DECRETO 3459-2018 Licenciamento Ambiental em Foz Do Iguaçu

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Ano XXII Diário Oficial Nº 3.

459 de 26 de Outubro de 2018 Página 2 de 34

ATOS DO EXECUTIVO

o
DECRETO N 26.738, DE 17 DE OUTUBRO DE 2018.
o o
Regulamenta os arts. 7 e 9 da
o
Lei Complementar n 20, de 27 de dezembro de
1993, na parte que trata do sistema de
licenciamento ambiental no Município de Foz do
Iguaçu.

O Prefeito Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela alínea "a", inciso I, art. 86 da Lei Orgânica do Município, em conformidade com a Lei Federal
o o
n 6.938, de 31 de agosto de 1981, Lei Complementar n 20, de 27 de dezembro de 1993, Resoluções
os
CONAMA n 001, de 23 de janeiro de 1986 e 237, de 16 de dezembro de 1997 e Lei Complementar Federal
o o
n 140, de 8 de dezembro de 2011, e, ainda, em atendimento ao Memorando Interno n 384, de 29 de maio
de 2018, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
o o
Considerando o disposto no art. 6 da Resolução CONAMA n 237/1997, que atribui ao órgão
ambiental municipal o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local;
o
Considerando que o art. 12 da Resolução CONAMA n 237/1997, prevê a possibilidade de
estabelecer procedimentos específicos para o licenciamento ambiental, observadas a natureza,
características e peculiaridades da atividade ou empreendimento;
o o
Considerando o disposto no art. 9 da Lei Complementar n 140/2011, que estabelece as ações
administrativas dos municípios, relacionadas à proteção do meio ambiente;

Considerando o disposto no Estatuto Nacional da Microempresa, da Empresa de Pequeno Porte e do


o
Microempreendedor Individual – Lei Complementar Federal n 123, de 14 de dezembro de 2006, alterada
o
pela Lei Complementar Federal n 147, de 7 de agosto de 2014;
o o
Considerando os termos do art. 2 da Resolução CGSIM n 22/2010, que permite o início da
operação do estabelecimento sem necessidade de vistoria prévia por parte dos órgãos responsáveis pela
emissão de licenças e autorizações, em se tratando de atividades consideradas de baixo risco;

Considerando que cabe ao Município, membro do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA –
utilizar o procedimento do licenciamento como instrumento de gestão ambiental, visando o desenvolvimento
sustentável,

D E C R E T A:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
o
Art. 1 A localização, construção, instalação, ampliação, modificação, desativação, reativação e
operação de empreendimentos e atividades, públicas ou privadas, instaladas ou a se instalar no Município de
Foz do Iguaçu, que utilizam recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras e
capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio Licenciamento
Ambiental, a ser realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA – sem prejuízo de outras
licenças legalmente exigíveis.
o
Art. 2 Entende-se por Licenciamento Ambiental o procedimento administrativo pelo qual a SMMA
licencia a localização, construção, instalação, ampliação, modificação, desativação, reativação e operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, as consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras e as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, considerando
as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

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CAPÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
o
Art. 3 O procedimento de licenciamento ambiental, conforme previsto neste Decreto obedecerá às
seguintes etapas:

I - apresentação de Requerimento de Licenciamento ou Autorização Ambiental – RLA – pelo


empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se, quando
couber, a devida publicidade;

II - definição pela SMMA dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do
procedimento administrativo correspondente à modalidade a ser requerida, conforme previsto neste Decreto
e demais normas específicas para a atividade;

III - análise pela SMMA dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização
de vistorias técnicas quando necessárias;

IV - solicitação pela SMMA de esclarecimentos e complementações em decorrência da análise dos


documentos, com prazo para apresentação de até 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias
mediante justificativa;

V - realização de audiência pública e/ou reunião pública, quando couber, de acordo com a
regulamentação pertinente, custeadas pelo requerente do procedimento de licenciamento ambiental;

VI - solicitação pela SMMA de esclarecimentos e complementações decorrentes de audiências


públicas, com prazo para apresentação de até 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias para
atendimento;

VII - emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;

VIII - deferimento ou indeferimento do licenciamento ambiental, autorização ambiental, dando-se,


quando couber, a devida publicidade.
o
§ 1 No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a Certidão de
Anuência de Uso e Ocupação do Solo, declarando expressamente que o local e o tipo de empreendimento
ou atividade estão em conformidade com a legislação integrante e complementar do Plano Diretor Municipal,
Lei de Zoneamento Municipal e com a legislação municipal do meio ambiente, e que atendem as demais
exigências legais e administrativas perante o Município.
o
§ 2 Quando necessário para execução de obras e/ou implantação da atividade deverá ser
apresentada a autorização para supressão de vegetação.
o o
§ 3 O não cumprimento dos prazos estipulados no art. 3 , deste Decreto, sujeitará ao indeferimento
e arquivamento do pedido de licenciamento ambiental e, quando for o caso, aplicação das sanções cabíveis;
o
§ 4 O arquivamento do procedimento de licenciamento ambiental não impedirá a apresentação de
novo requerimento, que deverá obedecer aos procedimentos, restrições e condicionantes estabelecidos para
tal fim, mediante novo recolhimento integral da taxa ambiental a ser regulamentada.
o
Art. 4 No caso de inexistir regulamentação definida e os empreendimentos passíveis de
licenciamento ambiental, em especial os de significativo impacto ambiental, estejam localizados em áreas de
mananciais, em áreas de proteção ambiental (APA), ou no entorno de unidades de conservação de proteção
integral ou em áreas prioritárias definidas por um instrumento legal e ou infralegal para a conservação da
natureza deverão ser ouvidos:

I - em áreas de mananciais, os respectivos Conselhos Gestores regulamentados;

II - em unidades de conservação, o órgão ambiental competente;

III - em áreas prioritárias, o órgão ambiental competente.

