Memorial Descritivo 3

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MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES

TÉCNICAS

PROJETO HIDROSSANITÁRIO

OBRA: CONSTRUÇÃO PEIXARIA

PROPRIETÁRIO: JOEL PACIENTE GUNTHER

LOCAL / DATA: CUIABÁ – MT / OUTUBRO / 2023

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[email protected] – 65 9.9974-9035
INFORMAÇÕES GERAIS

Pretendente/Consumidor:

Localidade: Área Orla beira rio

Data: domingo, 1 de outubro de 2023.

Descrição do Projeto: O presente memorial descritivo tem por objetivo


fixar normas específicas para a execução do
Projeto Hidrossanitário da obra de construção da
Peixaria no município de Porto Alegre do Norte-
MT.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente memorial estabelece as condições técnicas mínimas a


serem obedecidas na execução das obras e serviços citados, fixando,
portanto, os parâmetros mínimos a serem atendidos para materiais, serviços
e equipamentos, seguindo as normas técnicas da ABNT e constituirão parte
integrante dos contratos de obras e serviços. A planilha orçamentária
descreve os quantitativos, como também valores em consonância com os
projetos básicos fornecidos.

CRITÉRIO DE SIMILARIDADE

Todos os materiais a serem empregados na execução dos serviços


deverão ser comprovadamente de boa qualidade e satisfazer rigorosamente
as especificações a seguir. Todos os serviços serão executados em completa
obediência aos princípios de boa técnica, devendo, ainda, satisfazer
rigorosamente as Normas Brasileiras.

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INTERPRETAÇÃO DE DOCUMENTOS FORNECIDOS DOCUMENTOS DA
OBRA

Em caso de divergência de interpretação entre documentos fornecidos,


será obedecida a seguinte ordem de prioridade:
 Em caso de divergências entre esta especificação, e os
desenhos/projetos fornecidos, consulte à PRIMORDIAL ENGENHARIA;
 Em caso de divergência entre os projetos de datas diferentes,
prevalecerão sempre os mais recentes;
 As cotas dos desenhos prevalecem sobre o desenho (escala).

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

As Instalações Hidrossanitárias serão executadas de acordo com as


seguintes normas:
 NBR 5626/2020 - Sistemas prediais de água fria e água quente -
projeto, execução, operação e manutenção;
 NBR 08160/1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto e
execução;
 NBR 10844/1989 – Instalações prediais de águas pluviais;
 NBR7229/83 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos;
 NBR 13969/97 - Tanques sépticos - unidades de tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos.
Os projetos foram elaborados considerando todos os critérios impostos
pelas mesmas para a correta execução do Projeto de Instalações
Hidrossanitárias.

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SISTEMA DE ÁGUA FRIA

ALIMENTAÇÃO

A edificação a ser construída será alimentada através de 2 reservatório


tipo de polietileno, com capacidade de armazenamento de 1.000 Litros cada.
Os reservatórios serão alimentados pela rede pública de abastecimento, por
meio de interligação na rede de água tratada no local.
Para controle de fluxo da entrada de água potável será instalado
cavalete de água dotado de registro de esfera antes da entrada de água no
reservatório, de modo a permitir o fácil e imediato bloqueio da alimentação
de água do prédio em caso de defeito ou manutenção do sistema.
Todas as saídas de tubulações do reservatório serão executadas
utilizando-se adaptadores apropriados.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

A rede de distribuição de água potável será executada, com tubos e


conexões de PVC soldável, ponta e bolsa, classe 15.
Em nenhuma hipótese será permitido o aquecimento desta tubulação,
para se evitar a reutilização de tubos quando da abertura de bolsas. Serão
empregadas sempre luvas duplas do mesmo material.
Deve ser evitada a utilização de materiais de fabricantes diferentes.
Os pontos de utilização devem possuir um recuo de cinco milímetros a
contar da superfície externa e acabada da parede, ou azulejo, para se evitar
o uso de acessórios desnecessários.
A distribuição de água fria será realizada embutida nas alvenarias da
edificação (tubulações com DN 50 mm no máximo). Tubulações com
diâmetros maiores podem ser fixadas sobre o forro. Para embutir em
alvenaria diâmetros maiores deverá ser previsto preenchimento da alvenaria
ou “shaft”.

