Barragens Questionário

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Barragens Questionário

Para o dimensionamento do volume do reservatório, deve-se ter como parâmetros a descarga


da bacia na secção prevista para a barragem e o consumo de água planejado.  As perdas por
evaporação fazem parte do balanço hídrico do reservatório. A avaliação das perdas de água
por evaporação deve considerar a evaporação líquida (diferença entre a evaporação real do
reservatório e a evapotranspiração real da bacia hidrográfica antes da implantação do
reservatório) no período crítico.  
A altura da barragem é calculada com base no volume de água que deve ser armazenado.
Para isso, utilizam-se as curvas cota-área e cota-volume utilizando um mapa topográfico, uma
vez que a área inundada para determinada altura de barragem depende da topografia do local.
A salinização pode ocorrer em reservatórios com entradas de águas salobras, onde a
evaporação favorece a concentração dos sais.
A carga de sedimentos (resultado do assoreamento na bacia) compromete o volume de
armazenado do reservatório e por isso deve ser considerada no dimensionamento. O
reservatório possui um armazenamento chamado de volume morto que se localiza abaixo do
nível de água mínimo e é destinado aos sedimentos que vão se acumular ao longo da vida útil.

O desvio pode ocorrer em uma fase (vales estreitos), ou em múltiplas fases (rios largos). Entre
as estruturas utilizadas para fazer o desvio dos rios, podemos citar:
a) galerias: são estruturas de desvio geralmente construídas de forma associada a um
vertedouro (estrutura permanente da obra), para ser fechada após a utilização. Porém, podem
também ser utilizadas de modo isolado (como um túnel); Isoladas ou associadas à estrutura

b) túneis: são estruturas que possuem viabilidade técnica e econômica em vales estreitos,


onde as condições topográficas são desfavoráveis para as demais opções, por falta de espaço;
Vales estreitos e rios encaixados.

c) estrangulamento parcial: é realizado pela construção de uma ensecadeira, que direciona o


fluxo para uma das margens;

d) ensecadeiras: são estruturas de desvio que fazem o direcionamento do fluxo por meio do


estrangulamento do rio, por meio de materiais lançados no leito que funcionam como uma
barreira. Podem ser associadas a outras estruturas de desvio, como túneis e canais laterais,
pois não são apropriadas para vales estreitos; Vales abertos.

e) canais abertos: são estruturas utilizadas em vales abertos e uma alternativa às galerias no


caso de grandes vazões. Grande vazão e ombreiras resistentes a erosão.

O aumento da cobertura vegetal em toda extensão de determinada bacia hidrográfica, por meio
de um planejamento eficiente e execução posterior de serviços de reflorestamento,
corresponde a uma medida estrutural de controle de enchentes.
O pipping consiste em um processo erosivo que acarreta na formação de pequenos funis no
interior da barragem, nos quais a água circula e, consequentemente, danifica a sua estrutura,
favorecendo a ocorrência de rompimentos. É comum que o fenômeno piping seja intensificado
por falhas nos elementos de drenagem da barragem.  Soluções adotadas para o piping são:
criação de novos sistemas de drenagem e/ou melhoria dos existentes; aumento do grau da
compactação, reduzindo a permeabilidade; aumento da espessura da barragem.

Barragem de enrocamento em problema na fundação, a rocha fraturada permite a


percolação de água, que, por sua vez, tem potencial de gerar diversas manifestações
patológicas na barragem. Um dos principais métodos de tratamentos resume-se em eliminar
as descontinuidades da barragem por meio da injeção de calda ou nata de cimento.
Uma barragem de enrocamento, de 100 m de altura, com face de concreto e em operação,
apresentou problema de infiltração, detectado apenas quando o rebaixamento do nível do
reservatório chegou a 20 m. A seção típica dessa barragem é composta por laje de concreto e
maciço zoneado por cascalho aluvionar, a montante do eixo, e por enrocamento em rocha, a
jusante, além de uma transição intermediária em enrocamento fino. à causa da infiltração na
barragem é o zoneamento com materiais de módulos muito diferentes provocou recalques
diferenciais no maciço, que ocasionaram trincamento severo de lajes posicionadas na parte
superior da face de montante da barragem; O que poderia ocasionar o rompimento da junta
perimetral é o empuxo; A infiltração dar-se-á a montante da barragem por meio  vazamentos
consequentes das fissuras na laje e abertura das juntas perimetrais e verticais. A zona de
enrocamento em rocha, localizada a jusante, serve para protege o talude da erosão; A
impermeabilização (elemento de vedação) e feita por meio da laje de concreto. As juntas
verticais centrais por si só não garantem a impermeabilização da barragem; O plinto não é
responsável pelo confinamento do enrocamento fino.

