7º Ano Agosto Matematica

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DISCIPLINA: Matemática

SÉRIE: 2º período
MÊS: Agosto
CONTEÚDO: revisão sobre números naturais e números fracionários, números inteiros.

Números Naturais e Fracionários: conceitos e operações


Os números naturais surgiram de um processo natural da humanidade de contar objetos e seres ao seu redor. Os
números fracionários, por sua vez, foram estabelecidos para contar as partes de um objeto, uma vez que o todo pode
ser dividido em infinitas frações. Os números naturais e fracionários são conceitos antigos da matemática. 
Provavelmente a definição de número foi uma das primeiras da matemática a serem assimiladas pelos seres humanos
para que o processo da contagem pudesse ser feito.
Segundo a História, por volta de 4.000 a.C, as aldeias situadas às margens dos rios foram se transformando em cidades
e, com esse avanço, novas atividades foram surgindo, tornando a vida mais complexa, principalmente com a chegada
do comércio.
Como consequência deste desenvolvimento, nasceu também a escrita e, a partir dela,  a humanidade passou a
representar as quantidades através dos símbolos, chamados de numerais.
O número “um” passou a ser representado pelo numeral “1”, o número “dois” pelo “2”, o “três” pelo “3”, e assim por
diante.

Números naturais
Os números, no geral, são elementos abstratos da matemática estabelecidos para descrever quantidade, ordem ou
medida. Um rio, dois peixes, três frutas... Infinitos elementos que precisam ser categorizados de acordo com a sua
quantidade.
Assim nasceram os números naturais: da necessidade do homem de contar e organizar os elementos a sua volta. Como
o próprio nome já diz, o conjunto dos números naturais está “naturalmente” no nosso cotidiano.
Trabalhamos todos os dias com os números naturais, quase que inconscientemente. As suas representações, entretanto,
não são tão simples e passam por regras e parâmetros de diferenciação.

O que são os números naturais?


Os números naturais são representados pelo 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ..., até o infinito. Pense no maior número que
você consegue imaginar! Pensou? Agora pense no sucessor dele. Agora já temos um número maior do que o anterior.
Por isso, diz-se que os números naturais são, de fato, infinitos. Se por um lado conhecemos o seu princípio, sendo ele
o 0 ou o 1, é impossível delimitar o fim deste conjunto, ficando o sistema em aberto ao infinito e além!
Os números naturais também são conhecidos como algarismos indo-arábicos. Isso porque os árabes, no século VI,
invadiram a Índia e difundiram o seu sistema numérico.
Embora o zero não seja um número natural, no sentido de que não é utilizado para contagem, iremos considerá-lo
como um número natural, uma vez que ele possui as mesmas propriedades algébricas que os números naturais.
Evoluindo de uma casa vazia, ou um espaço em branco, o zero se transformou com os hindus na montagem do sistema
posicional, suprindo a deficiência da expressão de nulidade.
No ensino básico da matemática, aprendemos a incluir o zero dentro do conjunto dos números naturais. Mas, a partir
do ensino superior, passamos a estudar esse conjunto a partir do número 1.
Assim, dentro do estudo básico iremos considerar o zero dentro do nosso conjunto de números naturais.

Conjunto dos números naturais


O conjunto dos números naturais é indicado pela letra maiúscula N e é representado por todos os números inteiros
e positivos que se agrupam num conjunto ilimitado de elementos.
N = {0,1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,11,12,13,14,15...}
Quando tiramos o zero desse conjunto obtemos um subconjunto denominado de números naturais não-nulos, que é
indicado pela letra maiúscula N seguida do símbolo do asterisco (*), portanto:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,11,12,13,14,15...}

Sucessor de um número natural


Os sucessores, também chamados de sucessivos ou consecutivos, são os números naturais somados a “1”. Assim, o
sucessor de um número natural será sempre maior do que o seu antecessor.
Além disso, todo número natural tem apenas um único número natural sucessor. Por exemplo, o “3” é o único
sucessor do “2” e o “4” é o único sucessor do “3”.
Números diferentes têm sucessores diferentes e eles não se repetem. Se o “6” é sucessor do “5”, não tem como o “6”
ser sucessor do “4”.
Assim, voltamos à primeira regra: cada número natural tem apenas um único sucessor, que não pode ser
substituído.
Devemos observar ainda que, dentro deste conjunto, há apenas um único número que não é sucessor de nenhum outro.
Como incluímos o “0”, ele é o numeral sem sucessor, sendo o princípio do nosso conjunto de números naturais.

