3500-MSB60-15GD-0015 Rev.1 Guia de Avaliação de Risco Da Tarefa (TRA)

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SISTEMA DE GESTÃO DA Guia de Avaliação de Risco da Tarefa

MODEC DO BRASIL (TRA)


Documento Nº: 3500-MSB60-15GD-0015,
Rev. 1

HISTÓRICO DE REVISÕES
REVISÃO Nº DATA INFORMAÇÕES DA REVISÃO

0 02 Ago 2018 Documento Novo. Para melhorar a eficiência dos processos de negócios e
garantir a segurança operacional, a revisão do sistema de gestão e melhoria
contínua foram aplicados e registrados neste documento.
1 02 Ago 2019 Revisão do documento. Alteração do item referente às atividades rotineiras,
atualmente em concordância com o Padrão de Processo de Permissão do
Trabalho.
Adequação na escrita feita para ajustes de idioma.
Ajustes na formatação e referências foram feitas.

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ÍNDICE
1.0 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
1.1 OBJETIVO ........................................................................................................... 4
1.2 ESCOPO ............................................................................................................. 4
1.3 RESPONSABILIDADES ...................................................................................... 4
1.4 SIGLAS, ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES......................................................... 6
1.5 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 7
2.0 VISÃO GERAL................................................................................................................ 7
3.0 DESCRIÇÃO DA TAREFA ............................................................................................. 7
3.1 DEFINIÇÃO DA TAREFA .................................................................................... 7
3.2 ATIVIDADES DE ROTINA ................................................................................... 8
3.3 TAREFAS REALIZADAS PREVIAMENTE ........................................................... 8
4.0 PREPARAÇÃO DA TRA................................................................................................. 8
4.1 ETAPAS .............................................................................................................. 8
4.2 ETAPAS DA TAREFA (A) .................................................................................... 9
4.3 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS (B)..................................................................... 9
4.4 RISCO INICIAL (C) ............................................................................................ 10
4.5 CONTROLES/BARREIAS (D) ............................................................................ 10
4.6 RISCO RESIDUAL (E) ....................................................................................... 11
5.0 EXECUÇÃO DE TAREFAS .......................................................................................... 11
6.0 REUNIÃO PRÉ-TAREFA .............................................................................................. 11
6.1 PARANDO O TRABALHO ................................................................................. 12
7.0 CATEGORIZAR O RISCO ............................................................................................ 12
8.0 DOCUMENTAR E REGISTRAR ................................................................................... 12
9.0 REVISÃO E APROVAÇÃO ........................................................................................... 13
10.0 EQUIPE DE TRA .......................................................................................................... 13
11.0 MONITORANDO A EFICÁCIA ...................................................................................... 14
12.0 REGISTROS ................................................................................................................. 14

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1.0 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO
A ferramenta de avaliação de risco da tarefa (TRA) será usada para deixar uma atividade
segura e é aplicada a atividades específicas nas quais foram identificadas a necessidade da
inclusão de etapas do trabalho, exigindo a implementação de controles adicionais.
O objetivo deste documento é estabelecer os parâmetros que devem ser seguidos para a
implementação da Avaliação de Riscos da Tarefa - TRA como método de análise de riscos
em atividades, considerando a análise de cada uma das etapas para realizar o trabalho.

1.2 ESCOPO
Este guia aplica-se a todas as instalações operadas ou de propriedade de operações da
MODEC do Brasil e descreve os requisitos de processo de TRA para atividades de operações
e manutenção ao longo da vida útil da instalação.

1.3 RESPONSABILIDADES
Posição Responsabilidade

Gerente de HSE do Brasil • Preparar, aprovar e realizar a gestão deste guia, mantendo-o atualizado e
dando assistência marítima às unidades da MODEC em sua aplicação.
• Realizar serviços de consultoria nas Unidades Offshore, com o objetivo de
padronizar o uso de ferramentas de HSE.
• Exigir das contratadas através de disposições contratuais, a realização de
Avaliação de Riscos da Tarefa (TRA) ou ferramenta similar de análise de riscos
para situações estabelecidas neste guia.
Gerente de Operações • Garantir que todos os perigos e riscos sejam identificados, gerenciados e
controlados.
• Garantir que todas as avaliações de risco sejam conduzidas, registradas,
revisadas e mantidas.
• Garantir que o processo de aprovação de avaliação de risco de tarefa
apropriada está implementado e sendo seguido.
• Fornecer os recursos apropriados para o pessoal de treinamento no processo
de TRA.
• Garantir que todos os equipamentos estejam seguros e adequados para seu
uso pretendido.

