Comunicação Empresarial
Comunicação Empresarial
Comunicação Empresarial
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Bem vindo(a)!
Prezado(a) aluno(a), se você se interessou pelo assunto desta disciplina já deve ter
percebido a importância da comunicação em nosso dia a dia, não só nas empresas,
mas na vida. A nal, o que seria da humanidade se não tivéssemos desenvolvido
so sticados processos de comunicação?
Sabemos que a comunicação é algo nato do ser humano, já nascemos com incríveis
recursos de percepção e expressão, mas sempre podemos melhorar nossas
habilidades de se comunicar. Por isso é tão importante conhecer mais, sobre algo
que praticamos, às vezes, até mesmo instintivamente vai nos ajudar e muito em
nossa pro ssão e relações sociais.
Aproveitamos para reforçar o convite a você, para junto conosco percorrer esta
jornada de conhecimento e multiplicar os conhecimentos sobre tantos assuntos
abordados em nosso material. Esperamos contribuir para seu crescimento pessoal e
pro ssional.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Introdução
Prezado(a) aluno(a), a partir de agora vamos embarcar em uma viagem pelo
conhecimento.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Antes de entrarmos no foco desta unidade, vamos fazer um breve retrospecto da
evolução da comunicação e entender sua importância em todos os aspectos da vida
humana. As formas de se comunicar de cada civilização transformaram diretamente
todos os aspectos sociais, culturais e econômicos de sua época e contribuíram para
transmissão de conhecimento para as gerações futuras. A esses momentos de
grandes mudanças, foi dado o nome de “eras da comunicação”.
Era da escrita
No princípio, nossos conhecimentos eram transmitidos de forma precária (oral), pois
dependiam da lembrança de nossos antepassados, mas a linguagem evolui e
permitiu ao homem registrar suas ideias em pedras, argilas, couro e papel, por meio
da escrita.
SAIBA MAIS
De acordo com Felice (2008), a escrita é considerada a primeira
revolução da comunicação e ela surge, por volta de 500 anos antes de
Cristo, no Oriente Médio, e marca a passagem da cultura e da sociedade
oral para a cultura e a sociedade da escrita.
Para Dizard (2000), a invenção da linguagem escrita foi o primeiro grande passo do
homem rumo à formação de uma sociedade organizada, que permitiu não só a
difusão cultural entre as gerações, mas também o controle da conduta dos
indivíduos e também a possibilidade de re exão.
Dizard (2000) ressalta que, não só a difusão se tornou ainda mais rápida e
instantânea do que a permitida pela invenção de Gutenberg, como também
permite maior acesso e maiores possibilidades de transmissão”.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Estudar os gêneros textuais e os tipos de textos na escola é sempre um grande
desa o, a nal são inúmeras opções e formatos que podemos trabalhar em sala de
aula e abordar os mais variados aspectos dos mesmos.
Mas quando falamos em texto talvez a primeira ideia que nos venha à mente são as
características do texto narrativo, que acaba sendo um dos mais usados, de fato, em
sala. Mas e os textos orais? Você tem proximidade com os gêneros que pertencem a
essa esfera?
Muitas vezes o material que nos é proposto para trabalhar em sala nos engessa e
não permite muitas aberturas, mas quando há possibilidades de incorporar outros
gêneros textuais ou mesmo realizar uma boa mistura do verbal e do não verbal,
certamente teremos um resultado no mínimo interessante.
Há aqui um delicado e tênue limite entre o que é “certo e errado”. Essa concepção se
dá através do estudo da Gramática normativa que temos no ambiente escolar. Tais
regras se estabelecem para que a forma padrão da língua portuguesa seja
aprendida pelos alunos e colocada em prática na construção de textos escritos,
normalmente tudo o que é padrão e formalizado, como documentos, redações,
processos de seleção de vestibulares e concursos.
O que acontece, de fato, é que os alunos têm acesso durante sua vida escolar com as
regras gramaticais, as divisões em classes e todas as características e pré-requisitos
que a língua exige na construção textual.
Com o surgimento dos estudos do texto, o enfoque vai deixando de
xar- se apenas no produto e se desloca para o processo. A linguagem
deixa de ser vista como mera verbalização e passa a ser incorporada,
nas análises textuais, a observação das condições de produção de cada
atividade internacional. A elaboração do texto escrito – assim como do
oral – envolve um objetivo ou intenção do locutor. Contudo, o
entendimento desse texto não diz respeito apenas ao conteúdo
semântico, mas à percepção das marcas de seu processo de produção.
