O Olhar Da Pessoa Idosa Sobre A Solidão
O Olhar Da Pessoa Idosa Sobre A Solidão
O Olhar Da Pessoa Idosa Sobre A Solidão
• Karla Fonseca Cavalcanti1 • Jogilmira Macêdo Silva Mendes2 • Fabiana Ferraz Queiroga Freitas3 •
Kaisy Pereira Martins4 • Raquel Janyne de Lima5 • Patrícia Kelly Guedes Macêdo6 •
•1• Enfermeira Faculdade de Enfermagem •2• Mestre em Enfermagem Docente da •3• Doutoranda em Enfermagem, Universida-
Nova Esperança Brasil. Universidade Federal de Campina Gran- de Federal de Minas Gerais. Docente da Univer-
de Paraíba, Brasil. sidade Federal de Campina Grande de Paraíba,
Brasil.
•4• Doutoranda em Enfermagem, Universi- •5• Mestranda em Enfermagem,Universi- •6• Enfermeira. Especialista em Urgência e
dade Federal da Paraíba Brasil. dade Federal da Paraíba Brasil. Emergência e UTI, Faculdade de Ciências
Médicas da Paraíba Brasil.
259
Av Enferm. 2016;34(3):259-267. Cavalcanti kf et al.
260
O olhar da pessoa idosa sobre a solidão
Envelhecer é um desafio que afeta atualmen- Capitanini (8) comenta que existe a concepção
te a população dos países de primeiro e terceiro de estar sozinho e ser sozinho durante o proces-
mundos. Avalia-se que, mensalmente, um consi- so de envelhecimento. “Estar só” refere-se a um
derável número de indivíduos tornam-se idosos momento de solidão, que não é vivenciado com
em vários países. O envelhecimento da popula- tanta frequência. Já o “ser só” remete a um indi-
ção brasileira é evidente e repercute no acréscimo víduo que vivencia a solidão de forma constante.
de pessoas idosas na sociedade numa velocidade Um momento de solidão pode representar uma
inquietante. A maioria dos países desenvolvidos alternativa para o encontro de novas pessoas, do
vivenciou o envelhecimento de forma prolonga- surgimento de novos relacionamentos. Já outros
da. Contudo, as estimativas indicam que no Brasil indivíduos preferem permanecer neste momen-
o número de idosos irá aumentar consideravel- to de solidão, já que o surgimento de novas rela-
mente nos próximos anos, chegando a quase 65 ções pode resultar, futuramente, em uma possível
milhões de pessoas idosas (1). separação, com mais momentos de solidão.
Presentemente, observa-se que muitos idosos Os profissionais que prestam assistência aos
lidam com esta situação e até fazem da tercei- idosos necessitam perceber a maneira que os
ra idade a melhor fase de suas vidas: saem para mesmos se comunicam, já que a solidão pode ser
dançar, viajam e fazem atividades físicas e em percebida não só pela comunicação verbal, mas
grupos, não dando espaço à solidão. Todavia, boa também pela não verbal, a exemplo de expressões
parte dos idosos não consegue superar deter- faciais, gestos, comportamento, queixas físicas e
minadas circunstâncias devido às mudanças do inclusive, tentativas de suicídio (7).
próprio corpo e de sentimentos de inutilidade,
seguindo para o isolamento de seu ciclo social. Nesta perspectiva, e partindo do princípio de que
a enfermagem caracteriza-se pelo cuidado ao ser
O envelhecimento ocasiona diversas transforma- humano, percebeu-se a necessidade de realizar
ções na vida do indivíduo (de ordem biopsicos- este estudo, a fim de aprofundar os conhecimen-
social) e de seus familiares, com o surgimento de tos acerca da solidão na terceira idade e contri-
novos direitos e perda de outros (2). Consequen- buir para uma maior conscientização perante a
temente, diversos problemas físicos, psíquicos e família e a sociedade na garantia do bem estar e
sociais podem contribuir para o surgimento dos convívio social da pessoa idosa.
sentimentos de solidão (3).
