Direito Constitucional - Organização Político-Administrativa Do Estado
Direito Constitucional - Organização Político-Administrativa Do Estado
Direito Constitucional - Organização Político-Administrativa Do Estado
CONSTITUCIONAL
Organização Político-Administrativa do Estado
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1. Conceito de Estado
Podemos conceituar Estado como uma reunião de um povo, em um
território determinado, dotado de um governo soberano.
Desse conceito, extraem-se boa parte dos elementos que compõem o
Estado: povo, território, governo e soberania. Incluo como elemento do Estado
também a finalidade. Vejamos cada um deles.
Povo é o conjunto de nacionais, no nosso caso, o conjunto de brasileiros
natos e naturalizados.
Por sua vez, o território é o espaço geográfico sobre o qual o Estado
exerce o seu poder soberano, compreendido pelo espaço terrestre, pelo mar
territorial e pelo espaço aéreo sobrejacente.
Chama-se governo o conjunto de decisões políticas.
Já soberania, conforme estudamos no Título I da nossa Constituição
Federal, ao tratar dos fundamentos do Estado brasileiro, é, no plano interno, o
poder que o Estado tem de, dentro de seu território e sobre o seu povo, impor
sua ordem jurídica (suas normas); já na órbita internacional, é o dever de
observância da igualdade entre os Estados, todos igualmente soberanos.
Por fim, considera-se a finalidade de um Estado o atingimento do bem
comum, em outras palavras, o Estado existe para buscar a concretização do
interesse público.
2. Formas de Estado
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Por sua vez, a Federação brasileira é formada por segregação, porque
éramos um Estado unitário (à luz da CF de 1824) e houve uma descentralização
política do Poder (a partir da CF de 1891), o que deu origem ao surgimento de
outros entes regionais autônomos que passaram a exercer parcela do poder
estatal. Conforme aponta a doutrina, trata-se de movimento centrífugo (para
fora) de formação estatal e distribuição do poder.
Para diferenciar, ocorre uma federação por agregação quando Estados
soberanos se unem para formar um novo Estado, como aconteceu, por exemplo,
na formação dos Estados Unidos da América (EUA). Na formação de uma
Federação por agregação, há um movimento centrípeto (para dentro) de
formação estatal.
Somos, ainda, uma Federação cooperativa, na medida em que não há
uma rígida divisão de competências entre o ente de maior grau (União) e os
demais entes federados subnacionais (Estados-membros, Distrito Federal e
Municípios). Tal fato é observado a partir da leitura dos arts. 23, que trata das
competências comuns, e 24, que elenca as competências concorrentes.
Por outro lado, nos Estados que adotam o modelo de federalismo dual,
é verificada uma rígida separação de competências entre o ente de maior grau
e os demais entes descentralizados (como é o caso dos EUA).
Por fim, no federalismo assimétrico, como o nosso, a Constituição
Federal parte da premissa de que há sérias desigualdades socioeconômicas
entre os Estados-membros a exigir um tratamento diferenciado na busca da
igualdade entre os componentes da federação. É o modelo adotado pelo Estado
brasileiro, conforme se percebe da leitura do art. 3º, inciso III.
DICA
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b) todos os entes políticos (União, Estados-membros, Distrito Federal
e Municípios) são dotados, apenas, de autonomia política;
3. Formas de Governo
Já a forma de Governo refere-se à maneira pela qual se dá a instituição
do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e
governados. As formas de Governo são: República ou Monarquia.
REPÚBLICA MONARQUIA
Eletividade Hereditariedade
Mandato Vitaliciedade
Dever de prestar contas Sem dever de prestar contas
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4. Sistemas de Governo
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Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos da
Constituição Federal.
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta Constituição.
Pegadinha da Banca
Relembrando
I. Auto-organização: capacidade das entidades federativas de se auto-
organizarem por meio das Constituições e Leis Orgânicas. A União se auto-
organiza pela Constituição Federal; os vinte e seis Estados-membros se auto-
organizam por sua Constituições Estaduais; o Distrito Federal se auto-organiza
por sua Lei Orgânica; e os mais de cinco mil Municípios se auto-organizam por
suas Leis Orgânicas.
II. Autogoverno: capacidade das entidades federativas de estruturarem
os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
III. Autolegislação (também chamada de normatização própria):
capacidade das entidades políticas (União, Estados-membros, Distrito Federal e
Municípios) de criar normas jurídicas gerais e abstratas (leis).
