Editora BAGAI - Direitos Humanos e Políticas Públicas
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organizadora
DIREITOS
HUMANOS
E POLÍTICAS
PÚBLICAS
TÍTULO
subtítulo
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129
Bibliografia.
ISBN: 978-65-89499-24-4
https://doi.org/10.37008/978-65-89499-24-4.14.02.21
www.editorabagai.com.br /editorabagai
/editorabagai [email protected]
Gisleni Valezi Raymundo
organizadora
Revisão Os autores
7
de alteração do homem agressor, neste grupo, por meio da análise do
trabalho de Terapia Ocupacional em algumas temáticas trabalhadas.
Pretende-se analisar, no quarto capítulo, o filme “Princesa” de
Henrique Goldman, marcado pela experiência da prostituição a partir
do enredo vivido por sua personagem principal, a travesti Fernanda. A
história narrada pelo filme, sob a ótica de uma leitura queer é possível
que o cinema seja um instrumento idôneo para reflexão sobre temas de
Direitos Humanos, contribuindo para uma crítica aos valores patriarcais,
machistas, sexistas e heteronormativos, propiciando outros sentidos
para o imaginário social sobre a prostituição e a travestilidade.
O quinto capítulo analisa as perspectivas conceituais que subsi-
diaram as políticas públicas destinadas às mulheres no Brasil a partir
de 1950 e as formas de resistência ao mito global das relações entre os
sexos feminino e masculino, de redução das desigualdades sociais e de
gênero, pautadas no paradigma da modernização.
O foco do sexto capítulo é analisar os debates sobre a sustenta-
bilidade ambiental da criação de camarão em viveiros no Estado de
Sergipe - em especial, no Baixo São Francisco - e apresentar a discussão
jurídica que dela advém pela utilização de substâncias químicas na
produção - sobretudo por ser uma atividade econômica desenvolvida
em manguezais - principalmente oriundas das demandas judiciais
promovidas pelo Ministério Público Federal na defesa das APPs (áreas
de preservação permanente) e as normas constitucionais e infracons-
tituicionais sobre o tema, com destaque para a Lei Estadual nº 8.327/17
que versa sobre a Política Estadual da Carcinicultura.
A proposta do sétimo capítulo ensaio é discutir alguns conceitos
relativos às políticas públicas e ações afirmativas, bem como compreen-
der ações que possam efetivar direitos humanos no ambiente escolar
em relação à questões de gênero, raciais, étnicas, desigualdade social,
dentre outras necessárias.
O oitavo capítulo analisa a figura do estupro corretivo dentro do
ordenamento jurídico brasileiro e suas principais consequências na
seara penal com abordagem em sua tipificação como crime, os dados
8
estatísticos sobre os locais de maior incidência da conduta e como a
doutrina e a jurisprudência abordam o assunto.
O nono capítulo destaca que “Não se nasce mulher, torna-se
mulher” e apresenta a obra O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir, o
que viria a ser o início para compreender o significado da mulher na
sociedade. O capítulo revisita o conceito de Beauvoir, bem como faz uso
da abordagem distópica de Atwood, a partir de uma análise qualitativa
das obras e documentos, para buscar compreender as razões pelas quais
a condição feminina assumiu e assume papel secundário na sociedade.
Problematiza como a cultura tradicionalmente sexista influenciou o
sistema legal, bem como qual é o papel do Direito em permitir que a
mulher seja protagonista de sua própria vida.
O décimo capítulo faz uma breve discussão sobre Ensino-Apren-
dizagem da pessoa com deficiência na perspectiva da Teoria da Modi-
ficabilidade Cognitiva Estrutural (TMCE) e traz um relato sobre as
categorias de mediação que contribuem para mediar a aprendizagem
de um estudante com Espectro Autista, sem abordar as espécies de
deficiência. Discorre, ademais, sobre o papel que as Metodologias Ativas
podem assumir nesse cenário.
O estudo apresentado no décimo primeiro capítulo tem como
finalidade investigar o processo histórico dos povos indígenas brasileiros,
com abordagem dos reflexos nos currículos escolares. O capítulo tam-
bém pretende resgatar fatos omitidos pela literatura oficial, implicando
desaparecimento da cultura, negando direito aos indígenas acerca dos
massacres sofridos em manifesta desumanidade de tratamento a esse
grupo minoritário.
O décimo segundo capítulo adereça-se ao tema da Questão Social
e ressalta a necessidade do alinhamento entre assistentes sociais e
educadores para garantir o acesso à educação, a fim de assegurar a
inclusão e a permanência dos estudantes em situação de vulnerabili-
dade na escola durante e após a pandemia, ressaltando os impactos da
pandemia do COVID-19 na educação brasileira.
9
O décimo terceiro capítulo aborda os temas jurídicos decididos
pelo acórdão proferido pela 6ª Câmara de Direito Público do TJ-PI no
processo nº 2017.0001.012881-8, no qual se aborda a obrigatoriedade do
fornecimento de medicamentos pelo Estado ao postulante e atende aos
parâmetros estabelecidos pelo filósofo escocês Neil MacCormick sobre
a incidência da teoria da argumentação ao caso concreto.
Analisar o encarceramento feminino sob a perspectiva da inter-
secção entre gênero e raça é o objetivo do décimo quarto capítulo que
contém dados estatísticos para fundamentar sua proposição. Com efeito,
a desigualdade de gêneros, oriunda da própria sociedade, associada à
desigualdade racial, contribui para a estigmatização de mulheres e,
consequentemente, para o seu encarceramento em decorrência de
uma política ostensiva de combate às drogas.
Discutir a importância da formação de professores é o objetivo
do décimo quinto capítulo para garantir o direito à educação dos alu-
nos com deficiência visual. O texto reúne reflexões a partir de teorias
oriundas de Jamil Cury e teoria de histórico-cultural de Vigotski.
A temática debatida no décimo sexto capítulo, por sua vez, tem
o objetivo de debater sobre as políticas públicas e a importância da
inclusão escolar ao propor uma reflexão sobre a dislexia e seus reflexos
no processo de aprendizagem, com o objetivo de robustecer o debate
acerca da educação inclusiva.
O décimo sétimo capítulo escrito propositadamente pelo autor
em primeira pessoa, é trazer uma reflexão acerca da prática profissio-
nal na criação e implementação da rede municipal de proteção das
crianças e adolescentes no Município de São Carlos do Ivaí (PR), que
surtiu efeito a longo prazo.
