Apostila Das Américas

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Apostila de Gastronomia das

Américas do
Norte,
Central
& Sul

Curso – Gastronomia
Matéria – Cozinha Americana
Professor – Beto Haddad

Estados Unidos da América


(EUA)
História da Gastronomia

As extensões continentais deste país, além de dois estados fora desse limite (Alasca e
Havaí), fazem com que possuam uma variedade de climas, solos e outros variaveís,
proporcionando recursos naturais, de climas frio a temperado, até nos eternos verões da
Califórnia e Flórida. 80% da área dos Estados Unidos é agricultável, bastando aptar as
necessidades e as aptidões de cada atividade.

Os cinturões de atividade agrícola do milho, trigo e pastagens naturais para o gado, tanto
para leite e derivados, quanto para corte, fazem desse país, o maior produtor
agropecuário, que se tornou auto suficiente e ainda exportar centenas de milhões de
toneladas de alimentos.

Com a chegada dos ingleses no século XVI, estes descobriram um verdadeiro paraíso para
se instalarem e viverem com absoluta fartura, já que o Reino Unido, já se encontrava
totalmente explorado e carente da produção de alimentos.

Chegaram primeiro na região nordeste do atual Estados Unidos, hoje onde se encontram
Nova Iorque, Boston Connectcut e a região dos grandes lagos. A fartura de pesca como
peixes, lagostas, mexilhões e outros frutos do mar, é descrita em anotações como uma
dádiva de Deus, sem contar as florestas, campos e rios.

Eram apenas para suprir suas necessidades com poucos equipamentos de cozinha e
poucos temperos eram utilizados naquela época, e sem nenhum refinamento. Ainda no
início dos anos 1600, foram encontradas escritos, revelando a grande produtividade da
região de Virgínias, onde plantas nativas trazidas da Europa, do caribe e das outras
américas, tinha uma fartura incrível, mas mesmo assim, continuava uma gastronomia
bastante pobre e pouco elaborada . Ainda nessa região das Virgínias, onde paralelamente
se iniciou o plantio do tabaco (planta nativa norte-americana), ficou conhecida pela
hospitalidade dos colonos quando recebia visitas dos ingleses. Num artigo escrito para a
revista londrina "London Magazine" de junho de 1746, anotavam a fartura dos cafés da
manhã servidos com carne.

Colonos herdaram dos índios nativos que algum tempo depois, foi quase totalmente
substituídas pela batata sul-americana.
Sem muitas preocupações com o modo de cozinharem, estes colonos passaram à fazer
suas refeições com toda essa nova fartura, do mesmo modo que vinham fazendo à
décadas, até que Thomaz Jefferson , um dos escritores da declaração de independência
dos Estados Unidos e também seu terceiro presidente da nação, passou a preocupar com
a melhora e a sofisticação da cozinha norte americana.

Com tanta fartura diversidade de produtos e ingredientes, Thomaz Jefferson homem


viajado e culto, passa então a querer revolucionar e sofisticar a cozinha de seu país,
utilizando ingredientes nativos com as melhores receitas dos países da Europa.

Em 1784, Thomaz como ministro do exterior, provou das delícias da culinária francesa na
corte do imperador Louis XVI. Então nunca mais foi o mesmo, sonhava em fazer em seu
país uma culinária tão grandiosa que se fazia nas mesas imperiais francesas. A forma de
comerem e beberem, principalmente excelentes vinhos, deixou Thomaz encantado.

Ele contatou um chef de cozinha francês e um maître de hotel, para auxiliar, às vezes
anotando receitas com as próprias mãos, dos segredos e artimanhas da cozinha francesa.
Nada escapava de sua visão, anotando tudo e comparando as frutas usadas na Europa,
com as que haviam na América, assim como outros ingredientes. Viajou por toda a
Europa, onde foi conhecendo queijos, vinhos, embutidos, conservas, carnes curadas de
países como a Holanda, Alemanha, Itália, entre outros. Em 1789, retorna aos Estados
Unidos com um enorme estoque de massas italianas, queijo parmesão, figos de Marselha,
brunholes, passas, amêndoas, mostardas, vinagres de estragão e outros vinagres, azeites e
óleos e ainda anchovas.

Thomaz levou este chef e o maître para a Filadélfia (Petit e Julien Lemaire), onde
preparavam jantares e recepções a embaixadores de outros países e para os próprios
americanos.

Com essas atitudes, os americanos nativos puderam conhecer outros modos e métodos
de cocção e passaram a utilizá-los. Thomaz não parou por aí, depois de exercer seu
mandato, passou o resto da sua vida a se dedicar a jardinagem e a plantios de plantas e
árvores trazidas de todas as partes do mundo como cereais, frutas, ervas e outros.

Os Estados Unidos passaram então para a política de expansionismo, comprando terras


mais ao sul e mais a oeste, de áreas que pertenciam à outros países europeus como
França, Espanha, posteriormente com o México, que se tornou independente da Espanha,
e até esse expansionismo foi alcançado através de guerras. No período de 1840 a 1860 é
que ouve grande expansão.

Ao mesmo tempo que se mostrava um país promissor, vieram várias correntes migratórias
da Europa, onde passara por guerras e crises econômicas e também fome. Foram para os
Estados Unidos, alemães, holandeses, franceses, Thecos, italianos, irlandeses,
portugueses, gregos e ainda foram em menor escala povos oriundos da Ásia (chineses e
indianos), todos esses povos trouxeram influências culturais e gastronômicas de seus
países, incluindo ingredientes como uvas, oliveiras, arroz e outros. Com os holandeses
vieram a arte dos laticínios com seus famosos queijos. Ainda nesse período do século XIX,
vieram os judeus perseguidos na Europa, que primeiramente vieram para Recife,
Pernambuco, Brasil e não se adaptando ao clima (primeira sinagoga das Américas fica em
Recife - Brasil), partiram para os Estados Unidos, onde fundaram a primeira colônia judia,
onde hoje é a cidade de Nova Iorque (Ilha de Manhattan).

Durante a Guerra Civil Americana, os criadores de gado passaram a conduzir seus


rebanhos para o meio oeste com suas enormes pradarias, ao mesmo tempo se fazia a
expansão rumo ao Oceano Pacífico junto com a corrida do ouro na Califórnia. Nessa
época, a população americana quase dobrou, havendo a necessidade de aumento de
produção de alimentos. Além das áreas com aptidão agrícola para trigo, milho, algodão,
tabaco e batata, apareceram novas áreas no oeste com outras aptidões, como os vales
férteis da Califórnia e Oregon, onde se iniciaram plantações de maçãs, peras, uvas e
outras frutas.

Já no final do século XIX e começo do século XX, transformações importantes


aconteceram e influenciaram todo o mundo. Iniciaram importações de produtos que não
conseguiam produzir como abacaxi, bananas, cocos, mamão e outras, da América central
e do sul. Começaram a desenvolver o congelamento de carnes frescas para transportes
em longas distâncias, fato que se usa até hoje.

O aparecimento dos grandes supermercados e o desenvolvimento de alimentos prontos


enlatados (fato que se espalhou por todo o mundo), restaurantes mais elaborados,
desenvolvimento de receitas próprias, incluindo animais silvestres americanos como
pombo, perus, gansos, patos, codornas e perdizes. Grandes redes de lanchonetes
padronizadas, também são influências norte-americanas, fato iniciado no século XX.

Com a grande área que os Estados Unidos ocupam além do Alasca e do Havaí, surgiram
cozinhas regionais distintas e com suas peculiaridades.

Cozinhas regionais Norte-Americanas

(Colocar mata com divisões regionais)

As cozinhas regionais norte americana são doze: ​Alasca, Havaí, Washington-Oregon,


Califórnia, Estados das Montanhas Rochosas, Arizona-Texas, Novo México, Estados das
Planícies, Meio Oeste, Nova Inglaterra, Médio Atlântico, Sul e a Flórida.

1 - Alasca

A população que vive no estado do Alasca aprecia caça e frutos do mar. Eles gostam de
burguer de alce, bife de rena grelhados, costeletas de urso, assados de castor, tortas
salgadas de mexilhões de lagos. O grande litoral do Alasca propícia verdadeiras delícias
como o salmão selvagem, king crab (caranguejo gigante) em saladas ou cozidos, conchas e
mexilhões na manteiga com alho, peixes diversos grelhados, carne de baleia e mais o que
o Oceano Ártico pode oferecer.

Frutas como amora silvestre e outros vegetais nativos são produzidos no vale do rio
Matanuska. Broto de samambaia, raiz de roseira, ketchup de frutas silvestres são muitos
apreciados também. Tortas feitas com massa azeda são típicas dessa região. A massa de
massa azeda também é usada em panquecas e pãezinhos.

2 - Havaí

Quem visita o Havaí pode passar por um verdadeiro deleite gastronômico num simples
evento local conhecido por todo o mundo que é o "Luau", evento tradicional havaiano,
onde é servidos de entrada um potente coquetel chamado "Mai Tai", feitos de frutas
tropicais com diversas bebidas alcóolicas. Em seguida, se serve porco e galinhas recheados
e assados inteiros, acompanhados de pastas de macadamia e kukui (castanha típica do
Havaí), peixe crus marinados, caranguejos cozidos, peixes assados em fogueiras, poi (uma
pasta de inhame), frutas frescas como coco, banana, abacaxi, goiaba, mamão e refrescos
dessas frutas.

No Havaí, ainda você pode encontrar em abundância, excelentes restaurantes das


cozinhas chinesas, japonesa, coreana e portuguesa.

3 - Washington - Oregon

O clássico destes dois estados na região litorânea do oceano pacífico norte, são os
restaurantes com vista para o mar, onde são servidos salmão grelhado, pasta de salmão,
salmão defumado, linguado, truta, caranguejo, ostra da maior variedade e outros frutos
do mar.

As frutas são abundantes, amoras selvagens estão espalhadas por toda a área, maçãs
produzidas no vale do rio Wenatchee, peras dos vales dos rios Yakima e Wood.

Petiscos feitos de queijo Tillamook e de frango e doces de maçãs e abricó são bastante
apreciados.

4 - Califórnia

A Califórnia produz em grandes quantidades, frutas frescas e uma gama enorme de outros
vegetais. Vales férteis propiciam a produção de abacates, brócolis, aspargos, tomates,
cenouras, ovos, uvas, alface, pêssego, peras, romãs e uma outra infinidade de produtos.
Laranjas de todos os tipos são produzidas em estações climáticas diversas. A produção de
alcachofras, sustenta toda a demanda norte americana.

A Califórnia produz mais de 80% de vinho de todo o país. Na região da Baia de São
Francisco e no Vale do Rio Nappa, são produzidos as uvas Cabernet sauvignon, pinot noir e
zinfandel para vinhos tintos, uvas johannisberg riesling e pinot chardonnay para vinhos
brancos e também excelentes vinhos rose são produzidos nesses vinhedos.

5 - Estados das Montanhas Rochosas

As montanhas, rios de águas cristalinas, lagos e vales, fazem dessa região um verdadeiro
paraíso nas épocas de caça e pesca permitidas. Peixes como a truta arco íris, black bass,
white bass e outros peixes esportivos, são muitos apreciados nessa área. Animais de caça
como veados, alces e outros verdadeiros banquetes. E finalmente, aves como perus
selvagens, gansos, patos, perdizes, codornas e faisões são populares entre seus
habitantes. Fazer piquenique e cozinhar no campo, também é bastante popular.

6 – Arizona – Texas - Novo México

Nesta região é nítida a influência da cozinha mexicana. É chamada de "Tex-Mex", essa


culinária regional, onde a cozinha mexicana foi adaptada ao gosto americano. Pratos
como enchiladas, tortas, tortilha de farinha de trigo, tamales (tipo de pamonha), chici com
carne e chici recheado são os mais consumidos.

Além dessa influência, os habitantes dessa região, apreciam muito o churrasco de carne
bovina, carne de antílope, urso, cabrito e aves como o peru e o frango.

Outros pratos apreciados são geleia de agarita, picles de quiabo, torta de uva, castanha de
pinhão, salada de grão de bico, torta de noz pecã, feijão com quiabo e pães caseiros.

7 - Estados das Planícies

Constituída pelos Estados Dakota do Norte, Dakota do Sul, Nebraska, Kansas e Oklahoma,
as especialidades são diversos tipos de carnes grelhadas ou assadas. Nas Dakotas, os pães
finos e a confeitaria são famosas oriundos de antigas receitas escandinávias. Influências
russas e boêmias também são notadas nessa região.

Em Oklahoma, pratos populares incluem coelhos e esquilos fritos, feijões com presunto,
pães de milho e biscoitos quentes.

8 - Meio Oeste

Várias cozinhas estrangeiras tem influenciado nas grandes cidades da região. Chicago,
Milwaukee, Saint Louis e Cincinnati foram mais influenciadas pela cozinha alemã. Em
Detroit e Cleveland, pela cozinha polonesa. Mais ao sul dessa região, tem a influência da
cozinha do sul dos Estados Unidos, enquanto mais ao norte, na região dos grandes lagos,
há uma predileção por uso de peixes e frutos de rios e lagos.

9 - Nova Inglaterra

As lagostas, mexilhões, vieiras e peixes de água salgada do Oceano Atlântico norte são
famosos em todo o país. Pratos e ingredientes como xarope de maple, feijões cozidos,
pães pretos, sopas de mexilhões e outros tipos de sopas, são bastante populares.

A cozinha portuguesa influenciou bastante essa região, no uso de pratos com bacalhau,
azeite de oliva e a parte de sobremesas. Há uma nítida influência das cozinhas italiana,
inglesa e irlandesa.

10 - Médio Atlântico

Nessa região onde fica Nova Iorque e mais para o sul, a preferência é por frutos do mar e
peixes. Há também uma influência forte da cultura holandesa na arte de confecção de
queijos, pães e confeitaria.

11 - Sul

É talvez a cozinha regional mais conhecida no exterior. Trata-se da cozinha "Cajun" ou


"Criola". Influências das cozinhas americana nativa, francesa, africana e caribenha, fazem
uma culinária única e fantástica. Pratos como jambalaya, arroz sujo, café de chicória e
queijo cremoso crioulo, são misturas geniais dessas culinárias.

Cafés da manhã com ovos mexidos, bacon frito, maçãs fritas, biscoitos, pão de milho e
outros pratos, são originários dessa região.

Frango frito empanado e vegetais com carne de porco salgada, bacon defumado e
presunto, são sempre presentes no sul dos Estados Unidos.

12 - Florida

O uso de frutos do mar e frutas, fazem da cozinha deste estado distinto. Influências
espanholas e caribenhas com o uso de coco, manga, abacate, mamão, goiaba e tamarindo
transformados em suco doce relishes. Camarões são fartos, baratos e feitos das mais
variadas formas.

Frutos do mar como caranguejos, lulas, polvo, mexilhões e inúmeros tipos de peixes são
executados das mais diversas formas.

Na Região das cidades de tampa, Miami e Orlando, se encontram diversos restaurantes de


várias culinárias internacionais e principalmente restaurantes de cozinha cubana.

Guatemala

História da Gastronomia
Gastronomia de Guatemala se caracteriza pela fusão de duas culturas. A chegada dos espanhóis na
Guatemala no século XVI marcou o nascimento de uma secular tradição culinária mestiça, mistura
de produto com os hábitos alimentares de guatemaltecos indígenas e gastronomia da Espanha.

Um exemplo desta união de sabores e técnicas de cozimento é o tamale, mas adaptado para o
gosto dos europeus. Entre os alimentos mais consumidos na Guatemala é o frijoles preto, que é
um dos pilares mais importantes de nosso território porque está incluído em todas as refeições e
pelo menos está presente uma vez por dia, o guacamole é um clássico companheiro para todos os
alimentos, pois é em saladas, carne ou peixe.
De simples omelete para uma receita mais complexa, como Jocón, a contribuição chapín para um
requintado jantar é em si uma atração turística que deve ser explorada para o deleite de todos.

Quando você pensa da culinária da Guatemala, as imagens que vêm à mente são em uma
variedade de sabores, texturas, aromas e cores. Uma das primeiras atrações da nossa cozinha é a
sua paleta de cores, refletindo a riqueza de frutas, legumes e especiarias que crescem em nosso
solo.

Na cozinha guatemalteca os ingredientes mais comuns são feijão e milho, que são preparados em
inúmeras receitas, mas também carne, frango, peru e outros animais (como o veado, tatu e
iguana) fazem parte da boa comida.

Outros alimentos comuns são queijo, tortillas de milho, abacate, arroz e todos os temperos, entre
os quais se destacam os chiles, usado mil e uma maneiras, especialmente porque através deles
orégano, pimenta, folha de louro, salsa, hortelã e outras ervas, é obtido o sabor típico da nossa
mesa. E graças aos outros, seu verde inegável e vermelho, refletindo a nossa paisagem.

Na cozinha da Guatemala, um prato quase ubíquo é a sopa, que é geralmente um sabor muito
quente e serve como entrada para pratos mais fortes que são geralmente seguidos de sobremesas
preparadas a partir de frutas como papaias, melancias, mangas, bananas, pêssegos, sapotis,
transformam em deliciosos pratos adoçados.

Dentro do grupo de sopas é o pepián peculiar, o delicioso Jocón, o Suban'ik, o Kak'ik, os frutos do
mar, frango amarelo, caldo de carne, caldo de perna de boi,​ ​pedaços de carne bovina e suína.

Bebidas, que muitas vezes também vêm de todas aquelas frutas, da mesa uma única cor e sabor
extraordinário, e finalmente, o café, outro parceiro de tabelas guatemaltecas que nunca falha com
a sua cor escura e aroma penetrante e clima ameno da Guatemala geralmente faz equilíbrio
relativo entre as bebidas quentes e frias existir em sua gastronomia.

Dentro do grupo de bebidas é dividido em três grupos:

Bebidas quentes nas bebidas de milho, banana, mingau branco e pudim de arroz.

Bebidas frias e convenientes refrescos - Dentro das bebidas frias e macias são a rosa de Jamaica,
tamarindo, de súchiles e horchata.

Espírito - Dentro desta classificação as bebidas com licor são a cerveja gallo, Brahva, Ron Zacapa
Centenário e Chicha.

Pratos Típicos

Fiambre​: ​O fiambre é preparado de forma tradicional na Guatemala para o dia 1​o de novembro,
Dia de Todos os Santos. A combinação de ingredientes varia de acordo com a região. Os fiambres
mais típicos podem chegar a ter até cinquenta ingredientes. Entre eles estão diferentes carnes e
embutidos, vegetais como cenouras, beterrabas e cebolas, além de temperos como a mostarda, a
pimenta e o gengibre. Os diferentes ingredientes são acompanhados por um molho preparado
com o que sobra do cozimento das carnes e uma combinação de mais de uma dezena de
condimentos. Suas variantes mais populares são o fiambre vermelho e o branco, com e sem
beterrabas, o fiambre desarmado, típico do departamento de Jalapa, e o fiambre verde, sem
carne.

 Gallo en Chicha​: ​O gallo en chicha é um ensopado de frango de sabor muito picante, que leva
canela, cravos e pimenta na preparação. No final do cozimento, se acrescenta um copo de chicha,
bebida que se prepara fermentando pedaços de fruta, milho e raspas de açúcar de cana em um
recipiente de barro.

 Jocón​: ​O jocón é um prato tradicional da região oeste do país. Para prepará-lo, podem ser usados
diferentes tipos de carne cozidas em um molho espesso que leva coentro fresco, pão, cebola e
tomatillo, um tipo de tomate origiário da América Central.

 Kakik​: ​O kak'ik é um dos pratos mais antigos da Guatemala. De origem maia queqchi, seu nome
vem das palavras kak e ki, que significam respectivamente vermelho e picante, ou quente. Ainda
que os ingredientes possam variar ligeiramente nas regiões diferentes do país, o kak'ik sempre
tem carne de peru, tomate, tomatillo, temperos fortes como canela e cravo, além de alho e
cebola. O kak'ik é um dos pratos guatemaltecos estabelecidos como Património Cultural Imaterial,
no ano de 2007.

Revolcado​: ​O revolcado é um ensopado espesso que se prepara com a carne frita da cabeça do
porco cortado em pequenos pedaços ou tirinhas. À carne, se acrescentam diversas variedades de
pimenta, cravo, alho e cebola, entre outros ingredientes, cozidos em fogo baixo até que a
preparação esteja pronta. O urucum, uma das especiarias usadas no prato, é uma pequena baga
que já era usada no tempo dos maias para dar sabor e uma forte cor avermelhadas aos pratos.

