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De 13 de dezembro de 2007
providências.
TÍTULO I
Paragrafo Único. Os projetos e edições localizadas em áreas especiais previstas na Seção IV,
Capitulo III, Titulo III do Plano Diretor Participativo Municipal deverão ser regidos por
legislação especifica.
Art. 2º. Para efeito deste código são adotadas as seguintes definições:
XII – Antecâmara: pequeno compartimento que antecede um outro maior com fins específicos;
XIII – Apreensão: ato ou efeito procedido pelo poder público municipal de apropriar-se de
material e equipamento utilizado em obras ou serviços irregular e que constitua prova
inconteste de irregularidade cometida;
XIV – Área construída: resultado do somatório das áreas edificadas de todos os pavimentos de
lazer, piscina, área destinada a elevadores, circulação coletivas e subsolo. Para efeito do
cálculo da área construída não serão consideradas jardineiras, marquises, perguntas, beirais e
brises;
XVI – Área útil: superfície utilizável de uma edificação, excluindo-se as paredes e pilares;
XVIII – Auto de embargo: ato administrativo que determina a paralisação de uma obra ou
serviço;
XIX – Ato de infração: ato administrativo que notifica infrator sobre o descumprimento da
disposição legal e da penalidade aplicada;
XXI – Balanço: avanço de parte da fachada, a partir do pavimento superior ao térreo, sobre
logradouro público ou recuo;
XXII – Beiral, beiral ou beirado: prolongamento da cobertura que ultrapassa os limites das
paredes externas de uma edificação;
XXIII – Brise: elemento arquitetônico com a finalidade de interceptar os raios solares e diminuir
a incidência de calor nos ambientes;
XIV – Caixa de escada: espaço fechado de uma edificação onde deve ser instalada a escada e a
circulação vertical;
XXVII – Cobertura: elemento superior as edição utilizada para proteger a estrutura superior e
demais componentes que dela fazem parte;
XXX – Fundações: conjunto dos elementos da construção que transmitem ao solo as cargas das
edificações;
XXXI – Gabarito: medida que delimita a altura das edificações, tomando como referância a cota
de nível mais próxima;
XXXII – Greide: conjunto de cotas que caracterizam o perfil de um logradouro através das
altitudes em seus diversos trechos;
XXXIII – Guarda-corpo: proteção vertical entre área de níveis diferentes, em geral delimitando
faces laterais de escadas, rampas, patamares, terraços e mezanino;
XXXIV – Habitação multifamiliar: moradia composta por mais de uma unidade residente
autônoma;
XXXV – Habite-se: documento legal pelo munícipio atestando que o imóvel encontra-se em
condições de habitabilidade;
XXXIX – Meio-fio: bloco de pedra ou concreto que separa calçada do pavimento de veículos;
XLI – Pavimento: superfície horizontal situada entre dois lances sucessivos de escada ou
rampa;
XLII – Pavimento: espaço de edificação em altura, podendo ser entre pisos ou entre um piso
especifico e a cobertura;
XLIII – Pé direito: distância vertical entre o piso e a face interna do teto de um compartimento;
XLIV – Poço de ventilação e iluminação: área edificada não edificada a ventilar e/ou iluminar
compartimento de edificações;
XLVI – Sacada: parte da edificação em balanço em relação á parede externa do prédio, tendo
uma de suas faces aberta para o espaço livre exterior;
XLVII – Subsolo: pavimento de uma edificação situado abaixo do nível natural do terreno ou do
nível médio da calçada;
XLIX – Taxa de ocupação: percentual da área do terreno ocupada pela projeção horizontal da
edificação, não sendo considerados os elementos componentes das fachadas, tais como:
brises, jardineiras, marquises, pérgulas e beirais.
L – Taxa de permeabilidade: percentual da área do terreno em relação a sua área total que não
recebeu qualquer tipo de impermeabilização que impossibilite a absorção das águas pluviais
pelo terreno natural;
LII – Varanda: parte da edificação limitada pelo perímetro da fachada do edifício, tendo uma
de suas faces abertas para o exterior;
LIII – Vistoria: diligência efetuada pelo poder público tendo por fim verificar as condições
técnicas da edificação e sua correspondência com os parâmetros explícitos no projeto
aprovado;
I – construção: obra de edificação novo, autônoma, sem vinculo funcional com outros
edificações existentes no lote;
II – reforma sem modificação de área construída: obra de substituição parcial dos elementos
construtivos e/ou estruturais de uma edificação, não modificando sua área;
III – reforma com modificação de área: obra de substituição parcial dos elementos construtivo
e/ou estruturais de uma edificação que altera sua área, forma ou altura, quer por
acrescimento ou por decréscimo.
Art. 5º. Todos os logradores públicos e edificações, exceto aqueles destinados á habitação de
caráter permanente unifamiliar, deverão ser projetados de modo a permitir o acesso,
circulação e utilização por pessoas com necessidades especiais.
Parágrafo único. Os projetos para atender as necessidades dos deficientes seguirão orientação
da NBR 9050 – ABNT.
Título II
CAPÍTULO I – DO MUNICIPIO
Art. 6º. Cabe ao Município a aprovação do projeto de arquitetura, com os respectivos projetos
de instalações através de articulação com as repartições e concessionárias de serviço público,
observando as disposições deste Código e seu Regulamento, bem como os padrões
urbanísticos definidos pelo Código de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
§ 1º. A fiscalização será exercida por agentes credenciados pelo Prefeitura, ficando assegurado
o seu acesso ao local da obra, mediante apresentação da identidade funcional.
§ 3º. Caso não sejam tomadas ás providências pelo proprietário ou responsável pelo imóvel,
no prazo estabelecido pela fiscalização, o Poder Municipal tomará as seguintes providências:
Art. 8º. O município deverá assegurar, através do respectivo órgão competente, o acesso a
todas as informações contidas na legislação urbanista municipal, considerando este Código, o
Código de parcelamento, Uso do Solo, o Plano Diretor Participativo e demais leis que se
fizerem necessário.
CAPÍTULO II – DO PROPRIETÁRIO
Art. 9º. O proprietário responderá pelo veracidade dos documentos apresentados, não
implicando sua aceitação e reconhecimento do direito de propriedade por parte do Município.
§ 1º. O proprietário é o responsável pelo utilização do imóvel e somente poderá fazê-lo com
fim declarado no projeto de arquitetura.
Art. 11. O proprietário do imóvel, ou seu sucessor a qualquer titulo, é responsável pela
manutenção das condições de estabilidade, segurança do imóvel, bem como pelo observância
das disposições deste Código e das leis municipais pertinentes.
§ 1º. Os proprietários ou responsáveis por edificação de uso acesso público ficam obrigados a
apresentarem ao poder Municipal o atestado de segurança e estabilidade das edificações,
certificado por profissional habilitados, quando do inicio do uso ou atividade na respectiva
edificação.
§ 2º. O atestado referido no § anterior deverá ser apresentado a cada período de cinco anos
ou quando houver alterações nas instalações ou elemento estruturais.
§ 3º. Aplicam-se as mesmas regras dos parágrafos 1° e 2° aos prédios públicos, pontes e
monumentos de toda a abrangência do limite do município, independente de esfera
municipal, estadual e federal.
Art. 12. O responsável técnico pela obra assume perante o Município e terceiros a execução de
todas as condições previstas no projeto de arquitetura e projeto de instalações aprovado de
acordo com este Código e demais técnicas pertinentes.
§ 1º. A responsabilidade técnica do(s) autor(es) do(s) e da obra tem inicio, respectivamente, a
partir da data do protocolamento do pedido de licença para construção e do inicio da
execução do projeto.