Essas marcas orientam o interlocutor no momento da leitura, na
medida em que são pistas linguísticas para a busca do efeito de
sentido pretendido pelo produtor. (PAULA, 2018, online)
Portanto, ca evidente que os aspectos dos textos orais se diferem dos textos
escritos. Enquanto na oralidade temos alguns tipos de textos mais voltados para o
público, já na escrita essas características aumentam.
Portanto, os gêneros e tipos textuais são muito diferentes e usados para nalidades
especi cas, tudo depende do seu objetivo.
O que as pessoas falam e
não dizem
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
A comunicação através da linguagem pode acontecer das mais variadas maneiras,
primeiramente, vamos conceituar linguagem: tudo o que fazemos com o objetivo
de emitir uma informação, pode ser gesto, palavra, sons, imagens, etc.
Vamos pensar na língua portuguesa como se fosse uma roupa. Se você está se
preparando para uma festa de gala vai trajar as peças necessárias para tal evento,
mas se o seu evento for casual você usará peças que correspondam com a realidade
do que você participará.
Vejamos:
Função referencial: tem como objetivo informar, seu foco está no contexto da
situação;
Função emotiva: está diretamente ligado ao emissor, pois é ele que produz a
emoção do que será dito;
Função apelativa: como o próprio nome diz, apela para algo, tenta convencer
sobre alguma coisa;
Função poética: é a escolha das palavras certas para produzir o efeito poético
nos textos;
Função metalinguística: tenta explicar o código através dele mesmo, o melhor
exemplo é o dicionário... palavras falando de palavras;
Função fática: é a conversa “de elevador”, “de la do banco”, aquela rápida e
que fazemos por educação no dia a dia.
Cada uma das funções está associada com os elementos da comunicação que
vimos acima. Vejamos no quadro de forma mais clara:
Figura 1:
Fonte: a autora.
Fica evidente, portanto, que as funções da linguagem estão diretamente ligadas aos
elementos da comunicação, por isso, usamos todos os dias e a todo o momento sem
perceber.
O que não se pode deixar de analisar, na verdade, é a forma como cada uma dessas
funções da linguagem estão sendo usadas no dia a dia. Ouvir com calma o que o
outro tem a dizer antes de responder é sempre uma boa alternativa para que não
haja problemas na comunicação e nenhum tipo de equívoco de interpretação.
Podemos tomar como lição, ainda, a antiga brincadeira infantil “telefone sem o”
para entender como os ruídos podem atrapalhar também o processo comunicativo,
por isso, é sempre bom manter a calma, falar devagar e tentar passar para frente
apenas o que você tem certeza que é verdade.
Língua e Linguagem
Língua e Linguagem esse é o nosso primeiro tema de estudo e você pode estar
pensando agora... Mas não são a mesma coisa? Ou pode estar se questionando
também... Para que eu preciso saber sobre língua e linguagem em uma disciplina
de Comunicação Empresarial? Será que vem por aí a tão temida gramática?
Se você está com alguma dessas preocupações acalme-se, nesta unidade você verá
que alguns dos temores que podemos ter ao falar de língua-linguagem tem sua
origem em abordagens inadequadas desses temas que estão tão presentes em
nossas vidas e sempre deveriam ser tratados de maneira natural e leve, como
faremos aqui.
Pois é, às vezes, nós mesmos nos esquecemos que pertencemos ao reino animal,
especi camente do grupo dos mamíferos. Também nos autodenominamos animais
“racionais”, essa a rmação também é questionada, pela neurociência por exemplo,
pois já é comprovado que não somos “racionais” na maior parte do tempo. Ou seja,
não estamos conscientes e pensando no que estamos fazendo durante nossas
ações, falas e expressões. Aliás, a maioria delas ocorre de forma automática e
instintiva e são movidas sobretudo pelas emoções.
Mas deixando de lado essas inquietações conceituais e losó cas, vamos nos
concentrar na compreensão da linguagem como formas de nos expressar e nos
relacionar com os outros e com o mundo, ou seja, de nos comunicar.
Podemos considerar sendo linguagem toda forma ou sistemas de signi cados que
proporciona a comunicação de pensamentos ou sentimentos por meio de signos
conhecidos e compreendidos socialmente, como: sons, imagens, palavras, gestos,
cores, símbolos etc. Percebemos os signos da linguagem por meio dos nossos cinco
sentidos, por isso o uso de diversos tipos de linguagem para expressar e
compreender o mundo. Algumas pessoas são mais visuais, outras mais auditivas, já
outras preferem o toque etc. Basicamente podemos dividir a linguagem em dois
tipos:
Linguagem verbal : como o nome já
diz é aquela linguagem em que
utilizamos o verbo, ou seja, a palavra
falada ou escrita para nos
comunicar. A origem do termo verbo
vem do Latim "verbum", que
signi ca "palavra". Podemos
denominar então a linguagem
verbal como expressão da língua.
