Módulo de Gest. de Rec. Humanos Na Educação
Módulo de Gest. de Rec. Humanos Na Educação
Módulo de Gest. de Rec. Humanos Na Educação
UNIVERSIDADE
EDUARDO MONDLANE
Módulo de
Gestão de Recursos
Humanos na
Educação
ii Ändice
Índice
Visão geral Erro! Marcador nÄo definido.
Bem vindo ao módulo de (Inserir título do Módulo aqui)..............................................3
Objectivos do módulo...................................................................................................4
Recomendações para o estudo .......................................................................................5
Introdução
Bem vindo ao módulo de Gestão de Recursos
Humanos na Educação
Para que a Educação tenha uma vantagem competitiva sustentável, é necessário que todos os
recursos humanos nela envolvidos unam esforços na implementação das estratégias definidas
para alcançar os objectivos traçados. Neste módulo, o estudante irá adquirir ferramentas que lhe
permitirão gerir os recursos humanos para melhor se adaptar às exigências do mercado
acompanhando a evolução da Organização e do desenvolvimento tecnológico.
Este módulo aborda os principais temas da gestão de recursos humanos na Educação. Trata-se
de um módulo introdutório, desenvolvido numa óptica da Gestão da Educação. Está concebida
com o objectivo de dotar o estudante com conhecimento sobre processos básicos da gestão de
pessoal e da Direcção por objectivos, desenvolver valores da organização em directores,
funcionários e docentes, permitir aos estudantes desenvolverem a compreensão teórica do tema
e compreenderem os principais desafios de gestão das pessoas.
4 Ändice
Objectivos do módulo
Quando terminar o estudo do módulo de Gestão de Recursos Humanos na Educação será capaz de:
Os estudantes que completarem com sucesso este módulo serão capazes de:
Competências genéricas
Comunicar os valores e os objectivos da organização a toda comunidade;
Comunicar eficaz e eficientemente com todos os membros da organização como com os
outros intervenientes;
Identificar, respeitar e aplicar, em todas as acções, os valores, modelos profissionais e
éticos;
Competências específicas
Gerir os recursos humanos compatibilizando-os com os objectivos da educação;
Planificar os recursos humanos;
Descrever e explicar o que é a Gestão de Recursos Humanos, qual a sua evolução e
como se relaciona com a Gestão e, em particular, com a Estratégia das organizações;
Descrever o processo de planificação, recrutamento selecção e desenvolvimento dos
recursos humanos;
Explicar a importância do Planificação estratégico de recursos humanos;
Apresentar uma visão geral sobre recrutamento, selecção, orientação do funcionário,
docente, treinamento e desenvolvimento;
Explicar os princípios básicos de um método justo e confiável de avaliação de
desempenho;
Explicar porquê a Gestão dos Recursos Humanos é uma função importante da
Educação;
Explicar os principais processos de Gestão dos Recursos Humanos, designadamente:
Planificação RH; Recrutamento e Selecção; Formação e Desenvolvimento; Gestão do
Desempenho; Compensação;
Identificar os diversos tipos de treinamento dos recursos humanos;
Demonstrar capacidade de análise e raciocínio crítico na aplicação das diversas
teorias e práticas de Gestão de Recursos Humanos para interpretar e intervir em
situações quotidianas.
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Para tal, o estudante deve ler os materiais disponibilizados pelos docentes e outros
indicados, antes do início de cada sessão para melhor interacção e compreensão dos
temas.
Estão disponíveis slides de textos na versão inglesa, que poderão ser usados nas sessões e
em trabalhos recomendados.
6 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Unidade 1
1. Análise e desenho de postos de
trabalho: Docência. Investigação.
Trabalho de gestão.
Introdução
Nesta primeira unidade falaremos de conceitos básicos ligados a
cargo, desenho de cargo, análise e desenho de postos de
trabalho, análise a sua descrição, métodos de descrição de
cargos, falaremos da docência e extensão e funções do gestor.
Fontes de Informação
e Recursos de
Aprendizagem
Definição de conceitos
Nesta sessão definiremos alguns conceitos ligados à esta unidade, não podendo
esgotar em termos de fontes que nos forneçam outras formas de compreender os
diversos conceitos.
Desde já, caro estudante, é chamado a encontrar outras fontes para enriquecer o no
estudo.
