Apostila Das Américas
Apostila Das Américas
Apostila Das Américas
Américas do
Norte,
Central
& Sul
Curso – Gastronomia
Matéria – Cozinha Americana
Professor – Beto Haddad
As extensões continentais deste país, além de dois estados fora desse limite (Alasca e
Havaí), fazem com que possuam uma variedade de climas, solos e outros variaveís,
proporcionando recursos naturais, de climas frio a temperado, até nos eternos verões da
Califórnia e Flórida. 80% da área dos Estados Unidos é agricultável, bastando aptar as
necessidades e as aptidões de cada atividade.
Os cinturões de atividade agrícola do milho, trigo e pastagens naturais para o gado, tanto
para leite e derivados, quanto para corte, fazem desse país, o maior produtor
agropecuário, que se tornou auto suficiente e ainda exportar centenas de milhões de
toneladas de alimentos.
Com a chegada dos ingleses no século XVI, estes descobriram um verdadeiro paraíso para
se instalarem e viverem com absoluta fartura, já que o Reino Unido, já se encontrava
totalmente explorado e carente da produção de alimentos.
Chegaram primeiro na região nordeste do atual Estados Unidos, hoje onde se encontram
Nova Iorque, Boston Connectcut e a região dos grandes lagos. A fartura de pesca como
peixes, lagostas, mexilhões e outros frutos do mar, é descrita em anotações como uma
dádiva de Deus, sem contar as florestas, campos e rios.
Eram apenas para suprir suas necessidades com poucos equipamentos de cozinha e
poucos temperos eram utilizados naquela época, e sem nenhum refinamento. Ainda no
início dos anos 1600, foram encontradas escritos, revelando a grande produtividade da
região de Virgínias, onde plantas nativas trazidas da Europa, do caribe e das outras
américas, tinha uma fartura incrível, mas mesmo assim, continuava uma gastronomia
bastante pobre e pouco elaborada . Ainda nessa região das Virgínias, onde paralelamente
se iniciou o plantio do tabaco (planta nativa norte-americana), ficou conhecida pela
hospitalidade dos colonos quando recebia visitas dos ingleses. Num artigo escrito para a
revista londrina "London Magazine" de junho de 1746, anotavam a fartura dos cafés da
manhã servidos com carne.
Colonos herdaram dos índios nativos que algum tempo depois, foi quase totalmente
substituídas pela batata sul-americana.
Sem muitas preocupações com o modo de cozinharem, estes colonos passaram à fazer
suas refeições com toda essa nova fartura, do mesmo modo que vinham fazendo à
décadas, até que Thomaz Jefferson , um dos escritores da declaração de independência
dos Estados Unidos e também seu terceiro presidente da nação, passou a preocupar com
a melhora e a sofisticação da cozinha norte americana.
Em 1784, Thomaz como ministro do exterior, provou das delícias da culinária francesa na
corte do imperador Louis XVI. Então nunca mais foi o mesmo, sonhava em fazer em seu
país uma culinária tão grandiosa que se fazia nas mesas imperiais francesas. A forma de
comerem e beberem, principalmente excelentes vinhos, deixou Thomaz encantado.
Ele contatou um chef de cozinha francês e um maître de hotel, para auxiliar, às vezes
anotando receitas com as próprias mãos, dos segredos e artimanhas da cozinha francesa.
Nada escapava de sua visão, anotando tudo e comparando as frutas usadas na Europa,
com as que haviam na América, assim como outros ingredientes. Viajou por toda a
Europa, onde foi conhecendo queijos, vinhos, embutidos, conservas, carnes curadas de
países como a Holanda, Alemanha, Itália, entre outros. Em 1789, retorna aos Estados
Unidos com um enorme estoque de massas italianas, queijo parmesão, figos de Marselha,
brunholes, passas, amêndoas, mostardas, vinagres de estragão e outros vinagres, azeites e
óleos e ainda anchovas.
Thomaz levou este chef e o maître para a Filadélfia (Petit e Julien Lemaire), onde
preparavam jantares e recepções a embaixadores de outros países e para os próprios
americanos.
Com essas atitudes, os americanos nativos puderam conhecer outros modos e métodos
de cocção e passaram a utilizá-los. Thomaz não parou por aí, depois de exercer seu
mandato, passou o resto da sua vida a se dedicar a jardinagem e a plantios de plantas e
árvores trazidas de todas as partes do mundo como cereais, frutas, ervas e outros.
Ao mesmo tempo que se mostrava um país promissor, vieram várias correntes migratórias
da Europa, onde passara por guerras e crises econômicas e também fome. Foram para os
Estados Unidos, alemães, holandeses, franceses, Thecos, italianos, irlandeses,
portugueses, gregos e ainda foram em menor escala povos oriundos da Ásia (chineses e
indianos), todos esses povos trouxeram influências culturais e gastronômicas de seus
países, incluindo ingredientes como uvas, oliveiras, arroz e outros. Com os holandeses
vieram a arte dos laticínios com seus famosos queijos. Ainda nesse período do século XIX,
vieram os judeus perseguidos na Europa, que primeiramente vieram para Recife,
Pernambuco, Brasil e não se adaptando ao clima (primeira sinagoga das Américas fica em
Recife - Brasil), partiram para os Estados Unidos, onde fundaram a primeira colônia judia,
onde hoje é a cidade de Nova Iorque (Ilha de Manhattan).
Com a grande área que os Estados Unidos ocupam além do Alasca e do Havaí, surgiram
cozinhas regionais distintas e com suas peculiaridades.
1 - Alasca
A população que vive no estado do Alasca aprecia caça e frutos do mar. Eles gostam de
burguer de alce, bife de rena grelhados, costeletas de urso, assados de castor, tortas
salgadas de mexilhões de lagos. O grande litoral do Alasca propícia verdadeiras delícias
como o salmão selvagem, king crab (caranguejo gigante) em saladas ou cozidos, conchas e
mexilhões na manteiga com alho, peixes diversos grelhados, carne de baleia e mais o que
o Oceano Ártico pode oferecer.
Frutas como amora silvestre e outros vegetais nativos são produzidos no vale do rio
Matanuska. Broto de samambaia, raiz de roseira, ketchup de frutas silvestres são muitos
apreciados também. Tortas feitas com massa azeda são típicas dessa região. A massa de
massa azeda também é usada em panquecas e pãezinhos.
2 - Havaí
Quem visita o Havaí pode passar por um verdadeiro deleite gastronômico num simples
evento local conhecido por todo o mundo que é o "Luau", evento tradicional havaiano,
onde é servidos de entrada um potente coquetel chamado "Mai Tai", feitos de frutas
tropicais com diversas bebidas alcóolicas. Em seguida, se serve porco e galinhas recheados
e assados inteiros, acompanhados de pastas de macadamia e kukui (castanha típica do
Havaí), peixe crus marinados, caranguejos cozidos, peixes assados em fogueiras, poi (uma
pasta de inhame), frutas frescas como coco, banana, abacaxi, goiaba, mamão e refrescos
dessas frutas.
3 - Washington - Oregon
O clássico destes dois estados na região litorânea do oceano pacífico norte, são os
restaurantes com vista para o mar, onde são servidos salmão grelhado, pasta de salmão,
salmão defumado, linguado, truta, caranguejo, ostra da maior variedade e outros frutos
do mar.
As frutas são abundantes, amoras selvagens estão espalhadas por toda a área, maçãs
produzidas no vale do rio Wenatchee, peras dos vales dos rios Yakima e Wood.
Petiscos feitos de queijo Tillamook e de frango e doces de maçãs e abricó são bastante
apreciados.
4 - Califórnia
A Califórnia produz em grandes quantidades, frutas frescas e uma gama enorme de outros
vegetais. Vales férteis propiciam a produção de abacates, brócolis, aspargos, tomates,
cenouras, ovos, uvas, alface, pêssego, peras, romãs e uma outra infinidade de produtos.
Laranjas de todos os tipos são produzidas em estações climáticas diversas. A produção de
alcachofras, sustenta toda a demanda norte americana.
A Califórnia produz mais de 80% de vinho de todo o país. Na região da Baia de São
Francisco e no Vale do Rio Nappa, são produzidos as uvas Cabernet sauvignon, pinot noir e
zinfandel para vinhos tintos, uvas johannisberg riesling e pinot chardonnay para vinhos
brancos e também excelentes vinhos rose são produzidos nesses vinhedos.
As montanhas, rios de águas cristalinas, lagos e vales, fazem dessa região um verdadeiro
paraíso nas épocas de caça e pesca permitidas. Peixes como a truta arco íris, black bass,
white bass e outros peixes esportivos, são muitos apreciados nessa área. Animais de caça
como veados, alces e outros verdadeiros banquetes. E finalmente, aves como perus
selvagens, gansos, patos, perdizes, codornas e faisões são populares entre seus
habitantes. Fazer piquenique e cozinhar no campo, também é bastante popular.
Além dessa influência, os habitantes dessa região, apreciam muito o churrasco de carne
bovina, carne de antílope, urso, cabrito e aves como o peru e o frango.
Outros pratos apreciados são geleia de agarita, picles de quiabo, torta de uva, castanha de
pinhão, salada de grão de bico, torta de noz pecã, feijão com quiabo e pães caseiros.
Constituída pelos Estados Dakota do Norte, Dakota do Sul, Nebraska, Kansas e Oklahoma,
as especialidades são diversos tipos de carnes grelhadas ou assadas. Nas Dakotas, os pães
finos e a confeitaria são famosas oriundos de antigas receitas escandinávias. Influências
russas e boêmias também são notadas nessa região.
Em Oklahoma, pratos populares incluem coelhos e esquilos fritos, feijões com presunto,
pães de milho e biscoitos quentes.
8 - Meio Oeste
Várias cozinhas estrangeiras tem influenciado nas grandes cidades da região. Chicago,
Milwaukee, Saint Louis e Cincinnati foram mais influenciadas pela cozinha alemã. Em
Detroit e Cleveland, pela cozinha polonesa. Mais ao sul dessa região, tem a influência da
cozinha do sul dos Estados Unidos, enquanto mais ao norte, na região dos grandes lagos,
há uma predileção por uso de peixes e frutos de rios e lagos.
9 - Nova Inglaterra
As lagostas, mexilhões, vieiras e peixes de água salgada do Oceano Atlântico norte são
famosos em todo o país. Pratos e ingredientes como xarope de maple, feijões cozidos,
pães pretos, sopas de mexilhões e outros tipos de sopas, são bastante populares.
A cozinha portuguesa influenciou bastante essa região, no uso de pratos com bacalhau,
azeite de oliva e a parte de sobremesas. Há uma nítida influência das cozinhas italiana,
inglesa e irlandesa.
10 - Médio Atlântico
Nessa região onde fica Nova Iorque e mais para o sul, a preferência é por frutos do mar e
peixes. Há também uma influência forte da cultura holandesa na arte de confecção de
queijos, pães e confeitaria.
11 - Sul
Cafés da manhã com ovos mexidos, bacon frito, maçãs fritas, biscoitos, pão de milho e
outros pratos, são originários dessa região.
Frango frito empanado e vegetais com carne de porco salgada, bacon defumado e
presunto, são sempre presentes no sul dos Estados Unidos.
12 - Florida
O uso de frutos do mar e frutas, fazem da cozinha deste estado distinto. Influências
espanholas e caribenhas com o uso de coco, manga, abacate, mamão, goiaba e tamarindo
transformados em suco doce relishes. Camarões são fartos, baratos e feitos das mais
variadas formas.
Frutos do mar como caranguejos, lulas, polvo, mexilhões e inúmeros tipos de peixes são
executados das mais diversas formas.
Guatemala
História da Gastronomia
Gastronomia de Guatemala se caracteriza pela fusão de duas culturas. A chegada dos espanhóis na
Guatemala no século XVI marcou o nascimento de uma secular tradição culinária mestiça, mistura
de produto com os hábitos alimentares de guatemaltecos indígenas e gastronomia da Espanha.
Um exemplo desta união de sabores e técnicas de cozimento é o tamale, mas adaptado para o
gosto dos europeus. Entre os alimentos mais consumidos na Guatemala é o frijoles preto, que é
um dos pilares mais importantes de nosso território porque está incluído em todas as refeições e
pelo menos está presente uma vez por dia, o guacamole é um clássico companheiro para todos os
alimentos, pois é em saladas, carne ou peixe.
De simples omelete para uma receita mais complexa, como Jocón, a contribuição chapín para um
requintado jantar é em si uma atração turística que deve ser explorada para o deleite de todos.
Quando você pensa da culinária da Guatemala, as imagens que vêm à mente são em uma
variedade de sabores, texturas, aromas e cores. Uma das primeiras atrações da nossa cozinha é a
sua paleta de cores, refletindo a riqueza de frutas, legumes e especiarias que crescem em nosso
solo.
Na cozinha guatemalteca os ingredientes mais comuns são feijão e milho, que são preparados em
inúmeras receitas, mas também carne, frango, peru e outros animais (como o veado, tatu e
iguana) fazem parte da boa comida.
Outros alimentos comuns são queijo, tortillas de milho, abacate, arroz e todos os temperos, entre
os quais se destacam os chiles, usado mil e uma maneiras, especialmente porque através deles
orégano, pimenta, folha de louro, salsa, hortelã e outras ervas, é obtido o sabor típico da nossa
mesa. E graças aos outros, seu verde inegável e vermelho, refletindo a nossa paisagem.
Na cozinha da Guatemala, um prato quase ubíquo é a sopa, que é geralmente um sabor muito
quente e serve como entrada para pratos mais fortes que são geralmente seguidos de sobremesas
preparadas a partir de frutas como papaias, melancias, mangas, bananas, pêssegos, sapotis,
transformam em deliciosos pratos adoçados.
Dentro do grupo de sopas é o pepián peculiar, o delicioso Jocón, o Suban'ik, o Kak'ik, os frutos do
mar, frango amarelo, caldo de carne, caldo de perna de boi, pedaços de carne bovina e suína.