Por fim, apresentar a evolução legislativa, bem como as políticas
públicas brasileiras destinadas para a proteção de adolescentes autores
de atos infracionais é o objetivo do oitavo capítulo.
Desta forma, os capítulos presentes nesta obra, trazem reflexões
diversas como abordagem à violação aos direitos humanos dos indiví-
duos com orientação sexual diversa do padrão imposto pela sociedade,
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portadores de deficiências, minorias, abordando temas relativos aos
direitos cerceados de mulheres, indígenas, crianças, inclusive o direito
à educação básica.
Os capítulos destacam que a sociedade sem direitos humanos
garantidos para todos revela uma democracia e um Estado Social de
Direito frágeis em assegurar liberdade e igualdade de direitos funda-
mentais básicos. Abordam percepções sobre o desmonte do estado
democrático de direito, a evolução conceitual de Direitos Humanos e
de Educação, os direitos relacionados ao respeito e à garantia das con-
dições de vida das pessoas para viverem com dignidade, com respeito
às diferenças, da Justiça Social e do Respeito à diversidade, sendo esta
entendida não como desigualdade, mas como riqueza cultural, étnica,
racial, de gênero, geracional, estimulando a promoção da cidadania
e no desenvolvimento de uma sociedade mais justa e humanizada,
entre outras.
A obra aborda também a escola e a sociedade como espaço de
conhecimento, debate, defesa e realização desses direitos iniciando,
muitas vezes, pelo enfrentamento da cultura escolar na sua indiferença
quanto aos temas abordados. Preconiza uma revisão sobre o tema com
discussões pedagógicas, abordando um projeto político pedagógico,
indicando pela necessidade do enfrentamento dos problemas ao desres-
peitar os Direitos Humanos e a Educação nas suas diversas implicações
por meio de políticas públicas inclusivas.
A organizadora
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A MULHER E O DIREITO DO TRABALHO:
VIOLÊNCIA E ASSÉDIO SEXUAL NO TRABALHO
INTRODUÇÃO
1
Doutora em Língua Portuguesa. Diretora acadêmica (FAACZ).
CV: http://lattes.cnpq.br/5248551147897891
2
Doutora em Direito do Trabalho (PUC Minas). Professora I-nível A de Direito (FAACZ).
Advogada. CV: http://lattes.cnpq.br/2783143446913838
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artigo 483, “c”, da CLT, que trata da rescisão indireta por ato patronal
que coloca o empregado em perigo manifesto de mal considerável.
Desse modo, o assédio sexual não só se revela como conduta anti-
-social, como também representa um aspecto extremamente negativo
para a organização e meio ambiente do trabalho, desestabilizando-o,
além de engendrar encargo oneroso pelos reflexos das demandas judi-
ciais nas quais se pleiteia a reparação por dano moral, diante da ofensa
pessoal e moral à vítima, sendo consequência típica dessa violência,
a indenização por dano moral e a indenização trabalhista, pois, nesse
caso, a vítima pode considerar rescindido indiretamente o contrato de
trabalho, com base no art. 483, alínea “e”, e cumular com a indenização
trabalhista, o pedido de reparação de dano. (ALKIMIN, 2009, p. 146)
Ademais, para o assediador, superior hierárquico, é causa de
rescisão do contrato de trabalho por justa causa, com base no art. 482,
além de incidir na responsabilidade patrimonial e criminal, sendo que,
no caso de o agente causador ser o empregador, responderá pela inde-
nização trabalhista e de natureza civil, que é o dano moral e material,
também pelo crime previsto no art. 216-A do Código Penal, além de ter
que arcar com prejuízos para a organização do trabalho como a rotati-
vidade, o absenteísmo e o desfalque funcional. (ALKIMIN, 2009, p. 146)
A Constituição Federal de 1988 trata bem a questão relativa à pro-
teção da liberdade e da dignidade do trabalhador no âmbito das relações
de trabalho, ao estabelecer em seu artigo 5º, XIII, o seguinte: “Art. 5º.
[...] XIII. É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
sendo assegurado o respeito à liberdade e à dignidade do trabalhador’.
Segundo Pamplona Filho (2011, p. 37), o assédio sexual constitui,
assim, violação ao princípio da liberdade sexual, haja vista importar
no “cerceamento do direito individual de livre disposição do próprio
corpo, caracterizando-se como uma conduta discriminatória vedada
juridicamente”.
A liberdade sexual compreende uma das expressões do direito à
intimidade e à vida privada e, por isso, a liberdade sexual se relaciona
diretamente com o direito à integridade física, este considerado como
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Fernanda Paes (2019, p. 397) ainda relata que numa época não
muito distante, somente era permitido às mulheres ocuparem o espaço
privado. A partir do momento que as mulheres foram autorizadas a
votar, a trabalhar e a estudar, rompendo a ideia tradicional de que a
mulher deveria permanecer no espaço privado, passou gradualmente
a ocupar os espaços públicos, inclusive o ambiente de trabalho. Desse
modo, intensificam-se cada vez mais os conflitos entre homens e mulhe-
res. É bem verdade que o comportamento hostil no ambiente laboral
não é novidade, tampouco registrada em apenas algumas sociedades.
Infelizmente, essa hostilidade é notada nas distintas partes do mundo,
mesmo em países economicamente avançados, e tem relação direta
com o comportamento machista, e com a cultura patriarcal ainda
vigente, que prega a objetivação do corpo da mulher, isto é, a ideia de
que objetos podem ser tocados, e que tudo pode ser falado, ainda que
de forma violente, grosseira e sem o consentimento.
Com efeito, a partir do momento em que as mulheres rompe-
ram com o paradigma do espaço privado como o lugar das mulheres,
e passaram a ocupar o espaço público, e a terem o direito ao trabalho,
surge o problema da objetificação do corpo da mulher. O ataque sexual
a uma mulher no ambiente de trabalho, prejudicando seu desempenho
laboral, trazendo sequelas para sua integridade física e moral, significa
uma mensagem simples e clara da cultural patriarcal, querendo dizer
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALKIMIN, Maria Aparecida. Violência na relação de trabalho e a proteção à
personalidade do trabalhador. Curitiba: Juruá, 2009.
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 7 ed. São Paulo:
LTr, 2011.
ELUF, Luiza Nagib. Crimes contra os costumes e assédio sexual. São Paulo:
Jurídica brasileira, 1999.
