Abordagem Fisioterapêutica Na Reabilitação Neurofuncional
Abordagem Fisioterapêutica Na Reabilitação Neurofuncional
Abordagem Fisioterapêutica Na Reabilitação Neurofuncional
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA
REABILITAÇÃO NEUROFUNCIONAL
Coordenadora da LAFISC
(Liga Acadêmica de Fisioterapia na Saúde da Criança)
Síndrome Extra
Piramidal
SÍNDROMES
NEUROLÓGICAS
Síndromes
Medulares
Síndromes
Cerebelares
SÍNDROME PIRAMIDAL
• Via Corticoespinhal.
• Etiologia: AVE, EM, ELA, TCE, TRM
Sinais deficitários ou Sinais de liberação ou
negativos positivos
• Perda ou redução da FM • Sinal de Babinski
• Hipotonia • Exagero do reflexo de
• Arreflexia profunda automatismo ou de
• Regride em dias ou defesa
semanas ou poucos • Hiperreflexia profunda
meses e evoluiu para os • Espasticidade –
sinais de liberação hipertonia elástica (sinal
• Atrofia muscular aparece do canivete)
após semanas ou meses • Sincinesia
Espasticidade
• É velocidade dependente
• Padrão do MS e MI.
SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL
- Gânglios da Base:- Núcleo Caudado, Putâmen, Globo Pálido, Núcleo
Subtalâmico e Substância Negra.
TRANSECÇÃO HEMISECÇÃO
DA MEDULA DA MEDULA
SÍNDROME SÍNDROME
CORDONAL MEDULAR
POSTERIOR CENTRAL
TRANSECÇÃO DA MEDULA
Do mesmo lado:
• Paralisia espástica ipsilateral
• Sinal de Babinski
• Perda da propriocepção consciente e
tato epicrítico (discriminativo)
Do lado oposto:
• Perda da sensibilidade térmica e
dolorosa (trato espino-talâmico
lateral)
SÍNDROME CORDONAL
POSTERIOR
Tabes dorsalis
(complicação tardia da sífilis)
• Perda da propriocepção
consciente
• Perda do tato epicrítico
• Perda da sensibilidade
vibratória
• Perda da estereognosia
SÍNDROME MEDULAR
CENTRAL
(Síndrome Siringomiélica)
• Perda da sensibilidade
superficial bilateral e
simétrica no nível da lesão
(dissociação siringomiélica =
alteração da sensibilidade
superficial e preservação da
profunda)
FUNÇÕES:
Coordenação do movimentos
SÍNDROMES CEREBELARES
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Cefaleia Disbasia
Náuseas e Vômitos Marcha atáxica cerebelar
Diplopia Dismetria
Tontura Tremor cinético
Fraqueza muscular Disadiadococinesia
Palavra escandida Nistagmo
PATOLOGIAS NEUROLÓGICAS
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Hemorragia
Aterotrombótico intraparenquimatosa
Pequenos Vasos
Hemorragia
subaracnoidea
Aterotrombótico
Grandes Vasos
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Fatores de Risco:
• Modificáveis:
• Não Modificáveis:
- Hipertensão arterial
- Diabetes mellitus - Idade (avançada)
- Dislipidemia - Sexo (masculino)
- Doença cardiovascular prévia - Raça (negros)
- Obesidade - Presença de história
- Tabagismo familiar, materna ou
- Ingestão abusiva de álcool paterna
- Vida sedentária
- Uso de anticoncepcionais orais
Características Gerais do AVE
Disartria / Disfagia
Flacidez Espasticidade
Marcha Ceifante
Disfunção cognitiva
Padrões sinérgicos anormais
(atenção, memória, confusão,
Clônus, Babinski, hiperreflexia labilidade emocional)
Córtex
Hipocampo Cerebral
(memória) (linguagem e
consciência)
Quadro Clínico
Dificuldades de memória
Perda de capacidades intelectuais
Dificuldades com as AVD`s
Dependência de Terceiros
FATORES DE RISCO:
Perda de Memória
Disfagia
Efeitos do imobilismo
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA
Tratamento Clínico:
Medicamentos colinérgicos
Antidepressivos
Ansiolíticos/Antidepressivos
Prognóstico:
O curso da doença varia entre 5 e 10 anos
DOENÇA DE PARKINSON (DP)
Doença
neurodegenerativa, Bradicinesia
crônica e idiopática
Tremor de Repouso
(membros, mandíbula, língua)
Alteração Postural
Rigidez Muscular
(adutores e abdutores mais contraídos)
Bradicinesia/Acinesia
Marcha festinante
Depressão
(acomete 40% dos pacientes)
Alterações Cognitivas
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Gânglios da base
- Isquemia cerebral
• Impacto:
Certa quantidade de energia é aplicada sobre uma área
relativamente pequena, sendo dependente da intensidade e
do local do impacto.
