Codigo de Edificações - Videira/sc
Codigo de Edificações - Videira/sc
Codigo de Edificações - Videira/sc
XIX. Brise - conjunto de placas ou chapa de material variável que se coloca nas
fachadas expostas ao sol para evitar o aquecimento excessivo dos ambientes sem prejudicar a
ventilação e a iluminação;
XX. Caixa de Escada - espaço ocupado por uma escada, desde o pavimento
inferior até o último pavimento;
XXI. Calçada - é a parte da via, normalmente segregada em nível diferente, não
destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e quando possível, à
implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros;
XXII. Canteiro - área destinada a ajardinamento junto ou não aos passeios
públicos;
XXIII. Caramanchão - construção em ripas, canos ou estacas com o objetivo de
sustentar vegetação;
XXIV. Centro comercial - áreas destinadas a espaços comerciais compostos por
um conjunto de lojas ou salas, também entendido como shopping center quando de grande porte;
XXV. Cisterna - reservatório de água situado na porção inferior da edificação;
XXVI. Compartimento - cada uma das divisões de uma edificação;
XXVII. Construção clandestina - obra feita sem prévia aprovação do projeto ou
sem alvará de licença;
XXVIII. Consulta prévia de viabilidade - documento fornecido pela
municipalidade informando os usos e parâmetros de construção vigentes em determinado
imóvel;
XXIX. Corrimão - peça ao longo e ao(s) lado(s) de uma escada ou rampa, que
serve de resguardo, ou apoio para a mão, de quem sobe ou desce;
XXX. Cota emergencial - cota determinada em metros, em relação ao nível dos
rios, que é facilmente alagável;
XXXI. CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
XXXII. Croqui - esboço preliminar de um projeto;
XXXIII. Cumeeira - a parte mais alta de uma edificação;
XXXIV. Decibel (dB) - unidade de intensidade física relativa a som;
XXXV. Declividade - diferença altimétrica entre dois pontos em que o segundo
ponto está abaixo do ponto de referência;
XXXVI. Degradação ambiental - é a alteração das propriedades físicas, químicas
e biológicas do meio ambiente, causado por qualquer forma de energia ou substância sólida,
gasosa ou combinação de elementos produzidos por atividades humanas ou delas decorrentes em
níveis capazes de direta ou indiretamente:
a) prejudicar a saúde, a segurança e o bem estar da população;
b) criar condições adversas às atividades sociais e econômicas;
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XCIX. Sobreloja -pavimento situado acima da loja, com acesso exclusivo através
desta e sem numeração independente;
C. Sótão - compartimento de edificação situado no interior do volume formado
pelo telhado com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus);
CI. Subsolo - pavimento total ou parcialmente situado em nível inferior do
pavimento térreo ou ao terreno natural, medido no ponto médio da fachada perpendicular às
curvas de nível; considerado nível máximo do térreo indicado no item LXXXVII;
CII. Sumidouro - poço destinado a receber o efluente da fossa séptica e a facilitar
sua infiltração;
CIII. Tapume - vedação provisória feita em tábuas ou material similar para
proteção de obras;
CIV. Telheiro - superfície coberta e sem paredes em todas as faces;
CV. Terraço - espaço descoberto sobre edifício ou ao nível de um pavimento
desse;
CVI. Terreno Baldio - terreno não edificado, sem proveito ou uso definido;
CVII. Testada - é a linha divisória que separa o logradouro público do lote;
CVIII. UFM - Unidade Fiscal do Município;
CIX. Unidade de Moradia - conjunto de compartimentos de uso privativo de uma
família, no caso de edifícios coincide com apartamento;
CX. Valas de Filtração - unidade complementar de tratamento do efluente da
fossa séptica, por filtração biológica, constituída de tubulação e leito filtrante;
CXI. Valas de Infiltração - valas destinadas a receber o efluente da fossa séptica
através de tubulação convenientemente instalada e a permitir sua infiltração em camadas
superficiais do terreno;
CXII. Varanda - espécie de alpendre à frente e/ou em volta de uma edificação;
CXIII. Vistoria - diligência efetuada por profissionais habilitados para verificar
determinadas condições das obras.
§1º - Tratando-se de pessoa jurídica, além dos requisitos dos Itens I e II, exigir-se-
á prova de sua constituição no registro público competente, o registro do CREA/SC e ainda, da
apresentação da carteira profissional de seus responsáveis técnicos.
§2º - Será suspensa a matrícula dos que deixarem de pagar os tributos incidentes
sobre a atividade profissional no respectivo exercício financeiro, ou as multas.
§1º - Em todas as peças gráficas dos itens IV, V, VI, VII e VIII deverão constar as
especificações dos materiais utilizados.
§2º - A escala não dispensará a indicação de cotas que prevalecerão no caso de
divergência com as medidas tomadas no desenho e havendo divergência entre a soma das cotas
parciais e total, prevalecerá a cota total.
§3º - Nos casos de projetos para construção de edificações de grandes proporções,
as escalas mencionadas poderão ser alteradas devendo, contudo, ser consultado previamente o
órgão competente da Municipalidade.
§4º - Todas as pranchas relacionadas nos itens anteriores deverão ser apresentadas
em 3 (três) vias, uma das quais será arquivada no órgão competente da municipalidade e as
outras serão devolvidas ao requerente após a aprovação, contendo em todas as folhas os
carimbos de aprovação e as rubricas dos técnicos encarregados.