Posto de trabalho
Essa teoria estuda a estrutura organizacional para garantir eficiˆncia a todas as partes
envolvidas, como departamentos, secۥes e pessoas.
10 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Invacevich (s/d) explica que ‘‘qualquer an‚lise efectuada no Šmbito dos princ…pios de
gestƒo de pessoas deve, por isso, estabelecer enquadramento adequado ‹
compreensƒo da natureza dos grupos de trabalho’’.
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O mesmo autor (Invacevich) afirma que ‘‘Gerir um grupo „ uma aptidƒo que os
gestores precisam de adquirir e exercer. Quer se fa€a a gestƒo de uma comissƒo, de
um grupo de escuteiros, uma equipa de projecto ou equipa desportiva, h‚ alguns
princ…pios a ter em conta’’.
De acordo com Abramovic (1989), para haver grupos de trabalho deve existir um
m…nimo de comunica€ƒo directa e de di‚logo.
Acrescenta afirmando que um grupo de trabalho „ o conjunto de membros de uma
institui€ƒo que partilham os mesmos ideais, seguem as mesmas normas, e tem como
fim o mesmo objectivo. Formam-se grupos com o intuito de satisfazer as
necessidades de uma determinada institui€ƒo por diversas raz•es como: f…sicas,
sociais, psicol‰gicas, e econ‰micas. Os grupos tˆm a finalidade de melhorar a
organiza€ƒo e servi€os.
Fun€„es do gestor
Avaliar – talvez os lucros obtidos estejam a quem dos operadores, significando que a
firma nƒo vai bem possivelmente em virtude de aumento de concorrentes, facto esse
percebido pela compara€ƒo do planejado com o realizado.
Controlar – por v‚rias raz•es o que foi designado para fazer nƒo corresponde com os
resultados obtidos, sendo necess‚rio a verifica€ƒo da existˆncia dessas discrepŠncias
e de medidas correctivas saneadoras.
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Tarefas
Auto-avaliação
1. Define o desenho de cargos e o que deve ter em conta,
na óptica de Chiavenato (1999).
Auto-avaliação
14 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Chave de correcção
Chave de correcção
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Bibliografia Complementar
Abramovic, N.B. (1989). Gestão dos Recursos Humanos. 1ª edição. Lisboa: editora
Presença
Barroso, J. (s/d). Os liceus, organização, pedagogia e administração vol.1
Chiavenato, I. (1999). Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: editora Campus.
Chiavenato, I. (2000). Introdução à teoria geral da administração. 6ª edição, Rio
de Janeiro: editora Campus.
Chiavenato, I. (2010). Gestão de Recursos Humanos. 3ª edição. Rio de Janeiro:
editora Elsevier.
Dicionário de língua portuguesa. (1992). 6ª edição, editora Porto
Invacevich, D. (s/d). Administração, princípios de gestão empresarial
Plano Estratégico da Educação (2012-2016).
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Unidade 2
2. Recrutamento, Selecção, integração e
Retenção na Educação
Introdução
Nela, falaremos do recrutamento olhando para o futuro, pois do sucesso dessa actividade, a
Organização estará em condições de dar continuidade as tarefas preconizadas nos seus
planos a curto, médio e longo prazos.
.
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Conceito de recrutamento
Tipos de recrutamento
- Interno
-externo
-misto
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Áreas de recrutamento
Segundo Ferreira (1988), as ‚reas de recrutamento sƒo aqueles sobre as quais se pode
exercitar o ‰rgƒo das pessoas atrav„s do seu sector de recrutamento e selec€ƒo visando
atrac€ƒo de candidatos a emprego. Ela pode ser levada a efeito׃
Técnicas do recrutamento
R‚pido e econ‰mico;
Maior seguran€a;
Maior motiva€ƒo;
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Promove lealdade;
Desenvolve espírito sadio de competição entre os trabalhadores;
Os candidatos internos conhecem melhor a organização.
Desvantagens
Desvantagens
É demorado e lento;
É menos seguro;
Quando monopoliza vagas pode frustrar;
Pode afectar o quadro salarial da empresa;
Pode gerar desmotivação e desconfiança nos trabalhadores
internos.
Conceito da selecção
A selecção segundo Castetter & Young (2000), envolve aquelas actividades interessadas
com redução decorrentes, disponível e escolhendo entre o trabalho final de candidatos.
que a selec€ƒo „ feita atrav„s da idade. No ensino secund‚rio a selec€ƒo „ feita atrav„s
dos graduados da s„tima classe consoante ao nŽmero de vagas e idade. No ensino
superior a selec€ƒo „ feita atrav„s do nŽmero de vagas enunciadas, notas e a idade.