Inclinômetro: Instrumentos para observar deslocamentos horizontais. Constam de um tubo de


acesso instalado no terreno e um torpedo sensor deslizante para leituras periódicas.

Os objetivos da instalação de piezômetros incluem determinar pressões neutras em maciços de


terra ou rocha e determinar subpressões em contato com estruturas de concreto.

O método de Bishop, Bishop Simplificado e Fellenius, citados na questão, são usados para


o cálculo de estabilidade de taludes e consideram a superfície de ruptura circular.

O vertedouro tipo shaft é recomendado quando o volume do fluxo de água é limitado.


Para o dimensionamento de vertedouros, a descarga máxima de uma bacia hidrográfica é
inversamente proporcional ao tempo de contribuição da bacia.
Quando maior o Tc, mais tempo a água leva para atingir a seção e maior o amortecimento do
pico de vazão, ou seja, a descarga diminui. 
Vertedor de parede espessa. A superficie de vertencia(canal aonde se passa a água) é
maior do que a lamina de vertenca (água acima da soleira).
Vertedor de Parede Espessa é uma elevação no fundo do canal, que provoca um
aumento da velocidade sobre o vertedor..
Lâmina Vertente é a veia líquida que escoa pelo vertedor.

Superfícies vertentes: superfície através da qual água escorrega.

Vertedouro, seu objetivo é funcionar como um dispositivo de segurança, quando a vazão do


curso d’água assumir valores que tornem a estabilidade da barragem perigosa, ou impedir que
o nível máximo estabelecido para a barragem cause prejuízos às propriedades agrícolas ou
industrias a jusante da barragem. A capacidade do vertedouro é calculada para permitir o
escoamento máximo (enchente catastrófica), que poderia ocorrer na secção da barragem.

Em regiões onde há excesso de rocha e vales fechados, a barragem de enrocamento é mais


adequada. Já em regiões com excessos de solos e ombreiras suaves, a barragem de terra é a
melhor opção.

Tanto as barragens em arcos múltiplos quanto as barragens de concreto compactado a rolo


(CCR) podem ser construídas em fundações rochosas. No entanto, as barragens em arcos
múltiplos são mais suscetíveis à deformabilidade do maciço rochoso, devido às concentrações
de tensão causadas por aplicação de cargas localizadas, já que as de concreto compactado a
rolo, porque a base de barragens de CCR é maior que as barragens de concreto em arco.
Tendo essa uma base menor, a tensão causada na rocha é maior. Já as barragens em CCR,
por apresentarem distribuição de tensões na fundação, devido à carga distribuída, sofrem
menos deformação

Entre os elementos que compõem uma barragem de terra, destaca-se os DRENOS VERTICAL
E HORIZONTAL, que tem a função de conduzir o fluxo d’água que percola pelo maciço,
além da VEDAÇÃO, que têm a finalidade de reduzir e de controlar o fluxo de água pelo
corpo da barragem.

Usando o método do equilíbrio limite, SLOPE/W pode modelar os tipos de solo


heterogêneos, complexos condições de pressão e geometria da superfície estratigráfica
deslizamento, e variáveis da pressaõ da água nos poros, utilizando uma grande variedade de
modelos de solo. Fornece as condições de segurança da estabilidade dos taludes de montante
e de jusante das barragens de terra.

Os efeitos de arqueamento e faturamento hidráulico podem ser observados em barragens com


núcleos muito delgados e espaldares construídos com diferentes materiais, assim como em
trincheiras de vedação, especialmente no caso de taludes muito inclinados.  

