Livro de Geografia Da 11a Classe
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CAPÍTULO I
PENSAMENTO GEOGRÁFICO
O que é a geografia?
Não tem sido fácil a sua definição, apesar de existir há muito tempo.
Vamos assim apresentar algumas definições dadas por alguns geógrafos de
modo a permitir a entender o que é de facto a geografia.
RICHARD MORIL afirma que a “Geografia deve conter pelo menos três
objectivos distintos:
Compreender as características próprias de um lugar ou região;
Descobrir a relação entre o homem e o seu meio;
Explicar sistematicamente os padrões de localização e interacção especial. Dai
que a geografia é uma ciência com uma história muito antiga, com um método
próprio para estudar um objecto próprio”.
De uma forma geral pode se afirmar que o objecto da geografia é o espaço; esta
ciência estuda a localização e as relações especiais dos fenómenos; analiza as
relações entre o homem e o meio ambiente; é uma ciência da organização do
espaço.
A geografia estuda os aspectos físicos e humanos que a paisagem nos oferece.
Há séculos atrás a geografia apenas se preocupava em localizar e descrever as
paisagens, hoje, para além disso, interpreta-as e relaciona entre si os elementos
que fazem parte dela. De uma forma geral pode-se afirmar que o objecto da
geografia é o espaço terrestre; esta ciência estuda a localização e as relações
especiais dos fenómenos; analisa as relações entre o homem e o meio
ambiente. (pp. 10, 11 – Manual da 11ª classe).
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 1
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Método – entende-se por vias ou caminhos que nos permite alcançar um fim
desejado (objectivo, alvo, meta).
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Geografia é uma ciência vasta e complexa. Por isso torna-se difícil dar uma
definição simples e correcta, convêm primeiro referir alguns aspectos.
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Geografia
A geografia na antiguidade
A geografia é considerada por muito como Ciência de história muito antiga, facto
este relacionado com a dispersão do homem muito cedo na superfície terrestre
(Objecto de estudo da Geografia).
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Época Grega
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1. Anaximandro
Viveu entre 622-545 a.C., foi filósofo e astrónomo grego, e segundo ele, a Terra
tinha o formato de um cilindro; inventou um instrumento chamado Gnoma 1
Ele descobriu a obliquidade da elíptica, é considerado fundador da cartografia
por ter elaborado o primeiro mapa, e pensa-se me ter sido ele o primeiro a fazer
um mapa da terra.
2. Heródoto
Viveu entre 485-425 a. C., é o pai da História, foi o primeiro a ser intitulado de
Geógrafo, também foi o primeiro historiado que alargou o campo das crónicas
locais. Fez viagens para o Egipto, Trácia, da Fenícia até Babilónia e
Mesopotâmia; colheu informações sobre o Sahara, conheceu os rios Don,
Deniepre e Danúbio.
1
Instrumento que permite medir a altura do sol durante o seu movimento anual aparente.
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3. Piteas
4. Alexandre (o Magno)
5. Eratóstenes
Passou a procurar saber “onde”, sendo este facto uma inovação. Baseando-se
nos documentos de Alexandria elaborou uma construção geométrica do globo e
uma descrição da terra habitada.
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Mapa-mundo de Eratóstenes.
Um dos eixos tinha a direcção Norte e Sul, que era o Meridiano de referência,
passando por Rodes, Alexandria e Sena e outro tinha um sentido Oeste – Este,
constituindo o paralelo de referência, passando pelas colunas de Hércules
(Estreito de Gibraltar) Atenas e Rodes.
Em “Medição da Terra” Eratóstenes acreditava que a terra fosse esférica,
medindo o seu Perímetro, tendo os seus cálculos feito do seguinte modo:
2
São os momentos em que a duração dos dias é diferente dos da duração das noites.
3
São cerca de 185 metros.
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6. Poseidonios
7. Estrabão
Viveu no século I a.C., foi historiador e grande viajante, a sua geografia era
descritiva e regional.
Afirmou sobre a futura França que foi uma correspondência na relação rio-mar,
do mar interior e oceano sugerindo-lhe a ideia de um organismo equilibrado.
Um aspecto negativo foi de tornar a sério os mitos e ter aceite as ideias de
Piteas.
8. Cláudio Ptolomeu
Viveu entre 85-160 d.C., fez várias obras cujos temas estavam ligados a
astronomia, Matemática pura e Geografia. Foi último dos grandes geógrafos da
antiguidade. Uma das suas grandes Obras foi Geographike Syntaxis, traduzida
em Árabe com o título “Almagesto, aceite no Mundo inteiro (os marinheiros
portugueses conheceram através dele dados da astronomia para a navegação).
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9. Aristóteles
Esta prova só muito mais tarde foi confirmada através dos satélites.
Época Romana
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Hiparco
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Marcopolo também teve um papel muito importante nesta época, onde viajou
para a Mongólia com uma recepção calorosa ao ser atribuído o cargo de uma
das primeiras província; O chefe supremo da Mongólia encarregou-lhe de
missões importantes no Tibete, China e Índia, saiu da Ásia menor a China, da
Mongólia a Índia através do Iraque, Irão, Turquistão, Gobi, planalto do Tibet.
Estas viagens foram descritas por ele num livro cujo título é “Livro das
Maravilhas”.
Os monges Carpine e Rubruck viajaram para Ásia com fins religiosos e
comerciais, estabeleceu-se uma rota comercial entre europeus e asiáticos.
