PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 21.696/ 2.013: Município Da Estância Balneária de Praia Grande

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Município da Estância Balneária de Praia Grande

Estado de São Paulo


FLS. ______do Processo
N° 21.696/ 2013

__________________
ANEXO B

ANEXO B - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE OBRAS

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 21.696/ 2.013

INTRODUÇÃO
O presente documento, especifica os padrões técnicos mínimos, a serem obrigatoriamente
respeitados durante a “IMPLANTAÇÃO DE POLO DE COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL DE
ATIVIDADES DE SKATE”, a ser construída em área localizada à Praça dos Emancipadores -
Boqueirão - Praia Grande e CONTRATADA pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande -
M.E.B.P.G.

O cumprimento do especificado será de responsabilidade e custeado diretamente pela Empresa


reconhecida contratualmente como a executante da obra, doravante simplesmente denominada
como “CONTRATADA”, sendo o acompanhamento executivo realizado pelo(s) representante(s)
indicado(s) pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande, doravante simplesmente
denominado(s) por “FISCALIZAÇÃO”.

1 – INSTALAÇÃO, MOBILIZAÇÃO, DESMOBILIZAÇÃO, CANTEIRO DE OBRAS E


ADMINISTRAÇÃO LOCAL

1.1 – Instalação, mobilização, desmobilização e canteiro de obras

A instalação, mobilização e desmobilização de equipamentos, consistirá na aquisição, alocação e


montagem de equipamentos e instalações de apoio, necessárias a uma adequada execução dos
serviços inerentes à obra.

A contratação de mão de obra especializada e o treinamento específico, destinados à operação e


manutenção dos equipamentos alocados, também é parte constituinte da mobilização.

A CONTRATADA deverá proceder a mobilização de equipamentos, instalações e mão de obra em


quantidade suficiente para a execução da obra nos prazos determinados e com a qualidade e
segurança adequadas.

Os equipamentos mobilizados deverão dispor de condições mecânicas, capacidade e número de


unidades que permitam executar os serviços previstos, nos prazos previstos com segurança e
qualidade requerida.

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição de qualquer equipamento e instalação que não


desempenhe em condições operacionais seguras, como também a inclusão de outros tipos de
equipamentos para assegurar a qualidade e o prazo da obra, se as condições locais assim o
exigirem.

O canteiro de obras compreende todas as instalações provisórias executadas junto à área serem
edificado, com a finalidade de garantir condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene
a todos os elementos envolvidos, direta ou indiretamente na execução da obra, alem de
equipamentos e elementos necessários à sua execução e identificação.

A instalação do canteiro devera ser orientada pela FISCALIZAÇÃO que aprovará ou não as
indicações das áreas para sua implantação física, devendo a CONTRATADA visitar previamente o
local das obras informando-se das condições existentes.

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Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser executadas de modo
atender às necessidade da demanda de obra, devendo ser obedecidas as normas da ABNT e das
concessionárias.
Na impossibilidade de ligação de esgoto a rede publica, deverá ser executada uma fossa séptica
padronizada e atendendo as especificações de materiais e utilização.

Os serviços de limpeza serão acompanhados e orientados pela FISCALIZAÇÃO a qual, somente


após uma inspeção final, permitirá a liberação das áreas de obra para o uso público.

1.2 – Administração local

A administração local consiste em formação de estrutura administrativa no canteiro de obra com


equipamentos, técnico nas áreas especifica para execução e gerenciamento dos serviços.

2 – SERVIÇOS TÉCNICOS E PRELIMINARES

2.1 – Execução de projetos complementares

A CONTRATADA deverá executar os seguintes projetos executivos: estrutural, hidráulico, elétrico,


arquitetônico, todos aprovados junto as respectivas concessionárias locais, devendo fornecer à
FISCALIZAÇÃO os respectivos projetos em papéis copiativos em épocas oportunas e em arquivo
digitalizado.

Os projetos executivos deverão ser analisados antes da execução pelo autor do projeto de
arquitetura.

2.2 – Tapume em chapa de madeira compensada resinada e=8mm

Na instalação de tapumes, deverão ser empregadas placas, chapas compensadas ou tábuas de


madeira em bom estado de conservação, com espessura mínima de 8 mm (oito milímetros) todas
devidamente contraventadas e escoradas de modo a garantir o equilíbrio, a estabilidade do conjunto e
uma resistência a esforços acidentais.

Portões, alçapões e portas – para descarga de materiais e aceso de operários – deverão possuir as
mesmas características do tapume, devidamente contraventadas, com ferragens robustas e com
trancas de segurança.

O fechamento deverá compreender todo o perímetro de ocupação, com altura mínima de 2,20 m (dois
metros e vinte centímetros), recebendo duas demãos de pintura, em ambas as faces, na cor branca.

A limpeza, segurança, vigilância, manutenção e conservação das instalações que compõem o


canteiro de obras serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, até o término dos serviços
e conseqüente desmobilização.

Serão de responsabilidade da CONTRATADA: a segurança física de seus empregados, a guarda e a


conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e instalações do canteiro
de obras.

A CONTRATADA deverá manter permanentemente, em regime de 24 (vinte e quatro) horas, sistema


de vigilância, efetuado por pessoal devidamente habilitado e uniformizado durante todo o tempo de
utilização do canteiro de obras, até sua completa desativação.

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e cuidadosamente lavadas, de modo a não serem danificadas pela execução destes serviços.

2.3 – Locação topográfica da obra

O alinhamento do local da construção que será fornecido pela FISCALIZAÇÃO, quando devidamente
solicitado pela CONTRATADA.

A locação deverá ser executada somente por profissionais habilitados, utilizando-se para tanto
instrumentos e métodos adequados, que deverão implantar marcos (estacas de posição) com cotas
de nível perfeitamente definidas para demarcação dos eixos.

Utilizando tinta á óleo vermelha ou preta, o topo da estaca será marcado com o número
correspondente ao elemento locado.

A locação terá de ser global, sobre um ou mais quadros de madeira (gabarito), que envolvam o
perímetro da obra.

As tábuas que compõem esses quadros precisarão ser niveladas, bem fixadas e travadas, para
resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem fugir da posição correta.

É necessário fazer a verificação das estacas de posição (piquetes) das fundações, por meio da
medida de diagonais (linhas traçadas para permitir a verificação, com o propósito de constituir-se
hipotenusa de triângulos retângulos, cujos catetos se situam nos eixos da locação) dentro dos limites
aceitáveis pelas normas usuais de construção.

Antes da abertura das fundações a marcação da obra deverá ser conferida, e sobre a sua exatidão
deverá a FISCALIZAÇÃO providenciar o registro no Diário de Obras, ou outro que o substitua.

Todas as operações de locação e conferência topográfica ficarão a cargo e sob responsabilidade da


CONTRATADA.

2.4 – Placa de obra

A placa de identificação da obra, deverá conter informações relativas a natureza da obra, nome da
empresa executante e dos profissionais responsáveis com seus respectivos registro no CREA,
conforme modelo M.E.B.P.G. constante em anexo .

O local para posicionamento e fixação das placas será definido pela FISCALIZAÇÃO.

Os materiais e tintas empregados pela CONTRATADA na produção da placa de obra deverão ser de
boa qualidade de forma a garantir sua durabilidade por todo o tempo da execução da obra.

A placa será em chapa de aço galvanizada n º 16 ou 18 com tratamento anti-oxidante, com a medida
de 4,00x2,50m fixada em estruturas de madeira, suficientemente resistente para suportar a ação dos
ventos.

Após o termino da obra, a placa deverá ser entregue em local especifico a ser determinado pela
FISCALIZAÇÃO.

3 – DEMOLIÇÕES E RETIRADAS

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Antes de ser iniciada qualquer obra de demolição, as linhas de abastecimento de energia, água, gás
e outros inflamáveis, substâncias tóxicas e as canalizações de esgoto e de escoamento de água
pluvial deverão ser desligadas, retiradas ou protegidas ou isoladas, respeitando às normas e
determinações em vigor.

Toda demolição será programada e dirigida por responsável técnico legalmente habilitado.

Antes de iniciada a demolição serão removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos
frágeis.

Antes de iniciada a demolição de um pavimento, serão fechadas todas as aberturas existentes no


piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de
pessoas no pavimento imediatamente abaixo ou qualquer outro que possa ter sua estabilidade
comprometida no processo de demolição.

A remoção do entulho, por gravidade, terá de ser feita em calhas fechadas, de madeira, metal ou
plástico rígido, com inclinação máxima de 45º, fixadas à edificação em todos os pavimentos.

Na extremidade de descarga da calha precisará existir dispositivo de fechamento. Objetos pesados


ou volumosos serão removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o
lançamento em queda livre de qualquer material.

Os elementos da edificação em demolição não poderão ser abandonados em posição que torne
viável o seu desabamento, provocado por ações eventuais.

Os materiais da construção, durante a demolição e remoção, deverão ser previamente umedecidos.


As paredes somente poderão ser demolidas antes da estrutura quando ela for metálica ou de
concreto.

As demolições serão executadas com ferramentas e equipamentos adequados a cada tipo de


serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes.

Os fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos


mecânicos adequados.

Os materiais remanescentes das demolições e que possam vir a ser reaproveitados deverão ser
transportados pela CONTRATADA para os locais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Os entulhos serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora ou para local
específico previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

O transporte deverá ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado no tipo de
material, a ser transportado.

O percurso será previamente definido e, devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes,
tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos
veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.

Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os equipamentos de


segurança e sinalização deficientes.

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A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou
de seus sub-contratados.

Todo o entulho considerado inservível deverá ser imediatamente transportado para o local de bota -
fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO onde deverá ser lançado.

O carregamento do entulho a ser retirado das obras, deverá ser executado mediante o emprego de
processos manuais ou mecanizados, de acordo com tipo e dimensão dos materiais, de forma a
promover uma adequada distribuição das cargas nos veículos de transporte.

O emprego de equipamentos de guindar no carregamento dos veículos de transporte deverá ser


procedido da elaboração de um plano de carga a ser elaborado pela CONTRATADA e previamente
aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Nas áreas de carregamento dos caminhões basculantes ou similares, deverão permanecer apenas
os operadores devidamente habilitados e a CONTRATADA se responsabilizará sobre todos os danos
causados em propriedades ou transeuntes.

A limpeza, segurança, vigilância, manutenção e conservação das instalações a serem reformadas


serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, até o término dos serviços e conseqüente
desmobilização.

Serão de responsabilidade da CONTRATADA: a segurança física de seus empregados, a guarda e a


conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios utilizadas na reforma.

3.1 – Demolição mecanizada de concreto armado, inclusive fragmentação e acomodação do


material

A CONTRATADA deverá proceder as demolições e remoções de qualquer natureza, sempre de


forma programada e dirigida por um profissional habilitado.

As demolições deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de


serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo inicialmente
removidas, todas as interferências existentes, tais como, tubulações de água, telefone, energia
elétrica, etc.

A CONTRATADA deverá tomar os cuidados necessários para que durante a demolição os materiais
não obstruam cursos d’ água, vias públicas ou causem danos a terceiros.

As áreas próximas e abaixo das estruturas a serem demolidas, deverão ser isoladas e devidamente
sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos.

As construções vizinhas deverão ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de se


identificar com a máxima brevidade, possíveis danos gerados.

A CONTRATADA promoverá todos os entendimentos com as concessionárias, para o desligamento,


escoramento e relocação de redes situadas nas proximidades das estruturas a serem demolidas.

As superfícies e peças estruturais a serem demolidas e removidas, deverão ser previamente


umedecidas.

As demolições serão executadas pelo método clássico, mediante o emprego de equipamentos


mecânicos (martelete pneumático, escavadeira, rompedores hidráulicos etc), associados ao uso de

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equipamento oxi-acetilênico, para o corte de metais, quer da armadura estrutural, quer de tubulações
das interferências.

Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que
torne possível o seu desabamento, devido a ações eventuais.

Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de


dispositivos mecânicos adequados, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer
material.

Os materiais com valor comercial ou patrimonial deverão ser transportados e depositados em local
previamente determinados pela FISCALIZAÇÃO.

Os entulhos não aproveitáveis serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora
indicado pela FISCALIZAÇÃO.

Os entulhos não aproveitáveis serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora
indicado pela FISCALIZAÇÃO.

3.2 – Remoção de refletores

Os projetores externos para iluminação deverão ser removidos com o devido cuidado, bem como toda
parte de ligação elétrica (eletrodutos e cabos), ficando sob responsabilidade da CONTRATADA até a
instalação dos mesmos em local definido pelo projeto, respeitando as normas técnicas específicas.

3.3 – Remanejamento de mastro

Os mastros para bandeira deverão ser removidos com o devido cuidado, ficando sob responsabilidade
da CONTRATADA até a instalação dos mesmos em local definido pelo projeto, utilizando os
equipamentos corretos para o transporte dos mesmos.

4 – MOVIMENTO DE TERRA

4.1 – Escavação manual de solo

A área de trabalho onde ocorrer qualquer tipo de escavação deve ser previamente limpa, precisando
ser retiradas ou solidamente escoradas árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de
qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução
dos serviços.

Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação têm de
ser escoradas.

Os serviços de escavação deverão ter responsável técnico legalmente habilitado.

A escavação manual compreende a remoção com o emprego de mão-de-obra e ferramentas


manuais, dos diferentes tipos de solo, desde a superfície do terreno até a cota especificada no
projeto.

