Código Da Publicidade

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CÓDIGO DA PUBLICIDADE 1 3 - Para efeitos do presente diploma, não se

considera publicidade a propaganda política.


CAPÍTULO I
Disposições gerais Artigo 4º - Conceito de actividade
publicitária 3
Artigo 1º - Âmbito do diploma 1 - Considera-se actividade publicitária o
O presente diploma aplica-se a qualquer forma conjunto de operações relacionadas com a
de publicidade, independentemente do suporte difusão de uma mensagem publicitária junto
utilizado para a sua difusão. dos seus destinatários, bem como as relações
jurídicas e técnicas daí emergentes entre
Artigo 2º - Direito aplicável anunciantes, profissionais, agências de
A publicidade rege-se pelo disposto no presente publicidade e entidades que explorem os
diploma e, subsidiariamente, pelas normas de suportes publicitários ou que efectuem as
direito civil ou comercial. referidas operações.
2 - Incluem-se entre as operações referidas no
Artigo 3º - Conceito de publicidade 2 número anterior, designadamente, as de
1 - Considera-se publicidade, para efeitos do concepção, criação, produção, planificação e
presente diploma, qualquer forma de distribuição publicitárias.
comunicação feita por entidades de natureza
pública ou privada, no âmbito de uma Artigo 5º - Anunciante, profissional,
actividade comercial, industrial, artesanal ou agência de publicidade, suporte
liberal, com o objectivo directo ou indirecto de: publicitário e destinatário 4
a) Promover, com vista à sua comercialização Para efeitos do disposto no presente diploma,
ou alienação, quaisquer bens ou serviços; considera-se:
b) Promover ideias, princípios, iniciativas ou a) Anunciante: a pessoa singular ou colectiva no
instituições. interesse de quem se realiza a publicidade;
2 - Considera-se, também, publicidade qualquer b) Profissional ou agência de publicidade:
forma de comunicação da Administração pessoa singular que exerce a actividade
Pública, não prevista no número anterior, que publicitária ou pessoa colectiva que tenha por
tenha por objectivo, directo ou indirecto, objecto exclusivo o exercício da actividade
promover o fornecimento de bens ou serviços. publicitária;
c) Suporte publicitário: o veículo utilizado para
1 Aprovado pelo art.1º do DL 330/90, de 23/10, alterado pelo art.1º do
a transmissão da mensagem publicitária;
DL 74/93, de 10/03, pelos arts.1º, 2º e 4º do DL 6/95, de 17/01, pelo
artigo único do DL 61/97, de 25/03, pelo art.75º da Lei 31-A/98, de
14/07, pelo DL 275/98, de 09/09, cujo art.8º o republicou na íntegra,
pelo art.1º do DL 51/2001, de 15/02, pelo art.1º do DL 332/2001, de
24/12, pelo DL 81/2002, de 04/04, e pelo art.91º da Lei 32/2003, de
22/08. 3 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
2 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01. 4 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
d) Destinatário: a pessoa singular ou colectiva a CAPÍTULO II
quem a mensagem publicitária se dirige ou que Regime geral da publicidade
por ela, de qualquer forma, seja atingida.
SECÇÃO I
Princípios gerais

Artigo 6º - Princípios da publicidade


A publicidade rege-se pelos princípios da
licitude, identificabilidade, veracidade e respeito
pelos direitos do consumidor.

Artigo 7º - Princípio da licitude 5


1 - É proibida a publicidade que, pela sua
forma, objecto ou fim, ofenda os valores,
princípios e instituições fundamentais
constitucionalmente consagrados.
2 - É proibida, nomeadamente, a publicidade
que:
a) Se socorra, depreciativamente, de
instituições, símbolos nacionais ou religiosos ou
personagens históricas;
b) Estimule ou faça apelo à violência, bem
como a qualquer actividade ilegal ou criminosa;
c) Atente contra a dignidade da pessoa humana;
d) Contenha qualquer discriminação em relação
à raça, língua, território de origem, religião ou
sexo;
e) Utilize, sem autorização da própria, a imagem
ou as palavras de alguma pessoa;
f) Utilize linguagem obscena;
g) Encoraje comportamentos prejudiciais à
protecção do ambiente;
h) Tenha como objecto ideias de conteúdo
sindical, político ou religioso.