Paragrafo único. Havendo comem acordo entre o proprietário e os dois responsáveis técnicos,
o que se afasta da responsabilidade pela obra e aquele assume, poderão fazer uma só
comunicação que contenha a assinatura de ambos e do proprietário, ficando estabelecido o
mesmo prazo descrito caput deste artigo e no § 2º do art. 11º.
II – Nome do proprietário;
III – Nome(s) do(s) responsável(eis) técnicos(s) pelo(s) projeto(s) e pela construção, categoria
profissional e número da respectiva carteira;
IV – Finalidade da obra;
V – N° do Alvará ou Licença.
III – Inobservância das normas da ABNT e quais quer das disposições deste Código, referente á
execução de obra.
TÍTULO III
a) Lojas;
b) Mercearias;
a) Escritórios;
c) Bares e restaurantes;
d) Clubes e danceterias;
e) Galerias de arte;
f) Bancos;
g) Correios;
h) Velatório;
i) Hospital e maternidade;
j) Escolas e universidades;
k) Garagens de ônibus;
l) Subestações;
b) Confecções e tecelagem;
c) Fabricação de calçados;
d) Gráficas e tipografias;
f) Abate de animais;
g) Fabricação de medicamentos;
h) Curtumes;
VI – Mistas: aquelas que reúnem numa mesma edificação, ou num conjunto integrado de
edificações, duas ou mais categorias de uso, em residencial-comercial ou residencial-serviço.
Art. 17. As edificações residenciais deverão contar com, pelo menos, ambientes para repouso,
alimentação, serviços e higiene. As dimensões e áreas mínimas dos compartimentos deverão
obedecer as condições previstas no Anexo 01 deste Código.
Art. 18. As edificações que se destinam a comércio e serviços deverão obedecer as seguintes
exigências:
I – Deverá ter, pelo menos, um compartimento destinado a local de trabalho ou atividade, com
Parágrafo único. Para edifícios comerciais, as dimensões e áreas mínimas dos compartimentos
Art. 19. As edificações destinadas a abrigar atividades industriais que sirvam á manipulação e
Art. 20. As edificações destinadas á educação e á saúde deverão também atender ás normas
Art. 21. O uso misto somente será permitido quando a natureza das atividades comerciais ou
TÍTULO IV
Art. 22. A Prefeitura, mediante requerimento, fornecerá uma ficha técnica as notas de
referência de nível.
§ 2º. As cotas de piso do pavimento térreo serão, no mínimo, as seguintes:
§ 3º. Nos lotes localizados em logradouros em declive, a cota será medida na direção do limite
Art. 23. Dependerão obrigatoriamente de licença para construção, toda e qualquer obra
III – Implantação de canteiro de obras em imóvel distinto daquele onde se desenvolve a obra.
§ 1 º. No que se refere á descrição das obras identificadas no caput deste artigo, só poderão
ser iniciadas depois de licenciadas ou autorizadas pela prefeitura que expedirá o respectivo
alvará.
§ 2º. No caso de obras iniciadas sem o registro de licença e a devida e a devida autorização da
prefeitura, será aplicada uma multa no valor correspondente a 575 UFIRs ( Unidade Fiscal de
Referência) e o proprietário terá sua obra embargada até que seja regularizada a situação
II – troca de esquadrias (portas e janelas) que compõem a fachada da edição e que não
III – Construção de muros divisórios externos que não necessitem elementos estruturais de
Art. 25. A licença para construção será concedida mediante requerimento dirigido ao órgão
projetos de instalação hidro sanitária, elétrico e de segurança contra incêndio, quando for o
§ 1º. As instalações prediais deverão ser aprovadas pelas repartições competentes estaduais
§ 2º. No documento tipo requerimento, do qual trata o caput deste artigo devem constar, no
c) Natureza da obra;
Art. 26. O projeto de arquitetura de estabelecimentos com área maior que 750,00m²
habite-se”.
Art. 27. Depois de atendidas todas as exigências para o requerimento da licença, o processo
será protocolado na Prefeitura, a qual terá um prazo de 30 (trinta) dias corridos para se
§ 1º. Em caso de equipamento urbano que gere algum tipo de impacto sobre a infraestrutura
existente, o prazo que trata o caput deste artigo será de 60 (sessenta) dias corridos;
§ 3º. Se o requerimento, ciente das solicitações apontadas pela Prefeitura, deixar de cumpri-
las num prazo de 15 (quinze) dias corridos, contados a partir da data de assinatura do tempo
§ 4. Esgotado o prazo previsto no caput deste artigo sem que o pedido de licença receba o
despacho final, poderá o requerente dar início á construção, desde que comunique por escrito
demolição das partes que estejam em desacordo com as exigências deste código e outras leis
pertinentes.
§ 1º. O pagamento das taxas relativas á concessão do alvará de construção deverá ocorrer no
§ 2. Findo o prazo do qual trata o parágrafo e não procedido o recolhimento, o processo será
arquivado;
(dois) anos de sua expedição sem que as tenham sido iniciadas ou decorridos 04 (quatro) anos
§ 4º. A obra, cujo prazo de licença para construção tenha prescrito, dependerá de nova
§ 5º. O alvará de construção será suspenso, podendo ser cassado, posteriormente, pela
projetos aprovados.
Art. 29. Para fins de fiscalização de órgão municipal competente, deverão ser mantido na obra
efetuada sem comunicação prévia ao órgão competente do Município, que expedirá a licença
§ 1º. Quando se tratar de demolição de edificação com mais de 6,00m (seis metros) de altura,
deverá o proprietário legalmente habilitado, responsável pela execução dos serviços, que
§ 2º. A licença para demolição poderá ser expedida juntamente com a licença para construção,
Art. 31. Os projetos de arquitetura deverão ser encaminhados á Prefeitura em 03 (três) vias,
abaixo:
h) Coeficiente de aproveitamento;
i) Taxa de permeabilidade;
j) Gabarito da edificação;
III – Planta abaixa de cada pavimento da edificação na escala 1:50, onde constarão:
entendimento do projeto, dos compartimentos, níveis dos pavimentos das janelas e peitoris e
demais elementos, com indicação, quando necessário, dos detalhes construtivos em escalas
calhas, tipo e inclinação da cobertura, caixa d’água, casa de máquinas, quando for o caso, e
§ 1º. As dimensões das pranchas com os desenhos supracitados deverão adotar as definições
§ 3º. Nos projetos que envolvam de terra, será exigido corte esquemático com cotas de níveis
§ 4º. Para efeito de pré-análise, exigir-se-á apenas uma via de cada prancha, devendo ser
Art. 32. Nas edificações multifamiliares, tipo condomínio vertical, além das exigências
1:200;
III – Projeto de prevenção e combate a incêndios, na escala 1:50, com aprovação do Corpo de
Art. 33. Nas licenças para construção de obras públicas, além das exigências constantes no
apresentar a licença de Instalação de SEMA e a anuência da Defesa Civil, além dos projetos e
IV – o afastamento das bombas para as vias públicas e para as divisa do terreno, não poderão
Art. 35. Será objeto de pedido de certificado de mudança de uso qualquer alteração quando á
utilização de uma edificação que não implique transformação física ou acréscimos de área do
imóvel, desde que verificada a sua conformidade com este e com código e com a legislação
documentos contendo:
II – Planta baixa de arquitetura com novo destino dos compartilhamentos e novo lay-out de
equipamento e de mobiliário;
CAPÍTULO V – DO HABITE-SE
Art. 36. Concluída a obra, o proprietário, juntamente com o responsável técnico, deverá
solicitar ao Município o habite-se da edificação, que deverá ser precedido de vistoria pelo
contento;
III – Apresentar padrão mínimo de conforto térmico, luminoso, acústico e de qualidade do ar,
§ 3º. O prazo para vistoria e manifestação de autoridade fiscalizadora para fins de concessão
de habite-se não poderá exceder ao prazo de 15 (quinze) dias corridos, contados da data do
multifamiliares.