Fases da selecção
Entrevista técnica - esta vem depois da aceita€ƒo na primeira fase. Aqui faz-se a
verifica€ƒo dos conhecimentos e experiˆncias profissionais do candidato em rela€ƒo as
exigˆncias do cargo.
Princípios de selecção
Segundo Caetano & Vala (2007) existem dois princ…pios que sƒo׃
Fora destes aspectos a organiza€ƒo deve criar um bom ambiente de trabalho que d„:
Retenção
Essa última fase tem como objectivo principal manter nos quadros da organização
aqueles membros com desempenho saudável. Não existe uma resposta mágica ou uma
solução única para manter as pessoas, mas sim pequenos passos que também servem
para melhorar o desempenho, a motivação e a satisfação do trabalho.
Tarefas
Auto-avaliação
1. Diferencie recrutamento de selecção dos Recursos
Humanos na educação.
Auto-avaliação
Chave de correcção
Bibliografia Complementar
Ferreira, P. P. (1988). Administração de pessoal ׃relações industriais, 6• edi€ƒo.
Editora atlas S.A
Castetter, B. William & Young, I. Philip (2000). A função dos recursos humanos
na administração educacional. 7• Edi€ƒo, Editora premtice hall
Unidade 3
3. Formação e desenvolvimento:
Actuação sobre conhecimentos,
habilidades e atitudes
Introdução
Educação a influência que o ser humano recebe do ambiente social da qual adapta-se às
normas e valores sociais vigentes e aceites.
.
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Objectivos
28 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Tipos de educação
Educação profissional
Conteúdos da formação
Processos de formação
Etapas da formação
a) Diagnóstico da situação
b) Programação da formação
d) A avaliação dos resultados da formação que pode ser feita em três níveis:
1. Avaliação ao nível organizacional:
Aumento da eficácia organizacional; Melhoria do clima organizacional;
Facilidade nas mudanças e na inovação; e aumento da eficiência.
Formação de professores
Conhecimento
Habilidades
A habilidade pode ser vista como a aptidão de uma pessoa, como uma característica
pessoal de saber fazer algo, ou o saber mobilizar os recursos necessários na realização
de uma acção em busca de determinados resultados.
Atitudes
Guimarães (2001), a atitude está intimamente relacionada com o juízo de valor acerca
da Pertinência da acção, e sua relação com a qualidade do trabalho, com a ética do
Comportamento, bem como com a noção de convivência participativa e solidária,
podendo ser resumida nas ideias do querer fazer e da determinação.
Tarefas
Auto-avaliação
1. O que se deve ter em conta no recrutamento e colocação
de professores em Moçambique?
Auto-avaliação
34 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Chave de correcção
Bibliografia Complementar
Brandão, H. P.; Guimarães, T. A. (2001), Gestão de competências e gestão de
desempenho: Tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo
construto? Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 41, n. 1,
p.8-15,
Unidade 4
4. Organização do trabalho:
Necessidades de aprendizagem;
Desenho e execução de
programas; Avaliação e feedback
Introdução
Educação a influência que o ser humano recebe do ambiente social da qual adapta-se
às normas e valores sociais vigentes e aceites.
.
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Objectivos
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Conceito
A Organização do Trabalho consiste em estruturar a organização
particularmente as unidades operacionais. Este acto passa pela
selecção e provimento de pessoas competentes com condições de
satisfatoriamente desempenhar funções necessárias. A estrutura de
uma organização define-se como sendo a forma como as
Fontes de Informação actividades estão formalmente distribuídas, agrupadas e
e Recursos de
coordenadas. Qualquer organização é um grupo social que, com a
Aprendizagem
sua actividade, pretende atingir determinados objectivos.
De acordo com Rocha (2005), organização do trabalho é o
processo de estabelecer relações entre as pessoas e os recursos
disponíveis tendo em vista os objectivos que a empresa como um
todo se propõe a atingir. O conceito de organização é bastante
amplo e carece de uma definição precisa. A organização do
trabalho trata de como o trabalho e organizado é gerido desde o
projecto do trabalho em si até aos aspectos de estratégia de
organização, buscando eliminar elementos improdutivos e
garantido a segurança do trabalhador.
