Lei Complementar-N - 8-91-Diadema-SP
Lei Complementar-N - 8-91-Diadema-SP
Lei Complementar-N - 8-91-Diadema-SP
INSTITUI O ESTATUTO
DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
DO MUNICÍPIO DE DIADEMA E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
DR. JOSÉ AUGUSTO DA SILVA RAMOS, Prefeito do Município de Diadema, Estado de São
Paulo, no uso e gozo de suas atribuições legais, FAZ SABER que a Câmara Municipal aprova
e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Diadema.
Art. 2ºPara os efeitos desta Lei,funcionários públicos são pessoas legalmente investidas em
cargos públicos, de provimento efetivo ou em comissão.
§ 1º - Os cargos públicos são criados por Lei, com denominação própria e remuneração paga
pelos cofres públicos.
§ 2º - Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros e aos estrangeiros, na forma da lei.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 243/2007)
Art. 5ºOs cargos de provimento efetivo da Administração Pública Municipal serão isolados ou
organizados em carreiras.
Art. 6º
Art. 9º É proibido o exercício gratuito de cargos públicos, salvo os casos previstos em lei.
Capítulo II
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 10 -A investidura em cargo de provimento efetivo será feita mediante concurso público de
provas ou de provas e títulos, observadas as disposições previstas em regulamento a ser
estabelecido através de uma comissão partidária da Administração e da entidade
representativa da classe dos servidores.
Art. 11 -O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma
única vez, por igual período.
Capítulo III
DO PROVIMENTO DE CARGOS
I - nomeação;
II - reintegração;
III - reversão;
IV - aproveitamento;
V - readaptação;
VI - readmissão;
VII - promoção.
I - ser brasileiro, nato ou naturalizado; ou estrangeiro, na forma da lei; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 243/2007)
II - ter a idade mínima de 18 (dezoito) anos, ressalvadas a hipótese prevista no parágrafo 4º;
§ 1º - A prova dos requisitos referidos nos incisos I e II deste Artigo só será exigida no caso do
inciso I do Artigo 15 desta Lei.
§ 5º - A Lei definirá os cargos que poderão ser preenchidos por pessoas que tenham 16 e 17
anos.
SEÇÃO I
DA NOMEAÇÃO
Art. 17 - Nomeação é o ato pelo qual o cargo público é atribuído originariamente a uma
pessoa.
I - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser provido;
Art. 22 -Será tornada sem efeito a nomeação se a posse no cargo não se verificar nos prazos
estabelecidos nesta Lei.
Não poderá ser nomeado para cargo público municipal a pessoa portadora de maus
Art. 23 -
antecedentes.
SEÇÃO II
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 25 - A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado; se este houver sido
transformado, dar-se-á no cargo resultante da transformação e, se extinto, em cargo de
remuneração e funções equivalentes, atendida a habilitação profissional do funcionário.
Art. 26 -O funcionário que estiver ocupando o cargo, objeto de reintegração, se não estável,
será exonerado ou se ocupava outro cargo municipal, a este será reconduzido, sem direito a
indenização.
SEÇÃO III
DA REVERSÃO
§ 2º - A reversão de ofício não poderá ter lugar em cargo de padrão inferior aquele em que o
funcionário se aposentou.
Art. 29 -A reversão, dependente de vaga, far-se-á no mesmo cargo ocupado pelo funcionário
na data da aposentadoria.
Art. 30 - Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do funcionário que,
dentro dos prazos legais não tomar posse ou não entrar em exercício no cargo para o qual
haja sido revertido, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.
Art. 31 -Não será contado para nova aposentadoria e disponibilidade o período de tempo em
que o funcionário esteve aposentado.
SEÇÃO IV
DO APROVEITAMENTO
SEÇÃO V
DA READAPTAÇÃO
Art. 37 -
SEÇÃO VI
DA READMISSÃO
Parágrafo Único. O readmitido terá assegurada a contagem do tempo de serviço anterior para
efeito de aposentadoria, disponibilidade e adicional por tempo de serviço.
SEÇÃO VII
DA PROMOÇÃO
Capítulo IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO
Art. 42 -Posse é o ato pelo qual a pessoa é investida em cargo público, formalizada com a
assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossando.
§ 2º - A posse poderá ser tomada por procuração outorgada com poderes especiais para
tanto, quando se tratar de funcionário ausente do Município, a juízo da autoridade
competente.
§ 4º - A Lei especificará os casos em que, no ato da posse, será exigida também declaração
de bens.
Art. 43 - A autoridade competente para dar posse deverá verificar, sob pena de
responsabilidade, se foram satisfeitas as condições estabelecidas em lei ou regulamento para
a investidura do cargo.
§ 1º - O prazo previsto neste Artigo poderá ser prorrogado por 30 (trinta) dias, a requerimento
do interessado, mediante ato da autoridade competente para dar posse.
§ 3º - A contagem do prazo a que se refere este Artigo poderá ser suspensa até o máximo de
120 (cento e vinte) dias, a partir da data em que o funcionário demonstrar estar impossibilitado
de tomar posse por motivo de doença apurada em inspeção médica.
§ 5º - O prazo previsto neste Artigo para aquele que, antes de tomar posse, for incorporado às
Forças Armadas, será contado a partir da data de desincorporação.
Art. 45 - Se a posse não se der no prazo legal, será tornado sem efeito o ato de provimento.
§ 3º - Ao responsável pelo órgão onde vier a ser lotado o funcionário compete dar-lhe
exercício.
Art. 47 - O exercício do cargo deverá ter início no prazo de 30 (trinta) dias contados:
O exercício do cargo deverá ter início nos 10 (dez) dias subsequentes, ou no prazo
Art 47 -
de até 30 (trinta) dias corridos, à critério do Secretário da área interessada, contados:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 90/1999)
I - da data da posse;
Parágrafo Único. Aplica-se ao exercício o disposto nos parágrafos do Artigo 44 desta Lei.
O funcionário que não entrar em exercício dentro do prazo previsto será exonerado
Art. 48 -
do cargo no qual foi empossado.
Capítulo V
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - desempenho;
IV - responsabilidade;
V - dedicação ao serviço.
§ 1º - Até cinco meses antes de findar o estágio probatório a chefia imediata do funcionário
deverá encaminhar ao órgão de pessoal relatório de avaliação, tendo em vista os fatores
enumerados neste Artigo.
Art. 52 -Enquanto em estágio probatório, o funcionário não poderá ser designado para
exercer cargo diverso daquele para o qual foi nomeado, exceto para cargo em comissão.
Parágrafo Único. O funcionário que vier a ser designado para ocupar cargo em comissão terá
seu período de estágio probatório suspenso. (Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
Parágrafo Único. O servidor estável não confirmado no cargo retornará ao emprego ou função
anteriormente exercida.