5 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09; este


artigo tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01.
3 - Só é permitida a utilização de línguas de 2 - Na transmissão televisiva ou fotográfica de
outros países na mensagem publicitária, mesmo quaisquer acontecimentos ou situações, reais ou
que em conjunto com a língua portuguesa, simulados, é proibida a focagem directa e
quando aquela tenha os estrangeiros por exclusiva da publicidade aí existente.
destinatários exclusivos ou principais, sem 3 - Considera-se publicidade subliminar, para os
prejuízo do disposto no número seguinte. efeitos do presente diploma, a publicidade que,
4 - É admitida a utilização excepcional de mediante o recurso a qualquer técnica, possa
palavras ou de expressões em línguas de outros provocar no destinatário percepções sensoriais
países quando necessárias à obtenção do efeito de que ele não chegue a tomar consciência.
visado na concepção da mensagem.
Artigo 10º - Princípio da veracidade
Artigo 8º - Princípio da identificabilidade 6 1 - A publicidade deve respeitar a verdade, não
1 - A publicidade tem de ser inequivocamente deformando os factos.
identificada como tal, qualquer que seja o meio 2 - As afirmações relativas à origem, natureza,
de difusão utilizado. composição, propriedades e condições de
2 - A publicidade efectuada na rádio e na aquisição dos bens ou serviços publicitados
televisão deve ser claramente separada da devem ser exactas e passíveis de prova, a todo o
restante programação, através da introdução de momento, perante as instâncias competentes.
um separador no início e no fim do espaço
publicitário. Artigo 11º - Publicidade enganosa 7
3 - O separador a que se refere o número 1 - É proibida toda a publicidade que, por
anterior é constituído, na rádio, por sinais qualquer forma, incluindo a sua apresentação, e
acústicos e, na televisão, por sinais ópticos ou devido ao seu carácter enganador, induza ou
acústicos, devendo, no caso da televisão, seja susceptível de induzir em erro os seus
conter, de forma perceptível para os destinatários, independentemente de lhes causar
destinatários, a palavra «publicidade» no qualquer prejuízo económico, ou que possa
separador que precede o espaço publicitário. prejudicar um concorrente.
2 - Para se determinar se uma mensagem é
Artigo 9º - Publicidade oculta ou enganosa devem ter-se em conta todos os seus
dissimulada elementos e, nomeadamente, todas as
1 - É vedado o uso de imagens subliminares ou indicações que digam respeito:
outros meios dissimuladores que explorem a a) Às características dos bens ou serviços, tais
possibilidade de transmitir publicidade sem que como a sua disponibilidade, natureza, execução,
os destinatários se apercebam da natureza composição, modo e data de fabrico ou de
publicitária da mensagem. prestação, sua adequação, utilizações,