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Gerente de Instalação Offshore • Garantir conformidade com este guia durante a execução das atividades,
(OIM) usando a sistemática recomendada.
• Garantir a avaliação adequada e suficiente de todos os riscos.
• Garantir que medidas de controle reduzam o risco residual a Tão Baixo quanto
Razoavelmente Possível (ALARP).
• Rejeitar e redefinir a atividade se o risco residual estiver muito alto após ter
sido reduzido para ALARP.
• Garantir que as medidas de controle identificadas durante a TRA sejam
revisadas e implementadas.
• Fornecer informações, instruções e treinamentos apropriados e garantir a
competência do pessoal envolvido.
• Garantir que quaisquer lições aprendidas sejam capturadas para melhorar a
tarefa avaliada pela TRA, melhorando, assim, a própria TRA.
• Garantir que exista supervisão adequada durante o serviço.
Superintendentes de Marinha/de • Planejar cada tarefa e determinar que nível de avaliação de risco é necessário.
Manutenção/ de Produção • Garantir que todas as tarefas realizadas sejam avaliadas para identificar
qualquer perigo que possa causar prejuízos ou danos.
• Desenvolver e implementar as medidas de controle fornecidas no documento
de TRA.
• Monitorar a implementação de medidas de controle identificadas durante a
elaboração da TRA.
• Garantir que todos os membros da equipe de trabalho tenham oportunidade
de identificar controles e riscos adicionais.
• Garantir que antes do início do trabalho todos os membros da equipe de
trabalho estejam em acordo com os detalhes da TRA e medidas de controle
propostas.
• Parar o trabalho a qualquer momento se houver um risco para a segurança e
se as medidas de controle propostas na TRA não tiverem sido implementadas.
• Garantir que haja uma supervisão adequada durante o trabalho.
Técnico de Segurança • Fornecer suporte e orientação às áreas na identificação de perigos e as
medidas de controle mais apropriadas.
• Identificar os riscos potenciais que não estão listados nas etapas de trabalho,
solicitando uma revisão da TRA.
• Garantir que as medidas de controle inseridas na TRA tenham sido
implementadas.
• Parar o trabalho a qualquer momento se houver um risco para a segurança e
se as medidas de controle propostas na TRA não tiverem sido implementadas.
Autoridade de Execução • Implementar medidas de controle presentes na TRA.
• Orientar sobre o perigo, riscos e medidas de controle antes de começar o
trabalho.
• Garantir que todos os membros da equipe de trabalho tenham oportunidade
de identificar controles e riscos adicionais.
• Monitorar ativamente seus locais de trabalho em busca de modificações /
mudanças que ocorrem e podem ocorrer ou atividades simultâneas no local.
• Parar o trabalho a qualquer momento se houver um risco para a segurança da
operação.

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Pessoal Realizando o Trabalho • Compreender os perigos e medidas de controle associados à tarefa.


• Monitorar ativamente seus locais de trabalho e redondezas quanto à mudança.
• Compartilhar conhecimento e contribuir com a TRA.
• Identificar quaisquer lições aprendidas sobre riscos do trabalho.
• Parar o trabalho a qualquer momento se houver um risco para a segurança da
operação.

1.4 SIGLAS, ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES


Termo Significado

ALARP Tão Baixo quanto Razoavelmente Possível: Uma meta de aceitabilidade de risco que equilibra
o nível do risco x custo do controle
Controles Medidas de precaução que reduzem ou eliminam os riscos.
Competência A habilidade de realizar uma atividade no nível esperado de experiência (ou talvez
conscientização).
Pessoa Competente Uma pessoa capaz de avaliar adequadamente o Risco de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
associado à(s) tarefa(s) devido a seu treinamento, conhecimento e experiência.
Perigo Perigo é o potencial de uma situação causar danos às pessoas, meio ambiente, instalações e
equipamentos, ou uma combinação dos mesmos. Pode-se dizer que o perigo é “a fonte de
perigo potencial”.
Risco O risco é a combinação da probabilidade de um evento ocorrer e a magnitude do(s)
resultado(s) deste evento.
Risco Inicial O risco inicial é identificado sem considerar quaisquer medidas de controle.
Risco Residual O risco residual é o risco que permanece após a implementação de todas as medidas de
controle identificadas.
HSSEQ Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade
Atividades Críticas de Quaisquer atividades que sejam realizadas para fornecer ou manter os controles para graves
HSE perigos.
Incidentes Eventos não planejados ou uma cadeia de eventos que causaram ou poderiam causar lesões,
doenças e/ou danos e prejuízos a bens ou ao meio ambiente.
Probabilidade A exceção, possibilidade ou chance de algo acontecer, às vezes chamada plausibilidade ou
frequência.
MOC Gerenciamento de Mudanças.
Tarefa Uma tarefa de trabalho individual sendo um serviço ou parte do serviço sendo realizado por
uma ou mais pessoas.
TRA Avaliação de Risco da Tarefa
PT Permissão de Trabalho

