IPSAS 1 Vs BP
IPSAS 1 Vs BP
IPSAS 1 Vs BP
Contabilidade Pública
IPSAS 1
Os termos a seguir são utilizados nesta Norma com os seguintes significados especificados abaixo:
Regime de competência: é o regime contábil segundo o qual transações e outros eventos são
reconhecidos quando ocorrem (não necessariamente quando o caixa ou seus equivalentes são
recebidos ou pagos). Os elementos reconhecidos sob este regime são activos, passivos,
património líquido, receitas e despesas.
Entidade económica: é o grupo de entidades que inclui uma entidade de controladora e uma ou
mais entidades controladoras.
Notas explicativas contêm informação adicional em relação àquela apresentada nas seguintes
demonstrações contábeis: Demonstração da Posição Financeira (Balanço Patrimonial),
Demonstração do Desempenho Financeiro (Demonstração do Resultado do Exercício),
Demonstração das Mutações do Ativo Líquido / Patrimônio Líquido e Demonstração dos Fluxos
de Caixa. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou decomposição (detalhamento)
de itens apresentados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se qualificam
para serem reconhecidos nas demonstrações contábeis. (IPSAS 1, parag 7)
Entidade económica
O termo entidade econômica é usado nesta Norma para definir, para fins de demonstrações
contábeis, um grupo de entidades que compreende a entidade controladora e quaisquer entidades
controladas. Outros termos algumas vezes usados para se referir a uma entidade econômica
incluem entidade administrativa, entidade financeira, entidade consolidada e grupo.
Ativos que são usados para gerar fluxos de caixa líquidos positivos são geralmente descritos
como aqueles que contêm “benefícios econômicos futuros”. “Benefícios econômicos futuros ou
potencial de serviços” sã termos usados para descrever as características essenciais dos ativos.
(parag11)
Activos;
Passivos;
Activos líquidos/património líquido;
Receitas;
Despesas;
Outras alterações nos activos líquidos/património líquido; e
Fluxos de caixa. (parag 17)
A entidade cujas demonstrações contábeis estão em conformidade com as IPSASs deve declarar
de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas notas explicativas. As demonstrações
contábeis não devem ser descritas como estando de acordo com as IPSASs a menos que
cumpram todos os seus requisitos. (parag 28)
Continuidade
As demonstrações contábeis devem ser elaboradas com base no pressuposto da continuidade das
operações, a menos que a administração tenha intenção de liquidar (vender) a entidade ou cessar
seus negócios, ou ainda não possua uma alternativa realista senão a cessação de suas atividades.
Quando aqueles responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis, ao fazer a sua
avaliação, tiverem ciência de incertezas materiais relevantes relacionadas com eventos ou
condições que possam lançar dúvidas significativas acerca da capacidade da entidade continuar
em operação no futuro previsível, essas incertezas devem ser evidenciadas.
Quando as demonstrações contábeis não forem elaboradas com base no pressuposto de que
haverá continuidade, esse fato deve ser evidenciado, juntamente com as bases nas quais as
demonstrações contábeis foram elaboradas e a razão pela qual não se pressupõe a continuidade
da entidade. (parag 38)
Consistência de Apresentação
for evidente, após uma alteração significativa na natureza das operações da entidade ou
após uma revisão das respectivas demonstrações contábeis, que outra apresentação ou
classificação seja mais apropriada tendo em vista os critérios para a seleção e aplicação
de políticas contábeis contidas na IPSAS 3; ou
outra IPSAS requerer alteração na apresentação.
Materialidade e agregação
Cada classe de natureza material relevante de itens semelhantes deve ser apresentada
separadamente nas demonstrações contábeis. Os itens de naturezas ou funções diferentes devem
ser apresentados separadamente, salvo se eles forem itens imateriais.
Informação Comparativa
A menos que uma IPSAS permita ou exija de outra forma, a informação comparativa deve ser
evidenciada em comparação com o (em relação ao) período anterior para todos os valores
apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente. Também deve ser apresentada de
forma comparativa a informação narrativa e descritiva quando for relevante para a compreensão
do conjunto das demonstrações do período corrente.