Tamales​: ​Os tamales são um prato conhecido em toda América Latina. Na Guatemala, existem
dezenas de variações da iguaria. Diferentemente de outros países, geralmente estão envolvidos
em folhas de banana ou de abacate, em vez de usar as cascas de sabugos de milho. Entre as
versões mais tradicionais estão os tamales colorados, recheados com um molho espesso de
tomate e colorido com urucum, os cuchitos, servidos com um molho de queijo tradicional da
região de Zacapa, os paches, que se preparam com batata ou arroz em vez de milho, e os tamales
negros, que são doces e levam chocolate, passas e amêndoas.

Subanik​: O subanik é um prato típico da região de Chimaltenango, conhecido desde a época


colonial, também foi chamado de prato dos reis, por sua sofisticada elaboração, que inclui vários
tipos de pimenta e ao menos três tipos diferentes de carne. O subanik pode ser preparado em um
tacho ou em uma grande panela de barro, sobre uma cama de folhas de Maxán, e é servido
acompanhado de arroz branco.
Pepian​: ​Este prato é conhecido por seu delicioso molho que é feito com sementes de gergelim.
Servido com frango, arroz e chuchu para dar uma textura perfeita e sabor único.

 Paches​: ​Estes tamales surpreendentes são feitos com batata ou arroz em vez de milho. Eles são
preparados de forma semelhante ao tamales normais, mas seu sabor peculiar é incomparável a
qualquer outra coisa que você comeu antes.

 Chuchitos​: ​Esta é a versão mais simples de tamales que possui Guatemala. Feito com massa de
milho e algumas especiarias, eles podem ser comidos em todas as horas do dia. Se você usá-los
como companheiros de qualquer prato típico ou comer com um pouco de molho ou creme.

Hilachas​: ​Lint é um prato feito com carne e molho de tomate especial usando um processo de
preparação delicada. Todo o esforço que carregam o fiapo pode se sentir a partir do momento que
você colocar o primeiro pedaço de carne na boca.

Honduras
Cozinha Hondurenha

A cozinha hondurenha é afetada pela ligação com o costume e a cultura dos espanhóis, os
nossos antepassados foram forçados a adaptar-se às práticas de produção e preparação
de alimentos, o que deu origem á uma gastronomia imposta de processo de troca
enriquecedora, étnica e cultural.

Os colonizadores introduziram colheitas de cereais como trigo, cevada, variedades de


frutas figos, marmelo, laranjas, tangerinas, limas, limões, romãs, melões, uvas, amoras,
variedade de vegetais, tais como alho, cebolas, rabanetes, salsa, nabos, cenouras, grão de
bico, entre as carnes são vacas, porcos, cabras, ovelhas e galinhas.

Cultivo e consumo de trigo em áreas rurais de Honduras decai quase imediatamente com
o fim da era colonial e agora o país é totalmente dependente da importação deste cereal,
o mais difundido em áreas urbanas de consumo doméstico. Sua combinação com farinha
de milho e arroz, muito comum na preparação de pão caseiro e, possivelmente, os
semitas, pastéis e nacatamales, constituem verdadeira síntese de uma cultura culinária
em que têm criativamente elementos da Europa e América fundido.

Outro fator que contribuiu para enriquecer a diversidade da gastronomia de Honduras, foi
o estabelecimento da ·população negra que, como os conquistadores, estavam levando
sua própria tradição alimentar. Maçapão está geralmente associada em locais de
colonização Honduras inglês, cujos caracteres obtidos a partir de seus escravos
alimentação fruta abundantes. Ao longo da costa caribenha de Honduras, você pode
encontrar esta árvore em cidades como Trujiiio, Batalha, Belém e nas margens de vários
rios.

O estabelecimento da população Afro-americana e, especificamente, o Garifuna e trocas


sucessivas, resultou no desenvolvimento de uma dieta diferenciada no setor norte do
país, com base no cultivo e processamento de mandioca (mandioca e diferentes tipos de
tortiiias e bebidas Hiyu), banana, coco e uma variedade de frutos do mar.

Em Honduras, falamos de prato típico para se referir ao tipo de alimentos tradicional da


maior parte da população, que consiste de uma combinação de ingredientes simples de
sabores e definida, que são consumidos e simultaneamente acompanhadas de tortilhas de
milho, geralmente.

É comum encontrar como mandioca, ou bananas verdes cozidas, arroz, fatias de banana
verde ou por vezes, massas e batatas fritas, molho ou fervida. Dependendo dos recursos
existentes, os principais componentes do prato são carne, ovos, queijo, manteiga de leite
e, claro, feijão fresco não deve faltar no jantar e almoço, normalmente frito ou cozidos.
Consumo de ovos, banana frita, manteiga, queijo, requeijão ou queijo cottage, salsicha,
abacate, tortilhas de milho, carne, frango e carne de porco.

As tortilhas existem diversas variedades a maiores são feitas em Olancho, enquanto as de


menor espessura são típicas de Copán, Ocotepeque, Lempira e lntibuca. A sua cor varia de
milho utilizado (branco, amarelo e preto). As diferentes qualidades de massa de milho e
preparações resultar lamelas omeletes (milho que ainda não está completamente
madura), omeletes, (conhecidos como pupusas, feitas com diferentes ingredientes, tais
como: feijões , peixes, guacamole, batatas cozidas, mandioca, repolho, frango e carne.

Os nacatamales, ou tamales, são feitos de milho maduro a preparação da massa,


adicionado ingredientes entre os quais pedaços de frango ou carne de porco, arroz cozido,
grão de bico, azeitonas, entre outros ingredientes, preparada uma quantidade de massa
em folhas de bananeira, é fechado com uma corda chamado süyate, ou material seco da
mesma planta de banana e se não encontrar, ele é substituído por Cabuya. Em outra parte
se não fechar, basta dobrar as folhas e colocá-los em grandes panelas até ferver.

As bebidas típicas

O milho é um importante ingrediente na fabricação de refrigerantes como pozol chilate


(típica ocidental e sul), horchata e chicha, que é atualmente utilizado por comunidades
indígenas. O chuco gruel, gosto amargo, mingau doce e estendeu o consumo durante a
temporada de milho, que ​é u ​ m costume ainda em vigor em Santa Rosa e Dulce Nombre de
Copán.
A grande diversidade de frutas requintados produzidos em Honduras, ​é ​usado para fazer
refrigerantes naturais saborosos, que variam de acordo com a estação de crescimento em
cada região, caju, goiaba , amora, abacaxi, tamarindo, graviola e entre outros, são algumas
das frutas nativas para cada região.

O costume de beber café, está bem estabelecido na América Central, de modo que entre a
população de Honduras não ​é e​ xceção . Nas aldeias costumam levar este café puro
bebida, que eles chamam de pau café frequentemente preparado com pimenta da
Jamaica e é adoçado com açúcar mascavo doce.

Pães e sobremesas tradicionais

Padaria tradicional, é baseada em receitas simples de trigo e milho de base rural, que
equilibra ingredientes doces á combinar. Popular semitas feitos com farinha de trigo e
farinha de milho torrado. Os quesadillas famosos massa obtidos com cozido de milho,
ovos e queijo ou requeijão, são parte de uma tradição que inclui também rosquinhas
saborosos e tustacas de milho, manteiga ou coalho, são parte das especialidades de
pastelaria a partir de várias regiões de Honduras.

Entre os mais famosos donuts são aqueles de Sabanagrande, La Paz, Tatumbla e Olancho.
O totoposte uma espécie de pão de donut-like, apenas que este é redonda e pequena,
preparada a partir de massa de milho, ovo, manteiga e açúcar mascavo sweet spot no
meio. Há também o alporas, pão macio em forma de rosca em algumas regiões do país,
Tegucigalpa são feitas na forma de biscoitos, de flor de farinha torrado milho branco,
típico do pão zona oeste. Pão de gema, amassar a farinha de trigo, gema de ovo, este pão
também é usado para fazer deliciosos e típicos próprios torrejas da temporada de férias,
exceto em Ocotepeque só come-los na Páscoa. Pão de coco feito especialmente no Litoral
Norte, cujo consumo ​é ​comum nas comunidades garífunas.

Banana​: ​A banana verde é um complementar as refeições hondurenhas, difundido entre


​ reparado muitas vezes simplesmente cozido, às vezes
as pessoas da costa do Caribe, ​é p
frito em tajaditas rodada e longo prazo. O misquitus preparar uma bebida grossa feita de
bananas chamado wabul e entre os Garifuna, esta fruta é um dos ingredientes conhecidos
tradicional sopa de peixe, tampar e tripe, sem dúvida, um dos destaques do cozinha
hondurenha em todo o país.

Os Baleadas​: ​um dos produtos mais genuínos da cozinha popular hondurenho, são
provavelmente as baleadas, um alimento nutritivo cuja preparação se baseia em fazer
tortillas de farinha, uma vez feita, uma pequena quantidade de feijão frito, manteiga é
aplicada e, finalmente , é ferida como taco. Estes são os baleadas simples. Baleadas é
feijão frito, manteiga, abacate, carne ou frango. Este alimento ​é j​ antar para a excelência
na costa norte de Honduras, mesmo que se espalhou por todo o território hondurenho.

Cozinha Hondurenha tradicional faz recolha de uma lista variada de condimentos, tais
como alho, cebola vermelha, branco é comumente utilizado em saladas, anato (urucum),
cominho, canela, orégano, especiarias, gengibre, manjericão, hortelã, coentro de Castilla,
canela, cravo, camomila, pimenta da Jamaica, lemongrass e Pericón, entre outros, sem
deixar de lado condimentos modernos que estão comercialmente.

Gastronomia e Festas​: ​Uma das principais refeições muito típicos, especialmente no Natal
e Ano Novo é carne de porco ou carne de porco cozido, assado recheado de frango
indiano e peru. Páscoa, ou Semana Santa, que hoje também é conhecido como férias de
verão é outro feriado muito marcado no calendário Honduras, o alimento consumida é
peixe seco, o qual é preparado em delicioso bolo sopa de peixe, peixe fresco frito,
capirotadas, sopa, e para sobremesa donuts, mel, abóbora, banana e ameixas em mel e
torrejas, como bebida fresca, tamarindo fresco ou limonada e todas as frutas sazonais.

El Salvador
História da Gastronomia

Os índios Pipil, descendentes dos astecas, provavelmente migraram para a região no


século 11. Em 1525, Pedro de Alvarado, tenente de Cortés, conquistou EI Salvador.

EI Salvador, com os outros países da América Central, declarou sua independência da


Espanha em 15 de setembro de 1821 e fazia parte de uma federação de estados
centro-americanos até que a união se dissolveu em 1838. Por décadas após sua
independência, EI Salvador experimentou numerosas revoluções e guerras contra outras
repúblicas da América.

Central. De 1931 a 1979, EI Salvador foi governado por uma série de ditaduras militares.

Em 1969, EI Salvador invadiu Honduras depois que os proprietários hondurenhos


deportaram vários milhares de salvadorenhos. A guerra de quatro dias tornou-se
conhecida como a "guerra de futebol" porque estourou durante um jogo de futebol entre
os dois países.

Um pouco de história da gastronomia de EI Salvador desde a sua criação

De acordo com os dados têm, a gastronomia pode ser classificadas em diferentes estágios
ao longo do tempo.
A cozinha da pré - época colombiana

A gastronomia da época da conquista

A comida após a conquista

A cozinha da Meso américa, pré - colombiana.

Nos tempos antigos, prevaleceu a cultura do milho. Como bem como outros alimentos
foram consumidos: Abóboras e feijões.

Da mesma forma tubérculos, ervas e frutas como garoto-sapoti, Byrsonima crassifolia,


Piriuela, fruta do dragão, variedade chilli, epazote, caruru, batata doce, brócolis, entre
outros. Também animais que viveram naquela época (veados, esquilo, chumpipe,
codorniz, etc.)

Gastronomia no momento da conquista

A conquista espanhola marcou um ponto de viagem gastronômica como é conhecido hoje.

O que trouxe os espanhóis: Porcos, vacas, cabras, ovelhas, galinhas, gansos, pombos; Da
mesma forma trigo, cevada, ervilha, grão de Qico, lentilhas, feijão, endívia alface, repolho,
couve-flor, entre outros, e frutas como maçã, pêssego, pêra, melancia, coco, laranja, etc.

Após a conquista

A mistura de culturas que deixaram a conquista, gastronomia foi enriquecido, com seu
mesclar diferentes ingredientes que formaram e fortaleceram dando assim o
aparecimento de novos sabores.

O milho, tomate e abóbora, alho e cebola, cacau e misturas de chocolate de leite e


combinações, que foram definindo gostos e tradições.

Cultura do milho

Milho tem sua importância nutricional para os pratos de EI Salvador

​ ma
Em EI Salvador inúmeros pratos típicos são, muitos derivados do milho, essa cultura ​é u
das maiores da América Latina.

Não são ainda muitas variedades e cada um para a preparação de certos pratos.

Estes são ameaçados pelas importações de milho transgênico.


No menu de EI Salvador são tortillas, pupusas, tamales, pão e muitos produtos feitos a
partir do milho.

Os preferidos

O que caracteriza EI Salvador é a cultura do milho, decorrente das diferentes pratos ​à ​base
de grão sagrado; quando se fala de cozinha salvadorenha está associada com as pupusas.
Em adição aos pupusas outros pratos que vêm ​à ​luz e identificar a gastronomia de EI
Salvador são eles:

Tortilhas, tamales, mandioca, molhos, sopas, caçarolas, doces e sobremesas, entre outros
variedade de riqueza gastronômica.

Gastronomia do país em geral

Você pode continuar mencionando diferentes tipos de cozinha, que só em EI Salvador


podem ser encontrados como a combinação dos ingredientes utilizados são indígenas
para o país, com um sabor distinto que identifica e nos diferencia de outras cozinhas e
cada canto de EI Salvador.

A cozinha do EI Salvador tem mantido, desde o tempo dos ancestrais, já que a dieta dos
salvadorenhos é feito para cima de alimentos feitos a partir do milho, além de grãos
básicos, como feijão e arroz são adicionados, por isso e​ xpande a dieta com leite, legumes,
couve, frutas e carnes a combinação de grãos, frutas, legumes, etc.

Esses alimentos não só representa o de hoje, como muito dos salvadorenhos, mas
também reflete a cultura que viveu e vive hoje em EI Salvador.

No país em que vive com a cultura do milho, e a maioria é feito de milho.

Gastronomia em diferentes partes do país.

Gastronomia que existe em EI Salvador é muito semelhante nas regiões oeste, central e
oriental, mas cada área tem maneiras diferentes para dar seu próprio toque de
originalidade, mas também pratos que normalmente fazem em locais específicos.

Ocidental

Nino Perdido, Tenquique en crema, Ticucos, Yuca sancochada, Talpupos, Dulce de


chilacayote, Riguas dulces, Masacuata frita, Café-Sopa de guineo, Pupusas de papelillo.

Central e área de para-central


Pupusa loca, Pupusa pizza, Empanadas, Chicle chalateco , Dulces de morro, Zorrillo, Mogo,
Sopa de pescado calzado, La chicha de pina, Arroz negro con salpicón, Lengua fingida.

Oriental

​ uito particular sobre como preparar pratos tradicionais


Nesta área da república ​é m
mencionou o mais notável.

Las tustacas, Los totopostes, Sopa de puyas, Pescado forrado con massa, Punches rellenos,
Arroz con churria, Chanfaina, Tamales pisques con chile, Garrobo en alguashte, Consomé
de garrobo, Sustancia de garrobo, Enredos, Tamales de elotes con surrapa.

Costa Rica
Historia da Gastronomia

A Gastronomia da Costa Rica recebe influência espanhola, africana, ameríndias e


caribenha. Os pratos mais populares da gastronomia da Costa Rica são casados (arroz,
feijão, carne desfiada, salada , couve e banana frita) , o pote de carne (sopa de carne,
banana, milho, mandioca , inhame e cebola) negra sopa (feijão preto com ovos escalfados)
e picadinho (ensopado de carne com legumes). Entre os aperitivos incluem: Galos
(tortilhas recheadas) , tortas (com carne e legumes), (sanduíches de pão) fixos e o famoso
e delicioso pão de mandioca , que podem ser degustados em bancas de rua de San Jose.
Café da Costa Rica é de excelente qualidade.

A gastronomia da Costa Rica é um dos grandes prazeres aos turistas ao chegar á Costa
Rica. Tradição indígena mantém a sua presença na comida típica dos vales centrais; o
milho sagrado dos deuses antigos, fornece uma variedade de pratos deliciosos. Bolo de
crioula, tamales de carne de porco, tamales de milho, assado Tamale, tortas, mingau de
alguns pratos do menu tradicional da Costa Rica. O pote de carne, picada, galos, água
dulce, a Chinchiví , chocolate , gallo pinto complementar os alimentos populares nos vales
centrais. A pamonha, feito com farinha de milho moído e recheado com arroz, carne de
porco ou frango, é uma comida típica da Costa Rica. O tamale envolto em folhas de
bananeira e cozidos em água antes de servir. As famílias tendem a cozinhar "Você
tamaladas", especialmente na época do Natal.

Algumas províncias têm as suas próprias receitas típicas, como o caso de Limón, onde
você pode saborear os "arroz e feijão" (arroz e feijão com leite de coco), pão bon,
presente rum (legumes com carne de peixes e leite de coco) ou aromatizadas "patie"
(torta de enchimento de carne). Em Puntarenas, sobre o outro lado, ele é habitual para
comer frutos do mar. Este tipo de alimento também pode ser comprado em qualquer
zona do país. Você não pode perder o caramelo de coco para adoçar qualquer paladar,
pudim de arroz e salada de frutas.

Principais Ingredientes Locais:

A peijibaye, ou pupunha​: é muito importante também para a economia da Costa Rica,


graças a produção e exportação que a fruta proporciona. É muito parecida com um
pêssego com a cor amarela ou vermelha. Costuma ser consumido cru, pronto para
consumi encontrado em barracas, ou cozido em água com sal.

Cas​: Uma fruta interessante da Costa Rica, chamada no Brasil de goiaba da Costa Rica. Ela
é verde por fora e branca por dentro e tem um gosto muito semelhante ao da goiaba.
Entre os meses de julho e outubro, encontra-se muito por aqui uma fruta chamada de
"mamonchino". Ela é parecida com a lichia, bem docinha por dentro, e por fora parecida
com uma mamona vermelha.

Agricultura​: Milho ,arroz, feijão, café, banana, açúcar, cacau e queijo.

Pecuária e avicultura​: Bovinos, suínos, equinos e aves.

Pratos Típicos

A Costa Rica tem uma gastronomia que incorpora vários elementos básicos da culinária
latino-americana e difere por ser muito mais saudável, incluindo uma variedade de frutas
e legumes frescos.

Casado​: Alimentos casado ou típico, é o prato mais comum na Costa Rica. Ele consiste de
feijão, arroz com pimentas vermelhas e cebolas em cubos, banana frita, salada de repolho
com cenoura e tomate, e uma seleção de carne de frango, peixe, carne de porco ou vitela
com cebolas grelhadas. Carne que vem com um casado grelhados ou refogados, mas
nunca fritos. Às vezes, o casado inclui batatas fritas ou legumes extras, como abacates.

Ceviche​: é um prato que consiste de peixe fresco marinado em sucos cítricos, como limão,
cru com ervas e legumes finamente picados. Na Costa Rica, o melhor ceviche é feito com
tilápia ou corvina Local (robalo branco) e coentro, alho, pimentão, cebola e aipo.

Gallo Pinto​: é o pequeno-almoço típico da Costa Rica. Ele consiste em arroz e feijão
misturados entre si, fritos ou ovos mexidos, carne picada, banana frita e tortillas. Um
costume popular na Costa Rica é Lizano despeje o molho sobre gallo pinto,
marrom-esverdeada doce com o menor indício de especiarias.
Carne Olla​: O pote de carne é um saboroso e rico em nutrientes feitos com enormes
pedaços de carne cozida, batata, cenoura, chuchu, banana, mandioca, batata doce,
bananas verdes, e batata-doce.

Tamales​: Tamales da Costa Rica cozidos com folhas de bananeira preenchidas com uma
mistura de farinha de milho, arroz com açafrão, carne de porco, e uma variedade de feijão
e legumes.

Carnitas​: Os carnitas são pedaços de carne cozida na grelha. Uma vez feito isso, você
coloca no centro de uma tortilha.

Bebidas

Café​: Costa Rica é sinônimo de excelente café e bebidas quentes várias vezes ao dia,
mesmo quando está quente. Excelente produção de café arábica.

Chan​: é um ligeiramente doce e viscoso a partir da adição de água para algumas colheres
de sementes chan. Chan semente é pequena e tem um aroma como lavanda. Quando é
adicionada água, a semente de uma camada viscosa em torno desenvolve, Ele também
ajuda a febre sistema digestivo e pressão arterial baixa.