TÍTULO V
Art. 38. A execução das obras somente poderá ser iniciada depois de concedida a licença para
construção.
Paragrafo único. São atividades que caracterizam o início de uma construção:
I – O preparo do terreno;
estrutura para a construção ou reforma de edificações deverão atender aos padrões mínimos
conceitos básicos:
externos;
condicionantes locais;
edificação se destina;
Art. 40. É proibida a permanência de qualquer material de construção nas vias e logradouros
públicos, bem como a utilização deste como canteiro de obras ou depósito de entulhos.
Parágrafo único. A não retirada dos materiais de construção ou do entulho autoriza a
as sanções cabíveis.
Art. 41. A implantação do canteiro de obras fora dos limites do lote em que se realiza a obra,
somente terá sua licença concedida pelo órgão competente do município, mediante exame
prejuízos que venham causar ao trânsito de veículos e pedestres, bem como aos imóveis
vizinhos e desde que, após o término da obra, seja a cobertura vegetal preenchimento á
Art. 42. Nenhuma construção, reforma, reparo ou demolição poderá ser executada no
alinhamento predial sem que seja obrigatoriamente protegido por tapumes, salvo quando se
trata da execução de muros, grades ou pintura e pequenos reparos na edificação que não
§ 1º. Os tapumes somente poderão ser colocados após expedição, pelo órgão competente do
Município, da licença para construção e demolição, devendo ocupar não mais que a metade da
largura do passeio a fim de que, no mínimo, 0,80m fiquem livres para o fluxo de pedestres.
§ 2º. O Município, através do órgão competente, poderá autorizar, por prazo determinado,
ocupação superior á fixado no parágrafo anterior, desde que seja tecnicamente comprovada
público.
Art. 43. Enquanto durante as obras, o responsável técnico deverá adotar as medidas e
equipamento necessários á proteção e segurança dos que nela trabalham, dos pedestres, das
propriedades vizinhas e dos logradouros e vias públicas, observando o disposto neste Capítulo.
conservação das vedações em toda a extensão das testadas do terreno, edificado ou não.
§ 1º. Cabe ao Município estabelecer padrões de projeto para seus passeios de forma adequada
§ 2º. O piso do passeio deverá ser de material resistente, antiderrapante e não interrompido
§ 3º. Todos os passeios deverão possuir rampas de acesso junta ás faixas de travessia, de
§ 4º. Nos casos de acidentes e obras que afetem a integridade do passeio, o agente causador
será o responsável pela sua recomposição, a fim de garantir as condições originais do passeio
danificado.
§ 5º. Em caso de descumprimento das condições previstas no caput deste artigo, será
aplicação uma multa no valor correspondente a 60 UFRIs até o momento em que proprietário
Art. 45. Nenhuma edificação poderá ser construída sobre terreno úmido, pantanoso, instável
ocupação.
Art. 46. As fundações deverão ser executadas conforme as normas técnicas, dentro dos limites
do terreno, de modo a não prejudicar os imóveis vizinhos e não invadir o leito da via pública.
I – Resistência ao fogo;
II – Impermeabilidade;
V – Acessibilidade.
Art. 48. Os locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos deverão ter:
II – Paredes revestidas com material liso, resistente, lavável e impermeabilidade até a altura
mínima de 2,00m.
Art. 49. Nas coberturas deverão ser empregados material impermeáveis, incombustíveis e
resistentes ação dos agentes atmosféricos, a fim de evitar a transmissão de carga térmica ou
Art. 50. É livre a composição das fachas desde que sejam garantidos as condições térmica,
§ 1º. Os corpos em balanço citados no caput deste artigo, tais como marquises, varandas,
município.
§ 2º. Nenhum corpo em balanço poderá situado a menos de 2,50m do nível do piso da rua e
§ 3º. Os beirais deverão ser construído de maneira a não permitirem o lançamento das águas
Art. 52. Conforme o uso a que se destinam, os compartimentos das edificações são
tempo reduzido.
Art. 53. Os compartimentos de permanência prolongada deverão ter pé direito mínimo de
§ 1º. No caso de tetos inclinados, o ponto mais baixo deverá ter altura mínima de 2,40 e o
§ 2º. No caso de varandas com tetos inclinados, o ponto mais baixo deverá ter altura mínima
Art. 54. Os compartilhamentos de permanência transitória deverão ter útil mínima de 1,50m²
I – 3,20m, quando a área do compartimento for superior a 25,00m² e não exceder a 75,00m²;
Parágrafo único. Quando a área do compartimento for inferior a 25,00m² o pé-direito deverá
Art. 56. Deverão ser explorados o uso de iluminação natural e a renovação natural de ar, sem
iluminados e ventilados por varandas, terraços e alpendres, desde que a profundidade coberta
Art. 58. Os vãos úteis para iluminação deverão observar as seguintes proporções mínimas para
Art. 59. Não poderá haver abertura para iluminação e ventilação em paredes levantadas sobre
Art. 60. Os vãos de passagens e portas de uso privativo, á exceção dos banheiros e lavabos,
deverão ter vão livre que permita o acesso por pessoas portadores de deficiências, ou seja, no
§ 1º. Alturas para acionamento de maçaneta de porta e outras medidas recomendadas para
§ 2º. Sob nenhuma hipótese as folhas das portas de acesso das edificações, independente do
Art. 61. Os corredores, escadas e rampas das edificações serão dimensionados de acordo com
a seguinte classificação:
III – De uso coletivo: de utilização aberta em localidades de grande fluxo de pessoas, tais com:
Art. 62. De acordo com a classificação do art. 61, as larguras para corredores serão:
III – 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) para corredores que servem ás salas de aula das
edificações educacionais.
Art. 63. As galerias comerciais e de serviços deverão ter largura útil correspondente a 1/12
(um doze avos) de seu comprimento, desde que observadas as seguintes dimensões mínimas:
dois lados.
Art. 64. A construção de escadas de uso comum ou coletivo de lance reto deverá atender aos
seguintes aspectos:
I – Ter degraus com altura mínima de 0,15m (quinze centímetros) e máxima de 0,18m (dezoito
centímetros) e piso com dimensão mínima de 0,28m (vinte e oito centímetros) e máxima de
II – Devem ser construída com material incombustível e terem o piso revestido de material
antiderrapante;
III – Quando se elevarem a mais de 1,00m (um metro) sobre o nível de piso, deverão ser
IV – Não poderão ser dotadas de lixeira ou qualquer outro tipo de equipamento, bem como de
(dezesseis) degraus;
VII – Sempre que possível, contar com aberturas que possibilitem a renovação de ar e
iluminação natural;
VIII – Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
ambientes tipo atelier e gabinetes, devendo ter raio mínimo de 0,70m (setenta centímetros).
2,0 12,5
6,0 10,0
9,0 8,3
12,0 6,7
II – Necessidade de instalação de rampa sempre que houver desnível maior ou igual a 1,5cm
edificação, tais como: salões de jogos e festas, salas de ginástica e espera, vestíbulos,
sanitários e circulações.
Art. 65. Todas as instalações hidro sanitário, elétrica e de gás deverão obedecer ás
orientações dos órgãos dos órgãos responsáveis pela prestação do serviço, ás normas da ABNT
e ás seguintes disposições:
I – Todas as edificações localizadas nas áreas onde houver sistema de tratamento dos esgotos
sanitários deverão apresentar solução para disposição final das águas servidas, que consiste
em:
b) Fossa séptica, filtro anaeróbio e ligação á rede de água pluviais, quando houver:
II – As águas provenientes das pias de cozinha e copas deverão passar por uma caixa de
§ 1º. Todas edificações deverá dispor de instalações sanitárias que atendam ao numero de
§ 2º. É obrigatória a ligação da rede domiciliar á rede geral de água quando esta existir na via
§ 3º. Todas as edificações localizadas nas áreas onde houver sistema de esgotamento sanitário
com rede coletora e sem tratamento final, deverão ter seus esgotos conduzidos a sistemas
sanitário existente.