25
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NASCIMENTO, Sônia Mascaro. Assédio moral. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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EDUCOMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL E
DIREITOS HUMANOS NA CONSTRUÇÃO DA
CIDADANIA GLOBAL
INTRODUÇÃO
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2012, p. 829). Trindade (19934 apud HIGA; SOUZA JR, 2019) indica a
importância no reconhecimento do direito ambiental como um direito
humano, na consideração à resolução de problemas de condições de
vida, erradicação da pobreza, acesso à educação, saúde, alimentação,
moradia e outros direitos sociais que compõem o conceito de direito
a uma vida digna.
Por outro lado, importa destacar o contexto das demandas do
movimento ambientalista construídas em vários países, especialmente a
partir dos anos 1960, como aponta Diegues (2001), que trouxe à tona um
novo ecologismo, em contraposição a uma ideia genérica de “proteção
da natureza” das sociedades protetivas do século 19. O Maio de 1968
teve força como movimento de militantes pela paz, pelas minorias, pela
cidadania e também pela ecologia. “A ‘marca da recusa’’ dos ecologistas
era dirigida ao progresso armamentista e o consumismo, questões que
já aportavam na lista dos ambientalistas da época” (MINC, 19975 apud
MORAES, 2016, p. 31).
O socioambientalismo foi uma construção diferenciada no Brasil,
conforme Santilli (2005), pois “[...] passou a representar uma alternativa
ao conservacionismo/preservacionismo ou movimento ambientalista
tradicional [...]” (p. 19), sendo este último mais distante dos movimentos
sociais e das lutas políticas por justiça social. No Brasil, o movimento
influenciou de forma decisiva a criação de bases sólidas de direitos
ambientais que constam na Constituição Federal de 1988, bem como
”para a interpretação sistêmica dos direitos ambientais, sociais e cul-
turais, como na legislação infraconstitucional, que lhes deu maior
concretude e eficácia.” (p. 4).
Inclusive, nossa Constituição incorporou um pensamento emer-
gente do paradigma socioambiental, relacionado aos princípios ela-
borados em 1987 no Relatório Brundtland, conhecido também como
Nosso Futuro Comum. Desta forma, a inovação trazida em nossa Carta
4
TRINDADE, Antônio A. C. Direitos humanos e meio ambiente: paralelo dos sistemas
de proteção internacional. Editora S.A. Fabris Editor, 1993.
5
MINC, Carlos. Ecologia e cidadania. São Paulo: Moderna, 1997.
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6
FINDLEY, Roger W. The future of environmental law. Revista de Direito Ambiental, 2003.
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9
GUTIÉRREZ, Francisco; PRADO, Cruz. Ecopedagogia e cidadania planetária. São
Paulo: Cortez, 1989.
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http://www.cartadaterrabrasil.com.br/prt/texto-da-carta-da-terra.html
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.795. 1999. Disponível em: <Lei Federal, 9.795, de 27 de abril de
1999 > Acesso em: 10 jan. 2021.
40
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HIGA, Alberto Shinji; SOUZA JUNIOR, Arthur B. de. Temas atuais de direito
público: estudos em homenagem ao professor Toshio Mukai. Editora
Thoth, 2019.
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PAIVA, Prycilla. 2020 foi o segundo ano mais quente da história; veja o que
esperar para 2021. Canal Rural, 18/01/2021. Disponível em: <https://www.canal-
rural.com.br/noticias/2020-foi-o-segundo-ano-mais-quente-da-historia-ve-
ja-o-que-esperar-para-2021/>. Acesso em: 18 jan. 21.
ROWLATT, Justin. Mudanças climáticas: 5 razões por que 2021 pode ser um ano
crucial na luta contra o aquecimento global. BBC News. Disponível em <https://
www.bbc.com/portuguese/geral-55586226> Acesso 20 jan. 2021.
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RESPONSABILIZAÇÃO, REFLEXÃO E EDUCAÇÃO
DOS AGRESSORES NO COMBATE DA VIOLÊNCIA
CONTRA A MULHER: GRUPO DE AUTORES DE
SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - GASVID
INTRODUÇÃO
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são (2019),15 por tratar-se de uma modalidade de grupo que ocorre logo
após o registro da denúncia realizada na Delegacia de Atendimento a
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Associação sem fins lucrativos que tem como objetivos principais e permanentes a
identificação, premiação e divulgação de práticas do Poder Judiciário, do Ministério
Público, da Defensoria Pública e de advogados que estejam contribuindo para a moder-
nização, a democratização do acesso, a efetividade e a racionalização do Sistema Judicial
Brasileiro. Para ver mais: https://www.premioinnovare.com.br/sobre
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Para ver mais: https://globoplay.globo.com/v/7438570
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DISCUSSÃO E RESULTADOS
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REFERÊNCIAS
ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (2019). Fórum Brasileiro de
Segurança Pública. Rio de Janeiro: Fórum de Segurança Pública.
PRANIS, K. (2010). Processos Circulares. São Paulo: Palas Athena Editora. 1ed.
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PENSAR DIREITOS HUMANOS PELO CINEMA:
GÊNERO, TRAVESTILIDADE E PROSTITUIÇÃO
EM “PRINCESA”
INTRODUÇÃO
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ela própria nos relata já próximo ao final do filme. Sua vida volta às
margens e é totalmente desprovida do glamour e da fantasia desejada
por ela quando decidiu ir para a Itália.
O filme inicia-se com Fernanda estando no metrô a caminho de
Milão. Uma criança ao lado, olha-a com estranhamento enquanto ela
devolve com um sorriso. Neste momento ela é abordada por policiais
que a retira do metrô levando-a para o chefe responsável. Ao chegar
a sua sala ele afirma a Fernanda que ela tem um pequeno problema.
Ele tranca a porta e pede para que ela retire o gorro que cobre sua
cabeça e que ela levante a blusa mostrando os seios. Enquanto isso,
ele começa a se masturbar e diz: “Vem cá. Bom menino. Põe na boca.
Isso... Muito Bom!”.
Após esta situação, Fernanda volta ao metrô e segue sua viagem
à Milão com destino a casa de sua amiga, a travesti Charlô. Ao descer
numa determinada estação ela passa a observar várias pessoas que
estão esperando seus familiares, enquanto ela está sozinha. Ela pega
um táxi, e pela janela passa também a observar ruas, lojas, pessoas. Ao
passar por uma igreja, Fernanda faz o sinal da cruz.