Taludes muito inclinado ---> Talude delgado ---> Arqueamento

O canal extravasor é dimensionado como um canal qualquer, podendo-se, de modo geral,


utilizar a equação de Manning, onde teremos destacados, os parâmetros hidrológicos: V
= velocidade da água no canal (m/s); Q = vazão máxima de cheia (m3/s)

Vertedores proporcionais (ou de equação linear) são executados com uma forma especial para
a qual Q varia PROPORCIONALMENTE com a altura da lâmina líquida. Maior proporção
Comprimento/Altura significa que Comprimento>Altura, consequentemente menor vazão.

Para evitar a formação de vórtices na tomada submersa em pequenas centrais hidrelétricas, a


submergência da aresta superior da boca de entrada da tomada d’água deve ser de no mínimo
1 m, em relação ao nível de água mínimo operativo.
A estrutura de uma usina hidrelétrica funciona de maneira integrada e em conjunto. É
composta, basicamente, por barragem, sistema de captação e adução de água, casa de força e
vertedouro. É função do reservatório, além de estocar a água, permitir a formação de um
desnível, necessário para a configuração da energia elétrica e a regularização da vazão dos
rios em períodos de chuva ou estiagem.
 Converter a energia cinética em energia elétrica por meio dos da turbina e do gerador (cinética-
mecânica-elétrica);
 Vertedouro como função de redistribuir a água ao leito natural do rio, além de permitir a saída
da água sempre que os níveis do reservatório ultrapassem os limites recomendados;
 Canal de Adução leva a água até a casa de força, onde estão instaladas as turbinas.

A ruptura do subsolo in situ  ocorre por expansão de cavidade cilíndrica no


ensaio pressiométrico, os ensaios penetrométricos e pressiométricos permitem a
determinação de características como deformabilidade e resistência ao cisalhamento.
 A linha de ruptura de taludes naturais e de barragens de terra pode ser determinada por
métodos de equilíbrio-limite, pelo qual se pressupõe que o solo NÃO se deforma e se
rompe bruscamente. A Perda da Estabilidade do Talude por Infiltração. Com o acumulo de
água a montante tem-se dentro do maciço a linha freática. Barragens construídas com solos
permeáveis, ou com pouca compactação, facilitam a passagem de água dentro do maciço e
com isso produz uma infiltração que é capaz de levar a estrutura a ruína. A localização da
Linha Freática e o fator chave que é que essa linha se mantenha por baixo da superfície da
face da estrutura. Para se controlar a Linha Freática, é adequado incluir um sistema de
drenagem interna. Nesta animação tem um bom exemplo de dreno “cachimbo”.
Nos deslizamentos de tálus, decorrentes da ação da força da gravidade e das pressões
neutras, o material escoa como uma liquido viscoso e SEM apresenta uma linha de ruptura
bem definida.
Uma barragem de rejeitos alterada para MONTANTE e construída mais lentamente que o
planejado pode se romper se houver, durante o sismo, liquefação em sua fundação ou
aumento excessivo das pressões neutras em seu corpo.
Em obras de terra, a carga é puramente altimétrica ao longo da linha freática e, quaisquer que
sejam as equipotenciais, a diferença entre as ordenadas dos pontos de encontro de duas
equipotenciais consecutivas com a linha freática é constante.  

Vertedouros controlados a capacidade de vertimento é dada pelo produto Largura da Soleira X


Altura de Abertura da Comporta. Geralmente se viabiliza em barragens de grande porte,
onde um vertedouro de soleira livre seria extenso e o custo de incorporação à barragem
justifica a inserção de comportas no arranjo, reduzindo a largura total do vertedouro.

Remanso:  É a distância máxima pelo qual o escoamento da água ao encontrar, antes do


obstáculo, ela aumenta em ‘y’ sua altura. O erro está em afirmar que remanso é a diferença de
altura. Remanso = y – yo; y = altura d’água no escoamento variado; yo = altura d’água no
escoamento uniforme.
Caso a jusante de uma comporta de fundo afogado haja uma soleira de fundo e, também, um
ressalto hidráulico com sua posição de equilíbrio afastada da comporta, estando o nível da
água a jusante em regime fluvial, é correto afirmar que mudam o regime de escoamento, mas
não alteram a vazão.

►A barragem passa a suportar pressões do solo, além da água. (Basicamente um


muro de contenção de solo saturado)

►Independentemente de assoreamento: "As forças hidrostáticas atuam tanto na superfície


adjacente ao reservatório quanto no paramento a jusante da barragem;"

►Pode ocorrer nos dois lados ou apenas em um dos lados: "Ao passo que as forças do
empuxo, devido ao assoreamento a montante da barragem, exercem empuxo sobre a
barragem."