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O inicio de qualquer escavação, deverá ser precedido de uma pesquisa de interferências no local,
para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, dutos, cabos, etc. que estejam na zona
atingida ou em área próxima à mesma.

A profundidade das valas deverá obedecer às do projeto, podendo ser alteradas, mediante
autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, nos pontos onde o terreno natural for atingido em
profundidade inferior à estabelecida no projeto.

As escavações deverão ser executadas de forma a ficar garantida a sua permanente segurança,
devendo para tanto serem conhecidas as seções de projeto e os métodos executivos propostos pela
CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

A responsabilidade pela segurança das escavações será unicamente da CONTRATADA.

A regularização, nivelamento, escavação e limpeza do fundo das cavas, ao serem atingidas as cotas
de fundo, deverão ser executadas, de forma a obter a conformação final de acordo com as exigências
do projeto.

O material escavado, considerado bom para aterro, poderá ser, a critério exclusivo da
FISCALIZAÇÃO, depositado fora das bordas da vala, para posterior reaproveitamento, desde que
respeitada uma distância superior à profundidade da escavação, de modo a não interferir com a
execução dos serviços.

Os solos não aproveitáveis no aterro das valas e cavas deverão ser removidos e espalhados nas
áreas de bota-fora aprovadas, ou em local indicado pela FISCALIZAÇÃO.

Qualquer excesso de escavação por desacordo com as larguras projetadas das valas,
desmoronamento de materiais, ruptura hidráulica de fundo de vala, será de responsabilidade da
CONTRATADA.

A CONTRATADA será responsável por qualquer desmoronamento ou recalque de terreno ou danos


em estruturas e outras instalações, provocadas pela execução das escavações, arcando com os
custos de restauração e/ou reparos necessários.

4.2 – Fornecimento, carga, descarga, transporte, espalhamento e compactação de aterro

O reaterro das valas deverá ser processado após a execução das peças estruturais de fundação, até
o restabelecimento dos níveis anteriores das superfícies originais ou de forma designada pela
FISCALIZAÇÃO, devendo ser executado de modo a oferecer condições de segurança às estruturas,
tubulações e o bom acabamento da superfície.

Os trabalhos de reaterro serão executados com cuidados especiais, evitando-se possíveis danos às
estruturas (pilares, encontros, etc.), quer por impactos de ferramentas e equipamentos utilizados, quer
por carregamentos exagerados e/ ou assimétricos.
O reaterro deverá ser executado com material escolhido, sem detritos vegetais, em camadas com
espessura máxima de 0,20 m (vinte centímetros) molhadas e apiloadas de modo a ser evitado o
surgimento de fendas, trincas e desníveis por recalque das camadas aterradas.

As superfícies a serem aterradas deverão ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas não
haja nenhuma espécie de vegetação, nem qualquer tipo de entulho, quando do início dos serviços.

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Os trabalhos de aterro ou reaterro das cavas de fundação terão de ser executadas com material
escolhido, de preferência areia ou terra, nunca turfa e argila orgânica, sem detritos vegetais, pedras
ou entulho em camadas sucessivas.

A FISCALIZAÇÃO deverá aprovar o material escolhido para ser usado como reaterro ou aterro.

No caso de o material proveniente da escavação não se prestar para a execução do aterro, deverá
ser utilizado material adequado, importado do empréstimo.

A compactação poderá ser executada, mediante processos manuais ou mecânicos, de acordo com as
características e disposições da obra, até atingir um grau de dureza pelo menos igual ao do solo
adjacente.

Os processos manuais de compactação recomendados serão: o apiloamento executado com


soquetes de 20 kg (vinte quilos) de peso, com seção de 0,20 x 0,20 m (vinte por vinte centímetros) ou
ainda, mediante o emprego de compactadores dotados de placa vibratória pneumática e a
combustão, tipo “sapo”.

Após a conclusão dos serviços de reaterro compactado, o excesso do material escavado deverá ser
espalhado para a regularização superficial do terreno ou removido para outros locais, conforme
indicações da FISCALIZAÇÃO.

Os serviços de compactação de aterro que compreendem as atividades de espalhamento e


compactação de materiais deverão ser executados de forma a promover uma conformação ideal do
solo, obedecendo as dimensões de projeto.

O aterro compactado terá início após a autorização e, de acordo com as indicações fornecidas pela
FISCALIZAÇÃO.

4.3 – Carga manual de entulho

Todo o entulho considerado inaproveitável deverá ser imediatamente transportado para o local do
bota - fora indicado pela FISCALIZAÇÃO onde deverá ser lançado.

O carregamento do entulho a ser retirado das obras, deverá ser executado mediante o emprego de
processos manuais de acordo com tipo e dimensão dos materiais, de forma a promover uma
adequada distribuição das cargas nos veículos de transporte.

Levando-se em consideração toda a segurança necessária para tal no que toca a parte do elemento
humano e no transporte do material propriamente dito, para que o entulho não venha a danificar
materiais adjacentes que não precisem ser removidos.

4.4 – Transporte de material – entulho – até 10 Km

O transporte de material compreenderá as atividades de transporte, descarga e espalhamento


superficial nas áreas indicadas pela FISCALIZAÇÃO.

O transporte deverá ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de
material a ser transportado.

O percurso será previamente definido e, devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

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A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes,
tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos
veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.

A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego em que envolver veículos próprios ou
de seus subcontratados.

A retirada de materiais eventualmente derrubados, como também, a limpeza adequada das vias
públicas afetadas, será de responsabilidade da CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá manter os veículos e os equipamentos de carga e descarga, em perfeitas


condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes.

Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os acessórios de segurança e
sinalização deficientes.

5 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

5.1 – Lastro de brita (e= 5 cm)

Os agregados precisarão ser armazenados convenientemente. Na área de depósito é necessário


providenciar para que a pedra britada seja despejada em solo firme e limpo. Caso não haja realmente
superfície adequada na obra, terá de ser aplicada uma camada de 10 cm de concreto magro no local
a ser utilizado como área de depósito.

A execução de lastro de brita nas espessuras e granulométricas indicadas, só poderá ser iniciada
após o exame e liberação pela FISCALIZAÇÃO, das valas abertas e devidamente apiloadas.

O lastro deverá ser constituído por uma camada de pedra britada n° 2 (de 19 a 38 mm), compactada
manualmente, com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros).

A granulométrica das britas a ser utilizada deverá ser razoavelmente uniforme, sendo que as
tolerâncias admitidas serão fixadas pela FISCALIZAÇÃO.

5.2 – Armação de aço CA 50/60

Quando da chegada dos produtos de aço na obra caberá a FISCALIZAÇÃO proceder à inspeção dos
mesmos a ser composta das seguintes verificações:

- verificação visual de defeitos como fissuras, esfoliação e corrosão e do comprimento, este último
tendo uma tolerância de no máximo 9%.
- verificação da marcação das barras com identificação do fabricante
- ensaio de tração realizado de acordo com as normas técnicas (resistência de escoamento,
resistência de ruptura e alongamento)
- ensaio de dobramento realizado conforme as normas técnicas

Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço par medir o comprimento das
barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para
que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos
idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg.
Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes
longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser

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examinadas as barra antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa,
ferrugem solta, lama ou argamassa.

As armações estruturais deverão ser executadas nas conformações detalhadas em projeto executivo,
observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos
tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras, de maneira que
sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem .

As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações,
deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60 , classes A e B, FYK = 500 MPa e FYK = 600 MPa
respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT.

Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas


indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas
nas dilatações.

O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto, será proibido, salvo em


situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do
projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal.

As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e
transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações.

Quando da execução da armadura deverá ser observado com rigor pela FISCALIZAÇÃO os itens:

- dobramento das barras


- número de barras e suas bitolas
- posição correta das barras
- amarração e cobrimento

A soldagem em barras da armadura, no sentido de aumentar o seu comprimento somente será


executada por especialista e quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO.

A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo
e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem.

Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação
por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, das perfeitas disposições, dimensões, conformações
e espaçamento das armaduras correspondentes, bem como o exame da colocação da canalização,
elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto.

Antes da programação da concretagem a CONTRATADA deve solicitar vistoria da FISCALIZAÇÃO,


a fim de obter a devida liberação para a sua execução.

A fixação das barras nas formas, deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes,
tirantes, elementos transversais, etc.), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a
vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos
ou outros defeitos de concretagem.

O perfeito recobrimento das armaduras, deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores,
convenientemente distribuídos e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os
calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá
em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha
uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração.
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Não será permitido o uso de pedras, pedaços de blocos, tijolos, etc. como calços.

Quando o concreto for aparente os ferros de amarração deverão ser envolvidos por tubos plásticos
de Ø 6 a 8 mm, que deverão ser retirados logo após o endurecimento do concreto, evitando-se dessa
forma a formação de pontos de ferrugem na superfície do concreto.

5.3 – Forma de madeira resinada para estrutura

As chapas de madeira compensadas a serem empregadas na execução de formas para peças


estruturais em concreto armado deverão ser resinadas, com espessura mínima de 12 mm (doze
milímetros).

A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro,
paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o
aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto.

Não deverão ser executado serviços de montagem de forma ou desforma, sobre pontas verticais de
vergalhões (ferragens de arranque) desprotegidas.

A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os


esforços, considerando o efeito do adensamento.

As formas deverão ser executadas de forma a atender as exigências do projeto executivo de


estruturas, procedendo-se aos cortes das chapas compensadas, de maneira a obter o maior
aproveitamento possível do material, tendo também em vista facilitar, posteriormente à concretagem
e as operações de retirada das formas.

As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo da estrutura.

A menos que previstos esquemas especiais de concretagem, as formas dos pilares deverão dispor
de aberturas intermediárias de modo a permitir o adequado lançamento e uma eficaz vibração do
concreto. Tais aberturas deverão estar dispostas de forma a permitir seu fechamento, tão logo
terminada a vibração do concreto lançado, para garantir uma perfeita continuidade e estanqueidade
da seção.

Os pontaletes de cimbramento com mais de 3,00m (três metros) de altura deverão ser
contraventados para evitar a flambagem.

As formas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto.

As formas deverão propiciar acabamento uniforme as peças concretadas, especialmente nos casos
de concreto aparente. As juntas deverão ser vedadas entre as chapas de madeira, com massa
plástica para evitar a fuga da nata de cimento durante a vibração.

Nas superfícies internas das formas, deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o
concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que
prejudique a uniformidade de colocação do concreto.

O reaproveitamento do material e das próprias peças compensadas, poderá ser permitido, até no
máximo 3 (três) vezes, apenas de um lado, no caso de elementos repetitivos, desde que se faça a
limpeza conveniente das superfícies, com remoção de incrustações de nata de cimento, óleo, graxa,
etc., além de o material estar isento de deformações e empenos inaceitáveis.

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ANEXO B

As formas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT), devendo no
caso de tetos e marquises, essa retirada ser executada de maneira progressiva, particularmente para
peças em balanço, de forma a impedir o aparecimento de fissuras.

Durante a retirada de formas serão proibido deixas qualquer peça cair livremente.

No caso de formas compostas por painéis pré-fabricados, estes deverão apresentar dimensões,
forma e peso que facilitem o seu armazenamento e a sua movimentação. Os painéis que constituem
estas formas deverão também, prever dispositivos apropriados de maneira a facilitar a sua retirada
(desforma) e reutilização.

As formas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO, após sua
execução se atendidas as recomendações da mesma. Para vigas recomendam-se espaçamentos
máximas de gravatas ou travamentos laterais de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) e dos
pontaletes de 1,20 m (um metro e vinte centímetros).

As formas e escoramentos deverão ser novamente inspecionados pela FISCALIZAÇÃO, antes da


concretagem, com verificação dos efeitos da exposição ao tempo, das modificações eventualmente
feitas pelos armadores, na limpeza, ajustes finais e molhagem para recebimento do concreto.

A retirada das formas deverá ser executada sem choques, visando o maior reaproveitamento
possível desde que respeitados obrigatoriamente, os seguintes limites mínimos de tempo:

Faces laterais: 03 (três) dias;

Faces inferiores, deixando-se pontaletes bem encunhados: 14 (catorze) dias;

Faces inferiores, sem pontaletes: 21 (vinte e um) dias.

A desforma antecipada das peças só poderá ser feita, para concretos com cimentos de alta
resistência inicial ou mediante a utilização de aceleradores de pega, sempre previamente autorizado
pela FISCALIZAÇÃO.

A tolerância para dimensões das peças, cotas e alinhamentos, será a estabelecida pelas normas da
ABNT, não devendo ser superior a 5mm (cinco milímetros).

5.4 – Forma de madeira comum para fundação

As fôrmas para a execução das peças deverão ser constituídas por tábuas de madeira,
a
preferivelmente de pinho de 3 , com a espessura mínima de 2,5 cm (dois centímetros e meio) e
larguras de 0,20, 0,25 e 0,30m (vinte, vinte e cinco e, trinta centímetros).

Antes da concretagem, as fôrmas deverão ser rigorosamente limpas, de modo a que, os excessos de
solo, sujeiras, restos de materiais, etc. sejam retirados.

Antes do lançamento do concreto, as fôrmas precisam ser molhadas até a sua saturação.

O reaproveitamento de peças de madeira em bruto, só será permitido após a verificação de que, as


suas principais características de utilização estejam conservadas e, depende de autorização prévia
da FISCALIZAÇÃO.

As dimensões, cotas e níveis das fôrmas, deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo da
estrutura.