O funcionário estável que, em virtude de concurso público, vier a ser nomeado para
Art. 53-A
cargo de natureza distinta daquele ocupado, terá sua vinculação jurídica suspensa durante o
período de estágio probatório.
Capítulo VI
DA ESTABILIDADE
§ 1º - Ninguém pode ser efetivado ou adquirir estabilidade se não tiver prestado concurso,
salvo aquele beneficiado pela estabilidade excepcional prevista na Constituição Federal de 5
de outubro de 1988.
III - quando for extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, por Lei, caso em que
permanecerá em disponibilidade remunerada.
Capítulo VII
DA DISPONIBILIDADE
Art. 56 -Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, por Lei, o funcionário estável será
enquadrado em outro cargo análogo, respeitada a sua capacitação, com todas as vantagens
já adquiridas.
Parágrafo Único. Restabelecido o cargo, ainda que modificada a sua denominação, será
obrigatoriamente nele aproveitado o funcionário em disponibilidade quando da sua extinção.
Capítulo VIII
V - Execução de tarefas ou serviços que por sua natureza não comportem a sustentação de
um quadro permanente de servidores.
V - execução de tarefas ou serviços que por sua natureza não comportem a sustentação de
um quadro permanente de servidores; (Redação dada pela Lei Complementar nº 49/1996)
VI - atender a outras situações de urgência que vierem a ser definidas em lei. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 49/1996)
§ 2º - As contratações de que trata este Artigo terão dotação específica e obedecerão aos
seguintes prazos:
I - nas hipóteses dos incisos I, III e VI do parágrafo anterior até 6 (seis meses);
I - nas hipóteses dos incisos I, III e VI, do parágrafo anterior, até 6(seis) meses. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 49/1996)
I - nas hipóteses dos incisos I e III, até 6 (seis) meses); (Redação dada pela Lei
Complementar nº 194/2004)
II - na hipótese do item II, até 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 49/1996)
II - nas hipóteses dos incisos II e VI, até 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 194/2004)
IV - na hipótese do inciso V, até 12 (doze) meses, limitado o número de contratações sob tal
fundamento até a 6% (seis porcento) do total de servidores públicos municipais integrantes
dos Quadros da Prefeitura;
IV - na hipótese do inciso V, até 12 (doze) meses, limitado o número de contratações sob tal
fundamento até a 6% (seis por cento) do total de servidores públicos municipais integrantes
dos quadros da Prefeitura. (Redação dada pela Lei Complementar nº 49/1996)
IV - na hipótese do inciso V, até 12 (doze) meses, limitado o número de contratações sob tal
fundamento até a 20% (vinte por cento) do total de servidores públicos municipais integrantes
dos Quadros da Prefeitura. (Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2003)
§ 4º - A exceção das hipóteses dos itens III e VI,o recrutamento será feito mediante processo
seletivo simplificado, sujeito a ampla divulgação em jornal de grande circulação, devendo a
exceção alcançar algumas contratações previstas na hipótese do item V, se consideradas
dispensáveis em razão de sua notória especialização ou prática comprovada. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 49/1996)(Renumerado pela Lei Complementar nº 194/2004)
§ 5º - À exceção das hipóteses dos itens III e IV, o recrutamento será feito mediante processo
seletivo simplificado, sujeito a ampla divulgação em jornal de grande circulação, devendo a
exceção alcançar algumas contratações previstas na hipótese do item V, se consideradas
dispensáveis em razão de sua notória especialização ou prática comprovada. (Renumerado
pela Lei Complementar nº 194/2004)
§ 6º - É vedado o desvio de função da pessoa contratada na forma deste Artigo, bem como
sua recontratação, sob pena de nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e civil
da autoridade contratante. (redação alterada). (Renumerado pela Lei Complementar
nº 194/2004)
§ 6º - É vedado o desvio de função da pessoa contratada na forma deste artigo, sob pena de
nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e civil da autoridade contratante.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 216/2005 e Renumerado pela Lei Complementar
nº 194/2004)
Art. 61.A - As contratações temporárias por excepcional interesse público são de natureza
administrativa, aplicando-se ao pessoal contratado, no que couber, as normas contidas nesta
Lei Complementar. (Acrescido pela Lei Complementar nº 216/2005)
Capítulo IX
DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 64 -
§ 2º - A substituição por prazo inferior a 5 (cinco) dias úteis será exercida cumulativamente,
sem quaisquer vantagens pecuniárias.
§ 3º - O substituto fará jus a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo exercício, para efeito de
recebimento do 13º (décimo terceiro) salário, a ser calculado com base nos vencimentos do
cargo do substituído em dezembro do ano correspondente. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 67/1997)
Capítulo X
DA VACÂNCIA
I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
IV - readaptação;
V - aposentadoria;
VI - falecimento.
I - do falecimento do funcionário;
III - da publicação;
Art. 70 -Quando se tratar de função gratificada, dar-se-á a vacância por dispensa, a pedido
ou de ofício.
Capítulo XI
DO TEMPO DE SERVIÇO
Parágrafo Único. O número de dias será convertido em anos, considerado o ano como de 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias.
I - férias;
III - luto;
a) 08 (oito) dias corridos por falecimento do cônjuge, pessoa que conviva maritalmente, pais,
filhos menor sob sua guarda e tutela;
b) 05 (cinco) dias corridos por falecimento de irmãos, sogros e netos;
c) 02 (dois) dias corridos por falecimento de padrasto e madrasta;
X - faltas abonadas;
XI - doação de sangue: 02(dois) dias por ano civil, com interstício de 06 (seis) meses;
XVI - licenças previstas nos incisos,II,III,IV,V,VIII,IX,X,XI e XII do Artigo 125 desta Lei.
III - o tempo de serviço prestado sob qualquer forma de admissão ou contratação, desde que
remunerado pelos cofres municipais;
Capítulo XII
DA APOSENTADORIA
II - a pedido, após 35 (trinta e cinco) anos de serviço para os homens e 30 (trinta) anos para
as mulheres;
§ 3º - A invalidez será verificada por junta médica oficial mediante a expedição do respectivo
laudo, após confirmar-se a impossibilidade de readaptação. (Revogado pela Lei
Complementar nº 220/2005)
Art. 79 -
Art. 80 -Os proventos dos aposentados serão reajustados na mesma proporção e data do
pessoal da ativa, sendo aos mesmos estendidos todos os benefícios ou vantagens concedidos
ao funcionário em atividade, mesmo quando decorrentes de transformação ou reclassificação
do cargo ou da função em que se deu a aposentadoria.