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1.5 REFERÊNCIAS
Identificação Nome

3500-MSB60-15GD-0025 Guia de Gestão de Risco


3500-MSB80-OPPS-0004 Padrão de Processo de Permissão para Trabalho
Número do Formulário Nome do Formulário
3500-MSB60-15GD-0015-01 Formulário de Registro de TRA.

2.0 VISÃO GERAL


Todas tarefas de trabalho estão sujeitas a uma TRA para: Identificar os perigos e riscos
associados, identificar controles, reconhecer e compreender as barreiras e precauções
necessárias e demonstrar que o risco foi reduzido a um nível admissível. Esse nível é definido
como “Tão Baixo quanto Razoavelmente Possível” ou ALARP. O ALARP envolve comparar
o risco em relação ao esforço, tempo e dinheiro necessário para controlar o risco.

3.0 DESCRIÇÃO DA TAREFA


Quando a tarefa for identificada, a primeira ação é estabelecer o que isso irá envolver. Isto
incluirá uma revisão de:
• Se a tarefa tiver sido realizada e/ou avaliada previamente.
• Se a tarefa pode ser classificada como tarefa de rotina.
• Se há a necessidade de quaisquer estudos ou avaliações de segurança especiais (Ex:
substâncias perigosas, manuseio, etc.).
• As habilidades pessoais exigidas daqueles que avaliarão os riscos e realizarão o trabalho.

3.1 DEFINIÇÃO DA TAREFA


Antes de começar a preparação da TRA, a equipe garantirá que seus membros tenham
informações suficientes para suportar suas decisões. Isso incluirá revisão de toda o programa
de trabalho, fragmentando-o em uma sequência de tarefas lógicas. A tarefa das etapas será
documentada neste ponto, junto com as observações para discussão durante a sessão da TRA.
A equipe também levará em consideração quaisquer TRAs anteriores e procedimentos atuais.
Durante preparação, a equipe deve considerar o seguinte:
• Qual é a finalidade da tarefa?
• Quais atividades críticas são necessárias para realizar a tarefa?
• O tempo ou sequência de tarefas é crítico para a operação?
• Quem irá realizar a tarefa? Eles são capazes / habilidosos / experientes?
• Qual nível de supervisão será necessário?
• Qual é o tempo de conclusão da tarefa, condições meteorológicas e clima?
• A tarefa pode ser realizada em um espaço mais seguro?

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• A atividade pode ser realizada em um turno diferente?


• Existem operações simultâneas que podem impactar significativamente o trabalho?
• Existe um plano de contingência / resgate implementado, particularmente em espaços
confinados e trabalhos em altura?
• Operações de içamento críticas?
• Existem quaisquer outros fatores humanos significativos, ex: equipamento novo;
operadores com menos experiência?

3.2 ATIVIDADES DE ROTINA


Certas atividades são consideradas rotineiras e podem ser realizadas sem o uso de uma
permissão de trabalho (PT). Nesse caso, onde uma PT não é exigida, deve-se seguir as
instruções descritas no Padrão de Processo de Permissão do Trabalho (3500-MSB80-OPPS-
0004).

3.3 TAREFAS REALIZADAS PREVIAMENTE


Para tarefas realizadas previamente, não é necessário preparar uma TRA nova, a avaliação
antiga será levada em consideração. Contudo, ela deve ser assinada por todos os envolvidos
para validar a análise.
Para que a TRA anterior possa ser usada, certos critérios devem ser atendidos:
• As Etapas da Tarefa deve ser claramente identificada;
• Uma inspeção no local de trabalho deve ser realizada para validar se a atividade é a
mesma da TRA anterior;
• Se avaliações anteriores são adequadas;
• Se os perigos, riscos permanecem;
• Se os controles foram identificados;
Vale mencionar que se os critérios acima não forem suficientes, uma TRA nova deve ser
realizada.