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ANEXO B

As peças de madeira serrada de coníferas em forma de pontaletes, sarrafos e tábuas não poderão
apresentar defeitos, como desvios dimensionais (desbitolamento), arqueamento, encurvamento,
encanoamento, nós, rachaduras, fendas, perfuração por insetos ou podridão além dos limites
tolerados para cada classe específica.

As tábuas para reforço e estrado de laje, os sarrafos para engravatamento de 100 x 25 mm (cem por
vinte e cinco milímetros) e os pontaletes de escoramento com espessura mínima de 75 mm (setenta
e cinco milímetro), serão todos de pinho ou madeira equivalente a 3ª de construção.

A execução das fôrmas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro,
paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o
aparecimento de ondulações na superfície pronta do concreto.

Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação
por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO.

Antes da programação da concretagem a CONTRATADA deve solicitar vistoria da FISCALIZAÇÃO,


a fim de obter a devida liberação para a sua execução.

5.5 – Forma curva em chapa de madeira compensada resinada 21mm, para estrutura de
concreto

As chapas de madeira compensadas a serem empregadas na execução de formas para peças


estruturais em concreto armado deverão ser resinadas, com espessura mínima de 21 mm (vinte e um
milímetros).

A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro,
paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o
aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto.

Não deverão ser executado serviços de montagem de forma ou desforma, sobre pontas verticais de
vergalhões (ferragens de arranque) desprotegidas.

A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os


esforços, considerando o efeito do adensamento.

As formas deverão ser executadas de forma a atender as exigências do projeto executivo de


estruturas, procedendo-se aos cortes das chapas compensadas, de maneira a obter o maior
aproveitamento possível do material, tendo também em vista facilitar, posteriormente à concretagem
e as operações de retirada das formas.

As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo da estrutura.

A menos que previstos esquemas especiais de concretagem, as formas dos pilares deverão dispor
de aberturas intermediárias de modo a permitir o adequado lançamento e uma eficaz vibração do
concreto. Tais aberturas deverão estar dispostas de forma a permitir seu fechamento, tão logo
terminada a vibração do concreto lançado, para garantir uma perfeita continuidade e estanqueidade
da seção.

Os pontaletes de cimbramento com mais de 3,00m (três metros) de altura deverão ser
contraventados para evitar a flambagem.

As formas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto.
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ANEXO B

As formas deverão propiciar acabamento uniforme as peças concretadas, especialmente nos casos
de concreto aparente. As juntas deverão ser vedadas entre as chapas de madeira, com massa
plástica para evitar a fuga da nata de cimento durante a vibração.

Nas superfícies internas das formas, deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o
concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que
prejudique a uniformidade de colocação do concreto.

O reaproveitamento do material e das próprias peças compensadas, poderá ser permitido, até no
máximo 3 (três) vezes, apenas de um lado, no caso de elementos repetitivos, desde que se faça a
limpeza conveniente das superfícies, com remoção de incrustações de nata de cimento, óleo, graxa,
etc., além de o material estar isento de deformações e empenos inaceitáveis.

As formas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT), devendo no
caso de tetos e marquises, essa retirada ser executada de maneira progressiva, particularmente para
peças em balanço, de forma a impedir o aparecimento de fissuras.

Durante a retirada de formas serão proibido deixas qualquer peça cair livremente.

No caso de formas compostas por painéis pré-fabricados, estes deverão apresentar dimensões,
forma e peso que facilitem o seu armazenamento e a sua movimentação. Os painéis que constituem
estas formas deverão também, prever dispositivos apropriados de maneira a facilitar a sua retirada
(desforma) e reutilização.

As formas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO, após sua
execução se atendidas as recomendações da mesma. Para vigas recomendam-se espaçamentos
máximas de gravatas ou travamentos laterais de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) e dos
pontaletes de 1,20 m (um metro e vinte centímetros).

As formas e escoramentos deverão ser novamente inspecionados pela FISCALIZAÇÃO, antes da


concretagem, com verificação dos efeitos da exposição ao tempo, das modificações eventualmente
feitas pelos armadores, na limpeza, ajustes finais e molhagem para recebimento do concreto.

A retirada das formas deverá ser executada sem choques, visando o maior reaproveitamento
possível desde que respeitados obrigatoriamente, os seguintes limites mínimos de tempo:

Faces laterais: 03 (três) dias;

Faces inferiores, deixando-se pontaletes bem encunhados: 14 (catorze) dias;

Faces inferiores, sem pontaletes: 21 (vinte e um) dias.

A desforma antecipada das peças só poderá ser feita, para concretos com cimentos de alta
resistência inicial ou mediante a utilização de aceleradores de pega, sempre previamente autorizado
pela FISCALIZAÇÃO.

A tolerância para dimensões das peças, cotas e alinhamentos, será a estabelecida pelas normas da
ABNT, não devendo ser superior a 5mm (cinco milímetros).

5.6 – Fornecimento de concreto fck=25MPa (inclusive lançamento, adesamento e cura)

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ANEXO B

O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo
estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de
exposição na região.

Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por
meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.

O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de
tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento
parcial do concreto já colocado.

Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço,


completamente misturado e uniforme.

Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até
ser preenchida toda a forma da peça.

O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio
de vibrador.

O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura
e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o
deslocamento da ferragem que compõe a armadura.

No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua
constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO.

As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas


Normas específicas da ABNT.

O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela
CONTRATADA, de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.

Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação
por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, das perfeitas disposições, dimensões, conformações
e espaçamento das armaduras correspondentes.

Antes da programação da concretagem a CONTRATADA deve solicitar vistoria da FISCALIZAÇÃO,


a fim de obter a devida liberação para a sua execução.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura,
poderá solicitar provas de carga suplementares, ou outras, para avaliar a qualidade e resistência das
peças, com ônus para CONTRATADA.

5.7 – Laje pré-fabricada para forro, e=0,10m

Deverão ser colocadas, nos locais apropriados, lajes pré-fabricadas a serem definidas no projeto
executivo.

As vigotas deverão ser apoiadas nas vigas da super estrutura sempre no sentido do menor vão.

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ANEXO B

Depois de se observar rigorosamente a direção, quantidade e comprimento das vigas dos respectivos
vãos, colocá-las sobre os apoios encostados com os tijolos intermediários uma ao lado da outra,
formado-se dessa forma a laje. A colocação da laje sempre deverá ser iniciada com uma fiada de
lajota.

O seu escoramento deverá ser colocado no sentido inverso ao da armação. Esse escoramento
deverá ser feito com tábuas em espelho, com chapuz, sustentados por pontaletes espaçados no
máximo em 2,00 m (ou menor quando indicado pelo fabricante), sendo que, esse escoramento só
poderá ser retirado no mínimo 12 dias após a concretagem.

Todos os elementos componentes das instalações elétricas como condutores e caixas deverão ser
colocados em suas respectivas posições antes da concretagem.

Antes da concretagem a laje deverá ser bem molhada, sendo que o concreto a ser utilizados deverá
ter fck mínimo de 20 MPa.

A laje deverá ser mantida úmida durante pelo menos dois dias depois de terminada a concretagem,
sendo que, durante o processo de lançamento de concreto é necessário que os operários envolvidos
andem sobre tábuas apoiadas nas vigas.

Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação
por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, das perfeitas disposições, dimensões, conformações
e espaçamento das armaduras correspondentes, bem como o exame da colocação da canalização,
elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto.

Nos locais onde houver caixas d’água ou outras cargas pontuais nas lajes devem ser propostos
reforços ou estruturas complementares que estejam aptos a responder plenamente pelas
solicitações.

Antes da programação da concretagem a CONTRATADA deve solicitar vistoria da FISCALIZAÇÃO,


a fim de obter a devida liberação para a sua execução.

6- VEDAÇÃO

6.1 – Alvenaria de vedação com blocos de concreto (14x19x39cm)

As alvenarias de vedação de bloco serão executadas em blocos de concreto de 0,14x0,19x0,39m


(catorze por dezenove por trinta e nove centímetros) , pré-fabricados com matéria prima de primeira
qualidade e de boa procedência.

Serão recebidos na obra, somente os blocos que se apresentarem isentos de trincas, fissuras,
fraturas ou outros defeitos que venham a comprometer o seu assentamento ou afetar a resistência e
a durabilidade da construção. O empilhamento máximo de blocos no canteiro deve ser de no máximo
de 2,0m (dois metros) de altura.

Os blocos que não apresentem as medidas padrões, arestas vivas e um aspecto homogêneo e
compacto, deverão ser recusados e devolvidos. Os tipos de blocos a serem empregados deverão
atender às especificações constantes da EB-50 da ABNT.

Na execução da alvenaria com juntas a prumo, deverá ser obrigatória a utilização de armaduras
longitudinais, situadas na argamassa de assentamento, distanciadas de no máximo 60 cm (sessenta
centímetros) de altura.

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ANEXO B

A ligação com pilares de concreto armado poderá ser efetuada através do emprego de barras de aço
de Ø 5 mm a 10 mm, distanciadas, na altura, de cerca de 60 cm (sessenta centímetros) e com
comprimento da ordem de 60 cm (sessenta centímetros), engastadas no pilar e na alvenaria.

A face da estrutura que ficar em contato com a alvenaria deverá receber chapisco. A alvenaria
apoiada em alicerces deverá ser executada no mínimo após 24 horas da impermeabilização dos
mesmos.

O levantamento da alvenaria de blocos deverá ser acompanhado de um alinhamento das faces e o


nivelamento de cada unidade à medida que estas forem sendo assentadas. Nenhum bloco poderá
ser realinhado após a fiada seguinte, ou superior, estar assentada.

Os blocos deverão ser assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia no traço de 1: 2: 9
(cimento, cal e areia - em volume), com fiadas niveladas e prumadas, formando juntas
desencontradas, com horizontais contínuas e verticais alternadas, de modo a obter-se uma
amarração do conjunto.

A espessura das juntas deverá ser da ordem de 10 mm (dez milímetros), tanto na horizontal quanto
na vertical, devendo qualquer mudança na posição dos blocos, ser executada antes do
endurecimento da argamassa.

No alto do vão de portas, janelas, e aberturas de passagem, serão executadas vergas e contravergas
de concreto estrutural, suficientemente armadas e compatíveis com o seu vão (o projeto estrutural
deverá abordar as especificações completas para cada caso). As vergas e contravergas deverão ter
apoio mínimo de 0,30 m (trinta centímetros) em cada extremidade.

A alvenaria deverá ser interrompida abaixo das vigas ou lajes. Esse espaço deverá ser preenchido
após 7 dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura (encunhamento).

Caso seja necessária abertura de rasgos na alvenaria para embutimento das instalações, estes só
poderão ser iniciados após a execução do travamento das paredes.

6.2 – Encunhamento de alvenaria com tijolo comum

Os tijolos comuns a serem utilizados deverão ser de primeira qualidade, perfeitamente queimados e
de dimensões padronizadas.

Antes de assentados, os tijolos deverão ser abundantemente molhados a fim de impedir que
absorvam água da argamassa de assentamento, porém não encharcados, pois isso acarretará o
aparecimento de eflorescência, sendo indispensável mantê-los abrigados da chuva.

Para o assentamento de tijolos comuns deverá ser utilizada argamassa a base de cimento, cal
hidratada, areia no traço 1:2:8.

As fiadas deverão apresentar-se devidamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas deverão


ter a espessura máxima de 15 mm (quinze milímetros) e deverão ser raspadas ou rebaixadas para
que o emboço adira fortemente.

Todas as saliências superiores a 40 mm (quarenta milímetros) deverão ser constituídas com a


própria alvenaria de tijolo comum.

6.3 – Viga canaleta em bloco de concreto 10x10cm

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ANEXO B

Consideram-se material e mão-de-obra para execução de armação prepara e lançamento do


concreto da viga. A seção transversal das vigas devem ser no mínimo correspondentes à dos blocos.

No alto do vão de portas, janelas e na pista de skate, serão executadas vigas de concreto estrutural,
suficientemente armadas e compatíveis com o seu vão (o projeto estrutural deverá abordar as
especificações completas para cada caso).

As vigas deverão ter apoio mínimo de 0,30 m (trinta centímetros) em cada extremidade.

Preparar a ferragem e colocar na fôrma. No caso de vergas para portas, faz-se necessária a
utilização de escoramentos. O apoio mínimo nas laterais para vergas e contravergas deve ser de 20
cm. Na presença de sucessivos vãos, cujas distâncias sejam inferiores a 0,60 m, deve se especificar
uma verga contínua.

Nas fiadas imediatamente superiores aos vãos das portas, janelas e aberturas de passagens e nas
fiadas imediatamente inferiores aos vãos das janelas serão executadas vergas e contra vergas
(respectivamente) de blocos canaleta suficientemente armados e preenchidos com concreto
estrutural, controle tipo “B” – fck 20 MPa. As vergas e contra vergas deverão ter apoio mínimo de 20
cm (vinte centímetros) em cada extremidade.

Serão executadas as cintas de amarração nas 4ª e 12ª fiadas que compreende o assentamento de
blocos canaleta suficientemente armados e preenchidos com concreto estrutural, controle tipo “B” –
fck 20 Mpa, conforme disposição indicada no projeto estrutural.

As cintas de amarração deverão atender ao disposto nas normas técnicas.

6.4 – Divisória sanitária em ardósia

As divisórias sanitárias que forem ser instaladas deverão ser confeccionadas em ardósia, com
espessura de 30 mm (trinta milímetros), na cor cinza.

Para a fixação das divisórias as mesmas deverão ser engastadas no piso e na parede entre 3 a 5 cm,
através de argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Os batentes deverão ser em alumínio, sendo que os mesmos deverão ser usados na altura total da
placa a fim de evitar a agressão direta nos cantos acabados. Para fixação das portas e trancas
deverão ser embutidos tacos de madeira.