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O ramal de alimentação foi locado de forma com que não prejudique a
estrutura do edifício.
Os ramais obedecerão às vistas específicas de cada detalhe de água,
no que diz respeito ao encaminhamento, altura e bitola dos tubos. Os
projetos estão apresentados em planta e detalhamento de tubulações e
instalações físicas.
Dentro da construção, os tubos devem ser transportados do local de
armazenamento até o local de aplicação, carregados por duas pessoas,
evitando ser arrastados sobre a superfície o que causaria deformações e
avarias nos mesmos.
Devem ser armazenados em lotes arrumados à sombra próxima ao
local de utilização.
O corte nas tubulações deve ser feito perpendicularmente ao seu eixo
longitudinal, as emendas devem ser lixadas, limpas com solução limpadora e
aplicada cola PVC sem excessos.
O projeto foi concebido com todas as conexões previstas ao
desenvolvimento das instalações, não sendo necessário, portanto, desvios ou
ajustes nas tubulações, o que criaria esforços inadequados na utilização de
tubos e conexões.
Devem ser previstas todas as passagens de tubulações antes da
concretagem das estruturas constituintes do edifício de modo a facilitar a
execução das instalações de água fria e esgotamento sanitário.

OBSERVAÇÕES

Nas soldagens, sendo o adesivo para tubos de PVC rígido basicamente


um solvente com baixa percentagem de resina de PVC, inicia-se durante sua
aplicação um processo de dissolução nas superfícies a serem soldadas.
A soldagem se dá pela fusão das duas superfícies dissolvidas. Quando
comprimidas, formam uma massa comum na região da solda. Para que se
obtenha uma solda perfeita, recomenda-se:

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 Verificar se a bolsa da conexão e o tubo estão perfeitamente limpos;
 Com uma lixa N° 100 tirar o brilho das superfícies a serem soldadas,
com o objetivo de melhorar a condição de ataque do adesivo;
 Limpar as superfícies lixadas com solução limpadora, eliminando as
impurezas e gorduras que poderiam impedir a posterior ação do
adesivo;
 Proceder à distribuição uniforme do adesivo nas superfícies tratadas.
Aplicar o adesivo primeiro na bolsa e depois na ponta;
 O adesivo não deve ser aplicado em excesso, pois se tratando de um
solvente, ele origina um processo de dissolução do material. O adesivo
não deve ser utilizado para preencher espaços ou fechar furos;
 Encaixar as extremidades e remover os excessos de adesivo;
 Observar que o encaixe seja bastante justo (quase impraticável sem o
adesivo), pois sem pressão não se estabelece a soldagem, aguarde o
tempo de soldagem de 12 horas, no mínimo, para colocar a rede em
carga (pressão).
 Procure utilizar tubo e conexão da mesma marca, evitando os
problemas de folga e dificuldades de encaixe entre os tubos e as
conexões.
 Todos os serviços a serem executados, deverão obedecer a melhor
técnica vigente, enquadrando-se, rigorosamente dentro das
especificações e normas da ABNT.

CRITÉRIO DE DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO

Tendo em vista a conveniência, sob o aspecto econômico, a instalação


de água fria foi dimensionada trecho a trecho, funcionando como condutos
forçados.
Para cada trecho foram perfeitamente caracterizados para os 04
(quatro) parâmetros hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade, perda de
carga e pressão dinâmica atuante.

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O dimensionamento das tubulações foi realizado com base, no método
uso máximo provável, como indicado pela NBR-5626/98 (instalação predial
de água fria) da ABNT, de modo a garantir pressões dinâmicas adequadas
nos pontos mais desfavoráveis da rede de distribuição, evitando que os
pontos críticos das colunas possam operar com pressões negativas em seu
interior.
Todos os serviços a serem executados, deverão obedecer a melhor
técnica vigente, enquadrando-se, rigorosamente dentro das especificações e
normas da ABNT.
As perdas de cargas foram calculadas com base na fórmula Universal
para tubos de PVC.