4.0 PREPARAÇÃO DA TRA

4.1 ETAPAS
• Identificar e entender a tarefa a ser realizada.
• Planejar cada etapa da tarefa, passo a passo;
• Identificar o perigo em cada estágio;
• Classificar cada risco inicial, de acordo com a Matriz de Riscos (sem os controles
implementados);

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• Implementar ações Corretivas e Preventivas para cada risco identificado de maneira a


eliminar e controlar exposição;
• Classificar cada risco residual de acordo com a Matriz de Riscos (com os controles
implementados).

4.2 ETAPAS DA TAREFA (A)


Para a tarefa de identificação, visitar o local da atividade durante a preparação da TRA é um
fator indispensável para o estudo de risco de sucesso. Isso permite que a equipe tenha um
entendimento claro dos riscos e aspectos ambientais da atividade, assim como o
reconhecimento do local específico, incluindo visualizar possível interferência com as
atividades próximas, o que contribui para um melhor planejamento de ações corretivas e
preventivas a serem implementadas.
A equipe deve listar e, sequencialmente, descrever todas as etapas básicas, sem se preocupar
nesse momento com os riscos relevantes. Considerar, neste planejamento, por exemplo:
• Preparação da área;
• Movimento de materiais e equipamentos;
• Uso / Manuseio de ferramentas / equipamentos necessários;
• Limpeza da área;
• Outros.

4.3 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS (B)


Para cada etapa na tarefa de trabalho, a equipe de TRA deve identificar e registrar os perigos
associados.
O chefe de TRA irá liderar a equipe em um debate, identificando os tipos de perigo, sua
natureza e magnitude. Se qualquer perigo não estiver claro, a incerteza deve ser esclarecida.
Os dados de entrada para identificação do perigo podem originar-se de uma grande variedade
de fontes, incluindo:
• Principais Perigos dos estudos de análise de riscos;
• Informações do Caso de Segurança;
• Informações desenvolvidas pelo Gerenciamento de Mudanças;
• Relatórios de Incidentes;
• Relatórios de Auditoria;
• Relatórios de Inspeção;
• Estatísticas de Incidentes;
• Lições aprendidas a partir da TRA anterior e/ou tarefas concluídas;

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Um conceito útil para identificar perigos em qualquer sistema é considerar que energias
residuais ou armazenadas estão contidas dentro do sistema, ou no local de trabalho. A energia
que tem o potencial de causar danos é por definição um perigo. É uma falta de controle ou
contenção de energia que leva a risco. Podemos mencionar algumas fontes de energia
relevantes: Gravidade, Elétrica, Mecânica, Química, Pressão, Pneumática, Ruído, Cinética de
Radiação Térmica e Biológica.
Dependendo das fontes de energia armazenadas ou residuais contidas em um sistema, alguns
perigos podem ser claramente identificados, entre eles podemos citar: Equipamentos de
içamento, trabalho em alturas, equipamentos elétricos, perigos de radioatividade, objetos em
movimento, movimentação manual de material, equipamentos de vibração, riscos biológicos,
equipamentos pressurizados, substâncias perigosas, derramamentos potenciais, perigos de
calor, temperatura extrema, luz baixa, espaço confinado, operações simultâneas, entre outros.

4.4 RISCO INICIAL (C)


A equipe de TRA deve assinar uma classificação de risco para cada perigo identificado na
etapa anterior.
A classificação de risco expressa os riscos associados a uma tarefa específica como um valor
baixo, médio ou alto e pode ser usada para julgar se os riscos foram aceitos e estão ALARP.
O risco criado por cada perigo identificado será avaliado de acordo com o Guia de Gestão de
Riscos da MODEC (3500-MSB60-15GD-0025). Isso ajudará a focar a atenção da equipe nos
riscos mais significativos. Em cada caso, os critérios de aceitação devem ser estabelecidos
para permitir que o pessoal determine se os perigos identificados apresentam níveis
inaceitáveis de risco ou não estão ALARP ainda.
As Classificações de Risco Iniciais são determinadas sem a consideração de quaisquer
barreiras/controles existentes ou planos de mitigação associados ao perigo.