As divisórias que se apresentarem danificadas deverão ter substituídas, tais partes, de forma a
apresentarem-se como originalmente.

7 – ESQUADRIAS METÁLICAS E VIDROS – Fornecimento e Instalação

7.1 – Janela em alumínio anodizado preto, tipo basculante – inclusive vidros

As esquadrias metálicas, nas dimensões indicadas no projeto, serão de alumínio anodizado na cor
conforme projeto do tipo “Basculante”, em perfis extrusados de alumínio liga 50 - S (ASTM-6063),
linha compatível com o vão, fixados em contramarcos de alumínio apropriados, devendo ser
entregues com vidros.

Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com a maior
perfeição possível, mediante o emprego de mão de obra especializada e material de primeira
qualidade, executados rigorosamente de acordo com as recomendações e especificações do projeto.
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ANEXO B

As partes móveis das esquadrias deverão ser dotadas de pingadeiras tanto no sentido horizontal,
como no vertical, de forma a garantir uma perfeita estanqueidade, evitando a penetração de água de
chuva.

As esquadrias deverão ser dotadas de dispositivos que permitam um jogo capaz de absorver flechas
decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, até o limite de 35 mm (trinta e cinco milímetros),
de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das esquadrias.

Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportadas inteiras, da oficina para o
local de assentamento, serão assentadas por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-
rebitagem.

As ferragens tais como dobradiças, cremonas, fechaduras, fechos, etc., deverão ser de latão
cromado.

Os punhos dos aparelhos de comando deverão ficar a uma altura compatível com o tipo de esquadria
e em posição que facilite a operação de abrir e fechar as esquadrias. Em ambos os casos, não
deixarão de ser considerados os aspectos estéticos.

Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas
serem protegidas com papel crepe, observando-se o máximo cuidado para não serem feridas as
superfícies, especialmente na fase de montagem das esquadrias.

As esquadrias após assentadas, deverão ter suas superfícies, devidamente protegidas do contato
com argamassa, mediante a aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, de modo a
evitar o surgimento de manchas geradas pelo ataque químico do cimento ou tinta látex.

Os vidros não deverão apresentar defeitos, como ondulações, manchas, bolhas, riscos, lascas,
incrustações na superfície ou no interior da chapa, irisação, superfícies irregulares, não uniformidade
de cor, deformações ou dimensões incompatíveis.

As chapas quando transportadas ou armazenadas em cavaletes, devem formar pilhas de no máximo


20 cm e serem apoiadas com inclinação de 6 a 8% em relação à vertical.

O armazenamento dos vidros deverá ser feito em local adequado, ao abrigo de poeira, de umidade
que possa provocar condensações e de contatos que venham a deteriorar as superfícies das chapas.

Após assentadas as placas transparentes, não será indicado sua marcação temporária com tinta à
base de cal, que se constitui em produto agressivo, podendo produzir marcas permanentes no vidro.
Recomenda-se para tanto a utilização de tinta látex PVA, de fácil limpeza e não agressiva.

As placas de vidro deverão, sempre, ficar assentadas em leitos elásticos quer de gachetas especiais
ou de elastômeros. A fixação das placas de vidro deverá sempre ser efetuada com emprego de
baguetes ou com perfis de neoprene, sendo que as juntas entre o vidro e sua fixação deverão ser
preenchidas com massa e deverá ser removido todo o excesso de massa remanescente no vidro e
no caixilho.

O espaço para selagem entre a superfície do vidro e da “baguete” aplicada, tanto interna como
externamente, deverá ser no mínimo de 5 mm (cinco milímetros).

Não será tolerado o assentamento de vidros, apenas com massa.

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Os vidros lisos transparentes serão assentados de modo a ficar com as ondulações na direção
horizontal.

Os vidros deverão ser fornecidos nas respectivas dimensões, procurando-se, sempre que possível,
evitar-se o corte no local da construção e de espessura 4mm.

As bordas de corte deverão ser esmerilhadas, sendo terminantemente proibido o emprego de vidro
que apresente arestas estilhaçadas.

A colocação de vidro fantasia poderá excepcionalmente ser executada com massa de vidraceiro
quando se tratar de placa de pequenas dimensões. Quanto à furação, esse tipo de vidro aceita
recortes ou furos para a sua fixação, sendo necessário, no entanto tomar as devidas cautelas para
evitar-se o enfraquecimento da peça.

As espessuras dos vidros poderão ser aumentadas, em função das áreas das aberturas, nível das
mesmas em relação ao piso, vibrações e exposição a ventos fortes dominantes, sempre mediante
prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

O espaçamento a ser deixado nas bordas, deverá considerar a dilatação do vidro, bem como uma
eventual movimentação da estrutura. No perímetro do vidro, em todos os quatro lados, deverá ser
deixada folga igual à espessura do vidro.

7.2 – Grade de proteção em ferro galvanizado para janelas de alumínio

Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com a maior
perfeição possível, mediante o emprego de mão de obra especializada e material de primeira
qualidade, executados rigorosamente de acordo com as recomendações e especificações do projeto.

Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportadas inteiras, da oficina para o
local de assentamento, serão assentadas por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-
rebitagem.

As ferragens, tais fechaduras, fechos, etc., deverão ser de latão cromado.

Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas ser
protegidas com papel crepe, observando-se o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies,
especialmente na fase de montagem das esquadrias.

A esquadria depois de assentada deverá ter suas superfícies, devidamente protegidas do contato
com argamassa, mediante a aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, de modo a
evitar o surgimento de manchas geradas pelo ataque químico do cimento ou tinta látex.

7.3 – Porta em alumínio anodizado preto tipo veneziana

O portão será de alumínio anodizado em perfis extrusados de alumínio liga 50 - S (ASTM-6063), linha
compatível com o vão de projeto, fixados em contramarcos de alumínio apropriados.

Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com a maior
perfeição possível, mediante o emprego de mão de obra especializada e material de primeira
qualidade, executados rigorosamente de acordo com as recomendações e especificações do projeto.

Todas as ligações de quadros serão assentadas por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-
rebitagem.

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As ferragens tais como dobradiças, fechaduras, fechos, etc., deverão ser de latão cromado.

Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas
serem protegidas com papel crepe, observando-se o máximo cuidado para não serem feridas as
superfícies, especialmente na fase de montagem das esquadrias.

A esquadria após assentada deverá ter suas superfícies, devidamente protegidas do contato com
argamassa, mediante a aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, de modo a evitar
o surgimento de manchas geradas pelo ataque químico do cimento ou tinta látex.

7.4 – Fornecimento e instalação de alambrado

Deverão ser fornecidos alambrados para quadra esportiva compostos de tela de arame galvanizado nº
14 e malha de 2”, fixados em quadros de tubo de aço galvanizado de Ø 50 mm, espaçados de 3 em 3
metros. A tela deverá ser reforçada através de arame galvanizado nº 10 e amarrada com arame
galvanizado nº 14.

O alambrado deverá ser montado nos locais indicados em projeto e liberado pela FISCALIZAÇÃO.

7.5 – Instalação do Cooping

A instalação do cooping deverá ocorrer nas bordas da pista de skate, em aço galvanizado, Ø = 2”,
conforme necessidade da pista, pois a ausência do mesmo pode ocasionar acidentes com os
freqüentadores. As dimensões deverão acompanhar o traçado da pista no projeto.

8 – COBERTURA

8.1 – Madeiramento para cobertura de telhas de fibrocimento onduladas

Antes da execução de qualquer cobertura as lajes deverão ser completamente limpas e varridas, com
remoção de todo o entulho.

Não poderão ser empregadas, na estrutura, peças de madeira serrada que apresentem defeitos
sistemáticos como que:

- sofreram esmagamento ou outros danos que possam comprometer a resistência da estrutura


- apresentarem alto teor de umidade (madeira verde)
- mostrarem defeitos como nós soltos, nós que abranjam grande parte da secção transversal da
peça, rachas, fendas ou falhas exageradas, arqueamento, encurvamento ou encanoamento
acentuado.
- não se ajustarem perfeitamente nas ligações
- apresentarem desvios dimensionais
- mostrarem sinais de deterioração, por ataque de fungos, cupins ou outros insetos.

As vigas principais da estrutura, a terça de cumeeira e as demais terças deverão ser apoiadas sobre
pontaletes e estes apoiados sobre a laje, devendo ser contraventadas com mão-francesa e/ou
diagonais.

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ANEXO B

As mãos-francesas e/ou diagonais terão de ser colocadas dos dois lados dos pontaletes, sendo que,
a estrutura deve ser contraventada em duas direções octogonais.

Os pontaletes não poderão ser apoiados diretamente sobre a laje de cobertura e as vigas principais
diretamente sobre as paredes.

As terças deverão ser posicionadas de maneira a transmitir as cargas diretamente sobre os nós das
tesouras ou sobre os pontaletes das estruturas pontaletadas. O madeiramento deverá ser montado
de modo que o alinhamento das peças seja rigoroso, formando painéis planos de telhado, sem
concavidades nem convexidades.

As emendas de terças só poderão ser feitas sobre os apoios ou no máximo afastadas


aproximadamente ¼ do vão, com chanfros a 45º no sentido do diagrama de momentos fletores. As
emendas deverão ser feitas com talas de madeira, posicionadas nas duas faces laterais da terça.

A estrutura principal da cobertura será ancorada ao corpo da edificação.

8.2 – Tratamento do madeiramento da cobertura

As espécies de madeira, do tipo folhoso, a serem empregadas, deverão ser naturalmente resistentes
ao apodrecimento e ao ataque de insetos e deverão ser tratadas com imunizante antes do seu
emprego.

As vigas de madeira empregadas como suportes para caixas d’água deverão receber pintura
impermeabilizante.

8.3/ 8.4 – Cobertura de telhas de fibrocimento onduladas / Cumeeira para telhas em


fibrocimento onduladas

Na cobertura com telhas de fibrocimento onduladas o recobrimento lateral será da ordem de ¼ de


onda, sendo seu recobrimento mínimo longitudinal de 14 cm.

As telhas que possuírem comprimento superior a 1,83 m (6 mm) exigirão a presença de terça
intermediária de apoio.

Sua fixação deverá ser feita com ganchos, parafusos e grampos de ferro zincado, com a utilização de
conjunto de arruelas elásticas de vedação, massa de vedação e cordões de vedação fornecidos pelo
mesmo fabricante das telhas.

Deverão ser obedecidas as inclinações mínimas indicadas em projeto.

As telhas de fibrocimento deverão apresentar a superfície das faces regular e uniforme, bem como
obedecer às especificações de dimensões, resistência à flexão, impermeabilidade e absorção de
água constantes das normas técnicas.

Deverá ser observado visualmente a existência de trincas, quebras, superfícies das faces irregulares,
arestas interrompidas por quebras, caroços, remendos e deformações nas peças de fibrocimento.

Para a verificação da largura e do comprimento da telha será necessário tomar uma medida no
centro da peça com trena metálica com precisão de 1 mm, considerando-se nesse caso a tolerância
de mais ou menos 10 mm. Deverá ser verificado o esquadro da telha, bem como sua
impermeabilidade.

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ANEXO B

As telhas deverão ser armazenadas em pilhas de até 35 peças, apoiadas em três pontaletes
paralelos, sendo um no centro e os outros a 10 cm de cada borda.

Em virtude da necessidade de superposição das telhas em cada canto de encontro de quatro chapas,
e para que esta não resulte numa espessura demasiadamente elevada, necessário se faz o corte dos
cantos de duas das quatro chapas, dessa forma, com exceção de uma chapa, todas as outras terão
cantos cortados, sendo certo que as telhas laterais do telhado terão apenas um canto serrado.

Nas chapas das fiadas intermediárias deverão ser aplicados dois ganchos chatos na cava da 1ª e 4ª
onda.

O apoio mínimo a ser deixado das chapas precisa ser de 5 cm, por isso as terças horizontais deverão
ser colocadas com a seção inclinada, acompanhando o caimento do telhado.

A montagem das telhas deverá ser iniciada a partir do beiral para a cumeeira, sendo que, águas
opostas da cobertura deverão ser cobertas simultaneamente, usando para tanto a cumeeira como
gabarito de montagem.

A cumeeira deverá ser executada em peça especial, fornecida pelo mesmo fabricante da telha, sendo
que deve ser garantido seu perfeito encaixe e acabamento, a fim de evitarmos qualquer tipo de
infiltração.

Não será permitido transito sobre as telhas, sendo necessário, deverão ser usadas tábuas apoiadas
em três terças, sendo que, em telhados muito inclinados as tábuas devem ser amarradas.

Deverão de preferência ser utilizadas ferramentas manuais, e quando for necessário a utilização de
serras elétricas, estas deverão ser usadas em baixa rotação. As peças de fibrocimento deverão ser
umedecidas antes de ser cortada ou perfurada.

Os furos para passagem dos parafusos deverão ser feitos sempre na parte alta das ondas,
unicamente com brocas, para se evitar a infiltração de água.

Com o mesmo objetivo deverá ser utilizada massa de vedação em cada parafuso e não deixar que
seja apertado em demasia a fim de evitar a ruptura da chapa.

8.5 – Espigão para telhas de fibrocimento onduladas

Na linha que divide as águas de uma cobertura (espigão) deverá ser executado peças especiais,
fornecida pelo mesmo fabricante da telha, para garantir o perfeito encaixe e acabamento, a fim de
evitarmos qualquer tipo de infiltração.