Bebidas, que muitas vezes também vêm de todas aquelas frutas, da mesa uma única cor e sabor
extraordinário, e finalmente, o café, outro parceiro de tabelas guatemaltecas que nunca falha com
a sua cor escura e aroma penetrante e clima ameno da Guatemala geralmente faz equilíbrio
relativo entre as bebidas quentes e frias existir em sua gastronomia.
Bebidas quentes nas bebidas de milho, banana, mingau branco e pudim de arroz.
Bebidas frias e convenientes refrescos - Dentro das bebidas frias e macias são a rosa de Jamaica,
tamarindo, de súchiles e horchata.
Espírito - Dentro desta classificação as bebidas com licor são a cerveja gallo, Brahva, Ron Zacapa
Centenário e Chicha.
Pratos Típicos
Fiambre: O fiambre é preparado de forma tradicional na Guatemala para o dia 1o de novembro,
Dia de Todos os Santos. A combinação de ingredientes varia de acordo com a região. Os fiambres
mais típicos podem chegar a ter até cinquenta ingredientes. Entre eles estão diferentes carnes e
embutidos, vegetais como cenouras, beterrabas e cebolas, além de temperos como a mostarda, a
pimenta e o gengibre. Os diferentes ingredientes são acompanhados por um molho preparado
com o que sobra do cozimento das carnes e uma combinação de mais de uma dezena de
condimentos. Suas variantes mais populares são o fiambre vermelho e o branco, com e sem
beterrabas, o fiambre desarmado, típico do departamento de Jalapa, e o fiambre verde, sem
carne.
Gallo en Chicha: O gallo en chicha é um ensopado de frango de sabor muito picante, que leva
canela, cravos e pimenta na preparação. No final do cozimento, se acrescenta um copo de chicha,
bebida que se prepara fermentando pedaços de fruta, milho e raspas de açúcar de cana em um
recipiente de barro.
Jocón: O jocón é um prato tradicional da região oeste do país. Para prepará-lo, podem ser usados
diferentes tipos de carne cozidas em um molho espesso que leva coentro fresco, pão, cebola e
tomatillo, um tipo de tomate origiário da América Central.
Kakik: O kak'ik é um dos pratos mais antigos da Guatemala. De origem maia queqchi, seu nome
vem das palavras kak e ki, que significam respectivamente vermelho e picante, ou quente. Ainda
que os ingredientes possam variar ligeiramente nas regiões diferentes do país, o kak'ik sempre
tem carne de peru, tomate, tomatillo, temperos fortes como canela e cravo, além de alho e
cebola. O kak'ik é um dos pratos guatemaltecos estabelecidos como Património Cultural Imaterial,
no ano de 2007.
Revolcado: O revolcado é um ensopado espesso que se prepara com a carne frita da cabeça do
porco cortado em pequenos pedaços ou tirinhas. À carne, se acrescentam diversas variedades de
pimenta, cravo, alho e cebola, entre outros ingredientes, cozidos em fogo baixo até que a
preparação esteja pronta. O urucum, uma das especiarias usadas no prato, é uma pequena baga
que já era usada no tempo dos maias para dar sabor e uma forte cor avermelhadas aos pratos.
Tamales: Os tamales são um prato conhecido em toda América Latina. Na Guatemala, existem
dezenas de variações da iguaria. Diferentemente de outros países, geralmente estão envolvidos
em folhas de banana ou de abacate, em vez de usar as cascas de sabugos de milho. Entre as
versões mais tradicionais estão os tamales colorados, recheados com um molho espesso de
tomate e colorido com urucum, os cuchitos, servidos com um molho de queijo tradicional da
região de Zacapa, os paches, que se preparam com batata ou arroz em vez de milho, e os tamales
negros, que são doces e levam chocolate, passas e amêndoas.
Paches: Estes tamales surpreendentes são feitos com batata ou arroz em vez de milho. Eles são
preparados de forma semelhante ao tamales normais, mas seu sabor peculiar é incomparável a
qualquer outra coisa que você comeu antes.
Chuchitos: Esta é a versão mais simples de tamales que possui Guatemala. Feito com massa de
milho e algumas especiarias, eles podem ser comidos em todas as horas do dia. Se você usá-los
como companheiros de qualquer prato típico ou comer com um pouco de molho ou creme.
Hilachas: Lint é um prato feito com carne e molho de tomate especial usando um processo de
preparação delicada. Todo o esforço que carregam o fiapo pode se sentir a partir do momento que
você colocar o primeiro pedaço de carne na boca.
Honduras
Cozinha Hondurenha
A cozinha hondurenha é afetada pela ligação com o costume e a cultura dos espanhóis, os
nossos antepassados foram forçados a adaptar-se às práticas de produção e preparação
de alimentos, o que deu origem á uma gastronomia imposta de processo de troca
enriquecedora, étnica e cultural.
Cultivo e consumo de trigo em áreas rurais de Honduras decai quase imediatamente com
o fim da era colonial e agora o país é totalmente dependente da importação deste cereal,
o mais difundido em áreas urbanas de consumo doméstico. Sua combinação com farinha
de milho e arroz, muito comum na preparação de pão caseiro e, possivelmente, os
semitas, pastéis e nacatamales, constituem verdadeira síntese de uma cultura culinária
em que têm criativamente elementos da Europa e América fundido.
Outro fator que contribuiu para enriquecer a diversidade da gastronomia de Honduras, foi
o estabelecimento da ·população negra que, como os conquistadores, estavam levando
sua própria tradição alimentar. Maçapão está geralmente associada em locais de
colonização Honduras inglês, cujos caracteres obtidos a partir de seus escravos
alimentação fruta abundantes. Ao longo da costa caribenha de Honduras, você pode
encontrar esta árvore em cidades como Trujiiio, Batalha, Belém e nas margens de vários
rios.
É comum encontrar como mandioca, ou bananas verdes cozidas, arroz, fatias de banana
verde ou por vezes, massas e batatas fritas, molho ou fervida. Dependendo dos recursos
existentes, os principais componentes do prato são carne, ovos, queijo, manteiga de leite
e, claro, feijão fresco não deve faltar no jantar e almoço, normalmente frito ou cozidos.
Consumo de ovos, banana frita, manteiga, queijo, requeijão ou queijo cottage, salsicha,
abacate, tortilhas de milho, carne, frango e carne de porco.
As bebidas típicas
O costume de beber café, está bem estabelecido na América Central, de modo que entre a
população de Honduras não é e xceção . Nas aldeias costumam levar este café puro
bebida, que eles chamam de pau café frequentemente preparado com pimenta da
Jamaica e é adoçado com açúcar mascavo doce.
Padaria tradicional, é baseada em receitas simples de trigo e milho de base rural, que
equilibra ingredientes doces á combinar. Popular semitas feitos com farinha de trigo e
farinha de milho torrado. Os quesadillas famosos massa obtidos com cozido de milho,
ovos e queijo ou requeijão, são parte de uma tradição que inclui também rosquinhas
saborosos e tustacas de milho, manteiga ou coalho, são parte das especialidades de
pastelaria a partir de várias regiões de Honduras.
Entre os mais famosos donuts são aqueles de Sabanagrande, La Paz, Tatumbla e Olancho.
O totoposte uma espécie de pão de donut-like, apenas que este é redonda e pequena,
preparada a partir de massa de milho, ovo, manteiga e açúcar mascavo sweet spot no
meio. Há também o alporas, pão macio em forma de rosca em algumas regiões do país,
Tegucigalpa são feitas na forma de biscoitos, de flor de farinha torrado milho branco,
típico do pão zona oeste. Pão de gema, amassar a farinha de trigo, gema de ovo, este pão
também é usado para fazer deliciosos e típicos próprios torrejas da temporada de férias,
exceto em Ocotepeque só come-los na Páscoa. Pão de coco feito especialmente no Litoral
Norte, cujo consumo é comum nas comunidades garífunas.
Os Baleadas: um dos produtos mais genuínos da cozinha popular hondurenho, são
provavelmente as baleadas, um alimento nutritivo cuja preparação se baseia em fazer
tortillas de farinha, uma vez feita, uma pequena quantidade de feijão frito, manteiga é
aplicada e, finalmente , é ferida como taco. Estes são os baleadas simples. Baleadas é
feijão frito, manteiga, abacate, carne ou frango. Este alimento é j antar para a excelência
na costa norte de Honduras, mesmo que se espalhou por todo o território hondurenho.
Cozinha Hondurenha tradicional faz recolha de uma lista variada de condimentos, tais
como alho, cebola vermelha, branco é comumente utilizado em saladas, anato (urucum),
cominho, canela, orégano, especiarias, gengibre, manjericão, hortelã, coentro de Castilla,
canela, cravo, camomila, pimenta da Jamaica, lemongrass e Pericón, entre outros, sem
deixar de lado condimentos modernos que estão comercialmente.
Gastronomia e Festas: Uma das principais refeições muito típicos, especialmente no Natal
e Ano Novo é carne de porco ou carne de porco cozido, assado recheado de frango
indiano e peru. Páscoa, ou Semana Santa, que hoje também é conhecido como férias de
verão é outro feriado muito marcado no calendário Honduras, o alimento consumida é
peixe seco, o qual é preparado em delicioso bolo sopa de peixe, peixe fresco frito,
capirotadas, sopa, e para sobremesa donuts, mel, abóbora, banana e ameixas em mel e
torrejas, como bebida fresca, tamarindo fresco ou limonada e todas as frutas sazonais.
El Salvador
História da Gastronomia
Central. De 1931 a 1979, EI Salvador foi governado por uma série de ditaduras militares.
De acordo com os dados têm, a gastronomia pode ser classificadas em diferentes estágios
ao longo do tempo.
A cozinha da pré - época colombiana
Nos tempos antigos, prevaleceu a cultura do milho. Como bem como outros alimentos
foram consumidos: Abóboras e feijões.
O que trouxe os espanhóis: Porcos, vacas, cabras, ovelhas, galinhas, gansos, pombos; Da
mesma forma trigo, cevada, ervilha, grão de Qico, lentilhas, feijão, endívia alface, repolho,
couve-flor, entre outros, e frutas como maçã, pêssego, pêra, melancia, coco, laranja, etc.
Após a conquista
A mistura de culturas que deixaram a conquista, gastronomia foi enriquecido, com seu
mesclar diferentes ingredientes que formaram e fortaleceram dando assim o
aparecimento de novos sabores.
Cultura do milho
ma
Em EI Salvador inúmeros pratos típicos são, muitos derivados do milho, essa cultura é u
das maiores da América Latina.
Não são ainda muitas variedades e cada um para a preparação de certos pratos.
Os preferidos
O que caracteriza EI Salvador é a cultura do milho, decorrente das diferentes pratos à base
de grão sagrado; quando se fala de cozinha salvadorenha está associada com as pupusas.
Em adição aos pupusas outros pratos que vêm à luz e identificar a gastronomia de EI
Salvador são eles:
Tortilhas, tamales, mandioca, molhos, sopas, caçarolas, doces e sobremesas, entre outros
variedade de riqueza gastronômica.
A cozinha do EI Salvador tem mantido, desde o tempo dos ancestrais, já que a dieta dos
salvadorenhos é feito para cima de alimentos feitos a partir do milho, além de grãos
básicos, como feijão e arroz são adicionados, por isso e xpande a dieta com leite, legumes,
couve, frutas e carnes a combinação de grãos, frutas, legumes, etc.
Esses alimentos não só representa o de hoje, como muito dos salvadorenhos, mas
também reflete a cultura que viveu e vive hoje em EI Salvador.
Gastronomia que existe em EI Salvador é muito semelhante nas regiões oeste, central e
oriental, mas cada área tem maneiras diferentes para dar seu próprio toque de
originalidade, mas também pratos que normalmente fazem em locais específicos.
Ocidental
Oriental
Las tustacas, Los totopostes, Sopa de puyas, Pescado forrado con massa, Punches rellenos,
Arroz con churria, Chanfaina, Tamales pisques con chile, Garrobo en alguashte, Consomé
de garrobo, Sustancia de garrobo, Enredos, Tamales de elotes con surrapa.
Costa Rica
Historia da Gastronomia
A gastronomia da Costa Rica é um dos grandes prazeres aos turistas ao chegar á Costa
Rica. Tradição indígena mantém a sua presença na comida típica dos vales centrais; o
milho sagrado dos deuses antigos, fornece uma variedade de pratos deliciosos. Bolo de
crioula, tamales de carne de porco, tamales de milho, assado Tamale, tortas, mingau de
alguns pratos do menu tradicional da Costa Rica. O pote de carne, picada, galos, água
dulce, a Chinchiví , chocolate , gallo pinto complementar os alimentos populares nos vales
centrais. A pamonha, feito com farinha de milho moído e recheado com arroz, carne de
porco ou frango, é uma comida típica da Costa Rica. O tamale envolto em folhas de
bananeira e cozidos em água antes de servir. As famílias tendem a cozinhar "Você
tamaladas", especialmente na época do Natal.
Algumas províncias têm as suas próprias receitas típicas, como o caso de Limón, onde
você pode saborear os "arroz e feijão" (arroz e feijão com leite de coco), pão bon,
presente rum (legumes com carne de peixes e leite de coco) ou aromatizadas "patie"
(torta de enchimento de carne). Em Puntarenas, sobre o outro lado, ele é habitual para
comer frutos do mar. Este tipo de alimento também pode ser comprado em qualquer
zona do país. Você não pode perder o caramelo de coco para adoçar qualquer paladar,
pudim de arroz e salada de frutas.
Cas: Uma fruta interessante da Costa Rica, chamada no Brasil de goiaba da Costa Rica. Ela
é verde por fora e branca por dentro e tem um gosto muito semelhante ao da goiaba.
Entre os meses de julho e outubro, encontra-se muito por aqui uma fruta chamada de
"mamonchino". Ela é parecida com a lichia, bem docinha por dentro, e por fora parecida
com uma mamona vermelha.
Pratos Típicos
A Costa Rica tem uma gastronomia que incorpora vários elementos básicos da culinária
latino-americana e difere por ser muito mais saudável, incluindo uma variedade de frutas
e legumes frescos.