Destarte, a realização desta pesquisa traz contri-
A solidão é um sentimento de algo vazio e de isola- buições tanto para a assistência quanto para o
mento que se pode manifestar em todas as fases ensino e a pesquisa. No âmbito da assistência, a
da vida, principalmente na velhice, mesmo que o pertinência deste estudo ancora-se, entre outros
idoso conviva com várias pessoas. Assim, a parti- aspectos, no significado das informações advin-
cipação de pessoas idosas em grupos de convivên- das dos idosos no intuito de motivar os profissio-
cia não significa, necessariamente, ausência de nais de saúde a intervirem de maneira que possam
solidão. Essa solidão, dentre suas inúmeras conse- promover resultados positivos para o cuidado
quências, estão a depressão, o comprometimen- prestado a esta população. Assim, este estudo
to na qualidade de vida da pessoa e até mesmo objetivou identificar os fatores que influenciam a
o suicídio (4, 5). Este sentimento penoso e angus- solidão das pessoas na terceira idade.
tiante, geralmente, pode ser observado como
traço de personalidade. O ser solitário mostra
história frequente e intensa de solidão, que pode Metodologia
ser vista enquanto estado psicológico. As pessoas
vivenciam solidão durante diferentes períodos de Tratou-se de uma pesquisa descritiva, com aborda-
tempo nos momentos de sua vida. Desta forma, o gem quantitativa, realizada em um grupo de convi-
vência que desenvolvia atividades de educação
261
Av Enferm. 2016;34(3):259-267. Cavalcanti kf et al.
em saúde e lazer com pessoas idosas no municí- De acordo com o grau de escolaridade dos idosos,
pio de João Pessoa, Paraíba, Brasil. A amostra foi a maior proporção era de escolaridade básica (4º
calculada considerando um total de 150 idosos ano) com 51,06% (n = 48) da amostra, seguido do
que participavam no grupo de convivência, com analfabetismo com 42,55% (n = 40), de nove anos
intervalo de confiança de 95% (a = 0,05, que forne- de estudo 4,26% (n=4), e de doze anos de estudo,
ce Z0,05/2 = 1,96), prevalência estimada de 50% com 2,13% (n = 2). Salienta-se que a escolaridade
(p = 0,50) e margem de erro de 5% (erro = 0,05). influencia a vida das pessoas, comprometendo o
Assim, o tamanho da amostra mínima foi de 109 nível de entendimento dos indivíduos, e limita o
pessoas idosas. Porém, apenas 94 indivíduos acesso de informações veiculadas pela comunica-
concordaram em participar do estudo. Como ção escrita e até mesmo verbal.
critérios de inclusão foram utilizados os seguintes
parâmetros: ser idoso —ou seja: possuir mais de Tabela 1. Distribuição da amostra (n = 94)
60 anos de idade— e estar participando do grupo segundo o questionamento Com quem resi-
de convivência.
de? João Pessoa, pb, 2014.
Para a coleta dos dados, foi utilizado um formulá-
rio, dividido em duas partes: a primeira continha
Dados f %
os dados de caracterização sociodemográfica; a
segunda estava composta por questões pertinen- Esposa 08 08,51
tes à temática do estudo, por exemplo: Você se
sente sozinho? e Quando está sozinho, qual o seu Sozinho 19 20,21
262
O olhar da pessoa idosa sobre a solidão
com a personalidade de cada pessoa. Ao chegar que a solidão é um sentimento e, embora o idoso
à velhice, muitas limitações próprias dessa fase conviva com várias pessoas, ele ainda assim pode
da vida emergem, podendo a família ser um dos sentir-se só.
apoios principais a quem o idoso tem confiança e
que receberá os cuidados necessários (10). Perce- Em estudos consultados (12, 13), os idosos investi-
be-se assim a convivência multigeracional destes gados associaram a velhice à solidão e à tristeza,
idosos, contribuindo para a melhoria da qualida- principalmente pelo medo do abandono ou por
de de vida dos mesmos. viverem sozinhos. A ideia de solidão, juntamen-
te com incapacidade e inatividade, é central nas
Entretanto, diante do novo contexto social, perce- suas concepções compartilhadas sobre o enve-
bem-se vários desfalques nessa estrutura, onde lhecimento. Esses sentimentos ampliam o risco
muitas vezes o idoso é abandonado, estigmatizado, de necessitarem de suporte técnico assistencial
discriminado, vivendo a mercê de sua própria sorte. nesta fase de suas vidas.
