RELATÓRIO - Bárbara Cristina Pereira de Andrade E Mateus Fidélis Diniz

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Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)


Campus Avançado de Pau dos Ferros (CAPF)
DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS (DLV)
ORIENTAÇÃO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO I e II

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ALUNO


ESTAGIÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO E DO CAMPO DE ESTÁGIO:


Nome: Bárbara Cristina Pereira de Andrade, Mateus Fidélis Diniz
Escola Campo de Estágio 01: Escola Estadual Margarida de Freitas
Escola Campo de Estágio 02:
Prof. Supervisor da escola 01: Jaciara Limeira de Aquino
Prof. Supervisor da escola 02:
Prof. Supervisor Acadêmico: Lícia Fernanda Dantas da Silva INSERIR
Ano/semestre:2020
Turmas:1ª ano “A” 1ª ano “B” e 2ª ano “A”
2 INTRODUÇÃO (Apresentação geral do relatório, contendo os objetivos do trabalho,
justificativa e aportes teórico-metodológicos) - No máximo, 1.000 caracteres sem espaço.

O presente trabalho tem como finalidade, relatar as nossas experienciasexperiências e


práticas pedagógicas enquanto estagiários do ensino médio. Mostrando nossa dificuldades e
pontos positivos alcançados com esse estágio via ensino remoto. Descrevendo nosso estágio
nas turmas de 1° a 2° ano, utilizando do ensino síncrono e assíncrono.
Trazendo teóricos como Koch, que nos ajudou a trabalhar com esses alunos de forma
mais fácil e prática. Utilizamos de seu texto como apoio teórico, por ter uma linguagem mais
acessível e de bom entendimento, podendo ser facilmente utilizados para alunos de ensino
médio.
3 Discussão teórica – (diferentes posicionamentos teóricos sobre um aspecto do ensino de língua
portuguesa que será analisado no tópico seguinte) conter, no máximo, 5.000 caracteres com
espaçamento.
O ensino de língua portuguesa continua sendo uma dificuldade para os professores, e
aprendizado, apara os alunos, ainda mais depois do momento em que estamos vivenciando,
em contínua batalha com o ensino remoto. As dificuldades já existentes entre o ensino e
aprendizagem, tornaram-se ainda mais evidentes.
Irandé Antunes coloca que “a persistência de uma prática pedagógica que, em muitos
aspectos, ainda mantém a perspectiva reducionista do estudo da palavra e da frase
descontextualizadas. Nesses limites, ficam reduzidos, naturalmente, os objetivos que uma
compreensão mais relevante da linguagem pode suscitar, linguagem que só funciona para que
as pessoas possam interagir socialmente” (ANTUNES, 2003, p.19).
Pensando nas dificuldades encontradas pelos alunos de interpretação de texto,
voltamos as nossas aulas síncronas para conteúdo que trabalhasse a interpretação de textos
tantos escritos como textos imagéticos, tentando trazer sempre conteúdos que os ajudasse a
trabalhar com essa dificuldade que muitos alunos tem de interpretação. Tendo em vista que
em sala de aula muitas vezes é trabalhado apenas com conceitos e deixado de lado a prática,
vai-se formando alunos que decoram várias nomenclaturas e pouco sabem fazer uso.
Vemos no nosso ensino muito estudo de gramática, descontextualizado, onde é
passado para os alunos as nomenclaturas gramaticais e seus significados, mas pouco se ver a
prática nos textos, e na maioria, o ensino está voltado apenas para o ensino gramatical,
deixando de lado a intepretação de textos, o que os torna leigos quando falamos do assunto.
Oliveira (2010) vem frisando, que a gramática está muito voltada para o ensino de
nomenclaturas, deixando de lado o uso em contextos reais. E isso reflete diretamente na
forma com a qual os nossos alunos fazem uso real da língua portuguesa no seu dia a dia.
Quando se trata de interpretação, percebemos o quanto o ensino também ainda é falho quanto
a isso, e é perceptível quando a atividade requer do aluno uma interpretação tanto do texto
escrito como em imagens.

Irandé Antunes coloca que “a persistência de uma prática pedagógica que, em muitos
aspectos, ainda mantém a perspectiva reducionista do estudo da palavra e da frase
descontextualizadas. Nesses limites, ficam reduzidos, naturalmente, os objetivos que uma
compreensão mais relevante da linguagem pode suscitar, linguagem que só funciona para que
as pessoas possam interagir socialmente” (ANTUNES, 2003, p.19).
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4 RELATO DE EXPERIÊNCIAS: (Descrição dos procedimentos metodológicos
desenvolvidos em sala de aula de língua portuguesa) – cada subseção deverá conter, no máximo,
5.000 caracteres com espaçamento.
4.1 No diagnóstico (Elaborar um relato descritivo de todas as aulas observadas, com o máximo de
informações sobre conteúdos ministrados, procedimentos metodológicos adotados no ensino de
língua portuguesa e suas práticas de linguagem, bem como observando a interação
professor/alunos/estagiários no contexto da educação remota. Organizar os relatos em dois
momentos: aulas síncronas e aulas assíncronas, se for o caso)
4.1.1 Aulas Síncronas
Não aconteceu aulas síncronas. Apenas assíncronas. Mesmo que não tenham acontecido
encontros síncronos, justifique e não deixe o subtópico em branco.