Esta por sua vez representada pelo
que conhecemos como idioma, que
pode ser um idioma nativo, como o
nosso português brasileiro (aquele
do país onde nascemos e
crescemos) ou um idioma aprendido
de uma língua estrangeira, como a
língua inglesa. Fiorin (2013, p. 14) nos
lembra que a linguagem verbal é
apreendida sob a forma de uma
língua, a m de se manifestar por
meio de atos de fala. “A língua é um
sistema de signos especí cos aos
membros de dada comunidade”.
@wayhomestudio em freepik
Nesse sentido Fernandes (2004) nos lembra que “a língua é concebida como
simples sistema de normas, acabado, fechado, abstrato e sem interferência do
social”. Esse tipo de concepção faz com que muitos temam a gramática que é a
régua medidora e guardadora das inúmeras regras das línguas formais.
@wayhomestudio em freepik
Para Fiorin (2013, p. 17) a linguagem é uma atividade simbólica, o que signi ca que
as palavras criam conceitos e eles ordenam a realidade, categorizam o mundo. “A
língua não é um sistema de mostração de objetos, porque permite falar do que está
presente e do que está ausente, do que existe e do que não existe, porque possibilita
até criar novas realidades, mundos não existentes”.
O autor ressalta ainda que as palavras formam um sistema independente das coisas.
Nesse sentido, cada língua pode ordenar o mundo de maneira diversa, exprimir
diferentes modos de ver a realidade.
O Processo Comunicacional
Antes de analisarmos como se dá o processo de comunicação e quais são seus
elementos, precisamos entender a diferença entre comunicação e informação. Para
Matos (2009), informação é quando um emissor passa para um receptor um
conjunto de dados codi cados (informações) e que estes são entendidos e
assimilados. Portanto, a informação pressupõe a gura de um emissor, uma
mensagem e um receptor.
Quem? emissor
Diz o que? mensagem
Em que canal? meio utilizado
Para quem? receptor
Com qual efeito? impacto produzido pela mensagem sobre o
receptor (análise do efeito).
SAIBA MAIS
Comunicação: publicidade ou propaganda?
Fonte: a autora.
REFLITA
“O mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito”.
Peter Drucker.
Conclusão - Unidade 1
Espero que este tenha sido um tempo de bons estudos e aprendizado. Até mais!
Livro
Filme
FIORIN, José Luiz (org.) Linguística? Que é isso?. São Paulo: Contexto, 2013.
LUIZARI, Kátia. Comunicação empresarial eficaz: como falar e escrever bem. 2 ed.
Curitiba: lnterSaberes. Disponível em: <http://aulaaberta.bv3.digita1pages.com.br>.
PAULA, Áquila Elisiário Silva. Linguagem e escrita: a influência da fala e do meio social
na utilização da variedade padrão em textos escritos, 2018. Disponível em
<https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/linguagem-escrita-influencia
fala-meio-social-na-utilizacao.htm>. Acesso em 12 Fev 2020.
SOARES, Magda. Linguagem e Escola: uma perspectiva social. 7 ed. São Paulo: Ática,
1989.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Introdução
Nesta unidade vamos conhecer um pouco sobre frase, oração e período, bem como
entender como essas diferenças são fundamentais na construção do sentido na
produção textual.
Logo em seguida veremos os critérios de construção textual, o que usar e não usar,
como e quando aplicar algumas características.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Gêneros Textuais Escritos
A criança quando adentra o espaço escolar traz consigo ou recebe da própria escola
o caderno, lápis, borracha. Apesar de toda a revolução tecnológica e a inserção
dessas tecnologias em sala de aula, o aluno tem em seu poder esses instrumentos
que o auxiliarão não somente no processo inicial da leitura e escrita, mas em etapas
posteriores que o levarão à produção de textos.
As folhas do caderno em branco podem ser consideradas como uma tela em branco
para que o aluno possa, por meio da mediação do professor e o acesso a diversos
textos, construir uma alfabetização textual.