Antecessor de um número natural


Os números antecessores, também conhecidos por antecedentes ou precedentes, serão sempre menores que os seus
sucessores. Da mesma maneira, os números naturais têm apenas um único número antecessor. 
Por exemplo, o “2” é o único antecessor do “3” e o “4” é o único antecessor do “5”.
Números diferentes também possuem antecessores diferentes, que nunca poderão ser substituídos, ou seja, eles não se
repetem. Se o “5” é antecessor do “6”, não é possível que o “5” seja antecessor do “4”.
Desta feita, existe apenas um único número que não é antecessor de nenhum outro. Considerando o “0” dentro do
nosso conjunto de números naturais, e sendo ele a origem do sistema, ele é o único que não possui um antecessor.

Números naturais pares e ímpares


Os números pares são todos aqueles que, ao serem divididos pelo número dois, resultam em um número inteiro. Se o
resultado, por sua vez, for um número decimal, diz-se que esse número é ímpar.
Dentro do estudo básico, podemos delimitar que os números pares são aqueles terminados em 0, 2, 4, 6 ou 8, enquanto
os ímpares são aqueles que não são pares e são terminados em 1, 3, 5, 7 ou 9.
Na definição científica, entende-se que todo número par é múltiplo de 2 e que todo número ímpar não é múltiplo de 2.
Além disso, todo número par é divisível por 2 e todo número ímpar não é divisível por 2.
Se os números inteiros são formados por números negativos, positivos e não-decimais, incluindo o 0, destaca-se que
os números naturais agrupam apenas os números inteiros, positivos e não-decimais.
A partir deste critério, compreendemos que os números inteiros contêm os números naturais, que por sua vez, contém
o subconjunto dos números naturais ímpares ou pares, a depender dos critérios estabelecidos pelo subconjunto.

O exemplo demonstra que um conjunto de números inteiros definidos por Z, agrupa em seu interior o subconjunto dos
números naturais, delimitados por N, que por sua vez, reúne em P os números naturais ímpares.

Subconjunto dos números naturais


Todo conjunto numérico reúne números que apresentam uma ou mais similaridades entre si. Dentro de todo conjunto
numérico encontramos os subconjuntos.
Os subconjuntos dos números naturais são conjuntos que agrupam números com alguma similaridade entre si, sendo
que as características em comum são previamente determinadas a partir de uma condição que aproxime os elementos.
Dentro do universo dos números naturais podemos estabelecer diversos critérios para criar um subconjunto, por
exemplo, que contenha apenas os números naturais ímpares, menores a 15.
Assim: A = {1,3,5,7,9,11,13,15}
Em uma ilustração, também podemos exemplificar a criação de um subconjunto de números naturais pares dentro do
conjunto dos números naturais. Observe:

Ex: Pelo desenho, concluímos que o conjunto dos números naturais pares é um subconjunto de N.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
P = {0, 2, 4, 6, 8}
Assim: P ⊂ N, que se lê: "P está contido em N" ou N ⊃ P, que significa "N contém P".
A seguir, é possível conferir alguns símbolos básicos utilizados para representar os conjuntos e suas relações com
subconjuntos.
 A: Nome do novo conjunto, que pode ser qualquer letra maiúscula do alfabeto;
 { : Delimita o conjunto;
 x : Um número, podendo ser qualquer letra minúscula do alfabeto;
 ∈ : Pertence;
 ∉ : Não pertence;
 ⊃ : Contém;
 ⊂ : Está contido;
 | : Tal que;
 > : Maior que;
 < : Menor que;
 ≥ : Maior ou igual que;
 ≤ : Menor ou igual que;
 + : Positivo
 - : Negativo
 ≠ ; Diferente;
 "condição": Condição para formar o novo conjunto, por exemplo: x é ímpar, x > 2, x ≤ 9, etc.
 Z = Números Inteiros
 N = Números Naturais

Operações com número naturais


Com os números naturais é possível realizar diversas operações matemáticas, como adição, subtração, multiplicação e
divisão.