§5º - O Projeto de uma construção será examinado em função de sua utilização
lógica e não apenas pela sua denominação em planta.
§6º - A análise do Projeto Arquitetônico deverá ser efetuada num prazo máximo
de 15 (quinze) dias úteis.
Art. 31 Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a
vistoria da Municipalidade e expedido o respectivo “Habite-se”.
§1º - O Habite-se é solicitado à Municipalidade pelo proprietário através de
requerimento assinado por este, acompanhado da respectiva certidão de Vistoria Sanitária e
Corpo de Bombeiros.
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§2º - (Vetado)
§3º - O Habite-se só será expedido quando a edificação apresentar condições de
habitabilidade, estando em funcionamento as instalações hidro-sanitárias, elétricas, prevenção de
incêndio e demais instalações necessárias.
§4º - A Municipalidade tem um prazo de 20 (vinte) dias para vistoriar a obra e
para expedir o Habite-se, juntamente com a numeração.
Art. 36 Se, por ocasião da vistoria, for constatado que a edificação não foi
construída, ampliada, reconstruída ou reformada de acordo com o Projeto aprovado, o
responsável técnico e o proprietário serão notificados, de acordo com as disposições deste
Código e intimados a legalizar as obras, caso as alterações possam ser executadas ou a fazer a
demolição ou modificação necessária para regularizar a situação da obra, de acordo com o
projeto.
Art. 37 No caso de paralisação de uma obra por mais de 180 (cento e oitenta)
dias, deverá ser feito o fechamento do terreno no alinhamento do logradouro, dotado de portão
de entrada.
Parágrafo único - No caso de continuar paralisada a obra, depois de decorridos
mais 180 (cento e oitenta) dias, o órgão competente da Municipalidade examinará o local, a fim
de verificar se a construção oferece perigo e promover as providências julgadas convenientes,
nos termos do Título X deste Código, que trata das penalidades.
§2º - Tratando-se de edificação com mais de dois pavimentos, ou que tenha 6,00m
(seis metros) ou mais de altura, a demolição só poderá ser efetuada sob a responsabilidade de
profissional legalmente habilitado.
§3º - No caso de edificação no alinhamento do logradouro ou sobre uma ou mais
divisas do lote, mesmo que seja de um só pavimento, será exigida a responsabilidade de
profissional habilitado.
§4º - Em qualquer demolição o profissional responsável ou o proprietário,
conforme o caso, providenciará a construção de tapumes e demais medidas necessárias e
possíveis para garantir a segurança dos proprietários e do público, das benfeitorias do logradouro
e propriedades vizinhas.
§5º - A Municipalidade poderá, sempre que julgar conveniente, estabelecer
horário dentro do qual uma demolição deva ou possa ser executada.
§6º - O requerimento em que for solicitada a licença para uma demolição será
assinado pelo profissional responsável juntamente com o proprietário.
§7º - No pedido de licença para a demolição deverá constar o prazo de duração
dos trabalhos, o qual poderá ser prorrogado atendendo solicitação justificada do interessado e a
juízo da Municipalidade, salvo os casos fortuitos e de força maior, quando o prazo será
prorrogado automaticamente pelo tempo do evento.
§8º - Caso a demolição não fique concluída dentro do prazo prorrogado, o
responsável ficará sujeito às multas previstas neste Código.
§9º - Em casos especiais, a Municipalidade poderá exigir obras de proteção para
demolição de muro de altura inferior a 3,00m (três metros).
Art. 58 Após o término das obras ou no caso de sua paralisação por prazo
superior a 6 ( seis ) meses, os tapumes deverão ser recuados até o alinhamento e os andaimes
retirados.
Art. 67 As pessoas físicas ou jurídicas, de que trata esta Seção, deverão ter
licenciamento anual da Municipalidade para operarem no Município.
§5º - Nas indústrias a serem instaladas e nas indústrias existentes que passem a
possuir lançamento de efluentes industriais, este deverá ser feito à montante de captação de água
da própria indústria quando ambos se derem em cursos d’água.
Art. 99 As edificações para uso de saúde deverão obedecer, além das normas
deste Código, as condições estabelecidas pelo Governo Federal, Estadual e Municipal e as
normas para extinção de incêndio do Corpo de Bombeiros.
Art. 103 As edificações citadas nos Artigos 100,101 e 102 deverão ter, no
mínimo, ambientes para:
I. Espera;
II. Guarda de material e medicamentos;
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Art. 110 Os auditórios dos estabelecimentos de ensino terão área útil não
inferior a 0,80m² (oitenta centímetros quadrados) por pessoa, observando-se ventilação adequada
e perfeita visibilidade da mesa, quadros ou telas de projeção, para todos os espectadores.