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Os árabes
Ibn Batuta, foi o geógrafo árabe mais viajado que percorreu o Egipto, Arábia,
Palestina, Rússia, Iraque, Irão, Afeganistão, China e o Interior de África,
descrevendo o que viu. Na costa oriental de África a 10 o de latitude Sul,
apercebeu-se que as temperaturas não eram tão altas que a vida fosse
impossível, contrariando assim a ideia propalada por Aristóteles, quando
designou esta área de “ZONA TÓRRIDA”
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Causas
De ordem comercial
De ordem técnico-científico
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De ordem Religiosa
a) Cristóvão Colombo
b) Vasco da Gama
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c) Fernão Magalhães
A partir de 1800 constata-se uma grande preocupação por parte dos geógrafos
no que diz respeito aos aspectos geográficos. A terra já era conhecida e
possível era responder a pergunta: “Onde?”; portanto, declina a geografia,
matemática e das localizações.
A questão que preocupa os geógrafos é “O que existe em tal lugar”; assim, o
objecto de estudo da actual geografia é a diferenciação do espaço e as relações
homem – meio.
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Ritter, verificou que a geografia obtinha os seus dados a partir de fontes muito
diferentes, e que há fenómenos da geografia física que podem ser estudados
nas suas inter – relações. Desta feita, aparece a preocupação que existe em
Humboldt de estudar as leis que regem as relações entre os fenómenos, de
organizar e sistematizar o conhecimento geográfico.
Tal como Humboldt, Ritter escreveu uma obra bastante vasta, conhecida por
ERDKUNDE, que significa conhecimento da terra. Nesta obra, preocupa-se em
fazer da geografia uma disciplina que passasse a fazer parte do currículo da
Universidade.
Preocupou-se também em estudar as inter – relações e as relações dos
fenómenos com o homem, descreveu diversas áreas de ocupação humana,
tendo estabelecido o método de estudo: o relevo, clima, produção e população.
A partir de Humboldt e Ritter, ficou estabelecido a metodologia da geografia
descritiva. Enquanto Humboldt estudava aspectos como clima, vegetação,
relevo à várias escalas: comparando regiões e continentes, e dando a geografia
um carácter de ciência sistemática, Ritter complementou e organizou
pedagogicamente do trabalho de Humboldt, tendo dedicado especial atenção as
descrições e análises regionais, procurando explicar as inter – relações dos
fenómenos neles existentes.
No fim do séc. XVIII e início do séc. XIX surgem os primeiros censos que vão
substanciar a cartografia dos mesmos fenómenos; e assim, surgem os primeiros
mapas temáticos onde se apresentava a distribuição dos fenómenos, como
clima, vegetação, relevo e hidrografia.
Após a morte de Humboldt e Ritter a geografia sofre um certo declínio,
entretanto manteve-se como disciplina com um dinamismo; constituem
numerosas sociedades de geografia. A geografia permanece como disciplina
leccionada nos ensinos Universitário, secundário e primário.
As sociedades de geografia estavam ligadas as grandes explorações dos
continentes sob forma de expedições, exposições, mapas, estações
meteorológicas e revistas. Estas sociedades, surgem ligadas a expansão do
colonialismo europeu, onde os estados apoiavam-se financeiramente. As
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As correntes da época
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O historicismo e o possibilismo
O método de estudo de uma região passou a ter uma estrutura própria: primeiro
a análise do meio físico depois as formas de ocupação e actividades humanas e
por fim o processo de integração do homem com o ambiente.
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CAPITULO II
CLIMATOGEOGRAFIA
a) Atmosfera
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Componentes do ar %
Azoto (N2) 78,08
Oxigénio (O2) 20,95
Árgon (Ar) 0,93
Dióxido de carbono (CO2) 0,03
Néon (Ne) 0,0018
Hélio (He) 0,0005
Crípton (Kr) Indícios
Xénon (Xe) Indícios
Ozono (O3) 0,00006
Metano (Me) Indícios
Hidrogénio (H) 0,00005
Vapor de agua (H2O) 0- 4%
Total 100
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B) Troposfera
Exercício de Aplicação
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Radiação solar
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Com a Latitude
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Variação de temperatura
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Região intertropical
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NA ZONA EQUATORIAL
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CALMARIA
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Clima equatorial
Localiza-se ao longo do equador, na faixa ate 5˚C de altitude Norte e Sul, pode ir
ate 25˚C de latitude Norte-Sul nas margens origens orientais dos continentes
expostos aos ventos alísios. Abrange bacias do Amazonas e do Congo, Costa
Oriental da América Central, do Brasil e Madagáscar.
Possui temperaturas elevadas, precipitação abundante durante todo ano. O sol
encontra-se perto do zénite onde os dias e noites têm a mesma duração durante
o ano.
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P (mm) ˚C
400 60
300 30
200 0
100 -30
JFMAMJJASOND
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Clima desértico
Clima tropical
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REGIÃO TEMPERADA
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São: clima subtropical seco, clima subtropical húmido, clima marítimo e o clima
continental.
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Localiza-se entre 25º e 35º de latitude Norte e Sul, ao lado do oriental dos
continentes, é o clima de transição e abrange o Sul dos EUA, Sul e Centro da
China, Norte de Argentina, Uruguai, Sul do Paraguai e do Brasil, Costa Oriental
da África do Sul e da Austrália.
Possui verão quente e húmido e Inverno suave, temperaturas elevadas no verão
devido a maior humidade insuportável a noite.
A precipitação é abundante ao longo do ano, com origem convectivas
acompanhada de trovoadas.
