Aulas Audiologia Infantil 2º Bimestre (Arquivo Único)
Aulas Audiologia Infantil 2º Bimestre (Arquivo Único)
Aulas Audiologia Infantil 2º Bimestre (Arquivo Único)
Comportamental Eletrofisiológico
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Considerar:
Idade cronológica da criança
Esta bateria de testes é sugerida para determinar o
Estado da criança e da família
tipo, grau e configuração da perda auditiva
Desenvolvimento neuropsicomotor da criança
Estado neurológico da criança
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1) dados cadastrais
É considerada uma etapa importante por Russo e 2) Por que motivo você agendou este exame de audição?
Santos (1994), influenciando no processo 3) Seu filho já fez algum exame de audição
diagnóstico.
4) O que acha da audição do seu filho?
Durante essa etapa o examinador pode realizar
uma aproximação com a criança. Enquanto este 5) Tem alguém na família com problemas de linguagem e audição?
registra os dados com a mãe, a criança pode 6) Houve alguma intercorrência durante a gestação?
observá-lo e explorar o ambiente. Avaliar todas as condições pré-natais
Este período serve para descontrair a criança e 7) Quando o bebê nasceu precisou ficar hospitalizado? Precisou de
relaxá-la, diminuindo o medo e a ansiedade frente algum cuidado especial?
ao exame. 8) Nasceu prematuro?
Avaliar todas as condições peri-natais
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audiológica infantil: Santos (2011) Agir rapidamente!!!! Dominar o uso do equipamento e das técnicas de
avaliação antes de começar a avaliar a criança;
Apresentar o estímulo em campo livre em vez de iniciar com a colocação de
Lembrar sempre que o tempo de atenção de uma criança pequena é
fones;
SEMPRE muito curto e ela perde interesse muito rápido nas atividades
Tornar os pais observadores silenciosos durante a avaliação em campo livre ;
propostas;
Escolher o estímulo acústico que se mostre mais significativo para a criança;
Alternar as frequências e orelhas durante avaliação;
Criar uma pequena história lúdica para inserir o estímulo sonoro dentro de um
CONTEXTO lúdico. Por exemplo: ao apresentarmos o tom puro modulado em Começar sempre com a detecção de fala em campo livre para
frequência, pedir que a criança preste atenção no canto do passarinho pedindo estabelecer a intensidade de apresentação dos estímulos para o restante
comida ; da avaliação;
Conhecer e respeitar a criança, seus interesses, medos e ansiedades;
Santos (2011)
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Santos (2011)
Rabinovich (1997)
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(Novaes, Ficker, 1979; Oliveira et al, 1995; Suzuki, 1996; Poblano et al, 2000; Chirelli et al, 2002; Martinez,
2004; Simonek, 2004)
1. Detecção
Avaliação das Habilidades Auditivas
2. Sensação
Pode-se realizar a avaliação em duas distâncias com o 3. Discriminação
objetivo de avaliar a audição do paciente de forma
mais completa: 1 metro e 2 metros (por exemplo) 4. Localização
5. Reconhecimento
As provas seguintes a de detecção sonora, devem ser
executadas somente com os instrumentos em que a 6. Compreensão
detecção ocorreu 7. Atenção
8. Memória sonora
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localização
detecção
discriminação reconhecimento
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memória
Proposto por Suzuki, Ogiba (1961) Audiometria de Reforço Visual (ARV): uma das principais
técnicas comportamentais para avaliar a sensibilidade auditiva
em crianças pequenas é, proposta por Lindén, Kankkunen (1969), baseada em Suzuki,
Este procedimento tem com princípio o condicionamento Ogiba (1961).
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(AZEVEDO, 1991;
Estabelecer o NMR para as frequências de
DAY et al, 2000;
2000, 4000 e 500Hz, fonte à direita e depois à
Lidén, Kankkunen (1969),Kankkunen (1982), Azevedo (1991), Day et al, (2000), esquerda GRAVEL & HOOD, 2001
Gravel, Hood (2001) e Jacobson, Jacobson (2004) JACBSON & JACBSON, 2004)
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Tempo de exame: o mais breve possível Limiar auditivo: quando este representar a resposta em
50 a 71% das apresentações do estímulo acústico
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Peep-show
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Exemplo:
Criança é ensinada a pressionar um botão
Autorama como atividade reforço
Apresentar o brinquedo inserido em uma história
Brinquedo movimenta-se, luz acende-se e
estímulo acústico é apresentado “Agora você é motorista do carro, mas você só pode fazer o carro
andar quando ouvir o guarda apitar! Para você faze o carro andar,
aperte este botão (o do acelerador do autorama). Vamos ver se você já
pode obter a carteira de bom motorista”
Quando a criança condicionar: apenas estímulo e reforço
Iniciar em CAMPO LIVRE... Criança condicionada colocar
FONES
Pesquisa-se o NMR em campo livre e/ou fones (500, 1000,
2000 e 4000Hz) e para os estímulos de fala (pa-pa-pa)
“O guarda me disse que você esta indo muito bem; por isso, ele vai te
emprestar o capacete dele e só você vai conseguir ouvir o apito dele”
Exemplos:
Brinquedo de encaixe
Construir uma casa: onde sugerimos à criança colocar um bloco
sobre o outro até construir uma casa
Uso de brinquedo de encaixe ajuda a manter a criança atenta e
motivada a responder ao estímulo sonoro Dar comidinha ao passarinho: quando o passarinho cantar é
porque ele esta pedindo comida. A criança deve então colocar
Brinquedos devem ser coloridos e resistentes (atraentes) pequenos objetos em uma caixa para alimentar o passarinho.