Casado: Alimentos casado ou típico, é o prato mais comum na Costa Rica. Ele consiste de
feijão, arroz com pimentas vermelhas e cebolas em cubos, banana frita, salada de repolho
com cenoura e tomate, e uma seleção de carne de frango, peixe, carne de porco ou vitela
com cebolas grelhadas. Carne que vem com um casado grelhados ou refogados, mas
nunca fritos. Às vezes, o casado inclui batatas fritas ou legumes extras, como abacates.
Ceviche: é um prato que consiste de peixe fresco marinado em sucos cítricos, como limão,
cru com ervas e legumes finamente picados. Na Costa Rica, o melhor ceviche é feito com
tilápia ou corvina Local (robalo branco) e coentro, alho, pimentão, cebola e aipo.
Gallo Pinto: é o pequeno-almoço típico da Costa Rica. Ele consiste em arroz e feijão
misturados entre si, fritos ou ovos mexidos, carne picada, banana frita e tortillas. Um
costume popular na Costa Rica é Lizano despeje o molho sobre gallo pinto,
marrom-esverdeada doce com o menor indício de especiarias.
Carne Olla: O pote de carne é um saboroso e rico em nutrientes feitos com enormes
pedaços de carne cozida, batata, cenoura, chuchu, banana, mandioca, batata doce,
bananas verdes, e batata-doce.
Tamales: Tamales da Costa Rica cozidos com folhas de bananeira preenchidas com uma
mistura de farinha de milho, arroz com açafrão, carne de porco, e uma variedade de feijão
e legumes.
Carnitas: Os carnitas são pedaços de carne cozida na grelha. Uma vez feito isso, você
coloca no centro de uma tortilha.
Bebidas
Café: Costa Rica é sinônimo de excelente café e bebidas quentes várias vezes ao dia,
mesmo quando está quente. Excelente produção de café arábica.
Chan: é um ligeiramente doce e viscoso a partir da adição de água para algumas colheres
de sementes chan. Chan semente é pequena e tem um aroma como lavanda. Quando é
adicionada água, a semente de uma camada viscosa em torno desenvolve, Ele também
ajuda a febre sistema digestivo e pressão arterial baixa.
Refrescos: Os refrigerantes são naturais, frescos sucos espremidos misturado com água ou
leite com frutas de açúcar adicionado. Há uma quantidade impressionante de refrigerante
disponível em Costa Rica: Canhão, cas (a fruta nativa Costa Rica apenas), graviola , manga,
maracujá, amora silvestre e mamão.
Panamá
Panamá é um país em forma de S na América Central, situa-se entre a Costa Rica e a
Colômbia, uma estreita faixa de terra que separa os oceanos Atlântico e Pacífico, . O
Panamá tem a cultura, costumes e língua locais, são predominantemente
hispano-caribenha. A população é de descendência africana, caucasiana, indígena,
chinesa, além de outros grupos menores. Mais de metade da população vive no corredor
metropolitano Cidade do Panamá-Colón. O Panamá é dividido administrativamente em 9
províncias e 2 territórios (comarca) : Bocas dei Toro, Chiriqui, Goele, Colon, Darien,
Herrera, Los Santos, Panama, San Blas, Veraguas, e um novo território criado em 1997
ainda sem nome.
Gastronomia do Panamá
A gastronomia do Panamá é mesclada com as tradições espanhola, africana, ameríndias e
estadunidense.
No Panamá existe uma grande variedade de pratos típicos, todos eles gostosos e exóticos,
e fazem as delícias de todo aquele que a experimenta. Os desjejuns realizam-se a base de
omeletes, ovos, bifes ou fígado com cebola. O prato nacional e tradicional do Panamá é o
sancocho, uma espécie de cozido realizado com diversos tipos de carnes (frango,
galinha, porco e vaca) e com variados tubérculos como o inhame, mandioca, e milho.
Trata-se de um prato que admite de tudo e consumido muito quente, embora possa
parecer um paradoxo pelo clima do país. Outros pratos típicos são os tamales, pasta de
milho recheada de carne e envolvida em folhas de bananeira, o guacho, arroz com frango,
o tamal de panela, riquíssimo estofado de arroz com mariscos, as carimanholas, tomates e
frangos em farinha de milho, o prato chamado "Ropa Vieja", as ricas empadas de
mandioca recheadas de carne, além das tentadoras frituras baseadas em mandioca ou
milho e banana cozida. No Panamá são abundantes os mariscos como a lagosta, centola.e
o polvo, assim como os frescos peixes da zona entre os que encontramos a guabina, a
corvina, o pargo e o mero, todos eles preparados de jeitos diversos, especialmente à
caribenha com molho de coco e inclusive com ceviche.
As sobremesas são todas uma tentação, já que abundam os muito variados frutos
tropicais como a goiaba, coco, abacaxi ou mamão entre outros. A sobremesa que não
deve-se deixar de degustar é a sopa de borracha, um doce preparado com baunilha
empapado em licor e coberto de passas. Além disso na zona do Darién podese
presentear-se com um delicioso mel. Os sucos de frutas no Panamá são tão variados e
populares como as frutas, e são preparados com água, recebendo o nome de chicha.
Também resulta muito rico o chicheme, uma bebida de milho com leite e açúcar. Os
refrigerantes são conhecidos no Panamá como "sedas".
Culantro: Ele passa por muitos nomes: coentro longo, coentro falso, recao (espanhol),
langer koriander (alemão), ngo gai (vietnamita), pak chi farang (tailandês) e bhandhanya
(hindi). Como seu coentro relativo próximo, a planta tende a esticar-se e ir a semente nos
dias de alongamento da primavera. Enquanto o culantro eo coentro parecem diferentes,
os aromas das folhas são semelhantes, embora o culantro seja mais forte.
Aji C.hombo: Aji Chombo é uma pimentão alongado vermelho do Panamá, muito quente é
usado na maioria dos pratos panamenhos picantes.
Agricultura e temperos: Cana de açúcar, banana, arroz, milho, cacau, coco, castanhas,
café, cebolinha e urucum.
Pecuária e pesca: Bovinos, suínos e crustáceos .
Pratos típicos
Guacho marisco: pratos muito apreciados pelos panamenhos, é uma mistura de sopa e
arroz com frutos do mar. Distingue-se pelo seu sabor e aroma requintado.
Pargo rojo frito: Todo o peixe é temperado e frito a ser acompanhado por banana frita ,
arroz de coco e legumes.
Pollo sudado: Um prato simples, saboroso e delicioso. Uma mistura de legumes e suco de
frango.
Ropa vieja con patacones: Roupa Velha é um prato popular feita com carne desfiada,
especificamente ia tomate cozido, cebola e alho. Ele serve como a maioria dos pratos,
com uma porção de arroz branco. Um prato popular entre os panamenhos.
Bodichi: é o arroz sem sal bolo envolto em folha bijão. Um prato citado pela Embera de
Panamá, porque os ingredientes são naturais e nutritivos.
Tamal de Olla: O tamal de olla é um dos pratos mais populares da cozinha panamenha.
Preparado com carne (o corte conhecido como ombro ) temperado com alho, molho
inglês e cebola . Cozida previamente e esmagada até despedaçar-se, junta-se à carne um
molho preparado com suco de urucum, gordura animal, vinagre, tomates, alcaparras,
passas, azeitonas e ervas. O resultado é um ensopado delicioso e de sabor bastante forte.
Sopa Borracha: Também conhecida como "Sopa de Borracha", é preparada com rum,
canela em pó, baunilha e casca de limão que ficam de molho de um dia para outro.
Acrescenta-se ameixas, cravos e passas misturadas com açúcar. Adiciona-se vinho doce e
rum branco e está pronta uma sopa poderosa de gosto forte e efeito energizante.
Bienmesabe: marco doce em nosso país. Suas origens vêm de tradições árabes que os
espanhóis acabaram por ser aceites como própria e deram o seu tom personalizado.
Bebidas
Rum: O rum panamenho tem merecida fama. É preparado a partir da fermentação do mel
de cana de açúcar, envelhecido em barris de carvalho o que lhe confere um perfume
especial. O Panamá fabrica marcas consumidas em todos os cantos do planeta. As fábricas
mais tradicionais são EI Abuelo e Cortez, que elaboram seus produtos com receitas cuja
origem remontam aos tempos dos corsários e piratas. No Panamá é comum beber rum
em todas as ocasiões sociais.
Chicheme: O Chicheme é preparado com milho moído. Uma vez que a mistura é
fermentada, junta-se açúcar ou mel, noz moscada, canela em pau, leite azedo e baunilha.
Adiciona-se gelo e esta aí um dos refrescos mais deliciosos e apreciado pelos
panamenhos.
Caribe
Entre o mar do Caribe e o Oceano Atlântico encontram-se infinitas ilhas com paisagens
variadas: cordilheiras, vulcões, florestas densas e praias de areia branca. Os habitantes do
Continente pescavam animais marinhos nas águas frias do mar do Caribe. Devido ao
aquecimento dessas águas, os pescadores distanciaram mais e mais da costa, rumo a
mares longínquos, até se depararem com o arquipélago do Caribe.
Entre os séculos VII e VIII, os calinas (guerreiros), mais conhecidos por caribes, também se
deslocaram da foz do Orinoco e ocuparam as Pequenas Antilhas. Durante a segunda
viagem de Colombo para a ilha de Guadalupe, os caribes desconfiados se esconderam dos
homens brancos. Em Hispaniola a esquadra do almirante reage com armas de fogo e
aniquilam um grande número de nativos.
Os caribes, belicosos e guerreiros praticavam o canibalismo, eram conhecidos como índios
predadores e viviam em bandos, raptavam mulheres e crianças, matavam os homens das
tribos inimigas.
Gastronomia Caribenha
Um prato típico e cada vez mais comum fora da região é o charque de carnes temperadas,
normalmente de frango. É um sabor único, apimentado, que lembra a culinária crioula da
Lousiana, mas ainda bastante distinta. Os caris de cabra e frango são encontrados em
todas as ilhas anglófonas do Caribe, introduzidos na região há mais de 150 anos pelos
indianos, principalmente em Trínidad e Tobago e Guiana. As culinárias do Haiti, e outras
ilhas de colonização francesa são muito semelhantes no emprego de partes fritas de cabra
juntamente com a carne de frango e pato. O arroz é outro alimento muito frequente na
culinária caribenha e é usado com vários molhos e feijão.
Uma versão local de ensopado de cabra foi escolhida como o prato nacional oficial de
Montserrat e também é um dos pratos principais de São Cristóvão e Nevis. É um
ensopado à base de tomate, feito com carne de cabra, fruta-pão, mamão verde. E
bolinhos (também conhecido como "conta-gotas") Outro prato popular no Caribe
anglófono é chamado de "Cook-up", ou Pelauguadalupe, um prato que combina as
variações de carnes como o frango , rabo de porco, conserva de peixe e legumes com
arroz e gandu. O callaloo é um tipo de sopa contendo folhas de legumes e quiabo entre
outros, amplamente difundida no Caribe, com uma mistura característicada cozinha
africana e indígena.
Os pratos com peixes do mar são os mais comuns da culinária das ilhas, embora isto seja,
sem dúvida, em parte devido à sua localização. Cada ilha provavelmente tem a sua própria
especialidade. Alguns preparam lagosta, enquanto outros preferem determinados tipos
de peixe. Por exemplo, a ilha de Barbados é conhecida pelo seu peixe voador, ao passo
que Trinidad e Tobago são conhecidos pela sua casca dura de peixe e caranguejo.
Outro prato principal do Caribe é o arroz, mas o arroz encontrado em cada ilha pode ser
um pouco diferente. Alguns temperam seu arroz ou adicionam ervilhas e outros
ingredientes como coco. Apesar de ser empregado de várias formas, é um
acompanhamento comum em toda a região.
O molusco frito é uma especialidade de Key West, muito popular também nas Bahamas e
Belize, onde as fritadas são também feitas adicionando uma massa de carne moída,
temperos e ingredientes e, em seguida , bem fritos.
Cuba
Cuba foi descoberta por Cristóvão Colombo em 28 de outubro de 1492. Quando
desembarcaram em solo americano para efetuar o reconhecimento da nova terra, foram
gentilmente recebidos pelos nativos que em sinal de amizade ofereceram espigas de
milho. Os brancos confundiram o milho com painço ou milhete, espigas ovoides de grãos
pequenos originários do Velho Continente. A expedição tinha como objetivo, além da
conquista de novas terras para o reino de castelã, a obtenção de lucro. A ordem era
explorar todos os recursos disponíveis, de preferência as cobiçadas especiarias, sedas e
pedras preciosas. Colombo anunciou o descobrimento da terra aos reis da Espanha, a qual
batizou de JUANA (CUBA), ele acreditava ter desembarcado em terra firme na província de
Catai.
Em seu diário de bordo Cristóvão Colombo relata que não há nenhuma espécie de animal
na ilha, somente papagaios e aves exóticas. Relata também que a paisagem é exuberante
e a terra muito fértil, plena de inhames parecidas com a cenoura com gosto de castanha,
(eram as batatas doces). Encontraram também as favas de feijão, que segundo Colombo
era diferente das nossas Há uma fruta espinhosa e de polpa como o melão, muito
perfumada e suculenta, batizada de pinha em razão da forma que apresentava, mas seu
tamanho era muito maior. Levou a fruta à Espanha e esta se tornou uma extravagância á
mesa; tratava- se do ananás, chamado pelos nativos de ninameant, (fruto delicioso).
Sobre os peixes dos mares do Caribe, Colombo dizia que eram tantos e tão diferentes dos
nossos, "são das mais finas cores, azuis, amarelos, vermelhos".
História da Gastronomia
Cuba tem uma gastronomia, de mistura, com maestria, das influencias de outras culturas.
Sua essência é composta de ingredientes típicos de seus imigrantes, mas tudo com um
toque da gastronomia de Cuba, adquirindo, cores e sabores diferenciados, com temperos
espanhóis e a excentricidade africana.
Alimentação cubana: Dos hábitos culinários anteriores à chegada dos espanhóis há poucas
lembranças. O tamales tá presente em grande parte das culturas indígenas da região.
Guardam traços daquele período: as folhas de bananeira, de milho ou do inhame, o fubá.
No entanto, costumam vir acompanhados da carne de porco, que chegou à ilha com os
espanhóis.