É o clima que corresponde a floresta subtropical húmida com hidrófilas de folha
larga próxima uma as outras, epifitas e lianas. Podemos encontrar fauna rica e
variadas aves, répteis, crocodilo, ébis, Jacaré, cobra.
O clima marítimo
Localiza-se entre 40º e 60º de latitude Norte e Sul ao lado Ocidental dos
continentes. Abrange Europa Ocidental desde Norte da Espanha a Sul da
Escandinávia, Nordeste de Estados Unidos da América, Sudeste da Austrália, a
Tasmânia e Nova Zelândia.
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O clima continental
REGIÃO FRIA
As regiões frias situam-se a latitude elevadas, o limite baixo até 60º nas regiões
litorais até 40º no interior dos continentes onde a secura permite forte irradiação.
Portanto, das altas pressões polares para as baixas pressões são subpolares
sopram os ventos de Este de direcção muito variável, designados de ventos de
Leste/Este. Estes ventos são nítidos no Inverno.
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Clima continental
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O clima desértico frio localiza-se no interior dos grandes continentes, longe dos
oceanos entre 35˚ e 50˚ de latitude Norte. Não obstante, as montanhas do
interior dificultam por sua vez a entrada dos ventos marítimos, é o caso das
montanhas rochosas – na América do Norte, por outro lado, o clima desértico
quente estende-se até ao mar ao lado Ocidental.
Possui verão quente e Inverno frio, temperaturas elevadas devido o verão
quente, maior insolação de dia e rápida irradiação a noite. Precipitação é
escassa inferior a 150mm. No Inverno domina anticiclones que dificultam a
precipitação daí a chuva cai normalmente no verão.
O clima semidesértico frio ocupa a zona de transição para o clima húmidos com
precipitação inferior a 500mm com uma vegetação reduzida.
Clima subártico
Situa-se a Norte do clima continental frio entre 55˚ e 65˚ de latitude Norte com
limite setentrional a isotérmica de 10˚C para o mês mais quente nas zonas de
floresta de tundra. Abrange a Suécia, Finlândia, Norte da Rússia e da Sibéria até
ao Pacífico Alasca e Canada. Possui Inverno longo e rigoroso com verão muito
curto e pouco quente. A temperatura é elevada no verão a mais de 20˚C com
dias longos devido a insolação dos raios solares. Domina Inverno com
temperatura muito baixas com a média de Janeiro de -50˚C.
A precipitação é reduzida inferior a 500mm com humidade mais elevada e cai
em forma de neve no Inverno.
A este clima, corresponde a grande floresta de coníferas que é a mais extensa
do mundo interrompida pelos continentes.
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O clima polar
Localiza-se nas altas latitudes das regiões polares. Limita-se pela isotérmica de
10˚C para o mês mais quente com temperaturas inferiores a 10˚C. Abrange
Norte da Sibéria, Alasca, Canada, Groenlândia, Islândia e na Antártida no
Hemisfério Sul. Possui temperaturas constantemente baixas, Inverno
permanentemente, não há verão. Possui climas polares rigorosos (clima de
tundra e de regiões geladas). As temperaturas muito baixas não ultrapassam a
10˚ entre negativos.
A precipitação é muito inferior a 500mm e tende concentrar-se no verão devido a
maior evaporação e humidade elevada com Inverno suave.
As regiões geladas a fauna são dependentes do mar. No Árctico esta aí o urso
polar, lontra, foca, morsa, boi marinho enquanto no mar da Antártida as grandes
baleias.
CÍCLO HIDROLÓGICO
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Precipitação
Infiltração
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Capacidade de armazenamento
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Temperatura da precipitação
TEMPO E CLIMA
Clima – é a sucessão dos vários estados de tempo ocorridos num mesmo lugar
durante um período longo. Geralmente toma-se um período mínimo de 30 anos.
Tempo - é o estado diário da atmosfera ou melhor o estado em que atmosfera
se nos representa num momento e num determinado lugar.
Tempo – é caracterizado por alguns elementos meteorológicos, em especial a
temperatura a precipitação, a nebulosidade e o vento. Assim, fala-se em dias
quentes ou frios, secos ou chuvosos, calmos ou ventosos, do céu limpo ou
encoberto.
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Elementos do clima
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Importância do clima
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PEDOGEOGRAFIA
Conceitos básicos
Pangea – super continente que se supõe ter existido a 200 milhões de anos e
de cuja fractura resultaram, segundo se supõe os actuais continentes.
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Historial
Várias teorias tentaram explicar a formação dos continentes, mas tudo leva a
crer que a teoria mais de acordo com a realidade seja a da “Deriva dos
Continentes” completada com a da “tectónica de placas”.
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prova pode ser vista (visível) nas cartas e mapas e, hoje com provável pelas
fotografias aéreas.
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Provas do Wagner
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Placas tectónicas
Admite-se que a superfície terrestre seja formada por uma serie de placas
bastante rígida, mas relativamente delgadas, de cerca de 150 km de espessura,
embora de dimensão variáveis, a maior parte da superfície terrestre é ocupada
por sete (7) placas que são:
— Placa Africana
— Placa Norte Americana
— Placa euro-asiática
— Placa Sul-americana
— Antárctica
— Pacífica e
— Indo— Australiana.
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— Placa de Cocos
— Placa de Nasca
— Placa de Scotia
— Placa das Filipinas
— Placa de Irão e
— Placa da Arábia.
