Enfermagem Carla
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INSTITUTO POLITÉCNICO BOA ESPERANÇA
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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Exames complementares...................................................................................................5
Sífilis..................................................................................................................................7
HIV/SIDA........................................................................................................................10
Diagnóstico do HIV.........................................................................................................10
Diabete.............................................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................12
Bibliografia......................................................................................................................13
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Introdução
De forma geral pretende-se com este trabalho conhecer os exames utilizados para
diagnosticar várias patologias como malária, tuberculose, sífilis, HIV/SIDA e diabetes.
Por outro lado, pretendemos com este trabalho de forma específica, o seguinte:
Por fim, no que diz respeito a estrutura do trabalho, este obedece a seguinte
organização: introdução, desenvolvimento; onde constam varias abordagens sobre o
tema em alusão, conclusão e bibliografia.
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Principais exames utilizados para o diagnóstico das patologias gerais
Antes de debruçar-se sobre o tema importa trazer os conceitos básicos como o grande
destaque a patologias gerais.
Malária
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Malária é uma das principais doenças
parasitárias tropicais, com uma incidência que ultrapassa 500 milhões de casos anuais. A
doença distribui-se pela África, ao sul do Saara, diversas regiões tropicais-equatoriais da Ásia,
Oceânia e Américas.
A doença é transmitida pela picada do mosquito Anopheles, o qual inocula no vaso sanguíneo
do homem uma grande quantidade de esporozoítos que estão localizados nas glândulas
salivares das fêmeas do mosquito
Moçambique é um dos países onde o índice da malária ou paludismo, ainda é elevado, apesar
dos avanços na luta contra a doença no país.
A malária ainda constitui um dos maiores problemas de saúde pública de Moçambique, sendo
as maiores vítimas as mulheres grávidas e as crianças menores de 5 anos. Esta infecção
continua a ser a principal causa de morte infantil em Moçambique.
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Os principais exames para o diagnóstico da Malária
Fitas diagnósticas (testes rápidos) são fáceis de utilizar e dispensam electricidade, mas
ainda não apresentam alta sensibilidade como o exame directo, além do custo elevado
para ser utilizado em larga escala.
Os testes de diagnóstico rápidos (RDTs) igualmente são empregados para a detecção
fácil e tomam ao redor 2 a 15 minutos. Estes testes detectam antígenos do parasita.
Estes podem ser usados por pessoal relativamente inexperiente.
Exames complementares
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Diagnóstico de Tuberculose (TB)
A tuberculose é uma doença infeciosa que afeta principalmente os pulmões. Esta
infecção pulmonar causa sintomas como febre, tosse, expetoração, perda de peso, dor no
peito, entre outros, conforme veremos adiante com maior detalhe.
A tuberculose pulmonar é uma doença grave provocada por uma bactéria (bacilo de
Koch) e que pode ser fatal. Para além do sistema respiratório, a tuberculose também
pode afetar outros órgãos.
Diagnóstico de Tuberculose
Bacteriológicos
Baciloscopia
Teste rápido molecular para tuberculose
Cultura para micobactéria
Radiografia de tórax
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Para salientar que a radiografia de tórax deve ser realizada em todas as pessoas com
suspeita clínica de tuberculose pulmonar. Juntamente com as radiografias de tórax,
sempre devem ser realizados exames laboratoriais (baciloscopias e/ou teste rápido
molecular e cultura), na tentativa de buscar o diagnóstico bacteriológico.
O diagnóstico clínico pode ser considerado, na impossibilidade de se comprovar a
tuberculose por meio de exames laboratoriais. Nesses casos, deve ser associado aos
seguintes exames:
Radiografia do tórax
Exame, cultura e outros exames de uma amostra de escarro
Teste cutâneo de tuberculina
Exame de sangue para detecção de tuberculose
Teste de triagem para pessoas com risco de tuberculose
Se for diagnosticada tuberculose, podem ser realizados exames de sangue para
verificar se há infecção pelo HIV (um factor de risco para tuberculose).
Sífilis
É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano,
causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações
clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos
estágios primários e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
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no Brasil há um aumento das notificações de sífilis, com incidência elevando-se de 0,8
casos/100.000 habitantes em 2010 para 4,7/100.000 habitantes em 2015.
Apesar de ser uma doença antiga, o diagnóstico ainda se baseia na realização de testes
em etapas múltiplas, utilizando fluxogramas com realização de testes treponêmicos e
não treponêmicos, dependendo da fase evolutiva da doença.
Formas de transmissão
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa
infectada, ou ser transmitida para a criança durante a gestação ou parto.
Sinais e sintomas
Sífilis primária
Sífilis secundária
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Sorologias treponêmicas (p. ex., absorção de anticorpo treponêmico
fluorescente ou ensaio de micro-hemaglutinação para anticorpos contra T.
pallidum)
Os testes diagnósticos realizados dependem da fase da sífilis da qual se suspeita.
Infecção neurológica é mais bem detectada por, e seguida de, testes reagínicos
quantitativos do líquor. Os casos devem ser notificados aos órgãos de saúde pública.
O microrganismo T. pallidum não pode ser cultivado in vitro. Tradicionalmente, os
testes reagínicos eram feitos primeiro, e os resultados positivos eram confirmados por
um teste treponêmico. Alguns laboratórios agora invertem essa sequência; eles fazem
testes treponêmicos baratos mais recentes primeiro e confirmam os resultados
positivos usando um teste não treponêmico.
Diagnóstico do HIV
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da colecta de sangue ou por fluido
oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os
anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados
gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos
Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
O diagnóstico pode ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da
colecta de sangue ou fluido oral (saliva e outros fluidos presentes na boca).
Testes Rápidos
Existe também o auto teste, que segue o mesmo princípio do teste rápido e a pessoa
pode realizá-lo em casa.
Exames Laboratoriais
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O teste ELISA permite detectar anticorpos específicos no sangue, não se pesquisa
diretamente a presença do vírus. É uma técnica que utiliza uma quantidade maior de
sangue e o resultado demora alguns dias para sair.
Diabete
Glicemia de jejum (GJ): este exame é realizado através de uma única coleta de
sangue com 8 horas de jejum.
Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): este exame é realizado através de
duas coletas. A primeira, com jejum de 8 horas. Em seguida, o paciente ingere
um líquido de 75 gramas de glicose diluída em água e, após 2 horas, realiza
outra colecta. Neste exame o paciente deve permanecer no laboratório.
Hemoglobina glicada (HbA1c): este exame é realizado através de uma única
colecta de sangue e não necessita de jejum. A vantagem deste exame é que o
resultado representa os níveis de glicose dos últimos 3 a 4 meses e sofre menor
variabilidade dia a dia.
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Conclusão
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Bibliografia
ROBBINS, G & COTRAN, T. (2015) Bases Patológicas das Doenças. Lisboa: Orinal
editora.
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