Art. 82 -O funcionário público municipal que retornar à atividade após a cessação dos
motivos que causaram sua aposentadoria por invalidez, terá direito, para todos os fins, salvo
para o de promoção e progressão funcional, à contagem do tempo relativo ao período de
afastamento.
Capítulo XIII
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 83 -Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo, com valor fixado em
lei, nunca inferior a três salários mínimos, reajustada mensalmente de modo a preservar-lhe o
poder aquisitivo, sendo vedada a vinculação, ressalvado o disposto no inciso XIII do Artigo 37,
da Constituição federal.
Art. 83 -
Art. 83 -Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo, nunca inferior ao piso
fixado nos termos da Lei Complementar Municipal nº 36, de 17 de março de 1995 e cuja
alteração, quando necessária, deverá ser feita segundo as normas constitucionais vigentes.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
Art. 86 - O funcionário não em débito com o erário municipal receberá, na primeira quinzena
de cada mês, cinqüenta por cento da sua remuneração a título de antecipação, percebendo o
restante devido até o último dia útil de cada mês.
Art. 86 -O funcionário que não esteja em débito com o erário municipal receberá, na primeira
quinzena de cada mês, e a título de antecipação, quantia a ser fixada por Decreto e
equivalente a, no mínimo, 40% (quarenta por cento) da sua remuneração, percebendo o
restante devido até o último dia útil de cada mês.
Parágrafo Único. Ao funcionário que esteja em débito com o erário municipal ou com terceiros
cuja dívida deva ser paga pela Administração, o adiantamento de que trata o caput se
restringirá à diferença, se houver, entre o valor do débito e a quantia que lhe seria devida se
inexistisse o débito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
III - 1/3 (um terço) da remuneração em caso de prisão, fazendo jus, quando couber, à
diferença, se absolvido por sentença transitada em julgado.
I - a remuneração dos dias em que faltar ao serviço, salvo os casos previstos neste Estatuto;
I - 2/3 (dois terços) da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou
preventiva, ou decorrente de pronúncia determinada pela autoridade competente, enquanto
perdurar a prisão;
§ 1º - Durante o afastamento, o funcionário terá direito à percepção de 2/3 (dois terços) de sua
remuneração, quando afastado, por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, ou
decorrente de pronúncia, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a
prisão, e perderá o direito a qualquer parte dela a partir da publicação da sentença
condenatória. (Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
§ 2º - Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o funcionário terá direito à integralização da
remuneração, desde que absolvido. (Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
(Revogado pela Lei Complementar nº 158/2002)
§ 5º - Para efeitos deste artigo, considera-se família do funcionário, além do cônjuge e filhos,
quaisquer pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual.
(Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
Salvo por imposição legal, mandado judicial ou por termo expressamente celebrado
Art. 88 -
com a Administração, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.
§ 1º - Quando o funcionário solicitar exoneração, abandonar o cargo ou for demitido, não terá
direito ao parcelamento previsto neste Artigo.
Capítulo XIV
DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS
I - diárias;
II - gratificações e adicionais;
III - salário-família;
IV - auxílio-doença;
V - auxílio-funeral;
VI - auxílio-natalidade.
§ 2º - Nos termos do art. 37, inciso XIV, da Constituição Federal, os acréscimos pecuniários
percebidos por servidor público, aí incluídos gratificações e adicionais, não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 158/2002)
SEÇÃO I
DAS DIÁRIAS
SEÇÃO II
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
Art. 92 - Além dos vencimentos e das vantagens previstos nesta Lei, será concedido ao
funcionário:
I - décimo-terceiro salário;
II - progressão funcional;
III - quarta-parte;
VI - adicional noturno;
X - décimo-quarto salário.
SUB-SEÇÃO I
DO 13º SALÁRIO
§ 1º - A vantagem prevista neste Artigo corresponderá a 1/12 (um doze avos) por mês de
efetivo exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente.
§ 2º - Somente a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias corridos de exercício será tomada
como mês integral para efeito do parágrafo anterior.
§ 4º - O décimo-terceiro salário será estendido aos inativos e pensionistas, com base nos
proventos que perceberem no mês de dezembro do ano correspondente.
§ 5º - Entre os meses de fevereiro a julho de cada ano, a critério da Administração, será pago
como adiantamento a título de primeira parcela do 13º, metade dos vencimentos recebidos
pelo funcionário no mês imediatamente anterior ao pagamento.
§ 7º - O funcionário que tenha exercido cargo em comissão, para efeito do recebimento do 13º
salário, terá direito à percepção da remuneração a ser paga na forma do parágrafo 3º deste
artigo, calculada de forma proporcial aos meses de permanência no cargo. (Acrescido pela Lei
Complementar nº 67/1997)
SUB-SEÇÃO II
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL
Art. 97 - Para ter direito à progressão funcional o funcionário deverá cumprir o interstício
mínimo de 730 (setecentos e trinta) dias de efetivo exercício no nível salarial em que se
encontre.
SUB-SEÇÃO III
DA QUARTA-PARTE
Art. 98 -Ao completar 20 (vinte) anos de serviço público municipal em Diadema, contínuos ou
não, o funcionário terá direito à percepção da quarta-parte, calculada sobre seu padrão de
vencimento.
SUB-SEÇÃO IV
DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE
Art. 99 -Os funcionários que trabalham com habitualidade em locais insalubres, em contato
permanente com substâncias tóxicas ou em áreas consideradas como de risco de vida, fazem
jus a um adicional sobre a remuneração do cargo efetivo.
Art. 101 - Lei Ordinária regulará a concessão e o valor dos adicionais de insalubridade,
periculosidade e penosidade. (Revogado pela Lei Complementar nº 141/2001)
SUB-SEÇÃO V
DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 102 - O funcionário convocado para trabalhar fora do horário de seu expediente terá
direito a gratificação por serviços extraordinários.
Parágrafo Único. O exercício de cargo em comissão exclui o direito à gratificação por serviços
extraordinários.
O serviço extraordinário será remunerado com 100% (cem por cento) de acréscimo
Art. 103 -
em relação ao valor da hora normal de trabalho.
Art. 104 - O serviço extraordinário será precedido de convocação da chefia imediata, que
justificará a urgência e a necessidade inadiável do mesmo, ouvido previamente o funcionário.
Art. 105 -Não poderão ser remunerados extraordinariamente os serviços efetuados em dias
de domingo, feriado e ponto facultativo se os mesmos forem parte da jornada semanal de
trabalho do servidor.
Art. 106 -Em casos excepcionais, devidamente justificados, poderão ser permitidas mais de
02 (duas) horas diárias de serviço extraordinário.