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Os continentes hoje, ocupam uma disposição que é explicada por duas (2)
hipóteses:
A Fixista e a Mobilista.
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Rochas sedimentares
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Detríticas;
Químicas;
Biogénicos ou orgânicas.
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Rochas metamórficas
São rochas que se formam geralmente nas zonas de contacto entre uma rocha
pré-existentes e um afloramento igneio.
Estas rochas provém da transformação ou alteração tal alteração chama-se
metamorfismo, isto é, mudança de forma de rocha existente, quando sujeitas a
elevadas temperatruas e pressão. No metamorfismo ocorrem mudanças
químicas e recristalização do material.
As rochas que apresentam cristais e ao mesmo tempo são estratificadas
chamam-se cristlofilicas. As rochas metamórficas podem ser folidas gneisses,
micaxistos e ardosi e não foliados quarzito e marmore.
Conceitos:
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Meteorização
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 73
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Durante o dia atinge valores muito elevados e durante a noite desce bastante,
por esse fenómeno de desagregação das rochas é intenso, dado que ficam sub
metidas, num curto espaço de tempo, a grandes dilatações.
Quer dizer que quando o calor é muito intenso, os materiais que constituem as
rochas dilatam-se, e a sua capacidade de dilatação é ultrapassada, estala,
fragmentando-se.
Nas regiões onde a temperatura é bastante baixa a água existe entre fissuras
das rochas passa aos estados sólidos (gelo); em consequência disso aumenta o
volume, o que também leva à fragmentação das rochas.
A desagregação das rochas por acção da temperatura é particularmente
importante nas regiões desérticas, onde as variações das temperaturas são
bastante acentuadas
Por outro lado nas fendas e nos poros existentes nas rochas podem acumular-
se água. Se temperatura baixar, a água solidifica, aumentando, por isso de
volume.
Meteorização Química
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 75
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Os rios
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 76
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 77
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
As chuvas
A acção erosiva da água não se faz sentir apenas através dos rios, mas
também a água das chuvas tem um papel muito importante como agente
moderador da costa continental, sobre tudo nas regiões onde as chuvas
são mais concentradas, isto é em que chove bastante num intervalo de
tempo relativamente curto que a sua acção se torna mas evidente.
Como sabemos, a água pode reagir com minerais das rochas, quer por si
quer pelos gases atmosféricos que transporta em solução. Em termos
desagregados onde se encontram dispersos blocos rochosos, estes
protejam os materiais que se encontram sub eles, de modo que acabam
por se tornar salientes acima do solo e por constituir chaminés de fadas.
Os mares
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 78
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Os materiais arrancados pelo mar a arriba vão ser transportados pelo próprio
mar, que acaba por os depositar.
Acumulam-se no litoral formando as praias quando as águas não são muito
profundas ou quando a costa apresenta reentrâncias. Os depósitos mas finos
são arrastados pelas correntes marítimas e acabam por se depositar nos fundos
oceânicos que, deste modo, se encontram atapetados por espécies camadas de
atritos.
Acção da temperatura
Os ventos
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 79
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Até Que isso acontece, as areias vão embatendo sobretudo o que encontram ao
longo do seu trajecto. A esta acção modeladora de vento dá-se o nome de
erosão eólica, que se faz sentir particularmente, nos desertos e nas áreas junto
do litoral.
O vento no seu trabalho de modelação exerce uma acção tripla de: desgaste,
transporte e de acumulação.
As partículas das rochas são em seguidas transportados pelo vento para certas
distâncias em relação ao lugar de origem. O material mais fino é levado em
suspensão e o mais pesado é arrastado junto ao solo.
No processo de transporte, as partículas encontram-se animados de grande
energia que a leva a baterem de encontro ás rochas, desgastando-se. A este
processo de desgaste damos o nome de: corrosão – como a acção de desgaste
provocada pelos graus que o vento transporta.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 80
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Dunas
São as formações mais notáveis que o vento cria em terra firme e formam-se em
todas as partes onde existe abundância de areia e ventos com direcções
dominantes, são abundantes no litoral e nas grandes extensões desérticas.
Os glaciares
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 81
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 82
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 83
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 84
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 85
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
O núcleo camada mais interno da terra que vai desde os 2900-6370 km,
também esta camada, na semelhança do manto, apresenta uma subdivisão,
existente o núcleo externo e o núcleo central ou interno. A sua constituição é
pouco conhecida.
Sumarizando as camadas internas, a terra possui um raio de 6370 km.
Como anteriormente foi referida da estrutura da terra fazem parte camadas cujos
materiais se encontram no estado de fusão ou parcialmente fundidos por acção
combinada das elevadas pressões e temperaturas a que estão sujeitas. Devida
essa presença permanente de altas temperaturas e “pressão com valores
aproximados a 260 atmosferas”. A. Casal Moura (1992: 33), essas massas
liquefeitas podem ascender através das crustas ou quebrando a camada
litosferica da crusta terrestre, à superfície da terra, constituindo assim vulcões.
O conjunto dos movimentos internos responsáveis pela construção do relevo
terrestres pode ser classificados em movimentos rápidos (vulcões e sismos) e
movimentos lentos (movimentos tectónicos).