Adição
Na adição, a soma de dois números naturais resultará sempre em outro número natural. Nesta operação teremos “a + b
= c”, sendo “a” e “b” as parcelas da soma e “c” o total da operação.
Por exemplo, 4 + 2 = 6. É importante notar que a ordem dos números não influenciará no resultado, assim, 2 + 4 = 6.
Já o zero, no conjunto dos números naturais, é chamado de elemento neutro. Portanto: 5 + 0 = 5 ou 0 + 7 = 7.

Subtração
Na subtração, retiramos uma quantidade de outra, e o valor restante dará o resultado dessa operação, que pode ser
representada por “a – b = c”.
É importante ressaltar que o resultado na subtração nem sempre resultará em um número natural, podendo ele ser
negativo, o que não se enquadra na regra dos números naturais, sempre positivos.
Ademais, na subtração a ordem dos números também influenciará no resultado. Exemplo:
5 – 3 = 2 (número natural)
3 – 5 = -2 (número não-natural, negativo)
Multiplicação
A multiplicação dos números naturais, assim como na adição, sempre resultará em um produto de número natural,
podendo ser representada por a x b = c.
Esta operação pode ser explicada pela adição de parcelas iguais. Ao invés de somarmos 5 + 5 + 5 = 15, podemos
calcular 5 x 3 = 15.
Da mesma maneira, cinco vezes o número 100, por exemplo, seria o mesmo que somar 100 + 100 + 100 + 100 + 100.
Na multiplicação, a ordem dos fatores também não afetará o resultado do produto. Todo número multiplicado pelo
zero resultará em zero. E o número 1, nesta operação, é considerado o elemento neutro, não afetando no resultado do
produto.
Assim:
9x1=9e1x9=9
9 x 0 = 0  e 0 x 9 = 0

Divisão
A divisão, por fim, é uma operação inversa à multiplicação. Nessa operação, repartimos uma quantidade total em
partes iguais.  Sendo a ÷ b = c.
O produto deste fracionamento poderá ser um número inteiro, positivo, e, portanto, um número natural.
Dizemos que uma divisão é exata quando não sobram restos. Se temos 3 laranjas e elas serão divididas entre três
pessoas, cada um ficará com uma laranja, não sobrando nenhum resto na divisão.
Por outro lado, se temos 4 livros para ser divididos entre 3 crianças, cada uma ganhará 1 livro, restando ainda um, que
será deixado de lado, para que todas as crianças sejam contempladas igualmente, não favorecendo nenhuma.

No entanto, quando o dividendo for menor do que o divisor, o quociente será um número decimal, com vírgulas, o que
não se enquadra dentro do conjunto dos números naturais.
Além disso, é preciso reforçar que nesta operação, assim como na subtração, a ordem dos fatores irá influenciar no
resultado do produto. A divisão pelo número 0 é indefinida ou impossível. E a divisão por 1, sempre resultará no
próprio dividendo. Assim:
 10 ÷ 1 = 10
 10 ÷ 0 = Impossível
 10 ÷ 5 = 2 (número natural)
 5 ÷ 10 = 0,5 (número decimal)

Números Fracionários
Diferentemente dos números naturais, os números fracionários não são números inteiros e podem ser definidos como
aqueles que representam uma ou mais partes de um total.
Ao dividirmos um objeto em um determinado número de partes, cada conjunto desses fragmentos representará um
número fracionado do todo.
Um exemplo bastante utilizado para ilustrar os números fracionários é a pizza. Uma pizza de tamanho grande,
geralmente repartida em 8 partes, facilita a divisão igualitária entre os indivíduos.

Cada um desses pedaços representa uma parte do todo. Assim, 1 de 8 é um número fracionário e pode ser representado
por
1/8
Por esta representação entendemos que apenas um pedaço de pizza foi retirado do total. Se mais um pedaço da pizza
for consumido, então a fração passará a ser de
2/8
E assim sucessivamente, até que os oito pedaços de pizza sejam completamente consumidos, voltando ao todo, que é
8/8
Ou seja, 1 pizza completa.

O que são os números fracionados?


Os números fracionários são aqueles que representam uma ou mais frações de uma unidade dividida em partes
iguais. Eles também representam as divisões e se referem ao fracionamento das partes de um todo, 1 unidade.
Os números fracionários são representados por dois números inteiros (termos da fração) separados por um traço
horizontal (traço de fração).
O número de cima (numerador) pode ser qualquer número inteiro e o número de baixo (denominador) deverá ser
diferente de zero.
O número fracionário ½, por exemplo, significa que um inteiro (numerador) foi dividido em duas partes iguais
(denominador). Assim, o resultado é meio ou a metade do todo.