SUB-SEÇÃO VI
DO ADICIONAL NOTURNO
Art. 107 -O serviço noturno prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas
de um dia e 05 (cinco) horas do dia seguinte terá o valor-hora acrescido de mais 20% (vinte
por cento), computando-se cada hora como 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta)
segundos.
Parágrafo Único. Tratando-se de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este Artigo
incidirá sobre o valor/hora normal de trabalho, acrescido do respectivo percentual de
extraordinário.
SUB-SEÇÃO VII
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
Art. 108 -Fica assegurado ao funcionário o adicional por tempo de serviço a ser concedido
automaticamente, à razão de 3% (três por cento) a cada biênio.
§ 1º - Todo tempo de serviço prestado ao Município, ininterrupto ou não, a qualquer título, será
contado para fins de concessão do adicional.
SUB-SEÇÃO VIII
DA FUNÇÃO GRATIFICADA (FG)
Art. 109 - Ao funcionário investido em função de chefia ou outra de caráter especial, é devida
gratificação pelo seu exercício.
Art. 110 - Lei Municipal estabelecerá o valor da remuneração das gratificações previstas no
Artigo anterior.
§ 2º - Afastando-se da Função Gratificada, o funcionário fará jus a 1/12 (um doze avos) por
mês de efetivo exercício, para efeito de pagamento do 13º (décimo terceiro) salário, calculado
com base nos vencimentos de seu cargo, em dezembro do ano correspondente. (Acrescido
pela Lei Complementar nº 67/1997)
SUB-SEÇÃO IX
Art. 112 - O funcionário que for detentor de diploma de curso de nível superior e de curso
técnico de grau médio, reconhecido pelo Ministério de Educação, com currículo mínimo de 3
(três) anos, terá direito a uma gratificação de 10% (dez por cento) sobre o valor de seu padrão
de vencimento.
SUB-SEÇÃO X
DO DÉCIMO-QUARTO SALÁRIO
Art. 113 - O décimo-quarto salário será pago mensalmente a todo funcionário municipal à
razão de 1/12 (um doze avos) da remuneração devida ao mês correspondente.
§ 2º - O décimo-quarto salário será estendido aos inativos e pensionistas, com base nos
proventos que perceberem em cada mês.
§ 3º - As faltas abonadas e justificadas não serão deduzidas para fins previstos neste Artigo.
SEÇÃO III
DO SALÁRIO-FAMÍLIA
Art. 115 -Quando o pai e a mãe forem funcionários ativos ou inativos e viverem em comum, o
salário-família será pago para aquele que perceber maior remuneração.
§ 1º - Se não viverem em comum, será pago a aquele que tiver os dependentes sob sua
guarda.
O valor do salário-família será igual a 3% (três por cento) do menor padrão da tabela
Art. 118 -
de vencimentos, devendo ser pago a partir da data em que for protocolado o requerimento.
Art. 119 -Nenhum desconto incidirá sobre o salário família, nem este servirá de base a
qualquer contribuição.
SEÇÃO IV
DO AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 120 -O funcionário terá direito, a título de auxílio, a um mês de vencimento após os
primeiros 12 (doze) meses consecutivos de licença, numa única vez, quando:
§ 2º - O funcionário poderá requerer o auxílio doença até 12(doze) meses após vencido o
prazo estipulado neste Artigo, depois do que o direito ficará prescrito.
SEÇÃO V
DO AUXÍLIO-FUNERAL
Art. 121 -Ao cônjuge ou, na falta deste, à pessoa que provar ter feito despesa em virtude de
falecimento de funcionário, ainda que em disponibilidade ou aposentado, será concedido
auxílio-funeral, correspondente a um mês de vencimento do funcionário falecido.
§ 1º - Em caso de acumulação lícita, o auxílio funeral será pago somente em razão do cargo
de maior vencimento ocupado pelo funcionário falecido.
SEÇÃO VI
DO AUXÍLIO-NATALIDADE
Capítulo XV
DAS FALTAS E SEUS EFEITOS
O funcionário que faltar ao serviço ficará obrigado a justificar a falta por escrito a seu
Art. 123 -
chefe imediato, no primeiro dia em que comparecer ao serviço, sob pena de sujeitar-se às
conseqüências da ausência.
§ 1º - Considera-se causa justificada para ausência ao serviço o fato que, por sua natureza ou
circunstância possa razoavelmente constituir escusa do não comparecimento.
§ 2º - Para justificação da falta, poderá ser exigida prova do motivo alegado pelo funcionário.
Art. 124 - Considerar-se-á, no ano civil, para aplicação dos dispositivos deste Capítulo:
II - falta justificada, até o número de 12 (doze), não podendo exceder de 02 (duas) por mês;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 67/1997)
§ 1º - Considera-se falta abonada aquela que não acarreta prejuízo de nenhuma ordem ao
funcionário, sendo o dia computado para todos os efeitos legais.
II - prejuízo nos vencimentos do descanso semanal remunerado, se ocorrer no último dia útil
de uma semana e no primeiro dia útil da semana subseqüente;
Capítulo XVI
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
II - gestante e paternidade;
IX - prêmio;
X - compulsória;
XI - especial;
Art. 126 - A licença dependente de exame médico será concedida pelo prazo estipulado no
laudo ou atestado.
Parágrafo Único. Findo o prazo determinado poderá haver novo exame médico que concluirá
pela volta do funcionário ao serviço, pela prorrogação de licença ou pela aposentadoria.
Art. 127 - As licenças constantes dos incisos I a IV, e XI do Artigo 125 desta Lei serão
requeridas junto ao órgão de pessoal até 72 (setenta e duas) horas após o início do
afastamento do funcionário, instruídas com o competente laudo médico; as constantes dos
incisos V a IX e XII do mesmo Artigo serão requeridas junto ao mesmo órgão, devidamente
justificadas ou instruídas, com o funcionário aguardando o deferimento em serviço.
Art. 129 - As licenças previstas nos incisos I e III do Artigo 125 poderão ser prorrogadas de
ofício ou a pedido.
Parágrafo Único. O pedido deverá ser apresentado pelo menos 05(cinco) dias antes de findo o
prazo da licença. Se indeferido, será contado como de licença o período compreendido entre a
data do término e a do conhecimento oficial do despacho.
Parágrafo Único. Para os efeitos deste Artigo, serão levadas em consideração tão somente as
licenças da mesma espécie.
O funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a 02(dois) anos
Art. 131 -
nos casos de que tratam os incisos I e III do Artigo 125 desta Lei.
SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 132 -Considera-se licença para tratamento de saúde aquela que ultrapassar (01) um dia
de afastamento.
§ 2º - O exame para concessão de licença para tratamento de saúde será feito por médico do
Município, do Estado ou da União, oficial ou credenciado.