Refrescos​: Os refrigerantes são naturais, frescos sucos espremidos misturado com água ou
leite com frutas de açúcar adicionado. Há uma quantidade impressionante de refrigerante
disponível em Costa Rica: Canhão, cas (a fruta nativa Costa Rica apenas), graviola , manga,
maracujá, amora silvestre e mamão.

Panamá
Panamá é um país em forma de S na América Central, situa-se entre a Costa Rica e a
Colômbia, uma estreita faixa de terra que separa os oceanos Atlântico e Pacífico, . O
Panamá tem a cultura, costumes e língua locais, são predominantemente
hispano-caribenha. A população é de descendência africana, caucasiana, indígena,
chinesa, além de outros grupos menores. Mais de metade da população vive no corredor
metropolitano Cidade do Panamá-Colón. O Panamá é dividido administrativamente em 9
províncias e 2 territórios (comarca) : Bocas dei Toro, Chiriqui, Goele, Colon, Darien,
Herrera, Los Santos, Panama, San Blas, Veraguas, e um novo território criado em 1997
ainda sem nome.

Gastronomia do Panamá
A gastronomia do Panamá é mesclada com as tradições espanhola, africana, ameríndias e
estadunidense.

No Panamá existe uma grande variedade de pratos típicos, todos eles gostosos e exóticos,
e fazem as delícias de todo aquele que a experimenta. Os desjejuns realizam-se a base de
omeletes, ovos, bifes ou fígado com cebola. O prato nacional e tradicional do Panamá é o
sancocho, uma espécie de cozido realizado com diversos tipos de carnes (frango,
galinha, porco e vaca) e com variados tubérculos como o inhame, mandioca, e milho.
Trata-se de um prato que admite de tudo e consumido muito quente, embora possa
parecer um paradoxo pelo clima do país. Outros pratos típicos são os tamales, pasta de
milho recheada de carne e envolvida em folhas de bananeira, o guacho, arroz com frango,
o tamal de panela, riquíssimo estofado de arroz com mariscos, as carimanholas, tomates e
frangos em farinha de milho, o prato chamado "Ropa Vieja", as ricas empadas de
mandioca recheadas de carne, além das tentadoras frituras baseadas em mandioca ou
milho e banana cozida. No Panamá são abundantes os mariscos como a lagosta, centola.e
o polvo, assim como os frescos peixes da zona entre os que encontramos a guabina, a
corvina, o pargo e o mero, todos eles preparados de jeitos diversos, especialmente à
caribenha com molho de coco e inclusive com ceviche.

As sobremesas são todas uma tentação, já que abundam os muito variados frutos
tropicais como a goiaba, coco, abacaxi ou mamão entre outros. A sobremesa que não
deve-se deixar de degustar é a sopa de borracha, um doce preparado com baunilha
empapado em licor e coberto de passas. Além disso na zona do Darién pode​se
presentear-se com um delicioso mel. Os sucos de frutas no Panamá são tão variados e
populares como as frutas, e são preparados com água, recebendo o nome de chicha.
Também resulta muito rico o chicheme, uma bebida de milho com leite e açúcar. Os
refrigerantes são conhecidos no Panamá como "sedas".

Principais Ingredientes Locais:

Culantro​: Ele passa por muitos nomes: coentro longo, coentro falso, recao (espanhol),
langer koriander (alemão), ngo gai (vietnamita), pak chi farang (tailandês) e bhandhanya
(hindi). Como seu coentro relativo próximo, a planta tende a esticar-se e ir a semente nos
dias de alongamento da primavera. Enquanto o culantro eo coentro parecem diferentes,
os aromas das folhas são semelhantes, embora o culantro seja mais forte.

Aji C.hombo​: Aji Chombo é uma pimentão alongado vermelho do Panamá, muito quente é
usado na maioria dos pratos panamenhos picantes.

Agricultura e temperos​: Cana de açúcar, banana, arroz, milho, cacau, coco, castanhas,
café, cebolinha e urucum.
Pecuária e pesca​: Bovinos, suínos e crustáceos .

Pratos típicos

Guacho marisco​: pratos muito apreciados pelos panamenhos, é uma mistura de sopa e
arroz com frutos do mar. Distingue-se pelo seu sabor e aroma requintado.

Pargo rojo frito​: Todo o peixe é temperado e frito a ser acompanhado por banana frita ,
arroz de coco e legumes.

Pollo sudado​: Um prato simples, saboroso e delicioso. Uma mistura de legumes e suco de
frango.

Ropa vieja con patacones​: Roupa Velha é um prato popular feita com carne desfiada,
especificamente ia tomate cozido, cebola e alho. Ele serve como a maioria dos pratos,
com uma porção de arroz branco. Um prato popular entre os panamenhos.

Bodichi​: é o arroz sem sal bolo envolto em folha bijão. Um prato citado pela Embera de
Panamá, porque os ingredientes são naturais e nutritivos.

Sancocho​: O prato mais típico da cozinha panamenha é o Sancocho. Apesar de preparado


também em outros países da região, o Sancocho local tem receita própria. Preparado com
caldo de galinha condimentado com riame (discorea alata), aipim, otoe, abóbora, milho,
especiarias e coentro. O resultado é uma sopa espessa e altamente nutritiva. Serve-se
acompanhada de arroz branco. Em algumas regiões agrega-se também costela de porco,
miúdos de boi, peixe ou frango.

Tamal de Olla​: O tamal de olla é um dos pratos mais populares da cozinha panamenha.
Preparado com carne (o corte conhecido como ombro ) temperado com alho, molho
inglês e cebola . Cozida previamente e esmagada até despedaçar-se, junta-se à carne um
molho preparado com suco de urucum, gordura animal, vinagre, tomates, alcaparras,
passas, azeitonas e ervas. O resultado é um ensopado delicioso e de sabor bastante forte.

Sopa Borracha​: Também conhecida como "Sopa de Borracha", é preparada com rum,
canela em pó, baunilha e casca de limão que ficam de molho de um dia para outro.
Acrescenta-se ameixas, cravos e passas misturadas com açúcar. Adiciona-se vinho doce e
rum branco e está pronta uma sopa poderosa de gosto forte e efeito energizante.

Bienmesabe​: marco doce em nosso país. Suas origens vêm de tradições árabes que os
espanhóis acabaram por ser aceites como própria e deram o seu tom personalizado.

Bebidas
Rum​: O rum panamenho tem merecida fama. É preparado a partir da fermentação do mel
de cana de açúcar, envelhecido em barris de carvalho o que lhe confere um perfume
especial. O Panamá fabrica marcas consumidas em todos os cantos do planeta. As fábricas
mais tradicionais são EI Abuelo e Cortez, que elaboram seus produtos com receitas cuja
origem remontam aos tempos dos corsários e piratas. No Panamá é comum beber rum
em todas as ocasiões sociais.

Chicheme​: O Chicheme é preparado com milho moído. Uma vez que a mistura é
fermentada, junta-se açúcar ou mel, noz moscada, canela em pau, leite azedo e baunilha.
Adiciona-se gelo e esta aí um dos refrescos mais deliciosos e apreciado pelos
panamenhos.

Caribe
Entre o mar do Caribe e o Oceano Atlântico encontram-se infinitas ilhas com paisagens
variadas: cordilheiras, vulcões, florestas densas e praias de areia branca. Os habitantes do
Continente pescavam animais marinhos nas águas frias do mar do Caribe. Devido ao
aquecimento dessas águas, os pescadores distanciaram mais e mais da costa, rumo a
mares longínquos, até se depararem com o arquipélago do Caribe.

Os tainos-aruaques ocuparam as Grandes Antilhas, as ilhas de Hispaniola (atual Haiti e


República Dominicana), Porto Rico, Jamaica, e a região central de Cuba. Eram detentores
de uma cultura e organização social desenvolvida, trabalhava m em regime econômico de
produção coletiva e suas mercadorias eram comercializadas à base de trocas. Praticavam
agricultura de montones (cumulativa), proporcionando maior produtividade nas roças de
milho e de mandioca.

Alimentavam-se da caça, da pesca e da coleta de frutos. Cultivavam muitas espécies


transportadas da América Central, como o milho, a calabasa (espécie de abóbora), a
batata doce, a mandioca e o feijão. Moravam em choças construídas com palhas e folhas
de palmeiras, distribuídas em círculos.

Entre os séculos VII e VIII, os calinas (guerreiros), mais conhecidos por caribes, também se
deslocaram da foz do Orinoco e ocuparam as Pequenas Antilhas. Durante a segunda
viagem de Colombo para a ilha de Guadalupe, os caribes desconfiados se esconderam dos
homens brancos. Em Hispaniola a esquadra do almirante reage com armas de fogo e
aniquilam um grande número de nativos.
Os caribes, belicosos e guerreiros praticavam o canibalismo, eram conhecidos como índios
predadores e viviam em bandos, raptavam mulheres e crianças, matavam os homens das
tribos inimigas.

Aruaques e caribes foram subjugados e obrigados a trabalha r nas plantações de tabaco,


cacau e índigo, sendo eliminados por doenças e maus tratos. As plantações e colheitas
foram abandonadas e a fome se instalou entre a população indígena. Os sobreviventes
rebelaram-se refugiando pelas matas e florestas. As tentativas de colonização das
Pequenas Antilhas foram inúmeras, mas a resistência de caribes e tainos levou Colombo a
abandonar a ilha. Os espanhóis abrem espaço para franceses, ingleses e holandeses
tomarem posse das ilhas. As culturas taino​ aruaque e caribe praticamente desapareceram,
vitimas de um dos maiores genocídios da historia: condições desumanas de trabalho nas
minas e no campo, fome, doenças adquiridas dos brancos. Muitos fugiram para as
montanhas e outros reagiram a tamanho massacre com o suicídio.

Gastronomia Caribenha

A culinária caribenha é uma fusão da culinária africana, ameríndia, francesa, indiana e


espanhola. Essas tradições foram trazidas dos muitos países de origem pela população
regional. Além disso, a população tem criado a partir desta imensa riqueza de tradições
muitos estilos que são únicos na região.

Um prato típico e cada vez mais comum fora da região é o charque de carnes temperadas,
normalmente de frango. É um sabor único, apimentado, que lembra a culinária crioula da
Lousiana, mas ainda bastante distinta. Os caris de cabra e frango são encontrados em
todas as ilhas anglófonas do Caribe, introduzidos na região há mais de 150 anos pelos
indianos, principalmente em Trínidad e Tobago e Guiana. As culinárias do Haiti, e outras
ilhas de colonização francesa são muito semelhantes no emprego de partes fritas de cabra
juntamente com a carne de frango e pato. O arroz é outro alimento muito frequente na
culinária caribenha e é usado com vários molhos e feijão.

Uma versão local de ensopado de cabra foi escolhida como o prato nacional oficial de
Montserrat e também é um dos pratos principais de São Cristóvão e Nevis. É um
ensopado à base de tomate, feito com carne de cabra, fruta-pão, mamão verde. E
bolinhos (também conhecido como "conta-gotas") Outro prato popular no Caribe
anglófono é chamado de "Cook-up", ou Pelauguadalupe, um prato que combina as
variações de carnes como o frango , rabo de porco, conserva de peixe e legumes com
arroz e gandu. O callaloo é um tipo de sopa contendo folhas de legumes e quiabo entre
outros, amplamente difundida no Caribe, com uma mistura característicada cozinha
africana e indígena.

Entretanto, as ilhas do Caribe de língua espanhola tendem a preferir mais especiarias


salgadas para acentuar os sabores. O limão e o alho, por exemplo, são mais comuns em
Cuba do que a pimenta (ou a pimenta da Jamaica) Outros condimentos comuns em toda a
região incluem a canela e a noz moscada.

Os pratos com peixes do mar são os mais comuns da culinária das ilhas, embora isto seja,
sem dúvida, em parte devido à sua localização. Cada ilha provavelmente tem a sua própria
especialidade. Alguns preparam lagosta, enquanto outros preferem determinados tipos
de peixe. Por exemplo, a ilha de Barbados é conhecida pelo seu peixe voador, ao passo
que Trinidad e Tobago são conhecidos pela sua casca dura de peixe e caranguejo.

Outro prato principal do Caribe é o arroz, mas o arroz encontrado em cada ilha pode ser
um pouco diferente. Alguns temperam seu arroz ou adicionam ervilhas e outros
ingredientes como coco. Apesar de ser empregado de várias formas, é um
acompanhamento comum em toda a região.

O molusco frito é uma especialidade de Key West, muito popular também nas Bahamas e
Belize, onde as fritadas são também feitas adicionando uma massa de carne moída,
temperos e ingredientes e, em seguida , bem fritos.

Cuba
Cuba foi descoberta por Cristóvão Colombo em 28 de outubro de 1492. Quando
desembarcaram em solo americano para efetuar o reconhecimento da nova terra, foram
gentilmente recebidos pelos nativos que em sinal de amizade ofereceram espigas de
milho. Os brancos confundiram o milho com painço ou milhete, espigas ovoides de grãos
pequenos originários do Velho Continente. A expedição tinha como objetivo, além da
conquista de novas terras para o reino de castelã, a obtenção de lucro. A ordem era
explorar todos os recursos disponíveis, de preferência as cobiçadas especiarias, sedas e
pedras preciosas. Colombo anunciou o descobrimento da terra aos reis da Espanha, a qual
batizou de JUANA (CUBA), ele acreditava ter desembarcado em terra firme na província de
Catai.

Em seu diário de bordo Cristóvão Colombo relata que não há nenhuma espécie de animal
na ilha, somente papagaios e aves exóticas. Relata também que a paisagem é exuberante
e a terra muito fértil, plena de inhames parecidas com a cenoura com gosto de castanha,
(eram as batatas doces). Encontraram também as favas de feijão, que segundo Colombo
era diferente das nossas Há uma fruta espinhosa e de polpa como o melão, muito
perfumada e suculenta, batizada de pinha em razão da forma que apresentava, mas seu
tamanho era muito maior. Levou a fruta à Espanha e esta se tornou uma extravagância á
mesa; tratava- se do ananás, chamado pelos nativos de ninameant, (fruto delicioso).

Sobre os peixes dos mares do Caribe, Colombo dizia que eram tantos e tão diferentes dos
nossos, "são das mais finas cores, azuis, amarelos, vermelhos".

Depois de 18 anos, em 1510, Diego Velásques e seus soldados iniciam a exploração de


Cuba, mas encontram. Grande resistência do cacique Hatney, queimado na fogueira pelos
espanhóis . Em 1512 foi fundada a primeira Vila Baracoa. Os nativos foram submetidos ao
trabalho forçado, foram gradativamente exterminados pela penúria da fome e doenças.

O desaparecimento da população nativa foi decorrente do impacto da nova cultura


imposta pelos invasores.

História da Gastronomia

Cuba tem uma gastronomia, de mistura, com maestria, das influencias de outras culturas.
Sua essência é composta de ingredientes típicos de seus imigrantes, mas tudo com um
toque da gastronomia de Cuba, adquirindo, cores e sabores diferenciados, com temperos
espanhóis e a excentricidade africana.

Alimentação cubana: Dos hábitos culinários anteriores à chegada dos espanhóis há poucas
lembranças. O tamales tá presente em grande parte das culturas indígenas da região.
Guardam traços daquele período: as folhas de bananeira, de milho ou do inhame, o fubá.
No entanto, costumam vir acompanhados da carne de porco, que chegou à ilha com os
espanhóis.

Ao longo de 400 anos, a cozinha cubana experimentou sabores que combinavam produtos
e costumes de diferentes culturas. Não há como negar a importância da influência
espanhola na culinária desta parte do Caribe, assim como o peso das sucessivas levas de
escravos africanos.

Os africanos perpetuaram pratos e costumes. Alguns deles se tornaram emblemáticos,


como os "Mouros e cristãos". A influência africana também se faz presente nos tostones.
Melhor dizer que a África se revela nas muitas receitas que têm a banana como
ingrediente das mais simples às mais originais, como a sopa de banana-verde.

Merecem ainda destaque os chineses que, após a abolição do tráfico de escravos, também
chegaram à ilha oferecendo sua mão-de-obra barata. Ao todo, quase 200 mil indivíduos
perpetuaram ali seus usos culinários, acelerando o processo de mestiçagem.
Chama-se cozinha crioula à combinação da cozinha espanhola com os produtos mais
característicos de Cuba. Também vale destacar a influência castelhana nos grelhados e
leitões assados, recheados ou não, assim como da cozinha andaluza, em pratos inspirados
no tradicional caldo de perro de Cádiz. Há também quem aponte estreita relação entre o
cozido levantino e os ajiacos.

Apesar de a cozinha cubana acolher tantas influências, como se viu até agora. Também
tem suas preferências locais. As frutas completam o cardápio do mundo vegetal. O clima
tropical produz frutas e raízes que são usadas em iguarias e refeições cubanas.

Mas falta ainda falar do mar. Outro importante fator é que Cuba é urna ilha, tornando os
frutos do mar algo de grande influencia sobre a cozinha cubana. Outro fator que contribui
para a cozinha Cubana é o fato de que Cuba estar em um clima tropical.

Cozinha regional - Oeste

Havana: uma região particular, que a partir da segunda metade do século XVI teve seu
desenvolvimento econômico, mais rápido que do resto do país. Isto aconteceu, desde o
inicio, devido à exclusividade comercial imposta pela Espanha. Este o motivo de ser
concentrada a produção de açúcar comercial até final do século XVIII. Os escravos
africanos foram introduzidos nesta região durante esse período.

Existia um poder da cana que prevalecia. Nas plantações foi reduzindo-se a produção de
arroz, feijão e outros. A carne seca e o bacalhau dos "guisados" dos dias de hoje, muito se
assemelham aos daqueles tempos iniciais. Há uma influência do arroz branco e cozido,
daquela época. No oeste há uma maior ingestão desses produtos. Mas foi preciso diminuir
a ingestão de congri, que se considerava como um dos preparas mais famosos. Há
também o "Mouro e Cristãos" e o arroz com carne. Em toda refeição que era destinada
aos escravos, os pratos acima mencionados eram os mais servidos.

A técnica local de preparações, tanto para arroz como para feijão, pode vir a corroborar
com esta hipótese. O arroz é preparado, na região, da seguinte forma: arroz e água em
partes iguais são unidos, baixando o fogo quando quase pronto, para deixá-lo seco.
Embora este método seja conhecido em toda Cuba, em fogo baixo, no leste do país, o
arroz é salteado na manteiga com temperos e depois se adiciona água. Há também o
hábito de se adicionar, o sofrito. Mas isto se torna mais complicado, tanto para o arroz
quanto para o feijão, no caso de grandes quantidades.

O desenvolvimento econômico, a extensão urbana para o campo dos costumes e produtos


industriais de fábrica, a extensão das plantações de açúcar, fizeram aumentar o consumo
de leite, hoje o produto mais presente no lanche, é o biscoito. Nas festas, o "bolo",
cerveja, refrigerante, ou pão. Além de outros alimentos tradicionais.

A base da alimentação da Havana é carne suína. Geralmente se cozinha ou se assa em


forno, sendo o prato principal de festividades como a ceia de natal e do ano novo embora
que se consuma esta carne durante todo o ano.

Região Central

Antes a principal atividade econômica, em grande parte deste território, era a criação de
gado. Depois veio a expansão do açúcar século XVIII e com isso se atingiu as partes
ocidentais da antiga província de Las Villas. No século XIX , ganhou importância na área de
Sanctisapirituso rapé. A imigração Canary implementou o cultivo do café, que vinha das
áreas montanhosas.

Dez anos depois, aconteceu abolição a escravatura. Com isso chegaram os investimentos
estrangeiros, ampliados e consolidados, na área de Cunfegose nas propriedades de açlkar.
Eclodiu em 1895 uma guerra neste processo, após ter sido interrompido por algum
tempo. Assim chegou a penetração americana em Cuba para produção de açúcar.

Fato interessante durante o século XVIII foi á cultura do trigo. Suficiente para o consumo,
mas não só para o auto abastecimento. Depois essa produção diminuiu, mas ainda
contribuiu para o abandono da produção de mandioca, que era originalmente utilizada na
fabricação do pão. O pão de mandioca indígena hoje é consumido em grande escala no
país (exceto no oeste). Em alguns locais, substituição é completa da farinha trigo colocada
no pão.

Região Oriental - Leste

Começou por esta região, no século XVI, a colonização de Cuba, que no inicio era o centro
da colônia. Tornou-se estação de transito, com o despovoamento causado pela
distribuição da população indígena. Depois houve o alistamento dos espanhóis para as
expedições de conquista o continente. Agricultura e pecuária foram implementadas em
escala suficiente para produzir ingredientes para essas expedições.