§ 4º. Todas as edificações localizadas nas áreas onde houver sistema de esgotamento sanitário
com rede coletora e com tratamento final deverão ter seus esgotos conduzidos diretamente á
§ 6º. Toda edificação deverá dispor de reservatório elevado de água potável com tampa e
§ 8º. Em sanitários de edificações de uso não privado e com previsão de uso por crianças,
deverão ser instalados vasos sanitários e adequados a essa clientela em proporção satisfatória
Art. 66. As edificações que abrigarem atividades comerciais de consumo de alimentos com
sanitárias separadas por sexo, localizadas de tal forma que permitam sua utilização pelo
público, tendo no mínimo um vaso sanitário para cada um, sendo o restante calculado na
§ 2º. Os locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos deverão ter
constantes deste Código, deverão ter vestiário e instalação sanitária privativos para o pessoal
de serviço.
água na proporção de um para cada 150,00m (cento e cinquenta metros quadrados) de área
útil ou fração.
classificadas como institucionais, deverão dispor de instalações sanitárias separadas por sexo e
além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, terão sanitários separados por
quando masculino, para cada 70,00m² (setenta metros quadrados) de área útil ou fração.
Art. 69. As edificações destinadas a abrigar atividades de educação deverão ter instalações
sanitárias separadas por sexo, deverão ser dotadas de vasos sanitários em número
Art. 70. As edificações destinadas a locais de reunião, além das exigências constantes deste
Código, deverão ter instalações sanitárias separadas por sexo, calculadas na proporção de um
vaso sanitário para cada 100(cem) pessoas, um mictório para cada 200(duzentas) pessoas e
Art. 71. As instalações elétrica para fins de iluminação deverão obedecer aos seguintes
dispositivos específicos:
tomadas, interfones e quadros de luz, deverão estar situadas entre 1,20m (um metro e vinte) e
não privado, cujo controle da iluminação não deve ser realizado pelos usuários, de modo a não
Art. 72. São consideradas especiais ás instalações de para-raios; preventiva contra incêndio,
II – Ter canalização preventiva de ferro, com ramificação para as caixas de incêndio de cada
pavimento;
III – Ter caixas de incêndio na forma paralelepipedal, com as dimensões mínimas de 0,70m
IV – Ter no máximo 30,00m (trinta metros) de distância entre os hidrantes. Os quais deverão
I – Distância mínima de 1,00m (um metro) do teto, sendo essa distância aumentada para
1,50m (um metro e cinquenta centímetros), pelo menos, quando houver pavimento
superposto;
II – Distância mínima de 1,00m (um metro) das paredes.
I – As águas servidas serão conduzidas á caixa de retenção de óleo, antes de serem lançadas na
II – Deverão existir ralos com grandes em todo o alinhamento voltado para os passeios
públicos;
públicos não sejam incomodados por ruídos, vapores, jatos e aspersão de água ou áleo
Art. 75. As instalações de drenagem de águas pluviais deverão garantir níveis aceitáveis de
§ 1º. A norma técnica NBR 10844 – ABNT, 1988 fixa exigências e estabelece critérios aos
§ 2º. O escoamento das águas pluviais do terreno para as sarjetas dos logradouros públicos
deverá ser feito através de condutores sob os passeios ou canaletas com grade de proteção.
§ 1º. Os terrenos em declive somente poderão extravasar as águas pluviais para os terrenos a
jusantes, quando não for possível seu encaminhamento para as ruas em que estão situados.
§ 2º. No caso previsto neste artigo, as obras de canalização das águas ficarão a cargo do
classificação:
III – Comercial: utilizado para guarda de veículos com fins lucrativos, podendo estar ou não
Art. 78. Estarão dispensadas da obrigatoriedade de local para estacionamento e guarda dos
Art. 79. É permitido que vagas de veículos exigidas para as edificações ocupem as áreas
liberadas pelos afastamentos laterais, frontais ou de fundos, caso os recuos estejam com
dimensões mínimas e desde que estejam no mesmo nível de piso dos compartimentos de
permanência prolongada das edificações de uso multifamiliar e que não sejam protegidas por
quando forem em série, e 3,00m (três metros) de largura por 5,50m (cinco metros e cinquenta
§ 1º. Os casos onde haja previsão de estacionamento para caminhões, caminhonetes, ônibus,
manobra de veículos, calculada para comportar, no mínimo, 3% (três por cento) de usa
capacidade.
Art. 81. Deverão ser previstas vagas para os usuários portadores de deficiências na proporção
de 1% (um por cento) de sua capacidade, sendo o número de uma vaga o mínimo para
Art. 82. O numero mínimo de vagas para veículos obedecerá á Lei Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo.
Art. 83. Os estacionamentos existentes anteriormente à aprovação deste Código não poderão
TÍTULO VI
DA LIMPEZA PÚBLICA
CAPÍTULO I – DA EXECUÇÃO
Art. 84. Compete ao Munícipio, em colaboração com seus munícipes, o planejamento e
varrição, capinação e raspagem de vias públicas, bem como coleta, transporte e destinação
final do lixo.
pelo quadro funcional. Em casos de extrema necessidade para realização dos serviços poderá
Art. 85. O Município manterá o serviço regular de coleta e transportes do lixo nas ruas e
serviço público, fixado nas tabelas oficiais vigentes, a coleta e remoção dos materiais a seguir
especificados:
remoção;
g) Sucatas;
§ 2º. Serão eventuais os serviços das alíneas “b” a “g”, e sua execução dependerá da
solicitação do interessado.
Art. 86. O lixo, para efeito de remoção pelo serviço regular de coleta, deverá apresentar-se
dentro de um ou mais recipientes, com capacidade total de, no máximo, 100 (cem) litros por
responsabilidade dos proprietários e/ou usuários e deve ser recolhida em recipientes, sendo
Art. 88. No passeio ou leite das vias logradouros públicos, em praças, canteiros e jardins, em
qualquer terreno, assim como ao longo, ou no leito dos rios, canais, córregos, lagos e
depressões, é proibido deposito lixo, animais mortos, material de construção e entulhos,
Art. 89. O transporte em veículos de resíduo, terra, agregados, adubos, lixo e qualquer
material a granel, deverá ser executado de forma a não provocar derramamento na via público
I – Os veios com terra, escória, agregados e materiais a granel deverão trafegar com carga
rasa, limitada à borda da caçamba, sem qualquer coroamento e ter seu equipamento de
II – serragem, adubo, fertilizantes, argila e similares deverão transportados com cobertura que
outros pastosos ou que exalem odores desagradáveis, somente poderão ser transportados em
similares, que não forem incinerados, deverão obrigatoriamente ser acondicionados em sacos
plásticos e transportados em veículos com carrocerias fechadas, nas quais conste a indicação
LIXO HOSPITALAR, devendo o destino final ser determinado através de ato próprio do Poder
Executivo.
Art. 91. É proibido preparar ou despejar concreto, argamassa e outros materiais de construção
Parágrafo único. Poderá ser utilizado o passeio para este fim, desde que utilizadas caixas e
§ 1º. Todo material remanescente dessas obras ou serviços deverá ser removido
local.