Ao chegar ao apartamento de Charlô, encontra a porta entrea-
berta e a amiga está deitada sob a cama, bêbada e drogada. Ela
acorda Charlô. Ao olhar para Fernanda, elas passam a manter o
seguinte diálogo:
Charlô: Fernanda, você está belíssima. Bonita. Gostei de ver. É
uma pena que aqui na Itália... Querida ser muito mulher, muito
feminina não é o que ganha muita coisa, não. Aqui sabe o que eles
gostam? Olha, é por uma peruquinha na cabeça. Entendeu? Descer
e qualquer uma ganha, aqui. Não tem essa de ser muito feminina.
Aqui, querida, aqui é pau. Pau duro, eles querem. Cortou, dançou.
Não faz nem um tostão.
Fernanda: “Charlô, eu não sou como você”.
Charlô: Não?
Fernanda: Eu não nasci para ser puta.
Charlô: É? Nasceu para quê?
Fernanda: Eu quero apenas fazer um dinheirinho, fazer minha operação
e viver como uma mulher normal.
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Vale ressaltar que estas não são posições estanques e definitivas, mas pontos de vista
e percepções que se entrecruzam e dialogam.
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Fernanda sai de sua casa. Gianni corre atrás dela e diz: “Fer-
nanda. Fernanda. Aonde você vai?”. Fernanda responde: “Me deixa ir
Gianni. Que futuro a gente vai ter juntos. Sua mulher precisa de você,
ela espera um filho. É tudo o que você queria”. Gianni: “Mas eu amo
você, Fernanda. Eu quero ficar com você”. Fernanda: “Não podemos
continuar assim, eu nunca vou ser igual a ela”. Gianni: “Pra mim não
importa. Vamos ficar juntos eu te amo pelo que você é”. Fernanda:
“Adeus Gianni, Adeus”.
Fernanda sai correndo em outra cena ela pára próximo a uma
igreja e olha para uma imagem de Jesus Cristo e começa a chorar.
Fernanda sobe em um determinado prédio e tenta cometer o suicídio
tentando se jogar de lá, mas ela é resgatada por um policial. O policial
vai a sua direção e diz: “Vem, desça daí. Uma moça bonita e jovem como
você. Deus ama você”. Deus te ama. Fernanda responde: “Deus não
pode amar alguém como eu”. Policial: “Como não pode amar alguém
como você? Você acha que Deus fica escolhendo a quem deve amar?
E depois, e a sua mãe e seus amigos? Todas as coisas bonitas da vida.
Vamos, olhe. Você quer perder tudo isso? Vamos lá, coragem. Coragem.
Coragem. O dia foi muito ruim pra mim também”.
Interessante este diálogo entre Fernanda e o Policial em que ela
afirma que não é possível Deus amar alguém como ela. Neste sentido é
possível identificarmos a constituição da figura dos abjetos (e uma certa
aproximação com a idéia de não sujeitos). Suas vidas são tornadas ininte-
ligíveis, desprezíveis, bizarras e/ou estranhas (Pocahy; Dornelles, 2010).
Fernanda se percebe como sujeito não inteligível e, por isto,
não legível socialmente e, portanto, têm sido objeto recorrente de
especialíssima atenção, vigilância e não raro de violações. Sobretudo,
no instante em que ousa evidenciar na materialidade de seus corpos
o afrontamento ao amálgaama corpo (sexo) – gênero – sexualidade
(prazer e desejo): relação de continuidade e consequencia, de onde a
construção do binarismo de corpo e de gênero se efetua e já em si um
pressuposto da evidência e naturalidade da normalidade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PELÚCIO, Larissa (2005) “Na noite nem todos os gatos são pardos: notas
sobre a prostituição travesty”. In. Cardernos Pagu (25), Campinas, Unicamp.
Julho-dezembro.
71
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SILVA, Marilene Rosa Nogueira da. (2008), “Madame Satã: uma estética marginal”.
In. NÓVOA, Jorge; BARROS, José D’Assunção (Orgs.) Cinema-História: teoria e
representações sociais no cinema. Rio de Janeiro, Apicuri, 2012.
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A DESIGUALDADE DE GÊNERO NAS POLÍTICAS
PÚBLICAS DESTINADAS ÀS MULHERES NO
BRASIL SOB A ÓTICA DOS PARADIGMAS DO
DESENVOLVIMENTO
INTRODUÇÃO
CV: http://lattes.cnpq.br/6169149396807283
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O enfoque da modernização surge nas décadas de 1950 e 1960, é derivado da economia
clássica e da sociologia funcionalista, cuja tese central é a de que a desigual distribuição
da riqueza no mundo pode ser explicada em função dos distintos níveis de desenvolvi-
mento tecnológico entre os países.
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Theodore Lowi (1972) desenvolveu uma das mais conhecidas tipologias sobre política
pública, elaborada através de uma máxima: a política pública faz a política. Para Lowi, a
política pública pode assumir quatro formatos. O primeiro é o das políticas distributivas;
o segundo é o das políticas regulatórias; o terceiro é o das políticas redistributivas e o
quarto é o das políticas constitutivas.
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Esta corrente propõe uma retomada da definição de desenvolvimento da Conferência
de Bandung, ocorrida em 1955, que reuniu ao todo 27 nações, tendo como eixo central
a luta contra o colonialismo, o direito de todos os povos à autodeterminação, a luta pela
independência e pela liberdade de escolha dos estados relativamente aos seus próprios
sistemas políticos.
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mudanças sofridas por essa institucionalidade nos últimos três anos (2015-2018). Atual-
mente, no governo federal, a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres está
subordinada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), de
acordo com o Decreto n. 9.673, de 2 de janeiro de 2019.
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
REFERÊNCIAS
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. A experiência vivida. 2. ed. Souza (2006,
p. 25). São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.
85
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LOWI, Theodore. Four systems of policy, politics, and choice. Public Adminis-
tration Review, v. 32, n. 4, p. 298-310, 1972.
MOSER, Caroline. Gender planning and development: theory, practice and training.
New York: Routledge, 1993.
86
Direitos Humanos e Políticas Públicas
SMITH, Adam (1776). A Riqueza das Nações: investigação sobre sua natureza e
suas causas. São Paulo: Abril Cultural,1983 (Coleção Os economistas).