Ao longo de 400 anos, a cozinha cubana experimentou sabores que combinavam produtos
e costumes de diferentes culturas. Não há como negar a importância da influência
espanhola na culinária desta parte do Caribe, assim como o peso das sucessivas levas de
escravos africanos.
Merecem ainda destaque os chineses que, após a abolição do tráfico de escravos, também
chegaram à ilha oferecendo sua mão-de-obra barata. Ao todo, quase 200 mil indivíduos
perpetuaram ali seus usos culinários, acelerando o processo de mestiçagem.
Chama-se cozinha crioula à combinação da cozinha espanhola com os produtos mais
característicos de Cuba. Também vale destacar a influência castelhana nos grelhados e
leitões assados, recheados ou não, assim como da cozinha andaluza, em pratos inspirados
no tradicional caldo de perro de Cádiz. Há também quem aponte estreita relação entre o
cozido levantino e os ajiacos.
Apesar de a cozinha cubana acolher tantas influências, como se viu até agora. Também
tem suas preferências locais. As frutas completam o cardápio do mundo vegetal. O clima
tropical produz frutas e raízes que são usadas em iguarias e refeições cubanas.
Mas falta ainda falar do mar. Outro importante fator é que Cuba é urna ilha, tornando os
frutos do mar algo de grande influencia sobre a cozinha cubana. Outro fator que contribui
para a cozinha Cubana é o fato de que Cuba estar em um clima tropical.
Havana: uma região particular, que a partir da segunda metade do século XVI teve seu
desenvolvimento econômico, mais rápido que do resto do país. Isto aconteceu, desde o
inicio, devido à exclusividade comercial imposta pela Espanha. Este o motivo de ser
concentrada a produção de açúcar comercial até final do século XVIII. Os escravos
africanos foram introduzidos nesta região durante esse período.
Existia um poder da cana que prevalecia. Nas plantações foi reduzindo-se a produção de
arroz, feijão e outros. A carne seca e o bacalhau dos "guisados" dos dias de hoje, muito se
assemelham aos daqueles tempos iniciais. Há uma influência do arroz branco e cozido,
daquela época. No oeste há uma maior ingestão desses produtos. Mas foi preciso diminuir
a ingestão de congri, que se considerava como um dos preparas mais famosos. Há
também o "Mouro e Cristãos" e o arroz com carne. Em toda refeição que era destinada
aos escravos, os pratos acima mencionados eram os mais servidos.
A técnica local de preparações, tanto para arroz como para feijão, pode vir a corroborar
com esta hipótese. O arroz é preparado, na região, da seguinte forma: arroz e água em
partes iguais são unidos, baixando o fogo quando quase pronto, para deixá-lo seco.
Embora este método seja conhecido em toda Cuba, em fogo baixo, no leste do país, o
arroz é salteado na manteiga com temperos e depois se adiciona água. Há também o
hábito de se adicionar, o sofrito. Mas isto se torna mais complicado, tanto para o arroz
quanto para o feijão, no caso de grandes quantidades.
Região Central
Antes a principal atividade econômica, em grande parte deste território, era a criação de
gado. Depois veio a expansão do açúcar século XVIII e com isso se atingiu as partes
ocidentais da antiga província de Las Villas. No século XIX , ganhou importância na área de
Sanctisapirituso rapé. A imigração Canary implementou o cultivo do café, que vinha das
áreas montanhosas.
Dez anos depois, aconteceu abolição a escravatura. Com isso chegaram os investimentos
estrangeiros, ampliados e consolidados, na área de Cunfegose nas propriedades de açlkar.
Eclodiu em 1895 uma guerra neste processo, após ter sido interrompido por algum
tempo. Assim chegou a penetração americana em Cuba para produção de açúcar.
Fato interessante durante o século XVIII foi á cultura do trigo. Suficiente para o consumo,
mas não só para o auto abastecimento. Depois essa produção diminuiu, mas ainda
contribuiu para o abandono da produção de mandioca, que era originalmente utilizada na
fabricação do pão. O pão de mandioca indígena hoje é consumido em grande escala no
país (exceto no oeste). Em alguns locais, substituição é completa da farinha trigo colocada
no pão.
Começou por esta região, no século XVI, a colonização de Cuba, que no inicio era o centro
da colônia. Tornou-se estação de transito, com o despovoamento causado pela
distribuição da população indígena. Depois houve o alistamento dos espanhóis para as
expedições de conquista o continente. Agricultura e pecuária foram implementadas em
escala suficiente para produzir ingredientes para essas expedições.
No final no século XX, a imigração causada pela Revolução Haitiana para esta área foi
enorme, sendo ela o principal destino dos franco-haitianos. Não podemos deixar de
mencionar as plantações de café, que tinham grande importância, ocupando muitos
escravos, em todas as áreas montanhosas. Com isso foi consolidado na ilha o consumo de
café, que se tornou uma preferência nacional. O aumento do consumo de café na região,
além das influências acima mencionadas, teve por fator o elevo, uma vez que as áreas
montanhosas são para ele ideais.
Foram recebidos inúmeros imigrantes indígenas ocidentais, que atuavam como cortadores
de cana açúcar. Isto ocorria como ocorre nos dias de hoje. Hoje o exemplo do uso de
amarante e outras folhagens, assim como a preparação de quiabo, reflete estas culturas.
A história guarda esta marca até hoje.
Esta área teve um posterior isolamento, do centro econômico do país. Isso levou ao
consumo de produtos como bolo, cerveja e refrigerantes em ocasiões festivas. Os pratos
típicos, especialmente os cozidos, a carne de porco assada (barbela) e o consumo de rum,
se mantiveram.
Também são típicas as refeições motivadas por uma morte. O funeral acontece em casa.
Especialmente em áreas montanhosas. Por fatores econômicos e devido ao aumento do
consumo de rum, isto acabou vindo a afetar a produção da indústria de destilados para o
abastecimento doméstico da população, enquanto em Havana e Madanza esta produção
é dirigida principalmente à exportação.
A Cozinha Nativa
A cultura nativa foi praticamente extinta, poucos resquícios restaram na memória do povo
cubano. Uma das heranças indígenas em que permaneceu foi o CASABE (pão), feito de
farinha que era consumido pelos fidalgos e amos, pois a farinha tinha um alto preço. Hoje
o casabe é mais consumido na região oriental do país, recheado com um refogado ou
ensopado de carne de porco. Também faziam a CATIBIA (farinha de mandioca que era
utilizada para o preparo de papas e mingau).
Frei Tomaz Berlanga chegou a Cuba em 1514 e trouxe consigo uma variedade de mudas
de bananeira das ilhas Canárias que se adaptaram perfeitamente aos trópicos.
As leguminosas secas como o feijão e milho constituíam a base alimentícia dos povos
caribenhos e foram fartamente utilizados na alimentação dos conquistadores como
substitutas do grão de bico e da lentilha em sopas, cozidos e guisados ; por isto tornaram
se imperativos na nova cozinha colonial.
O GOFIO era fartamente utilizado nas refeições como substituto do pão ou como
acompanhamento de cozidos, (era preparado com grãos de milho, que, depois de
debulhados e torrados, eram colocados em panelas de barro para secar sobre o fogo).
Mexiam-se os grãos sem parar para que a secagem fosse uniforme.
Os pratos mais populares com feijão preto são os MOROS Y CRISTIANOS (símbolo da
culinária cubana), mistura de arroz com feijão preto cozido junto, acompanhado s de
carne de porco, torresmo e banana frita, em algumas receitas agregam cubinhos de
presunto e torresmo, o MENOCAL que constitui a base de um sofrito, é refogado com
tomate, o RICARDO é o prato em que se juntam mexilhões ao feijão, e o VALDÉS FAULY é
aquele em cujo preparo se acrescentam vinagre, açúcar e pimentão.
Cozinha Crioula
Em Cuba não há prato servido sem arroz, um dos mais populares é o arroz com frango. O
produto foi introduzido pelos espanhóis no período colonial, foi empregado nas várias
adaptações da paella valenciana. Na região oriental da ilha prepara- se o CONGRI, prato
similar ao mouro e cristões, substituindo o feijão preto pelo feijão vermelho e o torresmo
por bacons. Como complemento serve o APORREADO DE TASAJO (um guisado de carne
seca desfiada acompanhada de mandioca cozida regada com molho preparado no
almofariz com alguns dentes de alho triturados, emulsionados com azeite de oliva quente
e toranja).
Roupa Velha, vaca frita e o picadinho de carne são ingredientes da dieta diária dos
cubanos.
O AJIACO era o prato preferido dos colonizadores e hoje é consumido por todas as classes
sociais. É um cozido a base de carne de porco com diversos tipos de tubérculos. Os
cubanos contam com uma variedade de ajiacos, resultado dos produtos regionais com
modificações nos ingredientes e condimentos.
AJIACO DE MONTE: (sopa ou cozido cuja composição consta de três tipos de carnes, boi,
porco defumado e frango ou galinha gorda fresca).
AJIACO BAYMÉS: (cozido farto com mandioca, cebola, chilli, alho, tomate, cominho, sal,
inhame, batata doce, abobora, milho fresco, carne de boi, porco, charque e plátanos
verdes).
Muito apreciados também são as olhas cubanas, uma adaptação da olha podrida, prato
típico espanhol, nos primeiros temos da colonização eram preparadas com grão de bico,
carne de porco, toucinho, viandas e hortaliças.
SOPA ISLENHA: é um ensopado de peixes variados como pargo, cherne e dourado, cozido
em molho de tomate maduro, azeite de oliva, aji verde doce servido com farinha de milho
ou mandioca torrada e moída. Cada comensal coloca a farinha no fundo do prato e sobre
ela derrama a sopa de peixe.
Outros guisados e sopas são típicos dos campos. É frequente o consumo de plátanos
verdes, cozidos em caldo de galinha até formar um purê. Nas festas típicas camponesas
não podem faltar o ajiaco, abanana frita e o leitão crioulo, prato preparado peculiarmente
em cada região da ilha: a carne pode ser temperada com alho, sal, orégano, cominho,
pimenta e toranja, é assada na vara ou na grelha. Para assa-la sob a terra, faz se uma
grande cova com folhas e pau de goiabeira, ateia o fogo e quando se forma a brasa coloca
se o leitão coberto com folhas de bananeiras e é assado por varias horas.
A mescla de sabores cubanos conta também com uma modesta influência chinesa. Da Ásia
chegaram colonos assalariados com contratos de oito anos para trabalhar nos latifúndios
de cana de açúcar, tabaco, café e algodão. Eles tiveram que se adaptar à nova cultura
alimentar. Terminando o contrato os chineses migraram para Havana a fim de trabalhar
como artesãos, comerciantes, sorveteiros, vendedores de rua e proprietários de tabernas
(fondas). A comida servida nas fondas era muito simples, o sabor era oriental, mas com
acento crioulo. Os chineses foram responsáveis pela introdução dos sorvetes, frituras e de
uma variedade de ensopados. No preparo dessas sopas utilizam se galinhas, carne de
porco, osso de presunto, peixe e camarão seco e cozido em fogo lento. Reduz o caldo pela
metade, com a panela destampada, ao caldo forte e suculento resultante adiciona
verduras, feijão-chinês, cebolinha e gengibre. O prato é servido com molho de soja.
Cozinha Afro-Cubana
Quando chegaram à ilha, os africanos depararam com duas realidades: o trabalho escravo
e a imposição de novos hábitos alimentares. Os primeiros engenhos de cana de açúcar
foram tocados com a força de trabalho dos negros, cabia a eles plantar e colher
manualmente a cana, moer, retirar o caldo e mexer o tacho de cobre para obter o melaço.
Quanto à alimentação, o escravo africano introduziu na culinária cubana o inhame, o
quiabo, a banana, a galinha da guiné, o gergelim, os plátanos e a malanga.
A banana, fruta preferida dos escravos, do Congo herdaram a forma de preparar a banana
frita, conhecida como chatino, tostone ou plátano a punetazos. A banana ou macho é
cortada em rodelas com cerca de dois centímetros, que em seguida são douradas em
óleo, envolvidas em papel toalha e comprimidas com o punho. Após este processo, as
rodelas de banana são fritas novamente. Trata se de um hábito entre os cubanos, que
preparam tanto a batata como a batata doce da mesma maneira, fritando-as duas vezes,
por achar que ficam mais saborosas.
Na culinária de Cuba as frituras são bastante apreciadas-, tais como croquetes e bolinhos
fritos, churritos de malanga, frituras de bacalhau, de milho, de inhame, de grão de bico,
bolinhos de batata doce e os chicarrones ou torresmo de porco.
Sobremesas
Há ainda outros atrativos culinários, que são os doces, muitos deles feitos à base de frutas
secas, quase sempre adicionados de canela, o que confere um toque e sabor especial ao
preparo, Em algumas docerias da cidade encontra-se um tradicional bolo cubano, que leva
coco em abundância em sua receita, além de farinha, fermento, canela, leite e açúcar, um
sabor especial e textura maravilhosa.
Bebidas
CUBA LIBRE: talvez seja o mais conhecido internacionalmente, preparado com rum carta
blanca, coca cola, suco de limão e bastante gelo.
Mojito: coquetel preparado com rum carta bianca, água gaseificada , suco de limão ou de
laranja, açúcar e um alhinho de yerbabuena- hortelã.
PINÃ COLADA: rum carta blanca, leite de coco, suco de abacaxi, e muito gelo picado.
CUBA BELLA: rum carta blanca e rum envelhecido, creme de menta, granadina, suco de
limão e gelo.
CUBANITO: rum carta blanca, suco de limão, sal, molho inglês, um pouquinho de tabaco
ou molho picante e gelo.
SAOCO: rum carta blanca, água de coco e gelo.
HATUEY: Cerveja local, é uma bebida tradicional com diversos graus alcoólicos.
Ingredientes característicos.
Açúcar: pode se dizer que Cuba é a ilha do açúcar. Do açúcar se extrai o álcool e deste a
aguardente. Posteriormente destilada é em seguida submetida a um processo de
envelhecimento e dá origem do rum de excelente qualidade: o tão famoso rum cubano.