Para organizar é necessário:
Definir os objectivos a atingir;
Decidir o que fazer para se atingir cada objectivo: as
funções a implementar, quem as executa, o grau de
responsabilidade de cada um;
Trabalho em equipa
As organizações que aprendem segundo Garvim (1993) citado por Canário (2003), estão
mobilizadas a volta de cinco grandes actividades a saber:
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Princípios do Planificação
Avaliação de Desempenho
Segundo Castetter e Young (2000), a avaliação de desempenho corresponde ao processo
de julgamento dos indivíduos. Querendo com isto referir-se à apreciação das prestações
profissionais individuais dos colaboradores, em geral, e dos professores, em particular,
em prol dos objectivos organizacionais ou educacionais. Como propósitos da avaliação
de desempenho os autores anteriormente citados consideram três categorias de
finalidades, nomeadamente a tomada de decisões de compensação (remuneração,
prémios, reconhecimento, etc.), de decisões de emprego ou de carreira profissional
(selecção e admissão, promoção, despromoção, transferência, etc.) e de decisões de
desenvolvimento profissional (treinamento, comunicação colaborador-supervisor,
acompanhamento e aconselhamento, etc.). Castetter e Young (2000) referem ainda que
estes três propósitos complementam-se entre si, embora cada um deles apresente as suas
especificidades.
Para Chiavenato (1999, p.189), "A avaliação de desempenho é uma apreciação
sistemática do desempenho de cada pessoa em função das actividades que ela
desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de
desenvolvimento". Percebemos que a avaliação de desempenho é uma ferramenta
gerencial muito importante para a gestão de pessoas, pois consegue identificar quais
pessoas dentro da organização tem necessidade de treinamento para exercer com maior
eficiência suas actividades e atingir as metas e objectivos, também é importante para
identificar quais pessoas dentro da organização têm potencial para exercer outras
42 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Feedback
Tipos de feedback
Feedback Positivo
O feedback positivo „ utilizado quando o funcion‚rio apresenta um resultado ou
comportamento igual ou superior ao esperado assim, ele „ feito na expectativa de que
isso se repita ou se mantenha. O feedback positivo „ importante pois aumenta a
motiva€ƒo do funcion‚rio e, consequentemente, seu compromisso com a organiza€ƒo.
Feedback Negativo
Tarefas
As instituições de formação de professores em Moçambique têm
vindo a graduar cada vez mais número elevado de professores
formados para o Ensino Básico. Apesar disso, a necessidade em
professores continua longe de satisfazer a procura.
Auto-avaliação
2. O que se deve ter em conta no recrutamento e colocação
de professores em Moçambique?
Auto-avaliação
Chave de correcção
2. O recrutamento e colocação de professores em
Moçambique, deverá ter em conta as diferenças
regionais, ao nível da formação e ao equilíbrio de género.
44 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Bibliografia Complementar
Canário, R. (Org) (2003). Formação e Situação de Trabalho ( 2 ª edição). Porto:
Porto Editora.
Castetter, W.B. & Young, I.P. (2000). The human resource function in
educational adiministration (7th ed.). Upper Saddle River, NJ: Merrill
Prentice-Hall.
Chiavenato, I.(2003). Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos:
como incrementar na empresa. 5ª ed. São Paulo: Atlas.
Chiavenato, I. (1999). Administração de Recursos Humanos, Gestão de pessoas.
O novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro:
Elsevier.
Rocha, J. A. (2005). A Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública.
Escolar Editora. Lisboa.
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Unidade 5
5. Avaliação do desempenho:
requisitos.
Introdução
Nesta primeira unidade falaremos de conceitos básicos ligados a cargo, desenho de cargo,
análise e desenho de postos de trabalho, análise a sua descrição, métodos de descrição de
cargos, falaremos da docência e extensão e funções do gestor.
Teremos debates, onde somos chamados a consultar obras recomendadas e a sermos mais
interactivos. A nossa experiência profissional é mais-valia.
46 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Conceitos
Objectivos da avaliação
Tipos de avaliaۥo
Auto-avalia€•o, é a avaliação feita pelo próprio avaliado com relação a sua performance.
O ideal é que esse sistema seja utilizado conjuntamente a outros sistemas para minimizar a
forte falta de sinceridade que pode ocorrer.