8.6 – Calha de chapa galvanizada n°24 desenvolvimento 50cm

Quanto ao escoamento de águas pluviais, em nenhum caso deverão ser adotadas calhas com
diâmetro inferior a 10 cm, condutores verticais com diâmetro interno inferior a 7 cm e águas-furtadas
com largura inferior a 15 cm.

Para evitar a infiltração de águas pluviais entre as paredes (e ou platibandas) e as telhas será
necessário a colocação de rufos em alumínio envernizado ou pintado na espessura mínima de 0,8
mm em todo a extensão desse encontro.

8.7 – Rufo em alumínio

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ANEXO B

Para evitar a infiltração de águas pluviais entre a parede e as telhas de fibrocimento, será necessária
a colocação de rufos em alumínio, na espessura mínima de 0,8 mm, em toda a extensão desse
encontro, conforme descrito no projeto arquitetônico.

9 – IMPERMEABILIZAÇÃO

Deverão ser devidamente impermeabilizadas as estruturas em contato com o solo, lajes, caixa d’água
e jardineira.

Os serviços de impermeabilização deverão ter execução primorosa, serem realizados por pessoal
especializado, e com material de primeira qualidade apropriado para cada caso de forma a
assegurar a perfeita estanqueidade das peças.

O tipo adequado de impermeabilização para cada caso será determinado segundo a solicitação
imposta pela água, ou seja: impermeabilização contra água sob pressão, de percolação, de chuvas e
contra umidade do solo.

As cavidades ou ninhos existentes na superfície deverão ser preenchidos com argamassa de cimento
e areia no traço 1:3, com ou sem aditivos conforme o caso.

As trincas e fissuras deverão ser tratadas de forma compatível com o sistema de impermeabilização
a ser empregado.

O substrato a ser impermeabilizado não poderá apresentar cantos e arestas vivas, os quais terão de
ser arredondados com raio compatível com o sistema de impermeabilização a ser empregado.

As superfícies precisarão estar limpas de poeira, óleo ou graxa, isentas de restos de forma, pontas de
ferro, partículas soltas, etc.. Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento de
água deverá possuir caimento mínimo de 1% no sentido dos ralos.

A superfície deverá estar isenta de protuberâncias e com resistência e textura compatíveis com o
sistema de impermeabilização a ser empregado.

Caso não sejam atendidos aos dois requisitos mencionados anteriormente, deverá ser executado
uma regularização com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3, sem adição de
aditivos impermeabilizantes, sendo que a camada de regularização deverá estar perfeitamente
aderida ao substrato.

Deverá ser proibido o trânsito de pessoal, material e equipamentos, estranhos ao processo de


impermeabilização, durante a sua execução.

Deverão ser observadas às normas de segurança quanto ao fogo, no caso das impermeabilizações
que utilizem materiais asfálticos a quente, da mesma forma quando usados processos moldados no
local, com solventes.

Cuidados especiais terão de ser tomados em ambientes fechados, no tocante ao fogo, explosão e
intoxicação, a que os trabalhadores estiverem sujeitos, necessitando ser prevista ventilação forçada.

Após a execução da impermeabilização deverá ser efetuado teste com lâmina de água com duração
de 72 horas para verificação da aplicação do sistema empregado.

9.1 – Impermeabilizações de fundações

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ANEXO B

No respaldo de alicerces deverá ser aplicada camada impermeável a ser executada com argamassa
de cimento e areia média sem peneirar, traço 1:3 com aditivo impermeabilizante, com espessura
mínima de 1,5 cm, descendo lateralmente cerca de 15 cm, sendo que, essa superfície não poderá
ser queimada ou alisada com desempenadeira ou colher de pedreiro.

Após a cura completa sobre esta argamassa deve ser aplicada pintura a frio com tinta
impermeabilizante com base betuminosa num total de duas demãos.

9.2 – Impermeabilização de piso para áreas molhadas

Deverá ser realizada impermeabilização de toda a área molhada através da aplicação de três demãos
de emulsão asfáltica sobre superfície limpas de poeira, óleo ou graxa, isentas de restos de fôrma,
pontas de ferro, partículas soltas, etc..

Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento de água deverá possuir caimento
mínimo de 1% no sentido dos ralos.

10 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações elétricas deverão ser executadas em perfeita observância às Normas Técnicas que
regem a matéria, e dentro dos padrões da concessionária local e seguir fielmente o projeto executivo
executado pela CONTRATADA.

Caberá única e exclusivamente à CONTRATADA arcar com todos os contatos, despesas e


responsabilidade perante a concessionária local, quer quanto às ligações provisórias, quer quanto as
definitivas.

As luminárias internas equipadas com lâmpadas fluorescentes, deverão ser tipo calha chanfrada,
com potência de 40 W cada, com reatores individuais ou duplos. As calhas deverão ser esmaltadas
na cor branca.

As luminárias internas equipadas com lâmpadas incandescentes, deverão ser tipo plafon , com globo
de vidro opaco, com potência de 100 W cada.
Os interruptores deverão ser instalados a 1,20m do piso. As luminárias e os ventiladores de parede,
deverão ser instalados conforme projeto específico.

Deverá ser executado, a instalação de tubulações para o cabeamento estrutural visando a instalação
de equipamentos de segurança (câmera de vídeo, alarmes e etc.)

A alimentação da caixa de medição deverá ser feita apenas com um único ramal de distribuição
principal, com seção máxima de 185 mm², de PVC 70º C, necessitando esse ser convenientemente
protegido com chave de abertura sob carga, com proteção ou disjuntor, sendo que, esses
equipamentos tem de ser alojados em caixa de dispositivo de proteção e manobra a ser instalada na
caixa de distribuição.
As caixas de medição deverão possuir, gravada em relevo, a marca comercial do fabricante, cujo
protótipo tenha sido homologado pela concessionária local.

As caixas de medição deverão ser embutidas em alvenaria, não sendo permitido a sua instalação em
cozinhas, dependências sanitárias, garagens, locais sujeitos a abalroamento por veículos ou a
inundações.

As caixas de medição deverão possuir ponto de aterramento, sendo que os condutores desse
sistema devem obrigatoriamente ser de cobre.
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ANEXO B

Todas as caixas metálicas da entrada consumidora necessitarão ser ligadas a um terminal ou barra
de aterramento principal e este ser ligado por meio de condutor ao eletrodo de aterramento.

Deverá ser prevista a instalação de uma caixa de inspeção de aterramento para alojar o ponto de
conexão entre o condutor de aterramento e a haste de aterramento, podendo essa caixa ser de
concreto ou PVC.

O condutor de aterramento deve ser tão curto e retilíneo quanto possível, não poderá ter emendas ou
dispositivos que possam causar sua interruptação, e deverão ser protegidos mecanicamente por
meio de eletrodutos.

Os condutores de aterramento e de proteção precisarão ter isolação para 750 V e identificação pela
coloração verde-amarela ou verde, admitindo-se a utilização de condutor nu, desde que instalado em
eletroduto exclusivo e confeccionado de material isolante.

Os eletrodutos deverão ser constituídos de material não susceptível de atacar os condutores ou


prejudicar a conservação de sua isolação ou revestimento.

Conforme o caso será permitida a utilização de eletrodutos de PVC rígido, de PVC flexível, de PVC
flexível reforçado e de polietileno flexível. Quanto a defeitos os eletrodutos de PVC deverão
apresentar as superfícies externa e interna isentas de irregularidades, saliências, reentrâncias e não
poderão ter bolhas ou vazios, sendo ainda, permitidas estrias longitudinais, não substanciais, e
pequenas variações de espessura de parede, desde que estejam dentro das tolerâncias permitidas.

Os condutores do ramal de entrada deverão ser instalados em eletrodutos e ter comprimento


suficiente para atingir desde o ponto de entrega até o terminal de dispositivo de proteção da entrada
consumidora. Não poderão haver emendas de condutores no interior dos eletrodutos, sendo que, se
houver necessidade de emenda, esta deverá ser feita no interior de caixas de passagem.

O eletroduto do ramal de entrada, no trecho de recuo obrigatório, deverá ser embutido ou enterrado,
sendo que em suas extremidades têm de ser instaladas buchas para proteção da isolação dos
condutores e, na junção de eletrodutos com caixas metálicas, bucha e arruela.

Os quadros de distribuição deverão ser do tipo armário de embutir, construídas em chapa metálica nº
14 USG, pintadas com tinta duco, fixadas com chumbadores, de modo a resistir aos seguintes
esforços: peso próprio da caixa, peso dos equipamentos, eventuais esforços externos e eventuais
curtos-circuitos. Não serão permitidos o uso de quadros de madeira ou outro material combustível.

Os quadros de distribuição precisarão ter espaço para instalação de barra-terra, que deverá ser
pintada na cor preta, a qual serão conectadas todas as partes metálicas não destinadas à condução
de corrente elétrica.

As conexões dos condutores do ramal de distribuição principal com o ramal de distribuição


secundário e deste com o ramal alimentador da unidade de consumo, no interior da caixa de medição
coletiva, bem como entre condutores no interior de caixas de passagem, precisarão ser do tipo
charrua (enrolada helicoidalmente), estanhadas e revestidas com fita isolante de PVC.

Todo o circuito de distribuição a dois fios necessitará ser sempre protegido por um disjuntor bipolar,
térmico ou magnético. Todo o motor deverá ser dotado de chave separadora individual, colocada
antes do seu dispositivo de proteção.

Deverão ser instalados em todos os circuitos, partindo do quadro de distribuição, disjuntores


automáticos que atendam, conjuntamente, às finalidades de interruptor e limitador de corrente.

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ANEXO B

Antes da enfiação, os condutos deverão ser secados com estopa e limpos pela passagem de bucha
embebida em verniz isolante ou parafina, sendo que, para facilitar a infiação só poderão ser utilizados
lubrificantes como talco ou parafina.

Todas as emendas de fios com Ø 10 mm² ou menor, precisarão ser soldadas e convenientemente
isoladas e as emendas de cabos de bitola superior a 10 mm² terão de ser feitas por meio de
conectores de cobre tipo pressão. As emendas dos condutores só poderão ser feitas dentro das
caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados.

O isolamento das emendas deverá ter características equivalentes as dos condutores utilizados.

A enfiação só poderá ser executada após terem sido concluídos os seguintes serviços:

no mínimo 12 h após a conclusão de obras civis


telhado e impermeabilização da cobertura
colocação das portas externas, janelas e caixilhos em geral ou vedações que impeçam a penetração
de chuva
pavimentações que sejam assentadas sobre argamassa

As caixas de derivações deverão ser bem acabadas, sem irregularidades na superfície e sem
rebarbas. Caso o peso do aparelho elétrico (luminária, ventilador de teto, etc.) a ser suportado pelo
sistema de fixação seja superior a 10 kg, será necessário ser previsto um reforço adequado.

As caixas deverão possuir formatos de maneira a permitir um perfeito acoplamento com os


eletrodutos, sendo que o número de orelhas, nunca inferior a dois, deverá ser compatível com as
dimensões e tipo de caixa e possuírem orifícios roscados, de maneira que permitam perfeito
acoplamento da tampa ou acessórios. As caixas deverão ser de material não inflamável ou auto-
extinguível, sendo que as caixas de plástico para ligação e passagem tem de atender aos ensaios
previstos nas normas técnicas.

Os discos dos orifícios das caixas só poderão ser removidos nos pontos destinados a receber ligação
do eletroduto. Quando forem embutidas nas lajes terão de ficar firmemente fixadas nas fôrmas e
quando embutidas nas paredes deverão ficar aprumadas e facear o revestimento.

11 – INSTALAÇÕES PARA SISTEMA DE MONITORAMENTO

No sistema de transmissão por cabos de fibra ótica ou coaxiais deverão ser empregados os
seguintes tipos de materiais: eletrodutos de PVC flexível reforçado, caixas 4 x 2”, cabeamento
estruturado, cabo paralelo para rede etc., sendo que, todas as instalações deverão ser executadas
dentro das normas técnicas que regem a matéria.

As descidas, considerado o perímetro e a área da edificação, terão de ser localizadas,


respectivamente, o mais eqüidistantes e o mais afastadas entre si. Para evitar descargas laterais, as
descidas deverão manter-se afastadas das árvores pelo menos em 2 m, sendo que, as descidas a
partir do captor, nunca poderão ser dirigidas em linha montante nem formar cotovelos com ângulo
interno inferior a 90º.

O raio das curvas deverá ser de no mínimo 20 cm.

Todas as descidas precisarão ser protegidas até a altura de 2 m, a partir do solo, por tubos ou
moldes de materiais não condutores de eletricidade, qualquer que seja o número de descidas, cada
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ANEXO B

uma necessitará ter o seu próprio eletrodo de terra e, sempre que possível interligados entre si, no
solo.

Os eletrodos e os condutores deverão ficar afastados das fundações em no mínimo 50 cm, sendo
que, os eletrodos de terra deverão estar situados em solos úmidos, de preferência próximos a lençol
freático, evitando-se, entretanto, locais onde possa haver substâncias corrosivas.

Os condutores e suas derivações precisam ser do tipo não propagante de chama.

Os condutores e suas derivações sempre serão embutidos em eletrodutos rígidos.

As instalações de MONITORAMENTO deverão ser executadas em perfeita observância às Normas


Técnicas que regem a material.

Os eletrodutos quando precisarem ser emendados deverão o ser através de luvas atarraxadas em
ambas as extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem,
assegurando-se dessa forma a continuidade da superfície interna.