6 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01. 7 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
quantidade, especificações, origem geográfica Artigo 12º - Princípio do respeito pelos
ou comercial, resultados que podem ser direitos do consumidor 8
esperados da utilização ou ainda resultados e É proibida a publicidade que atente contra os
características essenciais dos testes ou controlos direitos do consumidor.
efectuados sobre os bens ou serviços;
b) Ao preço e ao seu modo de fixação ou Artigo 13º - Saúde e segurança do
pagamento, bem como as condições de consumidor
fornecimento dos bens ou da prestação dos 1 - É proibida a publicidade que encoraje
serviços; comportamentos prejudiciais à saúde e
c) À natureza, às características e aos direitos do segurança do consumidor, nomeadamente por
anunciante, tais como a sua identidade, as suas deficiente informação acerca da perigosidade do
qualificações e os seus direitos de propriedade produto ou da especial susceptibilidade da
industrial, comercial ou intelectual, ou os verificação de acidentes em resultado da
prémios ou distinções que recebeu; utilização que lhe é própria.
d) Aos direitos e deveres do destinatário, bem 2 - A publicidade não deve comportar qualquer
como aos termos de prestação de garantias. apresentação visual ou descrição de situações
3 - Considera-se, igualmente, publicidade onde a segurança não seja respeitada, salvo
enganosa, para efeitos do disposto no nº1, a justificação de ordem pedagógica.
mensagem que por qualquer forma, incluindo a 3 - O disposto nos números anteriores deve ser
sua apresentação, induza ou seja susceptível de particularmente acautelado no caso da
induzir em erro o seu destinatário ao favorecer publicidade especialmente dirigida a crianças,
a ideia de que determinado prémio, oferta ou adolescentes, idosos ou deficientes.
promoção lhe será concedido,
independentemente de qualquer contrapartida SECÇÃO II
económica, sorteio ou necessidade de efectuar Restrições ao conteúdo da publicidade
qualquer encomenda.
4 - Nos casos previstos nos números anteriores, Artigo 14º - Menores 9
pode a entidade competente para a instrução 1 - A publicidade especialmente dirigida a
dos respectivos processos de contra-ordenação menores deve ter sempre em conta a sua
exigir que o anunciante apresente provas de vulnerabilidade psicológica, abstendo-se,
exactidão material dos dados de facto contidos nomeadamente, de:
na publicidade. a) Incitar directamente os menores, explorando
5 - Os dados referidos nos números anteriores a sua inexperiência ou credulidade, a adquirir
presumem-se inexactos se as provas exigidas um determinado bem ou serviço;
não forem apresentadas ou forem insuficientes.
8 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
9 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
b) Incitar directamente os menores a 2 - A publicidade comparativa,
persuadirem os seus pais ou terceiros a independentemente do suporte utilizado para a
comprarem os produtos ou serviços em sua difusão, só é consentida, no que respeita à
questão; comparação, desde que respeite as seguintes
c) Conter elementos susceptíveis de fazerem condições:
perigar a sua integridade física ou moral, bem a) Não seja enganosa, nos termos do artigo 11º;
como a sua saúde ou segurança, nomeadamente b) Compare bens ou serviços que respondam às
através de cenas de pornografia ou do mesmas necessidades ou que tenham os
incitamento à violência; mesmos objectivos;
d) Explorar a confiança especial que os c) Compare objectivamente uma ou mais
menores depositam nos seus pais, tutores ou características essenciais, pertinentes,
professores. comprováveis e representativas desses bens ou
2 - Os menores só podem ser intervenientes serviços, entre as quais se pode incluir o preço;
principais nas mensagens publicitárias em que d) Não gere confusão no mercado entre o
se verifique existir uma relação directa entre anunciante e um concorrente ou entre marcas,
eles e o produto ou serviço veiculado. designações comerciais, outros sinais
distintivos, bens ou serviços do anunciante ou
Artigo 15º - Publicidade testemunhal de um concorrente;
A publicidade testemunhal deve integrar e) Não desacredite ou deprecie marcas,
depoimentos personalizados, genuínos e designações comerciais, outros sinais
comprováveis, ligados à experiência do distintivos, bens, serviços, actividades ou
depoente ou de quem ele represente, sendo situação de um concorrente;
admitido o depoimento despersonalizado, f) Se refira, em todos os casos de produtos com
desde que não seja atribuído a uma testemunha denominação de origem, a produtos com a
especialmente qualificada, designadamente em mesma denominação;
razão do uso de uniformes, fardas ou g) Não retire partido indevido do renome de
vestimentas características de determinada uma marca, designação comercial ou outro sinal
profissão. distintivo de um concorrente ou da
denominação de origem de produtos
Artigo 16º - Publicidade comparativa 10 concorrentes;
1 - É comparativa a publicidade que identifica, h) Não apresente um bem ou serviço como
explícita ou implicitamente, um concorrente ou sendo imitação ou reprodução de um bem ou
os bens ou serviços oferecidos por um serviço cuja marca ou designação comercial seja
concorrente. protegida.
3 - Sempre que a comparação faça referência a
uma oferta especial deverá, de forma clara e
10 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
inequívoca, conter a indicação do seu termo ou, 2 - É proibida a publicidade a bebidas
se for o caso, que essa oferta especial depende alcoólicas, na televisão e na rádio, entre as 7
da disponibilidade dos produtos ou serviços. horas e as 22 horas e 30 minutos.
4 - Quando a oferta especial a que se refere o 3 - Para efeitos do disposto no número anterior
número anterior ainda não se tenha iniciado é considerada a hora oficial do local de origem
deverá indicar-se também a data de início do da emissão.
período durante o qual é aplicável o preço 4 - Sem prejuízo do disposto na alínea a) do nº2
especial ou qualquer outra condição específica. do artigo 7º, é proibido associar a publicidade
5 - O ónus da prova da veracidade da de bebidas alcoólicas aos símbolos nacionais,
publicidade comparativa recai sobre o consagrados no artigo 11º da Constituição da
anunciante. República Portuguesa.
5 - As comunicações comerciais e a publicidade
SECÇÃO III de quaisquer eventos em que participem
Restrições ao objecto da publicidade menores, designadamente actividades
desportivas, culturais, recreativas ou outras, não
Artigo 17º - Bebidas alcoólicas 11 devem exibir ou fazer qualquer menção,
1 - A publicidade a bebidas alcoólicas, implícita ou explícita, a marca ou marcas de
independentemente do suporte utilizado para a bebidas alcoólicas.
sua difusão, só é consentida quando: 6 - Nos locais onde decorram os eventos
a) Não se dirija especificamente a menores e, referidos no número anterior não podem ser
em particular, não os apresente a consumir tais exibidas ou de alguma forma publicitadas
bebidas; marcas de bebidas alcoólicas.
b) Não encoraje consumos excessivos;
c) Não menospreze os não consumidores; Artigo 18º - Tabaco 12
d) Não sugira sucesso, êxito social ou especiais São proibidas, sem prejuízo do disposto em
aptidões por efeito do consumo; legislação especial, todas as formas de
e) Não sugira a existência, nas bebidas publicidade ao tabaco através de suportes sob a
alcoólicas, de propriedades terapêuticas ou de jurisdição do Estado Português.
efeitos estimulantes ou sedativos;
f) Não associe o consumo dessas bebidas ao Artigo 19º - Tratamentos e medicamentos
exercício físico ou à condução de veículos; É proibida a publicidade a tratamentos médicos
g) Não sublinhe o teor de álcool das bebidas e a medicamentos que apenas possam ser
como qualidade positiva. obtidos mediante receita médica, com excepção
da publicidade incluída em publicações técnicas