►Quanto menor a altura, menos empuxo irá suportar e maior o risco. Também, irá ter um
assoreamento de maior proporção em relação ao tamanho da barragem: "Sendo mais
importantes em barragens de pequeno porte."

“As forças hidrostáticas atuam tanto na superfície adjacente ao reservatório quanto no


paramento a jusante da barragem; ao passo que as forças do empuxo, devido ao
assoreamento a montante da barragem, exercem empuxo sobre a barragem, sendo mais
importantes em barragens de pequeno porte.”

Mais sobre assoreamento:


►Consequências do processo de assoreamento em rios e reservatórios:
• Afeta a navegabilidade;
• Gera inundações, enchentes e etc;
• Prejudica os usos consuntivos do recurso;
• Pode bloquear tubulações e tomadas d’água.
• Diminuição do volume útil do reservatório;
• Efeitos sobre as estruturas; aumento de pressão na barragem, corrosão dos canais de
adução e fuga, pás das turbinas e obstrução do sistema de refrigeração;
• Formação de bancos de areia alterando e dificultando as rotas de navegação;
• Dificuldade ou impedimento da entrada da água nas tomadas d’água de sistemas de
captação para fins agrícolas, pecuários, de saneamento urbano, industriais, etc;

►Consequências causadas pelo assoreamento à montante e à jusante de um reservatório


À montante:
• Perda de capacidade do reservatório;
• Deposição no delta: dificuldade para navegação, enchentes, danos em estruturas;
• Abrasão: danos em estruturas, turbinas e máquinas;
• Perda de energia: perda na geração;
• Tomadas d’água, válvulas de descargas e comportas podem sofrer danos e ou ficarem
bloqueadas e inoperantes pelos sedimentos.
À jusante:
• A degradação no canal de jusante pode afetar estruturas como pontes e tubulações, portos
fluviais, e outras obras ao longo do curso d’água.
• Pode ocorrer também aprofundamento do leito e erosão nas margens do canal a jusante da
barragem.

A curva de massa das vazões, também conhecida como diagrama de Rippl, é utilizada
nos estudos de regularização de vazões de reservatórios, para garantir o abastecimento
de certa vazão de água durante o período de seca.
As barragens construídas com a função específica de controlar inundações devem ser
posicionadas preferencialmente à montante da cidade, com vistas a diminuir as vazões e
o tempo de concentração do deflúvio à jusante da barragem.

“Em uma barragem, será construído um aterro compactado de 2.000.000 m 3 de solos e o
material para esse aterro será escavado e transportado da jazida da obra até a praça de
trabalho. Há duas opções possíveis de transporte desse material, sendo uma delas o
transporte por caminhões, o que requer a construção de uma estrada especial ao custo
calculado, até o final da obra, de R$ 700.000,00. Estima-se que o custo de escavação, carga e
transporte por caminhões será de R$ 0,85/m3, medido solto, incluindo-se todos os custos dos
equipamentos e operação. A outra opção consiste no transporte por sistema de correias
transportadoras, cujo custo de implantação é estimado em R$ 1.600.000,00 podendo o sistema
ser vendido, após a conclusão do empreendimento, ao preço de R$ 150.000,00. O custo para a
operação do sistema de correias, incluindo-se manutenção, propriedade, energia, entre outros,
é calculado em R$ 0,50/m3, medido no aterro. Sabe-se ainda que a densidade do solo em
questão apresenta os seguintes valores: 1,60 t/m3 (no corte), 1,20 t/m3 (solta) e 1,70 t/m 3 (no
aterro).” Para a execução do referido aterro, o sistema de correias é mais econômico que o
sistema de transporte por caminhões.