Avalia€•o pela chefia imediata – o servidor será avaliada por sua chefia imediata, que
utilizará os mesmos factores da autoavaliação, considerando as suas funções.
Requisitos de avaliação
Responsabilidade de avaliação
De acordo com Caetano (2007), a responsabilidade pelo processo de verificação, mediação
e acompanhamento do desempenho humano é atribuída a diferentes órgãos dentro da
organização de acordo com a política de recursos Humanos dessa organização, mas
geralmente, tem sido o chefe imediato a avaliar o seu subordinado, mas também pode ser
avaliado pelos colegas, mas a fonte mais privilegiada para este fim é a chefia. No caso da
educação a avaliação de desempenho é atribuída ao responsável de cada departamento para
avaliar o seu pessoal.
52 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Tarefas
Auto-avaliação
3. Define o desenho de cargos e o que deve ter em conta,
na óptica de Chiavenato (1999).
Auto-avaliação
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Chave de correcção
Chave de correcção
54 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Bibliografia Complementar
Unidade 6
6.Reconhecimento e retribuição:
Estímulo individual ou colectivo e
estímulo moral ou material
Introdução
.
56 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Objectivos
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d)Teoria de David McClelland: segundo Chiavenato (1998) esta teoria toma como
base a questão das necessidades adquiridas, sendo elas: a necessidade de realização
(desejo de atingir objectivos palnificados com eficiência), a necessidade do poder e a
necessidade afiliação (desejo de manter relações pessoais estreitas e amigáveis).
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Dublin (2003) explica que esta teoria é baseada na premissa de que as pessoas
adquirem ou aprendem certas necessidades com base em sua cultura, as necessidades
de realização que é o desejo de conseguir algo difícil por seus próprios méritos; a
necessidade de poder que é o desejo de controlar outras pessoas para influenciar seu
comportamento e ser responsável por elas e a necessidade de afiliação que é o desejo
de estabelecer e manter um relacionamento amigável e caloroso com os outros.
Teoria da equidade
Segundo Teixeira (1998) esta teoria geralmente associada ao nome J. Stacy Adams, ela
defende a percepção pessoal de cada um sobre a razoabilidade ou justiça relativa numa
situação laboral, comparando o seu desempenho e os correspondentes benefícios com
dos outros em situações análogas. A teoria enfatiza ainda que os indivíduos são
motivados para reduzir toda e qualquer desigualdade de tratamento percebida por eles.
Esta teoria acrescenta a perspectiva de análise dos problemas da motivação e da
previsão dos comportamentos e das atitudes das pessoas.
Teoria do reforço
Segundo Teixeira (1998) o psicólogo de Harvard B. F. Skinner foi o primeiro a
desenvolver está teoria que foi considerado por muitos como pai da psicologia mental.
Skinner baseia-se na ideia de que o comportamento humano pode ser explicado em
termos de previsão, positiva ou negativa, das consequências desse mesmo
comportamento. A teoria sustenta ainda que o comportamento que é recompensado
tende a ser repetido, enquanto o comportamento que é negativo tende a ser eliminado.
A técnica mais usada por Skinner é a modificação do comportamento organizacional
onde baseia-se essencialmente em dois conceitos: o primeiro, as pessoas actuam de
forma que eles acham-se mais gratificantes; e o segundo: o comportamento pode ser
enformado e determinado pelo controlo das recompensas a ele associadas.
Teoria da expectação de Eduard E. Lawler III: segundo Teixeira (1998) está teoria
defende que o dinheiro não só satisfaz as necessidades fisiológicas e de segurança, mas
também as necessidades sociais, de estima e de auto-realização. Sendo assim numa
ampla percepção de que a obtenção do dinheiro depende do desempenho, certamente o
nível de produtividade e a motivação para desempenhar aumentam significativamente.
Sistemas de Recompensa
Segundo Câmara (2000) apud Rito (2005), o sistema de recompensa é um conjunto de
instrumentos coerentes e alinhados com a estratégia da organizacional, de natureza
material e imaterial que constituem a contrapartida da contribuição prestada pela
liderança organizacional aos seus funcionários como reconhecimento do seu
desempenho profissional e se destina a reforçar a sua motivação e produtividade.