4.5 CONTROLES/BARREIAS (D)


Quando as Classificações de Risco Iniciais tiverem sido determinadas, a equipe de TRA deve
trabalhar sistematicamente pela lista de riscos inaceitáveis para especificar os controles/
barreiras necessárias para reduzir estes riscos a um nível aceitável e ALARP. Para um risco
ser ALARP, deve ser possível demonstrar que o esforço, tempo ou custo envolvido em
reduzir mais o risco seria brutamente desproporcional ao benefício ganho.
Durante este processo, é importante considerar os efeitos combinados para a interação de
diversos perigos diferentes, não só cada perigo isolado. Os controles/ barreiras especificadas
devem ser baseadas em práticas de trabalho boas e seguras para reduzir o risco.
As seguintes perguntas devem ser feitas:
• Todas as medidas de controle necessárias foram totalmente identificadas e
compreendidas?
• Alguma das barreiras/controles é ineficiente?
• Existem competências adicionais exigidas para concluir a tarefa?
• O risco está controlado e ALARP?

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OBS: A equipe deve levar em consideração todos os riscos iniciais identificados como médio
ou alto durante a implementação dos controles. Observe que isso irá exigir um grau maior de
confiança na eficácia dos controles.

4.6 RISCO RESIDUAL (E)


A Classificação de Risco Residual é determinada da mesma maneira que a Classificação de
Risco Inicial. Contudo, no caso do Risco Residual, a avaliação é feita com base na premissa
de que os controles/ barreiras determinadas na etapa anterior foram total e efetivamente
implementadas.
Se o Risco Residual ainda não for aceitável ou ALARP, então a equipe de TRA deve designar
medidas de controle adicionais ou mais robustas. Este processo continua até que o Risco
Residual seja aceitável e ALARP. Se medidas de controle não forem suficientes para reduzir
o Risco Residual, então a tarefa não pode prosseguir a menos que tarefas ou controles
alternativos sejam encontrados.

5.0 EXECUÇÃO DE TAREFAS


Quando a equipe de trabalho estiver satisfeita de que todos os perigos foram identificados e
que os controles e barreiras debatidos na TRA foram implementados, eles podem começar a
tarefa. Embora todos os controles e barreiras tenham sido implementados, a equipe
permanecerá ciente do potencial para novos perigos e não ficará complacente. Monitorando a
operação, a equipe estará ciente de quaisquer mudanças que possam impactar a segurança da
operação ou comprometer os controles e barreiras implementados e tomar as ações para evitar
problemas.
Observações: A equipe deve levar em consideração todos os riscos iniciais identificados
como alto ou médio, verificando se os controles definidos foram implementados.

6.0 REUNIÃO PRÉ-TAREFA


O sucesso de uma TRA dependerá de quão eficientemente ela foi comunicada. Não importa o
quão completo seja o processo de TRA, o sucesso final depende da conscientização das
pessoas realizando as tarefas. A TRA concluída deve ser usada para guiar sistematicamente a
equipe pelas tarefas a seguir.
A leitura da TRA no local de trabalho pelo supervisor deve incluir todas as pessoas
envolvidas no trabalho e, quando possível, aqueles que podem ser afetados por ele, (por
exemplo, subcontratadas, fornecedores e tripulação de base).
Alcançar três objetivos:
• Demonstrar que todos os envolvidos na tarefa possuem um conhecimento completo de:
- O objetivo do trabalho;
- Os detalhes de cada etapa da tarefa;
- As responsabilidades de cada tarefa;
- Perigos potenciais identificados para cada etapa da tarefa;

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- As medidas de controle ou barreiras implementadas;


- As ferramentas utilizadas na tarefa;
- A importância de reconhecer/ identificar mudanças no trabalho ou atividades
simultâneas na área.
• Fornecer a oportunidade para aqueles envolvidos na tarefa para identificar mais perigos e
medidas de controle que podem ter passado despercebidos na avaliação inicial.
• Chegar a um acordo com a equipe de trabalho em como proceder com a atividade.

6.1 PARANDO O TRABALHO


Toda pessoa tem a obrigação de parar o trabalho se acreditar que algo não está seguro.
Uma explicação deve ser dada para todas as pessoas envolvidas, especialmente durante as
reuniões pré-trabalho, que se tais problemas surgirem, a expectativa é que a pessoa ou equipe
trabalhando interrompa o trabalho e reavalie a situação. O trabalho irá continuar apenas
quando a reavaliação indicar que os riscos estão aceitáveis e ALARP.
É essencial que os supervisores deixem claro para os indivíduos na equipe de trabalho a
necessidade de parar o trabalho se houver qualquer risco.