A citação acima nos permite uma visualização, ainda que por meio do pensamento
da dinâmica, do dia a dia com relação aos diversos padrões sociocomunicativos ou
gêneros textuais com os quais convivemos diariamente. Esses gêneros nos chegam
por meio da mídia, nos sinaleiros, nas ruas, quando recebemos das pessoas
pan etos anunciando ou vendendo algo. Ainda nessa mesma dinâmica, temos os
outdoors e as placas que estão espalhados pela cidade como um todo. As crianças
também participam dessa dinâmica e a partir dessas experiências que, a princípio,
são visuais, vão construindo o seu processo de alfabetização a partir desses textos.
Ao considerarmos que os textos são um condutor para as vivências das práticas reais
de leitura, a literatura infantil seria uma oportunidade de explorar esse gênero
textual e propor atividades que desa em a criança a elaborar as suas próprias
placas. Já pensou nessa possibilidade em sala de aula?
Com relação aos gêneros textuais Marcuschi (2008) aponta alguns, a saber: a aula
expositiva, a receita culinária, o cardápio de restaurantes, a bula de remédios, os
bilhetes, conversas pelo computador, lista de compras, aulas virtuais, edital de
concurso, notícias de jornais, reunião de condomínio, ligações telefônicas, cartas,
notícias jornalísticas, horóscopo, etc.
De posse das a rmações acima, observamos que existe uma variedade considerável
de gêneros textuais e orais. Esses gêneros poderão ser utilizados em sala de aula
para a produção de textos desde as primeiras séries do Ensino Fundamental e
tornando progressiva a sua utilização de acordo com o desenvolvimento do aluno e
das habilidades e competências exigidas para cada tipo de texto.
Ainda, com relação aos gêneros orais, acreditamos que esses têm uma função na
sala de aula que é a possibilidade da interação dos alunos a partir da sua oralidade.
Nesse sentido, estimular os alunos à exposição oral contribui para a habilidade de
falar em público, a m de que os alunos, gradativamente, tenham acesso a essa
importante forma de comunicação com os outros e com o mundo.
Uma vez conhecidas e classi cadas algumas formas de gêneros textuais e orais,
compartilhamos da ideia de Evangelista et al. (2009), a qual faz menção à
importância da utilização dos textos para o uso real da escrita e sua função na
sociedade.
Quanto mais a escola proporcionar aos alunos atividades que contemplem uma
diversidade de gêneros textuais estará contribuindo para o aprendizado da língua
para além da apreensão dos códigos e convenções ortográ cas. Do ponto de vista
didático e dos objetivos pedagógicos, acreditamos que a interação dos alunos com
diversos gêneros textuais é de suma importância.
Ainda, devemos considerar que cada gênero textual prevê um tipo de comunicação,
isso implica em dizer que nas relações humanas são utilizadas diferentes formas de
linguagem. Com base nessa a rmação existem diferentes gêneros e sua forma de
aplicação na comunicação.
Cada esfera conhece seus gêneros, apropriados à sua especi cidade, aos quais
correspondem determinados estilos. Uma dada função (cientí ca, técnica,
ideológica, o cial, cotidiana) e dadas condições, especí cas para cada uma das
esferas da comunicação verbal, geram um dado gênero, ou seja, um dado tipo de
enunciado, relativamente estável do ponto de vista temático, composicional e
estilístico.
O estilo é indissociavelmente vinculado a unidades temáticas determinadas e, o que
é particularmente importante, a unidades composicionais: tipo de estruturação e de
conclusão de um todo, tipo de relação entre o locutor e os outros parceiros da
comunicação verbal relação com o ouvinte, ou com o leitor, com o interlocutor, com
o discurso do outro, etc. (BAKHTIN, 2003, p. 284).
Com base nos autores que convidamos para o debate acerca dos gêneros textuais,
ainda que de forma limitada, acreditamos ter levado você, caro(a) aluno(a), à re exão
acerca dos gêneros textuais e à relevância enquanto prática pedagógica intencional
para a sistematização da alfabetização e o uso na vida cotidiana.
Agrupamento
Gênero (SCHNEUWLY; Características
DOLZ, 2004)
· Geralmente, apresenta
adjetivos/locuções adjetivas para
caracterizar o que está sendo
divulgado e verbos no imperativo
· É um texto argumentativo.
· É feito por um chargista.
· Possui apenas um quadrinho.
· Combina elementos verbais e não
Charge Argumentar
verbais.
· Tem como objetivo
criticar/ironizar/satirizar alguma
situação da realidade.
· É um texto narrativo.
· Combina elementos verbais e não
verbais.
Tira Relatar · É um subtipo da história em
quadrinhos.
· Tem como objetivo divertir o
leitor.
