LEUCOGRAMA Ok PDF
LEUCOGRAMA Ok PDF
LEUCOGRAMA Ok PDF
H
E
M
O
G
R
A
M
A
Série Leucocitária
• O grande avanço tecnológico na análise da série branca foi a possibilidade da contagem
diferencial dos leucócitos ser automatizada, fornecendo resultado rápido e preciso.
• Além das células maduras morfologicamente normais, linfócitos atípicos, granulócitos imaturos e
células blásticas podem ser detectados e mesmo quantificados por determinados sistemas
automatizados.
• Para hemácias, quando a curva situa-se mais à esquerda denota-se microcitose e mais à direta
macrocitose
frequência
Volume
Histograma de Plaquetas
LEUCÓCITOS
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
DISTRIBUIÇÃO QUANTITATIVA DOS LEUCÓCITOS
LEUCOPENIA LEUCOCITOSE
LEUCOPENIA LEUCOCITOSE
LEUCOCITOSE
LEUCOCITOSE
Leucemia Linfocítica Leucemia Mielocítica Processos Infeciosos
NEUTROFILIA
> 8.800/ µL
LINFOCITOSE
EOSINOFILIA
MONOCITOSE
Pós- esplenectomia
BASOFILIA
LEUCOPENIA
NEUTROPENIA < 1.600/µL
Doenças do sistema
hematopoético induzem alterações
que podem atingir outras séries!
Desvio à Erquerda intenso!
DESVIO À DIREITA
• Na deficiência de ferro
• Síndromes mielodisplásicas e
mieloproliferativas (neoplasia das cel.
Precursoras)
• Pós-esplenectomia
• Artefato in vitro
• Doenças autoimunes
Causas mais comuns de linfócitos atípicos
• É variável a detecção de plaquetas em diferentes momentos do dia, segundo as condições fisiológicas do paciente.
IDADE
Valores normais Rn: inicial é baixo, depois aumenta e ultrapassa a concentração do adulto
Idosos: número reduzido pela atrofia medular
• A detecção precisa dos valores das plaquetas, especialmente no diagnóstico das plaquetopenias, é de
suma importância na prática clínica e cirúrgica, no monitoramento das quimioterapias e
procedimentos de transplante, entre diversas outras situações.
Quantificação das plaquetas:
Método direto: contagem de plaquetas por método automatizado ou contagem em câmara de Neubauer.
Método indireto: proporção entre as plaquetas e os eritrócitos por mm3 de sangue nos esfregaços de sangue
periférico.
Método de Fonio: sulfato de magnésio a 14% antiagregante
Contagem 1.000 eritrócitos e plaquetas nº plaquetas = nº eritrócitos/mm3 x nº plaquetas
1000
- Parâmetros relacionados ao tamanho (VPM – volume plaquetário médio) e o PDW – análogo ao RDW para os
eritrócitos, podem fornecer informações interessantes sobre a atividade trombopoética, ou como tem sido
avaliado após procedimentos de transplante.
- É sugerido que as trombocitopenias de origem medular cursam com VPM reduzido, enquanto as resultantes de
destruição periférica apresentam valores mais elevados de VPM, refletindo a liberação precoce na circulação de
plaquetas mais jovens e de maior volume.
- O grau de imaturidade das plaquetas, reportado como IPF (immature platelet fraction) também pode ser
avaliado.Corresponde à fração de plaquetas reticuladas que contêm RNA citoplasmático e que permanecem na
circulação por 24 a 36 horas, quando, então, o RNA é degradado, o volume é reduzido e a plaqueta atinge a sua
maturidade.
- Tem sido investigada como auxiliar na detecção precoce de recuperação medular após transplante de
medula óssea, quimio ou radioterapia, além de indicativa da atividade megacariocítica.
Alterações Patológicas
TROMBOCITOSE ou HIPERPLAQUETOSE TROMBOCITOPENIA ou PLAQUETOPENIA
Primárias: Púrpura: trombocitopênica idiopática
• Após traumas ou fraturas ósseas
• Após asfixia Congênita:
• Pós-operatório Rn com trombocitopenia transitória
Aplasias congênitas do megacariócitos medular
• Hemorragias agudas (subida progressiva,
com níveis máximos entre 7-10º dia após
Secundária:
hemorragia aguda)
Agentes químicos: depressores medulares,
• Leucemia mieloide crônica
reações de sensibilização e drogas como
• Policitemia grave
quinina e salicilato.
• Trombocitemia idiopática primária
Agentes físicos: irradiação por raios X,
(mieloproliferação similar a LM)
queimaduras graves.
• Infecções com septicemia, tuberculose
Agentes biológicos: Leucemias (agudas),
crônica, reumatismos
anemias aplásicas, hiperesplenismo,
• Diminuição da sua destruição como após a
trombose, anemia megaloblástica, Infecções
esplenomegalia.
virais e bacterianas, dengue.
Fatores sanguíneos: Após transfusão
incompatível, enfermidade hemolítica do RN.
CONSIDERAÇÕES
• Concluindo, o hemograma, embora tenha um poder diagnóstico limitado, nas mãos de um clínico
que conheça as funções celulares e as bases fisiopatológicas das doenças pode ser uma
ferramenta importante para a avaliação de diversas situações, como no diagnóstico e evolução de
doenças hematológicas, detecção de quadros infecciosos e no monitoramento terapêutico.
• Novos parâmetros laboratoriais obtidos de sistemas automatizados podem ser auxiliares na análise
do sangue e da medula óssea, mas devem ser utilizados com cautela.
• Vale lembrar que a microscopia ainda é fundamental para a identificação de várias anormalidades
na hematopoiese.