7.0 CATEGORIZAR O RISCO


A categorização de risco de Saúde, Segurança e Meio Ambiente deve ser analisada de acordo
com a Matriz de Riscos da MODEC, que avalia as categorias de probabilidade e gravidade
(3500-MSB60-15GD-0025).

8.0 DOCUMENTAR E REGISTRAR


As constatações de TRA formal serão documentadas em um “Formulário de Registro de
TRA,” (3500-MSB60-15GD-0015-01), que inclui o seguinte:
• Nome do local, área do local de trabalho, data e número da TRA.
• Descrição da atividade.
• Lista de etapas da tarefa.
• Os perigos associados a cada etapa.
• Classificação de Risco Inicial para cada perigo identificado.
• Medidas de Controle para reduzir riscos a níveis aceitáveis e ALARP.
• Classificação de Risco Residual para cada perigo que exige medidas de controle.
• Assinatura dos participantes na equipe de TRA.

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A numeração do documento de TRA deverá ser padronizada de acordo com a tabela a seguir:

1 2 3 4

TRA - MVxx - XX 001


Código do Doc. Nome da Unidade Ano Número Sequencial
Ex.: TRA-MV14-16-001

9.0 REVISÃO E APROVAÇÃO


Antes de começar o trabalho, a TRA deve ser revisada e aprovada pelo OIM e Técnico de
Segurança. Essa revisão é uma avaliação crítica da TRA para garantir que a avaliação seja
adequada, suficiente e que os controles ou barreiras tenham sido identificados para reduzir os
riscos a um nível apropriado e ALARP.
Se o revisor entender que a equipe não foi rígida o suficiente, a TRA será devolvida para
maior avaliação. Quando possível, o feedback será específico de maneira que a equipe de
TRA possa revisar as áreas de interesse e fazer melhorias.
Os Técnicos de Segurança deverão dar todo o suporte necessário para a avaliação dos perigos
na atividade, assim como na conclusão e compreensão correta da TRA.

10.0 EQUIPE DE TRA


O OIM seleciona um líder de equipe de TRA que será responsável por esboçar a TRA. Além
do líder, a equipe deve ter a Autoridade de Execução e a Autoridade da Área e um membro
que irá realizar a tarefa.
O tamanho e a composição da equipe irão variar de acordo com a complexidade e/ou nível
percebido de perigo(s) associado a tarefa; contudo, todas as equipes devem incluir pessoas
que:
• São responsáveis pela tarefa;
• Estarão envolvidos na tarefa;
• Tem conhecimento do local, área, planta, sistema ou equipamentos e perigo(s);
• Tem conhecimento, experiência, competência e experiência na tarefa a ser realizada e um
entendimento do(s) perigo(s) que representa.
• Tem conhecimento especializado da(s) tarefa(s) onde for relevante ou apropriado para
fornecer suporte técnico (por exemplo: engenheiros de instrumentos, elétricos ou de
processos, especialista em movimentação manual e içamento, etc.);
• Tem uma compreensão de quaisquer procedimentos relevantes e normas da indústria;
• São competentes para conduzir a TRA e ter a experiência e habilidade de facilitar o
processo.

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11.0 MONITORANDO A EFICÁCIA


A equipe de trabalho deve monitorar continuamente a eficácia dos controles ou barreiras
implementadas anteriormente. Um monitoramento bem planejado promove uma
demonstração de que os controles/barreiras estão reduzindo os riscos identificados de maneira
adequada.
O monitoramento ativo (antes das coisas darem errado) é uma forma de verificar a adequação
e o grau de conformidade com os controles ou barreiras que foram estabelecidos. A intenção
é identificar as deficiências para ação subsequente, evitando acidentes.
Os resultados de monitoramento irão mostrar onde os controles ou barreiras não são
adequados e áreas alvo nas quais são necessários controles e barreiras melhores. O
monitoramento também pode demonstrar quais controles/barreiras não são mais necessários.

12.0 REGISTROS
As TRAs anexadas às permissões de trabalho devem seguir o sistema de arquivamento de
acordo com o Padrão de Processo de Permissão para Trabalho (3500-MSB80-OPPS-0004).

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