Todos os acessórios como luvas, curvas, buchas (de proteção) e arruelas precisarão ser do mesmo
material e diâmetros nominais dos eletrodutos aos quais serão ligadas.

Os eletrodutos deverão ser fixados nas caixas por meio de arruelas e buchas de proteção.

Não poderão ser utilizadas curvas feitas com eletroduto corrugado, como também, não deverão ser
empregadas curvas com deflexão maior que 90º.

Em cada trecho de tubulação entre duas caixas poderão ser utilizadas, no máximo, duas curvas de
90º, sendo que a distância mínima entre elas tem de ser de 2 m.

O comprimento dos lances de tubulação deverá ser limitado para facilitar o puxamento (enfiação) de
cabos ou fios. Todas as extremidades dos tubos terão de ser protegidas por buchas.

Após a conclusão dos serviços de tubulação, precisarão ser instalados os cabos especificados
Todo o material a ser empregado deverá ser de fabricação sobejamente conhecida pela sua
qualidade, além de seguir as dimensões apropriadas para cada caso

12 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

As instalações hidráulicas deverão ser executadas em perfeita observância às Normas Técnicas que
regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local e seguir fielmente o projeto executivo
executado pela CONTRATADA.

As tubulações e instalações, deverão sempre ser compatíveis com as vazões e pressões de uso para
o perfeito abastecimento e funcionamento dos pontos e peças hidro-sanitárias.

Deverão ser tomadas as devidas precauções para que as canalizações não venham a sofrer esforços
não previstos, decorrentes de recalques ou deformações da estrutura e para que fique assegurada a
possibilidade de suas dilatações e contrações.

As tubulações não poderão ser embutidas em elementos estruturais de concreto como sapatas,
pilares, vigas, lajes, etc., sendo permitido entretanto, quando indispensável, serem alojadas em

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ANEXO B

reentrâncias projetadas para esse fim nos referidos elementos. Não deverão, também, atravessar
vigas senão em passagens de maior diâmetro.

Os tubos e conexões para as instalações de água, esgoto e águas pluviais, deverão ser de PVC
rígido de boa qualidade.

O transporte dos tubos deverá ser efetuado com todo cuidado, de forma a neles não provocar
deformações e avarias, sendo necessário evitar-se particularmente o seu manuseio violento, grandes
flechas, colocação de tubos em balanço e contato dos tubos com peças metálicas salientes, durante
o transporte.

Não será permitido usar métodos violentos no seu descarregamento, como por exemplo, o seu
lançamento diretamente ao solo. Para evitar-se avarias, os tubos deverão ser carregados e nunca
arrastados sobre o solo ou contra objetos duros.

Os tubos deverão ser estocados o mais próximo possível do seu ponto de utilização, sendo que, o
local destinado para seu armazenamento precisará ser plano e bem nivelado para evitar-se
deformação permanente nos tubos. Estes e as suas conexões quando estocados deverão ficar
protegidos do sol.

Nunca poderão ser utilizados tubos ou conexões que apresentem deformação ou ovalação, folga
excessiva ente a bolsa e a ponta, anéis de borracha sem identificação, fissuras ou anéis de borracha
sem elasticidade.

Não será permitido a utilização de tubos cortados como bolsas improvisadas.

Para evitar o chamado “golpe de ariete” deverão ser isolados o barrilete e as colunas que alimentam
as válvulas de descarga dos demais aparelhos.

Quando necessário o corte dos tubos, estes deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo
longitudinal, sendo que, para cortar os tubos de grande diâmentro deverá ser utilizado uma guia
confeccionada em madeira para obter-se o melhor esquadro.

O solvente existente no adesivo para PVC em contato com as superfícies dos tubos gera gases que
atacam as paredes de PVC, para se evitar tal fenômeno, deverão ser deixados abertos todos os
registros e torneiras, com a finalidade de facilitar a saída dos gases.

Deverá ser evitado o manuseio do adesivo para PVC em locais muito quentes ou direto ao sol,
devendo-se escolher um lugar fresco e ventilado.

A tubulação de água fria deverá ser protegida contra eventual acesso de água poluída, sendo que, a
mesma não poderá em hipótese alguma atravessar fossas, poços absorventes, poços de visita,
caixas de inspeção ou outros locais passíveis de contaminação da água.

Todos os tubos da rede de água fria que por ventura vierem a atravessar paredes dos reservatórios
precisarão ser cuidadosamente colocados antes de sua concretagem.

Durante a realização dos trabalhos de construção, até os aparelhos serem instalados em definitivo,
os tubos deverão ter suas extremidades vedadas com plugues.

Todos os ramais constituintes das instalações hidráulicas de água fria, deverão ser devidamente
testados quanto a estanqueidade de seus tubos e conexões, antes de que os vazios dos rasgos de
passagem sejam preenchidos.

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ANEXO B

A FISCALIZAÇÃO selecionará no mínimo três de cada conjunto de cem pontos de água ou fração e
três de cada quinze válvulas de descarga ou caixas de descarga e executará os ensaios
correspondentes a estanqueidade, à pressão interna e condições de funcionamento das instalações.

As tubulações embutidas com diâmetro de até 32 mm (trinta e dois milímetros), inclusive, deverão ser
fixadas por enchimento total do vazio restante, com argamassa de cimento e areia.

As passagens para embutir tubulações com diâmetro de 50 mm (cinqüenta milímetros) ou mais,


deverão ser deixadas na alvenaria quando da sua execução.

As tubulações de 50 mm (cinqüenta milímetros) ou mais, antes do enchimento do vazio do rasgo,


deverão ser fixadas por grapas de ferro redondo d = 3/16” em número e espaçamento adequados
para manter inalterada a posição do tubo.

Os tubos deverão ser protegidos contra perfuração acidental por pregos ou parafusos, fechando-se
os rasgos abertos na alvenaria com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Os tubos em instalação aparente precisarão obedecer aos espaçamentos corretos dos apoios, a fim
de evitar-se dessa forma deformações excessivas e consequentemente mau escoamento dos fluidos.

A fim de prevenir ações de eventuais recalques das fundações da edificação, a tubulação de esgoto
que correr no solo deverá manter a distância mínima de 8 cm de qualquer baldrame, bloco de
fundação ou sapata. Deverá ser deixada folga nas travessias da canalização pelos elementos
estruturais, também para fazer face a recalques.

A canalização de esgoto nunca poderá ser instalada imediatamente acima de reservatórios de água.

O coletor predial não poderá ter extensão superior a 15 m. A distância entre caixas ou entre
quaisquer outros dispositivos de inspeção não poderá ser superior a 25 m. Em toda mudança de
direção na tubulação de esgoto deverá ser executado dispositivo de inspeção.

Nenhum vaso sanitário poderá descarregar em tubo de queda com diâmetro inferior a 100 mm, como
também, nenhuma pia de cozinha poderá descarregar em tubo de queda com diâmetro inferior a 75
mm. As colunas de ventilação primária terão de emergir 30 cm, no mínimo, da cobertura e ser
encimadas com chapéu de proteção.

As canalizações de esgoto, bem como, a de drenagem só poderão cruzar a rede de água fria em cota
inferior. Os ralos deverão ser protegidos, durante toda a execução da obra, por meio de seu
recobrimento com tijolo comum, assentado com argamassa de areia e cal.

A linha sanitária situada no solo deverá ter seus tubos instalados em valas com reaterro
cuidadosamente selecionado, isento de pedras e corpos estranhos, e adensado em camadas a cada
10 cm até atingir a cota do terreno, a fim de evitar a sua ovalação.

Toda a canalização primária da instalação deverá ser experimentada com água ou ar comprimido,
sob pressão mínima de 0,35 kg/cm², antes da colocação dos aparelhos de utilização, e submetida a
uma prova de fumaça sob pressão mínima de 2,5 kg/cm², depois do assentamento dos aparelhos.
Em ambas as provas, a canalização necessitará permanecer sob a pressão de prova durante no
mínimo 15 minutos.

A água pluvial não poderá ser lançada em redes de esgoto usadas apenas para água residuária. A
instalação predial de água pluvial deverá se destinar exclusivamente ao recolhimento e condução da
água de chuva, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais.

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ANEXO B

As superfícies das lajes que irão receber água de chuva precisarão ter declividade mínima de 0,5%,
de modo a garantir o escoamento da água pluvial até os pontos de drenagem previstos. A drenagem
deverá ser feita por mais de uma saída, exceto nos casos em que não houver risco de obstrução.

Os trechos da linha perimetral da cobertura e das eventuais aberturas na cobertura que possam
receber água em virtude do caimento deverão ser dotados de platibanda ou calha. As marquises e as
varandas tem de ser providas de ralos, permitindo-se nas varandas de pequenas dimensões o
emprego de buzinotes.

Para instalação dos registros de parada ou de descarga, ou ainda, conexões galvanizadas na linha de
PVC deverá ser utilizada fita vedarosca nas roscas das peças metálicas e em seguida é que deverão
ser soldados as pontas dos tubos nas bolsas das conexões de PVC.

Todos os acessórios de ligação de água dos aparelhos sanitários serão assentados com canopla de
acabamento cromado, todos os registros e metais sanitários deverão ser de padrão C 50, sendo que,
as válvulas de descarga e as torneiras dos lavatórios deverão ser do tipo antivandalismo.

Todos os equipamentos que possuírem canoplas cromadas não poderão apresentar em hipótese
alguma esses elementos cortados.

As entradas das caixas sifonadas deverão ser abertas mediante faca ou canivete, de preferência
aquecido.

Os aparelhos sanitários, bem como, sua instalação deverão ser executados de tal forma que não
provoquem nenhum tipo de contaminação de água da instalação predial.

Os aparelhos sanitários deverão ser nivelados e fixados com parafusos de metal não ferroso, com
buchas plásticas expansíveis, em furos previamente abertos na parede ou no piso acabado.

As bacias e os lavatórios deverão ser de louça branca de boa qualidade e devidamente


acompanhados de seus acessórios, tais como: tampas de bacia, papeleiras, cabides, etc.

Os cabides de louça deverão ser colocados a 1,50 m do piso acabado e o porta toalhas a 1,20 m do
nível do piso.

O porta-papel de louça deverá ser localizado à direita do vaso sanitário e ficar instalado a 50 cm do
piso acabado.

A bacia sanitária deverá ser fixada no piso acabado por meio de dois parafusos com buchas plásticas
expansíveis em furos previamente abertos, e ligada ao esgoto por meio de anel de vedação de Ø 4”.
Quando a bacia não possuir caixa de descarga acoplada, a ligação com a entrada de água deverá
ser em tubo com Ø 1 ½”, spud e canopla.

Os lavatórios de louça deverão ser fixados por dois parafusos aplicados a parede com buchas
plásticas expansíveis, sendo que, sua borda superior deverá ficar a 82 cm do nível do piso. Os metais
deverão ser montados na louça antes de sua colocação.

A tubulação de água que alimenta a válvula de descarga deverá vir diretamente do reservatório de
água superior. A válvula deverá ser colocada a 1,20 m de altura do piso na mesma vertical da entrada
de água da bacia, evitando-se ligação de outros aparelhos na tubulação de alimentação quando a
coluna de água for superior a 10 m. Em colunas de água até 6 m, deverão ser utilizadas válvulas
com Ø 1 ½”, e em colunas de mais de 6 m o diâmetro utilizado deverá ser de 1 ¼”.

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ANEXO B

Deverão ser previstas torneiras em lavatórios, pias de cozinha, tanques de lavar roupa com
acabamento superficial cromado, instaladas a 45 cm do piso. As torneiras de pressão da cozinha
deverão ter 20 cm de pescoço.

As válvulas de escoamento de água servida acopladas a aparelhos sanitários e cubas deverão ser
cromadas, possuírem proteção interna contra substâncias que causem entupimento na tubulação,
funcionamento hidráulico conveniente e preservação dos padrões de higiene.

Os sifões deverão ser em PVC e possuir diâmetro nominal compatível com o ajuste a respectiva
válvula e possuir adequado funcionamento hidráulico e preservação dos padrões de higiene.

O crivo dos chuveiros deverão ser instalados a 2,20 m, no mínimo, do nível do piso.

Os chuveiros elétricos a serem utilizados deverão ser equipados com chave elétrica, devidamente
protegida contra curto-circuito, isolada de qualquer contato coma a água. Deverão permitir o uso
alternativo de água quente ou fria e adequado funcionamento hidráulico.

Os bebedouros de aço inox deverão ser fornecidos com uma proteção de filme plástico que só deverá
ser retirado quando de sua efetiva utilização, a fim de evitar riscos, terão estrutura de alvenaria, capaz
de suportar esforços provenientes de usuários apoiados sobre a peça.

As ligações dos tubos ao reservatório de água deverão ser feitas por meio de adaptadores longos
com flanges, providos de massa de vedação, instalados nas superfícies planas da caixa. As flanges
deverão ser sempre apertadas após a instalação da tubulação.

Em reservatórios instalados externamente, sem nenhuma proteção contra o vento, sua tampa
necessitará ser fixada por meio de dois ganchos galvanizados de Ø 5/16”, com arruela lisa
galvanizada e porca tipo borboleta.

No caso de haver necessidade de vedação total entre a tampa e a caixa d’água será necessário
colar, com adesivo de contato, uma borracha esponjosa de 12 mm x 8 mm em toda a borda superior
do reservatório e posteriormente executar a fixação da tampa.

A partir do medidor, o ramal de alimentação, sem nenhuma derivação, abastecerá o reservatório de


água, através de torneiras de bóia, precisando o reservatório ser provido de registro de gaveta.