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o
Art. 5 Em se tratando de empreendimentos, atividades ou obras que necessitem de uso ou
derivação de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, será solicitado pela SMMA, quando da análise
do requerimento de licenciamento, a outorga de uso dos Recursos Hídricos emitida pelo órgão estadual
responsável ou pela Agência Nacional de Águas – ANA –, quando for o caso, que deverá ser apresentada no
prazo máximo de 30 (trinta) dias, de modo a não exceder os prazos previstos neste Decreto para conclusão
da análise do procedimento de licenciamento ambiental.
o
Art. 6 A SMMA terá um prazo de 6 (seis) meses para análise e deferimento ou indeferimento do
licenciamento ambiental requerido, a contar da data do protocolo do requerimento, ressalvados os casos em
que houver Estudos de Impacto específicos e/ou Audiência Pública, quando o prazo será de até
12 (doze) meses.
o
§ 1 O prazo previsto no caput deste artigo, será suspenso durante tempo necessário para
elaboração dos estudos ambientais complementares ou para apresentação de esclarecimentos pelo
requerente.
o
§ 2 Os prazos estipulados no caput deste artigo respeitarão os art. 87 e 88 da Lei Orgânica do
Município de Foz do Iguaçu, quanto a informações dos atos da Administração Municipal.
o
§ 3 Os prazos estipulados no caput deste artigo poderão ser também alterados em decorrência de
disposição legal ou normativa atinente a matéria.
o
§ 4 Caso o requerente necessite da licença para instruir ou cumprir exigência requisitada em
processos e financiamento ou participar de licitações, a SMMA expedirá certidão explicativa, na qual constará
informações atinentes ao procedimento e respectiva tramitação.
o
Art. 7 Nos procedimentos relativos ao licenciamento e/ou autorização, em qualquer de suas
modalidades, a SMMA:

I - utilizará sua estrutura organizacional, conforme competências delegadas através do Decreto


o
n 22.166, de 14 de maio de 2013 e alterações, os quais serão coordenados, monitorados e supervisionados
pela SMMA que, somente em casos especiais, a seu critério, poderá decidir pela concessão ou não do
licenciamento ambiental;

II - utilizará critérios diferenciados para licenciamento, em função das características, do porte, da


localização e do potencial poluidor e/ou degradador dos empreendimentos, atividades ou obras, além de
considerar os níveis de tolerância para carga poluidora na região solicitada para sua instalação;

III - realizará as vistorias técnicas para avaliação da eficiência da implantação dos sistemas de
controle ambiental através de técnicos habilitados lotados na SMMA, no caso de necessidades de apoio
técnico;

IV - considerará critérios de ocupação contidos na legislação federal, estadual e municipal, na


hipótese desta ser mais restritiva, para o licenciamento prévio de empreendimentos como loteamentos,
edificações pluridomiciliares, restaurantes, hospedarias, escolas, empreendimentos comerciais e outros
empreendimentos de prestação de serviços;

V - condicionará a emissão das licenças/autorizações à inexistência de passivos ambientais relativos


ao imóvel, ao proprietário do imóvel ou ao empreendimento, atividade ou obra, tais como débitos ambientais,
descumprimento de termos de compromisso ou ajustamento de conduta, descumprimento de medidas de
proteção ambiental previstas em licenciamento, ausência de remediação, descontaminação, recuperação e
desativação da fonte geradora de resíduos sólidos;

VI - indeferirá, em decisão motivada, o requerimento de licença e/ou autorização.


o
Art. 8 O potencial poluidor/degradador do empreendimento, obra ou atividade objeto do
licenciamento ou autorização ambiental classifica-se como Baixo, Médio ou Alto, definidos abaixo:

I - Baixo: empreendimentos com geração apenas de resíduos sólidos e esgoto sanitário;

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II - Médio: empreendimentos com geração de resíduos sólidos, esgoto sanitário, emissões


atmosféricas e/ou efluentes não domésticos;

III - Alto: empreendimentos com geração de resíduos sólidos e resíduos perigosos, esgoto sanitário,
emissões atmosféricas e/ou efluentes não domésticos.

Parágrafo único. As atividades passíveis de licenciamento ambiental previstas no Anexo I serão


classificadas pelo seu potencial poluidor/degradador, definidas no Anexo II.
o
Art. 9 As Licenças e/ou Autorizações Ambientais deverão ser realizados por profissionais
legalmente habilitados na área ambiental, às expensas do requerente.

Parágrafo único. O requerente e os profissionais que subscrevem previstos no caput deste artigo
serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas previstas
o
Decreto Federal n 6.514, de 22 de julho de 2008 em seus art. 81 e 82, sem prejuízo da responsabilização
civil e penal.

Art. 10. Os procedimentos administrativos de Licenciamento ou Autorização Ambiental, após trâmite


interno que incluirá a realização de vistoria técnica e/ou análise de projeto, parecer técnico e jurídico, quando
pertinentes, serão submetidos à decisão final a ser proferida pelo titular da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente.