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 86
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Constituição de um vulcão
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 87
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Constituição de um vulcão
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 88
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Vulcanismo efusivo
Vulcão efusivo
Vulcanismo explosivo
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 89
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Vulcanismo explosivo
Os vulcões ocorrem um pouco por toda a parte, estudos revelam que em tempo
bem remoto datando da era precâmbica ao terciário a terra estava em grande
actividade em que eram frequentes as explosões vulcânicas em toda a parte
deixando grandes alterações da superfície. Apesar de se tratar de um fenómeno
global, na actualidade existem regiões mais propensas à actividade vulcânica
apresentando uma estrutura geomorfológico específica. São essas as regiões:
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 90
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
“Anel Circulo do Pacífico: costa da China, Japão e das Américas do norte e sul.
Ao longo da cinturas passando pelo Mediterrânico e pelas Ilhas de Sonda, no
Pacífico.
Crista média Atlântica: estendendo-se desde a Islândia aos Açores, das
Caraíbas até a Ilha de Stª Helena.
Os sismos
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 91
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Para perceber o fenómeno sísmico precisa de lembrar 1º lugar que a terra, toda
ela, não possui uma estrutura rígida, as placas superficiais que constituem a
litosfera são independentes entre si encontrando-se a flutuar numa espécie de
massa pastosa pertencentes ao manto.
Estrutura de um sismo
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 92
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Magnitud Efeitos
e
I Abalos registados só por sismógrafos.
II Sentido por algumas pessoas em repouso e nos andares
superiores.
III Sentido por algumas pessoas, e em geral, de noite.
IV Sentido no interior da casa. O chão e as portas rangem.
V Sentido por todos. Os móveis deslocam-se; os candeeiros
balançam; os líquidos entornam-se; as portas e janelas batem.
VI Muitas pessoas entram em pânico. A loiça parte-se, os sinos
tocam.
VII Muitas pessoas fogem. Abrem-se fendas em casas, partem-se
vidros e janelas, saltam telhas, formam-se ondas nos rios e lagos.
VIII Pânico generalizado. Abrem-se grandes fendas nas paredes.
Moveis pesados deslocam-se, as estátuas caem, as árvores
oscilam fortemente. Nas vertentes montanhosas depreendem-se
blocos e pedras.
IX Destruição parcial ou total dos edifícios, abrem-se fendas nos
terrenos.
X As condutas de água e gás rompem-se, os caris são torcidos,
grande desprendimento de terras, a água dos rios e lagos é atirada
sobre as margens.
XI Todos os edifícios são afectados, nenhum fica em pé, as pontes
são destruídas, abrem-se largas fendas nos solos, dão-se
abatimentos e levantamentos de terreno.
XI Destruição total de todas as obras humanas, o relevo é alterado,
aparecem grandes falhas, os rios mudam de curso.
Escala sísmica
Efeitos dos sismos sobre a superfície da terra
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 93
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 94
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
4
Uma das razões da coincidência entre as zonas vulcanicas e sismicas, é pelo simples facto de que a
ruptura da crusta e o escape do material vulcânico (gases e lavas) sacodem violentamente a terra, fazendo
com que alguns dos sismos seja de origem vulcânica.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 95
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Movimentos Tectónicos
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 96
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Movimentos orogénicos
Estruturas enrugadas
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 97
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Tipos de Dobras
Tipos de dobras
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 98
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Tipos de falhas
As falhas podem ser classificadas quanto ao ângulo formado pelo plano da falha
com o plano horizontal. Assim elas podem ser: verticais ou inclinadas. Por sua
vez as folhas inclinadas pode ser cavalada – quando o plano da falha está
inclinado para o lábio superior ou levantado.
Inversa – quando o plano da falha estiver inclinado para o lábio descaído ou
lábio inferior. Observe as figuras abaixo.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 99
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Tipos de Costa
A litosfera é uma das camadas da Terra formada por rochas compostas por
minerais. Cada um destes minerais é por sua vez constituído por um ou vários
elementos químicos.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 100
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
1o Fase da Juventude
2o Fase de Maturidade
3o Fase de Velhice
Relevo
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 101
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Importância do Relevo:
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 102
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
“As falhas têm também grande interesse económico, dado que a maior parte dos
filões metalíferos se originaram a este tipo de fracturas.Os rios aproveitam
muitas vezes as falhas para instalar os seus percursos” 5.
Os relevos de falhas também muitas vezes estão sujeitos aos agentes erosivos.
Do processo erosivo podem resultar as seguintes situações:
Os materiais erodidos do bloco levantado caem sobre o bloco deprimido. Os
detritos vão se acumulando de tal forma que chegam a atingir o plano do bloco
elevado; onde a nossa visão não consegue distinguir facilmente o bloco elevado
ou deprimido, mas sim, apenas o risco da ruptura, isto é, uma falha.
A escarpa da falha pode ser erodida pelos torrentes fazendo a recuar a atingir
muitas vezes o nivelamento da escarpa da falha. Se os materiais forem
diferentes e haver nova facilidade, originando uma nova escarpa abrupta sobre a
linha da falha.
5
(evolução da estrutura de falhas)
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 103
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 104
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Estruturas de enrugamento
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 105
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Montanhas de enrugamento
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 106
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Estrutura de falhas
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 107
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 108
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Estruturas falhadas
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 109
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Estrutura falhada da África Oriental tem como origem a parte central do arco
geológico, que se abateu, aquando da formação do Lago Vitória, onde os
flancos do arco foram falhados para originarem a fossa tectónica.
Fig.4
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 110
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
HIDROGEOGRAFIA
Conceito
RIOS
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 111
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Os rios definem-se por algumas caractrísticas que lhes são peculiares, tais
como: declive do terreno, velocidade e caudal.
O caudal de um rio depende das chuvas, neve, gelo, extensão da bacia
hidrográfica e afluente.
