Muonszada
Muonszada
Muonszada
1 INTRODUÇÃO............................................................................................5
2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS................................................................9
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.........................................................
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................
5 CONCLUSÕES...........................................................................................
6 REFERÊNCIAS.........................................................................................
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1 INTRODUÇÃO
depende da velocidade de sua fonte. Por exemplo: a luz emitida por uma lâmpada
parada tem a mesma velocidade que a luz emitida por uma lâmpada com alta
1).Contração dos objetos. Se dois objetos têm o mesmo tamanho quando estão
ao outro, seus comprimentos já não serão mais iguais. Esse efeito pode ser
depende da velocidade de sua fonte. Por exemplo: a luz emitida por uma lâmpada
parada tem a mesma velocidade que a luz emitida por uma lâmpada com alta
importantes, que são pouco intuitivas e que contrariam a física clássica. Algumas
delas são:
1). Contração dos objetos. Se dois objetos têm o mesmo tamanho quando estão
ao outro, seus comprimentos já não serão mais iguais. Esse efeito pode ser
√
L=L0 1−
v²
c²
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iguais. Esse efeito pode ser representado pela fórmula abaixo, onde t0 é o período
t0
t=
√ 1−
v²
c²
1.2)O múon µ: O múon é uma partícula elementar da família dos léptons, com carga
terrestre é de 4 GeV, fazendo com que as suas velocidades sejam muito próximas
da velocidade da luz no vácuo (299 792 458 metros por segundo). Entretanto a
dentro do detector de partículas. Nesse trabalho, será utilizado a TRR para calcular
como o múon, com velocidade e tempo de vida dados acima pode ser detectado a
Múons da radiação cósmica:A partícula múon foi descoberta em 1937 por J.C.
múon fosse a partícula prevista por Yukawa, mas a descoberta do píon em 1947
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pelo grupo de Bristol, com participação decisiva do físico brasileiro César Lattes,
mostrou ser esta última a ser prevista pela teoria de Yukawa. O múon é uma
raio cósmico, geralmente um próton, interage com algum núcleo dos elementos que
luz. Dentro do primeiro grupo de partículas produzidas, estão os píons (π) e káons
(κ), sendo os píons em maior quantidade. Os píons podem ser neutros ou possuírem
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carga positiva ou negativa. Os píons neutros possuem uma vida média muito curta,
10−16 s e decaem em um par de fótons de alta energia, veja Eq. 2, sendo este o
Os fótons por sua vez interagem com o campo coulombiano do núcleo e por
partículas
parte mais energética dos CAEs que se mantém próxima da região central do
chuveiro
Os múons não sentem a interação forte e praticamente apenas perdem energia por
ionização até decaírem fazendo com que a sua trajetória na grande maioria das
Esta alta velocidade faz com que o seu tempo de vida no sistema de referência do
2) EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Para este experimento foi utilizado a simulação do de caimento do múon do site
http://kcvs.ca, onde foram registradas as medidas para duas situações: altas e
baixas altitudes, no computador do laboratório da UEL (universidade estadual de
londrina)
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3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAL
Na simulação de altas altitudes foram medidos o fluxo de múons em relação a
distância do solo, neste contexto o simulador representou como se medição fosse
feita a partir da atmosfera. Simulação de baixas altitudes o simulador representou a
medição sendo feita do cume de uma montanha até o solo.
Toda parte numérica e representação gráfica do problema foi desenvolvida
utilizando as bibliotecas do Python matplotlib e numpy, bilbiotecas científicas
voltadas à resolução e plotagem de problemas numéricos e científicos.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES:
1.(a)No referencial da Terra, qual o tempo que leva para um múon percorrer os 1907
m do topo do Monte Washington à sua base, supondo uma velocidade média de
0,992c, calculado por Frisch & Smith considerando a interação dos múons com o ar
8 m
? Δ x=1907 m ; V =(0,992)3.10 ( ) .
s
Δx 1907
V= = =6,4 μ s
Δ t (0,992)3.108
(b)Dos 550 múons medidos no topo do monte quantos sobreviveriam na base pelo
cálculo da equação de decaimento?