O peixe e os frutos do mar são dois dos produtos mais comuns nas receitas cubanas, da
mesma forma que a carne de porco. Podem ser elaborados de várias formas e são
servidos com acompanhamento de arroz, feijão, banana madura e yuca (mandioca, como
é conhecida no Brasil). Estes acompanhamentos são considerados a base da culinária
cubana.
Assim, no século XIX, começa a diferenciar-se a cozinha típica crioula da espanhola, até
chegar a adquirir características próprias, tendo corno exemplos o arroz com frango, o
arroz misturado com feijão preto. O que nunca vai deixar de estar presente na mesa
cubana é o arroz e suas multiplicas formas de preparo: branco ou misturado com feijão,
carnes, vegetais ou frutos do mar.
Utensílios utilizados.
Base para cortar presuntos. Muito utilizada na Espanha e trazida para Cuba, para a carne
suína.
Espelhos para apresentar pratos. São espelhos usados para colocar sobre eles alimentos
frios e incrementar sua beleza. Tal como carnes frias, caudas de lagosta, bolos de
casamento etc. Existem em diferentes formas: quadrado, circular, oval, retangular.
O cortador de ovos. Como o ovo é largamente utilizado na hora do almoço, seu corte e
fatiamento fica facilitado pelo uso deste utensílio.
Placa de corte. Tal como usada em todas as cozinhas atuais, porém em cuba as mais
utilizadas ainda são as de madeira.
JAMAICA
A palavra magica para condimentar os pratos da cozinha jamaicana são as especiarias,
pimenta, ervas e o curry, e o melhor de tudo, uma baga nativa de sabores excitantes ao
paladar, batizada pelos espanhóis de pimenta da Jamaica.
A culinária jamaicana incorporou sabores, mas não abandonou a marca típica de servir os
pratos altamente temperados. Não há refeição sem a presença de molho de pimenta para
afoguear os comensais.
A técnica dos grelhados continua muito popular entre os moradores da ilha, o modo de
preparo é bem simples, mas exige paciência. A carne deve ser marinada por horas em
uma vinha-d 'alho bem condimentada, composta de cebola, pimenta da Jamaica, canela,
noz moscada, tomilho, pimenta vermelha e um suco de fruta ácida. O cozimento deve ser
lento, em baixa temperatura a fim para que a carne não perca seu suco natural e o aroma
da madeira da pimenteira ou da goiabeira penetre na carne.
O assado do porquinho de leite (três meses), desossado e recheado com arroz, temperado
com pimentas e tomilho, misturado com coco ralado e farinha de milho é um concorrente
do jercks.
Os nativos capturavam peixes com arpão ou flecha, os antilhanos pescavam com anzol de
osso. Na Jamaica a lagosta é a rainha dos crustáceos, de preparo delicado, deve ser
apresentada cozida ou grelhada. Os peixes fritos e camarões com molho apimentado são
muito apreciados pela população. Os camarões em geral são grelhados e servidos com
chutney de manga e papaya, ou com red snapper (pargo vermelho) no vapor com molho
curry, laranja ou com vinagrete de gengibre.
A típica refeição jamaicana começa com uma sopa espessa, o pepperpot, à base de folhas
de malanga, quiabo e vários cortes de carnes de porco temperados com especiarias e
açúcar mascavo, este era o prato de resistência dos trabalhadores rurais, que muitas vezes
eram obrigados a passar a noite nas plantações, levavam em suas marmitas esta comida.
O guisado de frango, cozido com cenoura, inhame em cubos, cebola tomate, e pimenta,
refogados com óleo de coco refinado. O acompanhamento ideal é o arroz com feijão
vermelho seco. As empanadillas são pequenos pasteis recheados com carne de vaca,
porco, frango ou peixe muito bem temperado com gengibre, cominho, pimenta,
cardamomo e tomate.
Na Jamaica, o café começou a ser cultivado em 1730, na majestosa cadeia Blue Moutain, à
sombra os vulcões, lugar de sol abundante, solo fértil, rico em húmus e clima propício
para a cafeicultura. Esses fatores geram grãos aromáticos e doces, e o café jamaicano é
considerado um dos melhores do mundo. O segredo está no acondicionamento dos grãos
que são guardados em toneis de carvalho, e seu perfume passa para o café, conferindo
um sabor diferenciado.
A jaca originaria da Malásia pode ser consumida crua, assada, cozida ou em calda. Os
jamaicanos preferem degustá-la assada na brasa envolta em papel alumínio, depois de
uma hora de cozimento, regam-na com manteiga derretida e sal.
MARTINICA
Martinica é uma ilha incrustada entre o oceano Atlântico e o mar do Caribe, florestas
tropicais de generosa vegetação , montanhas e vulcões adormecidos , sua costa é cercada
por coqueiros e o mar cristalino oferece maravilhosa fauna marítima . Tudo isto faz da ilha
um verdadeiro paraíso.
O arquipélago das Antilhas ofereceu seu solo para o cultivo de milho, mandioca, batata
doce, giraumom (nome crioulo de uma variedade de abóbora de pescoço) e bija (urucum),
utilizada como tinta corporal pelos taino-aruaques e como colorante de alimentos pelos
escravos africanos. Com o urucum também preparavam infusões para os males do
estômago e as enfermidades da pele.
Ao lado da pesca e da caça, fonte de proteínas, uma profusão de frutas fazia parte da
dieta dos nativos; abacaxi, palmito, corossol, da mesma família da fruta do conde, goiaba
e o zapote, um tipo de nêspera de polpa vermelha e pele áspera.
O mar do Caribe oferece peixes com sabor especial devido à salinidade das águas. As
opções são muitas, tanto nos aperitivos e nas entradas como nos pratos principais. Esses
sabores são encontrados nos ensopados de vivaneu (pargo vermelho), bar (robalo), requi
(tubarão), atum ou vermelho.
O bacalhau não perdeu seu reinado, sua presença é marcante na cozinha antilhana. As
accras são preparadas com lascas de bacalhau empanadas numa massa pouco líquida á
base de farinha de trigo, ovos e leite, fritas em óleo são servidas como tira gosto para
acompanhar drinques, ou como guarnição de saladas de legumes crus ou de um boudin
creole (chouriço). Essas pequenas frituras apelam para a imaginação do cozinheiro, pois
podem ser igualmente feitas com todo tipo de legumes, peixes, lagosta ou arenque
defumado.
Quanto às carnes, os preparas mais usados são o Colombo de cabri (carneiro de leite) ou
de porco, aves e frangos que tem seu sabor realçado pelas especiarias que despertam o
olfato e o paladar. Essas carnes demandam um longo preparo, ela é marinada por horas
em uma mistura de vinho branco, ervas, pó de Colombo e hortaliças, o segredo está no
assar: na grelha ou no forno o cozimento deve ser lento para que o perfume dos temperos
penetre devagar na carne. Para acompanhar essas iguarias nada melhor que legumes
como berinjela e christphine (um tipo de chuchu com polpa esbranquiçada) gratinados
com queijo gruyére.
O souskai é um modo de preparar frutas verdes como a manga e a papaia, após serem
macerados com suco de limão, sal pimenta são servidas como aperitivo.
A banana, origem da Ásia foi introduzida nas Antilhas no fim do século XVI, faz parte da
dieta diária dos ilhéus, que a degustam como prato doce ou salgado, como
acompanhamento ou sobremesa e podem ser servidas e preparadas como purê, legume,
frita, assadas ou flambadas ao rum.
HAITI
É um país das Antilhas, localizado na parte ocidental da ilha, limitado ao norte pelo
Oceano Atlântico, ao sul e a oeste pelo Mar do Caribe ou das Antilhas, a leste com a
República Dominicana. Os tainos se juntaram a uma raça indígena e ao lof'igo do século
foram povoando as várias ilhas do Caribe.
História Da Gastronomia
A cozinha do Haiti teve suas origens nos grupos étnicos que passaram através da parte da
Ilha Espaniola, desde a sua descoberta. Entre estes grupos estão os franceses, africanos,
tainos, índios e espanhóis. A fusão destas culturas deu origem a uma gastronomia rica e
variada, onde um sabor intenso predomina em seus pratos, graças às ervas e especiarias.
Sua principal influência vem da cozinha francesa e cozinha africana, com notáveis técnicas
de cozimento do taino nativo e espanhol, que dão um sabor nativo aos pratos.
Pratos típicos
Joumou: uma sopa de abóbora muito usada pelos haitianos no primeiro dia do ano para
comemorar o dia da independência do país. A sopa de abóbora era um prato proibido aos
escravos e através de seu consumo, os haitianos celebram o fim da escravidão.
Os biscoitos de terra (terra, água, sal e manteiga): são uma iguaria associada à miséria em
que vive a maioria do povo haitiano. É um traço característico da cultura do país e é
consumido até mesmo por quem não está passando fome.
Os pratos típicos incluem o arroz, feijão, banana frita, arroz com ervilhas, griot (feito com
carne de porco), sopas temperadas com peixe ou carne, Tassot (prato com peru, carnes de
porco, cabra, preparado com uma marinada picante, cozidas ou grelhadas) e lagosta entre
outros. O arroz e o feijão aparecem em diferentes combinações e são á base da cozinha
haitiana.
Pratos como arroz com feijão, arroz com cogumelos pretos, berinjelas com bechamel,
bacalhau à la criolla, carne de porco frita , carne com ragout, peixe ao molho picante,
arenques tropicais , banana frita são usados pelos haitianos acompanhados de sucos de
frutas refrescantes (abacaxi , manga, mamão, goiaba) ou outras bebidas como o rum e o
licor de coco.
REPÚBLICA DOMINICANA
A culinária dominicana é o reflexo de influências nativa, espanhola e africana. Há uma
variedade de pratos crioulos e iguarias que podem ser encontrados nas ruas ou nas praias.
Frutos do mar, lagosta, camarão, pargo com camarão, garoupa, peixes com coco são
pratos presentes na culinária dominicana. Há uma variedade enorme de frutas como pina,
laranja, mamão, bananas, coco, goiaba, morango e toranja.
Asopão: sopa de arroz, frango, tomate e coentro. Pode ser também com mariscos. Mouro:
Mistura de feijão , arroz e ensopado de carne, e em alguns lugares é acompanhado
com bacalhau. O mouro de gandu com coco é carregado de leite de coco e legumes,
sendo mais uma variedade.
Sancocho: O mais popular com sete variedades de carnes. É um guisado espanhol com
ingredientes nativos como a mandioca, batata, inhame, taro, banana e coentro.
Bandeira: O prato consiste em uma mistura de arroz branco, feijão vermelho e carne.
Pica pollo: Peças finas de frango frito, superam o frito fast food (farinha de mandioca e
orégano) acompanhadas de banana frita e servido como tira gosto.
Tostones: Bananas verdes cortadas e fritas com um toque de sal, em alguns casos com
vinagre e alho.
Casabe: É um bolo feito com mandioca seca usado como acompanhamento para tudo na
culinária dominicana e de origem taino.
Chicarrón: Carne de porco frita, acompanhada por casabe, limão, batata doce frita e
mandioca cozida.
Bebidas
As melhores bebidas são os sucos naturais de cana, coco, mamão, manga e-outras frutas.
O rum dominicano é outra bebida clássica; destilado e com média de envelhecimento de
oito anos. A cerveja presidente se tornou um dos símbolos do país, de qualidade notável,
é servida muito gelada no ponto chamado de cinzas.
Sobremesas
As sobremesas são chamadas de sweet. Pudim de arroz, bolo dominicano, feijão doce,
fiam frio de leite, cana de açúcar e abacaxi são mais consumidos pelos dominicanos. Há
também os maduros fritos: banana frita , batata doce frita ou roasted, os cupcakes
recheados com carne, passas, ovo ou queijo e as empanadas feitas com farinha de
mandioca.
PORTO RICO
História da Gastronomia
Os índios tainos foram os primeiros habitantes de Porto Rico, antes da chegada dos
espanhóis. A sua cozinha era a crioula, se baseava principalmente em ingredientes como o
milho, mandioca, batata e carne de porco. Com a chegada dos espanhóis outros
ingredientes foram incorporados à culinária porto-riquenha. Influências espanhola e
africana aumentaram o caderno de receitas, até chegar à atual cozinha da ilha. Em Porto
Rico há excelentes pratos com carnes, aperitivos, frutos do mar, peixes, mariscos e frutas
tropicais.
A culinária de Porto Rico tem se desenvolvido através dos séculos e incluem diferentes
influências de culturas que se estabeleceram nas ilhas do Caribe. A comunidade local se
refere ao seu estilo de cozinhar á cozinha crioula. A mistura de sabores locais com
culinárias internacionais cria uma fusão exótica de aromas e sabores característico da
região. Duas misturas de temperos comuns em Porto Rico são o adobo e o sofrito, essas
misturas fornecem os gostos característicos dos pratos nativos. O adobo é essencialmente
uma mistura com temperos triturados, que é esfregada em pratos de carnes. Os temperos
usados na mistura são pimenta, orégano, alho cru e sal. Depois de triturados, adicionam o
azeite de oliva, vinagre e suco de limão para completar o tempero. O sofrito é um
tempero usado em pratos com carnes, mas também em sopas e cozidos e sua mistura
consiste em coentro, orégano, pimentão, pimenta chili, salsinha e alho aquecida em óleo
ou banha de porco.
Pratos Típicos
Um dos pratos principais de Porto Rico é o arroz de gandules, que combina arroz e feijão
gandu com carne. O churrasco também é muito comum em Porto Rico, contando com
carnes de carneiro, frango, porco e boi, temperadas com adobo e cozidas em fogo aberto.
Um prato popular em dias festivos é o lechon assado (um porco temperado em suco de
laranja), com um acompanhamento de molho que mistura alho cru, pimenta, vinagre e
suco de limão, além de outros ingredientes. Dentre os pratos típicos podemos citar o
pastelon de carne e carne guisada puertorique.
ASOPÃO: tradicional de Porto Rico é um guisado de tomates com frango e arroz. A paella
espanhola foi a principal inspiração para a composição deste prato que é um dos mais
conhecidos da culinária crioula.
