03 - A Saúde Mental e A Arteterapia PDF
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 – LOUCURA E SUA HISTÓRIA ............................................................. 5
1.1 LOUCURA NA EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE ............................................................... 5
1.2 LOUCURA: UM CONCEITO POSSÍVEL MAS ‘DENSO, DELICADO E ABERTO’ ................... 11
UNIDADE 2 – PSICOLOGIA, PSIQUIATRIA, ARTETERAPIA E AFINS –
DESFAZENDO NÓS ................................................................................................. 15
2.1 DESFAZENDO ALGUNS NÓS .................................................................................. 15
2.2 TECENDO ALGUNS FIOS SOBRE OS TRANSTORNOS MENTAIS ................................... 19
UNIDADE 3 – A SAÚDE MENTAL NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) ......... 23
3.1 A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL ............................................................ 25
3.2 POSIÇÃO DA SAÚDE MENTAL NA ESTRUTURA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) .......... 27
UNIDADE 4 – OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS ................. 31
4.1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CAPS ......................................................... 32
UNIDADE 5 – POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E
COMPLEMENTARES (PICS) DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) ................. 39
5.1 O QUE E QUAIS SÃO AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES .................... 41
5.2 OBJETIVOS E DIRETRIZES DAS PICS .................................................................... 43
5.3 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA ..................................................................................... 44
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 47
ANEXOS ................................................................................................................... 51
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
2
INTRODUÇÃO
Podemos dizer que ela caminha pari passu com a saúde mental, tanto que
recentemente entrou no rol de práticas integrativas e complementares do Sistema
Único de Saúde (SUS), a partir da Portaria nº 8491, de 27 de março de 2017.
Felizmente, desde a Reforma Psiquiátrica, temos visto a introdução de
práticas humanizadas no tratamento de portadores de transtorno mental. A
Arteterapia é uma dessas práticas, que pode ser coadjuvante no tratamento,
servindo como instrumento de intervenção voltada ao enfrentamento e à diminuição
do sofrimento psíquico. Um caminho para o sujeito perceber as possibilidades de
expressão, construção e reconstrução de suas dificuldades de se relacionar com o
mundo e consigo mesmo (LIMA, 2015).
1
Disponível em:
http://www.lex.com.br/legis_27357131_PORTARIA_N_849_DE_27_DE_MARCO_DE_2017.aspx
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Como se observa, nosso caminho neste módulo passa por conceitos básicos
de loucura e Psiquiatria, a saúde mental, sua estrutura e funcionamento no Brasil, as
políticas, a legislação consolidada, os Centros de Atenção Psicossocial (CRAS), as
práticas integrativas e complementares do SUS, seus objetivos e diretrizes.
Desejamos boa leitura e bons estudos, mas antes algumas observações se
fazem necessárias:
1) Ao final do módulo, encontram-se muitas referências utilizadas
efetivamente e outras somente consultadas, principalmente artigos retirados da
World Wide Web (www), conhecida popularmente como Internet, que devido ao
acesso facilitado na atualidade e até mesmo democrático, ajudam sobremaneira
para enriquecimentos, para sanar questionamentos que por ventura surjam ao longo
da leitura e, mais, para manterem-se atualizados.
2) Deixamos bem claro que esta composição não se trata de um artigo
2
original , pelo contrário, é uma compilação do pensamento de vários estudiosos que
têm muito a contribuir para a ampliação dos nossos conhecimentos. Também
reforçamos que existem autores considerados clássicos que não podem ser
deixados de lado, apesar de parecer (pela data da publicação) que seus escritos
estão ultrapassados, afinal de contas, uma obra clássica é aquela capaz de
comunicar-se com o presente, mesmo que seu passado datável esteja separado
pela cronologia que lhe é exterior por milênios de distância.
3) Em se tratando de Jurisprudência, entendida como “Interpretação
reiterada que os tribunais dão à lei, nos casos concretos submetidos ao seu
julgamento” (FERREIRA, 2005)3, ou conjunto de soluções dadas às questões de
direito pelos tribunais superiores, algumas delas poderão constar em nota de rodapé
ou em anexo, a título apenas de exemplo e enriquecimento.