Art. 114 Nas edificações para locais de reunião com afluência de público,
deverão ser observadas as seguintes condições:
I.Os acessos e circulação - corredores, átrios, vestíbulos, escadas e rampas de uso
coletivo - terão largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e atenderão as normas
técnicas oficiais, as disposições do Corpo de Bombeiros e desta lei;
II.As folhas das portas de saída, as escadas, as rampas e as bilheterias, para
edificações construídas no alinhamento predial, não poderão abrir diretamente sobre o passeio do
logradouro, devendo ter recuo mínimo de 3 m (três metros) deste alinhamento. As escadas ou
rampas de circulação de público serão orientadas na direção do escoamento;
III.A soma das larguras das portas de acesso deverá ser proporcional à lotação do
local, não sendo considerado o espaço ocupado pelas borboletas, se forem fixas;
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IV.As escadas poderão ser substituídas por rampas com no máximo 10% (dez por
cento) de declividade, observadas, entretanto, as demais exigências para escadas e rampas
estabelecidas neste regulamento;
V.As portas terão largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros),
devendo suas folhas abrir sempre para fora, não reduzindo, se abertas, o espaço dos corredores,
passagens, vestíbulos e escadas ou átrios de acesso;
VI.Para efeito do cálculo do número de pessoas a serem consideradas, quando não
houver lugares fixos, a proporção de 1,00m² (um metro quadrado) por pessoa, referente à área
efetivamente destinada às mesmas;
VII.Quando o local de reunião ou salas de espetáculos estiver situado em
pavimento que não seja térreo serão necessárias duas escadas, no mínimo, que deverão ter
largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), para salas de até 100 (cem)
lugares, e ser acrescidas de 0,10 m (dez centímetros) por fração de 50 (cinqüenta) lugares
excedentes;
VIII.Quando tiverem capacidade igual ou superior a 100 (cem) lugares deverão
ter, no mínimo, duas portas com largura mínima de 1m (um metro) cada uma, distanciadas 3 m
(três metros) entre si, abrindo para os espaços de acesso e circulação ou diretamente para o
exterior;
IX.A distribuição e o espaçamento entre mesas, lugares, arquibancadas, cadeiras
ou poltronas, instalações, equipamentos, ou aparelhos deverão permitir o escoamento para o
exterior, de toda a lotação, em tempo não superior a 10 (dez) minutos;
X.A largura dos recintos deverá ser dividida em setores, por passagens
longitudinais e transversais, com espaço suficiente para o escoamento da lotação de cada setor
para os setores com lotação igual ou inferior a 150 (cento e cinqüenta) pessoas, sendo que a
largura livre e mínima das passagens longitudinais será de 1,20 m (um metro e vinte centímetros)
e a das transversais de 1m (um metro). Para os setores com lotação acima de 150 (cento e
cinqüenta) pessoas, haverá um acréscimo nas larguras das passagens longitudinais, à razão de 1
cm (um centímetro) por lugar excedente, distribuído pelas passagens longitudinais;
XI.As fileiras não interrompidas por passagens não poderão comportar mais de
14(quatorze) lugares, para pessoas sentadas ou em pé;
XII.As fileiras que tiverem acesso apenas de um lado, terminando junto a paredes,
divisões ou outra vedação, não poderão ter mais que 5 (cinco) lugares para pessoas sentadas ou
em pé, à exceção das arquibancadas, que poderão ter até 10 (dez) lugares;
XIII.As poltronas ou assentos, deverão ter espaçamento mínimo, entre filas, de 90
cm (noventa centímetros), medindo de encosto, além do que a largura mínima de poltronas ou
assentos deverá ser de 50 cm (cinqüenta centímetros);
XIV.A lotação do recinto deverá ser anunciada em cartazes bem visíveis, junto a
cada porta de acesso, dos lados externo e interno;
XV.As passagens longitudinais deverão ter declividade máxima de 12% (doze por
cento), sendo que, para declividades superiores, as passagens terão degraus;
XVI.Isolamento e condicionamento acústico;
XVII.Na parte interna, junto às portas, deverá haver iluminação de emergência;
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Art. 115 Os estádios, além das demais condições estabelecidas por este
regulamento, obedecerão, ainda, às seguintes:
I. As entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas, que terão a soma
de suas larguras calculadas na base de 1,40m (um metro e quarenta centímetros) para cada 1.000
(um mil) espectadores, não podendo ser inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);
II. Para o cálculo da capacidade das arquibancadas gerais serão admitidas para
cada metro quadrado, 2 (duas) pessoas sentadas ou 3 (três) em pé.
Art. 116 Os auditórios dos estabelecimentos de ensino terão área útil não
inferior a 0,80m² (oitenta centímetros quadrados) por pessoa, observando-se ventilação adequada
e perfeita visibilidade da mesa, quadros ou telas de projeção, para todos os espectadores.
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Art. 123 A área dos cemitérios deverá ser toda murada sendo ainda dotada
de:
I. Sanitários público masculino e feminino;
II. Administração;
III. Capela mortuária, contendo sala de vigília, sala de descanso, instalações
sanitárias para o público, separadas por sexo.
Art. 126 As edificações de que trata o artigo anterior poderão ser construídas
em zonas nas quais esses usos são permitidos, conforme a Lei de Zoneamento e Uso e Ocupação
do Solo Urbano.
Parágrafo único - As edificações de que trata esta seção poderão ser construídas
em outras áreas não definidas no zoneamento somente em casos especiais e em instalações
militares, mediante análise e aprovação do Município.
Art. 129 Toda a área do depósito deverá ser delimitada por cerca de arame,
muro ou similar.
Art. 133 Aos Postos de Serviços, além das atividades previstas no artigo
anterior, será permitida a lavagem e a lubrificaçao de veículos.
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Art. 134 Aos Postos Garagens, além das atividades relativas aos postos de
serviços, serão permitidos:
I. Guarda de veículos;
II. Lojas para exposição.
Art. 136 Nas edificações para Postos de Abastecimento de veículos, além das
normas que lhes forem aplicáveis por este Código, serão observadas as concernentes a legislação
sobre inflamáveis e no que couber, as referentes aos regulamentos de despejo industrial, e
normas da Agência Nacional de Petróleo – ANP.
