Procedimento: Rev. D NOV / 2002
Procedimento: Rev. D NOV / 2002
Procedimento: Rev. D NOV / 2002
D NOV / 2002
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Segurança Industrial
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto de sistemas de combate a
incêndio em unidade marítima de produção.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.6.
2
N-2080 REV. D NOV / 2002
4.1 As bombas de água para combate a incêndio devem atender os critérios estabelecidos
na norma NFPA 20.
4.2 Qualquer que seja o número de bombas de água para combate a incêndio, deve haver
pelo menos uma reserva, capaz de substituir qualquer uma das demais bombas.
4.3 Não é permitida a utilização de bomba de água não específica para combate a incêndio,
exceto para plataformas fixas do tipo jaqueta.
4.4 O tipo de acionamento das bombas de água para combate a incêndio deve atender aos
seguintes requisitos, conforme o caso:
4.5 No caso de 100 % da vazão de projeto ser atendida por apenas uma bomba de água
para combate a incêndio, a bomba reserva deve atender ao item 4.4.
3
N-2080 REV. D NOV / 2002
4.6 Os motores das bombas de água para combate a incêndio devem possuir sistema de
partida automático, manual local e manual remoto.
4.7 As bombas de água para combate a incêndio acionadas por motor a diesel devem partir
no tempo máximo de 45 segundos.
4.8 Cada bomba de água para combate a incêndio deve ter autonomia mínima de 18 horas
de operação.
4.9 A vazão de projeto deve ser a maior vazão requerida pelos diversos riscos, como por
exemplo: a vazão de dilúvio da maior área de risco, somada às necessidades de água para
2 linhas de mangueira de 38 mm (1 1/2”) de diâmetro, na posição mais desfavorável da
área.
5.1 A rede de água para combate a incêndio deve abranger toda a unidade marítima, não
devendo ter conexões de demanda para outros sistemas.
5.2 A rede de água de incêndio deve ser projetada em forma de anel, de modo a alimentar
os diversos sistemas de aspersão de água, sendo que cada sistema deve ser alimentado
por um ramal independente.
Nota: No caso específico de FSOs e FPSOs são aceitas outras configurações da rede
de água de incêndio.
5.3 A rede deve ser mantida cheia e pressurizada com água salgada, à pressão mínima de
1 kgf/cm2 no ponto mais desfavorável, com exceção das unidades marítimas dotadas de
uma única válvula de dilúvio e vazão de projeto inferior a 250 m3/h.
4
N-2080 REV. D NOV / 2002
5.5 A rede de água de combate a incêndio deve ter seu encaminhamento fora das áreas
sujeitas a danos. A rede deve ser arranjada de maneira tal que a própria estrutura da
instalação possa protegê-la.
6 SISTEMAS FIXOS
6.1.1 O sistema de aspersão por água deve ser projetado de acordo com a norma
NFPA 15.
6.1.2 Cada sistema de aspersão por água deve ser alimentado por um ramal independente.
6.1.3 O sistema de aspersão por água deve ser acionado automaticamente através do
sistema de detecção de incêndio, com possibilidade de acionamento manual do local de
instalação da válvula de dilúvio e da sala de controle.
6.1.4 As válvulas de dilúvio devem ser instaladas em locais de fácil acesso, de tal forma
que o incêndio na área por ela atendida não impossibilite ou comprometa a sua operação
manual.
6.1.5 Deve ser previsto um sistema de by-pass para cada válvula de dilúvio.
6.1.6 As taxas de aplicação dos sistemas de dilúvio devem ser aquelas definidas pela
norma ISO 13702, com exceção da área dos poços, que deve ser de, pelo menos,
400 L/min por poço.
5
N-2080 REV. D NOV / 2002
6.2.1 Nas unidades de produção do tipo FPSO deve ser previsto um sistema de dilúvio por
espuma, exclusivamente para a área do convés. Este sistema deve ser dimensionado de
acordo com a norma NFPA 16, sendo adicional ao previsto no item 7.2.4 desta Norma.
6.2.2 O sistema de aspersão por espuma deve ser acionado manualmente no local de
instalação das válvulas de dilúvio ou remotamente através da sala de controle.
6.2.3 O sistema de dilúvio deve atender também os itens 6.1.2, 6.1.4 e 6.1.5 desta Norma.
6.3.1 O sistema de CO2 deve ser projetado de acordo com a norma NFPA 12.
6.3.2 Os ambientes fechados, onde o risco de incêndio for constituído por equipamentos
elétricos, tais como: sala de painéis, sala de transformadores e salas que abriguem
máquinas de combustão interna com potências instaladas superiores a 375 kW, devem ser
providos de sistema de inundação por CO2.
6.3.3 A atuação do sistema de CO2 deve ser feita exclusivamente através de acionamento
manual.
Nota: Para o sistema de “water mist” deve ser utilizada a norma NFPA 750.
6.3.5 Além dos ambientes citados nos itens 6.3.2 e 6.3.4, deve ser previsto sistema de
abafamento com CO2 para os dutos da coifa e filtros da cozinha e para o respiro atmosférico
quando na estrutura da tocha.
Nota: A bateria de cilindros de CO2 dos “vents” atmosféricos, coifa e filtros da cozinha
devem possuir bateria reserva. O disparo das baterias dos “vents” deve ser
automático.