Art. 133 -Será punido disciplinarmente com suspensão de 30 (trinta) dias, o funcionário que
se recusar a se submeter a exame médico, cessando a penalidade logo que se verifique o
exame.
Parágrafo Único. A Administração poderá submeter o funcionário a exame médico por junta
médica por ela designado.
Art. 134 - As licenças com duração superior a 60 (sessenta) dias dependerão de exame do
funcionário por junta médica.
Parágrafo Único. No curso da licença, poderá o funcionário requerer exame médico, caso se
julgue em condições de reassumir o exercício do cargo.
Art. 136 - Será integral a remuneração do funcionário licenciado para tratamento de saúde.
SEÇÃO III
DA LICENÇA À GESTANTE E DA LICENÇA-PATERNIDADE
Art. 137 - Será concedida licença à funcionária gestante por 120 (cento e vinte) dias
consecutivos, sem prejuízo de remuneração.
§ 1º - A licença terá início no 9º (nono) mês de gestação, salvo antecipação por prescrição
médica.
Art. 138 - Para amamentar a criança, até a idade de 6 (seis) meses, a funcionária terá direito,
durante a jornada de trabalho de 8 (oito) horas, a 2 (duas) horas diárias, que serão utilizadas
imediatamente após o horário de almoço.
Parágrafo Único. O direito disposto no "caput" deste Artigo será proporcional em caso de
jornada inferior à indicada, devendo se dar no início ou fim do expediente, a critério da
funcionária.
Art. 139 -Pelo nascimento de filho, o pai terá direito a licença-paternidade de 5 (cinco) dias
consecutivos, subseqüentes à data do nascimento, mediante requerimento instruído com a
competente certidão de nascimento.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE DOENÇA PROFISSIONAL OU DE ACIDENTE DE
TRABALHO
§ 1º - O acidente é o evento danoso que tiver como causa mediata ou imediata o exercício de
atribuições inerentes ao cargo.
§ 4º - Entende-se por doença profissional a que decorrer das condições de serviço ou de fatos
nele verificados, devendo o laudo médico estabelecer-lhe rigorosa caracterização e nexo de
causalidade.
Art. 141 - A licença prevista no Artigo anterior não poderá exceder a 2 (dois) anos.
§ 1º - No caso de acidente, verificada a incapacidade total para qualquer função pública, será
concedida, desde logo, aposentadoria ao funcionário.
SEÇÃO V
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA DE PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 142 - O funcionário poderá obter licença por motivo de doença de ascendente,
descendente, irmão, cônjuge não separado legalmente, enteado e pessoa que conviva
maritalmente, uma vez provada ser indispensável sua assistência pessoal e permanente junto
ao enfermo e que esta não pode ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.
§ 2º - A licença será concedida com remuneração integral até 30 (trinta) dias e após com os
seguintes descontos:
III - sem remuneração quando exceder a 90 (noventa) dias, até o máximo de 2 (dois) anos.
SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
Art. 143 - Ao funcionário convocado para o serviço militar e outros encargos da segurança
nacional será concedida licença com remuneração.
SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO ELETIVO
§ 4º - Em qualquer caso em que lhe seja exigido o afastamento para o exercício do mandato,
o seu tempo de serviço será contado integralmente, para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento.
Art. 146 - Findo o mandato, o funcionário afastado deverá reassumir o cargo do qual é titular.
SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
O funcionário estável terá direito a licença para tratar de interesse particular, sem
Art. 147 -
vencimentos e por período não superior a 2 (dois) anos.
Art. 148 -Não será concedida licença para tratar de interesse particular ao funcionário
nomeado, antes de assumir o exercício do cargo.
Art. 150 - O funcionário, após completar 2 (dois) anos de licença para tratar de interesses
particulares, não poderá obter nova licença antes de decorridos 5 (cinco) anos do término da
anterior.
Art. 151 -Ao funcionário ocupante de cargo em comissão não se concederá licença para tratar
de interesses particulares.
SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA OU REPRESENTAÇÃO
SINDICAL
Art. 152 - Fica assegurado ao funcionário, mesmo em estágio probatório, o direito à licença
para o desempenho de mandato de cargo de direção executiva em sindicato da categoria, e
direito à percepção da remuneração integral enquanto perdurar a licença. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 67/1997)
Art. 152 - Fica assegurado ao funcionário o direito à licença para o desempenho de mandato
de cargo de direção executiva no Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema, com
direito à percepção da remuneração enquanto perdurar a licença. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 158/2002)
executiva, até o máximo de 07 (sete). (Redação dada pela Lei Complementar nº 67/1997)
§ 4º - A remuneração integral a que tem direito o funcionário licenciado será paga pela
Administração Municipal.
§ 5º - O funcionário em estágio probatório que vier a licenciar-se nos termos deste artigo, terá
seu período de estágio probatório suspenso. (parágrafo acrescido pela Lei
Complementar 067/97)
SEÇÃO X
DA LICENÇA-PRÊMIO
Art. 155 -Considera-se licença-prêmio a premiação por assiduidade ao serviço público, por
parte do funcionário.
Art. 156 -Não terá direito à licença-prêmio o funcionário que, dentro do período aquisitivo
houver sofrido pena de suspensão.
Art. 156 - Não terá direito à licença-prêmio o funcionário que, dentro do período aquisitivo,
houver:
II - gozado licença:
a) por período superior a 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ou não, salvo as licenças
previstas nos artigos 132,137,140 143 e 165.
b) para tratar de interesse particular por mais de 30 (trinta) dias.
§ 2º - Para os efeitos previstos no art. 124, § 3º, inciso III, desta Lei Complementar, cada falta
injustificada acarretará o desconto de quinze dias no cômputo do tempo de serviço para fins
da licença-prêmio, independentemente do momento de sua ocorrência dentro do período
aquisitivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
Art. 160 -As licenças-prêmio não gozadas, não convertidas em pecúnia e nem contadas para
efeito de aposentadoria, serão integralmente pagas no ato da aposentadoria.
SEÇÃO XI
DA LICENÇA COMPULSÓRIA
Art. 162 - O funcionário que, a juízo da autoridade médica competente, for considerado
suspeito de ser portador de doença transmissível ou qualquer outra moléstia que o incapacite
para o trabalho, deverá ser afastado, percebendo sua remuneração durante a licença.
SEÇÃO XII
DA LICENÇA ESPECIAL
O ato que conceder a licença deverá ser precedido de justificativa que demonstre a
Art. 164 -
necessidade ou relevante interesse da missão, estudo ou competição.