Art. 144 Quando não houver muros no alinhamento do lote, este terá uma
mureta com 30cm (trinta centímetros) de altura para evitar a passagem de veículos sobre o
passeio.
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Art. 145 O rebaixamento dos meios-fios para o acesso aos postos será
executado mediante alvará a ser expedido pela Municipalidade, obedecidas as seguintes
condições:
I. Em postos de abastecimento de meio de quadra, o rebaixamento será feito em
dois trechos de no máximo 8m (oito metros) cada um, junto às divisas laterais do terreno;
II. Em postos de abastecimento situados nas esquinas poderá haver mais um
trecho de 8m (oito metros) de meio fio rebaixado, desde que haja uma distância de 5m (cinco
metros) um do outro.
§1º - Não haverá sob hipótese alguma, rebaixamento de meio-fio nas curvas de
concordância e a mais de um metro de cada curva. Nesta situação deverá haver passeio e faixa de
travessia para pedestres.
§2º - Os postos existentes, na data da publicação deste Código, terão o prazo de 6
(seis) meses para adaptarem-se ao que determina este artigo, sob pena de cassação da licença
para localização e funcionamento do estabelecimento.
Art. 147 Nas edificações mistas onde houver uso residencial serão obedecidas
as seguintes normas:
I. No pavimento de acesso e ao nível de cada piso, os halls, as circulações,
horizontais e verticais, relativas a cada uso, serão obrigatoriamente independentes entre si;
II. Os pavimentos destinados ao uso residencial serão agrupados continuamente
horizontal ou verticalmente na mesma prumada;
III. As vagas de estacionamento serão separadas, sendo que no caso de uso misto
com garagens ou estacionamentos com finalidade comercial, os acessos às vagas serão
independentes e diferenciados.
Parágrafo único - Será permitido o uso de um único acesso e uma única
circulação vertical, quando não exceder a 4 (quatro) pavimentos, e as unidades residenciais
estiverem localizadas nos últimos pavimentos, os quais deverão ter uso exclusivamente
residencial.
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Art. 168 Uma edificação quando construída nas divisas laterais do lote não
poderá ocupar com parede cega da edificação mais que 75% (setenta e cinco por cento) do
comprimento total da linha divisória.
§ 1º - (Vetado)
§ 2º - (Vetado)
§ 3º - (Vetado)
§ 4º - (Vetado)
§1º - Para as seções horizontais dos poços de iluminação e ventilação, acima do 12º
(décimo segundo) pavimento serão acrescidas, por pavimento 0,50m (cinquenta centímetros) às
suas dimensões. Para poços de ventilação esses acréscimos serão de 0,20m (vinte centímetros),
da mesma maneira.
§2º - As dimensões mínimas da Tabela deste artigo são válidas para as alturas de
compartimentos de até 3,00m (três metros). Quando essas forem superiores a 3,00m (três metros)
para cada metro de acréscimo na altura do compartimento, as dimensões mínimas estabelecidas
neste artigo serão aumentadas de 10% (dez por cento).
II.Permanência Transitória:
a) circulações;
b) banheiros, lavatórios e instalações sanitárias;
c) salas de espera em geral;
d) subsolos.
IV.Ter comprimentos máximo de 6,00 (seis metros), exceto no caso de abrir para
o exterior em extremidades opostas.
Art. 178 O vão que ventila um terraço coberto terá sua largura igual a
dimensão desse terraço, adjacente ao poço de ventilação que com ele se comunica. A largura
mínima desse vão será de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e sua altura não poderá ser
inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 180 Nenhum vão será considerado como iluminando e ventilando pontos
de compartimentos que dele distem mais de duas vezes e meia o valor da altura desse
compartimento, quaisquer que sejam as características dos poços de iluminação e ventilação ou
só de ventilação.
Art. 181 A soma total das áreas dos vãos de iluminação de um compartimento,
assim como a seção dos dutos de ventilação, terão seus valores mínimos expressos em fração
desse compartimento, conforme tabela seguinte:
Art. 186 As coberturas das edificações serão construídas com materiais que
permitam:
I. Perfeita impermeabilização;
II. Isolamento térmico.
§1º - Essa área “S” deverá ter uma dimensão linear mínima “D”, perpendicular às
portas dos elevadores e que deverá ser mantida até o vão de acesso do hall. As áreas e distâncias
mínimas a que se refere este artigo atenderão ao disposto no quadro seguinte:
Número de Pavimentos Número de Elevadores
1 2 3 Acima de 3
S m² 8 10 18 + 10%
Até 5 pavimentos
Hall do pavimento Dm 2 2,5 3 + 10%
de acesso S m² 10 12 20 + 10%
Até 12 pavimentos
Dm 2,5 3 3,5 + 10%
S m² 4 5 9 + 10%
Até 5 pavimentos
Hall de cada Dm 1,5 1,5 1,8 + 10%
pavimento De 6 a 12 S m² 5 6 10 + 10%
pavimentos D m 1,60 1,8 2 + 10%
§2º - Para as edificações até 8 (oito) pavimentos em lotes com área máxima de
150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados), os valores “S” e “D” serão 4,00 m² (quatro
metros quadrados) e 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), respectivamente.