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ANÁLISE JURÍDICA DA SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL DA POLÍTICA PÚBLICA DA
CARCINICULTURA EM SERGIPE
INTRODUÇÃO
28
Pós-doutor (UFBA). Professor do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos
e Políticas Públicas (PUC/PR) e do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos
(UNIT/SE). Recebeu o Prêmio Direitos Humanos 2018 do Ministério dos Direitos Humanos.
CV: http://lattes.cnpq.br/4770751511233073
29
Graduado em Direito (UNIT). CV: http://lattes.cnpq.br/1165538089616995
30
Mestre em Direitos Humanos (UNIT/SE). Assessor jurídico do Ministério Público Federal.
CV: http://lattes.cnpq.br/1758401130904454
31
Especializando em Direitos Humanos (PUC/PR). Membro da Comissão de Direitos
Humanos da OAB/SP. Advogado. CV: http://lattes.cnpq.br/5350232966936087
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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CARCINICULTURA NO BRASIL
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA
CARCINICULTURA
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Desinfetante
Hipoclorito de cálcio
Óxido de cálcio
Hidróxido de cálcio
Formalina
Iodo
Saponina (7%)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
100
Direitos Humanos e Políticas Públicas
REFERÊNCIAS
ABCCAM. Associação Brasileira de Criadores de Camarão. 2011. História da
Carcinicultura no Brasil. Disponível em: http://abccam.com.br/2011/02/histo-
ria-da-carcinicultura-no-brasil/. Acesso em: 01 fev. 2021.
101
Gisleni Valezi Raymundo (org.)
102
Direitos Humanos e Políticas Públicas
OLIVEIRA, Fabiano Melo Gonçalves de. Direito ambiental. 2 ed. São Paulo:
MÉTODO, 2017.
SERGIPE. Lei nº. 8.327 de 04 de dezembro de 2017. Dispõe sobre a Política Esta-
dual da Carcinicultura e sobre o fomento, a proteção e a regulamentação da
carcinicultura, reconhecendo-a como atividade agrossilvipastoril, de relevante
interesse social e econômico, estabelecendo as condições para o seu desenvolvi-
mento sustentável no Estado de Sergipe, e dá providências correlatas. Disponível
em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=353260. Acesso em: 02 fev. 2021.
SILVA, Romeu Faria Thomé da. Manual de Direito Ambiental. 5 ed. São Paulo:
jusPODIVM, 2015.
103
DESAFIOS DA ESCOLA EM RECONSTRUÇÃO:
NOTAS SOBRE DIREITOS HUMANOS E
POLÍTICAS PÚBLICAS
INTRODUÇÃO
CV: http://lattes.cnpq.br/5033301374875823
104
Direitos Humanos e Políticas Públicas
ação do Estado que deve ser direcionada para a efetiva realização desses
valores. Por isso, indagamos: quais seriam os mecanismos necessá-
rios para que os direitos humanos constitucionais e fundamentais se
tornem mais efetivos? Entendemos que políticas educacionais e ações
afirmativas são, certamente, um caminho iluminador nesse percurso
da efetivação de direitos.
Por isso, a proposta deste ensaio é discutir alguns conceitos
relativos a políticas públicas e ações afirmativas, bem como compreen-
der formas aplicáveis de ações que possam efetivar direitos humanos
constitucionais.
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V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta Constituição
(BRASIL, 1988).
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
110
Direitos Humanos e Políticas Públicas
REFERÊNCIAS
Aligica, P.D. & Tarko, V., 2012. Polycentricity: From Polanyi to Ostrom, and
Beyond. Governance, 25(2), pp.237-62.
FERES JÚNIOR et al. Ação afirmativa: conceito, história e debates [online]. Rio
de Janeiro: EDUERJ, 2018,190 p.
111
A ABORDAGEM JÚRIDICA DO ESTUPRO
CORRETIVO NO ORDENAMENTO JÚRIDICO
BRASILEIRO
INTRODUÇÃO
112
Direitos Humanos e Políticas Públicas
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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O CRIME DE ESTUPRO
118
Direitos Humanos e Políticas Públicas
segundo sexo. Neste sentido, Rossi assevera que o crime de estupro tem
muito mais a ver com uma relação de poder na qual os homens tentam
submeter as mulheres a um papel coadjuvante dentro da sociedade.
Levando em conta essa prerrogativa, o estupro é consagrado como
sendo o uso da sexualidade como forma de expressar a ira do homem,
onde se busca muito mais domínio, agressão, do que o prazer sexual
propriamente dito, que geralmente é buscado nas relações sexuais
comuns (ROSSI, 2015 apud Kolodny, Masters e Johnson, 1982).
Portanto, usar da violência para submeter o feminino (matar
em defesa da honra; estuprar; agredir fisicamente, etc.) é algo que tem
sido permitido ao longo de nossa história legal (STREY; AZAMBUJA;
JAEGER, 2004, p. 71). Ante esse quadro, é necessário que se tenha uma
mudança de postura quanto a um crime que fere diretamente disposi-
tivos constitucionais tão importantes e que prejudica e fragiliza grupos
que foram historicamente desrespeitados e abusados das mais diversas
formas como as mulheres em geral e os LGBTS, sendo imprescindível
essa proteção e consequentemente a punição adequada para quem
comete crimes tão atrozes e devastadores, tanto para as vítimas, como
também para a sociedade.
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
O ESTUPRO CORRETIVO
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
CONSIDERAÇOES FINAIS
123
Gisleni Valezi Raymundo (org.)
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Guilherme Assis; ZAPATER, Maíra Cardoso. Direito à igualdade e
formas de discriminação contra a mulher. In: FERRAZ, Carolina Valença; LEITE,
George Salomão; LEITE, Glauber Salomão e LEITE, Glauco Salomão. Manual
dos direitos da mulher. São Paulo: A proteção à liberdade sexual feminina
como expressão da tutela da dignidade humana: os direitos sexuais da mulher
na contemporaneidade. São Paulo:Saraiva, 2013.
124
Direitos Humanos e Políticas Públicas
www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a- violencia/relatorios/pes-
quisa-datasenado-2015-relatorio-e-tabelas-descritivas. Acesso em 17 de novem-
bro de 2020.
HEISE, L. et al. Violence against women: the hidden health burden. World Bank
Discussion Papers Washington, DC: World Bank, 1994.