SEÇÃO XIII
DA LICENÇA PARA FUNCIONÁRIA ADOTANTE
Art. 165 -A funcionária municipal poderá requerer licença, com vencimento integral, quando
adotar criança de até 7 (sete) anos de idade ou quando obtiver a sua guarda para fins de
adoção.
I - de 120 (cento e vinte) dias, quando a criança adotada tiver até 1 (um) ano de idade;
II - de 60 (sessenta) dias, quando a criança tiver acima de 1 (um) ano de idade e até 3 (três)
anos de idade;
III - de 30 (trinta) dias quando a criança tiver acima de 3 (três) e até 7 (sete) anos de idade.
Parágrafo Único. A falta de comunicação acarretará a cassação da licença com a perda total
do vencimento correspondente ao período de ausência, sem prejuízo da aplicação das penas
disciplinares cabíveis.
Parágrafo Único. Quando a adoção não se efetivar por motivo relevante, devidamente
comprovado, a concessão de outra licença ficará a critério da Administração.
Capítulo XVII
DOS AFASTAMENTOS
Art. 168 -Poderão ser concedidos afastamentos de funcionários, com ou sem prejuízo de
vencimentos, junto a órgãos e entidades da Administração direta e indireta, de quaisquer dos
Poderes da União, dos Estados e dos Municípios, a qualquer momento, segundo critérios de
conveniência e oportunidades da Administração.
Parágrafo Único. Os afastamentos serão concedidos pelo prazo máximo de 1 (um) ano,
vencendo sempre a 31 de dezembro do ano da concessão, podendo ser prorrogado a critério
da Administração.
Art. 168-A O funcionário em estágio probatório que vier a afastar-se nos termos do artigo
anterior, terá seu período de estágio probatório suspenso. (Acrescido pela Lei Complementar
nº 67/1997)
Capítulo XVIII
DAS FÉRIAS
Art. 171 -O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta dias de férias por ano, de acordo
com escala organizada pela chefia da unidade a que estiver ligado, iniciando-se as férias
sempre no primeiro dia útil do mês, se de 30 (trinta) dias, e até o dia 10 (dez), se ocorrer o
disposto no Artigo 172.
Art. 171 -
Art. 171 -O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias de férias por ano, de acordo
com escala organizada pela chefia da unidade a que estiver ligado, iniciando-se as férias em
qualquer dia do mês, resguardados os interesses da Administração. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 236/2006)
§ 1º - A escala de férias poderá ser alterada, atendendo conveniência do serviço, pelo chefe
imediato do funcionário, sempre com 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência, no mínimo,
sem prejuízo do disposto no Artigo 176.
Art. 171-A Ao funcionário com direito a férias, fica facultada a conversão de 1/3 (um terço) do
período a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida
nos dias correspondentes.
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do início do gozo das
férias.
§ 2º - O pagamento do abono será efetuado até 02 (dois) dias antes do início do gozo da
mesma, devendo o funcionário dar quitação, com indicação do início e do término das férias.
(Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
Art. 171-A Ao funcionário com direito a férias, e desde que haja expressa concordância da
Administração, fica facultado a conversão de 1/3 (um terço) do período a que tiver direito em
abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
Art. 171 - B - As férias de (30) trinta dias poderão ser concedidas em dois períodos de 15
(quinze) dias corridos cada um, ou em um período de 10 (dez) dias corridos e outro de 20
(vinte) dias corridos, apenas nos casos em que haja solicitação expressa do funcionário neste
sentido.
Parágrafo Único. O pagamento do terço constitucional será proporcional aos dias de férias a
serem gozados. (Acrescido pela Lei Complementar nº 236/2006)
Art. 172 - É facultado ao funcionário converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver
direito, remunerado em dobro como abono pecuniário, no valor da remuneração devida do
mês correspondente ao início do gozo das mesmas.
Parágrafo Único. O abono de férias de que trata este Artigo deverá ser requerido pelo
funcionário até 30 (trinta) dias e seu pagamento efetuado até 2 (dois) dias, respectivamente,
antes do início do gozo das mesmas.
Art. 173 -Independente de solicitação, será pago ao funcionário, por ocasião das férias, um
adicional de 50% (cinqüenta por cento) da remuneração correspondente ao período das
mesmas.
§ 1º - O adicional de que trata este Artigo terá o seu pagamento efetuado até 2 (dois) dias
antes do início do gozo das férias respectivas.
§ 2º - O abono pecuniário de que trata o Artigo 172 e o adicional de que trata o "caput" deste
Artigo, caso o funcionário exerça função gratificada, acumule licitamente ou ocupe cargo em
comissão, serão computados sobre a remuneração de cada cargo ou função exercidos pelo
mesmo.
Art. 175 - Perderá o direito às férias o funcionário que, no período aquisitivo, houver gozado:
a) tratamento de saúde;
b) compulsória;
c) para desempenho de mandato eletivo.
Art. 177 -O funcionário em gozo de férias não poderá interrompê-las por motivo de promoção
ou a título de necessidade do serviço.
Capítulo XIX
DA ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO
VI - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os 6 (seis) anos de
idade em creches e pré escolas;
Capítulo XX
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 180 - A todo funcionário será assegurado o direito de requerer, representar, pedir
reconsideração e recorrer.
Art. 181 - Toda solicitação, qualquer que seja a sua natureza, deverá ser encaminhada à
autoridade competente, por intermédio da autoridade imediatamente superior ao peticionário.
§ 1º - A contagem do prazo fixado neste Artigo será feita a partir da data de recebimento da
solicitação no protocolo da Prefeitura ou Câmara.
O prazo de prescrição terá seu tempo inicial na data da publicação oficial do ato ou,
Art. 184 -
quando este for de natureza reservada, na data da ciência do interessado.
Capítulo XXI
DOS DEVERES
São deveres do funcionário, além dos que lhe cabem em virtude de seu cargo e do
Art. 185 -
que decorre, em geral, de sua condição de servidor público:
III - executar os serviços que lhe competirem e desempenhar com eficácia, zelo e presteza os
trabalhos de que for incumbido;
XII - zelar pela preservação do patrimônio público, quer seja bens móveis ou imóveis.
Capítulo XXII
AS PROIBIÇÕES
III - valer-se de sua qualidade de funcionário para obter proveito pessoal para si ou para
outrem;
VIII - transferir a pessoa estranha à repartição, fora os casos previstos em lei, o desempenho
do encargo que lhe competir ou a seus subordinados;
XIII - retirar-se do local de trabalho em horário de serviço, salvo casos previstos neste
Estatuto, sem conhecimento e prévia autorização do chefe imediato;
XIV - marcar cartão de ponto de outro funcionário sob qualquer pretexto, rasurar o seu ou de
outrem;
XV - utilizar veículo do Município ou permitir que dele se utilizem para fim alheio ao serviço
público;
XVIII - dedicar-se a atividade de cunho religioso e político / partidário, durante o seu horário de
trabalho, excetuados os funcionários da Câmara Municipal colocados à disposição dos
Vereadores como seus assessores;
Capítulo XXIII
DA ACUMULAÇÃO
Parágrafo Único. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação
de compatibilidade de horários.