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

TRATAMENTO/DESTINAÇÃO FINAL

O esgoto doméstico proveniente da edificação seguirá para rede de


esgotos prediais com tubos de PVC com diâmetros indicados em projeto
concentrando-se em uma caixa de inspeção e em seguida direcionados para
sistema de tratamento proposto, composto por um tanque séptico, um
filtro anaeróbio e um sumidouro, conforme projeto.

DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ESGOTO

No dimensionamento das instalações prediais de esgotos sanitários,


primário e secundário, foram observadas as prescrições da norma brasileira
NBR 8160 – Instalação predial de esgoto sanitário e a NBR 7229/93 Projeto,
construção, operação de sistemas de tanques sépticos.

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Para o dimensionamento dos diâmetros das tubulações de esgoto,
adotou-se como parâmetro a UHC – Unidade Hunter de Contribuição.
Conforme Tabela 1, cada aparelho sanitário possui seu número de UHC e o
diâmetro mínimo do seu ramal de descarga.
Diâmetro
nominal
Número de Unidades
mínimo do
Aparelho sanitário Hunter de Contribuição
ramal
(UHC)
de descarga
(DN)
Bacia sanitária 6 100
Bebedouro 0,50 40
Chuveiro coletivo 4 40
Lavatório de uso geral 2 40
Mictório de descarga 2 40
automática
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha industrial 4 50
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar roupas 2 50
Tabela 1: UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos
ramais de descarga.
Fonte: Adaptado da NBR 8160/1999.

40 2
50 3
75 5
10 6
0
Tabela 2: UHC para aparelhos não relacionados na tabela 1.
Fonte: Adaptado da NBR 8160/1999.

A primeira fase do dimensionamento do projeto predial consiste em


definir a localização e quantificar os aparelhos sanitários que serão
utilizados na edificação. Ressalto que todo aparelho, peça e dispositivos
deverão satisfazer às exigências das normas pertinentes. Após a primeira
fase, determinaram-se os diâmetros mínimos dos ramais de descarga

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(conforme tabela 1) para posteriormente determinar os diâmetros mínimos
dos ramais de esgoto, os quais devem atender ao disposto na norma,
conforme Tabela 3:

Diâmetro nominal
Número de Unidades
mínimo do tubo
Hunter de Contribuição (UHC)
(DN)
40 3
50 6
75 20
100 160
Tabela 3: Dimensionamento dos ramais de esgoto.
Fonte: Adaptado da NBR 8160/1999.

SISTEMA DE VENTILAÇÃO

Ao final das colunas de ventilação deverá ser instalado um terminal de


ventilação a fim de impedir que entre água na coluna. Vale ressaltar que por
se tratar de uma tubulação de DN 50 mm, a mesma sobe embutida na
alvenaria até acima do forro, onde é desviada através de joelhos de 90 graus
e 45 graus para o telhado para que não danifique a estrutura da viga (se for
o caso). A coluna de ventilação deve apresentar um prolongamento de 30 cm
acima do telhado – vide detalhe apresentado em projeto.

SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL

CALHAS METÁLICAS

O projeto contará com a execução de segmentos de calha.


As calhas deverão possuir declividade mínima de 1% no sentido do
condutor (captação pluvial). Deverão ser executadas em chapa de aço
galvanizado, número 24, saída em aresta viva, conforme NBR 7005 e NBR
6663 e estar previsto espaço para sua instalação no projeto de estrutura.

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Deverão ser feitas as devidas adequações nas calhas para a perfeita
vedação das descidas de água.

RUFOS E PINGADEIRAS

As platibandas deverão contar com a instalação de pingadeiras em


toda sua extensão. Deverão ser executadas de forma a preservar a
platibanda, não sendo tolerado o acúmulo de água em sua parte superior -
decorrente de deformidades de execução, evitando assim que a água escorra,
manchando e descascando a pintura da platibanda e/ou fachada. Deverão
ser executadas em chapa de aço galvanizado número 24, com
desenvolvimento de 25cm.
Os rufos metálicos deverão ser instalados em encontros da cobertura
com a alvenaria das platibandas. Deverão ser executadas em chapa de aço
galvanizado número 24, com desenvolvimento de 25cm. Os locais a serem
executados rufos e pingadeiras - foram indicados no projeto.