Parágrafo único - Para as edificações até 8 (oito) pavimentos em lotes com área
máxima de 150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados), os valores de “S” e “D” serão de
3,00 m² (três metros quadrados) e 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), respectivamente.
Art. 195 No caso das portas dos elevadores serem frontais umas às outras, a
distância estabelecida nos Artigos 193 e 194 serão acrescidas de 50% (cinqüenta por cento).
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Art. 196 Nos edifícios servidos apenas por escadas e/ou rampas, serão
dispensados halls em cada pavimento, mas o hall de acesso não poderá ter largura inferior a
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 197 Nos edifícios, seja de uso residencial, seja de uso comercial, haverá,
obrigatoriamente, interligação entre o hall de cada pavimento e circulação vertical, seja esta por
meio de escada, seja por meio de rampas.
Art. 200 As escadas podem ser privativas quando adotadas para acesso
interno das residências e de uso exclusivo de uma unidade autônoma ou coletiva quando
adotadas para acesso às diversas unidades autônomas e acessos internos de uso comum.
Art. 201 As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade familiar, bem
como as de uso nitidamente secundário e eventual, como as de adega, pequenos depósitos e casas
de máquinas, poderão ter sua largura reduzida para um mínimo de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 202 As escadas de uso coletivo, nas edificações em geral, terão largura
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e deverão ser construídas com material
resistente e incombustível.
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Art. 206 Os edifícios com 04 (quatro) ou mais pavimentos deverão dispor de:
I. Um saguão ou patamar de escada independente do hall de distribuição;
II. Iluminação natural ou sistema de emergência para alimentação da iluminação
artificial na caixa de escada.
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Art. 210 As rampas para acesso de veículos não poderão ter declividade
superior a 22,5% (vinte e dois e meio por cento).
Parágrafo único – (Vetado)
§1º - O térreo contará como 02 (dois) pavimentos quando seu pé direito for
superior a 6,00m (seis metros), exclusive;
§2º - Sempre que o pé direito por pavimento ultrapassar a 3,00 m (três metros)
será contado como novo pavimento.
§3º - As unidades situadas no último pavimento poderão deixar de ser servidas
por elevador desde que o pavimento imediatamente inferior seja servido por, pelo menos, 1(um)
ou 2(dois) elevadores, conforme o estabelecido na tabela do caput deste artigo, tendo aquelas
unidades acesso direto aos mesmos elevadores.
Art. 216 Será exigido elevador em edifício garagem sempre que ele for
constituído de térreo com mais 03 (três) lajes.
§1º - O subsolo deve ser servido, mas não entra no cômputo geral.
§2º - Somente será dado o desconto referido no parágrafo anterior a um nível de
subsolo.
Art. 217 Os elevadores não poderão ser o único meio de acesso aos
pavimentos superiores ou inferiores da edificação.
II. Tiver sua área adicionada para efeito de cálculo dos vãos de iluminação e
ventilação à área do pavimento inferior (considerando-se o mezanino como compartimento de
permanência prolongada);
III. Ocupar área de no máximo 50% (cinqüenta por cento) da área do
compartimento a que serve;
IV. Tiver altura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) e deixar
com essa mesma altura o espaço que ficar sob sua projeção no piso do compartimento onde for
construído;
V. Tiver escada fixa de acesso e parapeito.
Art. 220 Toda edificação deverá possuir pelo menos um reservatório de água
próprio.
Parágrafo único - Nas edificações em mais de uma unidade independente que
tiverem reservatórios de água comum, o acesso aos mesmos e ao sistema de controle de
distribuição, se fará obrigatoriamente através de partes comuns.
Art. 224 Os motores e/ou bombas de recalque não poderão emanar ruídos
que prejudiquem, principalmente no horário noturno, populações vizinhas.
Art. 229 É vedada a ligação, por aberturas diretas, entre locais ruidosos e
áreas de escritório, lazer, estar ou locais que exijam condições ambientais de tranqüilidade.
Parágrafo único - Se necessária a ligação, deverá ser feita através de antecâmaras,
vestíbulos ou circulações adequadamente tratadas.
Art. 231 As paredes externas das edificações, bem como as paredes divisórias
de unidades autônomas, deverão ter desempenho término e acústico equivalentes aos de uma
parede de tijolos inteiros, revestidos em ambas as faces, assim como deverão ter espessura
mínima de 15 cm (quinze centímetros).
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Art. 235 Em terrenos com edificações de uso residencial poderá ser dispensado
o fechamento frontal e lateral, desde que nos mesmos seja mantido um ajardinamento rigoroso e
permanentemente conservado, e que o limite entre o logradouro e o terreno fique marcado com
meio-fio, cordão de cimento ou processo equivalente.
Art. 240 Fica limitada a 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros), por setor
rebaixado, a extensão do rebaixamento do meio fio para acessos e saídas de veículos.
§1º - O rebaixamento do meio-fio só acontecerá nas áreas de acesso aos lotes e
nas faixas de travessia de pedestres.
§2º - O meio-fio das calçadas deverá ser rebaixado com rampa ligada a faixa de
travessia de pedestres, visando propiciar às pessoas com deficiência física melhores condições de
circulação urbana.
§ 3º - (Vetado)
Art. 244 Os casos omissos nesta Seção, bem como, o rebaixamento do meio-
fio em áreas comerciais, industriais e outros deverão ser estudados pelo órgão competente da
Municipalidade, mediante apresentação de projeto pelo requerente.