LA CREOLE: é um empanado de peixe com farinha branca e farinha de milho amarela. Sal,
pimenta do reino, leite, molho tártaro e banha de porco completam o prato que é
tradição em Guadalupe.
CHICARRON: O modo mais comum de preparo (porco crioulo) é assado direto na fogueira.
Sempre presente nas refeições de domingo em Porto Rico, a carne leva suco de laranja
azeda em sua preparação, acompanhada de inhame, mandioca, batata doce e banana,
pode ser comido com pão e mandioca.
ROTI SANDUICHE: Pão indiano tipo roti recheado com carne temperada com curry e
cerveja leva o nome, muito requisitado por turistas, principalmente nas Ilhas Cayman e
Trinidad. Grão de bico e vegetais também podem ser colocados no lanche.
CALLALAOO: prato favorito dos caribenhos, principalmente dos jamaicanos. É uma sopa
verde grossa, composta por quiabo, cebola, cebolinha, pimentão e folhas de inhame. Em
Trinidad usa-se o coco que muda totalmente o sabor da receita.
Suriname
História da gastronomia
A primeira grande mudança na dieta do povo do Suriname veio com os alimentos das
Américas, que chegaram à região. Estes alimentos vieram de outras partes da América do
Sul, bem como da América Central através de ventos, animais e pessoas. Muitos dos
alimentos da América Central e América do Sul provavelmente fez o seu caminho para a
região com a ajuda de colonos e viajantes, provenientes de todas as direções. Esta
propagação inclui tomates, pimentas , milho, batatas, amendoin, melões, abóbora,
papaia, chocolate, baunilha, abacate, e outros.
A próxima grande mudança para a dieta veio com a chegada dos eroupeus no final ddo
ano de 1400 e sua liquidação no ano de 1600 e mais tarde. Em vez de adotar a cozinha
local, muitos destes europeus procuraram manter sua dieta Europeia, o que levou à
introdução de pratos europeus, técnicas de cozinha e ingredientes. No entanto, como
muitos dos ingredientes na Europa não estavam prontamente disponíveis na América do
Sul na é, muitos época, muitos substitutos locais foram encontrados.
Entre estes pratos e alimentos europeus que foram trazidos ao Suriname, a maioria veio
do Reino Unido e dos Países Baixos, embora a importação posterior de escravos da África
deu a região um sabor significativo. O país também ganhou uma grande influência
caribenha (embora não se sentando diretamente no caribe), como os Britânicos
controlando grande parte do Caribe, assim como o Suriname, alimentos e pessoas foram
muitas vezes trocadas entre as duas regiões.
Enquantos pratos importados para o Suriname pelos imigrantes são importantes, o que
pode ser mais ainda importante é que essas pessoas também trouxeram com eles
alimentos de suas terras pra preparar esses pratos. Centenas de plantas e animais foram
introduzidos na região por esses estrangeiros, alguns dos mais importantes foram trigo,
arroz, porcos, frango e gado. Outros também foram introduzidos e são agora comuns,
embora eles diferem em termos de popularidade e em termos de quem come-los. Por
exemplo, a população indígena étnica cresce e consome fortemente muitas especiarias,
como pimenta preta, cominho, açafrão e canela, enquanto outros grupos étnicos
raramente usam esses alimentos.
No final dos anos 1800 e continuando até hoje, a comida no Suriname mudou de várias
maneiras, mas mais importante em termos de produção, transporte e disponibilidade.
Devido aos avanços na tecnologia, melhores técnicas de transporte e armazenamento
permitiram a importação e exportação de alimentos estrangeiros e melhores métodos de
preservação que aumentaram a vida útil dos alimentos, já que o povo do Suriname agora
tem acesso a alimentos que não estão na estação. Apesar das mudanças tecnológicas, as
pessoas realmente não alteraram o que comem mas e comum em muitos bairros agora
ter vendedores de rua e fast-food.
Sua comida se destaca pela variedade de partos, é baseada em produtos como feijão, carne,
milho, legumes, macarrão e peixe. A cozinha javanesa é uma fusão de outras cozinhas, como Índia,
Indonésia, Oriental e Crioula, oferecendo um sabor exótico.
Suriname é tropical, e litoral, por isso frutas exóticas e frutos do mar apresentam altamente na
cozinha. Outros ingredientes básicos incluem mandioca, arroz, batata-doce, Lentilha, plántano e
tayer (Tubérculo).
Bebida Típicas
Cerveja também é bastante popular no Suriname. Existe uma cerveja local chamada "Parbo",
fermentada a partir do arroz. Cerveja pode ser consumida em quase qualquer lugar no Suriname e
não existe limite de idade. Um lugar comum para se consumir uma cerveja é o cinema.
Receitas Tradicionais
Cozinha Javanesa
Sopa Saoto - Sopa escura a base de frango, com repolho babatas fritas e ovo cozido. Arroz
ou pasta podem ser servidos numa tigela separada e ser comidos com a sopa.
Bami - Pasta tipo espaguete misturada como um molho escuro, adicionado a frango frito e
um pouco de pimenta (Sambal).
Loempia - Aperitivo que se parece com um rolinho americano mas é maior e recheado co
vegetais e carne.
Satay - Espetinho de frango, carne ou camarão que é servido com molho apomentado de
amendoim.
Índia - Oriental
Roti - Esta refeição consiste num pão chato redondo (tipo Sírio), cortado em pedaços e
usado para comer a mistura de frango ao curry, batatas e repolho. Um Roti normalmente
e comido com as mãos.
Cozinha Crioula
Pom - Pomtajer é uma raiz da família das casavas. Tritura-se a raiz, que é então misturada
ao frango frito e depois leva-se ao forno em seguida e servido com arroz. Muito popular
em ocasiões especiais, e é bastante típica do Suriname.
Bruine Bonen – Feijões (Marrom) - este pratos consiste em ferver-se os feijões e adicionar
frango frito e servir como uma sopa sobre o arroz.
Pinda soep - Sopa de amendoim - Sopa a base de amendoins moídos, adiciona-se carne ou
frango.
Guiana (Britânica)
História da gastronomia
Arroz e ervilhas tem suas raízes na África e muitos populares, Principalmente comidas
como parte do jantar de domingo, principalmente porque leva tempo para se preparar. As
ervilhas verdes ou secas podem ser guisadas e comidas como pratos laterais ou podem ser
misturadas com arroz, cozidas em leite de coco e servidas com carne cozida e talvez uma
salada, para fazer uma refeição muito saborosa. As provisões terrestres, como as bananas,
cozidos ou fritos, frutas-doces, batatas-doces ou qualquer outra disposição do solo podem
ser servidas como pratos.
Roti e curry é um prato trazido para a Guiana pelos índios do Oriente e tornou-se um
favorito comas pessoas guianenses como um todo. Na sua forma mais simples, é um pão
ázimo e plano, cozido em uma grelha oleada, semelhante a um pão de pita ou tortilhas e
servido com curry. No entanto há outra variação, pelo qual o roti é feito com uma bolsa
central na qual é adicionado dhal puri ( ervilhas que são cozidas e picadas) para aumentar
o sabor.
Bebidas
A lista de alimentos indígenas da Guiana, juntamente com aqueles trazidos para a Guiana
pelos vários grupos culturais é extensa. No entanto, o que é interessante é a forma como
o alimento foi misturado e fundido para inventar e criar novos e interessantes dishing que
melhoram e se complementam sem esforço.
Dos pratos mais típicos do país, encontra-se o pepper pat, um guisado de carne com
tapioca e pimenta, só para os mais ousados. Em geral, a base da gastronomia de Guiana é
o arroz.
Guiana Francesa
História da gastronomia
Frutos do mar, peixes fresco, legumes e frutas frescas, pimentas e especiarias, curry para
dar sabor.
Receitas Tradicionais
Um dos pratos favoritos é caldo d-oaura uma mistura de carangueijo, camarão, peixe
defumado, legumes aromatizado com frutos da árvore do cerrado.
Outro prato muito popular e o fricassê: arroz e feijão servido com carne de caça abatido
das florestas incluindo paca, cateto e anta. Como acompanhamento das refeições um
ponche de ti, um coquetel de xarope de limão, rum e açúcar de cana.
Equador
O Equador, país localizado na América do Sul, compreende toda sua forte economia na
base da agricultura (cacau, café, bananas, milho). Toda essa tradição agrícola está
presente há muitos séculos atrás quando o império inca dominava e fazia das frutas e
cereais um meio de sobrevivência e cultivo. É claro que a culinária equatoriana não podia
deixar de ser fonte de alimentos tradicionais Incas, que por sua vez merecem destaque na
cozinha dos mais famosos restaurantes espalhados pelo país. São sucessos equatorianos
pratos produzidos a partir do milho, da carne bovina, da farinha e batatas.
Gastronomia
A cozinha andina equatoriana é feita à base de cereais (como a tão famosa quinoa), grãos,
milho, frutas e pouquíssimas carne, a não ser pelo Cuy (porco da Índia assado ou
grelhado). As receitas incluem sopas, empanadas e tortilhas.
Qualquer turista que chega a território equatoriano depara-se com informações dos mais
especiais restaurantes, que são a brilhante chave de entrada para a gastronomia desse
país sul-americano. Restaurantes que atualmente adotam cada vez mais de cardápio
internacional, modificando o cartão postal da tão temida comida local, que para muitos
turistas são consideradas fora de conhecimento e sabor degustativo. Como dica para
alguns turistas vale lembrar que comer em um restaurante do interior é completamente
diferente de comer em um restaurante litoral, as culturas gastronômicas não se
assemelham em quase nada, desmitificando assim a união de hábitos, costumes e
tradições em um país pequeno.
Peru
O Peru é um país sul-americano, localizado no hemisfério sul ocidental e banhado pelo
Oceano Pacifico a oeste, faz fronteira ao sul com o Chile, a leste com o Brasil e a Bolívia, e
a norte com o Equador e Colômbia.
O território do país abrange uma área de 1.285.216 km2, onde vivem cerca de 29 milhões
de habitantes. O país apresenta ao longo de sua superfície uma grande variedade de
paisagens, como planícies na costa do Pacifico; picos elevados na Cordilheira dos Andes; e
a Floresta Amazônica, no leste. Abriga o lago navegável mais alto do mundo, o Titicaca,
com 3.82 metros de altitude. Também apresenta diferentes características climáticas,
dominado por desertos, montanhas cobertas de neve e florestas tropicais quentes e
úmidas. Próximo ao litoral praticamente não chove, e na região Amazônica há um alto
índice de pluviosidade.
A mineração figura como uma das principais atividades econômicas desenvolvidas no país,
destacando a exploração de prata, cobre zinco e estanho.
As raízes culturais são fortes; e a língua Inca, o quíchua, ainda é falada em várias aldeias,
sendo a língua oficial o espanhol.
Peru acolhe a maior cordilheira de montanhas do mundo, a dos Andes, acolhe cozinhas
cheias de aromas e sabores. A gastronomia andina leva á mesa à cultura dos povos
indígenas que povoaram a América e a influência dos colonizadores europeus. Os
resultados foram várias delícias.
Entre os países que estão situados nas proximidades da Cordilheira, o Peru e um dos que
melhor preserva a culinária pré-colombiana, principalmente pelo uso de ingredientes que
faziam parte da dieta dos povos que viviam antes da chegada dos conquistadores
espanhóis. Esses traços aparecem no cultivo e consumo de batata, quinoa, milho, carne,
llama, guanaco, alpaca, patos e galináceos selvagens (como a hualpa), do cuy (Porquinho
da índia), das pimentas (ají) e da hortelã (huacatay).
A chegada dos espanhóis introduziu produtos vegetais como trigo, cevada, arroz, oliva,
cana de açúcar, frutas (uvas) e especiarias como cravo e canela. Também foram
estabelecidas criações de animais que não eram conhecidos na América, como cabritos,
carneiros, bovinos, suínos e frango.
Temperos como alho, cebola, louro, açafrão, cominho e coentro, passaram a fazer parte
do cardápio em ensopados, cozidos e refogados. A maior parte dos colonizadores era da
região da Andaluzia que, por sua vez fora ocupada pelos mouros. Daí a influencia Árabe.
Pratos que mostram esta integração: laocopa, batatas áhuancaína, ají de galinha.
Na região da Selva Amazônica, a culinária e a base de carnes, caça, peixes de rio, banana e
mandioca. Nas águas frias do Pacifico, há espécies comestíveis de peixes e frutos do mar,
como linguados, corvinas, lagostas, mariscos e algas.
História da Gastronomia
Por exemplo, "La Ocopa'' que é uma maionese da cidade de Arequipa, é uma mistura de
amendoim, pimentas, produtos lácteos (queijos frescos) trazidos pelos espanhóis.
O mais importante dos cultivas incaicos foi o milho, ingrediente básico da cerveja andina a
"Chicha'' feita por mulheres sob a vigilância da deusa do milho Mamasara. Atualmente
ainda se podem ver algumas chicheras, que seguem a tradição antiga de macerar o milho,
fervendo a água, agregando pedaços de carvão para espantar os espíritos malvados e
fermentando a chicha em jarros de barro, de fundo redondo, colocado em cestos de
totora (junco que nasce às margens do lago Titicaca).
Entre as heranças mais significativas dos Incas na comida contemporânea peruana, estão
os diferentes tipos de pimentas como Ají, Rocoto, e de ervas como o "Huacatay".
A maioria dos primeiros conquistadores espanhóis era formada por nativos da Andaluzia
região ao Sul do país, ocupada durante setecentos anos pelos mouros, por influência
destes povos árabes , foram levados para o Peru o cominho, o coentro, a canela e outros
condimentos usados pela culinária crioula.
Os Franceses e os italianos
A presença francesa trouxe uma grande contribuição para a gastronomia peruana (como
mousse, por exemplo), e para os hábitos gastronômicos do país. Outra imigração muito
importante ocorrida na segunda metade do século 19, foi à italiana, que popularizou o uso
do macarrão, da torta de acelga, doces e sobremesas como o panetone, iguaria
obrigatória nas festas natalinas por todo o país. Depois de declarada a independência, o
general San Martin emitiu um decreto permitindo a entrada de estrangeiro no Peru, em
1857 existiam 20 mil europeus que não eram espanhóis morando em Lima, incluindo
franceses, escoceses, ingleses, alemães, italianos e também cidadãos da maioria dos
países escandinavos e o resto da bacia mediterrânea.