125
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JESUS, Damásio de. Direito Penal: Parte Especial. Dos crimes contra a proprie-
dade imaterial aos crimes contra a paz pública. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro: Parte Geral – arts. 1º a
120. Volume 1. 8ª ed. São Paulo: RT, 2008.
SILVA, Vitória Régia da. No Brasil, 6 mulheres lésbicas são estupradas por dia.
2019. Disponível em: http://www.generonumero.media/no-brasil-6-mulheres-
lesbicas-sao-estupradas-por-dia/. Acesso em 03 de novembro de 2020.
126
O CONTO DO SEGUNDO SEXO: A MULHER
COMO SER HUMANO E SEUS DIREITOS
NA HISTÓRIA
INTRODUÇÃO
CV: http://lattes.cnpq.br/8351959859698012
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DESENVOLVIMENTO
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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CONSIDERAÇÕES
Como brilhantemente demonstrou Simone de Beauvoir em O
Segundo Sexo, percebeu-se que a história da humanidade foi também
a história da discriminação de gênero.
138
Direitos Humanos e Políticas Públicas
REFERÊNCIAS
ATWOOD, Margaret Eleanor. O Conto da Aia. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.
BBC. Por que a Rússia acredita que a violência doméstica não deve ser consi-
derada crime. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacio-
nal-38808430> Acesso em: 01 set. 2019.
BBC. Violência contra a mulher: novos dados mostram que ‘não há lugar seguro
no Brasil’. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47365503>
Acesso em: 01 set. 2019.
139
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BEAUVOIR, Simone. O Segundo Sexo: fatos e mitos. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2016.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de Agosto de 2006. Vade Mecum Saraiva. 26ª Ed. São
Paulo: Saraiva, 2018.
140
INTERSEÇÕES ENTRE A TEORIA DA
MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL
- TMCE E AS POSSIBILIDADES DO APRENDER
A APRENDER: UM OLHAR PARA O ENSINO
INCLUSIVO NO INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
INTRODUÇÃO
36
Mestranda da Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT/IFBA). Docente do ensino
básico e técnico. CV: http://lattes.cnpq.br/8727558284118509
37
Mestranda da Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT/IFBA). Professora de
química. CV: http://lattes.cnpq.br/7595597586562029
38
Mestranda em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT/IFBA). Técnica adminis-
trativa. CV: http://lattes.cnpq.br/8676389223397603
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
153
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REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. Ao professor com o meu carinho. Campinas, SP: Verus Edi-
tora, 2004.
BRASIL. Plano Nacional de Educação- PNE (2014 – 2024). Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em
02 fev 2019.
154
Direitos Humanos e Políticas Públicas
155
OS DIREITOS HUMANOS E OS POVOS
INDÍGENAS BRASILEIROS: RESGATE
HISTÓRICO E COMTEMPORÂNEO PARA UM
NOVO CURRÍCULO ESCOLAR
Carlos Alberto Machado Gouvea39
Eujacio Batista Lopes Filho40
Neila Souza Leite41
156
Direitos Humanos e Políticas Públicas
METODOLOGIA
Em uma concepção bem rasa, ser humano deveria ser o ser vivo
que se difere dos demais por possuir inteligência e razão. Mas, não só
isso. Essa humanidade deveria vir também com atributos como com-
paixão, solidariedade e respeito ao próximo.
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, (Reso-
lução 217 A III) em 10 de dezembro, 1948: “Todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e
consciência, e devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade”. A declaração Universal dos Direitos Humanos também
afirma que: “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escra-
vidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas”.
Daí a centralidade das guerras de conquista de
novas áreas ao longo do litoral, a partir dos núcleos
iniciais, pois ao mesmo tempo que derrotavam a
resistência indígena, possibilitavam, na ausência
de tesouros minerais de monta, a ocupação de áreas
mais amplas e o cativeiro de milhares de índios. Foi
este processo, comandado pela administração colo-
nial, donatarial ou régia, que podemos chamar de
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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DIREITO A RELIGIÃO
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DIREITOS ORIGINÁRIOS
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DIREITO A VIDA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
REFERÊNCIAS
BARDIN, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas 2008.
169
QUESTÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO CONTEXTOS
DE VULNERABILIDADE E ACESSO A
APRENDIZAGENS DURANTE A PANDEMIA
Caroline Abegg42
Fernanda Abegg43
INTRODUÇÃO
42
Especialização em Serviço Social, Ética e Direitos Humanos (FABRASP).
CV: http://lattes.cnpq.br/2701581886847065
43
MBA Economia Criativa, Cultura e Inovação (UNICESUMAR). Professora.
CV: http://lattes.cnpq.br/3860551881633801
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A ESCOLA PÓS-PANDÊMICA
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
AMARO, Sarita Teresinha Alves. Serviço Social na escola: o encontro da rea-
lidade com a educação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997
175
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176
DIREITO À SAÚDE E POLÍTICAS PÚBLICAS:
ANÁLISE DA DECISÃO JUDICIAL DE
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS À
LUZ DA TEORIA ARGUMENTATIVA DE NEIL
MACCORMICK
INTRODUÇÃO
CV: http://lattes.cnpq.br/2714540046286643
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
45
Súmula nº 02 do TJ-PI: O Estado e os municípios respondem solidariamente pelo for-
necimento de medicamentos para o tratamento de saúde das pessoas necessitadas, na
forma da lei, podendo ser acionadas em juízo em conjunto ou isoladamente.
Sú
mula nº 06 do TJ-PI: A justiça estadual é competente para processar e julgar ação contra
o Estado e os municípios piauienses que tenha por objeto o fornecimento de remédio
indispensável à promoção, proteção e recuperação da saúde de pessoas necessitadas,
na forma da lei.
46
Súmula nº 01 do TJ-PI: Os direitos fundamentais de caráter assistencial, como o forneci-
mento de remédios pelo Poder Público, compreendidos dentro dos direitos constitucionais
mínimos, indispensáveis à promoção da existência digna às pessoas necessitadas, na
forma da lei, prescindem de previsão orçamentária para terem eficácia jurídica.
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47
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais
e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
188
Direitos Humanos e Políticas Públicas
REFERÊNCIAS
BARCELLOS, Ana Paula de. Neoconstitucionalismo, direitos fundamentais
e controle das políticas públicas. Revista de Direito Administrativo. Rio de
Janeiro v. 240, abril de 2005, p. 83-105.
189
Gisleni Valezi Raymundo (org.)