§ 2º. O Município poderá executar os serviços de limpeza previstos neste artigo, cobrando o
Art. 93. O poder executivo definirá os locais para onde deverá ser destinado o lixo removido
por particulares, não podendo o mesmo ser depositados em local não autorizado nem em
Paragrafo único. A Administração manterá nos mercados públicos e locais reservados a feiras,
Art. 95. Qualquer ato que perturbe, prejudique ou impeça a execução de outros serviços de
§ 1º. Deverá ser prontamente atendida a solicitação de remoção de veículos estacionados, que
impeçam a execução dos serviços de limpeza pública, sob pena de remoção do veículo,
pagamento das despesas dela decorrentes, sem prejuízo das multas devidas.
§ 2º. Onde não houver possibilidade de acesso para caminhões, o Poder Público deverá adotar
Paragrafo único. Uma vez executado o muro e a pavimentação da calçada, o proprietário deve
zelar para que seu imóvel não seja usado como depósito de lixo, detritos e similares, de modo
em multa semanal no valor correspondente a 120 UFIRs até o momento em que proprietário
Art. 98. Todo prédio que vier a ser construído ou reformado deverá possuir, dentro do seu
recuo frontal no alinhamento da via pública, área de piso para armazenagem de recipientes de
I – A área deverá ser de fácil acesso e estar, no mínimo, ao nível do passeio, ou elevado deste
II – Sua dimensão mínima deverá compreender uma área de 1,00m² (um metro quadrado),
IV – Quando se tratar de prédio de esquina deverá distar no mínimo 7,00m (sete metros) dos
sanitário;
Paragrafo único. O processo de eliminação de lixo por incineração, nos casos previstos no
Art. 100. Ficam sujeitos à aprovação do Poder Municipal quando do estudo do projeto de
lixo, com as características, detalhes e outros dados necessários, previstos neste Código.
TÍTULO VII
bom estado de higiene e asseio e também a facilitar aos agentes municipais a visita a qualquer
dependência da edificação.
Paragrafo único. As edificações deverão receber pintura externa e interna, sempre que seja
Art. 102. É licito a qualquer inquilino ou proprietário reclamar ou Poder Executivo e exigir dela
imóvel sofrer restrições quanto ao seu valor, em consequência do mau uso da propriedade
vizinha.
representante, ao qual não poderá ser negado o exame das plantas aprovadas e a sua
confrontação com os dispositivos legais cuja infração deu lugar ao pedido de vistoria. De tudo
que se conseguir apurar será dado conhecimento ao interessado, para promover as medidas
Art. 103. É terminantemente proibido acumular, nos pátios quintais de qualquer zona, lixo,
deste titulo implicará em multa semanal no valor correspondente a 120 UFIRs até o momento
TÍTULO VIII
DA ARBORIZAÇÃO
Art. 105. É considerada como elemento de bem estar público e, assim, sujeita ás limitações
Município de Itabaiana.
Paragrafo único. Consideram-se de porte arbóreo para efeito Código árvores com diâmetro de
tronco, ou caule, igual ou superior a 0,15m (quinze centímetros), medindo a altura de 1,00m
públicos.
Paragrafo único. Os passeios das vias, em zonas residenciais, mediante licença do Município,
poderão ser arborizados pelos proprietários das edificações fronteiras, ás suas expensas,
árvores.
I – Quando as vias tiverem largura igual ou superior a 10,00m (dez metros) com passeios de
II – Nos canteiros centrais dos logradouros, desde que apresentem dimensões satisfatórias
§ 1º. Não será permitido o plantio de árvores ou qualquer outra vegetação que, por sua
§ 2º. Não serão aprovadas edificações em que o acesso para veículos, abertura de “passagem”
arborização sempre que isso for exigido pelo órgão municipal competente.
§ 4º. Nas árvores das vias públicas, não poderão ser amarradas ou fixados fios, nem colocados
Art. 108. É atribuição exclusiva da Prefeitura, poder, cortar, derrubar ou sacrificar as árvores
de arborização pública.
§ 1º. Quando se tornar absolutamente imprescindível, poderá ser solicitada pelo interessado a
ao replantio.
§ 2º. A solicitação a que refere o paragrafo anterior deverá ser acompanhada de justificativa,
§ 3º. A fim de não ser desfigurada a arborização do logradouro, tais remoções importarão no
imediato plantio da mesma ou de novas árvores em ponto cujo afastamento seja o menor
§ 4º. Por cortar ou sacrificar a arborização pública será aplicada ao responsável multa no valor
correspondente entre 100 e 200 UFIRs, por árvore, conforme o caso e a juízo da autoridade
municipal competente.
EDIFICADOS
Art. 109. Na construção de edificações de uso residencial ou misto, com área total de
plantio no lote respectivo de, pelo menos, 01 (uma) muda de árvore para cada 150,00m²
Art. 110. Na construção de edificações de uso não residencial com área total de edificação
igual ou superior a 80,00m² (oitenta metros quadrados), é obrigatório no lote respectivo de,
pelo menos, 01 (uma) muda de árvore para cada 80,00m² (oitenta metros quadrados), ou
do Departamento competente, devendo medir pelo menos 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) de altura.
Art. 112. Na vistoria final da obra para a expedição do “habite-se”, deverá ser comprovado o
§ 1º. Para o fornecimento da licença especial deque trata o “caput” deste artigo, o proprietário
§ 2º. A árvore sacrificada deverá ser substituída, pelo plantio, no lote foi abatida, de duas
plantio não for possível, a substituição se fará com o fornecimento de mudas à Prefeitura.
§ 3º. No caso de existirem árvores localizadas em terrenos a edificar, cujo corte seja por
motivo indispensável, as exigências no parágrafo primeiro deste artigo, deverão ser satisfeitas
§ 4º. Na vistoria final da obra para o fornecimento do “habite-se”, deverá ser comprovada a
Art. 114. Por cortar ou sacrificar vegetação de porte arbóreo, em terrenos particulares, dentro
do Município de Itabaiana, sem a prévia licença do órgão do órgão competente, será aplicada
ao responsável multa no valor correspondente a 100 UFIRs, por árvore, sendo em caso de
DA POLUIÇÃO SONORA
Art. 115. É proibido perturbar o bem-estar e o sossego público ou da vizinhança, com ruídos,
algazarras, barulho ou sons de qualquer natureza, produzidos por qualquer forma, que
Art. 116. Consideram-se prejudiciais à saúde, á segurança e ao sossego público, para os fins do
I – Atinjam no ambiente exterior do recinto em que têm origem, nível de som de mais de 10
(dez) decibéis (dB) acima do ruído de fundo existente no local, sem tráfego;
têm origem, mais de 70(setenta) decibéis durante o dia, e 60 (sessenta) decibéis (dB), durante
a noite;
III – Alcancem, no interior do recinto em que são produzidos, níveis de som superiores aos
Paragrafo único. Os Níveis de intensidade do som ou ruído fixados por este Código atenderão
às normas técnicas oficiais e serão medidos, em decibéis (dB), pelo aparelho “Medidor de Nível
Art. 117. Nos logradouros públicos são expressamente proibidos anúncios, pregões ou
fonógrafos e outros aparelhos sonoros usados como meio de propaganda, desde que se façam
de reprodução de discos, desde que não se propaguem fora do recinto onde funcionam.
Art. 118. Casa de comércio ou locais de diversões públicas como parques, bares, cafés,
restaurantes, cantinas e boites, nas quais haja execução ou reprodução de números musicais
Art. 119. Não se compreendem nas proibições deste Código os ruídos produzidos por:
II – Sinos de igreja ou templo, desde que sirvam exclusivamente para indicar as horas ou para
assemelhados;
Art. 120. Nas proximidades de Repartições Públicas, Escolas, Hospitais, Maternidades, Teatros,
atividades heterogêneas, o nível de som produzido por uma delas não poderá ultrapassar os
níveis estabelecidos pela Norma NB – 95, da ABNT, ou das que lhe sucederem.
Art. 123. A emissão de ruídos e sons produzidos por veículos automotores, e os produzidos no
Trabalho.