Durante o escoamento do caudal do rio, destacam-se os seguintes movimentos:
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 112
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 113
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
7
6
M3/SEG (X1000)
5
4
3
2
1
0
O N D J F M A M J J A S
Meses
Erosão: é o desgaste das rochas pela água que corre durante muito tempo,
principalmente nas margens. Esta tem as seguintes fases:
a) Abrasão – o material transportado é, as vezes, influenciado pelo vento forte
fazendo redemoinhos e escavando as margens e o fundo do leito. Por exemplo:
marmitas de gigante.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 114
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 115
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LAGOS
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 116
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Bacias lacustres
Lagos tectónicos
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 117
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Lagos vulcânicos
Lagos de erosão
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 118
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Quando os lagos não têm saída para o mar, a evaporação faz com que eles se
tornem salgados.
Os lagos e os rios são utilizados pelo homem como vias de comunicação, para
irrigação, para produção de electricidade e para a pesca. Os lagos são também
utilizados para a obtenção do sal, quando as suas águas são salgadas.
Os lagos estabelecem relações com os rios, mantêm diferença com eles. Assim,
têm-se lagos emissores, transmissores e receptores.
Os lagos emissores são alimentados por chuvas, pela fusão de gelo ou pela
escorrência das vertentes e que dão origem a rios. Exemplos: Lago Vitória (Rio
Nilo); Lago Tana (Nilo Azul, afluente do Nilo).
Os lagos transmissores são reguladores do caudal dos rios. Exemplos destes
lagos são: Lago Constança e Gebra, atravessado respectivamente pelos rios
Reno e Ródano.
Os lagos receptores são alimentados por rios; não têm escoamento e a sua
massa de água estabelece-se por um equilíbrio regulado pela evaporação (mar
morto).
A duração das águas do mar pode variar de acordo com os vários factores
naturais:
Factores artificiais a extracção contínua das águas pelo homem;
O avanço contínuo da vegetação pode acumular sedimentos do fundo do lago,
diminuindo assim a profundidade do lago. Pode arrastar consigo sedimentos que
mais tarde acumulam-se no fundo do lago.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 119
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Cáspio6
O mar Cáspio é dos menores mares do mundo. Segundo os cientistas, ele tem
características tanto de um lago como de um mar. No entanto, com uma
superfície de 400 000 km2, tendo 1200 km de cumprimento e 450 km de largura,
representa o mais importante mar interior do mundo. Apesar disso, não o
estatuto jurídico de um mar. Sua profundidade média é de 180 metros, com cota
máxima de 1025 metros, e sua extensão costeira é de quase 7 000 metros.
Os rios Volga e Ural desaguam no mar Cáspio, que é conectado ao mar de Azou
pelo canal Manycli. O Volga é responsável pela maior parte do fluxo de água
que chega ao mar.
6
Internet http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar-Cáspio
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 120
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
A causa principal desse fenómeno foi a alimentação do fluxo de água vinda dos
rios que ali têm a sua voz.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 121
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Os Grandes Lagos
Lago Superior
Com uma área de 82470 km 2 é o mais extenso lago de água doce do mundo.
Este lago encontra-se a 184 metros acima do nível médio das águas do mar.
Lago Michigan
Com uma área de 58 000 km2, o lago Michigan encontra-se a 177 metros acima
do mar e a 7 metros do Lago Superior. Nas suas margens, encontram-se
importantes cidades norte-americanas como Chicago e Milwankue.
Lago Huron
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 122
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Lago Erite
Possui uma área de 25 700 km2 e encontra-se a 174 metros acima do nível do
mar, 3 metros abaixo dos lagos Michigan e Huron.
Detroit, Toledo, Cleveland e Buffalo são algumas das muitas cidades norte-
americanas situadas às suas margens.
Lago Ontário
Os Grandes Lagos estão ligados entre si por meio de canais e, com o Atlântico,
através do rio São Lourenço, que é o escoadouro natural desses lagos.
A região dos grandes Lagos é uma das mais desenvolvidas e de maior
concentração populacional da Ámérica do Norte. É consideravelmente grande o
volume da mercadoria e a intensidade dos transportes nesta região.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 123
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Exercícios:
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
É sabido que parte da água das chuvas que infiltra nas rochas e vai contribuir o
principal reservatório das águas subterrâneas. Todavia, as águas da escorrência
e dos rios também têm a sua parte na massa da água subterrânea.
A infiltração efectua-se nas superfícies permeáveis ou nas rochas fissuradas e a
água detém-se desde que encontre camadas impermeáveis, que em geral se
encontram mais ou menos a grandes profundidades a este subsolo empapado
de água dá-se o nome de toalha subterrânea.
Circulação subterrânea
Sabe-se que a permeabilidade das rochas não é igual em todas elas. A água
infiltra-se pelas diaclasses que as rochas apresentam. Uma vez atingida uma
camada impermeável, a água concentra-se em forma de toalha de água.
Toalhas subterrâneas
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 124
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 125
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Nos terrenos calcários, muito fissurados, a água infiltra-se até várias centenas
de metros de profundidade. A água tem a possibilidade de dissolver o calcário,
graças o ácido carbónico que contém.
Ao infiltrar-se, dissolve e mostra as partes friáveis da rocha calcária, formando
pouco a pouco, bacias e grutas, então passa a deslizar como rios subterrâneos.
