TCC Bruno Vivanco - Turma 139 - Ceata
TCC Bruno Vivanco - Turma 139 - Ceata
TCC Bruno Vivanco - Turma 139 - Ceata
São Paulo
Setembro de 2020
BRUNO CAMOLESE VIVANCO
Orientador:
Sérgio Destácio
São Paulo
2020
Nome: Bruno Camolese Vivanco
Data: ___/___/___
BANCA EXAMINADORA
Prof.
Dr.:_____________________________________
Instituição:_____________Julgamento:___________
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Prof.
Dr.:_____________________________________
Instituição:_____________Julgamento:___________
_
Prof.
Dr.:_____________________________________
Instituição:_____________Julgamento:___________
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Resumo
Sumário
1. Introdução........................................................................................................... 5
2. Justificativa.......................................................................................................... 8
3. Objetivo .............................................................................................................. 9
4. Problema........................................................................................................... 10
5. Método ............................................................................................................. 11
a. Desenvolvimento dos campos parametrizados da base e interface do usuário . 11
b. Revisão bibliográfica ....................................................................................... 11
6. Resultados e discussão....................................................................................... 12
a. Base de dados ................................................................................................ 12
b. Interface de busca .......................................................................................... 12
c. Mecanismo de busca e resultados................................................................... 13
i. Nome popular ................................................................................................ 13
ii. Nome científico........................................................................................... 14
iii. Partes usadas.............................................................................................. 14
iv. Propriedades .............................................................................................. 14
v. Local de Ação .............................................................................................. 14
vi. Funções ...................................................................................................... 15
vii. Modo de usar ............................................................................................. 15
viii. Precauções ou contraindicações .................................................................. 15
ix. Ervas com características dualistas ou múltiplas........................................... 15
d. Utilizando o buscador ..................................................................................... 15
i. Inicializando ................................................................................................... 15
ii. Realizando a busca...................................................................................... 17
iii. Fechando a busca ....................................................................................... 17
7. Conclusão .......................................................................................................... 19
8. Referência bibliográfica ..................................................................................... 20
1. Introdução
O uso de vegetais e outras ervas segue como um ramo muito utilizado na Medicina Tradicional
Chinesa (MTC). A busca pela influência, interação ou até uso são refletidas pelo número crescente
de publicações envolvendo o tema (Gráfico 1).
Gráfico 1 – Número de publicações indexadas à base de dados PubMed adquiridos pela busca
booleana utilizando a String “herb AND chinese AND traditional AND medicine”.
400
350
300
N° Publicações
250
200
150
100
50
0
1974
1980
1987
1993
1999
2001
2005
2007
2013
2019
1969
1976
1978
1982
1985
1989
1991
1995
1997
2003
2009
2011
2015
2017
Resultados do ano de 2019 contém dados de 1 de Janeiro de 2019 à 10 de Junho de 2019. Pesquisa
realizada no site http://www.pubmed.com (acessado em 10 de Junho de 2019).
O Brasil é o quarto país no mundo que mais busca informações relacionadas com o tópico
fitoterapia (Figura 1). Isto mostra que a fitoterapia é presente no cenário terapêutico brasileiro,
seja para automedicação ou indicação terapêutica por profissional. De toda forma, há
necessidade de adquirir conhecimento na área por parte do público de terapeutas ou não.
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Figura 1 - Mapa demonstrativo do interesse pelo tópico “fitoterapia” por país no mecanismo de busca Google. O
ranqueamento de 53 países segue a seguinte ordem: 1º, México; 2º França; 3° Tunísia; 4° Brasil; 5° Bolívia.
No mesmo ano do decreto 5.813, foi publicada a “Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS - PNPIC-SUS” com o objetivo de desenvolver opções preventivas e
terapêuticas a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Este, inclusive, trata de diversas terapias
experienciadas no sistema, como: Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Medicina
Tradicional Chinesa-acupuntura (como indicado no material).
Não apenas utilizada no SUS, mas a Medicina Tradicional Chinesa foi amplamente difundida
no território nacional. Antes repudiada pela classe médica como descreve Rocha e colaboradores
(2015), hoje seu uso (no caso da acupuntura) exclusivo é buscado pela mesma classe. No entanto,
a Medicina Tradicional Chinesa compreende muito mais que a acupuntura, tanto que a
Fitoterapia é parte importantíssima do trato do paciente pela MTC(KAPTCHUK, 2000).