Parágrafo único. O titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá delegar a atribuição a
que se refere o caput deste artigo.

Art. 11. A apresentação de todo e qualquer estudo ambiental deverá atender os critérios
estabelecidos no Anexo IV, deste Decreto, e obrigatoriamente ser acompanhado de ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica ou documento similar de Conselho de Classe respectivo seja pela elaboração,
implantação ou execução, conforme a exigência da SMMA quando da concessão do licenciamento ou
autorização Ambiental.

Art. 12. É de inteira responsabilidade do autor do projeto, o atendimento da legislação municipal,


estadual e federal vigente, ficando o mesmo sujeito às sanções legais previstas no caso de não
cumprimento.

Art. 13. Ao profissional responsável pela elaboração, implantação ou execução, de estudos


ambientais, apresentado e aprovado pela SMMA, além de possuir licença junto a Secretaria Municipal da
Fazenda para o exercício da atividade profissional, impõem-se as seguintes exigências;

I - ser cadastrado como profissional habilitado na área ambiental, a ser regulamentado;

II - apresentar relatório de assistência e orientação técnica de acordo com a periodicidade


estabelecida pela SMMA quando da concessão do licenciamento ambiental;

III - apresentar relatório técnico final após a conclusão do Plano de Controle Ambiental, discriminando
os resultados e particularidades da intervenção efetuada;

IV - apresentar relatório de conclusão técnica quando da transferência ou encerramento de


responsabilidade técnica durante a execução do plano, discriminando os resultados e particularidades das
intervenções aprovadas, autorizadas e/ou licenciadas e parcialmente realizadas, devendo o empreendedor
apresentar novo registro de responsabilidade técnica para continuidade da execução.
o
§ 1 Os relatórios deverão ser anexados ao procedimento administrativo em questão.
o
§ 2 O não cumprimento destas exigências caracterizará pendência técnica do responsável junto a
SMMA e será comunicado ao respectivo Conselho de classe para providências.

Art. 14. Mediante decisão fundamentada em parecer técnico emitido pela SMMA, poderá modificar
as condicionantes, as medidas de controle e adequação, suspender ou cassar uma Licença ou Autorização
Ambiental, durante seu prazo de vigência, quando ocorrer:

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I - violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;

II - omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a emissão da Licença ou


Autorização Ambiental;

III - desvirtuamento da Licença ou Autorização Ambiental;

IV - superveniência de graves riscos ambientais e à saúde.

Art. 15. Iniciadas as atividades de implantação e/ou operação de empreendimentos, atividades ou


obras antes da emissão das licenças ou autorizações ambientais, a SMMA comunicará o fato às respectivas
entidades financiadoras, sem prejuízo da imposição de penalidades administrativas e judiciais.

Art. 16. Caberá a SMMA definir os critérios de exigibilidade, detalhamento do rol de


empreendimentos, atividades e obras passíveis de licenciamento e/ou autorização ambiental, levando em
consideração as especificidades, os riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento,
atividade ou obra.

Parágrafo único. As demais atividades não especificadas neste Decreto e não previstas em normas
específicas, serão analisadas caso a caso pela SMMA mediante requerimento da parte interessada.

Art. 17. Em todos os requerimentos de licenciamento ambiental deve ser observado rigorosamente o
o o o
disposto na Lei Federal n 12.651, de 25 de maio de 2012, complementados pelos artigos 2 e 3 da
o
Resolução CONAMA n 303, de 20 de março de 2002, com relação às áreas de preservação permanente em
áreas urbanas.
o
§ 1 Quando constatada área de preservação permanente degradada, a SMMA tomará as medidas
legais necessárias para que o requerente proceda a sua recuperação.
o
§ 2 Quando o requerimento envolver supressão total ou parcial de cobertura vegetal e/ou
localização de atividades, obras ou empreendimentos total ou parcial em áreas de preservação permanente
em áreas urbanas, a decisão administrativa será precedida de manifestação da Procuradoria Geral do
Município.

Art. 18. A SMMA definirá procedimentos específicos destinados às licenças e autorizações


ambientais, atentas a natureza, características e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a
compatibilização do procedimento de licenciamento ambiental com as etapas de planejamento, implantação
e operação.

Art. 19. Quando do encerramento da Atividade, poluidora, degradadora e/ou modificadora do meio
ambiente, a SMMA deverá ser informada através de procedimento protocolado e dirigido à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, instruído com os seguintes documentos:

I - declaração do empreendedor informando o encerramento e a situação ambiental da Atividade,


inclusive a existência ou não de passivo ambiental, Anexo V;

II - cópia da carteira de identidade e do CPF do representante legal da empresa;

III - cópia do Ato Constitutivo ou do Contrato Social (com última alteração);

IV - cópia da Licença ou Autorização vigente;

V - certidão da empresa na Junta Comercial do Paraná;

VI - Taxa de Licenciamento Ambiental conforme lei especifica.


o
§ 1 A SMMA deverá emitir documento sobre as condições do encerramento da Atividade.
o
§ 2 Desde que atendidas as exigências legais ambientais, o mesmo receberá um parecer ambiental
expedido pela SMMA. No caso de existência de passivo ambiental o encerramento da Atividade só se dará
perante a SMMA após o saneamento do passivo.