4.1.2 Aulas Assíncronas

Tendo em vista toda essa situação da pandemia, muitos alunos não possuindo
equipamentos ferramentas para a realização de aulas síncronas, muitas escolas optaram para a
realização apenas das aulas assíncronas, queesseque foi o caso da Escola Estadual Margarida
de Freitas. Enviando as atividades contidas no LD (livro didático), assim possibilitando),
possibilitando a participação de todos os alunos, com um envio e estabelecendo o prazo de oito
dias para a devolutiva das mesmas, contabilizando presença e atribuindo nota no final da
atividade, sendo enviada para o e-mail de cada turma.
Mesmo com tudo issoMas mesmo assim, ainda tinha aluno que não fazia a
realizadarealização dasas atividades, deixando o ensino aprendizado comprometido, já que no
final do ano tem que ter uma margem de 75% de aproveitamento para ter êxito e passar de ano.
A escola atribuiu o seguinte modelo, uma semana era destinada para as áreas de exatas e
linguagem, e outra semana para as humanas e um projeto que tinha na escola, sendo enviada as
atividades de oito em oito dias, e mesmo assim, as devolutivas eram insatisfatórias, pois uma
sala com quarenta alunos, apenas vinte e três tinha participação nas atividades. As mesmas
eram enviadas nos grupos de WhatsApp para cada turma, e devolvidas para o professor por e-
mail.
4.2 Na regência (Elaborar um relato descritivo de todas as aulas ministradas no decorrer da
regência em sala de aula, com o máximo de informações sobre conteúdos ministrados,
procedimentos metodológicos adotados no ensino de língua portuguesa e suas práticas de linguagem,
bem como observando a interação professor/alunos/estagiários no contexto da educação remota.
Organizar os relatos em dois momentos: aulas síncronas e aulas assíncronas, se for o caso).
4.2.1 Aulas Síncronas

No momento da aula síncrona, tivemos três momentos com as turmas de 1ª ano “A” e
“B”, sendo o primeiro, uma aula expositiva no meet, com o auxílio de slide, mostrando o
conceito de meme, qual a sua finalidade e em seguida apresentando alguns memes e
finalizando com uma criação de meme.
Aproveitamos o assunto na qual conseguimos fazer com que a turma interagisse, e
tratamos dos conceitos de intertextualidade, expondomostrando o que seria e como se aplicava
na prática, nos memes. Já na turma de 2ª ano, trouxemos as práticas de ensino de leitura no
Enem, apresentando as diversas formas de ler os textos presentes tanto no Enem como em
outras situações de interação em sala de aula, apresentando textos e trazendo exemplos para
uma melhor forma de compreensão. Sendo o texto como uma atividade comunicativa.
Apresentamos Trouxemos questões que já foram trabalhadas no ENEM para serem
discutidas nessas aulas com os alunos, fazendo com que eles conseguissem desenvolver suas
competências enquanto leitor, conseguindo desenvolver um olhar mais crítico e apurado para
determinadas questões. Tendo a participação de 95% dos alunos presentes na aula, sendo
realizada através do meet. Tendo a duração de 2 horas aulas para cada turma, sendo no mesmo
horário da aula presencial.

4.2.2 Aulas Assíncronas


Nas aulas assíncronas, tivemos dois momentos, sendo o envio de duas atividades via
WhatsApp, uma para os 1ª anos, contido no Capítulo 10. Estudo dos Elementos da narrativa
literária, e para o 2ª ano, no Capítulo 29. do Artigo de divulgação científico, que a professora
colaboradora já estava trabalhando, e demos continuidade, e ao final, uma atividade para os
alunos responderem e enviar para os e-mails da referida turma.

4.3 Na Oficina (Elaborar um relato descritivo de todas as aulas ministradas no decorrer da regência
em sala de aula, com o máximo de informações sobre conteúdos ministrados, procedimentos
metodológicos adotados no ensino de língua portuguesa e suas práticas de linguagem, bem como
observando a interação professor/alunos/estagiários no contexto da educação remota. Organizar os
relatos em dois momentos: aulas síncronas e aulas assíncronas, se for o caso).
Na oficina nomeada de literatura e ensino: múltiplas abordagem e obras a serem
trabalhadas em sala de aula, foi desenvolvida a análise do livro Sonho de uma noite de verão,
da escritora Adriana Falcão, com a perspectiva de como poderia ser trabalhada em sala de
aula, e quais as formar de ler essa obra, abrangendo toda a sala.
Mostrando as diversas formas, como seria o case de uma roda literário, leitura
compartilhada, ou mesmo um sarau. Apresentando as múltiplas formas a serem trabalhadas
para o professor.
A realização da oficina foi boa, com a participação de toda a comunidade acadêmica
presente, superando as nossas expectativas como ministrantes.
???????????????????????/A oficina Língua e interação: a propósito do ensino de uma
gramática contextualizada no Ensino Médio, ministrada no I workshop de Ensino em
Língua Portuguesa teve como público alvo professores em formação, isto é, educandos que
estão em processo de preparação para o ensino de língua materna e, portanto, cujos saberes em
relação às práticas de ensino-aprendizagem estão se engendrando.
A experiência vivida durante a sua execução foi muito positiva, pois conseguimos
desenvolver a metodologia do modo como havíamos planejado e percebemos que uma parte
dos participantes do evento sentiram-se confortáveis para participar e colaborar com suas
concepções acerca das temáticas levantadas.
A oficina ministrada por vocês?