Hoje, a fitoterapia pode ser integrada ao tratamento pela Medicina Tradicional Chinesa para
tratamento de diversas patologias, como distúrbios dermatológicos, epilepsia, prostatite crônica,
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demência, câncer (EFFERTH; LI; KONKIMALLA; KAINA, 2007; HEMPEN; FISHER, 2007; K, 1995; K;
T; M; Y et al., 2005; NSOUR; LAU; WONG, 2000; SHOSKES, 2002). Desta forma, o uso de plantas
medicinais é utilizado e agregado no tratamento de pacientes por diversos terapeutas. Mesmo
os iniciantes, que se encontram no início da curva de aprendizado de diversos conhecimentos
associados à MTC, incluindo fitoterapia. A subida da curva de aprendizado dificilmente é
exponencial, assim, demora-se um longo tempo até o indivíduo adquirir uma base sólida.
Como apresentado, a fitoterapia é utilizada como ferramenta acessória (se não principal em
alguns casos mais simples) do tratamento de diversas condições quando utilizadas técnicas de
MTC. Sua escolha de forma rápida em atendimentos ocorre quando o terapeuta acumulou uma
grande base de ervas (e suas propriedades) em sua memória. Destarte quando o terapeuta não
apresenta esta vasta experiência, deve realizar consultas a diversas fontes. Com isso o tempo de
espera do paciente ou o tempo de resposta da recomendação se torna morosa.
Também é importante o acesso local às plantas medicinais a serem utilizadas em tratamentos
pela MTC. Afinal, a falta de disponibilidade pode afetar a frequência de um tratamento ou fazer
com que ele nem ocorra. Hoje, mais de 120 espécies de plantas brasileiras são correlatas com as
utilizadas na MTC (BOTSARIS, 2012). Sendo que o conhecimento destas pode ser adquirido em
literaturas específicas, como o livro “Fitoterapia Chinesa e Plantas Brasileiras”. No entanto, ainda
há carência de materiais a respeito, bem como atualizados ou até vigentes. O livro anteriormente
citado, por exemplo, está fora de comercialização.
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2. Justificativa
A produção de guias de ervas voltados ao uso da medicina chinesa não é recente. Porém
sua estruturação quase sempre se encontra em forma de texto, deixando a busca por vezes
demorada e dificultando a seleção guiada por parâmetros específicos (i.e. expulsão de frio).
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3. Objetivo
Criar, via revisão de literatura atualizada, banco de dados com interface de busca para que
terapeutas encontrem ervas brasileiras com função energética de interesse via parâmetros
específicos.
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4. Problema
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5. Método
A base de dados foi desenvolvida no software Microsoft Excel 365 (Redmond, Washington,
EUA). A base de dados é composta de tabela contendo as informações que aparecerão nos
resultados da busca. Também conterão as informações que serão pesquisadas, de forma a
retornar os itens que coincidem com as palavras buscadas pelo usuário.
A interface do usuário foi desenvolvida com a implementação VBA (visual Basic for
Aplications) do Microsoft Excel. Ela contém os campos de busca e de resultados.
b. Revisão bibliográfica
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6. Resultados e discussão
a. Base de dados
A base de dados é feita de forma simples e sem formatação em uma planilha separada
da inicial. Na qual exibe todos medicamentos coletados de forma tabelada. Cada coluna
contém as características utilizadas na busca.
A interface de busca (figura 1) foi criada de forma a ter familiaridade com outros programas
baseados em sistema Windows. Contando com 4 campos que permitem a entrada de palavras
pelo usuário, mesmo que concomitantemente. Os campos contêm as seguintes características:
• Sabor
• Função
• Local de ação
• Natureza
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Figura 2 – Interface do sistema de busca de plantas.
Ao lado do mecanismo de busca foi colocada a referência bibliográfica do livro base. Esta
foi a forma do trabalho creditar o conteúdo intelectual ao autor do livro referência.
Mesmo com apenas 4 campos buscáveis, os resultados da pesquisa não se limitam a eles.