Art. 245 Nos casos de inobservância do que trata o artigo 239, a Municipalidade
fará a notificação ao proprietário, para que no prazo de 30 (trinta) dias proceda a regularização.
Parágrafo único - Esgotado o prazo, sem que sejam tomadas as devidas
providências pelo proprietário, a Municipalidade executará a obra, sendo que os custos da
referida execução serão cobrados do proprietário do imóvel.
Art. 248 Nenhuma edificação será construída avançando sobre a calçada quer
no térreo, quer nos outros pavimentos sobre a calçada, só será permitida a marquise.
Art. 250 Entende-se por marquise somente o avanço da laje que cobre parte
do passeio e não o avanço do corpo da edificação, podendo sobre as mesmas ser locadas floreiras
e/ou vitrinas para exposição comercial.
II. Somente 10% (dez por cento) da extensão do pavimento de sua projeção
horizontal sejam ocupados por colunas de sustentação.
Parágrafo único - As pérgulas que não obedecerem ao disposto neste artigo serão
consideradas áreas cobertas para efeito de observância do afastamento, taxa de ocupação e
iluminação de compartimentos.
Art. 255 Toldos - coberturas leves removíveis, sem vedações laterais, ligando
blocos ou prédios entre si ou cobrindo acesso entre o alinhamento e as entradas da edificação, em
zonas onde é exigido o afastamento obrigatório - deverão satisfazer os seguintes requisitos:
I.O afastamento mínimo das divisas laterais será de 0,25m (vinte cinco
centímetros).
II.Não excederem a largura das calçadas e ficarem sujeitos ao balanço máximo de
2,00m (dois metros) e ainda, limitados a 0,30 m (trinta centímetros) para o interior do passeio do
alinhamento do meio-fio;
III.Não prejudicarem a arborização e a iluminação pública, nem ocultarem placas
de nomenclatura de logradouros;
IV.Serem aparelhados com ferragens e roldanas necessárias ao completo
recolhimento da peça junto a fachada;
V.Serem feitos de material de boa qualidade e convenientemente acabados;
VI.O pé direito mínimo deverá ser de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) na
parte mais alta em relação ao nível da circulação.
Art. 264 Os casos não mencionados serão tratados por analogia aos usos
previstos.
Art. 270 A disposição das vagas poderá ser em paralelo ou em ângulo de 30,
45, 60 ou 90° conforme Anexo IV.
Art. 276 Nos usos e atividades que necessitem estacionamento frontal dentro
do imóvel, este deverá ter uma profundidade mínima de 6,00m (seis metros), não computados os
passeios.
Art. 277 Para edifícios de uso público, deverá ser reservada uma vaga para
portadores de deficiência de 3,50 x 5,00 m a cada 25 vagas regulares.
Parágrafo único - A dimensão da vaga poderá ser reduzida para 2,40 x 5,0 m,
desde que seja garantida a circulação para acesso ao veículo e abertura de portas.
II. A entrada e saída deverão ser feitas por dois vãos, no mínimo, com largura
mínima de 3,00m (três metros) cada um, tolerando-se a existência de um único vão com largura
mínima de 6,00m (seis metros);
III. Quando houver vãos de entrada e saída voltados cada um para logradouros
diferentes, deverá haver, no pavimento de acesso, passagem para pedestres;
IV. Quando providos de rampas ou de elevadores simples de veículos, em que
haja circulação interna desses veículos, deverá haver, em todos os pavimentos, vãos de
ventilação para o exterior na proporção mínima de 1/12 (um doze avos) da área de piso, sendo
que as pistas de circulação, nesse caso, deverão ter largura mínima de 3,00 m (três metros)
quando de mão única ou 5,00 m (cinco metros) quando de mão dupla;
V. Deverão dispor de salas de administração, espera e instalações sanitárias para
usuários e empregados, completamente independentes;
VI. (Vetado)
VII. Quando possuírem mais de 4 (quatro) pavimentos, deverão ter além da
escada, pelo menos, um elevador com capacidade para 5 (cinco) pessoas;
VIII. Para segurança de visibilidade dos pedestres que transitam pelo passeio do
logradouro público, a saída será feita por vão com medida mínima de 2,50 m (dois metros e
cinqüenta centímetros) para cada lado do eixo da pista de saída, mantida esta largura para dentro
do afastamento até 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) no mínimo;
IX. Nos projetos deverão constar, obrigatoriamente, as indicações gráficas
referentes a localização de cada vaga de veículo e do sistema de circulação das áreas necessárias
aos locais de estacionamento, as rampas, passagens e circulação;
X. Vaga de estacionamento para cada carro, com largura mínima de 2,40m (dois
metros e quarenta centímetros) e comprimento mínimo de 5,00m (cinco metros);
XI. O corredor de circulação deverá ter a largura mínima de 3,00m (três metros),
3,50m (três metros e cinquenta centímetros) ou 5,00m (cinco metros) quando os locais de
estacionamento formarem, em relação ao mesmo, ângulos de 30º (trinta graus), 45º (quarenta
cinco graus) ou 90º (noventa graus), respectivamente;
XII. Não serão permitidas residências em edifício garagem, ressalvando-se as
instalações destinadas a segurança e zeladoria.
XIII. A declividade das rampas desenvolvidas em reta será de 10 a 15% e quando
em curva, de 8 a 10%.