Fonte: Schneuwly e Dolz (2004, p.21)
Muitas vezes não nos damos conta de que um determinado tipo de texto faz parte
do contexto escolar, colocamos a oralidade de canto e até mesmo damos a ela a
roupagem de “papo furado” ou qualquer sentido pejorativo, alimentando ainda mais
o conceito de que somente os textos escritos têm importância.
[...] A relação entre gêneros orais e gêneros escritos não é uma relação
de dicotomia. É antes uma relação de continuidade e de efeito mútuo,
isto é, gêneros orais podem sustentar gêneros escritos; gêneros escritos
podem sustentar gêneros orais. Eles estão em mútua
interdependência, cada gênero oral que entra na escola, em geral,
pressupõe a escrita, assim como cada gênero escrito trabalhado na
escola pressupõe o oral. (SCHNEUWLY apud ROJO, p. 467, 2006)
Vamos conhecer alguns dos gêneros da oralidade que podem ser trabalhados em
sala de aula. Vale lembrar que eles são extremamente importantes e possuem
características especí cas:
Seminário
O gênero seminário é um dos mais conhecidos no ambiente escolar, principalmente
no ensino médio ou anos nais do fundamental II quando os trabalhos em equipe
começam a ser solicitados aos alunos.
Exposição oral
Além do seminário, outro gênero bem comum no ambiente escolar é o da exposição
oral que Costa (2008) de ne como:
O gênero exposição oral tem como objetivo: informar; preparar uma re exão;
preparar uma discussão.
Debate
Por mais que saibamos o que é e qual a nalidade de um debate, é importante
ressaltar que este é um gênero da oralidade que requer organização, debater sobre
determinado tema é sempre uma boa maneira de conhecer o pensamento do
outro, mas é válido lembrar que todo debate precisa de regras.
Normalmente essas regras são básicas, é preciso que haja um mediador conduzindo
o debate e dando voz a um ou ao outro debatedor e tempo para cada argumento
exposto.
REFLITA
“Na realidade não são palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas
verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes ou triviais,
agradáveis ou desagradáveis, etc. A palavra está sempre carregada de
um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial”
Mikhail Bakhtin.
Frase, período e oração
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Unidades de composição podem ser entendidas como tudo aquilo que se agrupa
para a construção do texto, em outras palavras, podemos de nir como os itens que
constituem e constroem o texto pouco a pouco.
Frase
A frase pode ser entendida como um enunciado que tem a capacidade de
transmitir um sentido, um signi cado diante de um determinado contexto
comunicativo, que chamamos de interação verbal.
– Ai!
– Socorro!
– O quê?
– Silêncio
– Pare!
– Que tragédia!
– Como assim?
– Fogo!
Essas frases em sua grande maioria são formadas por uma ou duas palavras,
portanto, podemos de nir a frase como uma unidade mínima de signi cação e
contexto.
Oração
A oração, em Língua Portuguesa, pode ser entendida como uma unidade sintática,
ou seja, é um enunciado (curto ou longo) que tem obrigatoriamente a presença de
um verbo.
um sujeito;
termos essenciais;
integrantes ou acessórios.
– Venha!
Perceba que a diferença básica entre a frase e a oração é que na oração há presença
de um verbo por obrigatoriedade, enquanto nas frases não há. Em termos gerais, se
há sentido é frase, se há sentido e um verbo é oração. Veja:
Período
Já o período em um texto é constituído por uma unidade sintática com uma ou
mais orações com sentido completo. Ou seja, na oralidade marcamos o início dos
períodos pela entonação, já na escrita o início dos períodos é marcado pela letra
maiúscula no começo da oração e a pontuação especí ca que demarca sua
extensão.
Período simples
Os períodos simples são aqueles em que apresentam apenas uma oração, ou seja,
há apenas um trecho com apenas um verbo (ou uma locução verbal) e sentido
completo. Exemplo:
Período composto
Já os períodos compostos são aqueles que possuem mais de uma oração, ou seja,
dois ou mais verbos. Exemplo:
Julia me chamou para ir ao cinema mais tarde. (Período composto por duas orações:
verbos chamar e ir).
Coerência e coesão
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Partindo do princípio de que é preciso que todos os elementos se completem para
que haja processo comunicativo, seja na oralidade ou na linguagem escrita, há
também de se levar em consideração que para haver troca de informações é
necessário compreensão, e para isso os elementos que se estabelecem são os
marcadores de coesão e coerência.
Essa relação entre as palavras escolhidas (de todas as classes gramaticais) é que nos
traz a coesão dos elementos, mas para que isso aconteça é preciso escolher
corretamente os conectivos (sejam as conjunções, os pronomes ou os advérbios).