4) Por uma questão ética, a empresa/instituto não defende posições
ideológico-partidária, priorizando o estímulo ao conhecimento e ao pensamento
crítico.
2
Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
3
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
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4
Filósofo pré-socrático e médico grego de Crotona e um dos mais importantes discípulos de
Pitágoras.
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9
Guarde...
Lopes (2001) sintetiza muito claramente a história e a compreensão da
doença mental que tem passado por diversas fases dentro da história da
humanidade. Na antiguidade pré-clássica, as doenças eram explicadas como
resultantes da ação sobrenatural; a partir de 600 a.C., os filósofos gregos trouxeram
a ideia organicista da loucura e até o começo da Idade Média, o tratamento
dispensado era de apoio e conforto aos doentes mentais.
No final da Idade Média até a Idade Moderna houve uma mudança radical
desses conceitos e o doente mental passou a ser visto como um possuído pelo
demônio, dessa forma o tratamento antes humanitário foi mudado para
espancamentos, privação de alimentos, tortura generalizada e indiscriminada,
aprisionamento dos doentes para que estes se livrassem dessa possessão.
No século XVII já existiam hospitais para os excluídos socialmente, grupo
constituído pelos doentes mentais, criminosos, mendigos, inválidos, portadores de
doenças venéreas e libertinos. Embora a loucura tivesse passado do campo
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mitológico para o âmbito médico, ainda a medicina não tinha elementos para defini-
la.
Surgiu, no século XVIII, Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria, que
teve o mérito de libertar os doentes mentais das correntes. Os asilos foram
substituídos, então, pelos manicômios, estes somente destinados aos doentes
mentais. Desenvolveram-se com isso várias experiências e formas de tratamento
nos hospitais La Bicêtre e Salpêtrière que difundiram-se da França para o resto da
Europa.
O tratamento no manicômio, de acordo com Pinel, deveria ser de
reeducação do alienado, implicando respeito às normas e desencorajamento das
condutas inconvenientes. A função disciplinadora do manicômio e do médico deve
ser exercida como um perfeito equilíbrio entre firmeza e gentileza. Mais ainda, a
permanência demorada do médico em contato com os doentes melhora seu
conhecimento sobre os sintomas e sobre a evolução da loucura, afirmava Pinel.
Porém, com o passar do tempo, houve uma leitura modificada do tratamento
moral de Pinel, sem os cuidados originais do método. As ideias corretivas para o
comportamento dos hábitos dos doentes passaram a ser recursos de imposição da
ordem e da disciplina institucional, recursos estes que visavam naquele momento ao
bem da instituição. Tudo era justificado para submeter o doente mental.
No início do século XIX, o tratamento do doente era uma releitura distorcida
do tratamento moral de Pinel e utilizava medidas físicas e higiênicas como duchas,
banhos frios, chicotadas, máquinas giratórias e sangrias. Aos poucos, o que era
considerado como uma doença moral passou também a ter uma concepção
orgânica, de acordo com o pensamento de vários discípulos de Pinel. As técnicas de
tratamento usadas pelos que defendiam as teorias organicistas eram as mesmas
empregadas pelos adeptos do tratamento moral, todas com explicações e
justificativas fisiológicas para sua utilização. A partir daí prevalecem as teorias
organicistas da doença mental decorrentes de descobertas experimentais da
Neurofisiologia e da Anatomia Patológica. Mesmo assim, entrando no século XX, a
ideia de submissão do louco persistia (LOPES, 2001).
Em outro momento, continuaremos a questão dos hospitais e a reforma
psiquiátrica. No momento, vamos partir para alguns conceitos de loucura.
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Figura 4: Psiquiatria.
Fonte: http://www.clinicaazzi.com.br/portfolio-items/psiquiatria/
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Ver no site: www.terapeutaocupacional.com.br
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Guarde...
O profissional Arteterapeuta está habilitado em sua formação para atuar na
área da Saúde, Educação, Recursos Humanos, ou de qualquer outra área cujo
objetivo seja o humano.
Esta atuação consiste em dar atendimento coletivo e/ou individual a quem
deseja ou necessita pessoas que sejam portadoras de algum déficit de
comportamento, aprendizagem, relacionamento familiar e social, além de auxiliar
outros profissionais na área da saúde na recuperação de patologias como
depressão, dependência química, entre outras. Porém, a proposta primordial da
Arteterapia é a sua atuação preventiva evitando o adoecimento.