TITULO X
DA PROPAGANDA E DA PUBLICIDADE
letreiros, placas, tabuletas, faixas, cartazes, painéis, murais, out-doors, top light, sistema de
vias ou logradouros públicos, bem como nos locais de acesso comum ao público e nos imóveis
Art. 125. Toda e qualquer propaganda ou publicidade nos termos do artigo anterior requer
§ 1º. O prazo de validade da licença será de, no máximo, 360 (trezentos e sessenta) dias
corridos, conforme o caso e a critério da autoridade competente, que poderá renovar por igual
prazo.
§ 2º. Cessadas as atividades do anunciante ou a finalidade da propaganda ou publicidade,
estabelecida na licença do Município, deverá ser retirado pelo anunciante todo e qualquer
encerramento.
por parte do Poder Público, o qual só será devolvido ao proprietário após o pagamento de
III – Dimensões;
IV – Texto e inscrições;
V – Prazo de permanência;
VI – Finalidade;
Art. 127. As propagandas ou publicidade nos terrenos do Art. 127 não poderão obstruir a
vizinhas ou não, bem como a estética de fachada de prédios públicos, paisagísticos da cidade,
Art. 128. Ficam proibidas a propaganda e publicidade, sejam quais forem suas finalidades,
correio, caixa de telefone, lixeiras, alarme de incêndio, hidrantes, viadutos, pontes, canais,
pinturas e letreiros de qualquer natureza, exceto aqueles afixados em quadros próprios, desde
V – No interior de cemitérios;
VII – Quando possuírem incorreções ou façam uso de palavras em língua estrangeira, salvo
aquelas que, por insuficiência de nosso vocabulário a ela hajam sido incorporadas;
VIII – Quando, pela sua natureza, provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito e tráfego;
meio de aberturas ou gravadas nas paredes, em alto ou baixo relevo, integrantes de projetos
aprovados, não serão considerados propaganda ou publicidade nos termos deste Código.
Art. 130. Serão facultadas às casas de diversões, teatros, cinemas e similares a colocação de
programas e de cartazes artísticos na sua parte externa, desde que colocados em local próprio
III – Situar-se a uma altura não superior a 5,00m (cinco metros) e a uma altura não inferior a
2,20m (dois metros e vinte centímetros), considerando a parte mais alta e a mais baixa dos
Art. 132. Sobre as fachadas só será permitida a colocação de placas, tabuletas ou letreiros
§ 1º. Nenhuma placa, tabuleta ou letreiro poderá ocupar mais de 10% (dez por cento) da área
da fachada.
§ 2º. Os letreiros, quando colocados sobre as marquises não poderão ultrapassar os limites
Art. 133. Toda e qualquer propaganda ou publicidade deverá oferecer condições de segurança
Art. 134. Nos casos de propaganda ou publicidade colocadas ou instaladas sobre imóveis
edificados ou não, que requeiram estruturas de sustentação, serão exigidos projeto e cálculo
das instalações e memorial descritivo do material a ser usado, elaborados por profissionais
habilitados.
Art. 135. As propagandas e anúncios luminosos, quando atendidas outras exigências, poderão
avançar de 1/3 (um terço) da largura do passeio dos logradouros públicos e da altura mínima
Art. 136. É proibido dentro do perímetro urbano do Município, a partir das 22:00hs de um dia
equipados com luzes ofuscantes e colocados a menos de 15,00m 9quinze metros) de altura.
desacordo com este Código, o órgão competente fará a notificação necessária, determinado o
Art. 138. Ficando comprovada a inobservância de qualquer dispositivo deste título implicará
TÍTULO XI
DOS LOGRADOUROS
VII – Embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos
logradouros públicos;
VIII – Fazer varredura do interior dos prédios, terrenos e veículos para as vias públicas;
IX – Estender ou colocar nas escadas, corrimões, sacadas, jardineiras, varandas ou janelas com
frete para via pública, roupas, ou quaisquer objetos que possam causar perigo aos
transeuntes;
mesmos:
XIII – Utilizar os logradouros públicos para a prática de jogos ou desportos, fora dos locais
esportivas, desde que com local ou itinerários predeterminados e autorizados pelo Município;
XIV – Estacionar veículos sobre passeios e em áreas verdes, praias, jardins ou praças;
XV – Retirar areia, bem como fazer escavações nas margens dos rios, riachos e lagoas sem a
XVI – Lançar condutos de água servidas ou efluente cloacal ou detritos de qualquer natureza
XIX – Queimar, mesmo que os próprios quintais ou terrenos desocupados, lixo ou materiais
capazes de incomodar a vizinhança e poluir o meio ambiente com fumaça, fuligem e cheiros
ativos.
Art. 140. Poderá ser permitida, a critério de Município e mediantes prévia licença, a ocupação
de logradouros ou passeios públicos, com mesas, cadeiras ou bancos, com finalidade comercial
licenciado;
III – Deverá ser preservada uma faixa mínima de 1,00m (um metro) contado a partir do meio-
fio.
Art. 141. Nos passeios ou nos logradouros públicos serão concentrações para realização de
comícios políticos, festividade religiosas, cívicas ou de caráter popular, com ou sem armação
I – SUPRIMIDO
II – Não perturbarem o trânsito público;
ajardinamento, nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta dos responsáveis
Paragrafo único. Uma vez findo o prazo estabelecido no inciso IV, a Prefeitura moverá a
Art. 142. A instalação nos logradouros públicos, de postes para sinalização e semáforos, linhas
Art. 143. O órgão municipal competente determinará o tipo de postes e o local em que devem
ser colocados, respeitados os padrões pelos serviços de utilidade pública, no que devem ser
colocados, respeitados os padrões adotados pelos serviços de utilidade pública, no que diz
§ 1º. Todos os postes deverão receber numeração própria, de modo que sejam facilmente
localizados.
solo e, nos cruzamentos, 7,00m (sete metros), distando das fachadas das edificações, pelo
§ 5º. Os fios de alta tensão deverão ser protegidos conforme normas técnicas.
§ 6º. O poder Municipal poderá proibir que em determinados logradouros sejam colocadas
Art. 144. Os proprietários são obrigados a consentir em seus imóveis a colocação de estais ou
suportes apropriados para sustentação de linhas aéreas, em ruas cujos passeios tenham
largura inferior a 1,50m, ou em outra de passeios mais largos, desde que a Prefeitura o solicite
Paragrafo único. Nos casos em que a colocação de estaios ou suportes venham a danificar o
patrimônio público será cobrada uma multa no valor correspondente entre 500 e 1000 UFIRs,
Art. 145. Ficando comprovada a inobservância de qualquer dispositivo deste capítulo implicará
em multa no valor correspondente entre 100 e 200 UFIRs, a critério da autoridade autuante.
Art. 146. A denominação dos logradouros públicos do Município de Itabaiana será dada
através de lei e sua inscrição far-se-á, obrigatoriamente, por meio de placas afixadas nas
paredes dos prédios, nos muros, nas esquinas ou em outro local conveniente.
com as indicações indispensáveis à sua identificação, será feita por Decreto do Poder
Executivo.
Art. 147. Para denominação dos logradouros públicos serão escolhidos, dentre outros, nomes
fauna locais.
§ 1º. Fica proibido denominar bairros com nomes de pessoas vivas ou mortas, ressalvadas as
atuais denominações.
Art. 148. As propostas de denominação deverão ser sempre acompanhadas de biografia, com
dados completos sobre o homenageado em se tratando de pessoa, nos demais casos, de texto
que constituam duplicata, sejam nomes de pessoas vivas, ou possa originar confusão no
extensão ou situação.
logradouros que as contém sejam de categorias diversas, tais como praça, avenidas, ruas,
travessas e viadutos.