A economia ficou prejudicada nessa época. Depois veio a recuperação econômica na


segunda metade século XVI. O oriente foi deixado fora do desenvolvimento, e com isso a
produção de açúcar migrou incialmente para a área de Santiago de Cuba. A manutenção
de atividades econômicas principais e de pecuária, ficou em área limitada pelas condições
geográficas do território. Essas condições foram decisivas, por exemplo, para um maior
consumo de leite e derivados.
A região no século XIX era responsável pelo maior numero de negros livres, exceto na área
de Holguim. Essa população e sua alimentação e podemos, por exemplo, mencionar
pratos considerados de origem negra, como o ensopado, o arroz com carne ou o congrí.

No final no século XX, a imigração causada pela Revolução Haitiana para esta área foi
enorme, sendo ela o principal destino dos franco-haitianos. Não podemos deixar de
mencionar as plantações de café, que tinham grande importância, ocupando muitos
escravos, em todas as áreas montanhosas. Com isso foi consolidado na ilha o consumo de
café, que se tornou uma preferência nacional. O aumento do consumo de café na região,
além das influências acima mencionadas, teve por fator o elevo, uma vez que as áreas
montanhosas são para ele ideais.

Foram recebidos inúmeros imigrantes indígenas ocidentais, que atuavam como cortadores
de cana açúcar. Isto ocorria como ocorre nos dias de hoje. Hoje o exemplo do uso de
amarante e outras folhagens, assim como a preparação de quiabo, reflete estas culturas.
A história guarda esta marca até hoje.

Esta área teve um posterior isolamento, do centro econômico do país. Isso levou ao
consumo de produtos como bolo, cerveja e refrigerantes em ocasiões festivas. Os pratos
típicos, especialmente os cozidos, a carne de porco assada (barbela) e o consumo de rum,
se mantiveram.

Surgiram hábitos de consumo de conservas e enlatados, reduzindo muito o preparo de


pratos típicos. Um significativo aumento da presença de refeições industrializadas, como
na existência de "alimão". Típico da região é beber preparos típicos específicos, para
comemorar o nascimento de um bebê.

Também são típicas as refeições motivadas por uma morte. O funeral acontece em casa.
Especialmente em áreas montanhosas. Por fatores econômicos e devido ao aumento do
consumo de rum, isto acabou vindo a afetar a produção da indústria de destilados para o
abastecimento doméstico da população, enquanto em Havana e Madanza esta produção
é dirigida principalmente à exportação.

A Cozinha Nativa

A cultura nativa foi praticamente extinta, poucos resquícios restaram na memória do povo
cubano. Uma das heranças indígenas em que permaneceu foi o CASABE (pão), feito de
farinha que era consumido pelos fidalgos e amos, pois a farinha tinha um alto preço. Hoje
o casabe é mais consumido na região oriental do país, recheado com um refogado ou
ensopado de carne de porco. Também faziam a CATIBIA (farinha de mandioca que era
utilizada para o preparo de papas e mingau).

Frei Tomaz Berlanga chegou a Cuba em 1514 e trouxe consigo uma variedade de mudas
de bananeira das ilhas Canárias que se adaptaram perfeitamente aos trópicos.

As leguminosas secas como o feijão e milho constituíam a base alimentícia dos povos
caribenhos e foram fartamente utilizados na alimentação dos conquistadores como
substitutas do grão de bico e da lentilha em sopas, cozidos e guisados ; por isto tornaram
se imperativos na nova cozinha colonial.

O GOFIO era fartamente utilizado nas refeições como substituto do pão ou como
acompanhamento de cozidos, (era preparado com grãos de milho, que, depois de
debulhados e torrados, eram colocados em panelas de barro para secar sobre o fogo).
Mexiam-se os grãos sem parar para que a secagem fosse uniforme.

No período colonial, a alimentação dos trabalhadores do campo era composta de feijão,


arroz e carne de porco. Os feijões pretos (frijoles negros) estão presentes em todas as
refeições desde os tempos pré-colombianos.

Os pratos mais populares com feijão preto são os MOROS Y CRISTIANOS (símbolo da
culinária cubana), mistura de arroz com feijão preto cozido junto, acompanhado s de
carne de porco, torresmo e banana frita, em algumas receitas agregam cubinhos de
presunto e torresmo, o MENOCAL que constitui a base de um sofrito, é refogado com
tomate, o RICARDO é o prato em que se juntam mexilhões ao feijão, e o VALDÉS FAULY é
aquele em cujo preparo se acrescentam vinagre, açúcar e pimentão.

A preferência do cubano são as carnes de porco e frango. Os frutos do mar são


consumidos com parcimônia, o pargo, peie-serra, o cerne o atum e a liça (de água doce)
são os mais solicitados. Entre os crustáceos reinam a lagosta, camarões e ostiones, uma
espécie de ostra do mar do Caribe.

A papaia, o ananás, a goiaba e a guanabana (fruta do conde), frutas tropicais prazerosas


ao paladar, são utilizadas nos refrescos, em doces e compotas. O tamarindo, a manga e o
coco foram trazidos pelos conquistado res espanhóis e por piratas, rapidamente
incorporados por todos os habitantes da ilha. Estas frutas são consideradas nativas.

Cozinha Crioula

Chama se cozinha crioula a combinação da cozinha espanhola (colonizador a de cuba) e da


África (continente do qual vinham os escravos). Nela encontram se traços dos nativos que
já habitavam a ilha antes da chegada de Colombo em 1492 e dos chineses que migraram
para trabalhar nas lavouras. No inicio da colonização, os gêneros alimentícios mais
sofisticados eram importados da Espanha. O legado alimentar dos europeus aos povos
americanos foi o trigo, carne de boi, porco, cordeiro, frango, trouxeram também
hortaliças e temperos e introduziram técnica s de cozimento.

Em Cuba não há prato servido sem arroz, um dos mais populares é o arroz com frango. O
produto foi introduzido pelos espanhóis no período colonial, foi empregado nas várias
adaptações da paella valenciana. Na região oriental da ilha prepara- se o CONGRI, prato
similar ao mouro e cristões, substituindo o feijão preto pelo feijão vermelho e o torresmo
por bacons. Como complemento serve o APORREADO DE TASAJO (um guisado de carne
seca desfiada acompanhada de mandioca cozida regada com molho preparado no
almofariz com alguns dentes de alho triturados, emulsionados com azeite de oliva quente
e toranja).

Outra herança hispânica é o picadinho a habanera (preparado de maneira bem diferente


do original espanhol, com carne de vaca ou porco picada e refogada, pimentão, tomate,
azeitona e uva passa, acompanhado de arroz branco, banana e ovos fritos).

Roupa Velha, vaca frita e o picadinho de carne são ingredientes da dieta diária dos
cubanos.

O AJIACO era o prato preferido dos colonizadores e hoje é consumido por todas as classes
sociais. É um cozido a base de carne de porco com diversos tipos de tubérculos. Os
cubanos contam com uma variedade de ajiacos, resultado dos produtos regionais com
modificações nos ingredientes e condimentos.

AJIACO DE MONTE​: (sopa ou cozido cuja composição consta de três tipos de carnes, boi,
porco defumado e frango ou galinha gorda fresca).

AJIACO BAYMÉS​: (cozido farto com mandioca, cebola, chilli, alho, tomate, cominho, sal,
inhame, batata doce, abobora, milho fresco, carne de boi, porco, charque e plátanos
verdes).

Muito apreciados também são as olhas cubanas, uma adaptação da olha podrida, prato
típico espanhol, nos primeiros temos da colonização eram preparadas com grão de bico,
carne de porco, toucinho, viandas e hortaliças.

O GIGOTE​: oferecido em banquetes e em comemorações importantes. É um caldo


substancioso preparado com uma galinha caipira gorda com todos os pertences, ossos e
miúdos, que depois de coado é servido em taças de consume e recebe uma gema crua ou
ovo cozido picado.

SOPA ISLENHA​: é um ensopado de peixes variados como pargo, cherne e dourado, cozido
em molho de tomate maduro, azeite de oliva, aji verde doce servido com farinha de milho
ou mandioca torrada e moída. Cada comensal coloca a farinha no fundo do prato e sobre
ela derrama a sopa de peixe.

Outros guisados e sopas são típicos dos campos. É frequente o consumo de plátanos
verdes, cozidos em caldo de galinha até formar um purê. Nas festas típicas camponesas
não podem faltar o ajiaco, abanana frita e o leitão crioulo, prato preparado peculiarmente
em cada região da ilha: a carne pode ser temperada com alho, sal, orégano, cominho,
pimenta e toranja, é assada na vara ou na grelha. Para assa-la sob a terra, faz se uma
grande cova com folhas e pau de goiabeira, ateia o fogo e quando se forma a brasa coloca
se o leitão coberto com folhas de bananeiras e é assado por varias horas.

A mescla de sabores cubanos conta também com uma modesta influência chinesa. Da Ásia
chegaram colonos assalariados com contratos de oito anos para trabalhar nos latifúndios
de cana de açúcar, tabaco, café e algodão. Eles tiveram que se adaptar à nova cultura
alimentar. Terminando o contrato os chineses migraram para Havana a fim de trabalhar
como artesãos, comerciantes, sorveteiros, vendedores de rua e proprietários de tabernas
(fondas). A comida servida nas fondas era muito simples, o sabor era oriental, mas com
acento crioulo. Os chineses foram responsáveis pela introdução dos sorvetes, frituras e de
uma variedade de ensopados. No preparo dessas sopas utilizam se galinhas, carne de
porco, osso de presunto, peixe e camarão seco e cozido em fogo lento. Reduz o caldo pela
metade, com a panela destampada, ao caldo forte e suculento resultante adiciona
verduras, feijão-chinês, cebolinha e gengibre. O prato é servido com molho de soja.

Cozinha Afro-Cubana

Quando chegaram à ilha, os africanos depararam com duas realidades: o trabalho escravo
e a imposição de novos hábitos alimentares. Os primeiros engenhos de cana de açúcar
foram tocados com a força de trabalho dos negros, cabia a eles plantar e colher
manualmente a cana, moer, retirar o caldo e mexer o tacho de cobre para obter o melaço.
Quanto à alimentação, o escravo africano introduziu na culinária cubana o inhame, o
quiabo, a banana, a galinha da guiné, o gergelim, os plátanos e a malanga.

O almofariz, recipiente de pedra usado para triturar e homogeneizar substâncias sólidas,


também foi uma contribuição dos africanos, assim como os espanhóis trouxeram do Egito
o cominho , condimento usado para dar sabor a peixes, guisados, sopas, arroz e carnes.

A carne seca de vazão a inúmeras criações na cozinha crioula, como os croquetes de


batata doce recheados com carne seca e o arroz com carne seca à moda camagueyana.

A banana, fruta preferida dos escravos, do Congo herdaram a forma de preparar a banana
frita, conhecida como chatino, tostone ou plátano a punetazos. A banana ou macho é
cortada em rodelas com cerca de dois centímetros, que em seguida são douradas em
óleo, envolvidas em papel toalha e comprimidas com o punho. Após este processo, as
rodelas de banana são fritas novamente. Trata se de um hábito entre os cubanos, que
preparam tanto a batata como a batata doce da mesma maneira, fritando-as duas vezes,
por achar que ficam mais saborosas.

Na culinária de Cuba as frituras são bastante apreciadas-, tais como croquetes e bolinhos
fritos, churritos de malanga, frituras de bacalhau, de milho, de inhame, de grão de bico,
bolinhos de batata doce e os chicarrones ou torresmo de porco.

De todas as religiões a mais popular é a santeria. A prática religiosa de várias etnias


fundiu-se com a religião católica e deu origem ao sincretismo religioso marcante em Cuba.
Na culinária ioruba há manifestação religiosa que passa de geração em geração com os
aportes alimentares que remontam ao século em que os negros chegaram a América.
Nessa culinária, o arroz é cozido com urucum e um leve toque de pimenta. A comida dos
orixás é o guiso de quimbombó, deliciosa mistura de produtos da terra e do mar. O
quimbombó ou quiabo faz parte da comida ritual da religião africana ofertada a Xangô em
dia de festa. É também usado em pratos como o arroz à crioula com carne seca ou carne
de porco, presunto e banana.

As escravas negras elaboraram doces que se constituíram na maior contribuição desse


povo para a culinária cubana. O contato tão próximo com o sabor do melado nelas
despertou os sentidos e o gosto pela preparação das iguarias. Os engenhos forneciam
melado e açúcar mascavo para o sustento dos escravos que criaram uma gama de doces
simples e caseiros: a rapadura, a melocha (alfenins de açúcar), o manjarete (doce
preparado com o milho ralado, leite, açúcar), eremita de leche, doce de goiaba , e a
natilla, feita com creme de maisena, servida com calda de caramelo e coberta com
merengue. Frutas tropicais como a papaia verde e a manga eram conservadas em calda de
açúcar. Os doces cubanos são tão doces e açucarados que chegam a engasgar os
forasteiros não habituados a essas gulodices.

Os sucos naturais de laranja, tamarindo ou garapina eram os preferidos da população,


pois amainavam o forte calor e variavam conforme a época das frutas. Atualmente os
sucos são industrializados, mas não levam conservantes, e continuam a ser muito
consumidos, sobretudo os de goiaba, fruta do conde, manga, mamão e abacaxi.

Sobremesas

Há ainda outros atrativos culinários, que são os doces, muitos deles feitos à base de frutas
secas, quase sempre adicionados de canela, o que confere um toque e sabor especial ao
preparo, Em algumas docerias da cidade encontra-se um tradicional bolo cubano, que leva
coco em abundância em sua receita, além de farinha, fermento, canela, leite e açúcar, um
sabor especial e textura maravilhosa.

Os sorvetes de frutas naturais como o abacaxi, manga, goiaba e morango são


especialidades dos imigrantes chineses. O almendrado é o carro-chefe da sorveteria
cubana, em forte disputa com as populares risadas (combinação de dois sabores: creme e
chocolate, de laranja e morango, adornados com casquinhas glaçeadas do mesmo cítrico).

Bebidas

Nas Antilhas nasceu uma especialidade, provavelmente em Barbados, depois da


introdução da cana-de-açúcar em 1493 por Cristóvão Colombo. É uma bebida feita do
suco de cana fermentado, chamada na época de "killdevil" (mata diabo) ou "rumbullion"
(tumulto), nome que posteriormente se transformou em rum. O rum é o símbolo de Cuba
e é o principal ingrediente das bebidas mais famosas da ilha.

O rum cubano é elaborado a partir do melaço da cana, que, incapaz de cristaliza r ou de se


transformar em açúcar era jogado fora. Submetido a um processo de envelhecimento
natural em alambiques de madeira, o melaço podia ser rapidamente destilado e produzir
um álcool aromático muito bom de beber e que embriaga facilmente. O rum tornou-se a
bebida do Caribe e produto de exportação conhecido em todo o mundo. O processo
artesanal deu lugar à industrialização, e que a fermentação é efetuada em tonéis de
carvalho branco para posterior destilação. Pode ser consumido puro ou com gelo.

O fundamental para um bom coquetel de verão é a combinação de frutas refrescantes,


baixo teor alcoólico e uma boa mão para entoar o copo. São vários os coquetéis da ilha:

CUBA LIBRE​: talvez seja o mais conhecido internacionalmente, preparado com rum carta
blanca, coca cola, suco de limão e bastante gelo.

Mojito: ​coquetel preparado com rum carta bianca, água gaseificada , suco de limão ou de
laranja, açúcar e um alhinho de yerbabuena- hortelã.

MULATA​: similar ao daiquiri é preparado com rum envelhecido e creme de cacau.


HAVANA ESPECIAL​: rum carta blanca, marrasquino, suco de limão, abacaxi e gelo.

PINÃ COLADA​: rum carta blanca, leite de coco, suco de abacaxi, e muito gelo picado.

CUBA BELLA​: rum carta blanca e rum envelhecido, creme de menta, granadina, suco de
limão e gelo.

CUBANITO​: rum carta blanca, suco de limão, sal, molho inglês, um pouquinho de tabaco
ou molho picante e gelo.
SAOCO​: rum carta blanca, água de coco e gelo.

HATUEY: ​Cerveja local, é uma bebida tradicional com diversos graus alcoólicos.

Ingredientes característicos.

Açúcar: pode se dizer que Cuba é a ilha do açúcar. Do açúcar se extrai o álcool e deste a
aguardente. Posteriormente destilada é em seguida submetida a um processo de
envelhecimento e dá origem do rum de excelente qualidade: o tão famoso rum cubano.

O peixe e os frutos do mar são dois dos produtos mais comuns nas receitas cubanas, da
mesma forma que a carne de porco. Podem ser elaborados de várias formas e são
servidos com acompanhamento de arroz, feijão, banana madura e yuca (mandioca, como
é conhecida no Brasil). Estes acompanhamentos são considerados a base da culinária
cubana.

Os espanhóis introduziram em Cuba o arroz, limões, laranjas, gado bovino e equino. Os


africanos escravos trouxeram, o que depois veio a ser fornecido pelos espanhóis,
ingredientes como o inhame e o quiabo. Usam-se também legumes originários das
Américas, desconhecidos na Europa, tais como a mandioca, abóbora, tomate e milho.
Depois todos estes produtos foram sendo assimilados pela população, dando origem à
nova cozinha cubana.

Assim, no século XIX, começa a diferenciar-se a cozinha típica crioula da espanhola, até
chegar a adquirir características próprias, tendo corno exemplos o arroz com frango, o
arroz misturado com feijão preto. O que nunca vai deixar de estar presente na mesa
cubana é o arroz e suas multiplicas formas de preparo: branco ou misturado com feijão,
carnes, vegetais ou frutos do mar.

A cozinha cubana é um festival de fusões: cozinha espanhola, africana e caribenha. Em


épocas posteriores, com imigração chinesa no final do século XIX, elementos da comida
asiática também começaram a fazer parte da cozinha cubana.

Utensílios utilizados.

Base para cortar presuntos. Muito utilizada na Espanha e trazida para Cuba, para a carne
suína.

Espelhos para apresentar pratos. São espelhos usados para colocar sobre eles alimentos
frios e incrementar sua beleza. Tal como carnes frias, caudas de lagosta, bolos de
casamento etc. Existem em diferentes formas: quadrado, circular, oval, retangular.
O cortador de ovos. Como o ovo é largamente utilizado na hora do almoço, seu corte e
fatiamento fica facilitado pelo uso deste utensílio.

Cortador de manteiga. Para melhor apresentação da manteiga como o couvert, outro


hábito trazido da Europa pelos espanhóis.

O poço: Um boi de madeira pesado, sobre base sólida.

Placa de corte. Tal como usada em todas as cozinhas atuais, porém em cuba as mais
utilizadas ainda são as de madeira.

JAMAICA
A palavra magica para condimentar os pratos da cozinha jamaicana são as especiarias,
pimenta, ervas e o curry, e o melhor de tudo, uma baga nativa de sabores excitantes ao
paladar, batizada pelos espanhóis de pimenta da Jamaica.

Os nativos usavam essa especiaria para conservar carnes de caça. As pimenteiras


desabrocham em pleno verão e cobrem-se de frutos, suas bagas exalam um perfume,
difundindo diversos aromas: cravo, canela, pimenta do reino e noz moscada, sem revelar
o gosto picante da pimenta, que penetra pouco a pouco na atmosfera.

A culinária jamaicana incorporou sabores, mas não abandonou a marca típica de servir os
pratos altamente temperados. Não há refeição sem a presença de molho de pimenta para
afoguear os comensais.

A essência da culinária da Jamaica está na harmonia das especiarias e das marinadas. As


carnes de porco e de carneiro são consideradas comidas sólidas e generosas, ideais para
calçar o estômago dos comensais. Os indianos trouxeram a magia da mistura de várias
especiarias, resultando no curry uma tradição ancestral dos povos da Índia. Os três séculos
de dominação inglesa asseguraram o sabor dos bolos de frutas, celebre símbolo inglês,
das carnes estufadas de carneiro e das geleias de pimenta e gengibre. A influência inglesa
foi determinante em costumes como tea, nome que a Jamaica designou para todas as
bebidas quentes, infusão de ervas, chá com leite, chá com rum ou temperado com
especiarias. Os ingleses implantaram as plantações de algodão, cacau e tabaco,
expandiram a cultura canavieira devido á demanda de açúcar pelos mercados europeus.

Os africanos de tradição arraigada não abandonaram seus hábitos alimentares. O


Duckunoo (espécie de massa de pamonha feita com batata doce e leite de coco cozida no
vapor em casca de bananeira). O assado mais característico da Jamaica é o jerk de porco.
Os escravos fugitivos se alimentavam da caça de animais selvagens e de raízes, tubérculos
e frutos nativos. Cortavam a carne do porco em tiras e secavam ao sol, em seguida
defumavam-nas em galhos de goiabeira ou pimenteira.