Desta forma cada erva que a busca retornará, conterá as seguintes informações:
• Nome popular;
• Nome científico;
• Partes usadas;
• Modo de usar;
• Precauções/contraindicações;
• Sabores;
• Natureza energética;
• Local de ação;
• Função.
i. Nome popular
É o nome popular da erva em questão. Como evidenciado por Botsaris (2012), em algumas
situações, principalmente em ervas não nativa, pode não haver um nome popular brasileiro.
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Nestas situações, assim como ocorre no livro base, o “nome Popular” será assinalado como “não
há”.
Este campo não é limitado a um único nome científico, já que há casos de medicamentos com
múltiplos compostos. Nestas situações, haverá o nome científico de todos os componentes.
Vale lembrar que a nomenclatura científica é um sistema universal de classificação. Sua escrita
é em latim e deve sempre estar em destaque (muito comumente, itálico). No entanto, devido às
limitações da criação dos códigos em VBA, há o risco de nomes científicos estarem formatados
em grafia comum.
Pensando nisso, neste item são evidenciadas as partes utilizadas para que
tenhamos as características descritas (função, local de ação, etc).
iv. Propriedades
Trazem as diferentes as diferentes características energéticas dos medicamentos,
baseados nos conceitos da Medicina Tradicional Chinesa, separados em duas categorias:
• Sabor: que pode ser classificado como doce, salgado, amargo, azedo ou picante;
• Natureza energética: que neste buscador limita-se a sua propriedade no quesito
“temperatura”. Podendo ser classificado como frio, quente, refrescante,
amornante ou neutro.
v. Local de Ação
Contém os Zang-Fu que recebem a ação terapêutica/energética do medicamento.
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vi. Funções
Esta categoria tem alta abrangência. De forma geral, contém o mecanismo de ação/função
energética no local de ação ou em síndromes energéticas.
d. Utilizando o buscador
i. Inicializando
O arquivo do buscador pode ser inicializado com duplo clique no seu arquivo baixado do
endereço citado no “Método”. Vale informar que o arquivo deve ser aberto pelo aplicativo
Microsoft Excel (última versão), de preferência.
Ao inicializar, o arquivo apresenta a tela inicial (Figura 3). Nesta, o usuário deve
clicar em “Iniciar Fito Busca”.
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Figura 3 - Tela inicial do buscador.
Será, então, exibido o buscador com sua interface. Como ilustrado na Figura 4.
Esta janela é móvel e pode ser arrastada para melhor posicionamento na tela do usuário.
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ii. Realizando a busca
Para iniciar a busca, o usuário pode preencher um, ou mais, dos campos no canto superior
esquerdo. Sendo eles: Sabor, Função, Local de ação e Natureza. Ainda que usuário não termine
de escrever a palavra por inteiro, o buscador trará os resultados relativos aquela palavra
incompleta. Por exemplo, ao digitar “E” no campo “Função”, retornarão funções de expelir (seja
frio, calor, vento), eliminar, etc.
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Para fechar o programa por completo, primeiro deve-se fechar a interface de busca (caso
esteja aberta). Em seguida, fechar novamente no “X” do Microsoft Excel. É preferível que o
usuário não salve as alterações, mantendo o arquivo em sua forma original.
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7. Conclusão
Neste trabalho, foi criado mecanismo de busca que pode trazer mais agilidade ao processo de
escolha de plantas utilizadas na fitoterapia pela MTC. Assim, seu uso auxiliará, principalmente,
usuários com pouco conhecimento das variedades de plantas, bem como suas funções, no
tratamento associado a outras técnicas da MTC em pacientes.
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8. Referência bibliográfica
HEMPEN, C.-H.; FISHER, T. A Materia Medica for Chinese Medicine. 2 ed. Munich:
Elsevier, 2007.
KAPTCHUK, T. J. The Web That Has No Weaver: Understanding Chinese Medicine. 2 ed.
New York: McGraw-Hill, 2000.
20
ROCHA, S. P.; CRAICE, M. A.; FERNANDEZ, F. H. B.; GALLIAN, D. M. C. A trajetória da
introdução e regulamentação da acupuntura no Brasil: memórias de desafios e lutas. Ciênc.
saúde coletiva, 20, n. 1, p. 155-164, 01/2015 2015.
21