Agua Quente e Fria - O2M

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Orlísio Sean Orlando Massingue – 01.2160.

2017
Eng. Civil – 4º Ano (Laboral)
Instalações em Edifícios II – Trabalho II

Ficha de Trabalho II

1. No dimensionamento hidráulico da rede predial de água fria e água quente


quais são os elementos que se devem ter em atenção? Descreva cada um
deles.

R: Para o Dimensionamento Da Rede Predial De Água Fria tem de se ter em conta três
momentos:
i. Abastecimento (Entrada de Água)
Definir em planta o local para a instalação do hidrômetro. (deve ser próximo do
alinhamento e interno ao lote).
Calcular o volume de água para abastecimento conforme o regulamento e tabelas
relativas a Capitação
Dimensionar o (s) reservatório (s) necessário (s) junto com a definição do (s) local (is)
onde este (s) poderá ser colocado, tendo em conta que o volume de água que estes
armazenam deve ter capacidade para três dias
Definir por onde passará a tubulação de recalque desde o hidrômetro até o
reservatório.
Dimensionar a tubulação de recalque conforme os regulamentos orientem e
dimensionar a tubulação de sucção no caso da necessidade de existir um conjunto
elevatório.
ii. Distribuição (Entrega de água em cada Fogo/ Apartamento)
Definir o tipo de sistema de distribuição (Direto, Indireto ou Misto)
Definir por onde passará a rede de distribuição.
Dimensionar a rede de distribuição tendo em conta a tipologia do edifício, para adotar
durante o dimensionamento o método de provável consumo máximo ou consumo máximo
possível.
iii. Verificações
Adotar um mesmo diâmetro para a tubagem (para evitar grandes variações de
diâmetros)
Certificar com os regulamentos vigentes na área a implantar, as perdas de carga e as
velocidades (Mínimas e Máximas).
Para o Dimensionamento Da Rede Predial De Água Quente deve-se ter em conta:
 A água quente é produzida dentro da edificação

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Orlísio Massingue
Orlísio Sean Orlando Massingue – 01.2160.2017
Eng. Civil – 4º Ano (Laboral)
Instalações em Edifícios II – Trabalho II
I. Extração de dados
Tipologia do Edifício para saber da necessidade de água quente e caso haja, quais as
temperaturas recomendadas (valores tabelados)
Tipo de Fornecimento (Gerar-entregar ou Gerar-reservar-entregar dependendo do tipo
de aquecedor)
Distribuição
Se esta água será instantaneamente aquecida (não precisando de uma tubagem
específica de água quente) ou se sairá de um Termo aquecedor (precisando de
tubagem específica de água quente tendo em conta o material a usar nas tubagem e
nas ligações)
II. Dimensionamento
Avaliar consumo (quantificar a quantidade de água, tendo em conta a Capitação)
Definir por onde passa a tubagem de água quente
Dimensionar a tubulação de água quente
III. Verificação
Adotar um mesmo diâmetro para a tubagem (para evitar grandes variações de
diâmetros)
Certificar com os regulamentos vigentes na área a implantar, as perdas de carga e as
velocidades (Mínimas e Máximas).

2. Em que consiste o dimensionamento hidráulico dos ramais de ligação?

Antes há que recordar o que é ramal de ligação, para a partir daí percebermos da
essência do dimensionamento dos ramais de ligação.
Ramal de Ligação – canalização entre a rede pública e o limite da propriedade a servir.
Para o dimensionamento dos ramais de ligação tem-se em conta uma rede de
distribuição semelhante a rede predial (mas maior), em que depois de a água ser captada (na
fonte), levada a Estação de tratamento, esta passa para a rede de distribuição, e em uma
malha devidamente organizada faz-se a coleta do caudal necessário em cada ponto ao longo
das tubagens.
E como saber que caudal é necessário em cada Ramal de ligação? O procedimento que deve
ser feito é da quantificação do caudal total tendo em conta o consumo, emergências e perdas.

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Orlísio Massingue
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3. Fale com as suas palavras da verificação, ensaio e desinfeção da tubagem
antes da entrada em serviço.