XIV. A capacidade máxima de estacionamento deverá constar obrigatoriamente
nos projetos e alvarás de obras e localização e, no caso de edifício garagem provido de rampas,
as vagas serão demarcadas nos pisos e em cada nível será afixado um aviso:
AVISO
A utilização acima destes limites é perigosa e ilegal, estando sujeitos os infratores às penalidades
da Legislação.
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Art. 281 Quando existir desnível entre o piso e o passeio, ou quando houver
desníveis internos, será obrigatória a utilização de rampas de acesso e locomoção de deficientes
físicos.
Parágrafo único - Quando não houver rampas, o acesso dos deficientes físicos a
outros pavimentos deverá ser feito através de elevador com largura mínima de 1,40m (um metro
e quarenta centímetros).
V.Antenas de televisão;
VI.Depósito de lixo;
VII.Extinção de incêndios;
VIII.Pára-raios;
IX.Condicionamento ambiental;
X.Isolamento acústico;
XI.Isolamento térmico;
XII.Impermeabilização.
Art. 285 O escoamento de águas pluviais do lote edificado para a sarjeta será
feito em canalização construída sob o passeio.
§1º - Em casos especiais de inconveniência ou impossibilidade de conduzir as
águas para as galerias de águas pluviais, essas poderão ser conduzidas para outro local adequado,
após a aprovação pela Municipalidade.
§2º - As despesas com a execução da ligação às galerias pluviais, quando
existirem, correrão integralmente por conta do interessado.
§3º - A ligação será concedida a título provisório, cancelável a qualquer momento
pela Municipalidade, caso haja qualquer prejuízo ou inconveniência.
§4º - Nos lotes devidamente registrados no Registro de Imóveis e cujas vias de
circulação sejam do patrimônio do município, as despesas com escoamento pluvial da referida
via de circulação correrão por conta da Municipalidade.
Art. 287 Não será permitida a ligação de condutores de águas pluviais à rede
de esgotos.
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Art. 289 Todas as edificações em lotes com testada para logradouros que
possuam redes de água potável e de esgoto deverão, obrigatoriamente servir-se dessas redes.
Art. 290 Quando não existir rede de abastecimento de água na via pública, a
edificação deverá possuir poço adequado para seu abastecimento, devidamente protegido contra
as infiltrações de águas servidas.
Art. 291 Quando não existir rede de esgotamento sanitário na via pública, a
edificação deverá ser dotada de sistema individualizado de saneamento, composto por tanque
séptico (fossa) seguido de alternativa complementar de tratamento, executados dentro dos limites
do lote e conforme previsto pelas NBR 7229/93 e NBR 13969/97.
Parágrafo único - A forma de tratamento escolhida deverá levar em consideração
a capacidade de absorção do solo, bem como o nível do lençol freático existente.
Art. 294 Deverá ser elaborado teste de percolação do solo visando definir a
sua capacidade de absorção nas diferentes regiões da área urbana, para a indicação da medida
correta no que se refere a tratamento de dejetos.
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Art. 295 Toda tubulação de esgoto em contato com o solo deverá ser feita
com PVC.
Art. 297 A declividade mínima dos ramais de esgoto será de 3% (três por
cento).
Art. 298 É vedada, em qualquer hipótese, a utilização das galerias das águas
pluviais, bem como o sistema de drenagem pluvial (sarjetas e vias públicas) para o escoamento
do esgoto sanitário “in natura”.
Art. 303 A central da GLP deverá obedecer também aos seguintes critérios:
I. Ser instalada na parte externa das edificações, em locais protegidos do trânsito
de veículos e pedestres, mas de fácil acesso em caso de emergência;
II. Ter afastamento mínimo de 2,00m (dois metros) das divisas e de 1,00m (um
metro) da projeção da edificação, sendo admitida a implantação ao longo das divisas desde que
suas paredes sejam em concreto armado com altura de 0,50m (cinqüenta centímetros) acima da
cobertura do abrigo dos recipientes.
Art. 310 Toda edificação, independente de sua destinação deverá ter local
apropriado, desimpedido e de fácil acesso com capacidade adequada e suficiente para acomodar
os diferentes componentes do resíduo sólido, obedecendo às normas estabelecidas pela
autoridade competente.
Art. 311 Nas edificações multifamiliares e mistas haverá local para depósito
de lixo situado no térreo ou subsolo para acondicionamento geral.
§1º O depósito coletor de lixo deverá ter acesso direto da rua por passagem de
dimensão mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura, e 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros) de altura e atender as normas estabelecidas neste Código.
§2º O depósito coletor geral deverá ter área mínima de 3,00m² (três metros
quadrados).
§3º É proibida a utilização de tubos de queda para eliminação do lixo.
§4º Não será permitida a colocação de suporte para lixo sobre os passeios
públicos.
§5º O suporte para colocação de lixo deve ser alocado sempre dentro do lote, no
alinhamento, ou em reentrâncias criadas para este fim.
Art. 315 Nos edifícios residenciais com mais de um pavimento e que não
disponham de portaria é obrigatória à instalação de caixas individuais para o depósito de objetos
de correspondência.
CAPÍTULO X - CONDICIONAMENTO DE AR
Art. 330 A cada 10m (dez metros) de cerca energizada, nos portões e/ou
portas de acesso existentes ao longo da cerca e em cada mudança de direção da mesma, devem
ser instaladas placas de advertência.