5 Análises (Análise de uma das práticas pedagógica relatadas/descritas, fazendo articulação teórico-
prática. É necessário destacar no texto alguma(s) atividade(s) mencionada(s) nas subseções 4.1, 4.2
e/ou 4.3) - conter, no máximo, 3.000 caracteres sem espaçamento.

Partindo para análise de nossas práticas pedagógicas, mais especificamente a que


trabalhamos no primeiro ano A e B, que foi uma proposta com o tema “Meme”.
Aproveitamos o tema que trouxe uma boa participação dos alunos, para trabalhar um
pouco sobre intertextualidade, o que segundo Koch vem afirmando em seu texto sobre
“Texto e intertextualidade”, “a intertextualidade ocorre quando, em um texto, está
inserido outro texto (intertexto) anteriormente produzido, que faz parte da memória
social de uma coletividade.”, fizemos a explicação desse conceito para os alunos,
colocando-os em prática, para que assim eles conseguissem entender melhor. Como
explica Koch:

[...] a intertextualidade é elemento constituinte e constitutivo do


processo de escrita/leitura e compreende as diversas maneiras pelas
quais a produção/recepção de um dado texto por parte dos
interlocutores, ou seja, dos diversos tipos de relações que um texto
mantém com os outros textos. (p. 86)

Após explicar o conceito da intertextualidade, trouxemos exemplos e conceitos das


mais vistas e usadas, que é a intertextualidade explicita e implícita. Segundo Koch, a
intertextualidade explicita “ocorre quando há citação da fonte do intertexto [...]” e a
implícita “ocorre sem citação expressa da fonte [...]”, após a explicação, fizemos uso dos
memes para colocar em práticas os termos explicados.
Pensando na perspectiva de um ensino voltado para a prática, e não apenas conceitos,
trabalhamos durante uma aula síncrona, práticas de redação. O gênero textual utilizado foi o
dissertativo-argumentativo, segundo Marcuschi (2010, p. 19) “[...] os gêneros contribuem
para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia.”. Os gêneros textuais tem
uma grade importância no âmbito escolar, Marcuschi (2010, p. 34) vem frisando que (2010,
p. 34) “[...] todos os textos se manifestam sempre num ou noutro gênero textual [...]”.

6 Avaliação – conter, no máximo, 1.000 caracteres sem espaçamento.


6.1 Aspectos positivos/contribuições
6.2 Aspectos positivo
Apesar de achar que teríamos dificuldades em realizar as aulas no modelo EAD, foi
uma experiência muito boa e nova, que contribuiu bastante nos ensinou bastante e
colaborou com a nossa vida acadêmicavida acadêmica e enquanto futuros professores, nos
preparando também para o ensino EAD. Nos possibilitando a vivencia em outros meios de
ensino.Permitiu o quê?
.
6.3 Dificuldades encontradas
As dificuldades no geral, foram poucas. Umas das, foi fazer com que os alunos
participassem das aulas síncronas, já que muitos não possuíam equipamentos de
informática para participar das aulas.. Ampliar
6.4 6.3 Sugestões
Diante de tudo que já foi apresentado, uma das sugestões seria que, visando esse modelo EAD,
fosse menos extensa a carga horaria, devido muitos alunos não possuírem equipamentos para a
realização das aulas. ?????
7 REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação, São Paulo: .Parábola
Editorial, 2013.
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora
(Org.). Gêneros textuais & ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os sentidos do texto. In:
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: KOCH,
Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Texto e intertextualidade. 3. Ed. São Paulo:
Contexto, 2010.
OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a
teoria na prática. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
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ANEXOS (documentos e/ou outras ilustrações/comprovações que foram citados ao longo do
texto)
Planos de aula (Regência em sala de aula)

Programa e Cronograma das oficinas


Algumas produções dos alunos
Alguns materiais utilizados pelo professor/estagiários
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

Declaro que estou informado de que este relatório será utilizado para fins de pesquisas.
Declaro, ainda, que concordo em participar voluntariamente, pelo que estou datando e
assinando este Termo de autorização, inclusive para a publicação dos resultados possíveis
pesquisas.
ASSINATURA DO ESTAGIÁRIO DATA
Aluno:

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