Resolução:  Certo. Custo com caminhões: A estrada custa 700.000,00, o volume


transportado será
de 2.000.000 de m³ vezes o empolamento x R$ 0,85/m³, o empolamento é achado
dividindo-se a densidade no aterro pela densidade solta, ou seja 1,70 t/m³
dividido por 1,20 t/m³ que da 41,66% de empolamento. Assim temos
2.000.000x1,4166x0,85= 2.408.220,00
+ 700.000,00 = R$ 3.108.220,00 Custo com
correias: A implantação custa 1.600.000,00,
mas podemos vender a estrutura no final por 150.000,00 dando um custo real de 1.450.000,00.
O custo com manutenção é de R$ 0,50/m³(em cima do
aterro, que é os 2.000.000 de m³, não usa empolamento nesse cálculo porque na
questão está dizendo que esse valor é estimado pelo volume
compactado(aterro).). Assim temos 2.000.000 m³x R$ 0,50/m³= R$ 1.000.000,00. Somando-se
R$ 1.450.000,00 + R$ 1.000.000,00 temos R$ 2.450.000,00. 
Portanto o custo com caminhão basculante é de R$ 3.108.220,00 e o de Correias
é R$ 2.450.000,00 

Na construção desse aterro, a escolha errada do sistema de transporte acarretará prejuízo é


igual a R$ 658.220,00. Prejuízo superior a 658.000,00. 

Um benefício a contabilizar, decorrente da perenização de um curso de água natural, é a


contribuição para a reposição de água subterrânea, com favorecimento da população instalada
ao longo dos rios, usuária de água dos poços. Um rio perene é aquele que seu leito permanece
o ano todo o rio perene possui uma altura de lençol freático mais constante portanto é possível
sim reposição da água subterrânea para a população usuária de poços.
As terras a indenizar quando da construção de uma barragem são aquelas inundadas pela
projeção horizontal da bacia hidráulica (ERRADA), pois as terras que estão à jusante da
barragem também.

Se houver necessidade de um projeto de reassentamento, os custos deste deverão ser


assumidos integralmente pelo empreendedor devendo, também, já serem estabelecidos
durante a concepção do projeto de intervenções.

Para que a Agência Nacional de Águas (ANA) emita certificado de avaliação da


sustentabilidade da obra hídrica:
Comprovação da sustentabilidade operacional da infraestrutura, caracterizada pela
existência de mecanismo institucional que garanta a continuidade da operação da obra
de infraestrutura hídrica.
Comprovação da sustentabilidade hídrica, caracterizada pela demonstração de que
a implantação da obra de infraestrutura hídrica contribui para o aumento do nível de
aproveitamento hídrico da respectiva bacia hidrográfica.
Filtros podem ser utilizados para a drenagem da fundação de barragens, reduzindo
subpressões que seriam prejudiciais a sua estabilidade. Esses filtros também podem ser
chamados de colchões drenantes. Ele é uma camada vertical/horizontal (dependendo do caso)
composta por um solo granular bastante permeável, esse solo permite a drenagem e
consequentemente evita patologias oriundas do acúmulo hídrico na estrutura.

Caso as regiões A e B da barragem fossem constituídas de material argiloso compactado e


houvesse a necessidade de um rebaixamento rápido e substancial do nível d’água do
reservatório, o talude a montante da barragem estaria mais sujeito a romper devido a esse
rebaixamento que o talude a jusante.

Segundo Faiçal Massad Existem três situações no tempo de vida útil da barragem que
requerem análises da estabilidade de seus taludes:
1) Final da construção, em que se interessa avaliar o talude de jusante, o mais íngreme;
2) Barragem em operação com o nível de água na sua posição máxima, há vários anos,
situação em que o talude crítico é também o de jusante, pois o talude de montante está
submerso.
3) Abaixamento "rápido" do nível de água, que pode levar alguns meses para ocorrer,
mas que nem por isso deixa de ser rápido, diante da baixa permeabilidade do solo
compactado; o talude crítico é o de montante.

 “C”, visa recolher a água que percola pela barragem. Diminuindo a vazão de água
traspassando a barragem, diminui-se o risco de pipping. Mas falta ainda um filtro vertical, que
visaria a reter o deslocamento de solos finos provenientes do núcleo.
O método de análise de estabilidade de Janbu pode ser utilizado para o cálculo do fator de
segurança para a superfície de deslizamento indicada pela letra D ao final da construção da
barragem.

Aqui não apresenta, Trincheira de vedação ou cut off trata-se de uma escavação, feita no solo
de fundação, que é preenchida com solo compactado. É como se o aterro da barragem se
prolongasse para baixo, nas fundações.