Leitura de números fracionados


Embora os números fracionários sejam utilizados majoritariamente na matemática, o seu emprego também pode ser
encontrado com recorrência nas áreas administrativas, financeiras e na linguagem corrente.
Quando dizemos que percorremos a metade de um trajeto, por exemplo, significa que estamos fracionando em duas
partes iguais a distância total de um itinerário.
Os numerais fracionários são flexionados em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) conforme o
numeral cardinal que os antecedem. Como por exemplo:
 Já andamos um terço do caminho.
 Os convidados já devoraram meio bolo.
 Falta pagar apenas o duodécimo do salário do funcionário.
A palavra avo, usada apenas nos denominadores maiores do que dez, é um substantivo masculino. Quando a palavra
está justaposta ao denominador de uma fração, indica a quantidade de vezes em que a unidade é dividida em partes
iguais.
Mais exemplos de leitura dos números fracionários por extenso:
 5/10 = cinco décimos (ou dez avos);
 30/60 = trinta sexagésimos (ou sessenta avos);
 25/100 = vinte e cinco centésimos (ou cem avos);
 25/1.000 = vinte e cinco milésimos (ou mil avos).

Lista de números fracionários


A seguir, delimitamos uma lista com os principais números fracionários, bem como sua leitura correspondente:
 2 - meio ou metade;  10 - décimo;
 3 - terço;  11 - undécimo ou onze avos;
 4 - quarto;  12 - duodécimo ou doze avos;
 5 - quinto;  13 - treze avos;
 6 - sexto;  14 - catorze avos;
 7 - sétimo;  15 - quinze avos;
 8 - oitavo;  16 - dezesseis avos;
 9 - nono;  17 - dezessete avos;
 18 - dezoito avos;  400 - quadringentésimo ou quatrocentos avos;
 19 - dezenove avos;  500 - quingentésimo ou quinhentos avos;
 20 - vigésimo ou vinte avos;  600 - sexcentésimo ou seiscentésimo ou
 21 - vinte e um avos; seiscentos avos;
 30 - trigésimo ou trinta avos;  700 - septingentésimo ou setecentos avos;
 40 - quadragésimo ou quarenta avos;  800 - octingentésimo ou oitocentos avos;
 50 - quinquagésimo ou cinquenta avos;  900 - nongentésimo ou novecentos avos;
 60 - sexagésimo ou sessenta avos;  1000 - milésimo ou mil avos;
 70 - septuagésimo ou setenta avos;  1001 - mil e um avos;
 80 - octogésimo ou oitenta avos;  10 000 - décimo milésimo ou dez mil avos;
 90 - nonagésimo ou noventa avos;  100 000 - centésimo milésimo ou cem mil
 100 - centésimo; avos;
 101 - cento e um avos;  1 000 000 - milionésimo;
 200 - ducentésimo ou duzentos avos;  1 000 000 000 - bilionésimo;
 300 - trecentésimo ou trezentos avos;  1 000 000 000 000 - trilionésimo.

Tipos de frações
A seguir, podemos conferir os principais tipos de frações e suas definições.
 Frações Próprias: são as frações em que o numerador é diferente de zero e menor que o denominador, ou
seja, representam um número menor que um inteiro. Por exemplo:  
1/7
 Frações Impróprias: são as frações em que o numerador é maior que o denominador e sempre representam
um número maior que um inteiro. Por exemplo:  
37/6
 Frações Mistas: são as frações constituídas por uma parte inteira e uma parte fracionária. Também é uma
segunda maneira de representar as frações impróprias. Por exemplo:
91/10
Para transformar uma fração imprópria em fração mista é necessário dividir o numerador da fração pelo seu
denominador.
 Frações Equivalentes: são as frações que mantêm a mesma proporção de outra fração. Também são
chamadas de frações correspondentes.
Para estabelecer frações equivalentes, basta multiplicar os numeradores e denominadores por algum número natural
diferente de zero. Por exemplo:
a) Frações equivalentes de:
1/5
1/5 = 2/10 = 4/20 = 8/40 = 16/80
 Frações Aparentes: são aquelas em que o numerador é múltiplo do denominador. Desse modo, elas apenas
têm a “aparência” de uma fração, e por isso, recebem esse nome. Por exemplo:  
50/2
 Frações Irredutíveis: são as frações que não podem ser simplificadas. Para alcançar uma fração irredutível é
necessário dividir ambos os termos pelo máximo de divisores comuns entre eles. Por exemplo:  
8/16
Dividindo o numerador e o quociente por 8 obtemos a fração irredutível de:
1/2
 Frações decimais: são frações em que o denominador é um múltiplo do número 10. Por exemplo:
1/10; 3/100; 5/1000
Toda fração decimal pode ser representada por um número decimal, ou seja, um número que possui uma parte inteira
e uma parte decimal, quando o número tem vírgula. No exemplo acima, as frações seriam representadas por 0,1; 0,03
e 0,005, respectivamente.
Ademais, é importante assinalar que todos os números escritos em forma de fração são chamados de Números
Racionais.