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Art. 20. Todos os pedidos relacionados neste Decreto, para qualquer finalidade ou modalidade,
deverão ser formalizados através de requerimentos específicos, que serão obrigatoriamente protocolados na
Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, ou outra modalidade de formalização que vier a ser adotada em
substituição ao ato de se protocolizar.

Art. 21. Na instrução dos procedimentos administrativos é obrigatória aos funcionários do Protocolo
Geral a utilização dos formulários instituídos oficialmente para cada modalidade e finalidade relacionadas ao
licenciamento ambiental, conforme Instruções Normativas a serem regulamentadas, ficando terminantemente
proibida a utilização de quaisquer outros.

CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 22. São instrumentos do Licenciamento Ambiental:

I - requerimentos e cadastros ambientais;

II - Estudo de Impacto Ambiental – EIA – e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA –, conforme


definido em regulamento próprio e termo de referência;

III - Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EPIV –, conforme definido em regulamento próprio e
Termo de Referência;

IV - Relatório Ambiental Prévio – RAP –, conforme definido em regulamento próprio e termo de


referência;

V - Estudos de Passivos, conforme definido em regulamento próprio;

VI - Licenças Ambientais;

VII - Autorizações Ambientais – AA;

VIII - Plano de Recuperação Ambiental, conforme Termo de Referência;

IX - Automonitoramento Ambiental, conforme definido em regulamento próprio;

X - Projeto Básico Ambiental – PBA;

XI - Plano de Controle Ambiental – PCA;

XII - Relatório Ambiental Simplificado – RAS; e

XIII - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS.

Parágrafo único. Os instrumentos, ainda não regulamentados, deverão ser, no prazo


de 90 (noventa) dias, contados a partir da publicação deste Decreto.

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS AMBIENTAIS

Art. 23. O licenciamento é composto pelas licenças abaixo definidas:

I - Licença Prévia é o ato administrativo pelo qual a SMMA estabelece as condições, restrições e
medidas de controle que deverão ser obedecidas pelo requerente, pessoa física ou jurídica, concedida na
fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos
nas próximas fases de implementação do empreendimento ou atividade;

II - Licença de Instalação é o ato administrativo pelo qual a SMMA autoriza a instalação do


empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e
projetos aprovados, incluindo as determinações de medidas de controle ambiental, restrições e
condicionantes;

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III - Licença de Operação é o ato administrativo pelo qual a SMMA autoriza a operação da atividade,
após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de
controle ambiental, restrições e condicionantes determinadas para a operação;

IV - Licença de Regularização de Operação referente às atividades ou empreendimentos já


existentes e com início de funcionamento comprovadamente anterior a 1998, que estejam regularizando seu
licenciamento ambiental, poderão solicitar diretamente a Licença de Operação ou a Licença Ambiental
o o
Simplificada, de acordo com o disposto no Parágrafo único, do art. 8 , da Resolução CONAMA n 237,
de 12 de dezembro de 1997;

V - Licença Ambiental Simplificada aprova a localização e a concepção do empreendimento,


atividade ou obra de pequeno porte e/ou que possua baixo potencial poluidor/degradador, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos, bem como
autoriza sua instalação e operação de acordo com as especificações constantes dos requerimentos, estudos,
planos, programas e/ou projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes determinadas pela SMMA;

VI - Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental Municipal é concedida para os


empreendimentos de baixo impacto ambiental especificados pelo porte do empreendimento no Anexo II;

VII - Autorização Ambiental aprova a localização e autoriza a instalação, operação e/ou


implementação de atividade que possa acarretar alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço de
tempo, de caráter temporário ou a execução de obras que não caracterizem instalações permanentes, de
acordo com as especificações constantes dos requerimentos, cadastros, planos, programas e/ou projetos
aprovados, incluindo as medidas de controle ambientais e demais condicionantes determinadas pela SMMA;

VIII - Licença de Corte/Supressão de Árvores aprova a supressão de árvores em área pública e


particular, sendo de espécies nativas e/ou exóticas no perímetro urbano deste Município, de acordo com as
especificações constantes dos requerimentos, cadastros, planos e/ou projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambientais e demais condicionantes determinadas pela SMMA.
o
§ 1 A Licença Prévia, a Licença de Instalação e a Licença de Operação poderão ser expedidas
isolada ou simultaneamente, de acordo com a natureza, característica ou fase do empreendimento, à critério
da SMMA.
o
§ 2 Deverá ser dada publicidade ao pedido de concessão e renovação de Licença de Instalação e
Licença de Operação, mediante publicação em jornal de circulação local e no Diário Oficial ou em meio
eletrônico de comunicação mantido pelo Município, conforme modelos contidos no Anexo III, deste Decreto.
o
§ 3 No caso de alteração da razão social ou dos estatutos da empresa, a regularização do
licenciamento ambiental deverá ser atendida conforme previsto nos arts. 27 e 28, deste Decreto.
o
§ 4 A licença prévia não autoriza o início da implantação do empreendimento, atividade ou obra
requerida, sendo que o descumprimento desta determinação sujeita o infrator a aplicação de sanções
administrativas, civis e penais.
o
§ 5 A licença prévia não permite renovação.
o
§ 6 O procedimento administrativo será arquivado, se vencido o prazo de validade da Licença
Prévia, sem que tenha sido solicitada a Licença de Instalação.
o
§ 7 O requerente deve solicitar nova Licença Prévia, caso ocorram eventuais mudanças das
condições ambientais da região onde se requer a instalação do empreendimento, atividade ou obra.