Art. 189 - O funcionário vinculado ao regime desta Lei que acumular licitamente dois cargos
de carreira, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos
os cargos efetivos.
§ 2º - O funcionário que se afastar de um dos cargos que ocupa poderá optar pela
remuneração deste ou pela do cargo em comissão.
Capítulo XXIV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 190 -O funcionário responderá civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular
de suas atribuições.
Art. 191 - A responsabilidade civil decorrerá de conduta dolosa ou culposa que importe em
prejuízo para a Fazenda Municipal ou para terceiros.
Art. 192 - A responsabilidade penal será apurada nos termos da Legislação Federal aplicável.
Capítulo XXV
DAS PENALIDADES
I - advertência;
II - repreensão;
III - suspensão;
IV - demissão;
As penas previstas nos incisos III a V do Artigo anterior serão sempre registradas no
Art. 195 -
prontuário individual do funcionário.
III - pena de demissão qualificada com a nota "a bem do serviço público", que implicará:
Art. 199 -O funcionário reincidente de suspensão passará a ocupar o último lugar na escala
para efeito de promoção ou progressão funcional.
Art. 200 - Não poderá ser aplicada ao funcionário, pela mesma infração, mais de uma pena
disciplinar.
Art. 203 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de reincidência e
infração sujeita à pena de advertência.
Art. 204 - A pena de suspensão, que não excederá 90 (noventa) dias, será aplicada;
I - até 30 (trinta) dias ao funcionário que, sem justa causa, deixar de se submeter a exame
médico determinado por autoridade competente;
III - nos casos de comparecimento ao serviço alcoolizado e/ou drogado, sendo a pena
estendida ao responsável imediato quando este não tomar as devidas providências,
permitindo a presença do funcionário no trabalho.
§ 1º - Considera-se abandono de cargo, a ausência ao serviço sem justa causa por mais de 30
(trinta) dias consecutivos.
II - abandono de cargo;
IV - improbidade administrativa;
X - corrupção;
XIII - transgressão aos incisos III, IV, V, VI, VII, X, XV e XVII do artigo 186 deste Estatuto.
§ 1º - Considera-se abandono de cargo, a ausência ao serviço sem justa causa por mais de 30
(trinta) dias consecutivos;
Art. 206 - O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade e seu fundamento
legal.
Parágrafo Único. Atendendo a gravidade da infração e com vista aos efeitos previstos nesta
Lei, a pena de demissão poderá ser aplicada com a nota "a bem do serviço público".
Art. 207 - Será cassada a aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado que o inativo:
Parágrafo Único. Será igualmente cassada a disponibilidade do funcionário que não assumir, o
prazo legal, o exercício do cargo em que tenha sido aproveitado, respeitados os prazos
constantes deste Estatuto.
Art. 208 -Para efeito de graduação das penas disciplinares, serão sempre consideradas as
circunstâncias em que a infração tiver sido cometida e as responsabilidades do cargo
ocupado pelo infrator.
I - a reincidência;
§ 4º - Não será considerado reincidente o funcionário que praticar nova falta há pelo menos 1
(um) ano de cumprimento da pena anterior.
Parágrafo Único. O prazo prescricional começa a correr do dia em que a autoridade tomar
conhecimento da infração.
Art. 212 - São competentes para aplicação das penas disciplinares, sem prejuízo do disposto
no Artigo anterior:
Parágrafo Único. Não pode ser delegada a competência para a aplicação de pena disciplinar,
excetuado o disposto neste Artigo.
Art. 213 -Nos casos de demissão ou cassação de aposentadoria, será instaurado Processo
Administrativo.
Capítulo XXVI
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA
Art. 214 -Compete ao Prefeito ou a Mesa da Câmara, nos casos de alcance ou omissão em
efetuar as entradas nos prazos devidos, ordenar a suspensão administrativa de qualquer
responsável por valores e dinheiros pertencentes a Fazenda Municipal ou que estejam sob a
guarda desta.
Art. 215 -A suspensão preventiva poderá ocorrer ainda quando houver a necessidade do
afastamento do funcionário para apuração de falta grave a ele, imputada.
Capítulo XXVII
DA SINDICÂNCIA, DO PROCESSO ADMINISTRATIVO, DA VERDADE SABIDA E DA
REVISÃO
SEÇÃO I
DA SINDICÂNCIA
§ 3º - A sindicância será realizada por funcionários designados pela autoridade que determinar
sua abertura.
§ 5º - A sindicância será realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual
período a pedido do sindicante e a critério da autoridade que determinou sua abertura.
Art. 218 -
I - portaria de designação;
II - termo de instalação;
IV - notificação e intimações;
V - instrução;
VII - relatório.
SEÇÃO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 221 - O Processo Administrativo será instaurado pela autoridade competente para
apuração de ação ou omissão do funcionário punível disciplinarmente.
Parágrafo Único. Será obrigatório o Processo Administrativo quando a falta imputada, por sua
natureza, possa determinar a pena de demissão, cassação da aposentadoria e da
disponibilidade, assegurada ao funcionário ampla defesa.
Art. 222 - O processo será realizado por Comissão de 3 (três) funcionários, designada pela
autoridade competente ou por comissões permanentes, instituídas por Ato do Prefeito
Municipal.
Art. 223 - A autoridade processante, sempre que necessário, dedicará todo o tempo aos
trabalhos do processo, ficando os membros da Comissão, em tal caso, dispensados dos
serviços normais da repartição.
Parágrafo Único. A citação será pessoal mediante protocolo, devendo o servidor dele
encarregado consignar, por escrito, a recusa do funcionário em recebê-lo. Em caso de não ser
encontrado o funcionário, estando ele em lugar incerto e não sabido, a citação far-se-á por
edital publicado no jornal de circulação do Município, com prazo de 15 (quinze) dias, depois do
que, não comparecendo o citado, ser-lhe-á designado defensor.
Art. 225 -Citado, o indiciado poderá requerer suas provas no prazo de 10 (dez) dias, podendo
renovar o pedido no curso do processo, se necessário, para demonstração de fatos novos.
Art. 226 - A falta de notificação do indiciado ou do seu defensor para todas as fases do
processo, determinará a nulidade do procedimento.
Art. 227 - Encerrada a fase probatória, o indiciado será notificado para apresentar, por seu
defensor, no prazo de 15 (quinze) dias, suas razões finais de defesa.
julgamento.
