Triangulo de Qualidade

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Índice

1. Introdução..................................................................................................................2
2. Objectivos..................................................................................................................3
2.1. Objectivo geral....................................................................................................3
2.2. Objectivo especifico...........................................................................................3
2.3. Justificativa do estudo.........................................................................................3
2.4. Metodologia............................................................................................................3
2. Gestão da qualidade...................................................................................................4
2.1. Peculiaridades da construção civil que influenciam na qualidade.........................4
3. Triângulo de Qualidade..............................................................................................5
3.1. Qualidade na execução das atividades................................................................5
3.2. Gerenciamento da actividade..............................................................................5
3.3. Gerenciamento do tempo do projecto.................................................................6
3.4. Gerenciamento do custo do projecto..................................................................6
2.1. Gerenciamento da qualidade do projecto............................................................6
Conclusão..........................................................................................................................7

Gestã o de Qualidade na Construçã o- Triâ ngulo de Qualidade Pá gina 1


Capítulo- I

1. Introdução
A construção civil vem sofrendo severas críticas por não existir na prática um sistema
de controle de qualidade compatível com sua importância no setor industrial.
Considerando o ambiente peculiar de produção na construção civil torna-se fundamental
aplicar as ferramentas e conceitos de gestão da qualidade. Nesse sentido, a obtenção de
informações e controle assertivos e condizentes com a realidade da obra pode trazer
benefícios para a gestão, auxiliando diversos níveis de tomada de decisão. Entretanto,
seu emprego tende a ser pouco explorado durante a execução no estaleiro de obras.

Por esse motivo, existe a necessidade de melhorar a qualidade através do uso de


ferramentas e procedimentos que auxiliem durante a execução das obras.

A construção civil vem, gradativamente se modernizando com vistas a acompanhar as


mudanças sociais, econômicas e tecnológicas incorporadas pelos vários setores
produtivos do país, e principalmente para adequar-se ao novo posicionamento que os
consumidores colocam, ou seja, o direito de exigirem produtos de melhor qualidade.

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2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
Este trabalho tem por objetivo apresentar técnicas e ferramentas que podem ser
utilizadas no planejamento e controle de processos e análise e solução de problemas
relacionados a gestão de qualidade na construção.

2.2. Objectivo especifico


 Identificar a necessidade de se garantir a qualidade na construção civil
 Analisar as relacoes existentes entre algumas feramentas da qualidade
 Identificar as ferramentas da qualidade
 Analisar as relacoes existentes entre alguns pressupostos da qualidade (dinheiro,
tempo e actividade)

2.3. Justificativa do estudo


A escolha e elaboração desta pesquisa e deste tema, deve-se ao facto de ter-se percebido
a necessidade de estudo da qualidade da construção, sendo que têm crescido no nosso
país o número de obras executadas sem a observância das normas de qualidade exigidas
pelos órgãos de fiscalização, sobre tudo nas zonas urbanas na edificação de infra-
estruturas privadas como residências, centros comercias, etc. Daí a necessidade de
trazer a público este tema e enterrar-se sobre esta temática. Findo trabalho pretende-se,
dar a conhecer a importância do estuda da qualidade dos materiais de construção bem
como dos processos tecnológicos usados para tal, de modo a garantir a qualidade das
edificações, podendo desta forma, garantir a segurança dos seus utentes.

2.4. Metodologia
A metodologia adoptada para o desenvolvimento desta pesquisa se deu através de
revisões bibliográficas de alguns trabalhos científicos já publicados, Para melhor
assimilação e compilação da informação usou-se a técnica de tomada de nota a quando
da pesquisa, onde para melhor ilustrar os processos usados para determinar a qualidade
da construção, auxiliadas algumas imagens fotográficas, ilustrando o assunto em
questão.

Foram usadas também algumas ferramentas tecnológicas para a digitação e revisão do


trabalho, como o software Microsoft Office 2007 (Microsoft Word e Microsoft
Excel).

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Capítulo-II: Resumo Teórico

2. Gestão da qualidade
Para Juran e Gryna (1991) a palavra qualidade tem vários significados, contudo é
dominada por dois significados:

a) a qualidade consiste nas características do produto que vão ao encontro das


necessidades dos clientes e dessa forma proporcionam a satisfação em relação ao
produto;
b) a qualidade é a ausência de falhas.

A implantação dos programas de gestão da qualidade tem como eixo a padronização, o


controle e a melhoria dos processos, através da formalização e padronização dos
procedimentos de execução e da monitorização e avaliação desses procedimentos. Desta
forma as empresas objetivam um maior controle sobre a qualidade dos produtos e
serviços gerados em direção à melhoria contínua (MELHADO, 2001 apud
BERTEZINI, 2006).

2.1. Peculiaridades da construção civil que influenciam na


qualidade
A construção civil tem características próprias que dificultam a utilização prática das
teorias modernas da qualidade. Desta forma, este setor requer uma adaptação específica
dessas teorias, devido à complexidade do seu processo de produção (SOUZA, 1996).