Para Chiavenato (1999) os sistemas de recompensa além de incentivar os funcionários
a colaborar para o crescimento da organização, confere um maior grau de
comprometimento para com a causa da organização. De facto, sabe-se que as
recompensas representam custos para a organização e se não forem obtidos retornos,
tornar-se-á muito difícil manter o ciclo de vida organizacional.
Por sua vez Miles (1975) apud Chiavenato, (2006), os sistemas de recompensa que a
organização coloca à disposição dos seus membros, para além de salários, férias,
promoções para posições mais elevadas na hierarquia organizacional, inclui também
recompensas como: garantia de segurança no cargo, transferências laterais para
posições mais desafiantes ou para posições que levem a um crescimento e a várias
formas de reconhecimento por serviços notáveis.
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Objectivos da Recompensa
Segundo Honrado et al. (2001) o objectivo principal da recompensa é remunerar o
trabalhador de acordo com o seu desempenho no trabalho de modo a tornar perceptível
nele um clima de justiça e igualdade diante dos seus companheiros. E, em resposta, a
organização espera do trabalhador a maior produtividade e a sua permanência na
organização.
Tipos de recompensa
Recompensas quanto a origem
Recompensas Intrínsecas: Segundo Atkinson et al. (2000) recompensas intr…nsecas
referem-se ao trabalho em si, ‹s responsabilidades e tarefas desempenhadas. Partem do
indiv…duo e representam a satisfa€ƒo dos funcion‚rios ao realizar uma tarefa e da
oportunidade de crescimento pessoal e profissional que ela propicia. Ou seja, as
recompensas intr…nsecas resultam da pr‰pria execu€ƒo da tarefa e podem incluir a
satisfa€ƒo pela sua conclusƒo ou uma sensa€ƒo de poder.
Clima organizacional
Segundo Chiavenato (2003), o clima organizacional tem uma forte influência na
motivação das pessoas e sobre a satisfação e o desempenho no trabalho. Nesta
perspectiva, o local de trabalho nunca deve ser visto ou considerado como simples
espaço de busca de meios para subsistência biológica, mas também como local de
interacção, convivência e realização pessoal (Chiavenato. 2004). O clima
organizacional está directamente relacionado com o grau de motivação de seus
participantes, pois quando há motivação, o ambiente de trabalho é de satisfação,
interesse e colaboração e quando os membros estão desmotivados, nesse ambiente
encontra-se desinteresse, apatia ou insatisfação. Tais situações geram a fuga de
cérebros e funcionários talentosos.
Tarefas
As instituições de formação de professores em Moçambique têm
vindo a graduar cada vez mais número elevado de professores
formados para o Ensino Básico. Apesar disso, a necessidade em
professores continua longe de satisfazer a procura.
Auto-avaliação
3. O que se deve ter em conta no recrutamento e colocação
de professores em Moçambique?
Auto-avaliação
Chave de correcção
Bibliografia Complementar
Atkinson, A., et al. (2000). Contabilidade Gerencial. Atlas
Editora S.A, São Paulo.
Chiavenato, I. (1994).Administra•‚o de Empresas: uma
abordagemContingencial. 3ªed., Editora Makron Books,
São Paulo.
Chiavenato, I. (1999). Gest‚o de Pessoas – O novo papel dos
recursos humanos nasOrganiza•ˆes. Editora Campus, Rio
de Janeiro.
Chiavenato, I. (2000). Administra•‚o – Teoria, processo e
pr†tica. 3ª. ed. Editora Person Education, São Paulo.
Chiavenato, I. (2001) Introdu•‚o ‰ Teoria Geral da
Administra•‚o: uma vis‚o abrangente daModerna
administra•‚o das organiza•ˆes. 7ª. ed. Editora Elsevier.
Rio deJaneiro.
Chiavenato, I. (2006). Recursos Humanos: O capital humano
das organiza•ˆes. 8ª. ed. São Paulo, Atlas Editora S.A.
Dubin, R. (1971). Rela•ˆes humanas na administra•‚o. Vol. I,
Atlas Editora S.A. São Paulo.
66 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Unidade 7
7. Direcção por Objectivos:
Acordos sobre objectivos e
resultados. Vantagens e
desvantagens.
Introdução
Conceitos
Direcção por objectivos
Segundo Druker (1954) citado por Teixeira (1998), a Gestão por objectivos
compreende cinco fases:
De acordo com estes autores podemos perceber que para a organização atingir
resultados é preciso definir em que área está actuando e onde pretende chegar, em
comum acordo entre o superior e o subordinado sendo um sistema dinâmico que integra a
necessidade da companhia de alcançar os seus objectivos.