A técnica dos grelhados continua muito popular entre os moradores da ilha, o modo de
preparo é bem simples, mas exige paciência. A carne deve ser marinada por horas em
uma vinha-d 'alho bem condimentada, composta de cebola, pimenta da Jamaica, canela,
noz moscada, tomilho, pimenta vermelha e um suco de fruta ácida. O cozimento deve ser
lento, em baixa temperatura a fim para que a carne não perca seu suco natural e o aroma
da madeira da pimenteira ou da goiabeira penetre na carne.

O assado do porquinho de leite (três meses), desossado e recheado com arroz, temperado
com pimentas e tomilho, misturado com coco ralado e farinha de milho é um concorrente
do jercks.

Os cozidos são sempre enriquecidos com suculentos tubérculos e legumes. Hortas e


pomares fornecem os sabores naturais: a folha do dasheen (malanga), o cho-cho (chuchu),
oackee, o quiabo, o pimentão, o inhame, a banana'legume (plantain) frita ou cozida,
fruta-pão, abóbora, batata doce e o coco, favo recendo a combinação dos guisados e das
sopas. Há uma variedade de ervas medicinal e também o gengibre e o alho e várias
espécies de pimenta que compõem os ardentes molhos da cozinha jamaicana.

Os nativos capturavam peixes com arpão ou flecha, os antilhanos pescavam com anzol de
osso. Na Jamaica a lagosta é a rainha dos crustáceos, de preparo delicado, deve ser
apresentada cozida ou grelhada. Os peixes fritos e camarões com molho apimentado são
muito apreciados pela população. Os camarões em geral são grelhados e servidos com
chutney de manga e papaya, ou com red snapper (pargo vermelho) no vapor com molho
curry, laranja ou com vinagrete de gengibre.

A típica refeição jamaicana começa com uma sopa espessa, o pepperpot, à base de folhas
de malanga, quiabo e vários cortes de carnes de porco temperados com especiarias e
açúcar mascavo, este era o prato de resistência dos trabalhadores rurais, que muitas vezes
eram obrigados a passar a noite nas plantações, levavam em suas marmitas esta comida.

O guisado de frango, cozido com cenoura, inhame em cubos, cebola tomate, e pimenta,
refogados com óleo de coco refinado. O acompanhamento ideal é o arroz com feijão
vermelho seco. As empanadillas são pequenos pasteis recheados com carne de vaca,
porco, frango ou peixe muito bem temperado com gengibre, cominho, pimenta,
cardamomo e tomate.

Na Jamaica, o café começou a ser cultivado em 1730, na majestosa cadeia Blue Moutain, à
sombra os vulcões, lugar de sol abundante, solo fértil, rico em húmus e clima propício
para a cafeicultura. Esses fatores geram grãos aromáticos e doces, e o café jamaicano é
considerado um dos melhores do mundo. O segredo está no acondicionamento dos grãos
que são guardados em toneis de carvalho, e seu perfume passa para o café, conferindo
um sabor diferenciado.

O rum destilado tem tom brilhante, branco e transparente e com o envelhecimento em


barris de carvalho, adquire cor dourada e o aroma da madeira. Apresenta-se suave e doce,
misturado com água de coco ou frutas tropicais e é tão forte a ponto de arriar um
marinheiro. Os licores à base de rum com aroma de frutas, café ou chocolate são
internacionalmente famosos. A cerveja de gengibre, a red stripe, servida com muito gelo
picado é uma receita familiar.

A variedade de frutas existentes na Jamaica gerou infinitas combinações de refrescos e


sucos artesanais, perfeitos para o clima tropical, servidos com muito gelo e uma dose de
rum as raspadinhas preparadas com gelo ralado e xarope de ,,frutas são vendidas nos
carrinhos dos ambulantes que passeiam pelas praias.

A Jamaica exala doces perfumes de seus manguezais, campos de abacaxi, coqueirais e


bananeiras plantadas nas encostas de seus maciços vulcânicos. Estas frutas são
consumidas frescas ou em doces ou em saladas de frutas com leite condensado. A papaia
verde é utilizada na preparação de molhos picantes ou servida como verdura cozida ou
crua, a papaia madura é usada na preparação de sorvetes, conservas, chutneys e em uma
deliciosa sopa fria adoçada com açúcar e suco de lima.

A jaca originaria da Malásia pode ser consumida crua, assada, cozida ou em calda. Os
jamaicanos preferem degustá-la assada na brasa envolta em papel alumínio, depois de
uma hora de cozimento, regam-na com manteiga derretida e sal.

O bolo de frutas secas, de origem inglesa, em geral é oferecido na páscoa, natal e em


festas de casamento. Trata-se de um bolo úmido, salpicado de especiarias, adoçado com
açúcar mascavo e regado com uma boa dose de rum. Outra especialidade inglesa adotada
na Jamaica são as geleias para acompanhar carnes. O pudim aromatizado com licor de
café é irresistível, assim como a banana assada com calda de goiaba , o pudim de batata
doce e leite de coco temperado com canela noz moscada e baunilha.

MARTINICA
Martinica é uma ilha incrustada entre o oceano Atlântico e o mar do Caribe, florestas
tropicais de generosa vegetação , montanhas e vulcões adormecidos , sua costa é cercada
por coqueiros e o mar cristalino oferece maravilhosa fauna marítima . Tudo isto faz da ilha
um verdadeiro paraíso.

O arquipélago das Antilhas ofereceu seu solo para o cultivo de milho, mandioca, batata
doce, giraumom (nome crioulo de uma variedade de abóbora de pescoço) e bija (urucum),
utilizada como tinta corporal pelos taino-aruaques e como colorante de alimentos pelos
escravos africanos. Com o urucum também preparavam infusões para os males do
estômago e as enfermidades da pele.

Ao lado da pesca e da caça, fonte de proteínas, uma profusão de frutas fazia parte da
dieta dos nativos; abacaxi, palmito, corossol, da mesma família da fruta do conde, goiaba
e o zapote, um tipo de nêspera de polpa vermelha e pele áspera.

De todos os cantos do mundo chegavam novos animais e novas plantas e da África o


inhame, uma variedade de bananas, mandioca e batata doce. A fruta pão e a jaca
alimentavam os negros na grande travessia do continente de origem em direção ao
Caribe. Do Oriente veio a carambola, o tamarindo, o coco e a manga. Os hindus
presentearam a culinária da ilha com seus sabores picantes e o perfume das especiarias, o
pó de Colombo que nada difere do garam massala ou do curry indiano, usados em carnes
de frango, carneiro e porco, nesta composição entram o gengibre, sementes de coentro,
cravo da índia, mostarda, pimenta em grão, canela, feno grego e cúrcuma.

O mar do Caribe oferece peixes com sabor especial devido à salinidade das águas. As
opções são muitas, tanto nos aperitivos e nas entradas como nos pratos principais. Esses
sabores são encontrados nos ensopados de vivaneu (pargo vermelho), bar (robalo), requi
(tubarão), atum ou vermelho.

Um clássico da culinária é o blaff, onomatopeia do barulho dos peixes ou crustáceos


quando mergulhados em caldo fervente. O prato é aromatizado com tomilho, louro,
cebola, buquê garni e pimenta vermelha. Também fazem sucesso os caranguejos
recheados e a lagosta grelhada regada com suco de limão e pimenta, flambada com rum.
O peixe grelhado com molho chien (vinagrete) e a sopa z'habitant (preparada com
espinafre, ervas, salsão e alho poro, com presunto em cubos) são pratos bastante
populares.

O bacalhau não perdeu seu reinado, sua presença é marcante na cozinha antilhana. As
accras são preparadas com lascas de bacalhau empanadas numa massa pouco líquida á
base de farinha de trigo, ovos e leite, fritas em óleo são servidas como tira gosto para
acompanhar drinques, ou como guarnição de saladas de legumes crus ou de um boudin
creole (chouriço). Essas pequenas frituras apelam para a imaginação do cozinheiro, pois
podem ser igualmente feitas com todo tipo de legumes, peixes, lagosta ou arenque
defumado.

Quanto às carnes, os preparas mais usados são o Colombo de cabri (carneiro de leite) ou
de porco, aves e frangos que tem seu sabor realçado pelas especiarias que despertam o
olfato e o paladar. Essas carnes demandam um longo preparo, ela é marinada por horas
em uma mistura de vinho branco, ervas, pó de Colombo e hortaliças, o segredo está no
assar: na grelha ou no forno o cozimento deve ser lento para que o perfume dos temperos
penetre devagar na carne. Para acompanhar essas iguarias nada melhor que legumes
como berinjela e christphine (um tipo de chuchu com polpa esbranquiçada) gratinados
com queijo gruyére.

Os purês de inhame, abóbora, fruta pão, jaca, ti nain ou banana’legume imprimem


originalidade à cozinha crioula. O bébélé ou dobradinha é servido como prato único,
substancioso, mais parece um grande cozido, pois em seu preparo entram cenoura,
abóbora, batata, inhame, fruta pão, carne de porco, tripa e os mais variados temperos.

Nas festas natalinas, um dos pratos principais é o imprescindível presunto defumado


glaceado com açúcar e rum, acompanhado de abacaxi fatiado. Muitas frutas são usadas
em saladas como o abacate e a laranja que guarnecem entradas de camarão, lagosta e
lula.

O souskai é um modo de preparar frutas verdes como a manga e a papaia, após serem
macerados com suco de limão, sal pimenta são servidas como aperitivo.

A banana, origem da Ásia foi introduzida nas Antilhas no fim do século XVI, faz parte da
dieta diária dos ilhéus, que a degustam como prato doce ou salgado, como
acompanhamento ou sobremesa e podem ser servidas e preparadas como purê, legume,
frita, assadas ou flambadas ao rum.

O rum de Martinica é considerado um dos melhores das Antilhas, comparável somente ao


produzido no Haiti e Jamaica. O rum está intimamente ligado á historia local. O mais
conhecido é o rum branco agrícola, fermentado diretamente do suco de cana. O rum
envelhecido ou agrícola são os principais componentes dos coquetéis, com uso ainda do
xarope de açúcar, frutas tropicais e muito gelo. Como digestivo, recomenda-se o rum
envelhecido.

A suculência das frutas, a abundância do açúcar, as especiarias e o gosto do rum reavivam


o sabor dos sorvetes, pudins, tortas, caldas e bavaroises. A calda de açúcar é base dos
doces, sorvetes, caldas de frutas e os ponches são preparados com antecedência e
guardados em recipiente hermeticamente fechado, no refrigerador. A baunilha e as
especiarias aromatizam cremes, compotas e frutas da estação maceradas em aguardente
de rum, que é um bom método de preservação das frutas. O coco é outro produto da
terra que entra na composição de vários doces.

Do casamento entre o mar e a terra, a cozinha da Martinica tem o sabor dos


descobrimentos. Fundem-se ingredientes, receitas, temperos e técnicas, tudo isto resulta
em uma culinária variada com influência de diversas etnias a impregnar o paladar dos
islenhos com a mescla de sabores africanos, com o perfume das especiarias da Índia e o
refinamento e técnicas francesas.

HAITI
É um país das Antilhas, localizado na parte ocidental da ilha, limitado ao norte pelo
Oceano Atlântico, ao sul e a oeste pelo Mar do Caribe ou das Antilhas, a leste com a
República Dominicana. Os tainos se juntaram a uma raça indígena e ao lof'igo do século
foram povoando as várias ilhas do Caribe.

História Da Gastronomia

A cozinha do Haiti teve suas origens nos grupos étnicos que passaram através da parte da
Ilha Espaniola, desde a sua descoberta. Entre estes grupos estão os franceses, africanos,
tainos, índios e espanhóis. A fusão destas culturas deu origem a uma gastronomia rica e
variada, onde um sabor intenso predomina em seus pratos, graças às ervas e especiarias.
Sua principal influência vem da cozinha francesa e cozinha africana, com notáveis técnicas
de cozimento do taino nativo e espanhol, que dão um sabor nativo aos pratos.

A culinária haitiana é semelhante à de outros países de língua castelhana, espanhola e de


língua francesa das ilhas Ocidentais, mas difere em suas apresentações regionais. Carne
de porco, arroz, feijões, frutos do mar e frutas tropicais são muito usados na cozinha
haitiana.

Os haitianos usam pratos apimentados e outros condimentos de sabores fortes. A


culinária do Haiti é considerada picante. É comum o uso do milho moído (espécie de
farinha de milho) com feijão, grão de bico ou feijão vara e peixes. Tomate, repolho,
abacate, pimentão, abóbora, banana, berinjela são usados na culinária haitiana.

Apesar do problema da fome, a culinária haitiana é bastante diversa, consequência da rica


mistura de culturas.

Pratos típicos
Joumou​: uma sopa de abóbora muito usada pelos haitianos no primeiro dia do ano para
comemorar o dia da independência do país. A sopa de abóbora era um prato proibido aos
escravos e através de seu consumo, os haitianos celebram o fim da escravidão.

Os biscoitos de terra (terra, água, sal e manteiga): são uma iguaria associada à miséria em
que vive a maioria do povo haitiano. É um traço característico da cultura do país e é
consumido até mesmo por quem não está passando fome.

Os pratos típicos incluem o arroz, feijão, banana frita, arroz com ervilhas, griot (feito com
carne de porco), sopas temperadas com peixe ou carne, Tassot (prato com peru, carnes de
porco, cabra, preparado com uma marinada picante, cozidas ou grelhadas) e lagosta entre
outros. O arroz e o feijão aparecem em diferentes combinações e são á base da cozinha
haitiana.

Pratos como arroz com feijão, arroz com cogumelos pretos, berinjelas com bechamel,
bacalhau à la criolla, carne de porco frita , carne com ragout, peixe ao molho picante,
arenques tropicais , banana frita são usados pelos haitianos acompanhados de sucos de
frutas refrescantes (abacaxi , manga, mamão, goiaba) ou outras bebidas como o rum e o
licor de coco.

REPÚBLICA DOMINICANA
A culinária dominicana é o reflexo de influências nativa, espanhola e africana. Há uma
variedade de pratos crioulos e iguarias que podem ser encontrados nas ruas ou nas praias.
Frutos do mar, lagosta, camarão, pargo com camarão, garoupa, peixes com coco são
pratos presentes na culinária dominicana. Há uma variedade enorme de frutas como pina,
laranja, mamão, bananas, coco, goiaba, morango e toranja.

PRATOS TÍPICOS DOMINICANOS:

Asopão​: sopa de arroz, frango, tomate e coentro. Pode ser também com mariscos. Mouro:
Mistura de feijão , arroz e ensopado de carne, e em alguns lugares é acompanhado
com bacalhau. O mouro de gandu com coco é carregado de leite de coco e legumes,
sendo mais uma variedade.

Sancocho​: O mais popular com sete variedades de carnes. É um guisado espanhol com
ingredientes nativos como a mandioca, batata, inhame, taro, banana e coentro.

Bandeira​: O prato consiste em uma mistura de arroz branco, feijão vermelho e carne.
Pica pollo​: Peças finas de frango frito, superam o frito fast food (farinha de mandioca e
orégano) acompanhadas de banana frita e servido como tira gosto.

Tostones​: Bananas verdes cortadas e fritas com um toque de sal, em alguns casos com
vinagre e alho.

Yaniqueques​: lanches de rua ou praia (panquecas de farinha de trigo).

Chulito​: (Rolos de mandioca): normalmente recheados com queijo cheddar ou caranguejo,


frango, legumes e fritos na panela.

Chenchen​: É um prato consumido principalmente no sul do país, basicamente de amido


de milho cozido com azeite e sal.

Locrio​: É um clássico da cozinha crioula dominicana, semelhante à paella espanhola, o


arroz pode ser combinado com camarão, arenque, sardinha, frango, porco, bacalhau,
costeleta, presunto e salsicha.

Casabe​: É um bolo feito com mandioca seca usado como acompanhamento para tudo na
culinária dominicana e de origem taino.

Chicarrón​: Carne de porco frita, acompanhada por casabe, limão, batata doce frita e
mandioca cozida.

Bebidas

As melhores bebidas são os sucos naturais de cana, coco, mamão, manga e-outras frutas.
O rum dominicano é outra bebida clássica; destilado e com média de envelhecimento de
oito anos. A cerveja presidente se tornou um dos símbolos do país, de qualidade notável,
é servida muito gelada no ponto chamado de cinzas.

Sobremesas

As sobremesas são chamadas de sweet. Pudim de arroz, bolo dominicano, feijão doce,
fiam frio de leite, cana de açúcar e abacaxi são mais consumidos pelos dominicanos. Há
também os maduros fritos: banana frita , batata doce frita ou roasted, os cupcakes
recheados com carne, passas, ovo ou queijo e as empanadas feitas com farinha de
mandioca.

PORTO RICO
História da Gastronomia
Os índios tainos foram os primeiros habitantes de Porto Rico, antes da chegada dos
espanhóis. A sua cozinha era a crioula, se baseava principalmente em ingredientes como o
milho, mandioca, batata e carne de porco. Com a chegada dos espanhóis outros
ingredientes foram incorporados à culinária porto-riquenha. Influências espanhola e
africana aumentaram o caderno de receitas, até chegar à atual cozinha da ilha. Em Porto
Rico há excelentes pratos com carnes, aperitivos, frutos do mar, peixes, mariscos e frutas
tropicais.

A culinária de Porto Rico tem se desenvolvido através dos séculos e incluem diferentes
influências de culturas que se estabeleceram nas ilhas do Caribe. A comunidade local se
refere ao seu estilo de cozinhar á cozinha crioula. A mistura de sabores locais com
culinárias internacionais cria uma fusão exótica de aromas e sabores característico da
região. Duas misturas de temperos comuns em Porto Rico são o adobo e o sofrito, essas
misturas fornecem os gostos característicos dos pratos nativos. O adobo é essencialmente
uma mistura com temperos triturados, que é esfregada em pratos de carnes. Os temperos
usados na mistura são pimenta, ​orégano, alho cru e sal. Depois de triturados, adicionam o
azeite de oliva, vinagre e suco de limão para completar o tempero. O sofrito é um
tempero usado em pratos com carnes, mas também em sopas e cozidos e sua mistura
consiste em coentro, orégano, pimentão, pimenta chili, salsinha e alho aquecida em óleo
ou banha de porco.

Pratos Típicos

Um dos pratos principais de Porto Rico é o arroz de gandules, que combina arroz e feijão
gandu com carne. O churrasco também é muito comum em Porto Rico, contando com
carnes de carneiro, frango, porco e boi, temperadas com adobo e cozidas em fogo aberto.
Um prato popular em dias festivos é o lechon assado (um porco temperado em suco de
laranja), com um acompanhamento de molho que mistura alho cru, pimenta, vinagre e
suco de limão, além de outros ingredientes. Dentre os pratos típicos podemos citar o
pastelon de carne e carne guisada puertorique.

A banana aparece em peso na culinária porto-riquenha e é o ingrediente principal no


mofongo, um prato nacional feito com bananas amassadas, alho e torresmo de bacon ou
porco. A banana é geralmente frita, cozida ou grelhada em fogo aberto e nunca
consumida crua. Uma sopa popular feita com banana (sopa de plátanos fritos) requer
bananas descascadas, cortadas e fritas, que são misturadas com um caldo de sopa com
queijo parmesão ralado na hora.

Os bacalaitos ou bolinhos de bacalhau, as empanadillas, os pasteizinhos recheados com


carne ou frutos do mar são usados para tira-gostos.
Nas sobremesas o coco aparece com frequência como em pratos que incluem o flan de
coco, o pudim de pão com coco e o pudim de arroz com leite de coco, uvas passas e
gengibre fresco. Nas sobremesas que não aparecem o coco são usadas frutas frescas
como o mamão, goiaba e manga.

Os porto-riquenhos se orgulham de sua cerveja Medalha e de seu rum Donq, usado em


bebidas combinadas como pina colada, mojitos, coquetéis com frutas tropicais e outros
drinques.

PRATOS DA COZINHA CARIBENHA

ASOPÃO​: tradicional de Porto Rico é um guisado de tomates com frango e arroz. A paella
espanhola foi a principal inspiração para a composição deste prato que é um dos mais
conhecidos da culinária crioula.

CABRA COLOMBO​: os caribenhos de Martinica e Guadalupe adicionaram o curry indiano á


cabra Colombo, um guisado de cabra que leva o tempero de cominho, coentro, mostarda,
cravo, feno grego, cúrcuma e arroz torrado.