Art. 24. Estão sujeitas ao licenciamento completo (licenças prévia, instalação e operação),
obras, empreendimentos e atividades classificadas com potencial poluidor/degradador médio e alto, definidas
o
no art. 8 , deste Decreto.

Art. 25. A Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental Municipal será concedida mediante a
formalização de solicitação própria junto à SMMA, para as atividades que se enquadrarem em Baixo

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Potencial Poluidor deste Decreto, após a realização de avaliação técnica do setor competente e prestação
dos esclarecimentos necessários que venham a ser solicitados.

Parágrafo único. Os empreendimentos que possuam Dispensa de Licenciamento Ambiental emitida


pelo órgão estadual de meio ambiente, dependerão de licenciamento ambiental municipal, caso as atividades
estejam enquadradas nas disposições deste Decreto.

Art. 26. As Licenças e Autorizações Ambientais terão prazos máximos de validade apresentados
abaixo:

MODALIDADE DA LICENÇA AMBIENTAL PRAZO MÁXIMO DE VALIDADE


Licença Ambiental Simplificada – LAS 6 (seis) anos (renovável)
Licença Prévia – LP 2 (dois) anos (não renovável)
Licença de Instalação – LI 2 (dois) anos (renovável)
Licença de Operação – LO 6 (seis) anos (renovável)
Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental Municipal –
6 (seis) anos (renovável)
DLAM
Autorizações Ambientais – AA 1 (um) ano (não renovável)
Licença para Corte/Supressão de Árvores 1 (um) ano (não renovável)
Licença de Operação de Regularização – LOR 6 (seis) anos (renovável)
o
§ 1 A critério da SMMA, os prazos de validade das licenças e autorizações, de acordo com a
natureza do empreendimento ou atividade e desde que justificado tecnicamente, poderão ser diferentes do
estabelecido no caput deste artigo.
o
§ 2 A renovação das Licenças de Instalação – LI – e de Operação – LO – de empreendimento,
atividade ou obra, bem como de Licença Ambiental Simplificada – LAS – deverão ser requeridas com
antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade fixado na respectiva
licença ou autorização, ficando este prazo de validade automaticamente prorrogado até a manifestação
definitiva do SMMA.
o
§ 3 A Licença Prévia não é passível de renovação, sendo necessário, o requerente deverá formular
novo pedido, através de novo requerimento, instruído com toda a documentação necessária.
o
Art. 27. Conforme previsto no § 3 , do art. 23, deste Decreto, a alteração da razão social e/ou do
estatuto ou contrato social da empresa, em qualquer fase, dependerá da manutenção das condições de zelo
ao meio ambiente e produção tais como: matérias-primas, produtos, localização, processos produtivos,
poluentes gerados, capacidade produtiva, entre outros.

Art. 28. Para a emissão da nova licença ambiental deverá o interessado apresentar ao Protocolo
Geral deste Município os seguintes documentos:

I - Requerimento de Licenciamento Ambiental – RLA, constando o número da licença vigente;

II - declaração do interessado assumindo as condicionantes do licenciamento;

III - cópia da carteira de identidade do representante legal e/ou requerente;

IV - cópia do ato constitutivo ou do Contrato Social da empresa que está assumindo o licenciamento
(com última alteração);

V - Alvará de Licença expedido pelo Município.

Art. 29. A decisão de indeferimento do licenciamento ambiental, proferida pela SMMA será baseada
em parecer de indeferimento, que deverá conter todas as justificativas técnicas e/ou legais pertinentes ao
caso.

Parágrafo único. O requerente poderá recorrer da decisão administrativa de indeferimento à


autoridade competente, observando-se o prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ciência.

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CAPÍTULO V
DA MICROEMPRESA, DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE E DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Art. 30. Os empreendimentos enquadrados como microempresa, empresa de pequeno porte e


o
microempreendedor individual, conforme Lei Complementar Federal n 123/2006, alterada pela
o
Lei Complementar Federal n 147/2014, terão tratamento específico para o licenciamento ambiental de
suas atividades.
o
§ 1 Para fins de registro de abertura e liberação do Alvará de Licença para Localização dos
empreendimentos de que trata o caput deste artigo, poderá ser admitida dispensa do licenciamento
ambiental, desde que o enquadramento seja comprovado e que as atividades econômicas constem do
Anexo I, deste Decreto.
o o
§ 2 Para fins de renovação do licenciamento ambiental, nos casos previstos no § 1 deste artigo,
permanecem as demais disposições deste Decreto.
o
§ 3 A comprovação do enquadramento de microempresa, empresa de pequeno porte e
microempreendedor individual se dará nos termos da legislação descrita no caput deste artigo ou de outra
que a substitua;
o
§ 4 Será priorizado o pedido de atendimento de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, assim
o o
consideradas as definidas nos incisos I e II, do art. 3 , da Lei Complementar Federal n 123/2006.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 31. A SMMA solicitará, qualquer alteração, complementação, esclarecimento ou projetos


complementares, que julgue necessário para avaliação do pedido de licenciamento em análise.
o
§ 1 A SMMA poderá definir nas Licenças e Autorizações Ambientais condições, restrições, planos
de monitoramento, medidas de reparação e controle ambiental, bem como medidas compensatórias e
mitigadoras a serem cumpridas e atendidas pelo requerente.
o
§ 2 Os estudos e projetos necessários ao processo de licenciamento ambiental deverão ser
realizados por profissionais legalmente habilitados às expensas do requerente.