Do total das respostas, 79,79% (n = 75) demonstra-
ram que os idosos não moravam sozinhos, enquan- Os grupos de convivência são ambientes ideais
to uma pequena porcentagem de 20,21% (n=19) para os idosos exercerem o controle social, rela-
demonstrou que moravam sós. cionarem-se uns com os outros, criando novas
amizades, e se divertirem. Isto contribui para o
O processo do envelhecimento dentro do ambien- desenvolvimento do idoso enquanto cidadão e ser
te familiar gira em torno da dificuldade de adap- humano, com fortalecimento da sua autoestima e
tação às mudanças que a terceira idade traz. É de outras potencialidades que, muitas vezes, não
preciso, por parte de familiares de um idoso, a são percebidas pela família (14).
compreensão de fatores e mudanças físicas e
psicológicas próprias do envelhecer, visando As Terapias Comunitárias (tc) são relevantes nas
proporcionar-lhe um envelhecimento físico e ações de saúde voltadas ao processo de enve-
mental saudável (11). lhecimento. Uma pesquisa demonstrou que os
idosos com queixas negativas, como sentimentos
Tabela 2. Distribuição da amostra (n = 94) de solidão e desânimo, ao entrarem na tc, adqui-
segundo o questionamento Você se sente riram mais sentimentos positivos e um melhor
enfrentamento da vida e de condições adversas
sozinho (a)? João Pessoa, pb, 2014. da saúde (15). Outra pesquisa comentou a impor-
tância de atividades realizadas em grupos de
convivência para o melhor controle de condições
Dados f % patológicas e melhoria do bem estar psicossocial
dos clientes (16).
Sim 21 22,34
263
Av Enferm. 2016;34(3):259-267. Cavalcanti kf et al.
seja entendida como fonte de apoio e suporte (11). das por ela, conforme a Tabela 3. Este fato pode
Neste contexto, o ambiente familiar represen- ser justificado pela participação dos idosos num
ta a principal fonte de apoio social ofertado aos grupo de convivência, bem como por outros fatores,
idosos, porém, por ser caracterizado um forneci- por exemplo, pelo aumento do número de pessoas
mento de apoio obrigatório, pode existir compro- idosas em várias regiões, o que contribui para uma
metimento na vida e na saúde das pessoas idosas, melhor comunicação e interação entre eles.
que se veem como uma barreira na vida de seus
familiares (17). Na atualidade, estamos vivenciando um período
de reposicionamento de valores diante da situa-
Torna-se importante destacar ainda que existem ção na qual o idoso perdeu sua identidade traçada
situações que o idoso pode sentir-se só devido a nas sociedades tradicionais. O idoso faz parte da
falhas na sua interrelação com outras pessoas, construção histórica, devido a sua experiência de
sejam do ambiente familiar ou social. Logo, vida reconhecida. Um dos problemas que causa
mesmo em situações de convívio familiar perma- a exclusão social do idoso é a sua superproteção
nente, o idoso ainda pode sentir-se sozinho (8). dentro da sociedade, o que o leva ao isolamento,
proibindo-o de executar suas habilidades, privan-
Cabe salientar que a sociedade pode contribuir do-lhe de realizar atividades diárias e diminuindo
positivamente para o processo de envelhecimen- assim suas oportunidades de aprender (19). Entre-
to. É importante apoiar a terceira idade, deven- tanto, novas estratégias estão sendo utilizadas
do existir uma interação contínua com a família, para estimularem a reinserção do idoso na socie-
para que permaneça no seu meio o maior tempo dade, por exemplo, atividades religiosas, de lazer,
possível, estimulando favoravelmente o idoso. culturais e incetivo à produtividade por meio da
Assim, a finalidade é ultrapassar as barreiras da reinserção no mercado de trabalho.
solidão que a terceira idade às vezes apresenta e
que afetam os idosos da nossa sociedade, buscan- Neste sentido, reafirma-se mais uma vez por meio
do cada vez mais uma melhor qualidade de vida. desta discussão, a importância da participação dos
idosos em grupos de convivência, espaços estes que
Por outro lado, o envelhecer pode ocasionar senti- permitem a socialização, proporcionando-lhes a
mentos de solidão oriundos de relações sociais execução de atividades, desenvolvimento de habi-
desajustadas, de ausência de pessoas que ofertem lidades e aquisição de novos conhecimentos. Cabe
apoio e de déficits de atividades prazerosas. Esta ter em vista que uma vida ativa baseada no entre-
ausência apresenta-se pelo não cumprimento tenimento e na comunicação pode evitar no idoso
satisfatório das necessidades humanas que o idoso a depressão, o aparecimento de doenças físicas e
apresenta, nas suas comunidades de origem (18). mentais, além da carência afetiva e emocional (20).