Para o escoamento do excesso de água, deverá ser instalado nos reservatórios um tubo extravasor
com diâmetro nominal de no mínimo 12 mm maior que o da canalização de alimentação. A saída dos
extravasores deverá ser protegida com uma tela de malha fina para evitar a entrada de insetos no
reservatório.

Os reservatórios deverão ter dispositivo de limpeza que consistirá de canalização provida de registros
de manobra.

A canalização de recalque necessitará ter válvulas de retenção e registros de manobra. Na


canalização de recalque e de sucção não poderão ser empregados joelhos mas apenas e tão
somente curvas de raio longo.

Nas instalações da rede coletora de águas pluviais o diâmetro interno mínimo dos condutores
verticais de seção circular deverá ser de 70 mm, sendo a distância mínima entre condutores da
ordem de 5 a 10 m, podendo-se, em casos excepcionais chegar a 20 m.

Os condutores horizontais deverão possuir declividade uniforme da ordem de 0,5%.

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ANEXO B

Na tubulação aparente deverá ser necessário prever inspeções sempre que houverem conexões com
outra tubulação, mudanças de declividade, mudanças de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos
percursos retilíneos.

Na tubulação enterrada deverão ser previstas caixas de areia, de concreto ou alvenaria, revestidas
internamente, com tampa removível, sempre que houverem conexões com outra tubulação,
mudanças de declividade, mudanças de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos
retilíneos.

A descarga da água na sarjeta será feita pela guia por meio de gárgulas de ferro fundido.

13 – PISOS

13.1 – Contra piso em argamassa

A regularização dos pisos se dará através de argamassa de cimento e areia no traço 1:3, na
espessura adequada às irregularidades do lastro e necessárias para a formação de caimentos para
os ralos, sendo que seu acabamento deverá sempre ser áspero.

13.2 – Piso em concreto Fck=25Mpa, armado com tela de aço 3,4mm, malha 20x20, e=10cm

O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo
estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de
exposição na região. O mesmo deverá ter h=10 cm, ser armado com tela de aço Ø3,4mm, com
malha 20x20cm e executado sobre lastro de brita de espessura 5 cm.

Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por
meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.

O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de
tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento
parcial do concreto já colocado.

Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço,


completamente misturado e uniforme.

Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até
ser preenchida toda a forma da peça.

O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio
de vibrador.

O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a tela de aço
e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o
deslocamento da ferragem que compõe a tela.

As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas


Normas específicas da ABNT.

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ANEXO B

O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela
CONTRATADA, de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura,
poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com
ônus para CONTRATADA.

13.3 – Laje pré-moldada para piso e=8cm, com lajota, ferragem e concreto Fck=25Mpa, h=4cm

Deverão ser colocadas, nos locais apropriados, lajes pré-fabricadas a serem definidas no projeto
executivo.

As vigotas deverão ser apoiadas nas vigas da super estrutura sempre no sentido do menor vão.

Depois de se observar rigorosamente a direção, quantidade e comprimento das vigas dos respectivos
vãos, colocá-las sobre o solo compactado uma ao lado da outra, se formando dessa forma a laje. A
colocação da laje sempre deverá ser iniciada com uma fiada de lajota.

Antes da concretagem a laje deverá ser bem molhada, sendo que o concreto a ser utilizados deverá
ter fck mínimo de 25 MPa.

O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo
estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de
exposição na região. O mesmo deverá ter h=4 cm, ser armado com tela de aço Ø3,4mm, com malha
20x20cm.

A laje deverá ser mantida úmida durante pelo menos dois dias depois de terminada a concretagem,
sendo que, durante o processo de lançamento de concreto é necessário que os operários envolvidos
andem sobre tábuas apoiadas nas vigas.

Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação
por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, das perfeitas disposições, dimensões, conformações
e espaçamento das armaduras correspondentes.

13.4 – Fornecimento e execução de piso cerâmico PEI-5, inclusive rejuntamento

O piso cerâmico deverá ser do tipo PEI 5 e devendo ser assentado sobre lastro de concreto
regularizado através de argamassa de cimento e areia no traço 1:3,com aditivo impermeabilizante,
nas espessuras adequadas as irregularidades da base.

As cerâmicas para piso deverão ser selecionadas e descartadas as peças defeituosas e danificadas.
Se forem ser assentadas com argamassa de cimento e areia, as peças deverão ser previamente
deixadas imersas em água limpa, por um período mínimo de 24 (vinte e quatro) horas, caso sejam
assentadas com argamassa colante pré-fabricada esse procedimento não será necessário.

As juntas do piso cerâmico deverão ser preenchidas após 72 horas de seu assentamento, com pasta
de cimento, com adição de corante (se for o caso) ou com argamassa de rejuntamento
industrializada, perfeitamente alinhadas, as quais não poderão ser superiores a 5 mm e nem
inferiores a 1 mm.

Quando existirem juntas de dilatação no contrapiso, as mesmas precisarão ser rigorosamente


reproduzidas no revestimento cerâmico.

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ANEXO B

A perfeita fixação dos pisos e rodapés deverá ser verificada, após a pega da argamassa, por meio de
percussão, devendo ser substituídas as peças que não estiverem perfeitamente aderidas ou com
defeito.

A limpeza das superfícies de piso cerâmico deverá ser executada com a aplicação de pó de serra,
antes da secagem completa das juntas.

13.5 – Fornecimento e execução de piso em pedra goiás

O piso em pedra goiás deverá ser executado sobre lastro de concreto regularizado que deverá ser
limpo e desprovido de quaisquer detrito, sendo necessário a sua molhadura para reduzir-se a
absorção de água por parte da argamassa do contrapiso, com peças na cor a ser definida.

O revestimento precisará ser submetido a cura durante um período mínimo de 6 horas e será
proibida a passagem sobre o piso nas 24 horas seguintes à sua fundição, mesmo que sobre tábuas.

Todas as máquinas, ferramentas e equipamentos necessários à boa execução dos serviços serão de
responsabilidade da CONTRATADA.

13.6 – Fornecimento e execução de piso português

O piso em mosaico português, tipo "PETI-PAVE", terá cores amarela, branca e vermelha.

O mosaico deverá ser assente sobre base regularizada compactada. A aplicação será sobre uma
camada de 5 cm (cinco centímetros) de areia e o rejuntamento composto por argamassa de areia e
cimento, traço 1:4.

Os locais estão definidos no projeto, assim como a composição do respectivo piso, que deverá ser
implantada através da execução de formas, a serem produzidas pela CONTRATADA.

A colocação dos elementos de piso será feita de modo a deixar as superfícies planas, evitando-se
ressaltos de um em relação ao outro.

Quando for lançado o pó de cimento, sobre a argamassa de assentamento, esta deverá conter
umidade suficiente para converter o pó em pasta.

Deverá ser proibida a passagem sobre os pisos recém colocados, durante 02 (dois) dias, no mínimo.

13.7 – Fornecimento e execução de piso em granilite

Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões, as cores e as disposições


estabelecidas em projeto, as especificações já descritas em outros itens, bem como as
determinações definidas pela FISCALIZAÇÃO, em conformidade com o autor do projeto, quanto ao
“desenho final do piso a ser decidido anteriormente a sua execução”.

O piso em granilite deverá ser executado sobre lastro de concreto regularizado, que deverá ser limpo
e desprovido de qualquer detrito, sendo necessária a sua molhadura para reduzir-se a absorção de
água por parte da argamassa do contrapiso.

A sua regularização se dará através de argamassa de cimento e areia no traço 1:3, na espessura
adequada às irregularidades do lastro e necessárias para a formação de caimentos para os ralos,
sendo que seu acabamento deverá sempre ser áspero.

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ANEXO B

O capeamento deverá ser feito com argamassa de cimento comum e/ou branco, mármore triturado
na granulometria apropriada e areia, no traço 1:2:5, adicionada ou não de corante. Deverá ser
comprimida com rolo de 30 a 50 kg, excedendo a argamassa de 1 a 2 mm do nível definitivo.

As juntas do piso em granilite deverão ser de perfis extrusados de PVC, com espessura não inferior a
1 mm e altura de até 2,5 cm, e terão de ser assentadas de maneira alinhada e nivelada sobre a base,
formando-se painéis com dimensões convenientes, porém nunca menores que 1 m, limitando-se à
área de 1,60 m².

Os cimentados deverão ser divididos em painéis, coincidindo as juntas com as da base de concreto,
sendo que, em cimentados externos, o afastamento máximo entre juntas deverá ser da ordem de
2,50 metros.

Quando não for possível fazer em uma só operação a concretagem do lastro e o acabamento da
superfície do concreto, essa mesma superfície precisará ser limpa e lavada para receber a aplicação
posterior de argamassa, no traço 1:3, de cimento e areia (com água), no dia imediatamente seguinte.

O revestimento precisará ser submetido a cura durante um período mínimo de 6 horas e será
proibida a passagem sobre o piso nas 24 horas seguintes à sua fundição, mesmo que sobre tábuas.

A cura do cimentado deverá obrigatoriamente ser feita pela conservação da superfície contínua e
levemente molhada, durante pelo menos 7 dias após sua execução.

A espessura do cimentado não poderá ser inferior a 1,50 centímetros.

O capeamento deverá ser feito com argamassa de cimento comum e/ou branco, mármore triturado
na granulometria apropriada e areia, no traço 1:2:5, adicionada ou não de corante. Deverá ser
comprimida com rolo de 30 a 50 kg, excedendo a argamassa de 1 a 2 mm do nível definitivo.

A perfeita fixação dos pisos e rodapés deverá ser verificada, após a pega da argamassa, devendo ser
substituídas as áreas que não estiverem perfeitamente aderidas ou com defeito, antes de terminada a
pega do concreto.

14 – REVESTIMENTOS

Todas as superfícies destinadas a receber revestimento deverão ser chapiscadas com argamassa de
cimento e areia.

As superfícies das paredes e dos tetos precisarão ser limpas, isentas de partes soltas e
abundantemente molhadas antes do início da operação. Os revestimentos somente poderão ser
iniciados após a completa pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento
dos rasgos para embutimento da canalização ou rede condutora de fluidos em geral nas paredes,
como também, serem concluídos os testes executados à pressão recomendada para cada caso.

Toda argamassa que contiver cimento deverá ser aplicada dentro de no máximo 2 ½ horas a contar
do primeiro contato do cimento com a água.

Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento deverá ser rejeitada para aplicação pela
FISCALIZAÇÃO.

A areia a ser utilizada na composição das argamassas de revestimento não poderá conter impurezas,
matéria orgânica ou minerais friáveis, além disso, a fração de grãos com diâmetro de até 0,2 mm

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deve representar entre 10 a 25% em massa e a quantidade de material fino de granulometria inferior
a 0,075 mm não poderá ultrapassar 5% em massa.

14.1 – Chapisco em forros e paredes

O revestimento de chapisco deverá ser feito com argamassa fluida no traço 1:3, de cimento e areia. A
argamassa deverá ser projetada energicamente, de baixo para cima, contra a superfície a ser
revestida.

O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de estruturas de


concreto, como também, nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento.

A espessura máxima permitida de chapisco deverá ser de 5 milímetros.

Sua aplicação deverá ser feita sobre superfície previamente umedecida, o suficiente para que não
ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa de chapisco.

14.2 – Argamassa única em forros e paredes

O revestimento em argamassa única é constituído por uma só camada de argamassa de cimento, cal
hidratada e areia média peneirada, sendo desempenada com régua de alumínio e alisada com
desempenadeira de espuma de borracha.

A granulometria máxima característica da areia para a composição da argamassa única deverá ser
da ordem de 3 milímetros.

A espessura máxima permitida de argamassa única deverá ser entre 1,5 a 2,5 centímetros no
máximo,
só poderá ser aplicada após a pega completa do chapisco, considerando-se que todos os batentes e
contra-marcos foram assentados.

As caixas de luz deverão ser assentadas 2 mm salientes da face das paredes de blocos.

O alisamento final da superfície do revestimento poderá ser executado com desempenadeira.

14.3 – Emboço para azulejo e cerâmica

A superfície de aplicação dos azulejos e/ou cerâmicas deverá ser convenientemente preparada para
o recebimento da camada de assentamento (emboço); de maneira geral, a superfície a ser revestida
não poderá apresentar áreas muito lisas ou muito úmidas, pulverulência, eflorescência, bolor ou
impregnações com substâncias gordurosas.

Os serviços de revestimento com azulejos e/ou cerâmica somente poderão ser iniciados se as
canalizações de água e esgoto estiverem adequadamente embutidas (se for o caso) e ensaiadas
quanto à estanqueidade, e os elementos e caixas de passagem e de derivações de instalações
elétricas e/ou telefônicas estiverem também adequadamente embutidas.

As superfícies lisas, pouco absorventes ou com absorção heterogênea de água, tem de ser
preparadas previamente ao assentamento de azulejos e/ou cerâmica, as superfícies de concreto
poderão, se necessário, serem picotadas.

A camada de regularização (emboço) deverá ser feita com a máxima antecedência possível, com
vistas a atenuar o efeito da retração da argamassa sobre o revestimento de azulejos e/ou cerâmica,
empregando-se argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia no traço 1:1,5:9.
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ANEXO B

O agregado miúdo da argamassa de regularização deverá possuir diâmetro menor ou igual a 2,4
milímetros.

Na execução da camada de regularização inicialmente deverão ser assentadas taliscas com


argamassa de modo a obter-se o prumo desejado. A argamassa precisará ser bem compactada
contra a superfície da parede e lançada em excesso, sendo em seguida sarrafeada com uma régua
de alumínio, que deverá ser deslocada sobre duas taliscas consecutivas em movimentos de vai-e-
vem.