IV. Autoadministração: capacidade das entidades federativas (União,
Estados-membros, Distrito Federal e Municípios) de administrar a coisa pública
sob sua gestão, especialmente servidores e bens.
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Mais uma vez, importante ressaltar que não podemos confundir
autonomia com soberania.
Somente o Estado brasileiro (a República Federativa do Brasil),
reconhecido como pessoa jurídica de direito público internacional, possui
soberania. Já a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios
possuem apenas autonomia política.
7. União
A União é uma entidade federativa dotada de autonomia política,
possuindo as capacidades de auto-organização, por meio da Constituição
Federal, de autogoverno (arts. 44, 76 e 92), de autolegislação (art. 22) e de
autoadministração (art. 20).
No uso da capacidade de autolegislação, a União pode legislar
privativamente sobre as matérias do art. 22.
O autogoverno da União fica evidenciado pela capacidade de estruturar o
Congresso Nacional (art. 44), o Poder Executivo federal (art. 76) e os órgãos
federais que compõem o Poder Judiciário brasileiro (art. 92).
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pertencem, em princípio, à União. Entretanto, a ilha costeira que contiver sede
de Município pertencerá ao Município (exemplo: a ilha de Florianópolis), a não
ser a parcela desta ilha que for afetada ao serviço público federal e a unidade
ambiental federal, que será área de domínio da União. Agora, em obediência à
parte final deste inciso IV, pertencerá aos Estados-membros as áreas nas ilhas
oceânicas e costeiras que estiverem sob o seu domínio.
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III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou
que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se
estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos
marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que
contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço
público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;
VI - o mar territorial;
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8. Estados-Membros
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sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato,
licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.
O art. 27, § 3º, diz que compete às Assembleias Legislativas dispor sobre
seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e
prover os respectivos cargos.
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Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de
Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa (art. 28, § 2º).
§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de
Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, observado
o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
Já o art. 125, permite que os Estados organizem seu Poder Judiciário,
observados os princípios estabelecidos na Constituição Federal.
9. Distrito Federal
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei
orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada
por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição.
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O Distrito Federal possui capacidade de autolegislação, conforme
consigna o parágrafo 1º do art. 32, determinando que são atribuídas ao DF as
competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios (a chamada
competência cumulativa).
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei
orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada
por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição.
10. Municípios
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Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta Constituição.
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o
interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da
Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos
nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes
preceitos:
O art. 29, inc. IV, estabelece limites para a composição das Câmaras
Municipais, em razão do número de habitantes da municipalidade. Assim, para
a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:
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b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil)
habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes;
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil)
habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil)
habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;
e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil)
habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; (Incluída pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009)
f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte
mil) habitantes e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes;
g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e
sessenta mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes;
h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos
mil) habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;
i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000
(quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil)
habitantes;
j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos
mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes;
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos
e cinquenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes;
l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos
mil) habitantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes;
m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão
e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil)
habitantes;
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um
milhão e duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e
cinquenta mil) habitantes;
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e
trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos
mil) habitantes;
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um
milhão e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos
mil) habitantes;
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um
milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e
quatrocentos mil) habitantes;
r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois
milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de
habitantes;
s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três
milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes;
t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro
milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes;
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco
milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes;
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis
milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes;
w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete
milhões) de habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e
x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito
milhões) de habitantes;
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V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados
por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37,
XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
Por seu turno, o art. 29, inc. IX, assevera que as proibições e as
incompatibilidades, no exercício da vereança, serão similares, no que couber, ao
disposto na Constituição Federal para os membros do Congresso Nacional e na
Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembleia Legislativa.
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Cuidado com o seguinte detalhe: o Vereador não tem foro por prerrogativa
de função. Caso cometa um crime comum, será processado e julgado pelo juízo
de primeira instância. No entanto, se praticar um crime doloso contra a vida, será
processado e julgado perante o tribunal do júri.
Por fim, o art. 29, inc. XIV estende aos Prefeitos a possibilidade de perda
do mandato quando assumir outro cargo ou função na administração pública
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público.
O art. 29-A traz limites para a despesa das Câmaras de Vereadores. Segundo
a norma, o total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os
subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá
ultrapassar os seguintes percentuais:
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V – 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três
milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
VI – 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com
população acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.