6
Ver no site: https://www.iped.com.br/materias/educacao-e-pedagogia/arteterapeuta.html
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7
Ver no site: http://www.institutofenix.com/m/pg/27328/cursos-pos-arteterapia-historico-a-profissao/
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Saúde (OMS). De acordo com o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU),
entre 75% e 85% das pessoas que sofrem desses males não têm acesso a
tratamento adequado. No Brasil, a estimativa é de que 23 milhões de pessoas
passem por tais problemas, sendo ao menos 5 milhões em níveis de moderado a
grave8.
O novo relatório global da ONU, lançado em fevereiro de 2017, mostra que a
depressão atinge 5,8% da população brasileira (11.548.577). Já distúrbios
relacionados à ansiedade afetam 9,3% (18.657.943) das pessoas que vivem no
Brasil.
Baixos níveis de reconhecimento e falta de acesso a tratamentos para
depressão e ansiedade levam a uma perda econômica global estimada de mais de
um trilhão de dólares americanos a cada ano. O estigma associado a esse
transtorno mental também permanece elevado9.
Os transtornos mentais podem ser altamente incapacitantes. Um
levantamento realizado pela Universidade Federal de São Paulo, em parceria com o
Ministério da Saúde, constatou que a maior parte dos casos de licença para o
tratamento da saúde no Brasil está relacionada a um diagnóstico psiquiátrico. Entre
as 10 principais causas de afastamento do trabalho, cinco estão relacionadas a
transtornos mentais, sendo a depressão a causa número um.
Mas, afinal, o que é um transtorno mental? A resposta não e fácil. As
dificuldades já surgem com a própria terminologia. Na área da Saúde Mental, o
termo transtorno não tem um significado preciso. Ele é utilizado para evitar
problemas ainda maiores inerentes ao uso de palavras como doença ou
enfermidade, empregadas quando se conhece a causa da patologia – as alterações
fisiopatológicas que explicam a anormalidade (LANDEIRA-FERNANDEZ;
CHENIAUX, 2010).
O termo mente também é bastante controverso. Em geral, a palavra é
utilizada para descrever processos psicológicos que atingem a nossa consciência,
8
Ver no site: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2013/05/saude-mental-em-numeros-cerca-de-23-
milhoes-de-brasileiros-passam-por
9
Ver no site:
http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5354:aumenta-o-numero-
de-pessoas-com-depressao-no-mundo&Itemid=839
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Guarde...
Segundo a Organização Mundial de Saúde (2001 apud SILVA, 2013), os
transtornos mentais e comportamentais são condições clinicamente significativas
caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor (emoções) ou por
comportamentos associados com angústia pessoal e/ou deterioração do
funcionamento.
Defende, ainda, que a incidência de comportamentos anormais só pode ser
considerada como transtorno quando as anormalidades forem sustentadas ou
recorrentes e resultem em certa deterioração ou perturbação do funcionamento
pessoal em uma ou mais esferas da vida. Não se trata da insuficiência de uma
capacidade mental, mas da alteração ou perda de capacidades, que pode ter
diferentes graus de gravidade.
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23
10
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm
11
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html
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Samu 192.
Sala de estabilização.
3) Atenção à urgência e UPA 24 h e portas hospitalares de atenção à urgência/pronto
emergência socorro.
Unidade de Acolhimento.
4) Atenção residencial de Serviço de Atenção em Regime Residencial.
caráter transitório
Leitos de Saúde Mental na clínica médica ou pediatria em
5) Atenção hospitalar Hospital Geral.
Serviços Residenciais Terapêuticos.
6) Estratégia de Programa de Volta para Casa.
desinstitucionalização Programa de Desinstitucionalização.
Fortalecimento do protagonismo de usuários e familiares.
7) Reabilitação psicossocial
Fonte: Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas – CGMAD. Brasil (2015, p. 59).
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sexual, credo, nada pode afastar a implementação dos direitos assegurados pela Lei
nº 10.216/2001 (PINHEIRO, 2010).
Um pouco de história...