O aprumo final da camada de regularização será obtido com o deslocamento da régua sobre duas
mestras consecutivas, sendo que o acabamento da superfície da camada de regularização deverá
ser áspero.

14.4/ 14.5 – Fornecimento, assentamento e rejuntamento de cerâmica/ Fornecimento,


assentamento e rejuntamento de azulejos

No assentamento dos azulejos e/ou cerâmicas deverá ser preciso manter entre eles juntas com
largura suficiente para que haja perfeita infiltração da pasta de rejuntamento e para que o
revestimento de azulejo e/ou cerâmica tenha relativo poder de acomodação às movimentações da
parede e/ou da própria argamassa de assentamento.

Quando da verificação da planeza do revestimento de azulejo e/ou cerâmica, será necessário


considerar as irregularidades graduais e as irregularidades abruptas. As graduais não poderão
superar 3 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento e as abruptas 1 mm em relação a
uma régua com 20 cm de comprimento.

As peças de azulejo e/ou cerâmica deverão ser prévia e criteriosamente selecionadas, quanto à
qualidade e dimensões, sendo descartadas as peças que apresentarem defeitos de superfície,
empenamento ou discrepância de bitola.

Não poderá haver afastamento superior a 2 mm entre as bordas de azulejos e/ou cerâmicas
planejadamente alinhados e a borda de uma régua com 2 m de comprimento, faceada com os
azulejos extremos.

Os azulejos e/ou cerâmicas a serem cortados, para o acabamento de cantos, passagem de canos,
torneiras e outros elementos de instalação, não poderão apresentar rachaduras ou emendas, tendo
as bordas esmerilhadas, com aparência lisa e sem irregularidades.

Os azulejos e/ou cerâmicas deverão ser assentados com argamassa colante industrializada, para
tanto, deverá ser espalhada a argamassa pronta com desempenadeira metálica, do lado liso,
distribuindo-se bem dessa forma o material sobre uma área não superior a 1 m². Os azulejos e/ou
cerâmicas antes do assentamento com argamassa colante precisarão estar limpos e serem aplicados
a seco, sem imersão prévia em água.
Posteriormente, deverá ser passada a desempenadeira com o lado dentado para que a camada de
argamassa, com cerca de 3 ou 4 mm, fique com sulcos que facilitem o aprumo dos azulejos e/ou
cerâmicas.

As peças deverão ser assentadas de baixo para cima, sempre pressionando-se com a mão, ou
batendo levemente com um martelo de borracha.

Após o período de tempo necessário, segundo o fabricante, para a secagem completa da argamassa
colante, os azulejos deverão ser batidos, especialmente nos cantos, de modo a identificar por som
característico, peças ocas que deverão ser retiradas e novamente coladas.
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ANEXO B

Os azulejos e/ou cerâmicas após o assentamento precisarão ser protegidos de insolação direta ou de
qualquer outra fonte de calor por um período mínimo de 72 horas.

Só após 12 horas do assentamento é que o rejuntamento com cimento branco ou argamassa pré-
fabricada para rejuntamento poderá ser aplicado com espátula de borracha. O excedente do
rejuntamento deverá ser removido com pano úmido, assim que se iniciar o seu endurecimento, a fim
de evitar a aderência da pasta à superfície do azulejo e/ou cerâmica.

Os azulejos e ou cerâmicas precisarão ser estocados em local nivelado e firme, ao abrigo das
intempéries para que as embalagens originais sejam preservadas. As caixas deverão compor pilhas
com altura máxima de 2 metros e só deverão ser retirados das embalagens originais por ocasião da
imersão em água ou imediatamente antes de serem assentados com argamassa colante tipo
industrializada.

Argamassas adesivas ou massa pré-fabricada para rejunte com e sem cimento deverão ser
armazenados em suas embalagens originais, hermeticamente fechadas, em locais secos e frescos,
ao abrigo de intempéries.

14.6 – Fornecimento e colocação de moldura de gesso

Todos os ambientes revestidos em azulejo deverão receber moldura em gesso pré-moldada de no


mínimo 3 cm de largura, em todo o seu perímetro, apresentando continuidade, fixação e acabamento
perfeitos.

15 – PINTURA

As superfícies a serem pintadas precisarão ser adequadamente preparadas, isto é, estarem limpas,
sem sujeira, poeira, óleo, graxa, eflorescência e partículas soltas. O modo de preparo depende do
tipo de base, do tipo de tinta a ser empregada e da condição da superfície a ser pintada.

De maneira geral, a remoção de sujeira, pó e materiais soltos poderá ser efetuada por escovação,
lavagem com água ou aplicação de jato de água. Quando necessário empregar raspagem com
espátula, escova de fios de aço ou jato de areia.

Os processos de limpeza a seco terão de ser seguidos por lavagem com água ou aplicação de ar
comprimido, para a remoção da poeira remanescente na superfície.

Ferragens, vidros, acessórios, luminárias, dutos diversos etc., já colocados, precisarão ser removidos
antes da pintura e recolocados no final, ou então adequadamente protegidos contra danos e manchas
de tinta.

Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura,
tais como concreto ou tijolos aparentes, lambris que serão lustrados ou encerados, e outros. Quando
aconselhável, essas partes deverão ser protegidas com papel, fita-crepe ou outro qualquer processo
adequado, principalmente nos casos de pintura efetuada com pistola.
Os respingos que não puderem ser evitados deverão ser removido com emprego de solventes
adequados enquanto a tinta estiver fresca.

Áreas a serem pintadas que apresentem umidade por ocorrência de chuva, condensação de vapor de
água na superfície da base e em casos de ocorrência de ventos fortes com transporte de partículas
em suspensão no ar, devem estar completamente secas quando da sua pintura.

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ANEXO B

A pintura interna poderá ser feita mesmo em condições climáticas que impeçam a execução da
pintura externa, desde que não ocorra condensação de vapor de água na superfície da base. A
pintura interna deverá ser realizada em condições climáticas que permitam que as portas e janelas
permaneçam abertas.

Após o preparo da base, a tinta deverá ser espalhada ao máximo sobre a superfície, ocasionando
assim, a menor espessura possível da película de cada demão e o cobrimento deverá ser obtido
mediante a aplicação de várias demãos.

Cada demão deverá ser constituída de uma película contínua, com espessura uniforme e livre de
poros e de escorrimentos.

As falhas na película precisarão ser corrigidas, sendo necessário aguardar o tempo de secagem
antes da aplicação da demão subseqüente.

A pintura recém-executada deverá ser protegida contra a incidência de poeira e água durante a
secagem.

O armazenamento do material deverá ser feito sempre em local bem ventilado e que não interfira
com outras atividades da construção. Todos os panos, trapos oleosos, estopas e outros elementos
que possam ocasionar fogo precisarão ser mantidos em recipientes de metal e removidos da
construção diariamente.

15.1 – Pintura acrílica fosca em paredes internas e externas

As superfícies que irão receber tinta látex acrílica deverão estar secas, sendo aplicadas uma ou duas
demãos de selador.

Em seguida será aplicada tinta látex acrílica com rolo, pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A
primeira demão servirá como seladora em superfícies pouco porosas.

A segunda mão em diante deverá ser aplicada pura, sendo que, entre uma demão e outra deverão
ser observados intervalos mínimos de 6 horas.

As tintas deverão ser rigorosamente agitadas dentro das latas e periodicamente revolvidas antes de
usadas, evitando-se dessa forma a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.

As áreas levemente pulverulentas, mas firmemente aderentes, requerem apenas escovamento e


remoção da pulverulência.

16 – PAISAGISMO

16.1– Fornecimento e plantio de grama

As placas de grama deverão apresentar-se para plantio, umedecidas e isentas de vegetação


parasitária.

As placas após assentadas de forma continuada deverão receber uma compactação dosada, para
que as raízes da grama tenham contato íntimo com o solo.

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ANEXO B

Nas superfícies em talude, deverão ser cravados piquetes, para auxiliar na fixação das placas de
grama.

O material excedente deverá ser removido imediatamente após o assentamento das placas de grama,
como também, uma rega para melhor penetração da terra nos espaços vazios entre as raízes.

A primeira poda da grama só poderá ser feita, depois que o gramado estiver “fechado”.

A manutenção do plantio deverá prever o nivelamento de placas soltas ou rebaixadas, mediante o


revolvimento do solo e o complemento manual com terra vegetal, além da rega constante por um
prazo de sessenta dias, até que as placas fiquem homogeneizadas e perfeitamente arraigadas ao
terreno.

16.2 – Fornecimento e preparo de terra vegetal

A terra vegetal devidamente preparada, deverá ser fornecida nas áreas de plantio, previamente
limpas e niveladas, devendo seu espalhamento ser efetuado por enxadão, até atingir a cota de
plantio, cota esta, no mínimo 0.05 m (cinco centímetros) abaixo da cota final de projeto.

No caso de jardineiras, a terra vegetal deverá ser fornecida e espalhada, tendo como nível máximo
após o plantio, cerca de 0.04 m (quatro centímetros), abaixo do topo de suas paredes circundantes.
Tal medida se faz necessária para evitar que a terra ali contida, escorra pelas paredes das
jardineiras, quando das regas ou chuvas, sujando-as, bem como ao piso circundante.

A acidez do solo deverá ser verificada, mediante analises laboratoriais especializada, cujos resultados
deverão ser fornecidos à FISCALIZAÇÃO, juntamente com os esclarecimentos referentes às
correções que se fizerem necessárias.

A correção da acidez, quando verificada, poderá ser realizada mediante a adição de pó calcário com
a precedência devida e, na proporção indicada conforme o especificado nas analises laboratoriais.

O espalhamento da terra vegetal deverá ser executado de forma que, ocorra um revolvimento das
superfícies, evitando-se o surgimento de torrões com diâmetro superior a 0.02 m (dois centímetros),
como também, de áreas compactadas que dificultarão a penetração das raízes, criando uma barreira
para o crescimento, em prejuízo do desenvolvimento das plantas.

17 – SERVIÇOS DIVERSOS – Fornecimento e instalação

17.1 – Banco do banheiro

Os bancos de apoio do banheiro deverão ser em alvenaria, com tampo em ardósia e deverão
obedecer a dimensões e locais definidos em projeto.

As paredes de apoio em alvenaria deverão ser chapiscadas com argamassa fluida no traço 1:3, de
cimento e areia e revestidas com azulejo, que deverão ser assentados com argamassa colante
industrializada. As peças deverão ser assentadas de baixo para cima, sempre pressionando-se com
a mão, ou batendo levemente com um martelo de borracha.

As pedras deverão ser cuidadosamente polidas e limpas, em ambas as faces, e em todas as


superfícies visíveis.

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Município da Estância Balneária de Praia Grande
Estado de São Paulo
FLS. ______do Processo
N° 21.696/ 2013

__________________
ANEXO B

Não serão aceito prateleiras retocadas ou estucada com objetivo de se encobrir quebras ou trincas
oriundas de transporte ou montagem.

As pedras deverão ser transportadas com os cuidados necessários para se evitar a ocorrência de
choques ou impactos que venham a provocar rachaduras e quebras.

Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões e as disposições estabelecidas


em projeto, as especificações já descritas em outros itens, bem como as determinações definidas
pela FISCALIZAÇÃO.

17.2 – Instalação, tratamento e pintura do mastro

Os mastros para bandeira deverão receber tratamento anti-corrosivo, em 1 demão e pintura esmalte
brilhante sobre a superfície metálica, em 2 demãos, na cor estabelecida pelo projeto.

Os mesmos serão instalados em local definido pelo projeto, utilizando os equipamentos corretos para
o transporte dos mesmos.

Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões e as disposições estabelecidas


em projeto, as especificações já descritas em outros itens, bem como as determinações definidas
pela FISCALIZAÇÃO.

17.3 – Limpeza final da obra

A limpeza geral da obra busca a sua entrega em plenas condições de funcionamento, devendo estar
livre e desimpedida de qualquer material em todo o seu perímetro, inclusive passeios públicos e
terrenos eventualmente utilizados como canteiro. Tal serviço é independente de limpezas a serem
efetuadas ao longo do desenvolvimento das etapas da obra e deverá ser alvo de inspeção e
aprovação expressa por parte da FISCALIZAÇÃO.

17.4– Placa de inauguração

A placa de inauguração da obra, deverá conter informações relativas a natureza da obra, autor do
projeto, bem como, relação do secretariado municipal e dos vereadores conforme modelo
M.E.B.P.G.

O local para posicionamento e fixação da placa será definido pela FISCALIZAÇÃO.

A placa será em aço escovado nas dimensões de 0,60 x 0,80 m.

ENTREGA DA OBRA

A firma construtora deverá mandar executar e afixar e placa alusiva à inauguração, com dizeres
a serem definidos oportunamente pela Municipalidade. O prédio só será recebido pela
Municipalidade se estiver totalmente concluído de acordo com o projeto arquitetônico,
especificação técnica de obras, projetos complementares, normas e padrões das companhias
concessionárias de serviços públicos, em perfeita observância às Normas Técnicas
Brasileiras, dotado de Laudos de Vistoria Final emitidos pelo Corpo de Bombeiros, e com as
suas instalações e equipamentos no mais perfeito e completo funcionamento, sendo que a
construtora não poderá prevalecer-se de qualquer erro manifestamente involuntário ou de
qualquer omissão eventualmente existente, para eximir-se de suas responsabilidades.

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