LOPES, Ana Maria D’Ávila; BENÍCIO, Márcio. Análise da decisão judicial sobre a
“briga de galos” a partir da teoria de MacCormick. Revista Brasileira de Direito
Animal, v. 10, 2015, p. 37-58.
LOPES, Ana Maria D’Ávila. TEIXEIRA, Diego Monte. Análise da decisão cautelar
sobre a utilização de áreas de preservação permanente (ADI nº 3.540/2005) à
luz da teoria argumentativa de MacCormick. Revista Veredas do Direito, Belo
Horizonte, v.13, n.27, set./dez. de 2016, p. 135-155.
190
Direitos Humanos e Políticas Públicas
191
A INTERSECCIONALIDADE COMO CATEGORIA
DE ANÁLISE DO ENCARCERAMENTO FEMININO
INTRODUÇÃO
192
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ocorreu em 2015.
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CÁRCERE E INTERSECCIONALIDADE
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
201
Gisleni Valezi Raymundo (org.)
REFERÊNCIAS
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020.
CNJ. Conselho Nacional de Justiça. Regras de Bangkok: regras das Nações Unidas
para tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para
mulheres infratoras /Conselho Nacional de Justiça; Coordenação: Luís Geraldo
Sant’Ana Lanfredi - Brasília: CNJ, 2016.
202
Direitos Humanos e Políticas Públicas
-da-populacaopenitenciaria-feminina-no-brasil/relatorio-infopen-mulheres.
pdf> Acesso em jan. 2021.
203
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS
BRASILEIRAS E O DIREITO À EDUCAÇÃO DOS
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
INTRODUÇÃO
53
Mestrado em Educação (UFES). Pedagoga. CV: http://lattes.cnpq.br/6422332395152935
54
Mestrado em Educação (UFES). Professora. CV: http://lattes.cnpq.br/5965853874738318
55
Doutor em Educação. Professor do Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Edu-
cação (PPGE) e do Programa de Pós-Graduação de Mestrado Profissional em Educação
(PPGMPE) da Universidade Federal do Espírito Santo.
CV: http://lattes.cnpq.br/4115960878343816
204
Direitos Humanos e Políticas Públicas
PERSPECTIVA METODOLÓGICA
206
Direitos Humanos e Políticas Públicas
56
A palavra preferencialmente está em destaque para chamar a atenção sobre atual
situação do financiamento da Educação Especial no Brasil, que será um ponto de reflexões
quando tratarmos sobre a concepção de estado e políticas públicas.
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A criança cega ou surda pode alcançar o mesmo desenvolvimento que a normal, mas
as crianças com defeito o alcançam de maneira diferente, por um caminho diferente,
por outros meios, e para o pedagogo (professor) é importante conhecer a peculiaridade
do caminho pelo qual deve liderar a criança (tradução livre).
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
214
Direitos Humanos e Políticas Públicas
REFERÊNCIAS
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação Qualitativa em Educação: uma
introdução à teoria e aos métodos. Porto – Portugal: Porto Editora, 1994.
215
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/sedu /pdf%20e%20Arquivos/LEI%2010382_2015-2025%20plano%20estadual
%20 de %20educa%C3%A7 % C3%A3o.pdf. Acesso 18 ago. 2020.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
216
POSSIBILIDADES INCLUSIVAS PARA O
PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE
CRIANÇAS EM PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
58
Especialização em Educação a distância (FSB). Professora da Rede Estadual de Ensino
(PR). CV: http://lattes.cnpq.br/9243110591285420
59
Doutorado em Educação (UFSM). Professora do ensino Superior (UNICENTRO).
CV: http://lattes.cnpq.br/9318322679011705
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
60
Sociedade Grafocêntrica: As sociedades modernas, porém, são fundamentalmente gra-
focêntricas; nelas, a escrita está profundamente incorporada à vida política, econômica,
cultural, social, e é não só enormemente valorizada, mas, mais que isso é mitificada (é
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frequente, por exemplo, a suposição de que na escrita é que está o discurso da verdade,
que só a escrita é repositório do saber legítimo) (SOARES, 2005, apud RIOS, 2019, p. 83).
220
Direitos Humanos e Políticas Públicas
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61
Sintético ou analítico: Os métodos sintéticos seguem a marcha que vai das partes para
o todo, ou seja, primeiro a criança internaliza as unidades menores (fonemas), para depois
gradativamente chegar às unidades maiores’. (ALMEIDA, 2008 apud RANGEL, 2017, p. 499).
Os métodos analíticos têm como ponto de partida unidades linguísticas maiores como
palavras, frases ou pequenos textos para depois conduzir a análise das partes menores
que as constituem, como as letras e as sílabas, supondo que, no reconhecimento global
como estratégia inicial’ (FONTES e BENEVITES, 2012 apud RANGEL, 2017, p. 500).
222
Direitos Humanos e Políticas Públicas
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AS POSSIBILIDADES E AS DIFICULDADES DO
TRABALHO PEDAGÓGICO FRENTE ÀS CRIANÇAS COM
DISLEXIA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
229
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REFERÊNCIAS
ALVES, Luciana e BIANCHIN, Maysa Alahmar. O jogo como recurso de apren-
dizagem. Rev. psicopedag. [online]. 2010, vol.27, n.83 [citado 2020-07-17], pp.
282-287. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_art-
text&pid=S0103-84862010000200013&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0103-8486
230
Direitos Humanos e Políticas Públicas
RICHART, Marley Barbosa e BOZZO, Fátima Eliana Frigatto. Detecção dos sinto-
mas da dislexia e contribuições pedagógicas no aspecto ensino aprendizagem
para alunos do ciclo I do ensino fundamental. Lins – SP, 2009.
NOTA: este capítulo faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da autora
Renata Cristina Machado orientada pela Professora Doutora Mônica Santin do
Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNICENTRO – UAB. Defendida na data
de 10 de dezembro de 2020.
231
DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES: A CRIAÇÃO DA REDE DE
PROTEÇÃO NA CIDADE DE SÃO CARLOS DO
IVAÍ – PARANÁ
INTRODUÇÃO
62
Mestrado em Psicologia (UEM). CV: http://lattes.cnpq.br/2661321527310427
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
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235
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[...]