11 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 332/2001, de 24/12; este

artigo tem a redacção do art.1º do DL 51/2001, de 15/02. 12 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
destinadas a médicos e outros profissionais de Artigo 22º-A - Veículos automóveis 15 16
saúde. 1 - É proibida a publicidade a veículos
automóveis que:
Artigo 20º - Publicidade em a) Contenha situações ou sugestões de
estabelecimentos de ensino ou destinada a utilização do veículo que possam pôr em risco a
13
menores segurança pessoal do utente ou de terceiros;
É proibida a publicidade a bebidas alcoólicas, b) Contenha situações ou sugestões de
ao tabaco ou a qualquer tipo de material utilização do veículo perturbadoras do meio
pornográfico em estabelecimentos de ensino, ambiente;
bem como em quaisquer publicações, c) Apresente situações de infracção das regras
programas ou actividades especialmente do Código da Estrada, nomeadamente excesso
destinados a menores. de velocidade, manobras perigosas, não
utilização de acessórios de segurança e
Artigo 21º - Jogos de fortuna ou azar desrespeito pela sinalização ou pelos peões.
1 - Não podem ser objecto de publicidade os 2 - Para efeitos do presente Código, entende-se
jogos de fortuna ou azar enquanto objecto por veículos automóveis todos os veículos de
essencial da mensagem. tracção mecânica destinados a transitar pelos
2 - Exceptuam-se do disposto no número seus próprios meios nas vias públicas.
anterior os jogos promovidos pela Santa Casa
da Misericórdia de Lisboa. Artigo 22º-B - Produtos e serviços
milagrosos 17
Artigo 22º - Cursos 14
A mensagem publicitária relativa a cursos ou
quaisquer outras acções de formação ou 15 Relativamente à venda de automóveis o art.2º do DL 74/93, de
10/03 estabelece o seguinte, cuja infracção constitui contra-ordenação:
aperfeiçoamento intelectual, cultural ou “Artigo 2º - 1 - Na venda de automóveis ligeiros de passageiros e
motociclos usados é obrigatória a prestação das seguintes informações:
profissional deve indicar: a) Matrícula;
b) Preço;
a) A natureza desses cursos ou acções, de c) Ano de construção, conforme o respectivo livrete;
d) Data de matrícula, conforme o respectivo livrete;
acordo com a designação oficialmente aceite e) Registos anteriores de propriedade e seu número, conforme o
respectivo título;
f) Garantia de fábrica: prazo de garantia e quilómetros, ou qualquer
pelos serviços competentes, bem como a outra garantia dada pelo fabricante, cuja validade ainda não tenha
expirado;
duração dos mesmos; g) Garantia de usado: prazo ou quilómetros, ou outra garantia que o
vendedor conceda.
b) A expressão «sem reconhecimento oficial», 2 - Na venda de ciclomotores usados é obrigatória a prestação das
informações previstas nas alíneas a) a d) e f) e g) do número anterior.
sempre que este não tenha sido atribuído pelas 3 - Exceptua-se do disposto nos números anteriores a venda feita
directamente pelo proprietário indicado no título de registo de
propriedade ou, no caso dos ciclomotores, no certificado de matrícula,
entidades oficiais competentes. quando actue fora do exercício do comércio.
4 - As informações previstas nos ns.1 e 2 constarão obrigatoriamente de
documento escrito, assinado pelo vendedor ou intermediário, que será
afixado no veículo, de modo visível, de forma a permitir uma fácil
leitura pelo interessado, sendo o respectivo duplicado entregue ao
comprador no momento da compra e venda.”
13 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09. 16 Este artigo foi aditado pelo art.1º do DL 74/93, de 10/03.
14 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09. 17 Este artigo foi aditado pelo art.2º do DL 275/98, de 09/09.
1 - É proibida, sem prejuízo do disposto em presumem-se inexistentes ou inexactos se as
legislação especial, a publicidade a bens ou provas exigidas não forem imediatamente
serviços milagrosos. apresentadas ou forem insuficientes.
2 - Considera-se publicidade a bens ou serviços
milagrosos, para efeitos do presente diploma, a SECÇÃO IV
publicidade que, explorando a ignorância, o Formas especiais de publicidade