No interior da massa calcária, as águas criam toda uma rede de casernas unidas
à superfície por poços verticais ou sinuosos. A maior caverna conhecida
encontra-se nos EUA na depressão de MAMUT, que tem mais de 10019 m de
gruta.
As águas carregadas de calcário dissolvido, sujeitas a pressões e temperaturas
determinadas, edificam nessas grutas, formas típicas: AS ESTALACTITES e as
ESTALAGMITES.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 126
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Cada gota de água deposita uma ínfima quantidade de calcário e contribui para
essa formação. Estas águas subterrâneas reaparecem na base da camada
calcária, no contacto com uma camada impermeável, em forma da nascente,
chamada ressurgência.
Balanço Hídrico
SOLO
Formação do solo
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 127
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A matéria mãe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 130
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Todos os solos formam um lençol sobre a rocha subjacente. Na maior parte das
situações essa rocha foi quebrada por processos de desgaste, por erosão
meteorologia, física e química, produzindo o componente mineral de solo.
Clima
Tempo
Dos factores da formação do solo, o tempo é mais passivo não adiciona, não
exporta material nem gera energia que possa acelerar os fenómenos de
meteorização mecânica e química, necessários a formação do solo. Contudo o
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 131
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RESUMO
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 132
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Evolução de um solo
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 133
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Composição do Solo
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 134
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Textura do solo
O solo apresenta uma parte mineral com partículas de várias medidas que
formam os separados do solo – areia, limo e argila. Partículas acima de 2
milímetros formam o “esqueleto” do solo. Os demais separados apresentam as
seguintes dimensões: areia grossa 2-0.2 mm; areia fina 0.2-0.02mm; limo
0.02mm; argila inferior a 0.002mm segundo a classificação internacional.
A proporção de participação dos separados no corpo do solo origina 12 classes
textuais fundamentais conforme a tabela a seguir.
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 135
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Estrutura de um Solo
Importância da estrutura
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 136
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 137
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Perfil do Solo
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 138
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 139
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Horizonte A
Horizonte B
Horizonte C
Solos Zonais
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 140
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 141
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Solos podzólicos
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 142
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 143
Texto de apoio para conteúdos da 11ª Classe
lixiviação. Nestes solos as reacções químicas são muito activas, o que provoca
uma rápida e profunda decomposição dos minerais e desagregação da rocha-
mãe, libertando elevadas quantidades de óxidos metálicos com maior destaque
para o ferro e alumínio.
As activas reacções químicas, resultam das elevadas temperaturas, abundância
das precipitações nestas regiões. Entretanto trata-se de solos bem
desenvolvidos, mas pobres, porque a matéria orgânica resultante da morte das
plantas ou parte delas, quando transformada em matéria mineral solúvel pelos
microrganismos serve novamente de alimentação para as plantas. Este ciclo
quando rompido devido à destruição das florestas por queimadas e outras
actividades, provoca o desaparecimento da vegetação e consequentemente as
fracas reservas nutritivas do solo, desaparecem e a rocha-mãe por se situar a
profundidades elevadas não se encontra em condições de renová-la. Além
disso, a forte insolação queima o húmus, e destrói os microrganismos. Devido à
ausência da protecção pela vegetação, a água das chuvas arrasta o húmus e o
material mineral solúvel o que torna o solo propenso à erosão provocada pelas
novas chuvas. Estes solos apresentam variações podendo ser argilosos e
vermelhos noutras.
Resumidamente apresentam as seguintes características:
Solos profundos, podendo ultrapassar os 10 metros;
É difícil a distinção dos horizontes pela cor, fazendo-se pela maior ou
menor densidade da argila;
Baixa percentagem da matéria orgânica;
Predomínio dos óxidos de ferro e de alumínio;
Pequena quantidade de minerais solúveis.
Estes solos apresentam variações.
Solos Intrazonais
Elaborado pelo Dr. Jorge Martinó e estudantes do 3° Ano Geografia. U.P. Nampula, 2006 144
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São os que a sua génese não é dependente dos factores climáticos mas sim da
composição mineralógica da rocha ou da existência excessiva da água no perfil,
podendo se destacar nelas os solos hidromórficos e solos negros.
Solos Hidromórficos
Solos negros
Solos Azonais
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Solos aluviais
Exercícios de aplicação
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Assim, para actividade dos homens no campo agrícola importa antes de mais,
possuir-se uma série de informações a seu respeito, como:
- O tipo de solos
- A fertilidade dos solos
- A relação entre o tipo de solo e as plantas a cultivar.
VEGETAÇÃO
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gelo que aumenta de tamanho parte do oceano Árctico. Por outro lado, a
Antártida é um continente recoberto por uma velha geleira tão espessa mais de
90% de todo o gelo do mundo.
Tanto no norte como no sul, a cadeia alimentar começa com o flutuante plâncton
vegetal. O plâncton é um ser urge e reproduz muito rapidamente durante o
verão, quando os dias têm vinte horas de claridade. Dos plânctones alimento de
pequenos animais: larvas, crustáceos e moluscos e peixes jovens. Estes
animais, por sua vez, são alimentos de ceáceos (como a baleia), para mitos
peixes (o arenque, o bacalhau jovem) e para alguns pássaros marinhos como:
andorinha do Árctico, que migra de um círculo polar para o outro.
Acima do círculo árctico (65o de latitude norte) ficam a maior parte do Alasca, o
extremo norte do Canadá três regiões Gronelândia, a fronteira setentrional da
Escandinávia e u terço da Sibéria. A flora e a fauna distribuem-se por banquisa
gelada é o habitat das focas verdadeiras e dos ursos polares. Nos arquipélagos
circumpolares (pequenas rochas e desérticas) são encontradas focas e morsas
na primavera; durante o verão há muitas aves marinhas, as gaivotas.