VI – encaminhar e acompanhar, junto aos órgãos
competentes, denúncias de todas as formas de
negligência, omissão, discriminação, exclusão,
exploração, violência, crueldade e opressão contra
criança e adolescente [...];
XII – propor modificações nas estruturas dos siste-
mas municipais que visam a proteção, promoção
e defesa dos direitos da criança e do adolescente
(SÃO CARLOS DO IVAÍ, 2015, p. 4-5).
Entre as ações realizadas pelo CMDCA no município, uma delas
diz respeito à necessidade de criar e estruturar a rede de proteção à
criança e ao adolescente, a fim de formalizar a atuação de todos os
setores que atuam, de forma direta e/ou indireta, com crianças e ado-
lescentes. Como destaca Digiácomo (2012) o CMDCA
[...] detêm a atribuição natural – e o verdadeiro dever
institucional – de promover a essencial articulação
dos demais integrantes do “Sistema de Garantias”,
procurando otimizar a atuação de cada um e coor-
denar as intervenções conjuntas e/ou interinstitucio-
nais, de modo a atender as mais variadas demandas
existentes no município (DIGIÁCOMO, 2012, p. 3).
236
Direitos Humanos e Políticas Públicas
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Direitos Humanos e Políticas Públicas
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal, 2017.
239
DA PUNIÇÃO À PROTEÇÃO: LEGISLAÇÃO E
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ADOLESCENTES
AUTORES DE ATOS INFRACIONAIS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
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Gisleni Valezi Raymundo (org.)
não terem sabido educar seus filhos de maneira adequada; são também
culpabilizadas pela pobreza, pela baixa escolarização e pelo desemprego
de seus membros.
Em tempos de discussões sobre a redução da maioridade penal,
compreender como os adolescentes autores de atos infracionais, a
maioria deles negros, moradores de periferia e pertencentes às cama-
das populares, são protegidos pela legislação e pelas políticas públicas
demonstra o comprometimento de toda a sociedade em relação a um
grupo que tem seus direitos fundamentais violados cotidianamente.
REFERÊNCIAS
AGUINSKY, B. G. et al. Os desafios do trabalho do assistente social na imple-
mentação dos princípios do SINASE. II SERPINF. Seminário Regional Políticas
Públicas intersetorialidade e família: formação e intervenção profissional, 2018.
250
Direitos Humanos e Políticas Públicas
251
SOBRE A ORGANIZADORA
252
ÍNDICE REMISSIVO desigualdade 5, 8, 10-11, 33-34,
73, 77-78, 83, 85, 107, 129-130, 136,
138-139, 192
A
dignidade sexual 112-113,
ações afirmativas 8, 104-106, 110 119-122, 124
adolescente 110, 170, 172, 176, 232- direito 5-7, 9-16, 19, 22-23, 25-26,
245, 247-251 28-30, 35, 40-41, 60, 79, 82, 88, 92,
alfabetização 6, 210, 217, 219- 99-105, 107-108, 112, 114-115, 119,
226, 229-230 122, 124, 126-128, 130-134, 138-139,
aluno 146, 206, 212-214, 217, 227-228 148, 156-157, 159-161, 166, 169-170,
172, 175, 177-190, 192, 195, 199-200,
aprender 5, 61, 141, 143-146, 148,
203-209, 214-216, 218-219, 232, 244-
151, 153, 161, 213-214, 221-223,
245, 247, 251-252
226-227, 230
direito à educação 6, 10-11, 108, 170,
aprendizagem 6, 9-10, 38, 107,
172, 204-207, 215, 232
141-150, 153-155, 170, 173-174, 204,
209-210, 212, 214-215, 217-226, direito à saúde 6-7, 177, 182-
228-231, 243 183, 186, 190
253
estupro corretivo 5, 9, 112- povos indígenas 6, 9, 34, 156-157,
114, 121-124 159-161, 164, 166, 169
F preconceito 84, 114-116, 136
formação 7, 10, 41, 44, 77, 124, 128, punição 6, 17, 55, 114, 119, 197, 240
130, 154, 176, 204-205, 208-212, 214- prostituição 5, 8, 57-58, 60, 70,
216, 234, 250 72, 117, 199
G proteção 6, 10, 14, 25-26, 28-29, 34,
gasvid 5, 7, 43-46, 55 43, 46, 88-89, 91-93, 95, 98, 100, 102-
gênero 5, 8, 10-11, 19-20, 43-44, 103, 118-119, 124-126, 137, 166-167,
46-47, 56-57, 62, 69-74, 78-85, 99, 177, 183-184, 187, 232-242, 245-
107, 113, 115-117, 126, 128-129, 132, 246, 249-251
136-139, 168, 171, 192-193, 196-197, R
199-201, 203 rede de proteção 6, 232, 234, 236-239
I resgate histórico 6, 156
inclusão 7, 9-10, 85, 106, 111, 149- responsabilização 5, 7, 43-44, 46-47,
150, 152, 154, 171, 199, 209, 216-218, 49-51, 54-55, 137, 243, 249
230-231, 249
S
interseccionalidade 6, 192-193, 196-
ser humano 5, 15, 20, 23, 30, 95, 108,
199, 201-203
111-112, 127, 130, 135, 139, 142-143,
M 146, 148, 157-158, 166, 168, 205, 221
modificabilidade cognitiva 5, 9, 141- socioambiental 5, 27, 29,
142, 146, 154 35, 37-41, 91
mulher 5, 8-9, 12, 15-16, 19-26, subdesenvolvimento 77
43-46, 48, 50-51, 53-54, 57-60, 63-68,
sustentabilidade 5, 8, 35, 39-41,
71, 80-81, 84-85, 114-118, 122-140,
88-90, 93-98, 100-101
194-195, 197-198
T
O
tmce 5, 9, 141-145, 147, 149, 153-154
objetificação 22, 127, 136, 139
travestilidade 5, 8, 57
P
V
pandemia 6, 10, 27, 31, 34, 40, 116,
126, 170-171, 173-174, 176 violência 5, 7-8, 12, 14, 20, 23-25, 34,
43-51, 54-56, 60, 112, 115-126, 129,
políticas públicas 5-8, 10-11, 27, 34,
136-137, 139-140, 196, 200, 202-203,
37, 43, 73-75, 78-80, 83-85, 87-88,
234, 236-237, 244-245
100, 104-111, 124, 126, 175, 177,
182-186, 188-189, 195, 199, 204-205, vulnerabilidade 6, 9, 170-
207-209, 211, 214, 216-218, 230, 174, 199-200
240, 247-251
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