medo, a crença ou a superstição dos
destinatários, apresente quaisquer bens, Artigo 23º - Publicidade domiciliária e por
produtos, objectos, aparelhos, materiais, correspondência 18
substâncias, métodos ou serviços como tendo 1 - Sem prejuízo do disposto em legislação
efeitos específicos automáticos ou garantidos na especial, a publicidade entregue no domicílio do
saúde, bem-estar, sorte ou felicidade dos destinatário, por correspondência ou qualquer
consumidores ou de terceiros, nomeadamente outro meio, deve conter, de forma clara e
por permitirem prevenir, diagnosticar, curar ou precisa:
tratar doenças ou dores, proporcionar a) O nome, domicílio e os demais elementos
vantagens de ordem profissional, económica ou necessários para a identificação do anunciante;
social, bem como alterar as características b) A indicação do local onde o destinatário
físicas ou a aparência das pessoas, sem uma pode obter as informações de que careça;
objectiva comprovação científica das c) A descrição rigorosa e fiel do bem ou serviço
propriedades, características ou efeitos publicitado e das suas características;
propagandeados ou sugeridos. d) O preço do bem ou serviço e a respectiva
3 - O ónus da comprovação científica a que se forma de pagamento, bem como as condições
refere o número anterior recai sobre o de aquisição, de garantia e de assistência pós-
anunciante. venda.
4 - As entidades competentes para a instrução 2 - Para efeitos das alíneas a) e b) do número
dos processos de contra-ordenação e para a anterior, não é admitida a indicação, em
aplicação das medidas cautelares e das coimas exclusivo, de um apartado ou qualquer outra
previstas no presente diploma podem exigir que menção que não permita a localização imediata
o anunciante apresente provas da comprovação do anunciante.
científica a que se refere o nº2, bem como da 3 - A publicidade indicada no nº1 só pode
exactidão material dos dados de facto e de referir-se a artigos de que existam amostras
todos os benefícios propagandeados ou disponíveis para exame do destinatário.
sugeridos na publicidade. 4 - O destinatário da publicidade abrangida pelo
5 - A comprovação científica a que se refere o disposto nos números anteriores não é
nº2 bem como os dados de facto e os obrigado a adquirir, guardar ou devolver
benefícios a que se refere o número anterior 18 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
quaisquer bens ou amostras que lhe tenham algum, ser influenciados pelo patrocinador, por
sido enviados ou entregues à revelia de forma a afectar a responsabilidade e a
solicitação sua. independência editorial do emissor.
6 - Os programas patrocinados não podem
Artigo 24º - Patrocínio 19 incitar à compra ou locação dos bens ou
1 - Entende-se por patrocínio, para efeitos do serviços do patrocinador ou de terceiros,
presente diploma, a participação de pessoas especialmente através de referências
singulares ou colectivas que não exerçam a promocionais específicas a tais bens ou
actividade televisiva ou de produção de obras serviços.
áudio-visuais no financiamento de quaisquer
obras áudio-visuais, programas, reportagens,
edições, rubricas ou secções, adiante designados
abreviadamente por programas,
independentemente do meio utilizado para a
sua difusão, com vista à promoção do seu
nome, marca ou imagem, bem como das suas
actividades, bens ou serviços.
2 - Os programas televisivos não podem ser
patrocinados por pessoas singulares ou
colectivas que tenham por actividade principal
o fabrico ou a venda de cigarros ou de outros
produtos derivados do tabaco.
3 - Os telejornais e os programas televisivos de
informação política não podem ser
patrocinados.
4 - Os programas patrocinados devem ser
claramente identificados como tal pela
indicação do nome ou logótipo do patrocinador
no início e, ou, no final do programa, sem
prejuízo de tal indicação poder ser feita,
cumulativamente, noutros momentos, de
acordo com o regime previsto no artigo 25º
para a inserção de publicidade na televisão.
5 - O conteúdo e a programação de uma
emissão patrocinada não podem, em caso

19 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.


