A Mulher Surda Na Segunda Guerra Mundial - Letraria

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 33

Germano Weniger Spelling

Kelly Priscilla Lóddo Cezar


Danilo Silva
Luiz Gustavo Paulino de Almeida (Ilustrador)
A MULHER SURDA
NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Germano Weniger Spelling
Kelly Priscilla Lóddo Cezar
Danilo Silva
Luiz Gustavo Paulino de Almeida (Ilustrador)

A MULHER SURDA
NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Letraria
Araraquara
2019
A MULHER SURDA NA SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL
PROJETO EDITORIAL
Letraria

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO


Letraria

AUTORIA
Germano Weniger Spelling, Kelly Priscilla Lóddo Cezar
e Danilo Silva.

ILUSTRAÇÕES
Luiz Gustavo Paulino de Almeida

REVISÃO
Letraria

SPELLING, Germano Weniger; CEZAR, Kelly Priscilla


Lóddo; SILVA, Danilo. A mulher surda na Segunda
Guerra Mundial. Araraquara: Letraria, 2019.

ISBN: 978-85-69395-71-3

1. Libras; 2. Mulher surda; 3. História em quadrinhos;


4. Segunda Guerra Mundial.
UMA HOMENAGEM À COMUNIDADE SURDA
Essa HQ bilíngue foi idealizada, roteirizada e criada por mim, Germano
Weniger Spelling, surdo e aluno do curso de licenciatura Letras Libras
da Universidade Federal do Paraná, tendo por objetivo apresentar
a história da mulher surda no contexto da Segunda Guerra Mundial
(1939-1945). Criar uma narrativa visual para minha comunidade é a
mais bela forma de homenagear minha cultura, meus professores
e principalmente meus alunos. Tomando como base meus estudos
científicos anteriores, orientados pelo professor Danilo Silva, também
surdo (SILVA; SPELLING, 2018), relatamos teoricamente as práticas
aplicadas pelo regime nazista sobre pessoas surdas durante o
período em questão. Mostramos que milhares de pessoas surdas
foram submetidas à eugenia, à eutanásia, à esterilização, bem como
a abortos forçados na expectativa de que as pessoas surdas fossem
eliminadas em futuras gerações arianas. Esses resultados mexeram
muito comigo e, a partir da minha percepção de que eu e outros
surdos não sabemos muito sobre a história dos surdos no Brasil
e no Mundo, iniciei outra pesquisa: um trabalho de conclusão de
curso com a professora Kelly Priscilla Lóddo Cezar, motivado pelo
trabalho de Luiz Gustavo Paulino de Almeida e a bela recepção da
história em quadrinhos O congresso de Milão. Então, dei início a
minha criação. A história aqui contada fala sobre uma mulher surda
que, durante a segunda Guerra Mundial, descobre que está grávida
e sofre todas as formas de opressão, sendo separada de sua filha
depois do parto. Após alguns anos de sofrimento e com o final da
Guerra, Sara reencontra sua filha e torna-se professora, repassando
seus conhecimentos em língua de sinais. A história é marcante e
considerada “pesada”, não há como não se emocionar!!!

Germano Weniger Spelling - Autor


Profa. Dra. Kelly Priscilla Lóddo Cezar – Orientadora e autora da HQ
Prof. Drdo. Danilo Silva – Colaborador e autor da HQ
Luiz Gustavo Paulino de Almeida – Ilustrador

4|
SINALÁRIO EM LIBRAS 1

Aborto forçado

Campos de concentração

Doenças Hereditárias

Esterilização

Eugenia

Eutanásia

Experiências pseudocientíficas

Genocídio

Hitler

Holocausto

Política de higiene limpeza

Raça ariana

Regime nazista

Tortura médica

1 O presente sinalário foi elaborado selecionando os principais conceitos da


área de conhecimento. Para sua criação e registro, utilizou-se a metodologia
de criação e de registro de sinais do projeto de pesquisa “Libras na UFPR”, da
Profa. Daiane Ferreira e da Profa. Kelly Cezar.