O solo cimento ensacado conhecido também como "Rip-Rap" pode ser utilizado para proteger
superficialmente o talude, geralmente utilizado para obturação das erosões, em casos
especiais poderá construir muros de arrimo de gravidade, portanto não é indicado pela baixa
eficiência na contenção.

Um dos objetivos de se colocar materiais permeáveis nas faces a montante e a jusante é


permitir a dissipação de pressões no abaixamento rápido.

Proteção de equipamentos eletromecânicos utilizados em hidrelétricas, as tomadas de água


para seu acionamento devem ser precedidas de grades, julgue o próximo item, acerca de
tomadas de água e grades de proteção. Os esforços decorrentes do impacto de corpos
flutuantes ou submersos contra as barras de grades de proteção, admitindo que elas sofram
deformação elástica, são inversamente proporcionais ao tempo de desaceleração do corpo.
Queda livre de um corpo numa superfície líquida. (Desaceleração gradual, intervalo longo)

A estrutura de dissipação, nesse caso, deve ser posicionada à jusante do vertedouro, no mais
a assertiva ainda continua errada ao dizem: "a transformação da energia cinética em energia
de posição" porque temos o inverso, no princípio (no vertedouro) temos altura/posição e depois
energia cinética. 

 Vertedouro tipo TULIPA, é aquele onde a água é encaminhada a um poço vertical ou


inclinado ligado a um túnel de descarga, que apresenta uma estrutura de dissipação de
energia, amortecendo o impacto, não são colocados nas ombreiras da barragem, mas sim no
meio do reservatório artificial.

A técnica do aterro hidráulico consiste em se utilizar o próprio rejeito como material de


construção, através da técnica de hidromecanização, que por sua vez consiste no
transporte e disposição do rejeito com auxílio da água. Inicialmente é executado um dique
de partida e, a partir de então, o rejeito é lançado em sua crista de forma a constituir a
fundação e o alteamento seguinte.  A execução de aterro por meio de hidromecanização
depende do processo construtivo empregado, em face da praticidade que esse processo
possibilita.

Os materiais que constituem os espaldares são MAIS permeáveis do que os


materiais que compõem o restante do corpo das barragens heterogêneas. Barragem
do tipo zoneada ou mista: Neste tipo de barragem, os materiais mais permeáveis são
lançados nas partes externas da seção transversal da barragem, sendo os menos
permeáveis (material mais argiloso) lançados na parte central e/ou na parte de montante.

A compactação está totalmente relacionada à água intersticial, a água intersticial é a água


adicionada no solo que ocupa os poros entre os grãos, com a função de lubrificar o solo
para que ele se aglutine mais rapidamente e sem a quebra dos grãos (evitar atrito).

Apesar de as ensecadeiras serem removidas, via de regra, com a conclusão da obra,


algumas vezes sua incorporação à barragem torna-se um procedimento recomendável e
econômico.
Em relação às obras em barragens com núcleo de argila compactada, as obras em
barragens de enrocamento com face de concreto têm a vantagem de possibilitarem o
prosseguimento dos trabalhos em época de chuvas. A grande vantagem está no
cronograma construtivo, pois tanto o aterro quanto a membrana de concreto podem
ser construídos independentemente do clima e, portanto, da duração das estações
chuvosas. 

O concreto betuminoso pode ser empregado na impermeabilização da barragem (tanto a


montante como a jusante) com isso a espessura do núcleo de argilia poderia ser menor.

Com energias de compactação MAIORES, ocorrem tanto a redução do teor ótimo de


umidade quanto a elevação do valor máximo da massa específica seca.

Seep/W é um software do pacote GeoStudio 2007, o qual permite através do método


dos elementos finitos – MEF, a modelagem e a análise numérica do fluxo de água
subterrâneo e a distribuição das poropressões em meios porosos, tanto em solo como em
rocha, podendo ser utilizado para modelar fluxo saturado e não saturado.

O SLOPE/W faz análise de estabilidade de taludes; O SEEP/W faz análise de percolação; O


SIGMA/W faz análise de tensões e deformações.

Tubo de tomada trata-se da captação com tubos perfurados, apoiados em pilares. Sendo


realizada em leitos ROCHOSOS em cursos d'água de pequena vazão e grande oscilação de
nível. Não é o mais indicado no caso de rios que transportem argila ou lodo.

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