Art. 32. Os pedidos de Licenças e Autorizações Ambientais, bem como os instrumentos de


licenciamento (Relatório Ambiental Prévio, Estudo de Impacto Ambiental, Estudo de Impacto de Vizinhança,
Estudos de Passivos e Planos de Recuperação) ficam sujeitos ao recolhimento da Taxa de Licenciamento
Ambiental, a ser regulamentada em legislação específica, sendo seu pagamento condição prévia para
análise dos pedidos.

Art. 33. As obras, empreendimentos e atividades em fase de implantação no Município de Foz do


Iguaçu, devem, no que couber, adequar-se ao disposto neste Decreto.

Art. 34. As atividades e empreendimentos em operação no Município deverão, quando da


solicitação e renovação do seu Alvará de Licença junto a Secretaria Municipal da Fazenda, atender às
disposições deste Decreto e o previsto no Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo do Município.

Art. 35. A SMMA expedirá Instruções Normativas específicas através das quais serão estabelecidos
critérios e procedimentos a serem adotados para cada Atividade, compatibilizando o procedimento deste
licenciamento, com previsto na Tabela do Anexo I e II, deste Decreto, e as que vierem a ser incluídas.
o
§ 1 Em cada Instrução Normativa serão estabelecidos atos administrativos e procedimentos para o
seu requerimento, bem como os estudos ambientais pertinentes.
o
§ 2 Para a formalização dos requerimentos citados no caput deste artigo e para o fornecimento de
informações cadastrais, o interessado deverá obrigatoriamente utilizar-se de formulários próprios,
pré-impressos, instituídos pela SMMA para tal e disponíveis na SMMA e no site do Município.

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Art. 36. O descumprimento do disposto neste Decreto torna o responsável pela atividade ou obra,
passível da aplicação das penalidades previstas na legislação ambiental vigente, independente das
respectivas penalidades aplicadas pelo Conselho profissional correspondente e das ações civis e penais
aplicáveis ao caso.

Art. 37. O Município, por meio da SMMA, poderá valer-se de instrumentos de cooperação
interinstitucional para a execução das ações de licenciamento e autorização ambiental municipal, em
especial Consórcios Públicos, Convênios, Acordos de Cooperação Técnica e demais instrumentos similares.

Art. 38. Terão validade, no âmbito municipal, as licenças concedidas pelo órgão estadual de meio
ambiente, no exercício de sua competência, desde que se comprove o atendimento às normas e
regulamentações ambientais e municipais vigentes, devidamente comprovadas através de laudo técnico.

Parágrafo único. Ficará a critério da SMMA solicitar o licenciamento no Município ou solicitar


informações e esclarecimentos adicionais.

Art. 39. Em atendimento a necessidades supervenientes, poderão ser criadas novas modalidades de
Licenciamento Ambiental e também dar-se a inclusão ou exclusão de ramos de atividades sujeitos ao
Licenciamento Ambiental.

Art. 40. O descumprimento do disposto neste Decreto torna o responsável pela atividade ou obra,
passível da aplicação das penalidades previstas na legislação ambiental vigente, em especial o Decreto
o
Federal n 6.514, de 22 de julho de 2008, em seus arts. 81 e 82.

Art. 41. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.


o
Art. 42. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto n 23.819, de 22 de
maio de 2015.

Gabinete do Prefeito Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, em 17 de outubro de 2018.

Francisco Lacerda Brasileiro


Prefeito Municipal

Ney Patrício da Costa Ângela Luzia Borges de Meira


Secretário Municipal Secretária Municipal de
da Administração Meio Ambiente

o
ANEXO I AO DECRETO N 26.738
o
CONFORME RESOLUÇÃO CEMA N 088/2013, Á TIPOLOGIA DAS ATIVIDADES SUJEITAS A
LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL SÃO AS SEGUINTES:

POTENCIAL
GRUPO DE PORTE/
ATIVIDADE ESPECÍFICA POLUIDOR /
ATIVIDADE CLASSIFICAÇÃO
DEGRADADOR
1.Extração 1.1. Cascalheira Todos Baixo
mineral 1.2. Extração de pedras irregulares, Todos Baixo
de modo artesanal
2. Atividades 2.1. Produção de leitões Até 100 matrizes Alto
agropecuárias e Suinocultura Ciclo completo Até 50 matrizes Alto
silviculturais Terminação Até 500 animais Alto
2
2.2. Empreendimento de avicultura Até 10.000 m de área Médio
construída
2.3. Piscicultura - cultivo de peixes Viveiros escavados cuja Baixo
em águas continentais nos somatória de superfície de
sistemas de açudes e viveiros lâmina d’água, seja inferior a
de terra 2,0 ha (dois hectares) e
produção anual de pescado
inferior ao 5.000
kg/hectare/ano.

