1 Capítulo I - A Importância Da Mídia No Desenvolvimento Escolar
1 Capítulo I - A Importância Da Mídia No Desenvolvimento Escolar
1 Capítulo I - A Importância Da Mídia No Desenvolvimento Escolar
GOIÂNIA
2016
FACULDADE UNISABER
MESTRADO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
GOIÂNIA
2016
CAPÍTULO I - A IMPORTÂNCIA DA MÍDIA NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
Desta forma, quanto mais o aparato social econômico e científico for refinado
e complexo a serviço do qual o corpo fora destinado pelo sistema de produção,
ocorre o empobrecimento das vivências que esse corpo é capaz.
Esse regredir das massas hoje pode ser traduzido sob o olhar do novo, é a
ciência elaborada em alta tecnologia ou tecnologia de ponta, que incapacita
o homem de ouvir o que nunca foi ouvido, de palpar com as próprias mãos o
que nunca foi tocado; uma nova forma de opressão, que supera a opressão
mítica já vencida. No transcorrer do caminho que vai da mitologia à
logística, o pensar perdeu o elemento da reflexão sobre si e hoje a
maquinaria estropia os homens mesmo quando os alimenta (ADORNO &
HORKHEIMER, 1999, p.56).
A mídia pode ser inserida em sala de aula através dos Recursos de Ensino.
Estes segundo Gagné (1971, p. 247) “são componentes do ambiente da
aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno”. Estes componentes são,
além do professor, todos os tipos de mídias que podem ser utilizadas em sala de
aula, tais como, revistas, livros, mapas, fotografias, gravações, filmes etc.
A utilização de recursos de ensino diminui o nível de abstração dos alunos,
pois eles vêem na prática o que estão aprendendo na escola, e podem relacionar a
matéria aprendida com fatos reais do seu cotidiano. Desta forma é mais fácil eles
Para utilização dos recursos de ensino é preciso estar atento aos seus
objetivos, eficácia e função em relação à matéria ensinada. Todos esses objetivos
podem ser alcançados através de recursos de ensino, midiáticos, como, por
exemplo, computador, internet, em que o aluno além de conhecer novas tecnologias,
faz também interação com o mundo e novas informações.
O aluno busca algo novo, algo atrativo, e a educação deve acompanhar essa
busca. Mas não basta apenas usar a tecnologia, no ambiente de
ensino/aprendizagem temos que rever o uso que fazemos de diferentes tecnologias
enquanto estratégias, tendo clareza quanto à função do que estamos utilizando, não
basta trocar o livro por um computador se na prática não promovemos a inclusão do
aluno, no que se refere aos processos de aprendizagem.
O computador é conhecido como uma tecnologia da informação devido a sua
grande capacidade na solução de problemas relacionados a armazenamento,
organização e produção de informação de várias áreas do conhecimento. A
utilização dessa tecnologia pode ser usada de varias formas, como programas de
exercício e prática, jogos educacionais, programas de simulação, linguagem de
programação entre outros, despertando assim um grande interesse do aluno.
Conforme observado por Valente (1993), o computador não é mais o
instrumento que ensina o aprendiz, mas a ferramenta com a qual o aluno
desenvolve algo, e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de estar executando
uma tarefa por intermédio do computador. O processo de interação se torna mais
agradável com a presença da multimídia na aprendizagem, pois naquele momento o
aluno está descobrindo o novo, o contemporâneo.
alunos.
Com base nas experiências e pesquisas feitas, esse curso foi elaborado com
a proposta de capacitar o educador, no uso critico e criativo da TV e do vídeo. Toda
a experiência com o curso TV na Escola, em especial tinha o propósito de formar
professores profissionais no uso da TV e vídeo. Todavia, era preciso atualizar a
linguagem, integrar as tecnologias, renovar estratégias didáticas, garantir aos
educadores condições de produção em diferentes linguagens e mídias, para que os
alunos recebessem toda a tecnologia com sucesso. Esse fator com certeza traria
para a sala de aula algo novo e inusitado para os alunos.
ADORNO, Theodor W. Adorno: vida e obra. São Paulo: Editora Nova Cultura Ltda.,
1999.
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KALINKE, Marco Aurélio. Para não ser um professor do século passado. Curitiba:
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PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar. São Paulo: Casa
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PUCCI, Bruno. Teoria Crítica e Educação. Petrópolis, RJ: Vozes; São Carlos, SP:
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