Essa política é resultado da mobilização de usuários, familiares e
trabalhadores da Saúde iniciada na década de 1980 com o objetivo de mudar a
realidade dos manicômios onde viviam mais de 100 mil pessoas com transtornos
mentais.
O movimento foi impulsionado pela importância que o tema dos direitos
humanos adquiriu no combate à ditadura militar e alimentou-se das experiências
exitosas de países europeus na substituição de um modelo de saúde mental
baseado no hospital psiquiátrico por um modelo de serviços comunitários com forte
inserção territorial. Nas últimas décadas, esse processo de mudança se expressa
especialmente por meio do Movimento Social da Luta Antimanicomial e de um
projeto coletivamente produzido de mudança do modelo de atenção e de gestão do
cuidado: a Reforma Psiquiátrica (BRASIL, 2013).
Ainda na década de 1980, experiências municipais iniciaram a
desinstitucionalização de moradores de manicômios criando serviços de atenção
psicossocial para realizar a (re)inserção de usuários em seus territórios existenciais.
Foram fechados hospitais psiquiátricos à medida que se expandiam serviços
diversificados de cuidado tanto longitudinal quanto intensivo para os períodos de
crise.
A atenção aos portadores de transtornos mentais passa a ter como objetivo
o pleno exercício de sua cidadania, e não somente o controle de sua sintomatologia,
o que implica em organizar serviços abertos, com a participação ativa dos usuários e
formando redes com outras políticas públicas (educação, moradia, trabalho, cultura,
entre outras). O desafio que se coloca é, ao invés de criar circuitos paralelos e
protegidos de vida para seus usuários, habitar os circuitos de trocas nos territórios
da sociedade. Isso leva o desafio da saúde mental para além do SUS, já que para
se realizar ele implica na abertura da sociedade para a sua própria diversidade
(BRASIL, 2013).
A aprovação de leis estaduais alinhadas com esses princípios ao longo da
década de 1990 reflete o progresso desse processo político de mobilização social
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Cadastro nacional de estabelecimento de saúde.
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30
14
Está disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
12902017000100155
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Figura 5: CAPS.
Fonte: http://www.amambainoticias.com.br/brasil/ministerio-da-saude-investe-r-36-4-milhoes-na-
saude-mental-de-20-estados
15
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2012/prt0854_22_08_2012.html
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justiça, assistência social, direitos humanos e outros, assim como com os recursos
comunitários presentes no território;
n) matriciamento de equipes dos pontos de atenção da atenção básica,
urgência e emergência, e dos serviços hospitalares de referência – apoio
presencial sistemático às equipes que ofertam suporte técnico à condução do
cuidado em saúde mental por meio de discussões de casos e do processo de
trabalho, atendimento compartilhado, ações intersetoriais no território que
contribuem no processo de cogestão e corresponsabilização no agenciamento do
projeto terapêutico singular;
o) ações de redução de danos – conjunto de práticas e de ações do campo
da Saúde e dos Direitos Humanos realizadas de maneira articulada inter e
intersetorialmente, que busca minimizar danos de natureza biopsicossocial
decorrentes do uso de substâncias psicoativas, ampliar o cuidado e o acesso aos
diversos pontos de atenção, incluídos aqueles que não têm relação com o sistema
de saúde;
p) acompanhamento de serviço residencial terapêutico – suporte às
equipes dos serviços residenciais terapêuticos, com a corresponsabilização nos
projetos terapêuticos dos usuários, que promova a articulação entre as redes e os
pontos de atenção com o foco no cuidado e no desenvolvimento de ações
intersetoriais, e vise à produção de autonomia e à reinserção social;
q) apoio a serviço residencial de caráter transitório – apoio presencial
sistemático aos serviços residenciais de caráter transitório, que busque a
manutenção do vínculo, a responsabilidade compartilhada, o suporte técnico-
institucional aos trabalhadores daqueles serviços, o monitoramento dos projetos
terapêuticos, a promoção de articulação entre os pontos de atenção com foco no
cuidado e nas ações intersetoriais, e que favoreça a integralidade das ações
(BRASIL, 2015).