6.3.6 O sistema de inundação por CO2 pode ser constituído por uma única bateria de
cilindros, dimensionada para atender a maior demanda. [Prática Recomendada]
6
N-2080 REV. D NOV / 2002
6.3.7 Cada sala protegida por CO2 deve ser provida de uma placa de sinalização, colocada
do lado de fora junto aos acessos, com a seguinte inscrição:
6.3.8 A descarga de CO2 no interior dos ambientes deve ser precedida por alarme sonoro e
visual, com duração de 30 segundos, para alertar sobre a atuação iminente do sistema.
6.3.9 No caso de FPSOs e FSOs, os tempos de retardo de descarga para ambientes, tais
como, sala de bombas de carga e praça de máquinas, devem ser avaliados caso a caso,
considerando-se a pior condição de evacuação do pessoal.
7 SISTEMAS MANUAIS
7.1.1 Toda a unidade marítima deve ser equipada com hidrantes instalados na rede de
água para combate a incêndio, de tal modo que qualquer ponto, protegido pela rede de
hidrantes, possa ser atingido simultaneamente por 2 jatos de água provenientes de
2 hidrantes distintos, considerando-se o comprimento máximo de 2 lances de mangueira de
15 m.
7.1.2 Os hidrantes das áreas externas, exceto alojamento, devem ter 2 saídas de diâmetro
nominal de 65 mm (2 1/2”), de acordo com a norma PETROBRAS N-111. Junto a cada
hidrante deve ser instalado um abrigo destinado a equipamentos de combate a incêndio.
7.1.3 Para proteção interna dos alojamentos devem ser instalados hidrantes providos de
uma saída com diâmetro nominal de 38 mm (1 1/2”), válvula angular e conexão “Storz”,
considerando-se 2 lances de mangueiras de 15 m de comprimento.
7.1.4 Na área da sonda de “workover”, em adição aos hidrantes, devem ser instalados
canhões monitores de água, fixos, estimando-se uma vazão de 2 000 L/min por canhão e de
tal forma que qualquer ponto possa ser atingido simultaneamente por 2 jatos d’água,
provenientes de 2 canhões distintos.
7.2.1 Geral
7.2.1.1 Os sistemas manuais de espuma devem ser projetados de acordo com a norma
NFPA 11.
7
N-2080 REV. D NOV / 2002
7.2.1.2 Nas áreas onde existam equipamentos operando com combustíveis líquidos devem
ser instalados sistemas manuais de proteção por espuma.
Nota: Nos casos de utilização de solventes polares, tais como álcoois e cetonas, entre
outros, devem ser instalados sistemas manuais de proteção específicos para o
produto.
Para efeito de dimensionamento do sistema de espuma para área de processo deve ser
adotada a vazão de 200 L/min, considerando-se apenas um esguicho em funcionamento, e
com autonomia mínima de 30 minutos de aplicação da espuma.
7.2.3 Heliponto
8.1 Devem ser distribuídos extintores de incêndio por toda a unidade marítima, para
combate manual a princípios de incêndio.
8.2 Os extintores devem ser instalados em locais visíveis e bem sinalizados, de acordo com
a norma regulamentadora nº 23 (NR-23), próximos a acessos, em distância segura das
fontes prováveis de incêndio.
8.3 A distância máxima a ser percorrida para acesso a um extintor deve ser de 10 m, com
exceção das áreas internas das acomodações que deve ser de 15 m.
8.4 Para efeito de padronização os seguintes tipos e capacidade dos extintores devem ser
utilizados:
a) água, portátil, de 10 L;
b) gás carbônico, portátil, de 6 kg;
c) pó-químico, portátil, de 12 kg;
d) pó-químico, sobre-rodas, de 50 kg.
8.5 Devem ser previstos abrigos contra intempéries, para proteção dos extintores instalados
em áreas externas.
8
N-2080 REV. D NOV / 2002
9 EQUIPAMENTOS AUXILIARES
9.1 Devem ser instalados, na unidade marítima, armários contendo equipamentos de apoio,
equipamentos para combate a incêndio e equipamentos de resgate e salvamento.
a) no patamar principal:
- 1 armário com ferramentas de arrombamento e acessórios para resgate;
- 1 extintor de gás carbônico, portátil, de 6 kg, com prolongador;
- 1 extintor de pó-químico, portátil, de 12 kg;
- 1 extintor de pó-químico, sobre-rodas, de 50 kg;
- 1 canhão de água/espuma;
b) nos 2 patamares secundários:
- 1 extintor de gás carbônico, portátil, de 6 kg, com prolongador;
- 1 extintor de pó-químico, portátil, de 12 kg;
- 1 canhão de água/espuma.
10.1.2 O sistema de espuma deve ser projetado para uma taxa de aplicação de 6 L/min.m2,
durante 10 minutos, considerando-se uma área de 0,75 x (B2). O comprimento máximo do
helicóptero (B) deve ser o definido na norma NORMAM 01.
10.1.3 Para o dimensionamento previsto no item 10.1.2 não deve ser considerado o uso
simultâneo dos canhões.
_____________
9
N-2080 REV. D NOV / 2002
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1