§ 1 o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita
com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
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1) será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle
externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na
forma da lei;
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Art. 18, § 2º os Territórios Federais integram a União, e sua criação,
transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas
em lei complementar.
Ainda sobre os Territórios, o art. 33 traz algumas informações
interessantes:
1) os Territórios poderão ser divididos em Municípios;
2) as contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso
Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União. Isso ocorre por
se tratar de uma autarquia territorial federal;
3) nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do
Governador nomeado na forma da Constituição Federal (pelo Presidente da
República, com aprovação do Senado Federal), haverá órgãos judiciários de
primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores
públicos federais.
OBSERVAÇÃO
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A formação de novos Estados-membros pode se aperfeiçoar por:
a) fusão: incorporação de Estados-membros entre si, formando um
terceiro e novo Estado-membro; aqui os Estados-membros originários deixam
de existir;
OBSERVAÇÃO
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estudo de Viabilidade Municipal, o qual deve ser apresentado,
na forma da lei;
plebiscito convocado pela respectiva Assembleia Legislativa,
desde que o resultado do Estudo de Viabilidade Municipal seja
positivo;
lei estadual, dentro do período que a lei complementar federal
definir, se os requisitos anteriores forem respeitados.
15. Intervenção
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V – reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos
consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta
Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
c) autonomia municipal;
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Da leitura dos incisos do art. 34, extraímos que há 4 tipos de intervenção.
Vejamos.
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a
dívida fundada;
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II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção
e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação
pelo Congresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa, o decreto limitar-se-á
a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao
restabelecimento da normalidade.
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EXERCÍCIOS
e) Caso venham a ser criados novos Territórios Federais, estes poderão ser divididos
em Municípios, sendo que as contas do Governo do Território serão submetidas à
apreciação do Tribunal de Contas do Estado do qual o Território fora desmembrado.
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como função precípua representar o Estado Federal na comunidade internacional e da
unidade do Estado, em nível interno.
d) Têm-se como Forma de Governo um conjunto de instituições políticas, por meio das
quais um Estado se organiza, a fim de exercer seu poder sobre a sociedade. A Forma
de Governo pode assumir Confederação, Estado Unitário ou Federação.
b) O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais
de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos
Municípios, onde houver.
c) O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em turno único, com o interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por três quintos dos membros da Câmara Municipal,
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que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal e na
Constituição do respectivo Estado.
b) O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal,
que a promulgará.
a) A União intervirá em seus municípios, quando deixar de ser paga, sem motivo de
força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada.
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do restante da Federação brasileira. Um plebiscito é então organizado e 92% dos
votantes opinaram favoravelmente à independência do Estado. Sobre a hipótese, com
base no texto constitucional, assinale a afirmativa correta.
a) Diante do expressivo quórum favorável à separação do Estado X, a Assembleia
Legislativa do referido ente deverá encaminhar ao Congresso Nacional proposta de
Emenda Constitucional que, se aprovada, viabilizará a secessão do Estado X.
b) Para o exercício do direito de secessão, exige-se lei estadual do ente separatista,
dentro do período determinado por Lei Complementar federal, dependendo ainda de
consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos demais Estados, após
divulgação dos estudos de viabilidade, apresentados e publicados na forma da lei.
c) Diante da autonomia dos entes federados, admite-se a dissolução do vínculo
existente entre eles, de modo que o Estado X poderia formar um novo país, mas, além
da aprovação da população local por meio de plebiscito ou referendo, seria necessária
a edição de Lei Complementar federal autorizando a separação.
d) A forma federativa de Estado é uma das cláusulas pétreas que norteiam a ordem
constitucional brasileira, o que conduz à conclusão de que se revela inviável o exercício
do direito de secessão por parte de qualquer dos entes federados, o que pode motivar
a intervenção federal.
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c) a Lei Complementar Municipal;
d) a Lei Ordinária Municipal;
e) o Estatuto Municipal.
12. (TJ-MG/OUTORGA DE DELEGAÇÕES DE NOTAS E DE REGISTRO) A
organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende,
EXCETO
a) os Estados.
b) os Municípios e os Territórios.
c) o Distrito Federal.
d) a União.
