Comunicação de Noticias Dificeis
Comunicação de Noticias Dificeis
Comunicação de Noticias Dificeis
de Notícias
Difíceis
Suzanne Leal
Psicóloga
CRP 21/01014
Lembrete:
Cada família é única, cada paciente é único. Todos com suas particularidades,
funcionamento próprio, histórias de vida e modos de se relacionar.
Por isso, protocolos de comunicação não devem ser regras iguais para todos. Mas apenas
um direcionamento de como comunicar-se melhor com cada paciente e com cada família.
Ao comunicar uma notícia difícil, você deve estar preparado para lidar com diversos tipos
de reações. Não leve para si sentimentos como raiva externados pela pessoa que recebeu a
notícia. Ela apenas está tentando lidar com os próprios sentimentos.
REGRA GERAL (vale para todos): Acolhimento e empatia sempre!
Deve-se evitar:
Comunicar notícias difíceis é uma das tarefas mais árduas para o profissional da
saúde.
O modo como é comunicado pode levar a repercussões psicológicas e emocionais
importantes ao paciente e sua família.
Por isso, é importante avaliar cuidadosamente como essa comunicação está sendo
feita e se, de fato, está sendo compreendida adequadamente.
É importante ressaltar que os profissionais também são afetados emocionalmente,
principalmente quando há dificuldades pessoais não reconhecidas.
Autenticidade (estar por inteiro e ser congruente com os próprios sentimentos, expressando-
se de forma verdadeira, reconhendo suas dificuldades; envolve presença real, estando
coerente com seu modo de pensar e agir);
Consideração positiva incondicional (Respeito a individualidade do paciente como ser
único, respeitando suas potencialidades individuais);
Postura Empática (compreender os sentimentos do outro através do ponto de vista dele –
não nosso).
(Moreira, 2010).
Importante!
Suzanne Leal
Referências
Baile, W. F., Buckman, R., Lenzi, R., Globera, G., Beale, E. A., & Kudelka, A. P. (2000). SPIKES: A six-step protocol for delivering bad
News - application to the patient with cancer. The Oncologist, 5(4),302-11(Borges, Freitas & Gurgel, 2012;).
Buckman, R. (1992). How to break bad news: a guide for health care professions. Baltimore: John Hopkins Press.
Moreira, V. (2010). Revisitando as fases da abordagem centrada na pessoa. Estudos de Psicologia (Campinas), 27(4), 537-544.
Pereira, M. A. G. (2005). Má noticia em saúde: um olhar sobre as representações dos profissionais de saúde e cidadãos. Texto &
Contexto Enfermagem, 14(1), 33-37.
Suzanne Leal
Psicóloga
CRP 21/01014
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