5|
A HISTÓRIA DA HISTÓRIA
A ideia de construir uma história em quadrinhos para a comunidade
surda nasceu após entrar em contato com os trabalhos realizados
e divulgados pela professora Kelly, pelo professor Danilo e pelo
acadêmico e ilustrador Luiz Gustavo Paulino de Almeida. Após um ano
de investigação bibliográfica e documental com o professor Danilo
Silva, fui continuar meus estudos sob a orientação da professora
Kelly e sua equipe, da qual o professor Danilo participa e o ilustrador
Luiz permanece, mesmo já formado.
Tinha muita vontade de divulgar meu trabalho não só da forma
escrita ou sinalizada, queria atingir outras pessoas – surdas e não
surdas. Tinha vontade de contar a todos o que se passou com os
surdos historicamente e ao entrar em contato com as leituras de
história em quadrinhos não tive muitas dúvidas, mas me sentia um
pouco inseguro.
Foi então que resolvi roteirizar uma história e levar ao grupo de
pesquisa “Gêneros Textuais e o ensino para surdos” e me surpreendi
com a aceitação e emoção posta pelos integrantes. Não achei que
levasse jeito, mas com muitas leituras e com muito empenho, o
presente trabalho de conclusão de curso foi possível. O ilustrador
aceitou imediatamente o desafio e semanalmente dialogávamos
e dávamos forma à história em quadrinhos. Com um trabalho
multidisciplinar e diferentes profissionais envolvidos, conseguimos
chegar a mais uma HQ bilíngue para surdos.
Depois disso, entramos em contato com a editora Letraria para
produção de um e-book com a finalidade maior de se tornar um
material bilíngue acessível (as partes escritas estão sinalizadas)
que diminua a barreira linguística. O e-book se torna mais uma
fonte de divulgação cultural, histórica e linguística, visto que está
na modalidade on-line e é gratuito.

6|
PREFÁCIO
A produção de materiais didáticos e pedagógicos para a educação
de surdos é hoje uma área central e incontornável para uma aplicação
real da educação bilíngue de crianças e jovens surdos, dando
cumprimento ao que está legislado em muitos países, mas pouco
aplicado na prática, se tivermos em conta o verdadeiro significado
do conceito de bilinguismo.
A verdadeira inclusão das pessoas surdas está ancorada no conceito
de acessibilidade. Não podemos pensar que a produção de materiais
didáticos e pedagógicos bilíngues para a educação de surdos tenha
surgido apenas no século XX e muito menos apenas no século
XXI. Nunca é demais salientar os trabalhos desenvolvidos das
primeiras décadas do século XIX, dos quais salientamos as obras
de Roche Ambroise Auguste Bebian em França: Mimographie, ou
Essai d’écriture mimique propre à régulariser le langage des sourds-
muets (1825), D’enseignement pratique des sourds-muets - Tome I
(1827) e Manuel d’enseignement pratique des sourds-muets - Tome
II (1827), sendo o primeiro autor a partir das línguas gestuais (sinais)
e não da escrita para a construção de materiais como se procedia
até então.
Todavia, a partir do final da década de 30 do século XIX a educação
de surdos pela via oralista começa a impôr-se, o que viria a culminar
algumas décadas mais tarde no fatídico Congresso de Milão de
1880, em que as línguas gestuais eram afastadas do processo de
ensino-aprendizagem das crianças e jovens surdos. Também os
professores surdos foram afastados e vistos como um mau modelo
de professor.
No século XX, principalmente a partir dos trabalhos de William
Stokoe (1960), as línguas gestuais começam a ser vistas como
verdadeiras línguas e são recuperadas da clandestinidade, tornando-
se objeto de estudo pelas academias e incluídas na educação de
surdos. Iniciava-se um novo paradigma na História e na Educação
de Surdos que é o advento do Modelo Bilíngue de educação
desta população, defendendo que as línguas gestuais devem ser
adquiridas e aprendidas como primeira língua e as línguas escritas/
orais como segundas línguas. Desde então, as políticas educativas

7|
para a educação de surdos têm evoluído bastante e a educação
bilíngue é implementada em várias escolas de surdos em todo o
mundo, embora esta implementação tenha sido aplicada mais no
seu sentido teórico do que verdadeiramente prático e ao serviço
das crianças e jovens surdos.
As línguas gestuais por terem estado afastadas das salas de aula
durante o período oralista de educação de surdos, embora se tenham
continuado a desenvolver fora das salas de aula, foram bastante
afetadas no seu desenvolvimento como língua de ensino e educação.
Até ao início do século XXI, os materiais didáticos e pedagógicos
bilíngues eram muito escassos e invariavelmente partiam das línguas
escritas/orais com adaptação para alguns gestos, i.e. as línguas
gestuais não estavam contempladas com a primeira língua das
crianças e jovens surdos na construção destes materiais.
Ainda hoje em dia, salvo raras excepções, constatamos que muitos
destes materiais didáticos, pedagógicos e mesmo lexicográficos
para a educação de surdos partem das línguas escritas/orais sendo
bilíngues, mas unidirecionais, construídos mais para aprendizes
ouvintes de língua gestual como segunda língua do que para surdos
que têm a língua gestual como primeira língua.
Sendo a comunidade surda uma comunidade predominantemente
visual, a utilização da imagem na educação de surdos é muitas vezes
feita sem critério, sem método e por vezes confunde mais do que
esclarece.
É exatamente neste ponto que o Projeto de história em quadrinhos
(HQ) para a Comunidade Surda vem inovar e dar um contributo
inestimável na área da produção de materiais didáticos e pedagógicos
bilíngues para a Comunidade Surda.
O projeto está a ser desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná
(UFPR-Brasil), coordenado superiormente pela Professora Dra. Kelly
Priscilla Lóddo Cezar, juntamente com uma equipa de investigadores
surdos dos quais destacamos o Professor Danilo Silva. Parte da
noção fundamental que a pessoa surda é predominantemente visual
e por isso desenvolveu uma língua numa modalidade visuo-espacial.
Os livros até agora publicados resultantes deste projeto, O Congresso
de Milão e agora A Mulher Surda na II Guerra Mundial, constituem-se
como narrativas visuais que vão ao encontro das características da