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16
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0130_26_01_2012.html
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Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt0245_17_02_2005.html
Informações em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/803-sas-
raiz/daet-raiz/saude-mental/l2-saude-mental/12609-caps
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Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0971_03_05_2006.html
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Disponível em: http://www.brasilsus.com.br/images/portarias/janeiro2017/dia13/portaria145.pdf
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Informações do Ministério da Saúde – Portal Brasil http://www.brasil.gov.br/saude/2017/03/sus-
passa-a-oferecer-mais-14-tratamentos-alternativos
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Guarde...
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC),
instituída pela Portaria 971 GM/MS, de 3 de maio de 2006, trouxe diretrizes
norteadoras para Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Homeopatia, Plantas
Medicinais e Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo Social/Crenoterapia
no âmbito do Sistema Único de Saúde.
As Medicinas Tradicionais e Complementares são compostas por
abordagens de cuidado e recursos terapêuticos que se desenvolveram e possuem
um importante papel na saúde global. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
incentiva e fortalece a inserção, reconhecimento e regulamentação dessas práticas,
produtos e de seus praticantes nos Sistemas Nacionais de Saúde. Neste sentido,
atualizou as suas diretrizes a partir do documento “Estratégia da OMS sobre
Medicinas Tradicionais para 2014-2023”.
A PNPIC define responsabilidades institucionais para a implantação e
implementação das práticas integrativas e complementares (PICS) e orienta que
estados, distrito federal e municípios instituam suas próprias normativas trazendo
para o Sistema Único de Saúde (SUS) práticas que atendam às necessidades
regionais.
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Quanto à Arteterapia, esta é uma prática que utiliza a arte como base do
processo terapêutico. Faz uso de diversas técnicas expressivas como pintura,
desenho, sons, música, modelagem, colagem, mímica, tecelagem, expressão
corporal, escultura, dentre outras. Pode ser realizada de forma individual ou em
grupo. Baseia-se no princípio de que o processo criativo é terapêutico e fomentador
da qualidade de vida.
A Arteterapia estimula a expressão criativa, auxilia no desenvolvimento
motor, no raciocínio e no relacionamento afetivo.
Através da arte é promovida a ressignificação dos conflitos, promovendo a
reorganização das próprias percepções, ampliando a percepção do indivíduo sobre
si e do mundo. A arte é utilizada no cuidado à saúde com pessoas de todas as
idades, por meio da arte, a reflexão é estimulada sobre possibilidades de lidar de
forma mais harmônica com o stress e experiências traumáticas (BRASIL, 2017).
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
Saúde (SUS) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 dez.
2011.
CARDOSO, Antônio José Costa et al. Reforma Psiquiátrica e a política nacional de
saúde mental. Tempus, actas de saúde colet, Brasília, 8(1), 57-63, mar, 2014.
CARVALHO, M. R. Terapia Cognitiva e Comportamental através da Arteterapia.
Trabalho apresentado ao 3º Congresso das Terapias Cognitivas, São Paulo, 2001.
Disponível em: <http://www.nacsantos.com.br>
CATALDO NETO, Alfredo; GAUER, Gabriel José Chittó; FURTADO, Nina Rosa
(Orgs.). Psiquiatria para estudantes de medicina. Porto Alegre: Edipucrs, 2003.
CIORNAI, Selma. Percursos em Arteterapia. São Paulo: Summus, 2004.
COQUEIRO, N. F. Arteterapia como dispositivo terapêutico em saúde mental.
Revista Acta paul. enferm. vol.23 no.6. São Paulo, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br>
COSTA JUNIOR, Francisco da; MEDEIROS, Marcelo. Alguns conceitos de loucura
entre a psiquiatria e a saúde mental: diálogos entre os opostos. Psicol. USP, São
Paulo , v. 18, n. 1, p. 57-82, mar. 2007. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-
51772007000100004&lng=pt&nrm=iso.
DAMÁSIO, A. O Erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo:
Companhia da Letras, 1996.
DELGADO, P. G. As razões da tutela: psiquiatria, justiça e cidadania do louco no
Brasil. Rio de Janeiro: Te-Corá, 1992.
FERNANDES, Flora. História da psiquiatria no Brasil (2009). Disponível em:
https://psicologado.com/psicopatologia/psiquiatria/historia-da-psiquiatria-no-brasil
FIGUEIREDO NETO, Manoel Valente; ROSA, Lúcia Cristina dos Santos. A Lei da
Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216) e suas heterogeneidades enunciativas:
Perspectivas interdisciplinares. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 82, nov 2010.
Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=8661&n_link=revista_artigos_leitura
FONSECA, Tania Mara Galli; JAEGER, Regina Longaray. A Psiquiatrização da Vida:
Arranjos da Loucura, Hoje. In: BRASIL. Cadernos de Atenção Básica: saúde mental.
Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
FOUCAULT, Michel. História da loucura na Idade Clássica. Editora perspectiva,
1978. Disponível em:
http://www.uel.br/projetos/foucaultianos/pages/arquivos/Obras/HISTORIA%20DA%2
0LOUCURA.pdf
FRAYZE-PEREIRA, João. O que é Loucura, afinal? (2009). Disponível em:
https://reformapsiquiatrica.wordpress.com/2009/12/29/o-que-e-loucura-afinal-2/
FRAYZE-PEREIRA, João. O que é Loucura. São Paulo: Brasiliense; 1985.
LIMA, Jéssica Rodrigues. Arteterapia: a arte em favor da saúde mental (2015).
Disponível em: http://redehumanizasus.net/90110-arteterapia-a-arte-em-favor-da-
saude-mental/
LIMA, Karla Morais Seabra Vieira; SILVA, Kênia Lara; TESSER, Charles Dalcanale.
Práticas integrativas e complementares e relação com promoção da saúde:
experiência de um serviço municipal de saúde. Interface (Botucatu) vol.18 no.49
Botucatu Apr./June 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-
32832014000200261&script=sci_abstract&tlng=pt
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ANEXOS
Unidades de Acolhimento - UA
Portaria nº 121, de 25 de janeiro de 2012 (republicada) – Institui a Unidade
de Acolhimento (UA) no componente de atenção residencial de caráter transitório da
RAPS.
Nota Técnica sobre a republicação da Portaria nº 121, de 25 de janeiro de
2012 – Esclarecimentos quanto ao funcionamento da Unidade de Acolhimento e
modificações da republicação.
Portaria nº 855, de 22 de agosto de 2012 – Inclusão de procedimentos,
incentivo e custeio de Unidades de Acolhimento (UAs).
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Estratégias de desinstitucionalização
Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000 – Institui os Serviços
Residenciais Terapêuticos.
Portaria nº 3.090, de 23 de dezembro de 2011 - Altera a Portaria nº 106 de
11 de fevereiro de 2000, e dispõe, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial,
sobre o repasse de recursos de incentivo de custeio e custeio mensal para
implantação e/ou implementação e funcionamento dos Serviços Residenciais
Terapêuticos (SRT).
Portaria nº 857, de 22 de agosto de 2012 – Habilitada tabela de incentivos e
procedimentos dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT).
Portaria nº 251, de 31 de janeiro de 2002 – Estabelece diretrizes e normas
para a assistência hospitalar em psiquiatria, reclassifica os hospitais psiquiátricos,
define a estrutura, a porta de entrada para as internações psiquiátricas na rede do
SUS e institui o Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares
(PNASH/Psiquiatria).
Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003 – Institui o auxílio-reabilitação
psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de
internações “De Volta para Casa”.
Portaria nº 2644, de 28 de outubro de 2009 – Estabelece nova classificação
dos hospitais psiquiátricos de acordo com o porte e reajusta incrementos.
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Legislação SUS
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 – Dispõe sobre as condições para
a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento
dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 – Dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras
providências.
Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011 – Regulamenta a Lei nº 8.080, de
19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de
Saúde – SUS –, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação
interfederativa, e dá outras providências.
Outras portarias
Portaria nº 118, de 18 de fevereiro de 2014 – Desativa automaticamente no
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) os Estabelecimentos de
Saúde que estejam há mais de 6 (seis) meses sem atualização cadastral.
Portaria nº 3.091, de 13 de dezembro de 2013 – Altera a Portaria nº
121/GM/MS, de 25 de janeiro de 2012, a Portaria nº 130/GM/MS, de 26 de janeiro de
2012, e a Portaria nº 3.089/GM/MS, de 23 de dezembro de 2011, e dá outras
providências.
Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 - Estabelece diretrizes para a
organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS).
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