Operações com números fracionários


Assim como os números naturais, os números fracionários também podem ser aplicados nas operações matemáticas de
adição, subtração, multiplicação e divisão. Confira:

Adição
Na adição de frações consideramos primeiro o quociente. Se eles forem iguais, basta somar todos os numeradores,
mantendo o mesmo denominador. Exemplo: 

Para os denominadores diferentes, entretanto, é necessário realizar cálculos para converter as frações e obter
denominadores de valores iguais.
Para isso, escolhemos como denominador o resultado do mínimo múltiplo comum (MMMC). Assim:

Subtração
Na subtração de frações ou diferença de frações, vale a regra para o mesmo denominador, bastando apenas subtrair os
numeradores e manter o denominador em comum. Exemplo:
Da mesma maneira, nas frações de subtração com denominadores diferentes é necessário calcular o MMC para
encontrar um denominador de valor igual. Assim:

Multiplicação
A multiplicação de frações, por sua vez, é realizada multiplicando o numerador da primeira fração com o numerador
da segunda fração. Em seguida, multiplica-se o denominador da primeira com o denominador da segunda. Por
exemplo:

Se a operação envolver mais de duas frações a operação é efetuada da mesma maneira, sucessivamente.

Divisão
Por fim, para a divisão dos números fracionários é preciso multiplicar a fração pela inversão da segunda fração, ou
seja, basta manter a primeira e multiplicá-la pelo inverso da segunda. Por exemplo:
Números Inteiros
Os números inteiros são os números positivos e negativos, que não apresentam parte decimal e, o zero. Estes números
formam o conjunto dos números inteiros, indicado por ℤ.
Não pertencem aos números inteiros: as frações, números decimais, os números irracionais e os complexos.

O conjunto dos números inteiros é infinito e pode ser representado da seguinte maneira:

ℤ = {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3,...}
Os números inteiros negativos são sempre acompanhados pelo sinal (-), enquanto os números inteiros positivos podem
vir ou não acompanhados de sinal (+).

O zero é um número neutro, ou seja, não é um número nem positivo e nem negativo.

A relação de inclusão no conjunto dos inteiros envolve o conjunto dos números naturais (ℕ).

Todo número inteiro possui um antecessor e um sucessor. Por exemplo, o antecessor de -3 é -4, já o seu sucessor é o
-2.

Representação na Reta Numérica


Os números inteiros podem ser representados por pontos na reta numérica. Nesta representação, a distância entre dois
números consecutivos é sempre a mesma.

Os números que estão a uma mesma distância do zero, são chamados de opostos ou simétricos.

Por exemplo, o -4 é o simétrico de 4, pois estão a uma mesma distância do zero, conforme assinalado na figura abaixo:

Subconjuntos de ℤ
O conjunto dos números naturais (ℕ) é um subconjunto de ℤ, pois está contido no conjunto dos números inteiros.
Assim:
Além do conjunto dos números naturais, destacamos os seguintes subconjuntos de ℤ:

 ℤ* : é o subconjunto dos números inteiros, com exceção do zero. ℤ* = {..., -3,-2,-1, 1, 2, 3, 4, ...}
 ℤ+ : são os números inteiros não-negativos, ou seja ℤ+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
 ℤ _ : é o subconjunto dos números inteiros não-positivos, ou seja ℤ_= {..., -4,-3,-2,-1, 0}
 ℤ*+ : é o subconjunto dos números inteiros, com exceção dos negativos e do zero. ℤ*+ = {1,2,3,4, 5...}
 ℤ*_ : são os números inteiros, com exceção dos positivos e do zero, ou seja ℤ*_= {..., -4,-3,-2,-1}