A chegada em 1849 dos primeiros chineses contratados para trabalhar nas estradas de
ferro, nas fazendas de cana de açúcar, algodão, e na indústria do "guano" (esterco das
aves marinhas, utilizado como fertilizante natural na agricultura) produziu um grande
impacto na comida peruana durante os séculos 19 e 20.
Os imigrantes chineses, que vinham principalmente de Macau, viviam em condições
péssimas. Os contratos de trabalho obrigavam o contratante a fornecer certa quantidade
de alimentos e uma quantidade fixa de aproximadamente um quilo de arroz como parte
do salário. Os chineses mantinham suas tradições culinárias em suas casas.
Imigrantes Japoneses
Em 1899, chega ao Peru o navio chamado "Sakura Maru'' trazendo 790 imigrantes
japoneses. Estes imigrantes deixaram marcos definidos na gastronomia peruana. Da
mesma forma que os chineses, os japoneses chegaram sozinhos para trabalhar nas
fazendas do litoral e também tiveram que trabalhar arduamente no campo. Porém na
década de 20, trouxeram suas famílias e permaneceram no país. Foi nesta época que
surgiram os primeiros restaurantes japoneses e a cozinha peruana incorporou o shoyo e o
missô. As famílias japonesas comiam peixe, carne que os peruanos não costumavam
comer nos anos 20 e 30. No final da década de 50, já existiam em Lima alguns japoneses
que serviam pratos de peixes e mariscos frescos.
COZINHAS REGIONAIS
•A cozinha Costeira
•Cozinha Crioula
•A Cozinha Serrana
•A Cozinha da Selva
COZINHAS COSTEIRAS
Cozinha Marítima
Cada região costeira adapta sua cozinha de acordo com os produtos de suas águas. O
"Camarão Ensopado'', prato regionário e tipico de Arequia, é um dos pratos mais
refinados da Costa Peruana (trata-se de uma sopa espessa feita com peixes, camarões,
batatas, leite e pimenta). Existe também uma variedade de chupes (sopa de carnes, aves
ou peixes cozidos): Chupe de Habas (feijão), Chupe de Zapalho (abóbora), Chupe de
Olbuquito. Outros pratos desta região é o Ceviche, Choritos a la Cahalaca, Tiradito, Leche
de Tigre, Parihuela, Escabeche de Pescado com Cebola.
Cozinha Criolla
As cidades de Lima, Arequi, Ica, Trujillo e Tacna, têm em seus famosos restaurantes,
pratos crioulos. Existem 250 sobremesas tradicionais desde o século XIX. Esta grande
variedade originária principalmente destas cidades costeiras. São pratos deliciosos como:
Suspiro de Limefía, El Ranfafíote, Los Picarones, El Turrón, La Melcocha e La Mazamorra
Morada. Em Tacna, no início do século XX, foi criado seu principal prato tempero "a La
Tacnefía"
São vários restaurantes que oferecem cardápios com pratos crioulos e constituem uma
das riquezas culinárias desta região. É impressionante a diversidade e oferta de
restaurantes de toda natureza em Lima. Um deles oferece um serviço com mais de
seiscentos pratos (Recorde Guinness em quantidade de pratos oferecidos de uma só vez).
Entre os principais pratos da Cozinha Crioula temos: Ají de Gallina, Canapulca, Escabeche
de Pollo, Tacu-Tacu, Arroz com Pato, Tamales, Papa Rellena, Sancochado, Anticuchos,
Pollo a La Brasa, Causa La Limefía. Além destes, existe um prato híbrido, muito popular na
costa do país, chamado "Combinado" (batata ao huancaina com macarrão, cebola,
cenoura, tomate e ceviche). Chamam de "Combinado" qualquer prato que tenha outros
pratos. Outro prato típico criada na região norte costeira, entre Truji llo e Chiclayo é
Cabrito amacerado com ají amarillo, chicha, coentro, servido com arroz e feijão. Outros
pratos da região norte costeira são: Shambar (servido apenas às segundas feiras), Sopa
Teóloga, Pepian de Pava, Causa em Lapa, Cuy frito com Ajiaco, todos pertencentes à
cozinha Trujillana.
Os Andes são a origem de culturas milenárias e com elas o sabor da cozinha peruana.
Nesta parte do país, o principal ingrediente na culinária é o milho, batatas e uma
variedade de tubérculos. Produtos introduzidos tais como: arroz, pães e massas, são
também consumidos popularmente. Variedades de carnes: bovinos, suinos e ovinos. Em
lugares muito altos como Huancareelica, consomem carnes de Ilama, Alpaca e animais
silvestres.
A variedade e riquezas da cozinha Andina são similar à da cozinha costeira. Desde o Cuy
Chactado, as Sopas de Morón, Papa a La Huancaina até Sopa Chairo, e também
sobremesas e grãos originais que são consumidos frescos ou cozidos de várias formas.
Uma pequena amostra de um vasto cardápio oferecido, são os caldos da Cabeça e Costela
de Carneiro douradas. Alguns principais pratos da culinária Andina: Pachamanca, Papa a
La Huancaina, Ocopa, Pratos elaborados com Cuy.
Da mesma forma, uma grande variedade de peixes de água doce fazem parte da
gastronomia regional, sendo muito apreciada a Truta, introduzida no final do Século XIX.
Cozinha da Selva
A região de Selva do Peru tem uma grande biodiversidade em fauna, por isso, é tradição o
consumo de carnes como: porco, selvagem, suri, tapir, roedores (paca, cutia, punchana,
sachacuy), tatu, tartaruga, macacos choro e maquisapa. Nesta imensa variedade se
destaca o Paiche, segundo maior peixe de água doce (pode chegar a 180 quilos e medir
até 3 metros de comprimento).
A cozinha da selva peruana tem como ingredientes comuns um tempero conhecido como
misto (ou rnishkina), a utilização do "ingíri'', que é conhecido como banana verde cozida,
alto conusmo de carnes cozidas (caça e pesca), peixes, juane embrulhado folhas de Bijão,
pouco consumo de carnes bovina.
As frutas que se destacam são: Camu Camu (com alta concentração de vitamina C), aguaje
(que fazem um refrigerante com o nome de Aguajina (alta concentração de vitamina A),
frutas exóticas como manga, abacaxi, refrigerante feito com banana verde conhecido
como Chapo; licores produzidos pela fermentação da cana-de-açúcar com espécies de
raízes e frutas locais (chuchuadi, Uvachado, Sete Raízes, Calças Quebradas).
Um destaque à bebida Masato (de origem Pré Hipânica elaborada a partir da fermentação
da mandioca em panela de barro artesanal). Pratos mais conhecidos são: Juane, Tacacho
com Cecina, Inchicapi, La Patarashca, La Ensaiada de Chonta, La Salsa de Ají Charapita.
Hoje é indiscutível que a culinária peruana é uma das melhores do mundo. Lá são
formados grandes chefs de cozinha, e é pra lá que migram outros tantos para
aperfeiçoarem. Com isso, a comida com inspiração Inca, Kechua e de tantos outros povos,
ganha o mundo. A quinoa, o ceviche e o pisco sour são provas disto.
Esta famosa cozinha, herdou da historia seu engenho, sua mestiçagem e seu sabor. Esta
fusão se deve ao intercambio cultural ao longo do tempo, onde se destacam a imigração
espanho la, africana, chinesa, japonesa e italiana. A variedade de seus pratos nasceu á
medida que a mest içagem crescia. Pratos com "Anticuchos de coração" "Tacu", "Talhari
ns verdes c vermelhos", "Ceviche " são destaques até os dias de hoje .
Para Ferran Adriá (Ell Bulli - Espanha): "O que é tradicional para os peruanos pode ser
moderno para nós. A combinação de sabores doces, salgados e ácidos também é algo
diferente. Isso faz com que a cozinha peruana seja muito pessoal, com muita tradição,
mas também muito aberta para as mudanças. Acho que a peruana é uma das cozinhas do
mundo que dará muito que falar".
Suculentos pratos peruanos foram elaborados por chefs peruanos que trabalham em
restaurantes europeus. Prepararam um menu crioulo marinho. Mariano Valderrama
(presidente da APEGA Sociedade Peruana de Gastronomia) afirmou que o boom
gastronômico do Peu se consolidou neste Madrid Fusion.
Hoje quando se fala em viajar para o Peru, se pensa na boa comida, nos bons
restaurantes, botecos, lanchonetes, cevicherias, sancucherias e anticucherias.
Peru é um país feito de comida boa, variada, colorida e criativa. Um país com alma
gastronômica .
Todo peruano fala de suas receitas, contam hábitos de comida na família, o que comem
nas festas e tem na ponta da língua um restaurante para indicar.
Este país firmou este inconsciente coletivo gastronômico tão forte, acredita-se que a
partir de Gastón Acurio. Seu pai, advogado por formação e político por carreira queria ver
seu filho Gastón Acurio sucedesse-o. Mandou-o para universidade em Madrid para
estudar Direito. Na Espanha, Gastón conheceu Juan Maria Arzak e se apaixonou pela
gastronomia. Ali se formou e voltou ao Peru em 1994 com sua esposa Astrid. Seu sonho
era sofisticar a culinária peruana e o cenário gastronômico em Lima. Abriram o "Gastón e
Astrid". Gastón começou viajar pelo Peru, e percebeu a riqueza que tinha em suas mãos;
uma culinária rica, variada, espalhada por todo país. Começou a explorar a culinária nativa
e fazer parceria com produtores locais.
APEGA
O que é APEGA?
É uma instituição sem fins lucrativos que reúne chefs, gastrónomos, nutricionistas,
restaurantes, pesquisadores, escritores de alimentos, centros de formação de culinária e
universidade. Trabalha em parceria com varias associações de produtores, bem como
associações empresariais e entidades públicas.
Visão:
Fazer até 2021 com que a culinária peruana seja reconhecida mundialmente por sua alta
qualidade, diversidade e riqueza, e que o país se consolide como o principal destino
gastronômico do mundo.
Missão:
Princípios:
Projetos da Apega
APEGA entende que para levar uma cozinha ao topo do mundo, não passa somente por
uma cozinha de primeira classe, mas devemos ter por trás de tudo, uma serie de projetos
e produtos que contribuem para esta grande causa.
1-Innóvate Peru: APEGA, com o apoio do Fundo de Ciência e Tecnologia FINCYT , propõe ,
implementar , durante 2016 , um projeto para mapear os próximos passos na inovação tecnológica
da indústria da hospitalidade , os gargalos de detecção que enfrentam e as etapas para resolvê-los
.
2-Mistura APEGA: Em 2008 foi realizada a primeira versão da feira. Mistura é organizada para
celebrar tradição, criatividade, identidade e diversidade peruana, com cerca de 350 produtores,
expositores de todo país. Além molde produtos, mistura reduza concursos com premiações conta
com a presença de Chefs internacionais renomados. Sempre em setembro.
4-Come Peruano - come rico, come sano: O projeto promove uma alimentação saudável, saborosa
e nutritiva, com base em produtos emblemáticos da agricultura familiar e da pesca artesanal no
Peru. Estes produtos, reforçada pela estação peruana, permitirá uma melhora para comer e nutrir
crianças e adultos.
Bolívia
Gastronomia
Comer na Bolívia é uma experiência que não o deixará indiferente, estamos a falar de comer num
lugar único, num lugar cuja gastronomia está baseada em produtos típicos da zona, e numa
cozinha rica e variada. Um restaurante tradicional boliviano irá lhe oferecer uma gastronomia
incrível, se bem que existem restaurantes especializados em qualquer outra cozinha e gastronomia
do mundo.
Na Bolívia, a principal refeição é o almoço: a maioria dos trabalhadores tentam voltar para casa
para comer durante a semana. Um bom almoço boliviano é composta de sopa, um prato principal
e sobremesa, possivelmente. O elemento mais importante na comida boliviana é a batata: é
comum ver as batatas, de alguma forma servida com quase todas as refeições. Massas e arroz
também são favoritos. Quanto à carne, os bolivianos comem carne suína muito mais do que
pessoas nos Estados Unidos ou Canadá. Frango e carne também são comuns, e você verá o bode
como prato ocasional nos restaurantes.
Para aqueles que esperavam chalupas e fajitas, esteja avisado: comida boliviana não é nada
parecido com comida mexicana. Na verdade, comida boliviana é normalmente bastante agradável,
embora você possa encontrar um molho levemente apimentado, o Ilajwa, em sua mesa para
apimentar as coisas um pouco.
A Bolívia é o lar de muitas especiarias, com muitos alimentos regionais para experimentar e
desfrutar. Aqui estão alguns que você pode encontrar em suas viagens, mas há muitos, muitos
mais :
Chicharrón: são pedacinhos de carne de porco frita, a maioria dos quais são muitos gordos, servido
com milho cozido (choclo) e "Llajua" (Molho Picante). Um lanche popular, não é realmente
considerado um prato principal em qualquer lugar. Comida típica da região dos vales da bolívia
(Cochabamba).
Humitas: são pequenas bolas de massas de milho, recheadas com queijo, em seguida, envolto em
uma folha de milho ou banana antes de ser cozinhado. É a pamonha da Bolívia, feita com um
milho esbranquiçado comum nos andes, chamado de maíz. Assim como a pamonha goiana e a
pamonha paulista, a pamonha boliviana pode ser doce ou salgada.
Salteña: Ideal para um café da manhã, salteñas são pequenos bolos cheios de carne e vegetais,
como batatas, ervilhas e cenouras.
Empanadas: empanadas bolivianas são pãezinhos um pouco cheio de queijo ou ainda queijo com
cebola e outros ingredientes. Bom para um lanche, enquanto em movimento.