Explicamos que a barriga está ficando cheia, então ele vai
cantar mais fraco!
“pula-pirata”
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ATL de condicionamento
Brincar de artista operante com reforço
real
Mascaramento
Via óssea
Logoaudiometria
na criança
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PEATE
PEATE com clique – Não tem especificidade de frequência
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Aumento na latência absoluta das ondas V acima de 0,4 ms (mas pode ser realizada com ela)
Diferença interaural da onda V maior que 0,3 ms Alta sensibilidade; Necessita de profissional especializado
para sua realização;
Intervalo I-V maior que 4 ms
Capazes de identificar perdas Estímulo tipo click avalia apenas faixa
retrococleares; de frequências altas (3 KHz a 6 KHz ou
Neuropatia Auditiva 2kHz a 4kHz)
EOA – Presente
Avaliam a integridade da via auditiva no
Microfonismo Coclear – Presente tronco cerebral e também podem ser
PEATE – Alterado ou Ausente usados para inferir informação sobre a
sensibilidade auditiva periférica.
Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável Papel de destaque na avaliação audiológica pediátrica
Potencial de
medida objetiva, eficiente e confiável frequência
São respostas eletrofisiológicas a tons específica
contínuos, modulados em amplitude facilmente registrada
e frequência, e que podem ser
registrados por boa correlação com avaliações comportamentais da audição
eletrodos de superfície.
informações importantes para a avaliação eletrofisiológica da
Produzidas a partir da apresentação de
um estímulo contínuo e audição
estável ao longo do tempo, (Lins et al.,1996; Picton et al., 2001; Dimitrijevic et al., 2002; Cone-Wesson et al., 2002; Swanepoel et
seguindo um padrão rápido, al., 2004; Firszt et al., 2004; Calil et al., 2006; Castro et al, 2006; Han et al., 2006; Fernández et al.,
que contribui para a superposição 2007; Duarte et al., 2008; Picton et al., 2009)
(Regan, Regan, 1993; Perez-Abalo et al., 2001; Lins, 2002; Stapells et al., 2004)
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Está em correlação com os limiares auditivos Potencial Auditivo de Tronco Encefálico Nervo auditivo, vias auditivas e tronco
(PAETE) – curta latência encefálico
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Conduta sugerida
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Caso 1
Audiometria Tonal:
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Perdas Auditivas
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico
Classificação dos Graus de Perdas Auditivas
Orelha Direita Orelha Esquerda Crianças até 7 anos completos
Discreta 16 – 25 dB NA
Leve 26 – 30 dB NA
Moderada 31 – 50 dB NA
Severa 51 – 70 dB NA
Profunda >70 dB NA
Caso 2
Paciente 4 anos, do gênero masculino;
IRDA: Histórico familiar de DANS (mãe e avó com
otosclerose);
Queixa de desatenção, não responder quando é
Laudo audiológico: Perda auditiva neurossensorial de grau profundo bilateral chamado, atraso de linguagem (trocas na fala);
Conduta: encaminhamento para ORL e posterior seleção e adaptação de prótese Conduta: avaliação auditiva
auditiva 1ª consulta: EOAT ausente bilateral + curva do tipo A com
Encaminhamentos: terapia fonoaudiológica de habilitação Auditiva reflexos presentes. Não permitiu a realização da
audiometria – encaminhamento para avaliação
Devolutiva aos pais eletrofisiológica
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2ª consulta: PEATE – protocolo neurológico normal + Atendimento do Setor de HRA (antes da protetização)
limiar eletrofisiológico em 30dBNA bilateral Reage para todos os sons instrumentais de fraca
Perda auditiva??? intensidade;
3ª consulta: PEAEE – audiograma eletrofisiológico Detecção de todos os sons do Ling (inclusive à distância);
limiares em torno de 40dB Comportamento muito agitado;
Perda auditiva leve???
Conduta MÉDICA: prótese auditiva
No processo de seleção e adaptação de próteses
auditivas: exames eletrofisiológicos estão corretos??? Conduta: avaliação audiológica
COMPORTAMENTAL
Comportamental Eletrofisiológico
Só é possível um
diagnóstico
audiológico infantil com a
ASSOCIAÇÃO dos
procedimentos
COMPORTAMENTAIS e
ELETROFISIOLÓGICOS
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DEVOLUTIVAS
Identidade da criança;
Resultados da triagem e/ou avaliação;
Assinatura do Fgo. (com carimbo e nº do CRFa);
Momento de expectativas e ansiedades por parte de
todos os envolvidos (paciente, pais, responsáveis), pois Data de realização do exame;
se trata da retomada do que ocorreu ao longo do Modelo e data de calibração dos equipamentos;
trabalho, de atenuar dúvidas, de integrar os dados Encaminhamentos quando necessários;
coletados a partir de diferentes fontes e facilitar o
processo de tomada de decisão.
(Nunes; Noronha; Ambiel, 2013)
Inserir os parâmetros do
classificação do grau da DA RESOLUÇÃO Nº 274, de 20 de Abril de 2001
Norten e Downs (2005) Conselho Federal de Fonoaudiologia
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Aos pais/
responsáveis legais
Condutas
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