• Inercial:
O cérebro sofre em condições de mudança abrupta de
movimento: aceleração ou desaceleração por absorver esta
energia cinética.
LESÃO FOCAL
Subdural
Extradural
Intracerebral
FECHADO
Sinais Clínicos
• Alteração da consciência
• Alteração de tônus
• Transtorno sensorial
• Transtorno de linguagem e comunicação
• Alteração da personalidade
• Transtornos visuais (diplopia, nistagmo, perda de acuidade)
• Crise convulsiva
• Incontinência
• Disfunção autonômica
• Padrões posturais anormais
COMPLICAÇÕES
• Lesões vasculares
• Infecções
• Rinorreia liquórica
• Otoliquorreia
• Lesão de nervos cranianos
• Complicações decorrentes do imobilismo
CAUSAS PRINCIPAIS:
Acidentes Automobilísticos: 45%
Queda de Altura/ Mergulho: 20%
Acidentes Esportivos: 15%
Atos de Violência: 15%
Outros: 5%
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR
Localização Anatômica:
Déficits sensitivos
Lombar - 20%
AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DEPENDEM DE:
Nível da lesão
Grau de lesão
Tempo de lesão
1- NÍVEL DA LESÃO
Acima de T1 = Tetraplegia
Abaixo de T1 = Paraplegia
2- GRAU DE LESÃO
Completa= toda movimentação ativa e sensibilidade abaixo da
lesão ausentes
Incompleta= alguma motricidade e/ou sensibilidade
preservada. Paresia.
CLASSIFICAÇÃO ASIA
(American Spinal Injury Association)
DICAS IMPORTANTES!!!
DICA!!!
DICA!!!
DICA!!!
DICA!!!
COMPORTAMENTO MOTOR
Processamento de informação
sensorial
- Prevenir deformidades;
- Adequar o tônus postural;
- Melhorar habilidades cognitivas e de memória;
- Diminuir padrões patológicos;
- Prevenir instalação de acometimentos respiratórios;
- Estimular vias sensoriais;
- Manter ou aumentar a amplitude de movimento;
- Estimular as atividades de vida diária e funcionalidade;
- Otimizar a qualidade de vida do paciente;
- Reintegrar o paciente a sociedade.
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
-Força Muscular
- Postura
- Coordenação
- Reações de Equilíbrio
- Marcha
- Estímulo sensorial
- Treino de AVD’s
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
- Cinesioterapia global
- Treino de transferências
- Adequação de tônus
- TCI
- FES
- Fisioterapia Aquática
- Treino de Marcha
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
Treino bilateral
Treino de marcha
Realidade Virtual
Conceito Bobath
Método ROOD
Órteses
ALTERAÇÕES NO OMBRO HEMIPLÉGICO
Sub-luxação de ombro
Instabilidade glenoumeral
Ombro Doloroso
Dor – Imobilidade – atrofia – contratura –
Incapacidade
Síndrome Ombro-Mão
Dores em ombro e mão, com presença de edema em
dedos; Insuficiência no retorno linfático
Fraqueza Alteração
Alteração Tônus
muscular Sensibilidade
Alteração
Postural
TRONCO
ITENS IMPORTANTES PARA
CONTROLE DE TRONCO
- Capacidade de dissociar,
- Reações de retificação, equilíbrio e
balanço
- Simetria
- Amplitude de movimento
- Capacidade de ajuste postural
INTEGRAÇÃO SENSORIAL
TREINAMENTO LOCOMOTOR
APROXIMAÇÃO TRAÇÃO
MASSAGEM
ARTICULAR ARTICULAR
GELO
ÓRTESES
TREINO – SENTAR SEM APOIO
NECESSITA:
• O paciente participe ativamente;
• Desafiar o paciente a mover o seu centro de massa;
• O terapeuta desequilibre o paciente;
• Atividades que envolvem os terapeutas a jogarem bolas
para o paciente.
REINTEGRAÇÃO
Fase final do
processo de
reabilitação
É reinserir o
indivíduo à
sociedade Nobre objetivo
da atenção
fisioterapêutica
após uma
terapia
resolutiva
• Quando o seu paciente te olha, o que ele vê?
• Você está dando valor ao tempo que está dedicando a ele?
• O que você tem preparado para doar para seu paciente?
Email: [email protected]
Canal no Youtube: Fisioterapia com Dra Aida Carla