CAPÍTULO III 20 7 - A transmissão de obras áudio-visuais com
Publicidade na televisão e televenda duração programada superior a quarenta e
cinco minutos, designadamente longas
Artigo 25º - Inserção da publicidade na metragens cinematográficas e filmes concebidos
televisão 21 para a televisão, com excepção de séries,
1 - A publicidade televisiva deve ser inserida folhetins, programas de diversão e
entre programas. documentários, só pode ser interrompida uma
2 - A publicidade só pode ser inserida durante vez por cada período completo de quarenta e
os programas, desde que não atente contra a cinco minutos, sendo admitida outra
sua integridade e tenha em conta as suas interrupção se a duração programada da
interrupções naturais, bem como a sua duração transmissão exceder em, pelo menos, vinte
e natureza, e de forma a não lesar os direitos de minutos dois ou mais períodos completos de
quaisquer titulares. quarenta e cinco minutos.
3 - A publicidade não pode ser inserida durante 8 - As mensagens publicitárias isoladas só
a transmissão de serviços religiosos. podem ser inseridas a título excepcional.
4 - Os telejornais, os programas de informação 9 - Para efeitos do disposto no presente artigo,
política, os programas de actualidade entende-se por duração programada de um
informativa, as revistas de actualidade, os programa o tempo efectivo do mesmo,
documentários, os programas religiosos e os descontando o período dedicado às
programas para crianças com duração interrupções, publicitárias e outras.
programada inferior a trinta minutos não
podem ser interrompidos por publicidade. Artigo 25º-A – Televenda 22
5 - Nos programas compostos por partes 1 - Considera-se televenda, para efeitos do
autónomas, nas emissões desportivas e nas presente diploma, a difusão de ofertas directas
manifestações ou espectáculos de estrutura ao público, realizada por canais televisivos, com
semelhante, que compreendam intervalos, a vista ao fornecimento de produtos ou à
publicidade só pode ser inserida entre aquelas prestação de serviços, incluindo bens imóveis,
partes autónomas ou nos intervalos. direitos e obrigações mediante remuneração.
6 - Sem prejuízo do disposto no número 2 - São aplicáveis à televenda, com as
anterior, entre duas interrupções sucessivas do necessárias adaptações, as disposições previstas
mesmo programa, para emissão de publicidade, neste Código para a publicidade, sem prejuízo
deve mediar um período igual ou superior a do disposto nos números seguintes.
vinte minutos. 3 - É proibida a televenda de medicamentos
sujeitos a uma autorização de comercialização,

20Este capítulo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.


21 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09; este
artigo tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01. 22 Este artigo foi aditado pelo art.2º do DL 275/98, de 09/09.
assim como a televenda de tratamentos CAPÍTULO IV
médicos. Actividade publicitária
4 - A televenda não deve incitar os menores a
contratarem a compra ou aluguer de quaisquer SECÇÃO I
bens ou serviços. Publicidade do Estado

Artigo 26º - Tempo reservado à publicidade Artigo 27º - Publicidade do Estado 24


23
1 - A publicidade do Estado deve ser feita por
profissionais ou agências de publicidade
certificados, sem prejuízo do disposto no
número seguinte.
2 - Quando não seja possível dar cumprimento
ao número anterior, a adjudicação da campanha
publicitária em causa deve ser precedida de
autorização por decisão fundamentada do
membro do Governo competente.
3 - Uma percentagem da publicidade a que se
referem os números anteriores, desde que a tal
não se oponham os respectivos objectivos ou
condicionalismos técnicos, deve ser colocada
em rádios locais e na imprensa regional, nos
termos e quantitativos a definir por portaria do
membro do Governo responsável pela área da
comunicação social.

SECÇÃO II
Relações entre sujeitos da actividade
publicitária

Artigo 28º - Respeito pelos fins contratuais


É proibida a utilização para fins diferentes dos
acordados de qualquer ideia, informação ou
material publicitário fornecido para fins
contratuais relacionados com alguma ou

23 Este artigo foi revogado pelo nº2 do art.75º da Lei 31-A/98, de 24 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09; este
14/07; este artigo tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01. artigo tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01.
algumas das operações referidas no nº2 do CAPÍTULO V
artigo 4º. Conselho Consultivo da Actividade
Publicitária
Artigo 29º - Criação publicitária
1 - As disposições legais sobre direitos de autor Artigo 31º - Natureza e funções 26
aplicam-se à criação publicitária, sem prejuízo
do disposto nos números seguintes. Artigo 32º - Composição 27
2 - Os direitos de carácter patrimonial sobre a
criação publicitária presumem-se, salvo Artigo 33º - Funcionamento 28
convenção em contrário, cedidos em exclusivo
ao seu criador intelectual.
3 - É ilícita a utilização de criações publicitárias
sem a autorização dos titulares dos respectivos
direitos.