TUBULAÇÕES E CONEXÕES

Deverão ser utilizadas tubulações e conexões em PVC Rígido Branco


Série R, para águas pluviais, conforme orientações da NBR 10.844/1989.
Declividades deverão ser observadas as indicações realizadas em projeto.

PARAMETROS DE PROJETO

Para desenvolvimento do projeto foram observadas às orientações da


NBR 10.844/1989. Dessa forma, adotaram-se os seguintes parâmetros de
projeto:

 Período de retorno adotado: 25 anos - para coberturas e áreas onde


empoçamento ou extravasamento não possa ser tolerado;

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 Intensidade pluviométrica: I= 230mm/h (para período retorno 25
anos);
 Duração da precipitação: t=5min;
 Os ramais horizontais (desvios) devem ser contabilizados conforme
indicado em planta baixa apresentada, devem possuir inclinação
mínima de 1% e máxima de 2% (ver indicação realizada em projeto).

OBSERVAÇÕES

 A instalação predial de águas pluviais se destina exclusivamente ao


recolhimento e condução das águas pluviais, não se admitindo
quaisquer interligações com outras instalações prediais;
 As águas pluviais não devem ser lançadas em redes de esgoto usadas
apenas para águas residuárias (despejos, líquidos domésticos);
 Quando houver risco de penetração de gases, deve ser previsto
dispositivo de proteção contra o acesso destes gases ao interior da
instalação.

EXECUÇÃO DE TUBULAÇÕES / CONEXÕES SOLDÁVEIS

Nas soldagens, sendo o adesivo para tubos de PVC rígido basicamente


um solvente com baixa percentagem de resina de PVC, inicia-se durante sua
aplicação um processo de dissolução nas superfícies a serem soldadas. A
soldagem se dá pela fusão das duas superfícies dissolvidas. Quando
comprimidas, formam uma massa comum na região da solda. Para que se
obtenha uma solda perfeita, recomenda-se:

 Verificar se a bolsa da conexão e o tubo estão perfeitamente limpos.


 Com uma lixa N° 100 tirar o brilho das superfícies a serem soldadas,
com o objetivo de melhorar a condição de ataque do adesivo.

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 Limpar as superfícies lixadas com solução limpadora, eliminando as
impurezas e gorduras que poderiam impedir a posterior ação do
adesivo.
 Proceder à distribuição uniforme do adesivo nas superfícies tratadas.
Aplicar o adesivo primeiro na bolsa e depois na ponta.
 O adesivo não deve ser aplicado em excesso, pois se tratando de um
solvente, ele origina um processo de dissolução do material. O adesivo
não se presta para preencher espaços ou fechar furos.
 Encaixar as extremidades e remover os excessos de adesivo.
 Observar que o encaixe seja bastante justo (quase impraticável sem o
adesivo), pois sem pressão não se estabelece a soldagem, aguarde o
tempo de soldagem de 12 horas, no mínimo, para colocar a rede em
carga (pressão).
 Procure utilizar tubo e conexão da mesma marca, evitando os
problemas de folga e dificuldades de encaixe entre os tubos e as
conexões.
 Todos os serviços a serem executados, deverão obedecer a melhor
técnica vigente, enquadrando-se, rigorosamente dentro das
especificações e normas da ABNT.

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ÁGUA FRIA

DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO

Para a elaboração deste projeto foi considerado que a edificação


atenderá a seguinte demanda:
 Funcionários – 50 l/ dia x funcionários – quantidade de
10 funcionários x dia

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 Público - 20 l/ dia x pessoa – público de 25 pessoas x dia

Sendo assim o volume do reservatório é calculado abaixo:


V: População (nº de pessoas) x per capita (l/dia.pessoa)
 VFUNC: (10 funcionários x 50 l/dia por funcionários) = 500 l/d
 VPÚBLICO: (30 pessoas x 15l/dia por pessoa) =450 l/d
 VTOTAL: 950 L/d
 V2D: 1.900 L para dois dias
Por segurança do ambiente adota-se o volume para abastecer dois
dias consecutivos, caso haja problemas no abastecimento urbano de água.
Considerando os parâmetros comerciais, em projeto é apresentada a
utilização de dois reservatórios de polietileno, com capacidade de 1.000 litros
cada.

VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO

A Tabela 4 apresenta as pressões dinâmicas mínimas, que devem ser


atendidas no projeto.
Pressão Pressão
Ponto de água dinâmica dinâmica
mínima (kPa) mínima (mca)
Bacia sanitária com válvula de
15,0 1,5
descarga
Bacia sanitária com caixa acoplada
ou 5,0 0,5
caixa de descarga
Outros locais 10,0 1,0
Tabela 4: Pressão dinâmica mínima.
Fonte: Adaptado da NBR 5626/1998.

Para tanto, será apresentada a pressão disponível no ponto mais


desfavorável da edificação, considerando as seguintes condições:

 Velocidade máxima – 2,5m/s.

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 Pressão máxima no ponto de utilização – 40 m.c.a.
 Para o correto funcionamento das instalações de água fria os ramais
de consumo devem ser instalados de forma a apresentarem uma
altura geométrica mínima de 6,05 metros.

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WC FEMININO.

Conexão analisada:
 Vaso sanitário com válvula de descarga – 1 1/2" (PVC rígido soldável)
 Nível geométrico: 0,38 m
 Processo de cálculo: Universal
Tomada d'água:
 Tomadas d’água: 2 1/2 " (PVC rígido soldável)
 Nível geométrico: 3,05 m (saída da tubulação)
 Nível da laje: 3,00
 Pressão inicial: 5.00 m.c.a.

Dimensionamento Água Fria_Cálculo Perda de Carga - NBR 5626

Soma dos Diâmetro Interno Velocidade Perda de Carga Unitária L Equivalente Perda de Carga Perda de Carga Perda de Carga Diferença de Pressão Pressão Disponivel Pressão
Trecho Vazão L Real (m)
Pesos (mm) (m/s) (kPa/m) (m) Tubulação Localizada Total Cota (m) Disponivel Residual Requerida
1-2 65,3 2,42 L/s 53,4 1,08 m/s 0,255 kPa 4,258 4,6 1,085 kPa 1,172 kPa 2,257 kPa 0 5,000 kPa 2,743 kPa
2-3 64 2,40 L/s 53,4 1,07 m/s 0,628 kPa 0,805 4,4 1,559 kPa 2,763 kPa 4,323 kPa 1,88 2,743 kPa 17,170 kPa
2-3 64 2,40 L/s 44 1,58 m/s 0,628 kPa 1,678 4,4 1,559 kPa 2,763 kPa 4,323 kPa 1,88 2,743 kPa 17,170 kPa
3-4 32 1,70 L/s 44 1,12 m/s 0,342 kPa 1,373 4,7 0,470 kPa 1,609 kPa 2,080 kPa 1,2 17,170 kPa 27,091 kPa 15,000 kPa

Situação: Pressão suficiente

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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO/DISPOSIÇÃO
DE ESGOTO

Tanque Séptico

Cálculo do volume produzido


Utilizou-se a seguinte equação:

V = 1000 + N ( C x T + K x Lf )
Onde:
 V = Volume útil
 N = Número de contribuintes
 C = Contribuição de despejos (L / pessoa x dia)
 T = Período de detenção, em dias
 K = Taxa de acumulação de lodo (por intervalo de limpeza e
temperatura)
 Lf = Contribuição de lodos frescos (L / pessoa x dia)

V = 1000 + [10 (50 x 0,92 + 57 x 0,2)] + [30 (15 x 0,92 + 57 x


0,2)]
V = 2.330,0 L

Adotando assim as seguintes dimensões:


Volu
Volume Númer
me Format Profundid
útil Largura( Comprimento o de
útil o do ade útil
calcula m) (m) câmar
efetiv tanque (m)
do (m³) as
o (m³)
Prismáti
2,33 3,46 1,20 2,40 1,20 Única
co
Obs.: Adotando intervalo de limpeza de 1 (um) ano.

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Considerações para tanques circulares:
 Profundidade útil mín. de 1,20m e máx.de 2,20 m para volume útil de
até 6,0m³
 Relação comprimento/largura, mínima de 2:1 e máxima de 4:1.
 Largura interna mínima de 0,80m.