13. (SEPLAG/GESTOR GOVERNAMENTAL) Constitui bem ambiental de domínio dos
Estados:
a) a mata atlântica.
b) os sítios arqueológicos.
c) as águas subterrâneas.
d) as cavidades naturais subterrâneas.
14. (ADVOGADO) A Constituição Federal vigente NÃO assegura ao Município:
a) capacidade normativa própria.
b) capacidade de autogoverno.
c) autonomia financeira.
d) representação no Senado Federal.
15. (ADVOGADO) É INCORRETO afirmar que a Lei Orgânica Municipal:
a) é elaborada pelo Município no exercício de sua capacidade de auto-organização.
b) deve atender aos princípios estabelecidos na Constituição Federal e na Constituição
do respectivo Estado.
c) não deve tratar da matéria de competência exclusiva do Município.
d) deve atender aos preceitos enumerados nos incisos do Art. 29 da Constituição
Federal.
16. (PGJ/ANALISTA DE SISTEMAS) É CORRETO afirmar que a criação de Municípios
se fará por:
a) lei estadual.
b) lei federal.
c) lei complementar estadual.
d) lei complementar federal.
17. (PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO E ESCRIVÃO DE POLÍCIA) O Distrito
Federal (DF) não é um estado nem um município, mas possui competências legislativas
de tais. As características do DF não incluem
a) a auto-organização.
b) o autogoverno.
c) as autonomias tributária e financeira.
d) a possibilidade de subdividir-se em municípios.
e) a autoadministração.
18. (MP-PE/ANALISTA) De acordo com o artigo 20, inciso V, da Constituição Federal,
os recursos naturais da zona econômica exclusiva são bens
a) do Município de Salvador-BA)
b) do Estado de Pernambuco.
c) do Estado de Roraima.
d) da União.
e) do Município de Recife-PE).
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19. (PREFEITURA DE CAMPINAS/AGENTE ADMINISTRATIVO) Sobre o que dispõe a
Constituição Federal de 1988, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios
22. (EXAME DA OAB) Não constitui causa de intervenção da União nos estados e no
DF a necessidade de
a) manter a integridade nacional.
b) prover a execução de ordem judicial.
c) assegurar o princípio da autonomia municipal.
d) garantir a aplicação do mínimo exigido da receita na segurança pública.
23. (EXAME DA OAB) Acerca do federalismo nacional, assinale a opção correta.
a) A CF, ao extinguir os territórios federais até então existentes, vedou a criação de
novos territórios.
b) A CF não atribuiu ao território a chamada tríplice capacidade.
c) Segundo preceitua a CF, são entes federativos os estados-membros, o DF, os
municípios e os territórios federais.
d) O DF não possui capacidade de autoadministração visto que não organiza nem
mantém suas próprias polícias.
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c) dispensa, quando espontânea, a autorização prévia do Congresso Nacional.
d) exige, em qualquer hipótese, o controle político.
25. (EXAME DA OAB) Considerando as normas constitucionais que versam sobre a
organização do Estado Federal, assinale a opção correta.
a) A subdivisão e o desmembramento dos estados dar-se-ão mediante aprovação das
populações diretamente interessadas, bem como das respectivas assembleias
legislativas, por lei complementar.
b) Os prefeitos dispõem, como foro especial por prerrogativa de função, do Superior
Tribunal de Justiça, ao qual cabe processá-los e julgá-los.
c) Em obediência ao princípio da isonomia e da equivalência entre os diversos estados
da Federação, os subsídios do governador e do vice-governador, que têm como
parâmetro os subsídios dos ministros do STF, são fixados por lei federal.
d) Aos deputados estaduais aplicam-se as regras da CF sobre sistema eleitoral,
inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e
incorporação às Forças Armadas.
26. (EXAME DA OAB) Assinale a opção correta quanto à disciplina sobre a intervenção
federal.
a) No caso de descumprimento, por algum estado-membro, dos princípios
constitucionais sensíveis, a decretação de intervenção dependerá de provimento, pelo
STF, de representação do procurador-geral da República.
b) Se houver, por parte de estado-membro, ameaça ao livre exercício de qualquer dos
poderes, o pedido de intervenção federal dependerá de requisição do STF.
c) A União só poderá intervir nos estados após prévia anuência do Congresso Nacional.
d) O estado só poderá intervir em seus municípios se a assembleia legislativa, por
maioria absoluta, aprovar a decretação da intervenção.