LA CREOLE​: é um empanado de peixe com farinha branca e farinha de milho amarela. Sal,
pimenta do reino, leite, molho tártaro e banha de porco completam o prato que é
tradição em Guadalupe.

AJIACO​: cozido originalmente espanhol, incrementado com o colorido cubano, composto


por carnes e produtos da terra. Os ingredientes mais comuns no preparo são batatas,
inhame, batata doce, banana, abóbora e milho.

BOUDIN CRIOULO​: também indispensável em Guadalupe, é um chouriço de porco picante,


sem carne, recheado principalmente com sangue coagulado e arroz de cor escura.
Exclusivamente na culinária caribenha, o prato também pode ser de bacalhau, recheado
com leite e pão.

ALCAPURRIAS​: Porto-riquenhas são bolinhos de massa recheada com carne ou frutos do


mar. Toucinho, orégano, azeite de oliva , pimenta, banana e alcaparra são alguns itens
usados no tempero do recheio.

CHICARRON​: O modo mais comum de preparo (porco crioulo) é assado direto na fogueira.
Sempre presente nas refeições de domingo em Porto Rico, a carne leva suco de laranja
azeda em sua preparação, acompanhada de inhame, mandioca, batata doce e banana,
pode ser comido com pão e mandioca.
ROTI SANDUICHE​: Pão indiano tipo roti recheado com carne temperada com curry e
cerveja leva o nome, muito requisitado por turistas, principalmente nas Ilhas Cayman e
Trinidad. Grão de bico e vegetais também podem ser colocados no lanche.

ACCRAS​: Bolinho de peixe ou bacalhau, originalmente africano, da culinária crioula, é feito


com ervas frescas, pimenta e farinha. Em Porto Rico, também é comum encontrar accras
com camarão.

CALLALAOO​: prato favorito dos caribenhos, principalmente dos jamaicanos. É uma sopa
verde grossa, composta por quiabo, cebola, cebolinha, pimentão e folhas de inhame. Em
Trinidad usa-se o coco que muda totalmente o sabor da receita.

Gastronomia Sul Americana


Guianas
As guianas são uma subdivisão da América do Sul, composta pelos seguintes países e
territórios: Guiana Francesa, Guiana (Antiga Guiana Britânica) & Suriname. Os territórios
das Guianas foram colonizados XVI por Inglaterra, Holanda, França, Portugal e Espanha.

Suriname
História da gastronomia

A gastronomia de Suriname é o resultado de uma exótica mistura de comida Indiana e


Indonésia, em geral orinteal, e a comida crioula. Pode comer a bom preço nos warungs,
pequenos restaurantes da culinária javanesa (Suriname).

A primeira grande mudança na dieta do povo do Suriname veio com os alimentos das
Américas, que chegaram à região. Estes alimentos vieram de outras partes da América do
Sul, bem como da América Central através de ventos, animais e pessoas. Muitos dos
alimentos da América Central e América do Sul provavelmente fez o seu caminho para a
região com a ajuda de colonos e viajantes, provenientes de todas as direções. Esta
propagação inclui tomates, pimentas , milho, batatas, amendoin, melões, abóbora,
papaia, chocolate, baunilha, abacate, e outros.

A próxima grande mudança para a dieta veio com a chegada dos eroupeus no final ddo
ano de 1400 e sua liquidação no ano de 1600 e mais tarde. Em vez de adotar a cozinha
local, muitos destes europeus procuraram manter sua dieta Europeia, o que levou à
introdução de pratos europeus, técnicas de cozinha e ingredientes. No entanto, como
muitos dos ingredientes na Europa não estavam prontamente disponíveis na América do
Sul na é, muitos época, muitos substitutos locais foram encontrados.

Entre estes pratos e alimentos europeus que foram trazidos ao Suriname, a maioria veio
do Reino Unido e dos Países Baixos, embora a importação posterior de escravos da África
deu a região um sabor significativo. O país também ganhou uma grande influência
caribenha (embora não se sentando diretamente no caribe), como os Britânicos
controlando grande parte do Caribe, assim como o Suriname, alimentos e pessoas foram
muitas vezes trocadas entre as duas regiões.

Depois que a escravidão foi proibida os britânicos incentivaram os trabalhadores da Índia


a liquidar as terras e hoje há uma grande minoria indiana, que mantém uma dieta muito
mais semelhante à Índia do que o resto da América do Sul ou Caribe. Os indonésios,
chineses e outros grupos que migraram para a região também alteraram
substancialmente a dieta ou adicionando a ela na forma de novos alimentos e estilos de
cozinha.

Devido a imigração de várias pessoas e a pequena população indígena, a dieta no


Suriname hoje reflete a da Índia, do Caribe e de outras terras estrangeiras mais do que
reflete a diate histórica. Há influências definidas e grampos da região que permanecem
populares, mas os alimentos em Suriname são vastamente diferentes de outros países da
América do Sul, devido a sua história e ao grande número de imigração no passado.

Enquantos pratos importados para o Suriname pelos imigrantes são importantes, o que
pode ser mais ainda importante é que essas pessoas também trouxeram com eles
alimentos de suas terras pra preparar esses pratos. Centenas de plantas e animais foram
introduzidos na região por esses estrangeiros, alguns dos mais importantes foram trigo,
arroz, porcos, frango e gado. Outros também foram introduzidos e são agora comuns,
embora eles diferem em termos de popularidade e em termos de quem come-los. Por
exemplo, a população indígena étnica cresce e consome fortemente muitas especiarias,
como pimenta preta, cominho, açafrão e canela, enquanto outros grupos étnicos
raramente usam esses alimentos.

No final dos anos 1800 e continuando até hoje, a comida no Suriname mudou de várias
maneiras, mas mais importante em termos de produção, transporte e disponibilidade.
Devido aos avanços na tecnologia, melhores técnicas de transporte e armazenamento
permitiram a importação e exportação de alimentos estrangeiros e melhores métodos de
preservação que aumentaram a vida útil dos alimentos, já que o povo do Suriname agora
tem acesso a alimentos que não estão na estação. Apesar das mudanças tecnológicas, as
pessoas realmente não alteraram o que comem mas e comum em muitos bairros agora
ter vendedores de rua e fast-food.

Ingredientes Mais Usados e Típicos

Sua comida se destaca pela variedade de partos, é baseada em produtos como feijão, carne,
milho, legumes, macarrão e peixe. A cozinha javanesa é uma fusão de outras cozinhas, como Índia,
Indonésia, Oriental e Crioula, oferecendo um sabor exótico.

Suriname é tropical, e litoral, por isso frutas exóticas e frutos do mar apresentam altamente na
cozinha. Outros ingredientes básicos incluem mandioca, arroz, batata-doce, Lentilha, plántano e
tayer (Tubérculo).

Bebida Típicas

Uma bebida típica numa refeição será uma bebida leve.

Sap: é um xarope encorpado de frutas com um pouco de água. É comum em paramaribo


comprar-se um copo com gelo picado e bastante Sap.

Cerveja também é bastante popular no Suriname. Existe uma cerveja local chamada "Parbo",
fermentada a partir do arroz. Cerveja pode ser consumida em quase qualquer lugar no Suriname e
não existe limite de idade. Um lugar comum para se consumir uma cerveja é o cinema.

Receitas Tradicionais

A cozinha do Suriname consiste numa mistura de diferentes variedades de vegetais que


crescem em clima tropical, com a cozinha tradicional de diferentes grupos étnicos. Peixe é
uma importante fonte de alimento. Uma espécie interessante de peixe é o Kwi-Kwi,
servido com curry Alguns exemplos de comidas típicas do Suriname, divididas por família
étnicas.

Cozinha Javanesa

Sopa Saoto - Sopa escura a base de frango, com repolho babatas fritas e ovo cozido. Arroz
ou pasta podem ser servidos numa tigela separada e ser comidos com a sopa.

Bami - Pasta tipo espaguete misturada como um molho escuro, adicionado a frango frito e
um pouco de pimenta (Sambal).

Loempia - Aperitivo que se parece com um rolinho americano mas é maior e recheado co
vegetais e carne.

Satay - Espetinho de frango, carne ou camarão que é servido com molho apomentado de
amendoim.

Índia - Oriental

Roti - Esta refeição consiste num pão chato redondo (tipo Sírio), cortado em pedaços e
usado para comer a mistura de frango ao curry, batatas e repolho. Um Roti normalmente
e comido com as mãos.

Cozinha Crioula

Pom - Pomtajer é uma raiz da família das casavas. Tritura-se a raiz, que é então misturada
ao frango frito e depois leva-se ao forno em seguida e servido com arroz. Muito popular
em ocasiões especiais, e é bastante típica do Suriname.

Bruine Bonen – Feijões (Marrom) - este pratos consiste em ferver-se os feijões e adicionar
frango frito e servir como uma sopa sobre o arroz.

Pinda soep - Sopa de amendoim - Sopa a base de amendoins moídos, adiciona-se carne ou
frango.

Guiana (Britânica)
História da gastronomia

A culinária da Guiana é um hibrido culinário com influências africanas, indianas, orientais,


portuguesas e chinesas. Os guianenses costumam cozinhar três refeições completas todos
os dias. Os pratos favoritos incluem pepperpot, roti e curry, chow mein, meta gee
(bolinhos de farinha de milho, eddews, inhame, mandioca e plántanos cozidos em leite de
coco e coco ralado), uma refeição que pode incluir qualquer carne ou vegetal. As bebidas
caseiras populares são mauby, feitas a partir de casaca de uma árvore (dito para aumentar
a pontência), sorrelho, feito a partir de um vegetal frondoso usado em saladas e cerveja
de gengibre.

Ingredientes mais usados e Típicos

Embora a guiana esteja firmemente situada no continente Sul-Americano, sua história e


dieta são muitos semelhantes em muitas maneiras ás ilhas do Caribe. As disposições
terrestres que consistem em bananas plátanos, bananas verdes, ervas, batatas-doces,
porcas de porco, pratos de curry e de curry de callaloo (Espinafre como vegetais) são
comuns em toda região.

Os alimentos consumidos na Guiana são produzidos principalmente na Guiana. O arroz foi


trazido para lá pelos índios e todos os seus requisitos são atendidos por sua própria
produção. A carne e o peixe são uma parte importante da sua dieta e é cozinhando de
várias maneiras inventivas e interessantes, refletindo a natureza multicultural do país.
Suas receitas incluem o uso de pimentas, ervas exóticas e especiarias, usadas para dar
sabor, cor e carácter aos seus alimentos.

Arroz e ervilhas tem suas raízes na África e muitos populares, Principalmente comidas
como parte do jantar de domingo, principalmente porque leva tempo para se preparar. As
ervilhas verdes ou secas podem ser guisadas e comidas como pratos laterais ou podem ser
misturadas com arroz, cozidas em leite de coco e servidas com carne cozida e talvez uma
salada, para fazer uma refeição muito saborosa. As provisões terrestres, como as bananas,
cozidos ou fritos, frutas-doces, batatas-doces ou qualquer outra disposição do solo podem
ser servidas como pratos.

Roti e curry é um prato trazido para a Guiana pelos índios do Oriente e tornou-se um
favorito comas pessoas guianenses como um todo. Na sua forma mais simples, é um pão
ázimo e plano, cozido em uma grelha oleada, semelhante a um pão de pita ou tortilhas e
servido com curry. No entanto há outra variação, pelo qual o roti é feito com uma bolsa
central na qual é adicionado dhal puri ( ervilhas que são cozidas e picadas) para aumentar
o sabor.

Bebidas

A Guiana é um importante produtor de cana-de-açúcar e o rum é um dos seus muitos


subprodutos. Escusado será dizer que é uma bebida alcoólica muito popular, que pode ser
apreciada como uma bebida autônima ou misturada com uma variedade de extratos de
frutas para criar ponche de rum e muitas outras bebidas deliciosas e refrescantes. Mubeyé
outra bebida popular feita a partir da casca da alfarrobeira (nome científico Colubrine
Reclinata). A casca é colhida, fervida, resfriada com açúcar adicionada e bebida em todo o
Caribe por homens e mulheres como afrodisíaca e nos últimos tempos conhecido como
viagra natural.

A lista de alimentos indígenas da Guiana, juntamente com aqueles trazidos para a Guiana
pelos vários grupos culturais é extensa. No entanto, o que é interessante é a forma como
o alimento foi misturado e fundido para inventar e criar novos e interessantes dishing que
melhoram e se complementam sem esforço.

Receitas mais tradicionais

Dos pratos mais típicos do país, encontra-se o pepper pat, um guisado de carne com
tapioca e pimenta, só para os mais ousados. Em geral, a base da gastronomia de Guiana é
o arroz.

Guiana Francesa
História da gastronomia

A gastronomia da Guiana é o resultado de uma exótica mistura de comida da Índia e da


Indonésia, em geral oriental, e a comida crioula, devido seu litoral com abundância inclui
frutos do mar, peixes fresco, legumes e frutas frescas, pimentas e especiarias para dar
sabor.

Ingredientes mais usados e típicos

Frutos do mar, peixes fresco, legumes e frutas frescas, pimentas e especiarias, curry para
dar sabor.

Receitas Tradicionais

Um dos pratos favoritos é caldo ​d-oaura uma mistura de carangueijo, camarão, peixe
defumado, legumes aromatizado com frutos da árvore do cerrado.

Outro prato muito popular e o fricassê: arroz e feijão servido com carne de caça abatido
das florestas incluindo paca, cateto e anta. Como acompanhamento das refeições um
ponche de ti, um coquetel de xarope de limão, rum e açúcar de cana.

Equador
O Equador, país localizado na América do Sul, compreende toda sua forte economia na
base da agricultura (cacau, café, bananas, milho). Toda essa tradição agrícola está
presente há muitos séculos atrás quando o império inca dominava e fazia das frutas e
cereais um meio de sobrevivência e cultivo. É claro que a culinária equatoriana não podia
deixar de ser fonte de alimentos tradicionais Incas, que por sua vez merecem destaque na
cozinha dos mais famosos restaurantes espalhados pelo país. São sucessos equatorianos
pratos produzidos a partir do milho, da carne bovina, da farinha e batatas.

Gastronomia

A cozinha andina equatoriana é feita à base de cereais (como a tão famosa quinoa), grãos,
milho, frutas e pouquíssimas carne, a não ser pelo Cuy (porco da Índia assado ou
grelhado). As receitas incluem sopas, empanadas e tortilhas.

A culinária do Equador diferencia-se em grande grau da comida típica brasileira, daí


muitos turistas estranharem as tão conhecidas iguarias equatorianas que vão desde arroz
com abacate até intestino de boi. Estranhos, porém deliciosos por quem os
experimentaram, os pratos são altamente requisitados no país, conhecidos como garganta
do brasileiro só de pensar, como os famosos porquinhos da Índia assados, que são febre
nos bares e ruas Equatorianas por ser considerada uma carne extremamente saudável se
comparada à bovina ou de frango.

A cozinha de cada região

Visivelmente adaptada ás regiões do Equador a cozinha e os típicos pratos se diversificam


em uma mistura criativa e cultural. É fato, por exemplo, na região da Costa o consumo é
maior de peixes e frutos do mar, com um dos mais requisitados pratos, o ceviche, que
sempre foi considerado característica equatoriana e peruana. Na região amazônica são
ricos alimentos feitos a partir da caça de pesca, e também as exóticas comidas como o
javali (sanglier selvagem), carne de serpente e de macaco, esses assados feitos a partir de
temperos fortes como sumos de goiaba, chérimole, tomate de árvore e frutos da paixão.
Em outra região chamara de Sierra, os equatorianos continuam a utilizar dos elementos
principalmente da terra como a batata e o trigo para sua alimentação. Nessa cultura já
diferente quase não há o consumo de carne, apenas de Cuy (porco assado ou grelhado),
pois a maioria dos habitantes de consideram saudáveis e prezam a boa saúde através de
alimentações a base de cereais e, frutas e carne sem gorduras.

Qualquer turista que chega a território equatoriano depara-se com informações dos mais
especiais restaurantes, que são a brilhante chave de entrada para a gastronomia desse
país sul-americano. Restaurantes que atualmente adotam cada vez mais de cardápio
internacional, modificando o cartão postal da tão temida comida local, que para muitos
turistas são consideradas fora de conhecimento e sabor degustativo. Como dica para
alguns turistas vale lembrar que comer em um restaurante do interior é completamente
diferente de comer em um restaurante litoral, as culturas gastronômicas não se
assemelham em quase nada, desmitificando assim a união de hábitos, costumes e
tradições em um país pequeno.

Receitas tradicionais nacionais

* CEVICHE, ENCOCADO, SALADA DE BATATA PÉROLA E MILHO, SEIVA DE PESSEGUEIRO.

Receitas tradicionais regionais


* FRITADA, CALDO DE PATAS, LOCRO DE PAPA (REGIÃO ANDINA), TILÁPIA FRITA, CHICA DE YUCA
(REGIÃO AMAZÔNICA), CARANGUEIJOS MARINHEIRO, WAHOO (GALÁPAGOS).

Peru
O Peru é um país sul-americano, localizado no hemisfério sul ocidental e banhado pelo
Oceano Pacifico a oeste, faz fronteira ao sul com o Chile, a leste com o Brasil e a Bolívia, e
a norte com o Equador e Colômbia.

O território do país abrange uma área de 1.285.216 km2, onde vivem cerca de 29 milhões
de habitantes. O país apresenta ao longo de sua superfície uma grande variedade de
paisagens, como planícies na costa do Pacifico; picos elevados na Cordilheira dos Andes; e
a Floresta Amazônica, no leste. Abriga o lago navegável mais alto do mundo, o Titicaca,
com 3.82 metros de altitude. Também apresenta diferentes características climáticas,
dominado por desertos, montanhas cobertas de neve e florestas tropicais quentes e
úmidas. Próximo ao litoral praticamente não chove, e na região Amazônica há um alto
índice de pluviosidade.

A mineração figura como uma das principais atividades econômicas desenvolvidas no país,
destacando a exploração de prata, cobre zinco e estanho.

Na agricultura comercial as principais cultivações são de cana de açúcar, algodão, café e


trigo. Na agricultura de subsistência os principais produtos são milho, batata, amendoim,
batatas doce, arroz, bananas da terra.

As raízes culturais são fortes; e a língua Inca, o quíchua, ainda é falada em várias aldeias,
sendo a língua oficial o espanhol.

A população peruana é majoritariamente constituída por americanos, respondendo a 45%


do total de habitantes, os mestiços (americanos e europeus) respondem por 37%,
descendentes europeus 15%, e o restante 3% africanos, japoneses e chineses.

Peru acolhe a maior cordilheira de montanhas do mundo, a​ dos Andes, acolhe cozinha​s
cheias de aromas e sabores. A gastronomia andina leva á mesa à cultura dos povos
indígenas que povoaram a América e a influência dos colonizadores europeus. Os
resultados foram várias delícias​.

Entre os países que estão situados nas proximidades da Cordilheira, o Peru e um dos que
melhor preserva a culinária pré​-​colombiana​, ​principalmente pelo uso de ingredientes que
faziam parte da dieta dos povos que viviam antes da chegada dos conquistadores
espanhóis. Esses traços aparecem no cultivo e consumo de batata, quinoa, milho, carne,
llama, guanaco, alpaca, patos e galináceos selvagens (como a hualpa), do cuy (Porquinho
da índia), das pimentas (ají) e da hortelã (huacatay).

A chegada dos espanhóis introduziu produtos ​vegetais ​como trigo, ​cevada, ​arroz, ​oliva,
cana de ​açúcar, ​frutas (uvas) e ​especiarias ​como cravo e canela. ​Também ​foram
estabelecidas criações de animais que não eram conhecidos na América, como cabritos,
carneiros, bovinos, suínos e frango.

Temperos como alho, cebola, louro, açafrão, cominho e coentro, passaram a fazer parte
do cardápio ​em ​ensopados, cozidos e refogados. ​A maior ​parte dos colonizadores era da
região da Andaluzia que, por ​sua ​vez fora ocupada pelos mouros. Daí a influencia Árabe.
Pratos que mostram ​esta ​integração: laocopa, batatas áhuancaína, ají de galinha.

Os africanos também contribuíram na culinária pernana, trazendo o hábito de ​consumir


carnes rejeitadas, como miúdos, tripas​, ​bananas e feijões. Prato típico ​·​desta mistura:
tacutacu ​. Em meados do ​século ​19, chegaram os chineses e japoneses, contratados para
trabalharem em fazendas, na indústria de guano e na constrnção de estradas de ferro. A
comida chinesa caiu no ​gosto ​da população.

Na região da Selva Amazônica, a culinária e a base de carnes​, ​caça, peixes de rio, banana e
mandioca​. ​Nas águas frias do Pacifico, há espécies comestíveis de peixes e frutos do mar,
como linguados, corvinas, lagostas, mariscos e algas.