Coesão Referencial
Como já visto anteriormente, aqui se encaixam a anáfora e a catáfora. Esses termos é
que trazem a conexão entre os itens textuais retomando ou introduzindo ideias. Os
principais mecanismos da coesão referencial acontecem quando temos a elipse e a
reiteração.
Exemplo: coesão referencial por elipse:
Coesão Sequencial
É a maneira como o tempo do texto foi organizado de forma a não gerar dúvidas ou
duplo sentido.
Texto narrativo;
Texto descritivo;
Texto dissertativo expositivo;
Texto dissertativo argumentativo;
Texto explicativo injuntivo;
Texto explicativo prescritivo.
ACESSAR
Conclusão - Unidade 2
Nesta unidade pudemos conhecer um pouco sobre a diferença entre frase, oração e
período, bem como entender como essas diferenças são fundamentais na construção
do sentido.
Após, vimos sobre o texto e o sentido no que diz respeito aos critérios de construção
textual, o que usar e não usar, como e quando aplicar algumas características.
Livro
Filme
Unidade 3
Estudos da Comunicação 3
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Introdução
Nesta unidade vamos conhecer um pouco sobre a diferença da linguagem oral e
escrita nas condições de produção textual.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
O Acordo Ortográ co da Língua Portuguesa vigente foi assinado em Lisboa em 16
de Dezembro de 1990 por alguns países de Língua Portuguesa, sendo eles: Angola,
Brasil, Cabo Verde, Guiné -Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
SAIBA MAIS
Acordo Ortográ co da Língua Portuguesa de 1990
ACESSAR
É importante lembrar que ao longo dos anos vários decretos foram estabelecidos
até que se chegasse ao acordo nal.
D e c r e t o nº 6 . 5 8 4 , d e 2 9 d e s e t e m b r o d e 2 0 0 8
(clique para acessar)
D e c r e t o nº 6 . 5 8 5 , d e 2 9 d e s e t e m b r o d e 2 0 0 8
(clique para acessar)
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Quando pensamos em documentos e comunicação empresarial sempre surgem
dúvidas do que e como formatar tais documentos, pensando nisso, separamos aqui
os modelos de redações o ciais expressas no “Manual de redação da Presidência da
República” em sua terceira edição publicada em 2018.
A redação o cial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações o ciais
e atos normativos e ela se caracteriza por:
clareza e precisão;
objetividade;
concisão;
coesão e coerência;
impessoalidade;
formalidade e padronização; e
uso da norma padrão da língua portuguesa.
O Manual foi pensado para que o Poder Público padronize suas comunicações e,
portanto, tomaremos como base para a elaboração no meio empresarial também,
mas é válido lembrar que é possível encontrar empresas que utilizam outros padrões
de documentos exibilizando as informações neles contidas.
SAIBA MAIS
Veremos aqui o Padrão Ofício e o E-mail (correio eletrônico) que são os
documentos mais utilizados atualmente no ambiente empresarial. Vale
ressaltar que o Manual completo é repleto de normas que auxiliam na
elaboração desses documentos. Para acessá-lo na íntegra:
ACESSAR
Padrão Ofício
Nas edições anteriores do Manual de redação da Presidência da República os
documentos Ofício, Memorando e Aviso foram explicitados separadamente, mas
com “o objetivo de uniformizar-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação
únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício”. A distinção básica anterior
entre os três era:
Cabeçalho
Identi cação do expediente
Local e data do documento
Endereçamento
Assunto
Texto do documento
Fechos para comunicações
Identi cação do signatário
Numeração das páginas
Formatação e apresentação
[Nome do órgão]
[Secretaria/Diretoria]
[Departamento/Setor/Entidade]
Exemplo:
OFÍCIO No 652/2018/SAA/SE/MT
5.1.4 Endereçamento
Exemplos:
5.1.5 Assunto
O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma
sucinta.
Exemplos:
Exemplos:
c) parágrafos:
Respeitosamente,
b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou
demais casos:
Atenciosamente,
Exemplo:
NOME
Veremos agora a estrutura o cial de um e-mail que pode ser utilizado no âmbito
corporativo:
6.4.3 Forma e estrutura
O texto dos correios eletrônicos deve ser iniciado por uma saudação.
Quando endereçado para outras instituições, para receptores
desconhecidos ou para particulares, deve-se utilizar o vocativo conforme
os demais documentos o ciais, ou seja, “Senhor” ou “Senhora”, seguido
do cargo respectivo, ou “Prezado Senhor”, “Prezada Senhora”.