Empanada salteña: tipo rissole à base de carne de frango, batatas, de azeitonas e de ovos, ao qual
pode-se acrescentar cebolas, pequenas ervilhas ou outros legumes
Fritanga: um prato de carne de porco frita gordurosa. Existem muitas razões pelas quais você não
deve comê-lo, incluindo a doença cardíaca e a natureza questionável de carne de porco na Bolívia,
mas apenas uma razão pela qual você deve comê-lo: é deliciosa.
Charque de Ilama: Já imaginou o gosto? Aqui está sua chance. Carne de Ihama frita e servida com
milho e queijo.
Changa(ou chanka) de pollo : uma sopa de frango, preparados com batatas, cebolas e pimentas.
Você também pode encontrar preparada com coelhos.
Lechon al horno : porco leite rôti acompanhado com batata doce, batatas e dos plantins frits (Tipo
de banana).
Saice Tarijeño: Prato típico que contém picadinho de carne bovina, batatas grandes, cebola,
tomate, ervilha.
Montado de lomo: ovos fritos sobre bifteck, servido com arroz e plantins frits (tipo de banana).
Chuño: batatas secadas a frio, utilizadas na sopa chairo e outros pratos tradicionais.
Picante del pollo: frango fervido passado ao fogão e coze no seu sumo, acompanhado de fritas ao
chuño e salade brouillée com pimentos.
Fricasé de porco (região Andina) - Comida típica boliviana com carne suína, "Chuño" (Batata
desidratada), "Mote" (Milho branco), "Ají Amarillo" (Pimenta em vagem amarela), temperos.
Muito difundida no ocidente boliviano. "Majao" (Região Oriental). Comida típica da região oriental
da Bolívia (Santa Cruz de la Sierra) Parecido como o arroz carreteiro Brasileiro. Leva ovo e carne de
sol.
Como pratos típicos da zona, destacamos o locro, que é uma sopa de arroz com frango, também
deveremos destacar o chairo, que é um caldo de cordeiro, a sajt, que é um frango com pimentos,
o pacumutu, que é basicamente o mesmo, files de vaca, assim como uma larga lista na qual se
destacar carnes e o trigo, as frutas, as verduras, o milho, os pimentas, e de sobremesa, café, doces
e queijo de cabra.
Bebidas
Chica: uma bebida ácida feita de milho fermentado. Normalmente feito em casa e não disponíveis
comercialmente. Esta bebida tem sido frabicada na região desde o tempo dos incas.
Singani: uma bebida alcoólica semelhante ao pisco popular no Chile e o peru, é geralmente servido
com gelo, misturado com sprite ou algum tipo de suco doce, como suco de laranja.
Culinária Boliviana
As comidas típicas da Bolívia diferem de acordo com a região do país. nas cidades da região
ocidental ou andina a base de pratos é o milho , queijo, carne suína, ovino, batatas, pimenta. Já
nas cidades de vale (região central) como cochabamba, tarija e chuquiasca as comidas são variadas
e consome-se bastannte verdura, batata, milho e carne bovina. Na região oriental ( Santa Cruz,
Beni E Pando), Os pratos são a base de arroz, mandioca (aipim), carne bovina, queijos, derivados
de aves.
Hidratos de carbono nos pratos da zona de altura, frutas e verduras na região de Cochabamba ou
Tarija, mandioca e verduras nas zonas baixas, assim como igualmente frutas, estes são alguns dos
ingredientes mais destacados da Bolívia, em função da zona em que se encontra.
Ingredientes Típicos
Para o desfrute do turista a comida boliviana é muito variada. Os pratos do Planalto abundam em
féculas e carboidratos. São típicos os chunhos ou tintas, batatas muito gostosas secadas ao frio. O
satja, um caldo de frango coberto de molho de pimentões picantes ou a saltenha, empanada de
carne e verduras, como forma de bola, são outras das delícias nativas.
A carne é muito apreciada na Bolívia, e normalmente é acompanhada por arroz, batatas e alface;
tudo isto temperado com um molho picante, llajha, baseado em tomates e locotos. Nas terras
baixas é popular a mandioca e os vegetais locais, que vêem a substituir às batatas. A carne
costuma ser de cordeiro, bode ou lhama. A carne de porco é preservada para as grandes ocasiões,
enquanto que o leitão é uma especialidade de Cochambamba. As carnes preparam-se ensopadas
ou grelhadas. O frango, também o peixe, a truta é típica do Planalto, do Lago Titicaca. O robalo, o
dourado e o surubim são outros dos peixes que encontram-se nas águas bolivianas. Em algumas
áreas, servem também de alimentos partes do macaco e do jacaré.
Outras especialidades típicas são as papas recheadas, batatas preparadas com algo picante, a
lhaucha pacenha, típica de La Paz, que contém uma massa de pão e queijo; os tomates recheados,
com qualquer coisa, carne com tempero ou vegetais.
Muitos vegetais conservam-se em escabeche para durar mais e também são muito populares. Irá
encontrar chola, pão enrolado recheado de carne, cebola, tomate e escabeche, em numerosos
postos. Assim como, choclo, espiga de milho preparada.
Folha de Coca: Impossível conhecer a essência da Bolívia sem mascar algumas folhas de coca. La
oja de coca é vendida por todo o país, seca dentro de saquinhos super baratos. Apesar de ser a
base de cocaína, sua função não é alucinógena. Na verdade, as folhas de coca ajudam na
oxigenação do sangue, o que é de grande ajuda para quem caminha no ar rarefeito do altiplano
boliviano. Então não se come a folha de coca? Não. Mas ela vai muito bem em chás, balinhas e
outras iguarias da culinária boliviana.
Locro Carretero: A palavra locro vem do quechua, língua indígena falada por boa parte dos
bolivianos. Significa guisado, ensopado. E um ensopado bem comum entre as comidas típicas da
Bolívia é o carretero, que leva charque, cebolinha, arroz e mandioca. Também existe o Locro de
Gallina, que basicamente troca a carne seco por carne de frango (receita espanhola).
Salchipapas: O nome já entrega: salsicha com batatas. Se fosse no Brasil, o prato se chamaria
Salsibatatas. Na Bolívia o nome é esse trava-línguas aí mesmo, mas que vale a pena aprender a
falar, afinal é sempre uma boa pedida de você está em um mochilão e quer economizar na Bolívia.
Prato simples e barato, bom para petiscar a qualquer hora.
Majao: Prato típico conhecido em toda a Bolívia, mas a versão mais famosa é a de Santa Cruz,
conhecida como Majao Cruceño. Na receita, leva carne seca, ovos fritos, bananas frita e arroz,
além de temperos e verduras a gosto, como tomate, alho e pimentão. Tradicionalmente, as
bananas são servidas na parte lateral do prato. Umas das mais apetitosas comidas típicas da
Bolívia.
Masaco (ou Massaco): Mas comum na região oriental (e plana) da Bolívia, em regiões como Santa
Cruz, Pando e Beni. Prato criado pelos nativos, é uma massa à base de banana ou mandioca, que
também leva carne seca. Para seguir a tradição, deve ser preparado na banha de porco. Em vez de
banana, também pode ser feito com mandioca (yuca) (receita espanhola).
Truta: Quem já fez um roteiro por Bolívia e Peru, sabe que é impossível passar pelas ilhas do Lao
Titicaca, como linda Isla del Sol, sem provar um prato de truta com salada ou truta com arroz ou
truta com salada e arroz.Parece que é só isso que as pousadas e pequenos restaurantes locais
sabem fazer. E ninguém reclama, porque geralmente elas são muito boas e baratas. Mas fique
ligado: essa deliciosa comida típica da Bolívia geralmente vem recheada de espinhas.
Antecucho (ou anticucho): Famoso entre as comidas típicas do Peru, onde foi inventado, o prato
se popularizou também no Chile e na Bolívia. Trata-se basicamente de um espetinho
acompanhado de vinagrete e farofa, além de distintos molhos nas diferenters regiões da Bolívia.
Macho: O pique é uma bela de uma entrada, que pode servir como prato principal, caso você
tenha estômago forte, afinal o prato é uma mistura de ingredientes pesados: cebola, ovos cozidos,
carne de vaca, ketchup, maionese e locato ou rocoto, uma grande pimenta típica dos Andes.
Macho não é gênero, é tamanho. E significa que o prato é grande. Então, se você acabou de fazer
uma trilha exaustiva em La Paz, por exemplo, e tá morto de fome, corra para o restaurante e
destrua um prato de Pique Macho.
Mais comidas típicas da Bolívia
Outros pratos que fazem parte da culinária boliviana, embora sejam mais raros em restaurantes,
são o Lambreado de Conejo (típico coelho empanado ), o Pollo em Canasta (um tipo de frango
empanado ) e alguns ensopados, como a sopa de mandioca, a sopa de milho e exótica pizza de
lhama.
E existem muito mais comidas típicas da Bolívia. Listei apenas as mais comuns, mas o país, dividido
em regiões tão contrastantes, vai da Amazônia ao Altiplano com direito a muitos outros pratos
típicos deliciosos.
Paraguai
Gastronomia
A cozinha paraguaia mescla carne de gado, ovina, caprina e carnes silvestres com produtos
vegetais como a mandioca, o milho, o choclo (milho terno), a batata e a abóbora. O almidón é a
farinha de mandioca, produto com o qual se elaboram as variedades de "chipas", delicioso pãp
paraguaio.
Com a farinha de milho se elabora as mais variadas sopas paraguaias, e com o milho terno se
elabora o chipá guazú. Algumas das comidas mais conhecidas e representativas do Paraguai são: a
sopa paraguaia (torta salgada de farinha de milho), a sopa paraguaia recheada com carne e queijo,
o assado de panela, a parrilha, o assao, o chicharrón trenzado (carne feita em tiras entrelaçadas
que é fervida e logo se frita), o pastel de mandió (empanadas feitas com purê de mandioca,
farinha de milho e recheado com carne), entre outros.
Com relação às sobremesas, são destaques: O quivevé (polenta feita com farinha de milho, açúcar,
leite e queijo), a mazomorra (feita de milho) e os doces de laranja, leite, goiaba e finalmente o mel
de cana com queijo.
O prato mais emblemático è a "sopa paraguaia" que resulta da mistura de sopa de fubá, ovos
cozidos, queijo, cebola e leite azedo..
A gastronomia do Paraguai tem vários elementos comuns com toda a América, como o uso do
milho, a mandioca, amendoim e feijão. Mas também o patrimônio de recursos naturais e da
cultura europeia lhes da uma culinária diferente do resto da América. Refeições tradicionais como
a Chipa ou o Pão, a Sopa Paraguaia e uma variedade de sobremesas para a felicidade dos amantes
das descobertas culinárias características de cada país.
Principais pratos típicos
Tereré: bebida com erva-mate, usada no chimarrão gaúcho ou mate vendidos nos mercadinhos.
O licor de Bacuri: outra bebida pantaneira. O Bacuri é um fruto verde, e o seu liquido pode ser
usado como colírio. A castanha do fruto tem gosto semelhante ao coco baiano. Além disso, do
bacur' é extraído um palmito muito apreciado. De seu caule se produz um licor levemente
alcoólico, semelhante à Vjica (bebida fermentada feita á base de milho) típico da Bolívia.
Farinha de mandioca: carne seca de sol, virado de feijão arroz carreteiro, farofas de banana, pacu
e muitas variedades de peixes ensopados, fritos ou assados.
Ingredientes Típicos
Culinária paraguaia, como todas as expressões culturais, tem uma forte raiz indígena, embora os
hábitos alimentares dos paraguaios totalmente aberto da colônia, as receitas provenientes da
Europa primeiro, e de todos os países mundo nos tempos modernos.
Mandioca processamento dá origem a Farina typyraty, e amido, três produtos diferentes, utilizado
em vários pratos. A presença de mandioca nas faixas da tabela do paraguaio apresentação diária
de raízes cozidas em sal para acompanhar os pratos, para o requintado chipá pão típico feito com
fécula de mandioca, leite, queijo e ovos, que é o centro de alguns feriados como a Páscoa.
Além disso, o milho é submetida a diferentes tratamentos, a partir do milho usado no concurso
delicioso chipá Guasu até fubá usado em pratos tão diversos como a única sopa paraguaia-sopa
conhecida sólido ou bori bori, caldo grosso em que bolas de milho são lançados queijo.
Outros elementos básicos da cozinha paraguaios mais antigos são batata-doce, feijão, abóbora,
amendoim e coco, bem como animais de aves e selvagem. A estes acrescentam nos tempos
modernos, de tal forma que se tornou necessário, a carne, a rainha, absoluta de assados domingo,
em menor grau, frango, porco e peixe, e menos ainda, o de certos animais, como ovelhas.
Comidas típicas paraguaias cobrir uma amostra ampla em que vivem alguns velhos favoritos como
mbeyú, deliciosa tortilla de fécula de mandioca, guarnecido com queijo, e o pote de origem
espanhola clara. Da longa lista de nomes, podemos extrair jopara o reviro, o locro, a Quesu Arro
(arroz com queijo modo paraguaio), o lambreado, o bolo mandi'o, o lenço Payaguá, a ervilha
(torresmo), o moto 'ou yosopy (Soyo), o avá caldo e totalmente paraguayizado koyguá bife, bife
suculento, suculento acompanhado de cebolas e ovos fritos. O Paraguai Quesu, queijo artesanal
feito de moto paraguaio camponeses, dá um toque especial para muitos dessas receitas.
Entre as sobremesas podem ser mencionados kaguyjy (mingau), o kivevé, feito com polenta doce e
fubá Andai, o koserevá, preparado com citrinos doce como Apepu, o tijolo ka'i, amendoim doce
apresentou em pequenos blocos lembra tijolo de doce de mamão, e Arro Kamby, versão local do
pudim de arroz da Europa.
Finalmente, não se pode esquecer o mate ritual de infusão, e infálivel que abre todos os dias
paraguaios, com os seus poderes estimulantes vindo do navio cabaça ou de pau-rosa, que está no
elenco da erca-mate (YleX paraguayensis), então água quente é despejada através de uma
lampada. O sabor e os benefícios de erva-mate pode ser enriquecido com ervas diversas.
Variantes do companheiro são companheiro, tomada em um copo e misturado com leite, e tereré,
tomando frio e é uma ótima bebida refrescante para verões longos, quentes paraguaios.