Sobre os pontos a seguir há que antes ver as definições, para posterior comentário:
A. Verificação:
É o processo de confirmação da concordância entre o dimensionamento e o estipulado
em regulamento.
1. Ao fazer um dimensionamento, segue-se um dado “roteiro” (Algoritmo) e caso
tenhamos dados que não satisfaçam as condições mínimas, adotamos as condições
mínimas a fim de verificar os requisitos mínimos regulamentados
2. Caso façamos um dimensionamento e obtenhamos resultados acima dos
parâmetros máximos regulamentados, temos de alterar os dados necessários para
que satisfaçamos (verifiquemos) as condições impostas pelos regulamentos.

B. Ensaio de Tubagem
O ensaio da tubagem permite verificar a estanqueidade e a estabilidade da tubagem
antes da sua colocação em serviço.
O teste hidráulico condiciona a aceitação dos trabalhos. Permite verificar a
estanqueidade das juntas. Deve ser efetuado o mais rapidamente possível após o
assentamento.
A secção é mantida sob pressão durante 30 minutos ao longo dos quais a diminuição
da pressão, medida com um aparelho de precisão adaptado, não deve ser superior a 20
KPa.

C. Desinfeção da Tubagem Antes da Entrada em Funcionamento


Antes da entrada em funcionamento a tubagem deve ser desinfetada a fim de garantir
que a água que será consumida não será contaminada na tubagem da edificação e para
a desinfeção da tubagem a seguir temos os passos:
1- Lavagem Prévia
A conduta será inicialmente lavada com água simples antes da desinfeção. Para tal, o
troço em questão deverá ser cheio de água com as precauções devidas (aconselha-se
uma velocidade de enchimento de entre 0,05 m/s e 0,10 m/s) devendo-se definir os
necessários dispositivos que garantam a saída do ar.
Seguidamente, o troço será percorrido por uma corrente de água com velocidade
superior a 1 m/s durante um tempo julgado suficiente para arrastar todas as impurezas
que as condutas contenham no seu interior o que será detetado pelo aspeto da água à
saída.

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2- Enchimento com Mistura Desinfetante
O enchimento das condutas seguirá mais uma vez os cuidados atrás referidos
(velocidade de enchimento de entre 0,05 m/s e 0,10 m/s).
A aplicação do desinfetante deverá ser feita durante a fase de enchimento, de acordo
com o tipo de desinfetante (geralmente uma solução com uma concentração mínima
de 25mg/l), diâmetro da tubagem e tempo de contacto (desinfetante-tubagem) e na
presença da Fiscalização.
A conduta ficará cheia durante pelo menos 24 horas. Se outro valor for acordado com
o Dono da Obra ou com a Fiscalização, as dosagens apresentadas para os requisitos
acima vistos (Tipo de Desinfetante, Diâmetro da Tubagem e Tempo de Contacto)
deverão ser revistas.
Passadas as 24 horas (ou outro tempo de contacto) o teor em cloro residual deverá ser
no mínimo de 0,5 mg/l.
A conduta será então esvaziada totalmente, fazendo-se de seguida uma lavagem final.

4. Descreva os métodos mais comuns de produção de água quente (Energia


Elétrica, Energia Térmica, Energia Solar).

Para a produção de água quente existem alguns métodos comumente usados e estes
não são muito difíceis de entender pois se baseiam em:
a) Energia Elétrica
Neste método, encontra-se geralmente um termo-aquecedor elétrico (quer seja no
interior do fogo ou em zonas específicas do prédio em questão) este é acionado
quando se vê a necessidade do uso de água quente, no interior deste contem um
“indutor” elétrico que tem por função aquecer a água que fica dentro do termo
aquecedor.
O funcionamento deste “indutor” se assemelha ao ferro de engomar, assim que
ligado, este aquece e transforma a energia elétrica em calorífica e transfere essa
energia para a água no interior do dispositivo.

b) Energia Térmica
Este método é comumente usado em prédios com caldeira, a água vai a caldeira e
este sai da caldeira para as torneiras.
Ao entrar na caldeira a água é aquecida por indução térmica, a caldeira comporta
uma área para a colocação de combustível (lenha, petróleo, combustível
propriamente dito, ou outro combustível) e este é aceso para aquecer a água que
posteriormente é distribuída.

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c) Energia Solar
Energia Solar é um dos métodos que vale a pena usar quando em um país com
mais dias ensolarados que dias nublado.
A saber que o metal é um bom condutor térmico, neste método, o tanque de água
quente é colocado (geralmente) no teto da edificação, exposto a radiação solar,
pelo que, esta aquece o tanque que por sua vez conduz o calor para a água no seu
interior e posteriormente é distribuída.

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Orlísio Massingue

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