Art. 230 - Da decisão da autoridade julgadora cabe pedido de revisão no prazo de 10 (dez)
dias.
Art. 231 - O Processo Administrativo será concluído no prazo máximo de 20 (vinte) dias,
podendo ser prorrogado por igual período a pedido da Comissão ou a requerimento do
indiciado dirigido à autoridade que determinou o procedimento.
Parágrafo Único. Neste caso, e estando esgotado o prazo para conclusão do processo, o
sindicado, se tiver sido afastado de seu cargo, retornará ao seu exercício funcional.
SEÇÃO III
DA VERDADE SABIDA
Parágrafo Único. Este procedimento só poderá ser adotado quando a falta disciplinar ou
irregularidade não exigir a instauração de sindicância ou de Processo Administrativo, ficando
adstrita às penas de repreensão, suspensão até 8 (oito) dias e advertência.
Nas hipóteses aqui previstas a autoridade que impuser a pena deverá lavrar,
Art. 237 -
sempre que possível, auto circunstanciado acerca da ocorrência, assinado por duas
testemunhas.
SEÇÃO IV
DA REVISÃO DO PROCESSO
Art. 238 -A qualquer tempo poderá ser requerida a revisão do Processo Administrativo de que
resultou pena disciplinar quando se aduzirem fatos ou circunstâncias novas, suscetíveis de
demonstrar inocência do funcionário.
Art. 239 - Correrá processo de revisão em apenso aos atos do processo ordinário.
§ 1º - Na inicial o requerente poderá pedir designação de dia e hora para inquirição das
testemunhas que irá arrolar.
§ 2º - O processo de revisão será realizado por Comissão designada na forma do Artigo 218
desta Lei.
Art. 241 - Julgada procedente a revisão, será tornada sem efeito a penalidade imposta,
restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.
Capítulo XXVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 243 -Fica fixado o dia 1º de setembro como data-base da categoria dos funcionários
públicos municipais, sem prejuízo da livre negociação.
Art. 244 - Serão contados em dias corridos os prazos previstos neste Estatuto.
Parágrafo Único. Na contagem dos prazos, salvo disposições em contrário, será excluído o
dia do começo e incluído o dia do vencimento. Se este cair em sábado, domingo, feriado ou
ponto facultativo, o prazo será prorrogado até o primeiro dia útil seguinte.
Art. 245 - São isentos de taxas ou quaisquer outros tipos de pagamento, os requerimentos,
certidões e outros papéis que, na ordem administrativa, interessem ao servidor público
municipal, ativo ou inativo.
Parágrafo Único. Não existindo a diferença, o cargo será exercido sem ônus para a
Municipalidade.
Art. 247 -Lei Ordinária definirá uma Estrutura de Cargos e Salários e um Plano de Carreira a
serem aplicados aos funcionários públicos municipais.
Art. 252 - Fica assegurado ao servidor público municipal e aos seus dependentes legais o
atendimento médico nas unidades de saúde municipais, bem como assistência médica,
cirúrgica e hospitalar, através de convênio com entidades prestadoras de serviços dessa
natureza, pertencentes à rede pública ou particular.
Parágrafo Único. Fica facultado ao ocupante de cargo optar por contribuir para o Instituto
Nacional de Seguridade Social, para garantir o direito à assistência médico-cirúrgica
hospitalar. (Revogado pela Lei Complementar nº 220/2005)
Art. 253 - Fica assegurada a participação dos servidores públicos municipais junto aos órgãos
da Administração encarregados de analisar quaisquer dos seus interesses profissionais,
inclusive sindicais, associativos ou previdenciários, quando objeto de discussão e deliberação.
Art. 254 - A assistência previdenciária será provida pelo Instituto de Previdência dos
Servidores Públicos do Município de Diadema, a ser criado por Lei.
Art. 254-A Ficam considerados quites de qualquer débito previdenciário aqueles funcionários
que contribuíram utilizando das duas opções previstas no parágrafo 2º do artigo 254 da Lei
Complementar Municipal nº 8 /91, quer quanto aos percentuais quer quanto aos limites
adotados. (Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
Art. 255 - Os atuais servidores municipais celetistas que se aposentarem nesta condição,
poderão receber a complementação dos proventos de sua aposentadoria, integralizando-a a
partir dos proventos recebidos junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social, desde que a
requeiram junto ao Instituto de Previdência Municipal, contribuam na forma estabelecida por
este Instituto e contém com pelo menos 10 (dez) anos de serviços prestados como servidor da
Municipalidade.
§ 6º - A complementação prevista neste Artigo será corrigida conforme disposto no Artigo 80.
(Revogado pela Lei Complementar nº 220/2005)
Art. 258 -O tempo de serviço dos atuais servidores celetistas será contado ininterruptamente
para efeito de férias quando de seu ingresso em cargo público.
Art. 260 - Lei especial definirá a estrutura da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes).
Art. 261 -Estendem-se aos servidores celetistas, no que couber e não contrariar o disposto na
Consolidação das Leis do Trabalho, além do já previsto neste Estatuto, as disposições dos
artigos: 32 a 35; 56 a 60; 92, incisos I, III, IV, V, VI, e VII e respectivas disposições: 120 e 121;
123 e 124; 147; 150; 162 a 177 e 262.
Art. 262 -
Art. 262 -O servidor, com mais de 5 (cinco) anos de efetivo exercício que tenha exercido ou
venha a exercer, a qualquer título, cargo ou função que lhe proporcione remuneração superior
à do cargo de que seja titular, ou função para a qual foi admitido, incorporará 0,1 (um décimo)
dessa diferença por ano, até o limite de 1,0 (dez décimos).
Art. 263 - Os funcionários públicos estatutários nomeados anteriormente à vigência desta Lei,
ficam com direito adquirido, no que se refere aos benefícios e vantagens previstas na
legislação anterior.
Art. 264 - O funcionário estudante terá direito a ter abonada suas faltas, sem prejuízo de
qualquer espécie nos dias de exames finais, mediante apresentação de requerimento neste
sentido, acompanhada de declaração escolar com demonstrativo do calendário dos exames
finais.
Art. 265 - O Executivo e a Câmara Municipal, nas partes que lhes competirem,
regulamentarão a presente Lei no prazo de 6 (seis) meses.
Art. 266 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário e, em especial, a Lei Municipal nº 877, de 12 de Janeiro de 1987.
Foram considerados inconstitucionais pelo TJESP, os artigos 92; 103; 112; 113 e seus
parágrafos; 172 e seu parágrafo único e 173 e seus parágrafos, por sentença exarada em
07/04/93.