Art. 150. Nenhum logradouro poderá ser dividido em trechos com denominações diferentes,
casos já existentes.
trechos contínuos, cada trecho deve ter a numeração dos imóveis reiniciada e especifica.
logradouro público.
§ 1º. No inicio e no final de uma via, deverá ser colocado uma placa em cada esquina, e, nos
cruzamentos, uma placa na esquina da quadra que termina e sempre á direita da mão que
§ 2º. Nas edificações novas, nas esquinas onde deverão ser afixadas as placas de
denominação, será exigida pela Prefeitura, por ocasião do “habite-se”, a colocação das placas
Art. 152. Cabe ao Poder Municipal a determinação da numeração dos imóveis dentro do
Art. 153. A numeração dos imóveis de uma via pública começará no cruzamento do seu eixo
Paragrafo único. Considera-se como eixo de uma praça ou largo o eixo de sua parte carroçável.
Art. 154. Incorrerá em multa no valor correspondente a 200 UFIRs àquele que danificar,
encobrir ou alterar a placa indicadora dos logradouros públicos ou de numeração dos prédios,
Art. 155. Divertimento público, para efeito deste Código, são aqueles que se realizarem nos
será acompanhado dos certificados que comprovavam terem sido satisfeitas as exigências
regulamentares da legislação federal, estadual e municipal, nos casos que a lei exigir.
§ 2º. As atividades nos logradouros públicos identificadas no caput deste artigo serão
III – Não cause qualquer prejuízo à população, quanto ao seu sossego, tranquilidade e
segurança.
§ 3º. As licenças para os parques de diversão e congêneres serão concedidas por prazo inicial
não superior a 03 (três) meses, devendo ser renovada a vistoria, para que haja renovação ou
prorrogação.
§ 4º. A prorrogação ou renovação de licença, da qual trata o parágrafo anterior, poderá ser
negada, podendo a Prefeitura por outro lado, estabelecer novas exigências e restrições
relativamente a qualquer elemento do parque e podendo, ainda, ser este interditado antes de
terminar o prazo de licença concedido, caso motivos de interesse público assim o exigirem.
Art. 157. A instalação de circo, parques de diversões e congêneres será feita mediante
máquinas, motores e similares, barracas e seções diversas, além de detalhamento dos diversos
técnico.
§ 1º. O funcionamento dos parques de diversões e congêneres somente será permitido após a
§ 2º. Uma vez instalado o parque de diversões ou congêneres, não serão permitidas
modificações nas instalações ou aumento destas, sem a licença prévia, após a vistoria técnica
Art. 158. O poder público poderá exigir um depósito bancário no valor correspondente entre
500 e 1000 UFIRs, como garantia de despesas com a eventual limpeza e recuperação do
logradouro público.
complemento.
TITULO XIII
SERVIÇOS
CAPITULO I – DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E DE
SERVIÇOS
associativas e de utilidade pública só poderão instalar-se ou iniciar suas atividades com prévio
§ 1º. O Alvará de que trata o caput deste artigo terá sua validade para o exercício do ano em
§ 2º. A renovação de Alvará para os estabelecimentos mencionados neste artigo, somente será
concedida pelo órgão competente, se satisfeito as exigências contidas neste Código e demais
Ocupação do Solo e das demais normas municipais, sem prejuízo do disposto nas LEGISLAÇÕES
II – Tipo de atividade;
V – Localização;
VI – Nome do proprietário, arrendatário ou locatário;
comercialização;
fabricação de produtos;
Art. 162. Qualquer licença de localização e funcionamento será sempre precedida de vistoria
Alvará de Localização e funcionamento `{a Prefeitura, que verificará, antes de sua expedição,
público;
Art. 167. Poderá ser igualmente fechado aquele estabelecimento que exercer atividades
Estadual e Federal.
exposição de produtos como cigarros, livres, revistas, bombons, sorvetes, sanduíches, refresco,
pipocas e outros produtos congêneres, bem como a venda ou exposição de carnês de sorteio,
loterias e ingressos, depende de licença prévia, a titulo precário, a ser concedida, de acordo
§ 1º. A licença para o exercício do comercio ambulante não poderá ser concedida por prazo
superior a 180 (cento e oitenta) dias, podendo ser renovada, a juízo do órgão competente.
§ 3º. Para o exercício da atividade em feira-livres, além da licença, o feirante deverá ser
Art. 169. A localização do comércio ambulante, de que trata o artigo anterior, será
determinada pela Prefeito, sem prejuízo do tráfego, trânsito, circulação e segurança dos
Paragrafo único. Não será permitido ao vendedor ou expositor estacionar ou localizar-se nas
primeira necessidade.
Art. 171. As feiras de qualquer natureza, serão localizadas, orientadas e fiscalizadas pelo órgão
seu funcionamento.
Art. 172. A colocação das bancas, que deverão ser padronizadas e devidamente numeradas,
similares de mercadorias.
Art. 173. São obrigações comuns a todos os que exercerem atividades nas feiras:
I – Usar de respeito para com o público em geral, bem como acatar as ordens emanadas da
autoridade competente;
II – Possuir, em suas barracas, balanças, pesos e medidas devidamente aferidos, sem vicio ou
III – Não jogar lixo na via pública ou nas imediações de sua banca;
VI – Não apregoar as mercadorias com algazarras nem usar nem dizeres ofensivos ao decoro
público;
VII – Não ocupar local diferente do concedido dentro do seu grupo de feira;
TÍTULO XIV
Art. 177. Os estabelecimentos que vendam aves em abate estão sujeitas as seguintes
restrições:
II – As aves deverão ser abatidas e tratadas numa sala própria, distinta da sala de
comercialização;
aterro sanitário;
declividade mínima de 1% (um por cento) e máxima de 3% (três por cento), para assegurar o
escoamento das águas de lavagem, e deverá ser provido de canaletas que formem uma de
V – As paredes, pilares, cantos e aberturas deverão ser em toda altura, de material durável,
VIII – Deverão ter unidade sanitária com bacia sanitária, lavatório e chuveiro para atender aos
funcionários.
Art. 178. Nas quitandas e casas congêneres, além das disposições gerais concernentes aos
Paragrafo único. Fica proibida a utilização para outro fim dos depósitos destinados a
Terá declividade mínima de 1% (um por cento) e máxima de 3% (três por cento), para
assegurar o escoamento das águas de lavagem, e deverá ser provido de canaletas que formem
III – Os currais, bretes e demais instalações de espera e circulação dos animais terão o piso
revestido e impermeabilizado;
VII – As cocheiras, estábulos e pocilgas deverão estar afastados 50,00 (cinquenta , metros) no
mínimo dos locais onde forem manipulados, tratados ou preparados produtos de alimentação
humana;
Art. 180. É garantido, aos agentes da fiscalização, livre acesso, a qualquer momento, aos
fechados, cobertos e asseados, com a indicação da procedência dos produtos em lugar visível.
§ 1º. Os gêneros expostos á venda nas padarias, confeitarias, pastelarias, bombonieres e cafés
que não tiverem envoltórios próprios, não sendo permitido pegá-los diretamente com as
mãos.
TÍTULO XV
§ 1º. Os animais encontrados nas ruas, praças, estradas ou espaços públicos, serão recolhidos
ao depósito da municipalidade.
§ 2º. O animal recolhido, em virtude do disposto no parágrafo anterior, será retirado dentro
respectiva.
§ 3º. Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá a Prefeitura efetuar a sua venda em
Art. 183. Fica proibida a criação e engorda de animais no perímetro urbano da sede municipal.
Paragrafo único. É permitida a criação de animais domésticos quando compatível com o uso
Art. 184. Na infração a qualquer um dos artigos anteriores, será imposta multa no valor
correspondente entre 10 e 100 UFIRs por dia até que a situação seja regularizada.
