uma nova condição de
atuação da erosão sobre montanhas surgidas, que é um processo
exógeno.
As forças exógenas tendem a destruir a superfície dos continentes,
transportando os materiais que vão se depositando. Por este processo, a
tendência é o aplainamento total da superfície terrestre. No entanto,
embora estes processos ocorram desde o início da existência da Terra, o
aplainamento jamais se completou devido às forças endógenas que
agem, em parte, em sentido contraio ao da erosão. A matéria
proveniente do interior da Terra é continuamente impulsionada rumo à
superfície, formando rochas novas, acentuando as diferenças do relevo e
evitando que seja atingido o aplainamento, o equilíbrio da superfície. A
modelagem da crosta terrestre é o objeto de estudo da geomorfologia.
Os processos geológicos podem ser reunidos num ciclo que atua
continuamente sobre a crosta terrestre:
MAGMA
Cristalização
Fusão
ROCHA ROCHA
METAMÓRFICA MAGMÁTICA
Metamorfismo Intemperismo
ROCHA
SEDIMENTAR Diagênese SEDIMENTO
Pedogênese
SOLO
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O ciclo é percorrido do seguinte modo: iniciando-se, por exemplo,
com o intemperismo, temos uma destruição das rochas expostas na
superfície pela influência de agentes químicos e físicos. O material
resultante é, então, transportado por diversos meios a um local de
deposição (uma depressão marinha ou continental) onde se acumula. No
empilhamento sucessivo destes materiais, ocorre que as porções mais
profundas sofrem maior compactação, por ser maior o pacote de
sedimentos sobrepostos, consolidando-se e formando as rochas
sedimentares. As rochas sedimentares podem ser novamente expostas ao
intemperismo por levantamentos parciais da crosta. Este é um ciclo que
faz parte dos processos geológicos exógenos.
Há outro possível que consiste na transformação de uma rocha
submetida a aumentos de temperatura e pressão no local, que é o
metamorfismo, levando a formação de rochas metamórficas. Este
material pode sofrer ascensão e ser novamente exposto ao intemperismo,
ou pode se refundir (magmatismo) podendo ascender na crosta e se
derramar como produto vulcânico (vulcanismo) ou permanecer no
interior da crosta e se consolidar como um produto plutônico
(plutonismo). Estas rochas, assim formadas, podem ser novamente
expostas à erosão, fechando o outro ciclo que faz parte dos processos
geológicos endógenos.
O interrelacionamento existente entre estes dois ciclos, ou seja,
entre os processos geológicos endógenos e exógenos, é tal que os índios
que vivem da pesca na Amazônia, têm uma profunda ligação com a
orogênese responsável pela elevação dos Andes, e que hoje por
intemperismo alimenta de sedimentos ricos, as águas dos rios da
Amazônia, tornando-os mais piscosos.
2.3. MAGMA
2.3.1. Conceito
2.3.2. Origem
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2.3.2.1. Princípio
a) Não voláteis
SiO2 (59,12%), Al2O3 (13,34%), CaO (5,08%), Fe2O3 (3,08%), FeO
(3,80%), MgO (3,49%), Na2O (2,84%), K2O (3,13%), TiO2 (1,05%),
P2O5 (0,30%), outros (1,15%).
2.3.7. Viscosidade
SÉRIE DE BOWEN
Feldspato potássico
T2 decrescente Muscovita
Quartzo
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