Filtro Anaeróbio

Cálculo do volume produzido


Utilizou-se a seguinte equação:

V = 1,60 x N x C x T
Onde:
 V= Volume útil do leito filtrante em litros
 N= Número de contribuintes
 C= Contribuição de despejos, em litros x pessoa/dia
 T= Tempo de detenção hidráulica, em dias

V = 1,60 x [(10 x 50)+(30X15)] x 0,92


V = 1.398,40 l

Para o volume calculado adotam-se seguintes dimensões:


Volu
Volume Númer
me Format Profundid
útil Largura( Comprimento o de
útil o do ade útil
calcula m) (m) câmar
efetiv tanque (m)
do (m³) as
o (m³)
Prismáti
1,39 2,59 1,20 1,80 1,20 Única
co

Considerações para filtro anaeróbio:

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 A altura do fundo falso deve ser limitada a 0,60m, já incluindo a
espessura da laje;
 O volume útil mínimo do leito filtrante deve ser de 1 000 L;
 A altura do leito filtrante, já incluindo a altura do fundo falso, deve ser
limitada a 1,20m;
 O fundo falso deve ter aberturas de 2,5cm, a cada 15 cm. O somatório
da área dos furos deve corresponder a 5% da área do fundo falso;
 A saída do efluente no filtro é feita através da utilização de uma
canaleta (tubo PVC branco) como apresentado no projeto.

Sumidouro

Cálculo da área de infiltração


Utilizou-se a seguinte equação:

A = V / Ci

Onde:
 A = Área de infiltração necessária em m²
 V = Volume de contribuição diária em l/dia; 1.000 l/dia
 Ci = Coeficiente de infiltração (l/m² x dia); 80 l/m² x dia (adotado)
 π = constante 3,14
A = V / Ci
A = 950 / 70
A = 13,57 m²

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Para o volume calculado adotam-se seguintes dimensões:

Área de
Área de
infiltra Núme
infiltra Format Profundid
ção Largura Compriment ro de
ção o do ade útil
necessá (m) o(m) câmar
efetiva tanque (m)
ria as
(m²)
(m²)
Prismát
13,57 13,2 1,00 1,40 2,73 Única
ico
Considerações para sumidouro:
 O sumidouro deve ser construído com paredes de alvenaria de tijolos
requeimados, assentados com junta livres. Devem ter no fundo,
enchimento de cascalho, coque ou brita nº. 3 ou 4, com altura igual
ou maior que 0,50m.
 A laje de cobertura do sumidouro deve ficar ao nível do terreno,
construídas em concreto armado e dotado de abertura de inspeção,
cujo menor dimensão será de 0,60 m.
 Antes de executar o sumidouro deve ser observado o nível do lençol
freático, sendo que o sumidouro somente poderá ser executado em
áreas onde o aquífero é profundo, onde se possa garantir a distância
mínima de 1,50m (exceto areia) entre o seu fundo e o nível máximo do
aquífero.
 A altura útil do sumidouro deve ser determinada de modo a manter
distância vertical mínima de 1,50 m entre o fundo do poço e o nível
máximo aqüífero.
 A distância mínima entre as paredes dos poços múltiplos deve ser de
1,50 m.
 O menor diâmetro interno do sumidouro deve ser de 0,30 m.
 O coeficiente de infiltração adotado foi de 70l/m².dia. Este valor
foi obtido em ensaio de infiltração de solo apresentado pela

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prefeitura de Nova Lacerda. Ver anexo com ART do responsável
pelo teste.
 Conforme teste de sondagem apresentado pelo interessado, foi
encontrado nível de água a 5,50 m do nível do terreno. Durante a
execução do sistema, deverá ser observado o nível da água e
garantir a distância mínima de 1,50m (exceto areia) entre o seu
fundo e o nível máximo do aquífero.

Observação: Devido à falta da execução do teste de percolação


(responsabilidade do contratante), o coeficiente de infiltração adotado
foi definido através das características pedológicas da região, que neste
caso se classifica como Latossolo Vermelho-amarelo disfórico.