Paragrafo único. Qualquer pessoa poderá autuar os infratores, devendo o auto respectivo, que
será assinado por duas testemunhas, ser enviado à Prefeitura para os fins de direito.
TÍTULO XVI
DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
CAPITULO I – DA FISCALIZAÇÃO
Art. 185. A fiscalização das obras será exercida pelo Município através de servidores
autorizados.
os seus prepostos.
Art. 186. Constitui infração toda ação ou omissão que contraria as disposições deste Código ou
de outras leis ou atos baixados pelo governo municipal no exercício regular do seu poder de
policia.
§ 1º. Dará motivo à lavratura de auto de infração qualquer violação das normas deste Código
que for levada a conhecimento de qualquer autoridade municipal, por qualquer servidor ou
devidamente testemunhada.
§ 2º. A comunicação mencionada no paragrafo anterior deverá ser feita por escrito,
por sua natureza, características e demais aspectos peculiares, denote ter a pessoa física ou
§ 1º. O Auto de Infração lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras,
IV – Data da ocorrência;
VI – Multa aplicada;
Art. 186. Constitui infração toda ação ou omissão que contraria as disposições deste Código ou
de outras leis ou atos abaixados pelo governo municipal no exercício regular do seu poder de
policia.
§ 1º. Dará motivo á lavratura de auto de infração qualquer violação das normas deste Código
que for lavada a conhecimento de qualquer autoridade municipal, por qualquer servidor ou
pessoa física que a presenciar, devendo a comunicação ser acompanhada de prova ou
devidamente testemunhada.
§ 2º. A comunicação mencionada no parágrafo anterior deverá ser feita por escrito,
Art. 187. Auto de Infração é o instrumento no qual é lavrada a descrição de ocorrência que,
por sua natureza, características e demais aspectos peculiares, denote ter a pessoa física ou
§ 1º. O Auto de Infração lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras,
IV – data da ocorrência;
VI – multa aplicada;
§ 2º. As omissões ou incorreções do Auto de Infração não acarretarão sua nulidade quando no
Art. 188. A notificação da infração deverá ser feita pessoalmente, podendo ser também por via
§ 1º. A assinatura do infrator no auto não implica confissão, nem a aceitação dos seus termos.
§ 2º. A recusa da assinatura no auto, porte do infrator, não agravará a pena, nem impedirá a
Art. 189. O autuado terá o prazo de 15 (quinze) dias corridos para apresentar defesa contra a
§ 2º. A apresentação de defesa no prazo legal suspende a exigibilidade da multa até decisão de
autoridade administrativa.
Art. 190. Na ausência de defesa ou sendo esta julgada improcedente, serão impostas as
Art. 191. As infrações aos dispositivos deste Código serão sancionadas com as seguintes
penalidades:
I – Nulta;
II – Embargo de obra;
IV – Demolição.
§ 1º. A imposição das penalidades não se sujeira à ordem em que estão relacionadas neste
artigo.
§ 2º. A aplicação de uma das penalidades previstas neste artigo não prejudica a aplicação de
outra, se cabível.
Art. 192. Pelas infrações ás disposição deste Código serão aplicadas ao responsável técnico ou
Paragrafo único. Cabe ao Município a definição dos prazos máximos para regularização da
características da obra.
Seção I – Da Multas
Art. 193. Imposta a multa, o infrator será notificado para que proceda ao pagamento no prazo
de 15 (quinze) dias.
§ 1º. A aplicação da multa poderá ter lugar em qualquer época, durante ou deposito de
constatada a infração.
§ 2º. A multa não paga no prazo legal será inscrita em dívida ativa.
§ 3º.Os infratores que estiverem em débito relativo a multas no Município, não poderão
receber quaisquer quantias ou crédito que tiverem com a Prefeitura, participar de licitações,
celebrar contratos ou de qualquer natureza ou transacionar, a qualquer titulo, com a
administração municipal.
Art. 194. As multas previstas neste Código serão calculadas com base na Unidade Fiscal do
Município, de acordo com o quadro do Anexo 02 e serão regulamentadas pelo Poder Público.
§ 1º. Qualquer infração a este Código não detalhada nesta Lei será regulamentada por
Decreto.
II – Suas circunstâncias;
embargadas tão seja verificada a infração que autorize esta penalidade, conforme o quadro do
anexo 2.
§ 1º. A verificação da infração será feita mediante vistoria realizada pelo órgão competente do
Município, que emitirá notificação ao responsável pela obra e fixará o prazo para sua
§ 2º. Feito o embargue e lavrado o respectivo auto, o responsável pela obra poderá apresentar
defesa no prazo de 5 (cinco) dias, e só após, o processo será julgado pela autoridade
Art. 196. Uma obra concluída, seja ela de reforma ou construção, deverá ser interditada tão
logo verificada a infração que autorize esta penalidade, conforme o quadro do anexo 2.
§ 1°. Tratando-se de edificação habilitada ou com qualquer outro uso, o órgão competente do
moradores ou trabalhadores.
§ 3°. A interdição só será suspensa quando forem eliminadas as causas que a determinaram.
Seção IV – Da Demolição
Art. 197. A demolição de uma obra, seja ela de reforma ou construção quando verificada a
Paragrafo único. A demolição será imediata ser for julgado risco iminente de caráter público.
Art. 198. Quando a obra estiver licenciada, a demolição dependerá da anulação, cassação ou
Paragrafo único. O procedimento descrito no caput deste artigo depende de prévia notificação
ao responsável pela obra, ao qual será dada oportunidade de defesa no prazo de 15 (quinze)
dias, e só após o processo, será julgado para comprovação da justa causa para demolição da
obra.
Art. 199. Deverá ser executada a demolição imediata de toda obra clandestina, mediante
§ 1º. Entende-se como obra clandestina toda aquela que não possuir licença para construção.
§ 2°. A demolição poderá não ser imposta para a situação descrita no caput deste artigo, desde
que a obra, embora clandestina, atenda ás exigências deste Código e que se providencie a
Art. 200. É passível de demolição toda obra ou edificação que, pela deterioração natural do
tempo, apresenta-se ruinosa ou insegura para sua normal destinação, oferecendo risco aos
responsável pela obra ou aos ocupantes da edificação, e fixará para inicio e conclusão das
Art. 201. Não sendo atendida a intimação para demolição, em qualquer caso descrito nesta
seção, poderá ser efetuada pelo órgão competente do Município, correndo por conta do
TITULO XVII
Art. 202. O poder Executivo expedirá os atos administrativos que se fizerem necessários à fiel
Paragrafo único. Atos administrativos são atos jurídicos através dos quais a administração
Art. 203. Esta Lei entrará em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação.
Art. 204. Ficam revogadas em vigor as disposições em contrário.
Prefeitura Municipal
Sala de Estar
Sala de Jantar
Copa
Cozinha
1º e 2 Quartos
Demais Quartos
Banheiros
Lavandeira
Garagem
Despensa
Corredor
Escritório
Sacada / varanda
Edifício de Apartamentos
Hall do Andar
Escada
Edifícios Comerciais
Hall do Prédio
Hall do Andar
Corredor
Escada
Salas
Sanitários
Lojas
Observações:
2 – Quando a garagem não for projetada em ambiente fechada, poderá ter sua largura mínima
6 – Serão permitidas escadas em curva, quando justificáveis por motivos de ordem estéticas,
desde que a curvatura interna tenha raio de 2,00m, no mínimo, e os degraus tenham largura
curvatura externa. As exigências deste item ficam dispensadas para escadas tipo caracol de
7 – A área mínima de 6,00m², exigida quando houver um só elevador, deverá ser aumentada
Inobservância do alinhamento e
o o o o
nivelamento.