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29. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2019) A integridade
territorial do Paraná, protegida pela Constituição desse estado, somente pode ser
alterada mediante
a) aprovação da população local, por meio de plebiscito, e lei complementar federal.
b) aprovação da população local, por meio de plebiscito, e lei complementar estadual.
c) aprovação da população local, por meio de referendo, e lei complementar federal.
d) aprovação da população local, por meio de referendo, e lei complementar estadual.
e) lei complementar estadual de iniciativa popular.
30. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Na
propriedade de Roberto, localizada em um município do estado de Santa Catarina,
existe um conjunto de cavidades naturais subterrâneas, sobre o qual Roberto pretende
construir um empreendimento. De acordo com a Constituição Federal de 1988, a
pretensão de Roberto é juridicamente inviável, porque essas cavidades são bens de
titularidade
a) do estado de Santa Catarina.
b) do município de localização da propriedade.
c) da União.
d) comum da União, do estado de Santa Catarina e do município de localização da
propriedade.
e) concorrente da União, do estado de Santa Catarina e do município de localização da
propriedade.
31. (TRIBUNAL DE CONTAS MUNICIPAL-BA/AUDITOR ESTADUAL DE
INFRAESTRUTURA/2018) Com relação à organização político-administrativa do
Estado Federal, é correto afirmar que
a) os territórios brasileiros são excluídos da composição da organização político-
administrativa da República Federativa do Brasil.
b) os recursos minerais do subsolo são de propriedade do município em que forem
encontrados.
c) os estados podem incorporar-se entre si ou desmembrar-se para formarem novos
territórios estaduais.
d) a organização e a prestação de serviços de transporte rodoviário interestadual e local
são de competência dos estados.
e) as cavidades naturais subterrâneas são patrimônio do estado onde se localizarem.
32. (TRIBUNAL DE CONTAS DE MINAS GERAIS/ANALISTA DE CONTROLE
EXTERNO/2018) A Constituição Federal de 1988 dispõe que são bens da União
a) as águas superficiais fluentes.
b) as águas subterrâneas em depósito.
c) as terras devolutas indispensáveis à preservação ambiental.
d) as ilhas fluviais e lacustres.
e) as ilhas oceânicas e costeiras.
33. (TRIBUNAL DE CONTAS DE MINAS GERAIS/ANALISTA DE CONTROLE
EXTERNO/2018) Determinado estado-membro se desfez de parte de seu território, e a
população ali residente foi unida a outro estado-membro, sem que aquele perdesse a
sua identidade originária. Nessa situação, ocorreu a modalidade de formação de
estados federados denominada
a) incorporação.
b) subdivisão.
c) desmembramento por anexação.
d) desmembramento por formação.
e) fusão.
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34. (TRIBUNAL DE CONTAS DE MINAS GERAIS/ANALISTA DE CONTROLE
EXTERNO/2018) A Constituição Federal de 1988 veda expressamente a edição de
medida provisória que
a) verse sobre a seguridade social.
b) trate das diretrizes e bases da educação nacional.
c) regulamente a concessão de serviços locais de gás canalizado.
d) implique a instituição ou majoração de impostos.
e) regulamente o regime de portos e a navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e
aeroespacial.
35. (TRIBUNAL DE CONTAS DE MINAS GERAIS/ANALISTA DE CONTROLE
EXTERNO/2018) Determinado município apresentou, por cinco anos seguidos, graves
problemas na sua prestação de contas, em razão de desvios de recursos públicos por
parte de seus gestores. Tendo constatado a recorrência desse problema, o servidor do
tribunal de contas local responsável pelo controle dessas contas propôs a criação de
um tribunal de contas municipal para garantir melhor controle dos gastos do município.
Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), a proposta do servidor do tribunal de
contas é
a) viável somente para as capitais dos estados, porque sua estrutura administrativa,
mais complexa, justifica a criação desse órgão de controle.
b) inconstitucional, pois é vedada expressamente pelo texto da CF.
c) inconstitucional, uma vez que a CF, quando da sua promulgação, determinou a
extinção dos tribunais de contas municipais existentes.
d) recomendada para municípios com mais de vinte mil habitantes.
e) recomendada para estados que tenham muitos municípios, para que o controle de
contas seja mais eficiente e transparente.
I. A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha
de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
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II. Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal a prática de homofobia.