Sim 84 89,36
Não 71 75,53
Total 94 100
264
O olhar da pessoa idosa sobre a solidão
os idosos interagem muito bem quando partici- De acordo com a Tabela 5, observa-se que a maioria
pam em atividades, onde pode observar-se que dos idosos da amostra, 57,45% (n = 54), respondeu
essa interação é indispensável para o processo de que a paz está em primeiro lugar como pensamen-
envelhecimento saudável, pois transmite o apoio to quando se está só. Os dados revelados no presen-
necessário por meio do amor, carinho e dedica- te estudo são corroborados por outra pesquisa, na
ção que lhes são dados. Essa valorização afeti- qual se afirma que a solidão é um momento bené-
va e social permanece até hoje no consciente ou fico e importante na vida de alguns idosos, já que
subconsciente da maioria das pessoas idosas. eles podem refletir sobre sua condição de ser, os
seus propósitos e suas atitudes (25).
Vale destacar que o apoio social ofertado às pessoas
idosas constitui fator indispensável para a melhoria
da qualidade de vida delas, já que baixos níveis de Conclusão
apoio estão relacionados à baixa qualidade de vida
(21). A participação de atividades em grupo torna-se Os resultados desta pesquisa demonstram que a
imprescindível para a população idosa, afastando maioria da população idosa entrevistada perten-
cada vez mais a solidão, fato que pode ser constatado cia ao sexo feminino (87,23%) e á faixa etária de 70
neste estudo. Verificou-se que a maioria dos entrevis- a 79 anos (52,13%); morava com familiares (78,73%);
tados interagia facilmente com o grupo, a partir do tinha pouca instrução —escolaridade básica,
qual se observam mudanças favoráveis, buscando 51,06%—; não se sentia sozinha (55,32%); não se
cada vez mais uma melhor qualidade de vida. Nesta sentia excluída da sociedade (75,53%); interagia
perspectiva, a importância das atividades realizadas facilmente com o grupo de convivência (89,36%);
nos grupos da terceira idade é fundamental, uma vez e apresentava a paz como pensamento principal
que elas promovem ações que levam à promoção da quando estava sozinha (57,45%).
saúde física, social e mental (22).
Faz-se necessário estimular medidas que possibili-
Embora as instituições de longa permanência tem a interação desses indivíduos com a sociedade,
amparem os idosos, assegurando as mínimas a partir da participação em grupos de convivência
condições de moradia, cuidados de saúde e condi- da terceira idade ou qualquer atividade grupal que
ções de higiene e alimentação, o processo de insti- permita a socialização, desenvolvimento de habili-
tucionalização provoca mudanças no padrão do dades e momentos de lazer. Além disso, observa-se
idoso, assunto que recebe destaque na discussão a importância de estimular o elo dos idosos com
sobre envelhecimento. Idosos institucionalizados a família, que constitui base fundamental para o
apresentam baixa qualidade de vida, principal- estabelecimento de uma melhor qualidade de vida.
mente aqueles que vivem em instituições que não
ofertam atividades de lazer, e essa qualidade de A enfermagem, que possui como essência o cuida-
vida é muito pior quando comparada à dos idosos do ao indivíduo, necessita estar atenta a sinais de
que não residem em instituições (23, 24). solidão que caracterizem consequências negati-
vas na vida das pessoas idosas para assim intervir
Tabela 5. Distribuição da amostra (n = 94) precoce e eficazmente, com o intuito de prevenir e
segundo o questionamento Quando está amenizar este sentimento, e melhorar a qualidade
sozinho, qual seu pensamento? João Pessoa, de vida das mesmas.
pb, 2014
Referências
Dados f %
(1) Gragnolati m, Jorgensen oh, Rocha r,
Abandono 03 03,19 Fruttero a. Envelhecendo em um Brasil
Solitário 15 15,96
mais velho: implicações do envelhecimen-
to populacional para o crescimento econô-
Paz 54 57,45 mico, a redução da pobreza, as finanças
públicas e a prestação de serviços. Washing-
Outros* 19 20,21
ton: Banco Mundial lac; 2011.
Total 94 100
265
Av Enferm. 2016;34(3):259-267. Cavalcanti kf et al.
(2) República do Brasil, Secretaria da Saúde (12) Meneses dl, Silva Júnior fj, Melo hs,
do Rio Grande do Sul. Política estadual da Silva jc, Luz vl, Figueiredo ml. A dupla
saúde da pessoa idosa. Porto Alegre: Gover- face da velhice: o olhar de idosos sobre o
no do Estado do Rio Grande do Sul; 2010. processo de envelhecimento. Enferm Foco
[periódico na Internet]. 2013 [acesso: 2014
(3) Kamiya y, Doyle m, Henretta jc, Timo- mai 25];4(1):15-18. Disponível em: http://
nen v. Early-life circumstances and later revista.portalcofen.gov.br/index.php/
-life loneliness in Ireland. Gerontologist. enfermagem/article/view/495/185
2014;54(5):773-783.