A natureza da reclassificação;
O montante de cada item ou classe de intend que foi reclassificado; e
A razão para a reclassificação.
Quando for impraticável reclassificar montantes apresentados para fins comparativos, a entidade
deve evidenciar:
Estrutura e Contúdo
Introdução
O artigo 88, do Decreto 23/2004 (Regulamento do SISTAFE) define que o Balanço é composto
pelos resultados das componentes Orçamental, Financeira e Patrimonial.
1. As classes que fazem parte do Balanço Patrimonial do sector público são as classes 1 e 2.
Classe 1 Activo:
1.1 Circulante
1.2 Realizável a Médio e Longo Prazo
1.3 Imobilizado0
Classe 2 Passivo:
2.1 Circulante
2.2 Exigível a Médio e Longo Prazo
2.3 Resultado de Exercícios Futuros
2.4 Fundos Próprios
Activos circulantes e passivos circulantes, são todos itens que se esperam realizar ou liquidar
num período até doze meses após a data do balanço. E são considerados não circulantes todos
que não são classificados como sendo circulante, isto é, os que se esperam que sejam liquidados
ou realizados por um período superior a doze meses. (IPSA 1, paragrafo 71)
Activos Circulantes
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
espera-se que esse ativo seja realizado, ou pretende-se que seja mantido com o
propósito de ser vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da
entidade;
o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
espera-se que o ativo seja realizado até doze meses após a data das demonstrações
contábeis; ou
o ativo seja caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na IPSAS 2), a
menos que sua troca ou uso para liquidação (pagamento) de passivo se encontre
vedada durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis.
Usa-se o termo activos circulantes para se referir aos activos tangíveis, activos intangíveis e
activos financeiros de natureza de longo prazo.
Reconhecimento
Uma entidade só deve reconhecer um ativo ou passivo financeiro quando tomar posse do
mesmo. (IPSA 29, paragrafo 16)
A entidade mensura inicialmente (data da aquisição) os activos e passivos financeiros
pelo seu justo valor. E posteriormente (mensuração subsequente) mensura-os pelo custo
ou custo amortizado. (IPSA 29, parágrafo 46)
Mensuração
Os activos imobilizados eles são mensurados pelo seu custo, e pelo seu justo valor
quando o activo é adquirido por meio de uma transação sem contraprestação (IPSA 17,
parag 26 e27). A NIRF 13 também faz a mensuração inicia dos activos tangíveis pelo
método de custo (parag 11).
Mensuração subsequente
As entidades no sector público devem mensurar após a mensuração inicial os seus activos
imobilizados pelo modelo de custo e pelo modelo de reavaliação como sua política
contabilística que deve ser aplicada para uma classe inteira de activos imobilizados (IPSA
17, parag 42). O mesmo método de mensuração subsequente é aplicado pelas NIRF´s
segundo o parágrafo 21.
3. Forma de Custeio
Quando há identificação de estoques específicos que são usados para projectos
específicos, a entidade deve criar uma formula de custos para todos estoques que possua
mesma natureza e uso para entidade. E os custos de estoques que não são identificados
para projectos específicos, que não são intercambiáveis eles devem ser atribuídos a
seguinte forma de custeio Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou Custo Médio
Ponderado (IPSA 12, parágrafos 34-35).
As NIRF´s também gozam da mesma forma e fórmula de custeio, porque segundo a
NIRF 9 nos seus parágrafos 16 e17 diz que todos estoques que não sejam intermutuáveis
ou segregados param projectos específicos deve se determinado pelo uso da fórmula first-
in, first-out (FIFO) ou pelo Custo Médio Ponderado.
Balanço Patrimonial
Activo Passivo
Financeiro Financeiro
Disponível Despesas por pagar
Créitos em Circulação Retenção de terceiros
Depósito de terceiros
Não Financeiros Não Financeiros
Circulante (menos Circulante (menos operações de
estoques) crédito)
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Imobilizado Resultado de Exercícios Futuros
Subtotal-Activo Real Sutotal-Passivo Real
Saldo Patrimonial do Salto patrimonial do Passivo
Activo
Total do Activo Total do Passivo