Exemplos:
Senhor Coordenador,
Prezada Senhora,
6.4.3.4 Fecho
Exemplo:
Maria da Silva
Assessora
(61)XXXX-XXXX
6.4.4 Anexos
6.4.5 Recomendações
Não devem ser remetidas mensagem com tamanho total que possa
exceder a capacidade do servidor do destinatário.
Veja os exemplos:
Figura 3 - Exemplo de formatação de E-mail
ACESSAR
A produção textual
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Prática da Produção Textual: Condições de Produção, Competência
Comunicativa, Letramento e Autoria
Condições de Produção
De acordo com a perspectiva construtivista e no que diz respeito à elaboração do
conhecimento da escrita, é possível aprendê-la da mesma maneira que aprendem
outros aspectos relacionados ao mundo, ou seja, sempre constroem hipóteses.
“[...]Mas devemos lembrar que essas hipóteses são in uenciadas pela qualidade do
material sobre o qual são formuladas” (TEBEROSKY; COLOMER, 2003, p. 103).
O termo possibilidade se justi ca, quando consideramos que são as hipóteses que
as crianças constroem que as levam ao conhecimento, sendo assim o ambiente
material e social está subordinado e, em última instância, esses ambientes não são
signi cativos.
Essa a rmação se justi ca, pois “[...] um mesmo material do ambiente não é
interpretado da mesma maneira por duas pessoas diferentes, nem por uma mesma
pessoa em dois momentos diferentes de seu desenvolvimento” (TEBEROSKY;
COLOMER, 2003, p. 103).
Esse ambiente deve ter quantidade su ciente de material, onde a pessoa possa
aprender a ler e a escrever, assim como devem ser relevantes e adequados para as
crianças. De acordo com Teberosky e Colomer (2003) os portadores de texto são
materiais que devem fazer parte do ambiente material e social. Com relação a esses
portadores de texto, as autoras os classi cam como portadores da vida cotidiana ou
do espaço urbano, e portadores de textos do espaço doméstico.
E, por último, existem ainda os escritos das máquinas e dos computadores. Muitas
dessas máquinas estão presentes no ambiente das crianças e trazem consigo
modos de uso, que ordenam, em sequência, as ações que devem ser realizadas
pelos usuários.
Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de
comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de
uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a
comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é
acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-
se sionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua
falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não
conta com o jogo sionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
REFLITA
Morre lentamente quem não muda de marca, não se arrisca a vestir
uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Martha Medeiros.
Conclusão - Unidade 3
Leitura complementar
Características da oralidade
Livro
Filme
Unidade 4
Estudos da comunicação 4
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Introdução
Nesta unidade vamos conhecer um pouco sobre a comunicação e o gestor, também
no que diz respeito à liderança e como o meio corporativo carece de uma boa
gestão para atingir seus objetivos.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
A comunicação é o principal meio de relação entre as pessoas. Portanto, aquele que
dirige uma organização e/ou lidera um grupo de pessoas tem de conhecer, gerir e
implantar um sistema e caz de comunicação. Muitos problemas provocados pela
falta de uma comunicação clara e e ciente podem ser evitados.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Corrado (1994, apud Pimenta, 2010) defende a ideia de que o administrador
(executivo-chefe) pode agir como diretor de comunicação. Para tanto, é necessário,
primeiramente, reconhecer a importância da comunicação no exercício da
liderança. Segundo ele, para ser líder é preciso ter capacidade de agregar pessoas e
conduzi-las na mesma direção, lidando com suas emoções, destacando valores e
acenando com o sucesso.
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Agora que já entendemos melhor o processo comunicacional e a importância da
Comunicação Empresarial para o sucesso da organização, convido você aluno(a) a
mais uma jornada de conhecimento em nossa próxima etapa sobre a
implementação do processo de comunicação empresarial nas organizações. Vamos
lá?
AUTORIA
Lucimari de Campos Monteiro
Jorge Luiz Garcia Van Dal
A imagem é o conceito que as pessoas ou um público especí co têm a respeito de
uma organização. Uma empresa que trabalha conceitos de responsabilidade social e
ambiental para sua marca e pratica verdadeiramente o que divulga, tem grande
chance de ter uma imagem formada na mente da maior parte do público de uma
empresa séria e comprometida não apenas com lucros e vendas, mas também com
o equilíbrio social e ambiental.
Percebe-se também que os consumidores tendem a ter uma imagem positiva das
empresas que promovem ou patrocinam eventos culturais, de voluntariado ou
esportivos. “A imagem do produto e da empresa (como instituição) formam seu
maior patrimônio, que deve ser construído e preservado, tendo como base a ética, a
organização e a competência” (PIMENTA, 2010, p. 139).