(13) Camargo bv, Contarello a, Wachelke
(4) Lopes rf, Lopes mt, Camara vd. Enten- jf, Morais dx, Piccolo c. Representações
dendo a solidão do idoso. rbceh [perió- sociais do envelhecimento entre diferen-
dico na Internet] 2009 [acesso: 2014 mai tes gerações no Brasil e na Itália. Psicol
22];6(3):373-381. Disponível em: http://www. Pesq [periódico na Internet]. 2014 [aces-
upf. br/seer/index.php/rbceh/article/ so: 2015 jan 11];8(2):179-188. Disponível em:
view/362/818 http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psipesq/
v8n2/07.pdf
(5) Minayo mc, Cavalcante fg. Suicídio
entre pessoas idosas: revisão da literatu- (14) Araújo lf, Coutinho mp, Carvalho va.
ra. Rev Saúde Pública [periódico na Inter- Representações sociais da velhice entre
net] 2010 [acesso: 2014 mai 22];44(4):750-757. idosos que participam de grupos de convi-
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ vência. Psicol Cienc Prof [periódico na Inter-
rsp/v44n4/20.pdf net]. 2005 [acesso: 2014 mai 22];25(1):118-131.
Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/
(6) Neto F. Psicologia Social. Vol. 3. Lisboa: S1414-98932005000100010
Universidade Aberta; 2000.
(15) Vieira ag, Morais ml, Bastos s. Terapia
(7) Azeredo za, Afonso ma. Solidão na pers- comunitária: inovação na Atenção Básica
pectiva do idoso. Rev Bras Geriatr Gerontol em Saúde. Bol Inst Saúde. 2008;45:17-20.
[periódico na Internet]. 2016 [acesso: 2016
ago 19];19(2):313-324. Disponível em: http:// (16) Irigaray tq, Schneider rh. Impacto na
www.scielo.br/pdf/rbgg/v19n2/1809-9823- qualidade de vida e no estado depressivo de
rbgg-19-02-00313.pdf idosas participantes de uma universidade
da terceira idade. Estud Psicol [periódico na
(8) Capitanini me. Solidão na velhice: Internet]. 2008 [acesso: 2014 mai 23];25(4):517-
realidade ou mito? Em: Neri al, Freire sa 525. Disponível em: http://www.scielo.br/
(Orgs.). E por falar em boa velhice. Campi- pdf/estpsi/v25n4/a06v25n4.pdf
nas: Papirus; 2000. pp. 69-80.
(17) Paúl c. A construção de um modelo de
(9) República Federativa do Brasil. Conse- envelhecimento humano. Em: Paúl c, Fonse-
lho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, ca a (Coords.). Envelhecer em Portugal.
de 12 de dezembro de 2012, a qual aprova Lisboa: Climepsi Editores; 2005. pp. 21-41.
as diretrizes e normas regulamentadoras
de pesquisas envolvendo seres humanos. (18) Grubba mr, Silva al. Acolhimento e
dou nº 12 (13/06/2013). respeito à autonomia da pessoa idosa
nas instituições de saúde. Bol Inst Saúde
(10) Machado hv. Reflexões sobre concep- [periódico na Internet]. 2009 [acesso: 2014
ções de famílias e empresas familiares. mai 22];(47):65-68. Disponível em: http://
Psicol Estud [periódico na Internet]. 2005 periodicos.ses.sp.bvs.br/pdf/bis/n47/a16_
[acesso: 2014 ago 22];10(2):317-323. Disponí- bisn47.pdf
vel em: http://www.redalyc.org/articulo.
oa?id=287122083019 (19) Monteiro pp. Envelhecer: Histórias,
encontros, transformações. 3ª ed. Belo
(11) Teixeira f. O idoso e a família: os dois lados Horizonte: Autentica; 2009.
da mesma moeda. Campinas: Unicamp, São
Paulo; 2010. (20) Guidetti aa, Pereira as. A importância
da comunicação na socialização dos idosos.
Revista de Educação. 2008;11(11):119-136.
266
O olhar da pessoa idosa sobre a solidão
267