O árctico
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População
Relevo
Vegetação
O Antárctico
Clima
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O Antárctico tem um clima mais rigoroso e mais frio do mundo. Quase todo o
seu território está coberto de gelo, com uma espessura média de 2000 metros. A
extensão do lençol de gelo “icebergs”. No Inverno, o mar na orla do lençol de
gelo volta a solidificar-se recebendo o nome de massa de gelo. Tem um clima
frio, seco e ventoso.
População
Vegetação
Fauna
Extensão
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A extensão e a disposição dos gelos nos mares polares são variáveis. O núcleo
central do mar glacial está coberto por uma crosta de gelo superficial, a
banquisa que anda lentamente a deriva no interior da bacia.
A Antártida igualmente circundada por um campo de gelo que se desagrega na
primavera, formando uma ampla faixa de parck permanente.
A Antártida está coberta por uma calote de gelo que se estende por mais de
14.000.000 Km², com espessuras que chegam a atingir os 4000 metros.
Área
Regiões temperadas
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Actividades
Clima de altitude
Vegetação de montanha
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5º-Para alem dos 5000m de altitude, domina a rocha nua sem cobertura vegetal
e neves que nunca mais acabam.
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3º-Ate 2300 metros, a floresta conífera substituída por denso matagal constituído
por arbustos com características Xerofitas,
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Nas regiões mais altas, principalmente em altitudes superiores a 1.000
metros, surge a Floresta Mesófila Semidecídua de Altitude, ocorrendo também
na Serra da Mantiqueira (SP e MG) e Serra dos Órgãos (SP e RJ), com árvores
variando entre 10 e 15 metros de altura, muito próximas umas das outras, com
suas copas sobrepostas (garantindo um sombreamento denso no solo), caules
relativamente finos e o extracto herbáceo e arbustivo mais pobre.
Em afloramentos rochosos de dimensões variadas e não muito grandes,
desenvolve-se um tipo de vegetação bem característica, com plantas herbáceas
e eventual presença de arbustos e árvores de pequeno porte, com troncos finos
e às vezes retorcidos. Esta formação, bastante diferenciada das demais e
denominada de Lajedo Rochoso, propicia uma cena rara nas formações
florestais do planeta onde aparecem, muito próximas, plantas características de
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TIPOS DE VEGETAÇÃO
Mata Atlântica
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Mata atlântica
Campo
Cerrado
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Formação vegetal constituída por dois estratos: superior, com arbustos e árvores
que raramente ultrapassam 6 metros de altura, recobertos de espessas cascas,
com folhas coriaceas e apresentando caules tortuosos; e inferior, com vegetação
rasteira (herbácea arbustiva). Os cerrados abrigam grande variedade de
espécies da fauna brasileira, inclusive algumas ameaçadas de extinção, como:
lobo-guará, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, inhambu-carapé, entre outras.
Campo Cerrado
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Cerradão
Campos de Várzea
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Vegetação de Restinga
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Reflorestamento
MANGUE
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Formação típica de litoral, sob acção directa das marés, com solos limosos de
regiões estuarinas. Constituí-se de um único estrato de porte arbóreo e de
diversidade muito restrita. Neste ambiente salobro, desenvolvem-se espécies
adaptadas a essas condições, ora gramíneas que lhe conferem uma fisionomia
herbácea; ora denominadas espécies da fauna brasileira, como o tapicuru, o
guará, a garça, crustáceos, sapos, insectos , entre outros.
A BIODIVERSIDADE
Nas regiões onde ainda existe, a Mata Atlântica caracteriza-se pela vegetação
exuberante, com acentuado higrofitismo. Entre as espécies mais comuns
encontram-se algumas briófitas, cipós, e orquídeas.
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A exuberância da biodiversidade.
A vida é mais intensa no estrato alto, nas copas das árvores, que se tocam,
formando uma camada contínua. Algumas podem chegar a 60 m de altura. Esta
cobertura forma uma região de sombra que cria o microclima típico da mata,
sempre húmido e sombreado. Desta forma, há uma estratificação da vegetação,
criando diferentes habitats nos quais a diversificada fauna vive. Conforme a
abordagem, encontram-se de seis a onze estratos na Mata Atlântica, em
camadas sobrepostas.
Da flora, 55% das espécies arbóreas e 40% das não-arbóreas são endémicas
(ocorrem apenas na Mata Atlântica). Das bromélias, 70% são endémicas dessa
formação vegetal, palmeiras, 64%. Estima-se que 8 mil espécies vegetais sejam
endémicas da Mata Atlântica.
Observa-se também que 39% dos mamíferos dessa floresta são endémicos,
inclusive mais de 15% dos primatas, como o mico-leão-dourado. Das aves 160
espécies, e dos anfíbios 183, são endémicas da Mata Atlântica.
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É possível que muitas espécies tenham sido extintas sem mesmo terem sido
catalogadas. Estima-se que 171 espécies de animais, sendo 88 de aves,
endémicas da Mata Atlântica, estão ameaçadas de extinção. Segundo o relatório
mais recente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis - Ibama, entre essas espécies estão o muriqui, mico-leão-dourado,
bugio, tatú, tamanduá, entre outros.
A preservação
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CONSERVAÇÃO E PROTECÇÃO
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Fauna
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Flora
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