História da Gastronomia

No século 15, o império formado a partir de culturas anteriores, já tinha um sistema de


agricultura engenhoso que utilizava plataformas (Andes) e irrigações, para o cultivo das
plantações nas inclinações andinas e nos vales dos rios do litoral. A batata era o alimento
mais produzido no Império Incaico e elemento básico para o preparo de sopas e da
Pachamanca uma mistura de carnes e verduras cozidas com pedras quentes em uma fossa
coberta de terra. Outro alimento importante na vida andina era a quinoa. Considerada
sagrada pelos Incas que a chamavam de "grano madre".

Os conquistadores trouxeram novas espécies de animais e plantas, que se integraram á


vida dos indígenas e fizeram surgir uma nova cultura "a comida criolla", as carnes de
frango, cabrito, vaca e carneiros trazidos pelos espanhóis se juntaram á da Ilama, da
alpaca, cuy, lebre, arroz, o trigo, e a cevada foram introduzidos na América Latina junto
com azeitona, óleos, vinagres, condimentos e uma variedade de verduras e frutas
principalmente a uva. Os conquistadores europeus trouxeram, também, o forno e
diferentes técnicas de cozinhar, curtir e fritar.
Essa nova cozinha, resultado do sincretismo dos ingredientes e técnicas dos dois
continentes evoluiu através de anos até o presente, formando a atual comida peruana.

Por exemplo, "La Ocopa'' que é uma maionese da cidade de Arequipa, é uma mistura de
amendoim, pimentas, produtos lácteos (queijos frescos) trazidos pelos espanhóis.

Na época pré-colombiana, existia no Peru um animal que é parente da galinha que


conhecemos hoje. Era conhecida com o nome de "hualpa" cozida em ají (pimenta). O
hualpa era muito importante na culinária e na vida incaica, tanto que o ultimo inca,
executado pelos espanhóis levava o seu nome Atahualpa. El ají de galinha (feito com pão
velho, leite, pedaços de frango, queijo e várias pimentas), uma espécie de fricassê de
frango e o exemplo perfeito da fusão dos ingredientes espanhóis e quéchuas. O pão, as
nozes, e o queijo, somado ao frango e a pimenta deram a este prato uma dimensão
internacional.

Muitas já desapareceram segundo o Centro Internacional da Batata, em Lima, os Incas


cultivaram mais de mil variedades do tubérculo. Existem na serra peruana, numerosos
tipos de batatas silvestres que são cultivadas em áreas rurais. Pizarro e os conquistadores
espanhóis foram responsáveis por levar este alimento para o resto do mundo.

O mais importante dos cultivas incaicos foi o milho, ingrediente básico da cerveja andina a
"Chicha'' feita por mulheres sob a vigilância da deusa do milho Mamasara. Atualmente
ainda se podem ver algumas chicheras, que seguem a tradição antiga de macerar o milho,
fervendo a água, agregando pedaços de carvão para espantar os espíritos malvados e
fermentando a chicha em jarros de barro, de fundo redondo, colocado em cestos de
totora (junco que nasce às margens do lago Titicaca).

Entre as heranças mais significativas dos Incas na comida contemporânea peruana, estão
os diferentes tipos de pimentas como Ají, Rocoto, e de ervas como o "Huacatay".

Os mouros, os espanhóis e os africanos.

Durante os primeiros 150 anos da presença espanhola na América do Sul, Lima


transformou-se em um dos centros de maior importância político-social. Os espanhóis
trouxeram os refinados da Corte espanhola ao Peru. Com as riquezas existentes e o
grande número de nativos e escravos que eram usados como mão de obra, a classe
dominante dos espanhóis dedicava-se ao ócio e a ao repouso constante, podendo
desfrutar das riquezas que a terra lhes apresentava.

A maioria dos primeiros conquistadores espanhóis era formada por nativos da Andaluzia
região ao Sul do país, ocupada durante setecentos anos pelos mouros, por influência
destes povos árabes , foram levados para o Peru o cominho, o coentro, a canela e outros
condimentos usados pela culinária crioula.

A chegada da cana de açúcar foi uma surpresa deliciosa para os peruanos e um


complemento perfeito para suas ervas e especiarias, razão pela qual o consumo de açúcar
foi muito grande. Os conventos foram os grandes especialistas na elaboração de doces e
sobremesas, cada um deles tinha sua especialidade. Ainda hoje os doces peruanos são
europeus com um toque africano.

As características principais destes doces eram as suas cores vibrantes e os formatos


trazidos pelos escravos africanos, que eram os cozinheiros das famílias do vice-reinado. Os
peruanos adotaram os ritmos da musica e das danças africanas, as especiarias e os
condimentos aromáticos que junto com o milho resultou em uma perfeita combinação,
como "El manjar Blanco" e "La Natilla". Os escravos também criaram os "anticuchos" e a
"tacu-tacu" prato corriqueiro em Lima, feito com arroz, feijão, banha de porco e pimenta.

Os Franceses e os italianos

No dia 28 de julho de 1821, foi declarada a independência do Peru, e em 1824 após


inúmeras batalhas o ultimo soldado espanhol deixou as terras peruanas. Neste período,
por causa da revolução francesa, os peruanos passaram a olhar com admiração para este
país europeu identificando com os ideais de " liberdade, igualdade e fraternidade'', com
os quais a França tinha derrubado a sua monarquia.

A presença francesa trouxe uma grande contribuição para a gastronomia peruana (como
mousse, por exemplo), e para os hábitos gastronômicos do país. Outra imigração muito
importante ocorrida na segunda metade do século 19, foi à italiana, que popularizou o uso
do macarrão, da torta de acelga, doces e sobremesas como o panetone, iguaria
obrigatória nas festas natalinas por todo o país. Depois de declarada a independência, o
general San Martin emitiu um decreto permitindo a entrada de estrangeiro no Peru, em
1857 existiam 20 mil europeus que não eram espanhóis morando em Lima, incluindo
franceses, escoceses, ingleses, alemães, italianos e também cidadãos da maioria dos
países escandinavos e o resto da bacia mediterrânea.

A mística Ásia representada pela China

A chegada em 1849 dos primeiros chineses contratados para trabalhar nas estradas de
ferro, nas fazendas de cana de açúcar, algodão, e na indústria do "guano" (esterco das
aves marinhas, utilizado como fertilizante natural na agricultura) produziu um grande
impacto na comida peruana durante os séculos 19 e 20.
Os imigrantes chineses, que vinham principalmente de Macau, viviam em condições
péssimas. Os contratos de trabalho obrigavam o contratante a fornecer certa quantidade
de alimentos e uma quantidade fixa de aproximadamente um quilo de arroz como parte
do salário. Os chineses mantinham suas tradições culinárias em suas casas.

Os imigrantes chineses importavam sementes desde o "jolantau" (ervilha chinesas) até o


"chion" (gengibre) e "silho" (molho soja). Depois de cumprir seus contratos,
assentavam-se nas cidades do litoral, abrindo pequenos estabelecimentos de comida.
Assim, outra vez, a comida peruana recebeu a influencia de novos sabores. Logo os
peruanos aprenderam a gostar da nova comida, simples e saborosa e que era vendida nas
ruas próximas ao mercado central, onde atualmente é o bairro Chinês. Um dos pratos que
misturou influência da China e do Peru é o "Lomo Saltado". A técnica de saltear a carne
chegou ao Peu na segunda metade do século 19, e colocaram na mesma panela o "ají"
peruano junto com o "chion" e o "sillao". Uma prova da importância da culinária chinesa
no peru é o fato de que depois de 50 anos da chegada dos imigrantes, praticamente todas
as famílias ricas e elegantes de Lima tinham um cozinheiro chinês.

Imigrantes Japoneses

Em 1899, chega ao Peru o navio chamado "Sakura Maru'' trazendo 790 imigrantes
japoneses. Estes imigrantes deixaram marcos definidos na gastronomia peruana. Da
mesma forma que os chineses, os japoneses chegaram sozinhos para trabalhar nas
fazendas do litoral e também tiveram que trabalhar arduamente no campo. Porém na
década de 20, trouxeram suas famílias e permaneceram no país. Foi nesta época que
surgiram os primeiros restaurantes japoneses e a cozinha peruana incorporou o shoyo e o
missô. As famílias japonesas comiam peixe, carne que os peruanos não costumavam
comer nos anos 20 e 30. No final da década de 50, já existiam em Lima alguns japoneses
que serviam pratos de peixes e mariscos frescos.

Embora os Incas já comessem ceviche marinado em "chicha" (espécie de cerveja


proveniente da fermentação do milho) e vários sucos ácidos de frutas, foi com a
introdução de limão e da cebola pelos espanhóis e de outras formas de consumo de peixe
pelos japoneses que surgiu o tradicional ceviche peruano que conhecemos hoje em todo o
mundo.

Em Lima, existem diversos restaurantes que sé serve ceviche, as celebridades. E, para


atender a todos os paladares disponibilizam inúmeras versões do prato. Uma das
variantes mais conhecidas e o tiradito, que não leva cebola. Outra variação que merece
registro, também é o ceviche de frutos do mar, que além do peixe, podem levar polvo e
camarões.
A cozinha do momento, porém, é a Nueva Cocina Andina, que combina aromas e sabores
da terra e técnicas estrangeiras. Jovens chefs passaram a estudar em países como França
e Itália e retomaram ao Peru com nova bagagem, aplicada aos ingredientes locais, dando
uma nova bagagem aplicada aos ingredientes locais, dando uma nova fusão a cozinha
tradicional. Algumas novas criações incluem espuma de quinoa e Guanabara (fruta
parecida com chirimoya), antojos (petiscos) de queijo, flan de queijo e flocos de cevada,
salada fresca escargot com quinoa, molho de maracujá.

Peru de Mil Sabores

Gastón Acurio é o nome mais conhecido da Gastronomia Peruana atual, respeitado no


mundo todo por seu talento, carisma e postura, apaixonado por seu país, sua gente,
tradições, cozinhas e seus infinitos ingredientes.

COZINHAS REGIONAIS

A cozinha do Peru é dividida em quatro principais regiões que se destacam:

•A cozinha Costeira

•Cozinha Crioula

•A Cozinha Serrana

•A Cozinha da Selva

COZINHAS COSTEIRAS

Subdividida em Cozinha Marítima.

Cozinha Marítima

Esta cozinha abrange as regiões da Costa Peruana, destacando-se ingredientes como


frutos do mar, peixes, batatas, pimentas, camarões.

Cada região costeira adapta sua cozinha de acordo com os produtos de suas águas. O
"Camarão Ensopado'', prato regionário e tipico de Arequia, é um dos pratos mais
refinados da Costa Peruana (trata-se de uma sopa espessa feita com peixes, camarões,
batatas, leite e pimenta). Existe também uma variedade de chupes (sopa de carnes, aves
ou peixes cozidos): Chupe de Habas (feijão), Chupe de Zapalho (abóbora), Chupe de
Olbuquito. Outros pratos desta região é o Ceviche, Choritos a la Cahalaca, Tiradito, Leche
de Tigre, Parihuela, Escabeche de Pescado com Cebola.

Cozinha Criolla
As cidades de Lima, Arequi, Ica, Trujillo e Tacna, têm em seus famosos restaurantes,
pratos crioulos. Existem 250 sobremesas tradicionais desde o século XIX. Esta grande
variedade originária principalmente destas cidades costeiras. São pratos deliciosos como:
Suspiro de Limefía, El Ranfafíote, Los Picarones, El Turrón, La Melcocha e La Mazamorra
Morada. Em Tacna, no início do século XX, foi criado seu principal prato tempero "a La
Tacnefía"

São vários restaurantes que oferecem cardápios com pratos crioulos e constituem uma
das riquezas culinárias desta região. É impressionante a diversidade e oferta de
restaurantes de toda natureza em Lima. Um deles oferece um serviço com mais de
seiscentos pratos (Recorde Guinness em quantidade de pratos oferecidos de uma só vez).

Entre os principais pratos da Cozinha Crioula temos: Ají de Gallina, Canapulca, Escabeche
de Pollo, Tacu-Tacu, Arroz com Pato, Tamales, Papa Rellena, Sancochado, Anticuchos,
Pollo a La Brasa, Causa La Limefía. Além destes, existe um prato híbrido, muito popular na
costa do país, chamado "Combinado" (batata ao huancaina com macarrão, cebola,
cenoura, tomate e ceviche). Chamam de "Combinado" qualquer prato que tenha outros
pratos. Outro prato típico criada na região norte costeira, entre Truji llo e Chiclayo é
Cabrito amacerado com ají amarillo, chicha, coentro, servido com arroz e feijão. Outros
pratos da região norte costeira são: Shambar (servido apenas às segundas feiras), Sopa
Teóloga, Pepian de Pava, Causa em Lapa, Cuy frito com Ajiaco, todos pertencentes à
cozinha Trujillana.

Cozinha Serrana ou Cozinha Andina

Os Andes são a origem de culturas milenárias e com elas o sabor da cozinha peruana.
Nesta parte do país, o principal ingrediente na culinária é o milho, batatas e uma
variedade de tubérculos. Produtos introduzidos tais como: arroz, pães e massas, são
também consumidos popularmente. Variedades de carnes: bovinos, suinos e ovinos. Em
lugares muito altos como Huancareelica, consomem carnes de Ilama, Alpaca e animais
silvestres.

A variedade e riquezas da cozinha Andina são similar à da cozinha costeira. Desde o Cuy
Chactado, as Sopas de Morón, Papa a La Huancaina até Sopa Chairo, e também
sobremesas e grãos originais que são consumidos frescos ou cozidos de várias formas.
Uma pequena amostra de um vasto cardápio oferecido, são os caldos da Cabeça e Costela
de Carneiro douradas. Alguns principais pratos da culinária Andina: Pachamanca, Papa a
La Huancaina, Ocopa, Pratos elaborados com Cuy.

Da mesma forma, uma grande variedade de peixes de água doce fazem parte da
gastronomia regional, sendo muito apreciada a Truta, introduzida no final do Século XIX.
Cozinha da Selva

A região de Selva do Peru tem uma grande biodiversidade em fauna, por isso, é tradição o
consumo de carnes como: porco, selvagem, suri, tapir, roedores (paca, cutia, punchana,
sachacuy), tatu, tartaruga, macacos choro e maquisapa. Nesta imensa variedade se
destaca o Paiche, segundo maior peixe de água doce (pode chegar a 180 quilos e medir
até 3 metros de comprimento).

A cozinha da selva peruana tem como ingredientes comuns um tempero conhecido como
misto (ou rnishkina), a utilização do "ingíri'', que é conhecido como banana verde cozida,
alto conusmo de carnes cozidas (caça e pesca), peixes, juane embrulhado folhas de Bijão,
pouco consumo de carnes bovina.

As frutas que se destacam são: Camu Camu (com alta concentração de vitamina C), aguaje
(que fazem um refrigerante com o nome de Aguajina (alta concentração de vitamina A),
frutas exóticas como manga, abacaxi, refrigerante feito com banana verde conhecido
como Chapo; licores produzidos pela fermentação da cana-de-açúcar com espécies de
raízes e frutas locais (chuchuadi, Uvachado, Sete Raízes, Calças Quebradas).

Um destaque à bebida Masato (de origem Pré Hipânica elaborada a partir da fermentação
da mandioca em panela de barro artesanal). Pratos mais conhecidos são: Juane, Tacacho
com Cecina, Inchicapi, La Patarashca, La Ensaiada de Chonta, La Salsa de Ají Charapita.

Gastronomia do peru na atividade

Hoje é indiscutível que a culinária peruana é uma das melhores do mundo. Lá são
formados grandes chefs de cozinha, e é pra lá que migram outros tantos para
aperfeiçoarem. Com isso, a comida com inspiração Inca, Kechua e de tantos outros povos,
ganha o mundo. A quinoa, o ceviche e o pisco sour são provas disto.

Esta famosa cozinha, herdou da historia seu engenho, sua mestiçagem e seu sabor. Esta
fusão se deve ao intercambio cultural ao longo do tempo, onde se destacam a imigração
espanho la, africana, chinesa, japonesa e italiana. A variedade de seus pratos nasceu á
medida que a mest içagem crescia. Pratos com "Anticuchos de coração" "Tacu", "Talhari
ns verdes c vermelhos", "Ceviche " são destaques até os dias de hoje .

Para ​Ferran Adriá ​(Ell Bulli - Espanha): "O que é tradicional para os peruanos pode ser
moderno para nós. A combinação de sabores doces, salgados e ácidos também é algo
diferente. Isso faz com que a cozinha peruana seja muito pessoal, com muita tradição,
mas também muito aberta para as mudanças. Acho que a peruana é uma das cozinhas do
mundo que dará muito que falar".
Suculentos pratos peruanos foram elaborados por chefs peruanos que trabalham em
restaurantes europeus. Prepararam um menu crioulo marinho. Mariano Valderrama
(presidente da APEGA Sociedade Peruana de Gastronomia) afirmou que o boom
gastronômico do Peu se consolidou neste Madrid Fusion.

Hoje quando se fala em viajar para o Peru, se pensa na boa comida, nos bons
restaurantes, botecos, lanchonetes, cevicherias, sancucherias e anticucherias.

Peru é um país feito de comida boa, variada, colorida e criativa. Um país com alma
gastronômica .

Todo peruano fala de suas receitas, contam hábitos de comida na família, o que comem
nas festas e tem na ponta da língua um restaurante para indicar.

Este país firmou este inconsciente coletivo gastronômico tão forte, acredita-se que a
partir de Gastón Acurio. Seu pai, advogado por formação e político por carreira queria ver
seu filho Gastón Acurio sucedesse-o. Mandou-o para universidade em Madrid para
estudar Direito. Na Espanha, Gastón conheceu Juan Maria Arzak e se apaixonou pela
gastronomia. Ali se formou e voltou ao Peru em 1994 com sua esposa Astrid. Seu sonho
era sofisticar a culinária peruana e o cenário gastronômico em Lima. Abriram o "Gastón e
Astrid". Gastón começou viajar pelo Peru, e percebeu a riqueza que tinha em suas mãos;
uma culinária rica, variada, espalhada por todo país. Começou a explorar a culinária nativa
e fazer parceria com produtores locais.

Em 2007 abriu uma escola superior de culinária em Pachacútec (Instituto de Cocina


Pachacútec). Com mensalidades acessíveis, política de empréstimos estudantis e ajuda de
empresa privadas, Gastón Acurio arrastou com ele, chefs de cozinha e empresários. Hoje o
Peru tem mais de 40 escolas superiores de gastronomia espalhadas em todo país, também
o Instituto Le Cordon Bleu.

APEGA

O que é APEGA?

Sociedade Peruana de Gastronomia que nasceu em 2007, para a necessidade de


coordenar esforços para dar á culinária peruana o lugar que merece no mundo e toma-la
uma fonte de identidade, inovação e desenvolvimento sustentável para os peruanos.

É uma instituição sem fins lucrativos que reúne chefs, gastrónomos, nutricionistas,
restaurantes, pesquisadores, escritores de alimentos, centros de formação de culinária e
universidade. Trabalha em parceria com varias associações de produtores, bem como
associações empresariais e entidades públicas.

Visão:

Fazer até 2021 com que a culinária peruana seja reconhecida mundialmente por sua alta
qualidade, diversidade e riqueza, e que o país se consolide como o principal destino
gastronômico do mundo.

Missão:

Promover a gastronomia como fator de identidade, sustentável, descentralizada e


desenvolvimento inclusivo.

Princípios:

• Promover a gastronomia peruana como Patrimônio Cultural da Nação.


• Promover o reconhecimento internacional da cozinha peruana e a abertura dos
mercados estrangeiros.
• Preservar e desenvolver as cozinhas regionais do Peru.
• Promover o turismo gastronômico.
• Incentivar a profissionalização e capacitação dos operadores da indústria da
hospitalidade.
• Promover a investigação e valorização de produtos e insumos gastronômicos de
cada região do Peru.
• Promover a cadeia agrícola e hidra biológica gastronômico.

Projetos da Apega

APEGA entende que para levar uma cozinha ao topo do mundo, não passa somente por
uma cozinha de primeira classe, mas devemos ter por trás de tudo, uma serie de projetos
e produtos que contribuem para esta grande causa.

São projetos da APEGA​:

1-Innóvate Peru​: APEGA, com o apoio do Fundo de Ciência e Tecnologia FINCYT , propõe ,
implementar , durante 2016 , um projeto para mapear os próximos passos na inovação tecnológica
da indústria da hospitalidade , os gargalos de detecção que enfrentam e as etapas para resolvê-los
.