Teixeira (1998) indica algumas vantagens e desvantagens de usar este tipo de modelo
para a administração das organizações:
72 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Mas a mesma não pode ser vista como uma panaceia que resolve todos ou a maior parte
dos problemas. Há quem considere que a gestão por objectivos pode também levantar
alguns problemas nas organizações.
Tarefas
Auto-avaliação
5. Define o desenho de cargos e o que deve ter em conta,
na óptica de Chiavenato (1999).
Auto-avaliação
74 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Chave de correcção
Chave de correcção
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Bibliografia Complementar
Unidade 8
8. Escola como Organização
Aprendente
Introdução
Conceitos
Senge et al (1990) como citados em Bazo et al. (2006) fazem uma análise de cinco
razões que levara a necessidade do surgimento de organizações aprendentes:
Gerir mudança (a aprendizagem permite lidar com mudança ou, por vezes,
dirigi-la e a mudança sugere-nos que a aprendizagem deve ser contínua);
Serge (1992) como citado em Bolivar (2003) afirma que as organizações só aprendem
através de indivíduos que aprendem, a aprendizagem individual não garante a
aprendizagem organizacional, mas não há aprendizagem organizacional sem
aprendizagem individual.
De acordo com o postulado acima podemos aferir que a escola não instrui somente os
alunos mas também é um lugar onde os professores e trabalhadores aprendem com o
80 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareÅa aqui.
Aprendizagem organizacional
Uma organização que aprende é a que tem competência nova a que tem uma
competência nova que a capacita para aprender colegialmente, com a experiencia
passada e presente para resolver criativamente os seus problemas. A aprendizagem
implica criação de interpretações de factos e de conhecimentos construídos socialmente
que gerados internamente ou provenientes do exterior, se tornam parte da organização,
esta aprendizagem produz-se na escola como comunidade de aprendizagem (Bolivar;
2003).
Qualquer organização conta com processos formais e informais para adquirir, partilhar e
utilizar conhecimentos e habilidades, uma organização emprega-os de modo sistémico.
Morgan (1996), nas suas abordagens afirma existirem três princípios que tem dificultado
o processo de implementação de organizações aprendentes. Esta abordagem interessa
pois ela para além de apresentar essas barreiras apresenta também alguns mecanismos
para ultrapassá-las.
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a) Algumas barreiras
Responsabilidade burocrática;
b) Possíveis soluções
Segundo Bolivar (2003) os factores que inibem aprendizagem na escola são seguintes:
Bolivar (2003) enumera alguns factores que promovem e factores que inibem o processo
de aprendizagem organizacional nas escolas:
Estímulos de aprendizagem
Factores externos
São conjunto de factores a nível central, regional, ou de própria comunidade escolar que
dao apoio ou condicionam o estabelecimento d ensino:
Autonomia e descentralização;
Apoio e envolvimento de pais e da comunidade;
Liderança transformadora.
Condições externas
Colaborativa
Apoio às decisões arriscadas
Valorização de todos os alunos segundo as suas necessidades
Para Castetter and Young (2000) o desenvolvimento dos recursos humanos é o principal
é o principal papel da area dos recursos humanos, que consiste não apenas em formar e
desenvolver, inclui também a planificação da carreira individual das actividades e a
avaliação de desempenho,
Sugarman (1998) diz afirma que a organização aprendente apresenta não somente
aprendizado para membros individuais, aprendizado pela remodelação da organização
em se como um todo.
Chiavenato (2000) também faz abordagem face ás funções dos recursos humanos
nomeadamente:
Muitos autores falam das funções ou dos papéis dos profissionais dos recursos humanos,
porém interessou-nos a abordagem de Sugarman (1998) como citado em Bazo et al.
(2006).
Tarefas
O senhor Jorge é funcionário afecto na Escola Primária Completa
Giz Verde, desde o ano 2011. A sua rotina de trabalho
circunscreve-se em chegar na escola e fazer o que lhe apetece pois
não tem tarefa específica e ninguém dá conta do recado. Ele não se
sente realizado no que faz.
Auto-avaliação
7. Define o desenho de cargos e o que deve ter em conta,
na óptica de Chiavenato (1999).
Auto-avaliação
Chave de correcção
Chave de correcção
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
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