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2
3.Atividades 3.1. Empreendimento industrial  Até 2.000 m de área Alto/Médio/
industriais construída Baixo
 Até 8.000 Investimento total
em UPF/PR
 Até 50 empregados
4. Construção 4.1. Construção, pavimentação, Todos Médio
civil recapeamento asfáltico e
micro drenagem urbana de
águas pluviais
4.2. Conservação, manutenção e Todos Médio
restauração de estrada
municipal
4.3. Terraplenagem Em obras e atividades Médio
específicas licenciadas pelo
município
5. Serviços de 5.1. Eletrificação rural Todos Médio
infraestrutura 5.2. Estrutura para a captação Todos, exceto no aquífero Karst Médio
superficial (rios e minas) e
subterrânea, como também
perfuração e operação de poço
tubular raso
5.3. Rede de distribuição, adutora, Todos Baixo
reservatório e elevatória de
sistemas de abastecimento de
água
5.4. Coletor tronco e rede coletora Todos Médio
de esgoto
5.5. Unidade de tratamento (apenas cloração + fluoretação) Baixo
simplificado das águas de
captações superficiais e
subterrâneas
5.6. Estações Comercias Emissoras Uso do espectro Médio
de Campos Eletromagnéticos, eletromagnético na faixa de
utilizadas para sistemas frequência de 9kHz (nove
de quilohertz) a 300GHz (trezentos
telecomunicações dos serviços gigahertz).
regulamentados pela ANATEL
6.Gestão de 6.1. Serviço de coleta e transporte, Classes A, B e C (conforme Médio
resíduos sólidos tratamento e disposição final de Resolução CONAMA 307/02)
resíduos da construção civil
6.2. Barracão para triagem de Todos Médio
resíduos urbanos recicláveis
7. Comerciais 7.1. Lavador de veículos Todos Médio
e Serviços 7.2. Prestador de serviço de Todos Médio
controle fitossanitário e de
vetores e pragas urbanas
7.3. Transportadora de cargas, Todos Baixo
exceto de resíduos perigosos e
produtos perigosos
7.4. Oficina mecânica e Todos Médio
estabelecimento para
manutenção e reparo de veículo
automotor
2
7.5. Supermercado Até 50.000 m de área
construída e/ou Médio
impermeabilizada
2
7.6. Shopping center Até 100.000 m de área
construída e/ou Médio
impermeabilizada

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7.7. Meios de hospedagem Todos, desde que localizados Médio


em área urbana consolidada
7.8. Estabelecimento de ensino Todos Baixo
público e privado
7.9. Comércio varejista de gás Todos Alto
liquefeito de petróleo (GLP)
2
7.10. Gráfica Até 2.000 m de área construída Médio
7.11. Lavanderia Todos, exceto lavanderia Médio
industrial
7.12. Postos de Combustíveis e/ou Novos empreendimentos a Alto
Retalhistas de Combustíveis partir da publicação desta
resolução
8.1. Hospital Até 80 leitos Alto

8. Serviços
médico,
hospitalar,
laboratorial e 8.2. Empreendimentos de Com volume de geração de Médio
veterinário serviços de saúde resíduos até 30 litros/dia, exceto
os que produzem resíduos
quimioterápicos
2
9. Atividades 9.1. Kartódromo, autódromo, pista Todos até 10.000 m Médio
turísticas de motocross, ciclovia, entre
de lazer outras
10. 10.1. Loteamentos; Todos, desde que localizados Alto
Empreendime 10.2. Implantação de conjuntos em área urbana ou de
ntos habitacionais expansão urbana, assim
imobiliários 10.3. Parcelamento do solo urbano definidas pelo Plano Diretor
para fins habitacionais e Municipal
comerciais
11. Atividade 11.1. Supressão de vegetação Todas em área urbana Alto
florestal secundária em estágio inicial
de regeneração
3
11.2. Aproveitamento de material Até 100 m e para as espécies Alto
lenhoso, para exemplares ameaçadas de extinção volume
secos, em pé e/ou caídos de 15 m³ a cada 5 (cinco) anos
naturalmente, em áreas de sem fins comerciais por imóvel
ocorrência de acidente natural
em área urbana
11.3. Corte de espécies florestais Somente para fins de Alto
nativas isoladas em áreas edificações e árvores que
urbanas consolidadas ponham em risco a vida e o
patrimônio público ou privado
11.4. Supressão de vegetação Para fins de construções /
secundária em estágio inicial edificações / empreendimentos
de regeneração em áreas imobiliários em perímetros Alto
urbanas urbanos
11.5. Corte de espécies nativas Todos, exceto espécies Alto
plantadas em imóvel urbano ameaçadas de extinção e
integrantes de remanescentes
florestais
11.6. Supressão de espécies Todos os casos Médio
florestais exóticas em área de
preservação permanente, para
substituição com espécies
florestais nativas, através de
Projeto Técnico

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o
ANEXO II AO DECRETO N 26.738

TABELA DE ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE COM A MODALIDADE


DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL A SER APLICADO

PORTE DO POTENCIAL NÚMERO DE MODALIDADE DO


EMPREENDIMENTO POLUIDOR/DEGRADADOR FUNCIONÁRIOS LICENCIAMENTO
MICRO ATÉ 10 DLAM
BAIXO
PEQUENO 11 A 50
LAS/LP, LI E LO
MÉDIO MÉDIO 51 A 100
GRANDE ALTO 101 A 1000 LP, LI E LO

I - Empreendimentos com até 10 funcionários, geradores de até 50 litros de resíduos por dia e que não
detiverem Estação de Tratamento de Efluentes e/ou Caixa Separadora de Efluentes Líquidos se
enquadraram como Dispensa de Licenciamento Ambiental;