Operações com números inteiros


Antes de tratarmos das operações com números inteiros, devemos recordar quais elementos fazem parte desse
conjunto. Pertencem ao conjunto dos números inteiros todos os números positivos, negativos e o zero. Sendo assim:

Z = {… - 3, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2, + 3, + 4...}

As operações com números inteiros estão relacionadas com a soma, subtração, divisão e multiplicação. Ao realizar
alguma das quatro operações com esses números, devemos também operar o sinal que os acompanha.

Adição de números inteiros:


Na adição de números inteiros, somam-se as parcelas:

 Sinais iguais na soma ou na subtração: some os números e conserve o sinal.

Regra do sinal: (+) + (+) = +


                       (–) + (–) = –

Exemplos:

+2+5=+7
+ 10 + 22 = + 32
–5–4=–9
– 56 – 12 = – 68

 Sinais diferentes: conserve o sinal do maior número e subtraia.

Regra do sinal:

(+) + (–) = – → Esse menos indica que a operação a ser realizada é de subtração.

(–) + (+) = – → Esse menos indica que a operação a ser realizada é de subtração.

Exemplos:

3 – 4 = – 1 → O maior número é o quatro; logo, o sinal no resultado foi negativo.


– 15 + 20 = + 5 → O maior número é o vinte; logo, o sinal no resultado foi positivo.
Multiplicação e divisão de números inteiros:
 Sinais iguais na multiplicação ou na divisão sempre resultam em sinal positivo.

Regra do sinal: (+) . (+) = (+) → Operação de Multiplicação


(–) . (–) = (+) → Operação de Multiplicação
(+) : (+) = (+) → Operação de Divisão
(–) : (–) = (+) → Operação de Divisão

Exemplos:

(+ 2) . (+ 4) = + 8
(- 4) . (- 10) = + 40
(- 20) : (- 2) = + 10
(+ 15) : (+ 3) = + 5

 Sinais diferentes na multiplicação ou na divisão sempre resultam em sinal negativo.

Regra do sinal: (+) . (–) = (–) → Operação de Multiplicação


(–) . (+) = (–) → Operação de Multiplicação
(+) : (–) = (–) → Operação de Divisão
(–) : (+) = (–) → Operação de Divisão

Exemplos:

(+ 6) . (– 7) = – 42
(– 12) . (+ 2) = – 24
(+ 100) : (– 2) = – 50
(– 125) : (+ 5) = - 25

Em relação à multiplicação e à divisão, podemos estabelecer a seguinte regra geral:

1 – Se os dois números possuírem o mesmo sinal, o resultado será positivo.


2 – Se os dois números possuírem sinais diferentes, o resultado será negativo.

EXERCICIOS

1) Helena tinha um saldo de R$ 2.574,00 na sua caderneta de poupança. No último trimestre, recebeu R$
1.687, 00 de juros e correção monetária. Com que saldo ficou?
2) O número da casa de Ana é 2021 e o número da cada de Marcela é 2000. O número da casa de André
corresponde a diferença entre o número da casa de Ana e o número da casa de Marcela. Qual é o
número da casa de André?
3) O edifício comercial Monte Serrat possui 30 andares. Em cada andar, há 10 salas. Quantas salas
existem na torre, no total? 
4) Joana comprou 65 chocolates e quer dividir igualmente os doces entre seus 5 sobrinhos. Quantos
chocolates cada sobrinho de Joana irá ganhar?

5) Represente as seguintes situações com números positivos ou negativos.


a) Em Moscou, os termômetros marcaram cinco graus abaixo de zero nesta manhã.

b) No Rio de Janeiro hoje, os banhistas aproveitaram a praia sob uma temperatura de quarenta graus Celsius.

c) Marcos consultou seu saldo bancário e estava indicando dever R$150,00.

6) Indique o antecessor e o sucessor dos seguintes números:


a) -34
b) -8

c) 0

7) Determine o oposto (ou simétrico) dos seguintes números:


a) 9

b) -3

c) -145

d) 98

8) Construa uma reta numérica e destaque os números: 2, -3, -1, 4, -4.

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