Parágrafo único - As placas de advertência a que se refere o caput deste artigo
devem ter dimensões mínimas de 0,10m x 0,20m, contendo texto e símbolos voltados para
ambos os lados da cerca, com as seguintes características:
I.Cor de fundo amarela;
II.Caracteres grafados em cor preta, com dimensões mínimas de 2cm (dois
centímetros) de altura por 0,50cm (meio centímetro) de espessura, contendo o texto: “CERCA
ELETRIFICADA” ou “CERCA ELÉTRICA”;
III.contendo símbolo, em cor preta, que possibilite, sem margem a dúvidas, a
interpretação de que se trata de um sistema dotado de energia elétrica e que pode transmitir
choque elétrico.
Art. 332 Sempre que a cerca energizada for instalada na parte superior de
muros, grades, telas ou estruturas similares, o respectivo suporte deve estar a uma altura mínima
de 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) em relação ao nível do solo da parte externa do
imóvel cercado, sendo que o primeiro fio (mais baixo) deve estar a uma altura mínima de 2,50m
(dois metros e cinqüenta centímetros).
Art. 334 Nas estações de rádio base devem ser observadas as seguintes
condições:
I.Distância mínima de 5 m (cinco metros) do eixo da torre a cada divisa do
imóvel;
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Art. 340 A instalação de antena transmissora, nos topos de morros, nas áreas
de importância natural, cultural ou arquitetônica, ou em locais próximos a prédios rústicos ou
tombados pelo poder público, poderá ser vetada por órgão municipal competente se este, após
vistoria e análise técnica, entender que o equipamento comprometerá o valor paisagístico da
locação.
I.Multa;
II.Embargo da obra;
III. Interdição do prédio ou dependência;
IV. Demolição.
Art. 342 A aplicação de uma das penas previstas no artigo anterior não
prejudica a de outro dispositivo da presente lei, se cabível.
Art. 344 A multa será imposta pela autoridade municipal competente, à vista
do auto de infração, indicando o dispositivo infringido.
Art. 345 O auto de infração será emitido em 2 (duas) vias, devendo ser
assinado pela autoridade fiscal que constatar a existência de irregularidade e também, sempre
que possível, pelo próprio autuado; na sua ausência, poderá ser colhida a assinatura de
representante, proposto, ou de quem lhe fizer às vezes.
§1º. A recusa de assinatura no auto de infração será anotada pelo autuante perante
duas testemunhas, considerando-se neste caso, normalizada a autuação.
§2º. A segunda via do auto de infração, quando o infrator não for encontrado, será
encaminhada oficialmente ao responsável pela empresa construtora, sendo considerado, para
todos os efeitos legais, como estando o infrator cientificado da mesma.
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Art. 349 Na reincidência a multa será aplicada com acréscimo de 20% (vinte
por cento).
Parágrafo único - Considera-se reincidência, para acréscimo da multa, a prática de
outra infração da mesma natureza.
Seção II - Do embargo
Art. 355 O Termo de Embargo será apresentado ao infrator para que o assine
e, no caso deste não ser encontrado, será o termo encaminhado oficialmente ao responsável pela
empresa construtora.
Parágrafo único - A defesa do embargado será oportunizada na forma da Seção
anterior, quando da aplicação de multas em razão das irregularidades nas obras.
Art. 358 Uma edificação ou qualquer uma de suas dependências poderá ser
interditada a qualquer tempo, com impedimento de sua ocupação, quando oferecer iminente
perigo de caráter público.
Art. 359 A interdição será imposta, por escrito, após vistoria efetuada pela
autoridade competente.
Parágrafo único - Não atendida a interdição, a municipalidade utilizará do poder
de polícia para fazê-lo.
Seção IV - Da demolição
Art. 360 A demolição parcial ou total da edificação será imposta nos seguintes
casos:
I.A obra estiver sendo executada sem projeto aprovado e sem alvará de
licenciamento, e não houver condições de regularização nos termos da legislação pertinente;
II.Construção feita sem observância do alinhamento ou nivelamento fornecido
pela Municipalidade, ou sem as respectivas cotas ou com desrespeito ao projeto aprovado, nos
seus elementos essenciais, não havendo possibilidade para ajustá-la à legislação pertinente;
III. Obra julgada em risco quando o proprietário se recusar a tomar as
providências determinadas pela Municipalidade para sua segurança;
IV. Construção que ameace ruína e que o proprietário não queira demolir ou não
possa reparar, por falta de recursos, ou disposição regulamentar.
Art. 361 A demolição será precedida de vistoria por uma comissão composta
por 03 (três) engenheiros ou arquitetos, designados pelo Chefe do Poder Executivo, pertencentes
ou não ao quadro de funcionários da Municipalidade.
Parágrafo único - A comissão designada procederá da seguinte forma:
I. Determinará dia e hora para vistoria, fazendo intimar o proprietário para assistir
a mesma; não sendo o mesmo encontrado, far-se-á intimação por edital com prazo de 10 (dez)
dias;
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Art. 363 Se não forem cumpridas as decisões do laudo nos termos do artigo
anterior serão adotadas as medidas judiciais cabíveis.
Art. 369 Fica revogada a Lei Municipal n.º 10/98 e demais disposições em
contrário.
Publicada a presente Lei Complementar nesta Secretaria de Administração aos 4 dias do mês de
março de 2008.
SANDRA NICOLETTI
Secretária de Administração
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