τ =2,2 μ s ; N 0=550 .
−6,4
−t
2,2
N (t)=N 0 e τ portanto: N (6,4 μ s )=550 e .
√ v² v²
1
v² c ² 79,2 c
1− (1− ) 2 1−
c² c² c²
» v =0,993 c
4).(a)Qual o tempo médio de vida dos múons medidos por um observador na Terra e
portanto τ =19,6 μ s .
−0,72 397 −0,72 −0,72
397=550 e » =e τ » aplicando ln τ =−0,326 » τ =2,2 μ s
τ
550
base do monte Washingon, segundo as medidas realizadas por Frische & James
397
Smith. x= =0,72
550
5(a) O tempo médio de vida (ou vida média) do múon medido na Terra será é maior
(b) suponha que a vida média dos múons (medida no referencial Terra, com eles em
repouso) seja de 2,2 μs. Qual seria sua vida média (medida na Terra) se os múons
1 2,2
Δ t =γ Δ t 0= = =2,3 μ s
√ 1−
v²
c² √ 1−
(0,9954 )²
c²
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média ( τ ),
intactos. O tempo entre sua existência como múon e posterior transformação nas
−γ 1 N0
para o qual No(ɤ)=1/2No(0), portanto. N0 e τ
= cortando N e aplicando ln
2
t
−γ 1 −t
1 (γ )
τ =ln ( 2 ) multiplicando por t e dividindo por ɤ e τ =( )
2
agora multiplicando
−t
1 ( γt ) −t
1 ( γt )
por N(0) e τ =( ) portanto N 0 e τ =(( N 0 ) )
2 2
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(traveled) por eles, nas medições realizadas na atmosfera. (b) usando o programa
−x −d
t1
N= y 0 + A1 e =N 0 e Δ
(c) por que a curva obtida é do tipo exponencial? Note que foi construída uma curva
R.Numa substância radioativa, cada átomo tem uma certa probabilidade, por
unidade de tempo de se transformar num átomo mais leve emitindo radiação nuclear
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material existente.
Δx Δx Δx Δx
ν= » ν= » ν= » t= ν » onde v é a velocidade do múon.
Δt t−t 0 t−0
−d
N (d )=N 0 e ν τ
10) Usando a equação da curva N(d) obtida no ajuste, verifique (a) se o valor de No
−x −d
t1
valor da vida média se aproxima de 2,2 μs. N= y 0 + A1 e = y 0 + N 0 e Δ
R.De acordo com minha parametrização obtivemos sim resultados coerentes com a
realidade experimental onde nas equações os coeficientes são equivalente por mais
N 0=1005,71−0,8927= y 0 + A1=1004,81
Δ 8628 −5 τ'
b) t 1 =Δ » Δ=τ ν » ν =τ = 0,992 c =γ τ '=(2,9)10 = 1−0,992² »
√
τ ' =3,67 μ s
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(c) faça um gráfico de lnN(t) em função da distância viajada, (d) faça um ajuste
d 6,73 −d
ln(N )=ln (N 0 )− =a+ bx , ln (N 0)=a então N 0=e =837.14 ; =bx
Δ Δ
−1
=−0,1 note que está em km portanto para metros Δ = 10000
Δ
Δ 10000 −5 τ' −5
ν =τ = 0,992 c =γ τ '=(3,37)10 = 1−0,992² » (0,126)((3,37)10 )=τ ' =4,26 μ s
√
(f)esses valores coincidem ou são próximos aos seus experimentais do
12) Faça um gráfico dos dados obtidos nas medições realizadas no monte, (b) por
CONCLUSÕES
Com base nos cálculos apresentados, conclui-se que o fato de o múon ser
detectado depois de, teoricamente ,ter decaído aparentemente ser um paradoxo, o
fenômeno da detecção pode ser explicado pela dilatação temporal da Teoria da
Relatividade Restrita
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