Artigo 30º - Responsabilidade civil 25


1 - Os anunciantes, os profissionais, as agências
de publicidade e quaisquer outras entidades que
exerçam a actividade publicitária, bem como os
titulares dos suportes publicitários utilizados ou
os respectivos concessionários, respondem civil
e solidariamente, nos termos gerais, pelos
prejuízos causados a terceiros em resultado da
difusão de mensagens publicitárias ilícitas.
2 - Os anunciantes eximir-se-ão da
responsabilidade prevista no número anterior
caso provem não ter tido prévio conhecimento
da mensagem publicitária veiculada.

26 Este artigo foi revogado pelo art.4º do DL 6/95, de 17/01.


27 Este artigo foi revogado pelo art.4º do DL 6/95, de 17/01.
25 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09. 28 Este artigo foi revogado pelo art.4º do DL 6/95, de 17/01.
CAPÍTULO VI c) Privação do direito a subsídio ou benefício
Fiscalização e sanções outorgado por entidades ou serviços públicos;
d) Encerramento temporário das instalações ou
Artigo 34º - Sanções 29 estabelecimentos onde se verifique o exercício
1 - A infracção ao disposto no presente da actividade publicitária, bem como
diploma constitui contra-ordenação punível cancelamento de licenças ou alvarás.
com as seguintes coimas: 2 - As sanções acessórias previstas nas alíneas
a) De 350.000$00 a 750.000$00 ou de b), c) e d) do número anterior só podem ser
700.000$00 a 9.000.000$00, consoante o aplicadas em caso de dolo na prática das
infractor seja pessoa singular ou colectiva, por correspondentes infracções.
violação do preceituado nos artigos 7º, 8º, 9º, 3 - As sanções acessórias previstas nas alíneas c)
10º, 11º, 12º, 13º, 14º, 16º, 20º, 22º-B, 23º, 24º, e d) do nº1 têm a duração máxima de dois anos.
25º e 25º-A; 4 - Em casos graves ou socialmente relevantes
b) De 200.000$00 a 700.000$00 ou de pode a entidade competente para decidir da
500.000$00 a 5.000.000$00, consoante o aplicação da coima ou das sanções acessórias
infractor seja pessoa singular ou colectiva, por determinar a publicidade da punição por
violação do preceituado nos artigos 17º, 18º e contra-ordenação, a expensas do infractor.
19º;
c) De 75.000$00 a 500.000$00 ou de Artigo 36º - Responsabilidade pela contra-
300.000$00 a 1.600.000$00, consoante o ordenação 31
infractor seja pessoa singular ou colectiva, por São punidos como agentes das contra-
violação do preceituado nos artigos 15º, 21º, ordenações previstas no presente diploma o
22º e 22º-A. anunciante, o profissional, a agência de
2 - A negligência é sempre punível, nos termos publicidade ou qualquer outra entidade que
gerais. exerça a actividade publicitária, o titular do
suporte publicitário ou o respectivo
Artigo 35º - Sanções acessórias 30 concessionário, bem como qualquer outro
1 - Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, interveniente na emissão da mensagem
podem ainda ser aplicadas as seguintes sanções publicitária.
acessórias:
a) Apreensão de objectos utilizados na prática Artigo 37º - Fiscalização 32
das contra-ordenações; Sem prejuízo da competência das autoridades
b) Interdição temporária, até um máximo de policiais e administrativas, compete
dois anos, de exercer a actividade publicitária; especialmente ao Instituto do Consumidor a