8|
pessoa surda e das características das línguas gestuais. Eles podem
ser compreendidos sem recurso às línguas escritas, mas também
podem ser complementadas por estas, tornando-se verdadeiros
materiais pedagógicos e didáticos bilíngues, tendo como enfoque
a pessoa surda, a sua língua e a sua cultura.
A cultura surda também está refletida neste projeto através dos
temas abordados, contribuindo para uma apropriação da História
e da Cultura da Comunidade Surda, elementos fundamentais para
a construção de uma identidade surda.
Este projeto pioneiro, que é já uma realidade, abre as portas a muitos
outros projetos assentes numa metodologia consistente e que tanta
falta fazem a uma real aplicação da educação bilíngue a alunos
surdos por todo o mundo.
PHD Paulo Vaz de Carvalho
Coordenador da Unidade de Investigação do CEDJRP
Lisboa-PT

9|
10 |
11 |
12 |
13 |
14 |
15 |
16 |
17 |
18 |
19 |
20 |
21 |
22 |
23 |
CURIOSIDADES
História completa sobre a Segunda Guerra Mundial em Libras (mais
de 2 horas de duração)

Clique e veja!

24 |
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, L. G.; CEZAR; K. P. L. O congresso de Milão. História
em quadrinhos. Araraquara: Letraria, 2019. Disponível em: https://
www.letraria.net/o-congresso-de-milao/. Acesso em: 22 out. 2018.

BARI, V. A. O potencial das histórias em quadrinhos na formação


de leitores: busca de um contraponto entre os panoramas
culturais brasileiro e europeu. 2008. Tese (Doutorado em Ciência da
Informação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São
Paulo, São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/
disponiveis/27/27151/tde-27042009-121512/publico/1937466.pdf.
Acesso em: 22 out. 2018.

BERENBAUM, M. The World Must Know: The History of the Holocaust


as Told in the United States Holocaust Memorial Museum. United
States Holocaust Memorial Museum: Johns Hopkins University
Press, 2005.

BIESOLD, H. Crying hands: Eugenics and deaf people in Nazi


Germany. Washington, DC: Gallaudet University Press, 1999.

BUCHANAN, R. M. Illusions of Equality: Deaf Americans in School


and Factory, 1850-1950. ‘Conspiracy of silence:’ Contesting exclusion
and oral hegemony. Washington, DC: Gallaudet University Press,
2002. (Capítulo 6)

CARVALHO, P. História dos Surdos no Mundo e em Portugal.


Lisboa: Surd’universo, 2007.

CELANI, M. C. Transdisciplinaridade na Linguística Aplicada no Brasil:


o traçado de uma repercussão rumo ao debate. In: SIGNORINI,
I.; CAVALCANTE, M. (org.). Linguística e transdisciplinaridade.
Campinas: Mercado das Letras, 1998.

25 |
CEZAR, K. P. L. Escrita: uma proposta linguística de ensino para
educação bilíngue dos surdos. 2015. Relatório (Pós-doutorado) –
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, 2015.

Decreto Federal nº 5.626/05, de 22 de dezembro de 2005. Disponível


em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/
Decreto/D5626.htm. Acesso em: 22 out. 2018.

PEDROSA, P. S. Eugenia: o pesadelo genético do século XX. Parte


I: o início. MONTFORT – Associação Cultural, s/p. Disponível em:
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/ciencia/eugenia/. Acesso em:
30 out. 2017.

RYAN, D. F.; SCHUCHMAN, J. S. (ed.). Deaf People in Hitler’s


Europe. Washington, DC: Gallaudet University Press, 2002.

RENWAND, G. The Experience of the Deaf During the Holocaust.