2-Mistura APEGA​: Em 2008 foi realizada a primeira versão da feira. Mistura é organizada para
celebrar tradição, criatividade, identidade e diversidade peruana, com cerca de 350 produtores,
expositores de todo país. Além molde produtos, mistura reduza concursos com premiações conta
com a presença de Chefs internacionais renomados. Sempre em setembro.

3- Cadeias Agroalimentares - Gastronômicas Inclusivas: ​O projeto visa desenvolver um sistema de


informação e comercialização de produtos fornecidos por pequenos agricultores, mercado de
alimento orientado. Com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

4-Come Peruano - come rico, come sano: ​O projeto promove uma alimentação saudável, saborosa
e nutritiva, com base em produtos emblemáticos da agricultura familiar e da pesca artesanal no
Peru. Estes produtos, reforçada pela estação peruana, permitirá uma melhora para comer e nutrir
crianças e adultos.

5-Lima - Capital Gastronômica da América: ​Procuram consolidar Lima como um destino


gastronômico no continente, de frente para o bicentenário da independência peruana.

Bolívia
Gastronomia

Falar de gastronomia na Bolívia é falar de gastronomia sul americana, de cozinha peruana ou


brasileira, e se bem que cada uma delas tem a sua própria personalidade, não há que duvidar e
esquecer que são todas similares, ou que são, requintadas à sua maneira. A variedade climática da
Bolívia que há dentro do próprio país da Bolívia, faz com que haja gastronomia de tipos diferentes,
em função do lugar em que se encontra.

Comer na Bolívia é uma experiência que não o deixará indiferente, estamos a falar de comer num
lugar único, num lugar cuja gastronomia está baseada em produtos típicos da zona, e numa
cozinha rica e variada. Um restaurante tradicional boliviano irá lhe oferecer uma gastronomia
incrível, se bem que existem restaurantes especializados em qualquer outra cozinha e gastronomia
do mundo.

Na Bolívia, a principal refeição é o almoço: a maioria dos trabalhadores tentam voltar para casa
para comer durante a semana. Um bom almoço boliviano é composta de sopa, um prato principal
e sobremesa, possivelmente. O elemento mais importante na comida boliviana é a batata: é
comum ver as batatas, de alguma forma servida com quase todas as refeições. Massas e arroz
também são favoritos. Quanto à carne, os bolivianos comem carne suína muito mais do que
pessoas nos Estados Unidos ou Canadá. Frango e carne também são comuns, e você verá o bode
como prato ocasional nos restaurantes.
Para aqueles que esperavam chalupas e fajitas, esteja avisado: comida boliviana não é nada
parecido com comida mexicana. Na verdade, comida boliviana é normalmente bastante agradável,
embora você possa encontrar um molho levemente apimentado, o Ilajwa, em sua mesa para
apimentar as coisas um pouco.

Pratos Principais e típicos

A Bolívia é o lar de muitas especiarias, com muitos alimentos regionais para experimentar e
desfrutar. Aqui estão alguns que você pode encontrar em suas viagens, mas há muitos, muitos
mais :

Chicharrón​: são pedacinhos de carne de porco frita, a maioria dos quais são muitos gordos, servido
com milho cozido (choclo) e "Llajua" (Molho Picante). Um lanche popular, não é realmente
considerado um prato principal em qualquer lugar. Comida típica da região dos vales da bolívia
(Cochabamba).

Humitas​: são pequenas bolas de massas de milho, recheadas com queijo, em seguida, envolto em
uma folha de milho ou banana antes de ser cozinhado. É a pamonha da Bolívia, feita com um
milho esbranquiçado comum nos andes, chamado de maíz. Assim como a pamonha goiana e a
pamonha paulista, a pamonha boliviana pode ser doce ou salgada.

Salteña​: Ideal para um café da manhã, salteñas são pequenos bolos cheios de carne e vegetais,
como batatas, ervilhas e cenouras.

Empanadas​: empanadas bolivianas são pãezinhos um pouco cheio de queijo ou ainda queijo com
cebola e outros ingredientes. Bom para um lanche, enquanto em movimento.

Empanada salteña​: tipo rissole à base de carne de frango, batatas, de azeitonas e de ovos, ao qual
pode-se acrescentar cebolas, pequenas ervilhas ou outros legumes

Fritanga​: um prato de carne de porco frita gordurosa. Existem muitas razões pelas quais você não
deve comê-lo, incluindo a doença cardíaca e a natureza questionável de carne de porco na Bolívia,
mas apenas uma razão pela qual você deve comê-lo: é deliciosa.

Charque de Ilama​: Já imaginou o gosto? Aqui está sua chance. Carne de Ihama frita e servida com
milho e queijo.

Changa(ou chanka) de pollo : uma sopa de frango, preparados com batatas, cebolas e pimentas.
Você também pode encontrar preparada com coelhos.

Lechon al horno : porco leite rôti acompanhado com batata doce, batatas e dos plantins frits (Tipo
de banana).

Saice Tarijeño​: Prato típico que contém picadinho de carne bovina, batatas grandes, cebola,
tomate, ervilha.
Montado de lomo​: ovos fritos sobre bifteck, servido com arroz e plantins frits (tipo de banana).

Chuño​: batatas secadas a frio, utilizadas na sopa chairo e outros pratos tradicionais.

Picante del pollo​: frango fervido passado ao fogão e coze no seu sumo, acompanhado de fritas ao
chuño e salade brouillée com pimentos.

Fricasé de porco (região Andina) - Comida típica boliviana com carne suína, "Chuño" (Batata
desidratada), "Mote" (Milho branco), "Ají Amarillo" (Pimenta em vagem amarela), temperos.
Muito difundida no ocidente boliviano. "Majao" (Região Oriental). Comida típica da região oriental
da Bolívia (Santa Cruz de la Sierra) Parecido como o arroz carreteiro Brasileiro. Leva ovo e carne de
sol.

Como pratos típicos da zona, destacamos o locro, que é uma sopa de arroz com frango, também
deveremos destacar o chairo, que é um caldo de cordeiro, a sajt, que é um frango com pimentos,
o pacumutu, que é basicamente o mesmo, files de vaca, assim como uma larga lista na qual se
destacar carnes e o trigo, as frutas, as verduras, o milho, os pimentas, e de sobremesa, café, doces
e queijo de cabra.

Bebidas

Chica​: uma bebida ácida feita de milho fermentado. Normalmente feito em casa e não disponíveis
comercialmente. Esta bebida tem sido frabicada na região desde o tempo dos incas.

Tojorí​: uma bebida quente e espessa feita com milho.

Singani​: uma bebida alcoólica semelhante ao pisco popular no Chile e o peru, é geralmente servido
com gelo, misturado com sprite ou algum tipo de suco doce, como suco de laranja.

A cerveja boliviana, sobretudo o Cruzeña é uma do melhores do continente. o Chica


cochabambina licor muito forte á base de milho fermentado, é a bebida preferida dos bolivianos.
As bebidas quentes típicas são o mate de coca e o api, uma bebida doce feita com milho. Porém, a
bebida alcoólica mais popular entre os bolivianos é a chica, que éum bebida fermentada de milho,
frutas ou grãos. Refrigerantes a base de frutas, o despepitado ou mocachinchi, a orrchata as
batidas são consumidos habitualmente. As cervejas locais são também apreciadas e variam
segundo a origem (as das altitudes são mais espumosas). Entre os vinhos destacam-se Conceição
São Bernardo da Fronteira ou São Pedro. Um derivado como o singani é mais barato e muito
apreciado.

Culinária Boliviana

As comidas típicas da Bolívia diferem de acordo com a região do país. nas cidades da região
ocidental ou andina a base de pratos é o milho , queijo, carne suína, ovino, batatas, pimenta. Já
nas cidades de vale (região central) como cochabamba, tarija e chuquiasca as comidas são variadas
e consome-se bastannte verdura, batata, milho e carne bovina. Na região oriental ( Santa Cruz,
Beni E Pando), Os pratos são a base de arroz, mandioca (aipim), carne bovina, queijos, derivados
de aves.

Hidratos de carbono nos pratos da zona de altura, frutas e verduras na região de Cochabamba ou
Tarija, mandioca e verduras nas zonas baixas, assim como igualmente frutas, estes são alguns dos
ingredientes mais destacados da Bolívia, em função da zona em que se encontra.

Ingredientes Típicos

Para o desfrute do turista a comida boliviana é muito variada. Os pratos do Planalto abundam em
féculas e carboidratos. São típicos os chunhos ou tintas, batatas muito gostosas secadas ao frio. O
satja, um caldo de frango coberto de molho de pimentões picantes ou a saltenha, empanada de
carne e verduras, como forma de bola, são outras das delícias nativas.

O desjejum compõe-se principalmente, de café com bolos ou pastelaria. A metade da manhã


comstuma-se tomar algo, escolhendo provavelmente as saltenhas para degustar nessa hora. A
comida principal do dia é a do meio dia, o almoço. Que consiste em uma sopa, como entrada e um
prato principal, seguido de sobremesa e café. O jantar é similar ao almoço, porém menos
elaborado.

A carne é muito apreciada na Bolívia, e normalmente é acompanhada por arroz, batatas e alface;
tudo isto temperado com um molho picante, llajha, baseado em tomates e locotos. Nas terras
baixas é popular a mandioca e os vegetais locais, que vêem a substituir às batatas. A carne
costuma ser de cordeiro, bode ou lhama. A carne de porco é preservada para as grandes ocasiões,
enquanto que o leitão é uma especialidade de Cochambamba. As carnes preparam-se ensopadas
ou grelhadas. O frango, também o peixe, a truta é típica do Planalto, do Lago Titicaca. O robalo, o
dourado e o surubim são outros dos peixes que encontram-se nas águas bolivianas. Em algumas
áreas, servem também de alimentos partes do macaco e do jacaré.

Outras especialidades típicas são as papas recheadas, batatas preparadas com algo picante, a
lhaucha pacenha, típica de La Paz, que contém uma massa de pão e queijo; os tomates recheados,
com qualquer coisa, carne com tempero ou vegetais.

Muitos vegetais conservam-se em escabeche para durar mais e também são muito populares. Irá
encontrar chola, pão enrolado recheado de carne, cebola, tomate e escabeche, em numerosos
postos. Assim como, choclo, espiga de milho preparada.

Empanada de Arroz​: Enquanto chilenos e argentinos mal conseguem diferenciar as próprias


empanadas, os bolivianos criaram sua própria versão da receita. Em vez de massa a base de ovos,
a empanada boliviana tem sua massa feita de arroz. Outra comida típica da Bolívia à base de arroz
é o pan de arroz (pão de arroz).

Folha de Coca​: Impossível conhecer a essência da Bolívia sem mascar algumas folhas de coca. La
oja de coca é vendida por todo o país, seca dentro de saquinhos super baratos. Apesar de ser a
base de cocaína, sua função não é alucinógena. Na verdade, as folhas de coca ajudam na
oxigenação do sangue, o que é de grande ajuda para quem caminha no ar rarefeito do altiplano
boliviano. Então não se come a folha de coca? Não. Mas ela vai muito bem em chás, balinhas e
outras iguarias da culinária boliviana.

Locro Carretero​: A palavra locro vem do quechua, língua indígena falada por boa parte dos
bolivianos. Significa guisado, ensopado. E um ensopado bem comum entre as comidas típicas da
Bolívia é o carretero, que leva charque, cebolinha, arroz e mandioca. Também existe o Locro de
Gallina, que basicamente troca a carne seco por carne de frango (receita espanhola).

Salchipapas​: O nome já entrega: salsicha com batatas. Se fosse no Brasil, o prato se chamaria
Salsibatatas. Na Bolívia o nome é esse trava-línguas aí mesmo, mas que vale a pena aprender a
falar, afinal é sempre uma boa pedida de você está em um mochilão e quer economizar na Bolívia.
Prato simples e barato, bom para petiscar a qualquer hora.

Majao​: Prato típico conhecido em toda a Bolívia, mas a versão mais famosa é a de Santa Cruz,
conhecida como Majao Cruceño. Na receita, leva carne seca, ovos fritos, bananas frita e arroz,
além de temperos e verduras a gosto, como tomate, alho e pimentão. Tradicionalmente, as
bananas são servidas na parte lateral do prato. Umas das mais apetitosas comidas típicas da
Bolívia.

Masaco (ou Massaco)​: Mas comum na região oriental (e plana) da Bolívia, em regiões como Santa
Cruz, Pando e Beni. Prato criado pelos nativos, é uma massa à base de banana ou mandioca, que
também leva carne seca. Para seguir a tradição, deve ser preparado na banha de porco. Em vez de
banana, também pode ser feito com mandioca (yuca) (receita espanhola).

Truta​: Quem já fez um roteiro por Bolívia e Peru, sabe que é impossível passar pelas ilhas do Lao
Titicaca, como linda Isla del Sol, sem provar um prato de truta com salada ou truta com arroz ou
truta com salada e arroz.Parece que é só isso que as pousadas e pequenos restaurantes locais
sabem fazer. E ninguém reclama, porque geralmente elas são muito boas e baratas. Mas fique
ligado: essa deliciosa comida típica da Bolívia geralmente vem recheada de espinhas.

Silpancho​: Original de Cochabamba, é um prato de invenção recente, mas que conquistou o


paladar dos bolivianos. Me lembra o prato chileno lomo a lo pobre, pois também leva arroz,
batata, carne de vaca, batatas fritas e dois ovos fritos. A diferença está nas verduras, basicamente
cebola e tomate, que vão na cobertura do prato.

Antecucho (ou anticucho)​: Famoso entre as comidas típicas do Peru, onde foi inventado, o prato
se popularizou também no Chile e na Bolívia. Trata-se basicamente de um espetinho
acompanhado de vinagrete e farofa, além de distintos molhos nas diferenters regiões da Bolívia.

Macho​: O pique é uma bela de uma entrada, que pode servir como prato principal, caso você
tenha estômago forte, afinal o prato é uma mistura de ingredientes pesados: cebola, ovos cozidos,
carne de vaca, ketchup, maionese e locato ou rocoto, uma grande pimenta típica dos Andes.
Macho não é gênero, é tamanho. E significa que o prato é grande. Então, se você acabou de fazer
uma trilha exaustiva em La Paz, por exemplo, e tá morto de fome, corra para o restaurante e
destrua um prato de Pique Macho.
Mais comidas típicas da Bolívia

Outros pratos que fazem parte da culinária boliviana, embora sejam mais raros em restaurantes,
são o Lambreado de Conejo (típico coelho empanado ), o Pollo em Canasta (um tipo de frango
empanado ) e alguns ensopados, como a sopa de mandioca, a sopa de milho e exótica pizza de
lhama.

E existem muito mais comidas típicas da Bolívia. Listei apenas as mais comuns, mas o país, dividido
em regiões tão contrastantes, vai da Amazônia ao Altiplano com direito a muitos outros pratos
típicos deliciosos.

Paraguai

Gastronomia

A cozinha paraguaia mescla carne de gado, ovina, caprina e carnes silvestres com produtos
vegetais como a mandioca, o milho, o choclo (milho terno), a batata e a abóbora. O almidón é a
farinha de mandioca, produto com o qual se elaboram as variedades de "chipas", delicioso pãp
paraguaio.

Com a farinha de milho se elabora as mais variadas sopas paraguaias, e com o milho terno se
elabora o chipá guazú. Algumas das comidas mais conhecidas e representativas do Paraguai são: a
sopa paraguaia (torta salgada de farinha de milho), a sopa paraguaia recheada com carne e queijo,
o assado de panela, a parrilha, o assao, o chicharrón trenzado (carne feita em tiras entrelaçadas
que é fervida e logo se frita), o pastel de mandió (empanadas feitas com purê de mandioca,
farinha de milho e recheado com carne), entre outros.

Com relação às sobremesas, são destaques: O quivevé (polenta feita com farinha de milho, açúcar,
leite e queijo), a mazomorra (feita de milho) e os doces de laranja, leite, goiaba e finalmente o mel
de cana com queijo.

O prato mais emblemático è a "sopa paraguaia" que resulta da mistura de sopa de fubá, ovos
cozidos, queijo, cebola e leite azedo..

A gastronomia do Paraguai tem vários elementos comuns com toda a América, como o uso do
milho, a mandioca, amendoim e feijão. Mas também o patrimônio de recursos naturais e da
cultura europeia lhes da uma culinária diferente do resto da América. Refeições tradicionais como
a Chipa ou o Pão, a Sopa Paraguaia e uma variedade de sobremesas para a felicidade dos amantes
das descobertas culinárias características de cada país.
Principais pratos típicos

Tereré​: bebida com erva-mate, usada no chimarrão gaúcho ou mate vendidos nos mercadinhos.

O licor de Bacuri​: outra bebida pantaneira. O Bacuri é um fruto verde, e o seu liquido pode ser
usado como colírio. A castanha do fruto tem gosto semelhante ao coco baiano. Além disso, do
bacur' é extraído um palmito muito apreciado. De seu caule se produz um licor levemente
alcoólico, semelhante à Vjica (bebida fermentada feita á base de milho) típico da Bolívia.

Puchero ou locro​: é um prato à base de canjica de milho e de vértebras de boi. Um alimento


bastante forte.

Farinha de mandioca​: carne seca de sol, virado de feijão arroz carreteiro, farofas de banana, pacu
e muitas variedades de peixes ensopados, fritos ou assados.

Pratos doces e salgados feita de pequi, fruta típica do cerrado.

Chipa (esoécie de pão de queijo)

Doce de leite na palha

Churrasco quase sempre servido com mandioca cozida e suco de piranha.

Ingredientes Típicos

Culinária paraguaia, como todas as expressões culturais, tem uma forte raiz indígena, embora os
hábitos alimentares dos paraguaios totalmente aberto da colônia, as receitas provenientes da
Europa primeiro, e de todos os países mundo nos tempos modernos.

As bases da gastronomia paraguaia concentra especialmente em dois alimentos raiz indígenas:


mandioca (raiz tubérculo generoso) e milho (cereal americano por excelência), dos quais diversas
variedades são conhecidas, e chama os diferentes usos na alimentação.

Mandioca processamento dá origem a Farina typyraty, e amido, três produtos diferentes, utilizado
em vários pratos. A presença de mandioca nas faixas da tabela do paraguaio apresentação diária
de raízes cozidas em sal para acompanhar os pratos, para o requintado chipá pão típico feito com
fécula de mandioca, leite, queijo e ovos, que é o centro de alguns feriados como a Páscoa.

Além disso, o milho é submetida a diferentes tratamentos, a partir do milho usado no concurso
delicioso chipá Guasu até fubá usado em pratos tão diversos como a única sopa paraguaia-sopa
conhecida sólido ou bori bori, caldo grosso em que bolas de milho são lançados queijo.

Outros elementos básicos da cozinha paraguaios mais antigos são batata-doce, feijão, abóbora,
amendoim e coco, bem como animais de aves e selvagem. A estes acrescentam nos tempos
modernos, de tal forma que se tornou necessário, a carne, a rainha, absoluta de assados domingo,
em menor grau, frango, porco e peixe, e menos ainda, o de certos animais, como ovelhas.

Comidas típicas paraguaias cobrir uma amostra ampla em que vivem alguns velhos favoritos como
mbeyú, deliciosa tortilla de fécula de mandioca, guarnecido com queijo, e o pote de origem
espanhola clara. Da longa lista de nomes, podemos extrair jopara o reviro, o locro, a Quesu Arro
(arroz com queijo modo paraguaio), o lambreado, o bolo mandi'o, o lenço Payaguá, a ervilha
(torresmo), o moto 'ou yosopy (Soyo), o avá caldo e totalmente paraguayizado koyguá bife, bife
suculento, suculento acompanhado de cebolas e ovos fritos. O Paraguai Quesu, queijo artesanal
feito de moto paraguaio camponeses, dá um toque especial para muitos dessas receitas.

Entre as sobremesas podem ser mencionados kaguyjy (mingau), o kivevé, feito com polenta doce e
fubá Andai, o koserevá, preparado com citrinos doce como Apepu, o tijolo ka'i, amendoim doce
apresentou em pequenos blocos lembra tijolo de doce de mamão, e Arro Kamby, versão local do
pudim de arroz da Europa.

Finalmente, não se pode esquecer o mate ritual de infusão, e infálivel que abre todos os dias
paraguaios, com os seus poderes estimulantes vindo do navio cabaça ou de pau-rosa, que está no
elenco da erca-mate (YleX paraguayensis), então água quente é despejada através de uma
lampada. O sabor e os benefícios de erva-mate pode ser enriquecido com ervas diversas.

Variantes do companheiro são companheiro, tomada em um copo e misturado com leite, e tereré,
tomando frio e é uma ótima bebida refrescante para verões longos, quentes paraguaios.

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