III. Compete aos Municípios organizar e prestar, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de
transporte coletivo, que tem caráter essencial.
Assinale
a) se apenas a afirmativa I estiver correta.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
39. (2020/IDIB/PREFEITURA DE GRAVATÁ-PE/AGENTE LEGISLATIVO) Assinale
abaixo a única alternativa correspondente a bens públicos dos Estados.
a) Mar territorial e terrenos de marinha.
b) Recursos minerais e rios intermunicipais.
c) As ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União.
d) Terreno de marinha e as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
40. (2020/CESPE/CEBRASPE/TJ PA - AUXILIAR JUDICIÁRIO) A autonomia do Estado
para gerir negócios próprios, pela ação administrativa do governador, denomina-se
a) autogestão.
b) autolegislação.
c) autoadministração.
d) autogoverno.
e) soberania.
41. (2020/FCC/ALE - ANALISTA LEGISLATIVO - ÁREA: ATIVIDADE LEGISLATIVA -
ESPECIALIDADE: TÉCNICO LEGISLATIVO) Entidades da sociedade civil atuantes em
um grupo de Municípios limítrofes, integrantes do mesmo Estado da federação,
defendem que seja instituída região metropolitana para integrar organização,
planejamento e execução de funções públicas de interesse comum aos Municípios em
questão. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal, a instituição de região
metropolitana
a) dependerá apenas de lei complementar estadual.
b) deverá ser precedida de consulta, mediante plebiscito, à população diretamente
interessada, assim entendida a do Estado a que pertencem os Municípios
c) dependerá de lei estadual e de consulta, mediante plebiscito, à população dos
Municípios envolvidos, após a divulgação de estudos de viabilidade, apresentados e
publicados na forma da lei.
d) dependerá de lei estadual e, se assim previsto na respectiva Constituição estadual,
de aprovação prévia pelas Câmaras de Vereadores dos Municípios envolvidos.
e) é descabida, uma vez que a execução das funções, ainda que de interesse comum,
não está compreendida no escopo de uma região metropolitana.
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d) Os Estados-Membros possuem autonomia na Federação, mas a depender da
situação também assumem a soberania como característica do seu poder
e) Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, sendo exigido
para tanto, a divulgação de estudo de viabilidade urbana e, após, a realização de
plebiscito
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46. (2020/FADESP/UEPA - AGENTE ADMINISTRATIVO) De acordo com a
Constituição Federal Brasileira de 1988, a organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil compreende
a) os Estados, os Municípios e os Territórios, tão somente.
b) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
c) a União, os Estados, os Territórios e os Municípios, exclusivamente.
d) os Estados, os Territórios, os Municípios e os Distritos, apenas.
47. (2020/INSTITUTO ÂNIMA SOCIESC/FISCAL TRIBUTÁRIO) Segundo o art. 19 da
Constituição Federal de 1988, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:
I. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções
entre brasileiros ou preferências entre si.
II. Compete aos Municípios estabelecer as áreas e as condições para o exercício da
atividade de garimpagem, em forma associativa.
III. Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além de Governador,
haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério
Público e defensores públicos federais.
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e apreciação, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua
elaboração. Carlos, morador do Município Alfa, contribuinte em dia com suas obrigações
civis e políticas, constata diversas irregularidades nos demonstrativos apresentados,
apontando indícios de superfaturamento e desvios de verbas em obras públicas. Em
função do exposto e com base na Constituição da República, você, como advogado de
Carlos, deve esclarecer que
a) a fiscalização das referidas informações, concernentes ao Município Alfa, conforme
previsto na Constituição brasileira, é de responsabilidade exclusiva dos Tribunais de
Contas do Estado ou do Município, onde houver.
b) Carlos tem legitimidade para questionar as contas do Município Alfa, já que, todos os
anos, as contas permanecem à disposição dos contribuintes durante sessenta dias para
exame e apreciação.
c) a impugnação das contas apresentadas pelo Chefe do Executivo local exige a adesão
mínima de um terço dos eleitores do Município Alfa.
d) a CRFB/88 não prevê qualquer forma de participação popular no controle das contas
públicas, razão pela qual Carlos deve recorrer ao Ministério Público Estadual para que
seja apresentada ação civil pública impugnando os atos lesivos ao patrimônio público
praticados pelo prefeito do Município Alfa.
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