Disponível em: http://www.nmu.edu/english/sites/DrupalEnglish/
files/UserFiles/Files/Renwand.pdf. Acesso em: 30 out. 2017.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros Textuais e Ensino. 5. ed. São Paulo:


Lucerna, 2002.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In:


DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org.). Gêneros
textuais e ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, A.; VERGUEIRO,


W. (org.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula.
São Paulo: Contexto, 2010.

26 |
AUTORES

Germano Weniger Spelling


Autor da HQ
Formando do curso de licenciatura em Letras
Libras da Universidade Federal do Paraná
(UFPR), campus de Curitiba. Graduado em
Ciências Biológicas (2005).
Pós-graduado lato sensu em Educação
Especial: Educação Bilíngue para Surdos
Libras/Língua Portuguesa.

Kelly Priscilla Lóddo Cezar


Autora-orientadora
Professora Adjunta do curso de licenciatura
em Letras Libras da Universidade Federal
do Paraná (UFPR), campus de Curitiba.
Pós-doutora pela Universidade Estadual do
Oeste do Paraná (UNIOESTE). Doutora pelo
Programa de Linguística e Língua Portuguesa
da Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” (Conceito 6 – Capes). Graduada
e Mestre pela Universidade Estadual de Maringá
(UEM). Líder do projeto de pesquisa “Gêneros
textuais e o ensino para surdos” (UFPR).
Membro do grupo de pesquisa Formação de
Professores em Línguas Estrangeiras (UFPR).

27 |
Danilo Silva
Colaborador e autor da HQ
Professor assistente do curso de Letras Libras
do Setor de Ciências Humanas da Universidade
Federal do Paraná (UFPR). Doutorando no
Programa de Pós-graduação em Educação
pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Mestre em Programa de Pós-graduação em
Educação pela Universidade Federal do Paraná
(UFPR). Especialista em Educação Bilíngue
para Surdos - Libras e Língua Portuguesa.
Pesquisador e historiador na área de Estudos
Surdos, pelos seguintes temas: história dos
surdos, educação dos surdos, cultura surda
e biografia surda.

Luiz Gustavo Paulino de Almeida


Ilustrador
Ilustrador e Roteirista de Histórias em
Quadrinhos. Graduado em Letras - Língua
Brasileira de Sinais pela Universidade Federal
do Paraná (UFPR). Membro do grupo de
pesquisa “Gêneros textuais e o ensino para
surdos” (UFPR).

28 |
AGRADECIMENTOS
À minha comunidade surda!
Ao professor Drdo. Danilo Silva, pelo acompanhamento e opiniões
valiosas no trabalho.
Ao ilustrador Luiz Gustavo Paulino de Almeida por aceitar trabalhar
conosco e principalmente pelo seu dom de ajudar e de desenhar.
Ao Grupo de pesquisa em Formação de Professores em Línguas
Estrangeiras pelos debates promovidos e pelo grande incentivo dos
líderes Francisco Fogaça e Regina Halu (UFPR).
Ao professor Paulo Vaz de Carvalho por sempre, mesmo de tão
longe (Lisboa/PT), incentivar, auxiliar e estar à disposição!!! Nosso
muito obrigada científico e cultural!
À coordenação do curso de Letras Libras (UFPR).
Aos alunos do curso de Letras Libras da Universidade Federal do
Paraná que acompanha e divulga a pesquisa e são participantes
ativos em nosso trabalho.
Às escolas de surdos bilíngues pela resistência e por nos fazer pensar
prioritariamente nos materiais criados na universidade (pesquisa)
para contribuição social.
Aos nossos familiares.
Eu, Kelly Priscilla Lóddo Cezar, agradeço imensamente o meu
orientado Germano Weniger Spelling pela paciência, pela persistência
e por me ensinar muito – cultura, língua de sinais, conhecimento
histórico. Muito obrigada!
Eu, Germano Weniger Spelling, primeiramente gostaria de agradecer
pelo trabalho desenvolvido com o professor Danilo, que motivou
a criação desta HQ. Foi extremamente prazeroso fazer várias
pesquisas e também descobrir coisas que não tinha informação nem
conhecimento. Ao mesmo tempo, o trabalho sobre judeus surdos
me ajudou a fortalecer a minha dupla identidade: ser surdo e judeu.
Em segundo lugar, a minha professora Kelly Cezar pela aceitação em
continuar a minha pesquisa e pelo desenvolvimento em elaborar a

29 |
criação da HQ para que possa ser distribuída às escolas surdas em
todo o Brasil. Junto a isso, agradeço pela lealdade e generosidade
da querida professora. Cada vez que encontro com ela, sempre
aprendo coisas novas e interessantes. Gostaria de retribuir com sua
amizade e carinho. Em terceiro lugar, agradeço ao nosso amigo,
colaborador e ilustrador Luiz Gustavo Paulino de Almeida pela ajuda
na preparação do nosso roteiro e pelos desenhos incrivelmente
maravilhosos!!
Nosso muito Obrigado!!!

30 |
Publique seu e-book com a gente!
A MULHER SURDA
NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Você também pode gostar