Trabalho Etica
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TOCANDO EM FRENTE
(Almir Sater / Renato Teixeira)
1. Ando devagar porque já tive pressa
2. E levo esse sorriso porque já chorei demais
3. Hoje me sinto mais forte, mais feliz,
4. Quem sabe eu só levo a certeza
5. De que muito pouco eu sei
6. Ou nada sei
7. Conhecer as manhas e as manhãs
8. O sabor das massas e das maçãs
9. É preciso amor para poder pulsar
10. É preciso paz para poder sorrir
11. É preciso chuva para florir
12. Penso que cumprir a vida seja simplesmente
13. Compreender a marcha e ir tocando em frente
14. Como um velho boiadeiro levando a boiada
15. Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou
16. Estrada eu vou
17. Todo mundo ama um dia
18. Todo mundo chora um dia
19. A gente chega e no outro vai embora
20. Cada um de nós compõe a sua história
21. E cada ser em si
22. Carrega o dom de ser capaz
23. E ser feliz
Após ler atentamente o texto, responda às questões:
1. Assinale mais de uma alternativa que esteja de acordo com o texto:
a. ( ) Para o poeta, a vida deve ser levada, tocada como uma boiada, pois
não conseguimos entender a imprevisibilidade de ambas.
b. ( ) Só é possível ser feliz nesta jornada, depois de um toque de Deus, o
velho boiadeiro, que nos impulsiona pela longa estrada da vida.
c. ( ) Só através do choro individual e de outros é que descobrimos o valor de um
sorriso.
d. ( ) Manhãs, maçãs e chuva fazem parte da nossa história, já que não somos donos
do nosso destino.
e. ( ) Segundo o poeta, para se viver, é necessário entender o andamento da jornada
e continuar vivendo.
2. Marque as afirmativas com V para verdadeiro e F para falso, de acordo com o texto:
a. ( ) Viver é uma aprendizagem, fruto da observação atenta das alegrias e
dos sofrimentos pelos quais passamos.
b. ( ) Ser feliz é o destino de todos os seres humanos, independendo das chegadas e das
partidas.
c. ( ) A consciência do significado da vida e o dom da capacidade de construirmos
a nossa história nos deixa mais fortes, mais felizes.
d. ( ) O poeta tem hoje um sorriso de serenidade porque nunca levou a vida
com ligeireza.
e. ( ) Para podermos saborear a vida, precisamos vivenciar a paz e o amor, entre
outros fatores que nos mostram que é possível compormos a nossa história
com serenidade.
Assinale a única alternativa correta:
3. Há várias comparações no texto que nos leva a concluir que o poeta fala:
a. ( ) da boiada
b. ( ) do boiadeiro
c. ( ) do sabor das frutas
d. ( ) dos dias vividos
e. ( ) do dom da felicidade de cada um de nós
4. Nos versos 5 e 6, o poeta demonstra que se considera um homem:
a. ( ) orgulhoso
b. ( ) sem cultura
c. ( ) experiente
d. ( ) humilde
e. ( ) sem rumo definido.
Responda com suas palavras:
5. Como era a vida do poeta no passado? Comprove sua resposta com versos da poesia.
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Gabarito
Questão 1. Alternativas a, c, e
Questão 2. a. (V) b. (F) c. (V) d.(F) e.(V)
Questão 3. Alternativa (e)
Questão 4. Alternativa (d)
Questão 5. A vida do poeta era agitada e sofrida, demonstrado nos versos 1 e 2
Fonte: juniormax.com.br
4) De acordo com o texto, a Geração Coca-Cola é conseqüência de uma educação falha.
a) Como foi essa educação?
b) Qual a reação do jovem em relação a essa educação?
( ) submissão ( ) revolta ( ) indiferença
5) Os jovens mostram com ironia que são “bons alunos”. Como?
6) O que sugere o verso: “Suas crianças derrubando reis”?
Discutir:
1) Em todas as épocas, é comum os jovens não aceitarem a educação recebida dos adultos.
a) Por que acontece isso?
b) Você concorda com a educação que está recebendo? Justifique.
c) Se você tivesse um filho, como o educaria?
Criar:
a) Crie uma poesia que expresse os sentimentos de sua geração em relação aos adultos.
b) Escreva uma carta aberta aos pais que expresse:
- suas reivindicações;
- seus medos;
- seus sonhos;
- suas frustrações;
- seu carinho;
- sua revolta.
Liberdade
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra
LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e
monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade
de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de
liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é
o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós
gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria
livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre
nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu
da Pátria..." em certo instante.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la,
amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça
e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um
caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de
teleguiado é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É
não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.
Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o
sonho das crianças deseja ir. (As vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não
acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de
vento!
...
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos
fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para
chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos!
...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da
LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem
ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão
ingrato.
Mas os sonhadores vão para frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios,
como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos
linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos
construtores de Babel...
9.Você acha que o Brasil, atualmente, é uma nação livre? Justifique sua resposta?
10.Releia: “Ser livre é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração,
mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho” (4º parágrafo).
Como você compreende esse trecho?
Gabarito:
1.Escolha seu sonho. Cecília Meireles (O aluno deve saber encontrar as informações sobre o
texto, ver que estão logo abaixo e que o sobrenome na bibliografia vem primeiro, que o nome
do livro geralmente aparece em itálico...)
2 B, 3 A, 4 C, 5 C, 6 B, 7 C, - 8, 9 e 10 – respostas pessoais.
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________TRABALHO ETICa
Filme : Um ato de
Liberdade