Terapia Nutricional Parenteral (NPT)

Terapia Nutricional Parenteral
(NPT)
Terapia Nutricional Parenteral (NPT) Alessandra Fortes

Questão de Concurso
Treinando...
Em relação à nutrição parenteral, é correto afirmar que:
a) Na prática clínica, apresenta-se isenta de riscos.

b) Não permite atender às necessidades dos pacientes de forma individualizada.
c) Na sua administração, por via periférica, não há maiores restrições quanto às
fórmulas utilizadas.
d) Visa, somente, fornecer, por via parenteral, micronutrientes necessários ao
equilíbrio do organismo.
e) Administrada em veia central, normalmente, apresenta uma maior tolerância
quando comparado àquela administrada em veia periférica.

Terapia Nutricional Parenteral (NPT)
 Definição:
 Solução estéril de nutrientes oferecidas diretamente a corrente sanguínea por via intravenosa.
 Indicação quando:
 Alimentação oral normal não é possível.
 O TGI está obstruído ou inacessível.
 Absorção de nutrientes é incompleta ou impossível.
 Alimentação por VO não é desejada e está associada a desnutrição.

Terapia Nutricional Parenteral (NPT)
 Contraindicação:
 Pacientes hemodinamicamente instáveis.
 Edema agudo de pulmão.
 Anúria sem diálise.
 Choque cardiogênico ou séptico.
 Graves distúrbios metabólicos ou eletrolíticos.

Acessos em NP
Acessos em NP
Nutrição parenteral total ou Administrada por meio de uma veia de
central (NPT ou NPC) grande diâmetro.
Nutrição parenteral periférica
Realizada através de uma veia menor.
(NPP)
Administração de NP durante sessão de
Nutrição parenteral hemodiálise. Recomendada para pacientes
intradialítica (NPI) com DRC que não toleram NE e apresentam
sinais clínicos de desnutrição.

NPP x NPT
Nutrição Parenteral Periférica x Total

NPP NPT
Indicação x Períodos curtos (7-10 dias ou até Períodos > 7 -10 dias, ou curto se
tempo 15 dias) necessário.
Características ↓ cc nutrientes em ↑ volumes. ↑cc nutrientes
Em geral, não atinge VET Tolerância Atinge VET
osmótica máx. 900mOsm/L Osmolalidade > 1000mOsm/L
Sítios de Região de mão e antebraço Veias de maior calibre (subclávia,
inserção femoral, cefálica, jugular interna e
externa)
Vantagens Inserção simples; menor custo; Permite adm solução
menor risco de complicação hiperosmolares; utilizada por
longos períodos
Desvantagens Não permite solução hiperosmolar; > Risco de complicações
limitada na RH

Composição da Solução da NP
Composição da solução da NP
Sistema glicídico, Solução onde se misturam todos os componentes, exceto a
binário ou 2:1 emulsão lipídica que é infundida separadamente.
Solução contendo todos os componentes, incluindo a emulsão
lipídica. É considerada metabolicamente mais balanceada;
Sistema lipídico,
permite ↓ oferta de glicose, ↓ complicações relativas ao
ternário ou 3:1
excesso de glicose; auxiliar na ↓ osmolaridade por ↓
quantidade de glicose, permitindo o uso por via periférica.

Substratos em NP
Glicose: na forma de
dextrose. Monohidratada
fornece 3,4Kcal/g e na forma
anidra 3,85Kcal/g. Tx máx
infusão: 5 a 8mg/kg/min
Emulsão lipídica: cc 10
Aminoácidos: A cc pode (1,1Kcal/mL), 20 (2,0Kcal/mL)
variar de 3 a 20%. e 30% (2,9Kcal/mL).
4Kcal/g 10% fornecem 2 a 4% ácido
linoléico
Eletrólitos, vitaminas e
oligoelementos: Ajustada ao
balanço hidroeletrolítico e
quadro clínico.
Fonte: Silva e Moura, 2011

Complicações em NP
Complicações em NP
Pneumotórax; embolismo gasoso, trombose venosa; oclusão de
Mecânicas ou
cateter; localização irregular da ponta do cateter;
relacionadas ao cateter
flebites;hemotórax; hidrotórax.
Desidratação resultante de diurese osmótica; desajustes
hormonais; def de ác. Graxos essenciais; sínd de realimentação;
Metabólicas
hipercalemia/hipocalemia; hiponatremia/hipernatremia;
ácidose metabólica; hiperglicemia; hiperlipidemia; etc .
Contaminação da solução; infecção de óstio; infecção de túnel;
Infecciosas
infecção primária de corrente sanguinea.
Colestase; atrofia de vilosidades intestinais; alterações
Gastrointestinais
hepáticas.

Agora ficou fácil!
Em relação à nutrição parenteral, é correto afirmar que:
a) Na prática clínica, apresenta-se isenta de riscos.

b) Não permite atender às necessidades dos pacientes de forma individualizada.
c) Na sua administração, por via periférica, não há maiores restrições quanto às
fórmulas utilizadas.
d) Visa, somente, fornecer, por via parenteral, micronutrientes necessários ao
equilíbrio do organismo.
e) Administrada em veia central, normalmente, apresenta uma maior tolerância
quando comparado àquela administrada em veia periférica.

Praticando...
São indicações para terapia de nutrição parenteral, exceto:
a) Síndrome do intestino curto.

b) Íleo paralítico prolongado.
c) Obstrução intestinal.
d) Fístula enterocutânea de alto débito.
e) Trato gastrointestinal funcionante.


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Em relação à nutrição parenteral, é correto afirmar que:

a) Na prática clínica, apresenta-se isenta de riscos.

Terapia Nutricional Parenteral (NPT) Alessandra Fortes

 Alimentação oral normal não é possível.

 O TGI está obstruído ou inacessível.

 Absorção de nutrientes é incompleta ou impossível.

 Alimentação por VO não é desejada e está associada a desnutrição.

Terapia Nutricional Parenteral (NPT) Alessandra Fortes

 Pacientes hemodinamicamente instáveis.

 Edema agudo de pulmão.

 Anúria sem diálise.

 Choque cardiogênico ou séptico.

 Graves distúrbios metabólicos ou eletrolíticos.

Terapia Nutricional Parenteral (NPT) Alessandra Fortes

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Nutrição Parenteral Periférica x Total

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Fonte: Silva e Moura, 2011

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Em relação à nutrição parenteral, é correto afirmar que:

a) Na prática clínica, apresenta-se isenta de riscos.

Terapia Nutricional Parenteral (NPT) Alessandra Fortes

São indicações para terapia de nutrição parenteral, exceto:

a) Síndrome do intestino curto.

Terapia Nutricional Parenteral (NPT) Alessandra Fortes

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