ESPECIFICAÇÕES

Água fria

ESPECIFICAÇÃO
Os tubos deverão ser em PVC rígido marrom, com juntas
soldáveis, pressão de serviço 7,5 Kgf/cm2, fabricados e
Tubulação dimensionados conforme a norma NBR-5648/99 da ABNT.
O fornecimento deverá ser em barra de tubos com
comprimento útil de 3,00 ou 6,00m.
As conexões deverão ser em PVC rígido marrom, com juntas
soldáveis, pressão de serviço 7,5 Kgf/cm2, fabricados e
Conexões dimensionados conforme a norma NBR-5648/77 da ABNT.
As buchas das conexões das peças de utilização deverão ser
em latão.
Registros
Os registros de gaveta deverão ser em bronze, dotados de
de gaveta
canoplas cromadas ou acabamento bruto, conforme projeto.
e pressão

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Drenagem de águas pluviais

ESPECIFICAÇÃO
Os tubos e conexões deverão ser em PVC rígido, com ponta e
Tubulação bolsa e virola para juntas elásticas, conforme NBR-5688/99
da ABNT.
Conexões Deverão obedecer as mesmas especificações dos tubos.
Grelhas Deverão ser metálicas, conforme dimensões de projeto

Coleta e disposição de esgoto sanitário

ESPECIFICAÇÃO
Deverá ser em PVC rígido, para instalações prediais de esgoto,
Tubulação tipo ponta bolsa com virola para juntas elásticas.
A fabricação deverá atender a norma NBR-5688/99 da ABNT
Conexões Deverão obedecer as mesmas especificações dos tubos.
Deverão ser construídas no local, com fundo de concreto
Caixa de magro e alvenaria de blocos, impermeabilizada internamente.
inspeção Tampa removível de concreto armado apresentando vedação
perfeita e dimensões conforme necessidade do projeto.

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços deverão ser executados de acordo com os desenhos do


projeto, relação de materiais e as indicações e especificações do presente
memorial.
O executor deverá, se necessário, manter contato com as repartições
competentes, a fim de obter as necessárias aprovações dos serviços a serem
executados, bem como fazer os pedidos de ligações e inspeções.

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Os serviços deverão ser executados de acordo com o andamento da
obra, devendo ser observadas as seguintes disposições:
 Os serviços deverão ser executados por operários especializados;
 Deverão ser empregadas nos serviços somente ferramentas
apropriadas a cada tipo de trabalho;
 Quando conveniente, as tubulações embutidas deverão ser montadas
antes do assentamento de alvenaria;
 As tubulações verticais, quando não embutidas, deverão ser fixadas
por braçadeiras galvanizadas, com espaçamento tal que garanta uma
boa fixação;
 As interligações entre materiais diferentes deverão ser feitas usando-se
somente peças especiais para este fim;
 Não serão aceitas curvas forçadas nas tubulações sendo que nas
mudanças de direções serão usadas somente peças apropriadas do
mesmo material, de forma a se conseguir ângulos perfeitos;
 Durante a construção, as extremidades livres das canalizações serão
vedadas evitando-se futuras obstruções;
 Para facilitar em qualquer tempo as desmontagens das tubulações,
deverão ser colocadas, onde necessário, uniões ou flanges;
 Não será permitido amassar ou cortar canoplas. Caso seja necessária
uma ajustagem, a mesma deverá ser feita com peças apropriadas;
 A colocação dos aparelhos sanitários deverá ser feita com o máximo de
esmero, garantindo uma vedação perfeita nas ligações de água e nas
de esgoto. O acabamento deve ser de primeira qualidade.

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NOTAS E OBSERVAÇÕES

 Todas as informações necessárias para sanar possíveis dúvidas estão


descritas neste memorial e nas pranchas dos projetos;
 Caso haja dúvidas na execução das instalações e as mesmas não
forem sanadas após a leitura deste memorial, o proprietário poderá
entrar em contato com o autor dos projetos;
 Quaisquer alterações nos projetos deverão ter a autorização do autor
dos mesmos.

Cuiabá, 01 de outubro de 2023.

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VALERIA FERNANDA SANTOS PINHO CARVALHO
ENG. AMBIENTAL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA MT 048972

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