29 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09; este


artigo foi alterado pelo art.1º do DL 74/93, de 10/03. 31 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09.
30 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09. 32 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01.
fiscalização do cumprimento do disposto no compete decidir das sanções acessórias
presente diploma, devendo-lhe ser remetidos os propostas.
autos de notícia levantados ou as denúncias 4 - Sem prejuízo do disposto no número
recebidas. seguinte, as receitas das coimas revertem:
a) Em 20% para a entidade autuante;
33
Artigo 38º - Instrução dos processos b) Em 20% para o Instituto do Consumidor;
A instrução dos processos pelas contra- c) Em 60% para o Estado.
ordenações previstas neste diploma compete ao 5 - As receitas das coimas aplicadas por
Instituto do Consumidor. infracção ao disposto no artigo 17º revertem:
a) Em 20% para a entidade autuante;
Artigo 39º - Aplicação de sanções 34 35 b) Em 20% para o Instituto do Consumidor;
1 - A aplicação das coimas previstas no c) Em 60% para um fundo destinado a
presente diploma compete a uma comissão financiar campanhas de promoção e educação
constituída pelos seguintes membros: para a saúde e o desenvolvimento de medidas
a) O presidente da comissão referida no nº2 do de investigação, prevenção, tratamento e
artigo 52º do Decreto-Lei nº28/84, de 20 de reabilitação dos problemas relacionados com o
Janeiro, que presidirá; álcool.
b) O presidente do Instituto do Consumidor;
c) O presidente do Instituto da Comunicação Artigo 40º - Regras especiais sobre
Social. competências 36
2 - À comissão mencionada no número anterior 1 - A fiscalização do cumprimento do disposto
aplica-se, com as devidas adaptações, o no artigo 19º, bem como a instrução dos
Decreto-Lei nº214/84, de 3 de Julho, sendo respectivos processos de contra-ordenação e a
apoiada pelo Instituto do Consumidor. aplicação das correspondentes coimas e sanções
3 - Sempre que a comissão entenda que acessórias, competem à Direcção-Geral dos
conjuntamente com a coima é de aplicar alguma Cuidados de Saúde Primários, à Direcção-Geral
das sanções acessórias previstas no presente dos Assuntos Farmacêuticos e aos respectivos
diploma, remeterá o respectivo processo, serviços competentes nas Regiões Autónomas
acompanhado de proposta fundamentada, ao dos Açores e da Madeira.
membro do Governo que tenha a seu cargo a 2 - A fiscalização do cumprimento do disposto
tutela da protecção do consumidor, ao qual no artigo 24º na actividade de televisão e, bem
assim, nos artigos 25º e 25º-A, a instrução dos
respectivos processos e a aplicação das
33 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09; este
artigo tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01. correspondentes coimas e sanções acessórias
34 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 332/2001, de 24/12; este

artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09; este artigo competem à entidade administrativa
tem a redacção do art.1º do DL 6/95, de 17/01.
35 A Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económica e

Publicidade foi regulamentada pelo DL 81/2002, de 04/04. 36 Este artigo tem a redacção do art.91º da Lei 32/2003, de 22/08.
independente reguladora da comunicação dados de facto contidos na publicidade, nos
social. termos do disposto nos ns.4 e 5 do artigo 11º.
3 - As receitas das coimas aplicadas ao abrigo 4 - A entidade competente para ordenar a
do disposto nos números anteriores revertem medida cautelar pode conceder um prazo para
em 40% para a entidade instrutora e em 60% que sejam suprimidos os elementos ilícitos da
para o Estado. publicidade.
5 - O acto que aplique a medida cautelar de
37
Artigo 41º - Medidas cautelares suspensão da publicidade terá de fixar
1 - Em caso de publicidade enganosa, expressamente a sua duração, que não poderá
publicidade comparativa ilícita ou de ultrapassar os 60 dias.
publicidade que, pelo seu objecto, forma ou 6 - O acto que aplique as medidas cautelares a
fim, acarrete ou possa acarretar riscos para a que se refere o nº1 poderá determinar a sua
saúde, a segurança, os direitos ou os interesses publicitação, a expensas do anunciante, do
legalmente protegidos dos seus destinatários, de titular ou do concessionário do suporte
menores ou do público a entidade competente publicitário, conforme os casos, fixando os
para a aplicação das coimas previstas no termos da respectiva difusão.
presente diploma, sob proposta das entidades 7 - Quando a gravidade do caso o justifique ou
com competência para a fiscalização das daí possa resultar a minimização dos efeitos da
infracções em matéria de publicidade, pode publicidade ilícita, pode a entidade referida no
ordenar medidas cautelares de suspensão, nº1 ordenar ao anunciante, ao titular ou ao
cessação ou proibição daquela publicidade, concessionário do suporte publicitário,
independentemente de culpa ou da prova de conforme os casos, a difusão, a expensas suas,
uma perda ou de um prejuízo real. de publicidade correctora, determinando os
2 - A adopção das medidas cautelares a que se termos da respectiva difusão.
refere o número anterior deve, sempre que 8 - Do acto que ordena a aplicação das medidas
possível, ser precedida da audição do cautelares a que se refere o nº1 cabe recurso,
anunciante, do titular ou do concessionário do nos termos da lei geral.
suporte publicitário, conforme os casos, que 9 - O regime previsto no presente artigo
dispõem para o efeito do prazo de três dias também se aplica à publicidade de ideias de
úteis. conteúdo político ou religioso.
3 - A entidade competente para ordenar a
medida cautelar pode exigir que lhe sejam
apresentadas provas de exactidão material dos

37 Este artigo tem a redacção do art.1º do DL 275/98, de 09/09; este


artigo foi aditado pelo art.2º do DL 6/95, de 17/01.

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