Para Pimenta (2010) um produto de qualidade, com uma propaganda bem feita e
ética, associado a questões de cidadania e direitos do consumidor é uma obrigação
para as organizações, que se dispõe a entrar no mercado. Apenas isso não é
diferencial para construir uma boa imagem institucional.
Pimenta (2010, p. 128) a rma que para melhorar o desempenho dos funcionários,
por meio da comunicação interna é preciso desenvolver valores e técnicas:
A palavra lobby no Brasil é vista de forma negativa, mas quando empresas se juntam
de forma ética para defender seus interesses, estão fazendo um lobby legítimo e
legal. Um exemplo recente foi o lobby feito pela CNI (Confederação Nacional da
Indústria) que pressionou e depois apoiou o Governo Federal na redução das tarifas
de energia no Brasil. Um lobby justo e legal.
Em um primeiro momento, a atuação na esfera governamental exige a
criação de representantes e contatos com poderes Judiciário,
Legislativo e Executivo. Posteriormente, esses representantes
diagnosticam tendências políticas e econômicas e, com base nelas,
estabelecem vínculos que possibilitarão a ampliação dos negócios
(PIMENTA, 2010, p. 133).
ACESSAR
REFLITA
"Oportunidades não surgem. É você que as cria"
Chris Grosser.
Conclusão - Unidade 4
Nos tópicos dois e três foi possível conhecer os critérios de um Plano Integrado de
Comunicação Empresarial e a Construção da imagem institucional da empresa que
nos direcionará para melhor compreensão do que foi estudado até aqui.
Leitura complementar
Produção acadêmica relevante para quem?
Em 2015, foi publicado, na revista Nature, o Manifesto Leiden. Esse Manifesto, escrito
por Diana Hicks, Paul Wouters, Ludo Waltman, Sarah de Rijcke e Ismael Rafols,
apresenta 10 princípios para avaliação de pesquisas (acesse o Manifesto aqui). Esse
grupo de cientometristas, cientistas sociais e administradores de pesquisa considera
preocupante o que eles intitularam de má aplicação dos indicadores de performance
acadêmica (e.g., fator de impacto, índice h). O grupo não se opõe a estes indicadores,
porém defende que não sejam utilizados isoladamente, em detrimento de avaliações
qualitativas das pesquisas realizadas. Assim, avaliações quantitativas devem subsidiar
avaliações qualitativas.
Particularmente, um dos princípios do Manifesto - o de número 3, "Protect excellence
in locally relevant research" (Proteger a excelência de pesquisa relevante em nível
local) - captou minha atenção. Esse princípio indica que a excelência em pesquisa é
equacionada pelo número de publicações em língua inglesa, inclusive com diversos
países instituindo metas de publicação em journals norte-americanos de alto fator de
impacto. Porém, isso é problemático nas ciências sociais e humanas, uma vez que
muitas pesquisas realizadas nessas áreas possuem maior vinculação com demandas
locais. A pluralidade e a relevância social das pesquisas realizadas nas ciências
humanas e sociais tende a ser suprimida em detrimento da produção de artigos que
sejam aceitos em journals com alto fator de impacto, sendo a maioria deles do norte
global. É necessário, portanto, que se invista em métricas que considerem
publicações de pesquisas de excelência em nível local.
Desde 2015, quando o Manifesto Leiden foi publicado, pouco parece ter se avançado
em modi car o modo como se avalia produção cientí ca mundialmente. Isto foi
abordado, no início de fevereiro, num texto, também publicado pela Nature, intitulado
"Let's move beyond the rhetoric: It's time to change how we judge research", de
autoria de Stephen Curry - um professor do Imperial College London. Nesse texto,
Curry cita o Manifesto Leiden e demais declarações favoráveis à mudança nas
métricas de produção cientí ca e enfatiza: "It is time to shift from making
declarations to nding solutions", ou seja, está na hora de avançar, de encontrar
soluções. Quais seriam essas soluções? Difícil de responder a essa pergunta. Curry, no
texto publicado pela Nature, indica que é necessário identi car e publicizar bons
exemplos de avaliação de pesquisas e produções acadêmicas. Parece que seguimos
em busca desses exemplos.
O que fazer, então? Sou defensor da ideia de que devemos iniciar grandes mudanças
com pequenos passos, que conduzirão ao objetivo nal. E devemos começar por nós
mesmos!
Fonte: HOHENDORFF, Jean Von. Rev. Psicol. IMED vol.9 no.2 Passo Fundo, 2017.
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