Algumas peculiaridades da construção que dificultam a transposição de conceitos e


ferramentas da qualidade aplicados na indústria podem ser descritas como (SOUZA,
1996):

a) a construção é uma indústria nômade;


b) cria produtos únicos e não em série;
c) não é possível aplicar a produção em cadeia, mas sim centralizada (operários
móveis em torno de um produto fixo);
d) é uma indústria muito tradicional, com grande inércia ao que se refere às
alterações produto muitas vezes é único na vida do usuário;
e) são empregadas especificações complexas, muitas vezes contraditórias e
confusas;
f) as responsabilidades são dispersas e pouco definidas;
g) o grau de precisão com que se trabalha é muitas vezes menor que em outras
indústrias.

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3. Triângulo de Qualidade
No sector da construçao civil, a qualidade pode ser analisada com base em alguns
pressupostos, a actividade, o dinheiro e o tempo, formando deste modo um trângulo de
qualidade.

Para que haja qualidade é preciso que se tome em conta os vértices deste triângulo, ou
seja, a qualidade depende da actividade, do tempo e do dinheiro.

3.1. Qualidade na execução das atividades


Segundo Souza (1996), a qualidade de uma obra como um todo é resultante do seu
planejamento e gerenciamento, da organização do canteiro de obras, das condições de
higiene e segurança do trabalho, da correta operacionalização dos processos
administrativos em seu interior, do controle de recebimento e armazenamento de
materiais e equipamentos e da qualidade na execução de cada serviço específico do
processo de produção

Se os projetos convencionais estabelecem “o quê fazer” e “com quais materiais”, resta


definir “como fazer”, “quem vai fazer”, “onde e quando vai ser feito”. É necessário
desenvolver o projeto da produção, englobando organização do canteiro, detalhamento
dos processos, dimensionamento das equipes, definição de equipamentos e ferramentas,
subcontratações, previsão das medidas de segurança, estabelecimento dos planos de
inspeções e ensaios, concatenação das fases e etapas de construção num cronograma
coerente no espaço e no tempo.

Souza (1997) considera muito importante a definição das estratégias da produção, ou o


estabelecimento do “plano de ataque” da obra, isto é, definir-se a relação de precedência
entre as atividades principais da construção.

3.2. Gerenciamento da actividade


Represnta o gerenciamento do trabalho que deve ser realizado. Precisa-se fazer uma
relaçao entre a analise do projecto e da actividade propriamente dita, a analise do
projecto está relacionada a estrutura analitica do projecto, de modo que se possa se
materealizar o que está previsto no projecto na obra.

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É gerenciamento da actividade inclui os processos necessarios para assegurar que o
projecto inclua todo o trabalho necessário.

3.3. Gerenciamento do tempo do projecto


O gerenciamento do tempo do projecto inclui os processos necessarios para que o
projecto seja implementado no prazo previsto. Segundo o PMI (2004), são:

 Definição as actividades
 Sequenciamento das actividades
 Estimativa de recursos
 Estimativa de produção
 Desenvolvimento do cronograma
 Controle do cronograma

A qualidade de um cronograma influencia no planajamento de um projecto, assim como


na definicao dos custos do projecto.

Nem sempre a finalizacao de um projecto representa benefícios a organização.


Adiantamentos em terminos da actividade bem como do projecto como um todo podem
trazer problemas de fluxo de caixa e realocacao de recursos humanos, materiais e
equipamentos.

3.4. Gerenciamento do custo do projecto


Este, inclui os processos necessarios para assegurar que o projecto seja implementado
dentro do orcamento e segundo o fluxo de caixa, segundo o PMI (2004), são:

 Estimativa de custos
 Orçamentação
 Controle de custos

Se considerada a qualidade necessaria, os custos de um projecto devem variar dentro de


determinada faixa de valores, essa faixa depende do capital, fluxo de caixa, custos e
margens de uma organizaçao.

2.1. Gerenciamento da qualidade do projecto


Este, inclui os processos necessarios para assegurar que as necessidades para as quais o
projecto foi concebido estejam a ser satisfeitas. Segundo o PMI (2004) são:

 Panejamento da qualidade
 Realizar a garantia da qualidade
 Realizar o controle da qualidade

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Conclusão
As características da indústria da construção civil dificultam, não há dúvida, todo um
procedimento de busca de melhorias na qualidade de seus produtos, mas
consequentemente, não impedem que se tente introduzir melhorias e que se crie formas
de reverter este quadro. Para tanto é necessário que se crie sistemas formalizados de
verificação, treinamento de mão de obra, diminuição das perdas e garantia de qualidade
não só a nível de execução, mas para a obra como um todo.

Conclui-se que mesmo com todas as dificuldades encontradas neste setor, não há
melhoria da qualidade da execução de obras se não houver todo um procedimento
sistematizado de controle de processos.

Para vencer as dificuldades, as empresas construtoras precisam prestar atenção ao que


outras empresas aprenderam sobre a prática da Gestão da Qualidade e ficar atentas às
demandas que a qualidade impõe, como aprimoramento dos processos administrativos e
de produção, paciência e perseverança frente aos obstáculos, trabalhadores motivados,
empenhados e treinados, gerentes dispostos a correr riscos e romper tradições, para que
não sofram decepções futuras. “Aquelas empresas que conseguirem implantar seus
Sistemas de Gestão da Qualidade competirão com sucesso em um mundo cuja única
constante previsível passou a ser a mudança rápida e implacável” (HAMMER,
CHAMPY, 1994 ).

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