II - Empreendimentos cuja atividade resulte na geração de resíduos perigosos independente da quantidade,


não se aplica o quadro acima. Sendo necessário realizar a modalidade de licenciamento que contemple a
LAS, LP, LI e LO;

III - Nos casos de empreendimentos de hoteleiros até 50 leitos, será necessária a Dispensa de
Licenciamento Ambiental, de 51 a 100 leitos será necessário a LAS e acima de 100 leitos será necessário o
Licenciamento Completo;

IV - Os empreendimentos que não se enquadrarem com o descrito nos incisos I, II e III, deveram seguir com
as demais modalidades de licenciamento da tabela acima.

o
ANEXO III AO DECRETO N 26.738
MODELOS DE SÚMULAS PARA PUBLICAÇÃO

1. SÚMULA PARA PEDIDO DE LICENÇA:

1.1 SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA PRÉVIA


(Nome do (a) requerente), torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença Prévia para (tipo do empreendimento), a ser implantado no (endereço completo – rua,
número do imóvel, CEP, bairro), no Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.

1.2 SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO


(Nome do (a) requerente), torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença de Instalação para (tipo do empreendimento), a ser implantado no (endereço completo – rua,
número do imóvel, CEP, bairro), no Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.

1.3 SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO


(Nome do (a) requerente), torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença de Operação para (tipo do empreendimento), implantado no (endereço completo – rua,
número do imóvel, CEP, bairro), no Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.

1.4 SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA


(Nome do (a) requerente), torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença Ambiental Simplificada para (tipo do empreendimento), a ser implantado no (endereço
completo – rua, número do imóvel, CEP, bairro), no Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.

1.5 SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO DE REGULARIZAÇÃO


(Nome do (a) requerente), torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença de Operação de Regularização para (tipo do empreendimento), a ser implantado no
(endereço completo – rua, número do imóvel, CEP, bairro), no Município de Foz do Iguaçu, Estado do
Paraná.

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2. SUMÚLA PARA RECEBIMENTO DE LICENÇA:


2.1 SÚMULAS DE RECEBIMENTO DE LICENÇA PRÉVIA
(Nome do (a) requerente), torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença Prévia para:
Tipo do empreendimento:
Endereço:
Validade da licença:
2.2 SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO
(Nome do (a) requerente), torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença de Instalação para:
Tipo do empreendimento:
Endereço:
Validade da licença:
2.3 SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO
(Nome do (a) requerente), torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença de Operação para:
Tipo do empreendimento:
Endereço:
Validade da licença:
2.4 SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA
(Nome do (a) requerente), torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença Ambiental Simplificada para:
Tipo do empreendimento:
Endereço:
Validade da licença:
2.5 SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO DE REGULARIZAÇÃO
(Nome do (a) requerente), torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, Licença de Operação de Regularização para:
Tipo do empreendimento:
Endereço:
Validade da licença:
3. SÚMULA PARA PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA
3.1 SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO
(Nome do (a) requerente), torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu a renovação da Licença de Instalação (tipo do empreendimento), implantado no (endereço completo –
rua, número do imóvel, CEP, bairro), no Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.
3.2 SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO
(Nome do (a) requerente), torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu a renovação da Licença de Operação (tipo do empreendimento), implantado no (endereço completo –
rua, número do imóvel, CEP, bairro), no Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.
4. SÚMULA PARARECEBIMENTO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA
4.1 SÚMULA DE RECEBIMENTO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO
(Nome do (a) requerente), torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, renovação da Licença de Instalação para:
Tipo do empreendimento:
Endereço:
Validade da licença:
4.2 SÚMULADE RECEBIMENTO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇADE OPERAÇÃO
(Nome do (a) requerente), torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Foz do
Iguaçu, renovação da Licença de Operação para:
Tipo do empreendimento:
Endereço:
Validade da licença:

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o
ANEXO IV AO DECRETO N 26.738
CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE ESTUDOS AMBIENTAIS

A análise e apresentação de Estudos Ambientais, conforme conceito desta Resolução, a serem


apresentados a SMMA em qualquer fase do licenciamento ambiental ou em outras situações quando exigido
pela SMMA, deverão atender os critérios abaixo:

1. OS ESTUDOS AMBIENTAIS EXIGIDOS PELA SMMA DEVERÃO SER APRESENTADOS DE ACORDO


COM AS DIRETRIZES ESPECÍFICAS PARA CADA EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE DE ACORDO
COM AS RESOLUÇÕES FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS (EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS,
AGROPECUÁRIOS, ESGOTO SANITÁRIO, ETC.).

2. Os estudos ambientais deverão ser elaborados por profissionais devidamente habilitados na área
ambiental, conforme estabelecem os conselhos de classe.

3. ANTES DO ENCAMINHAMENTO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS PARA ANÁLISE TÉCNICA DA SEDE,


DEVERÁ SER VERIFICADO PELA SMMA OS SEGUINTES ITENS:
- SE O ESTUDO ESTA SENDO APRESENTADO DE ACORDO COM AS DIRETRIZES ESPECÍFICAS
DESTE DECRETO E DEMAIS NORMAS VIGENTES, COMO ABNT, PORTARIAS E DECRETOS FEDERAIS
E ESTADUAIS;
- A ART DO RESPONSÁVEL TÉCNICO A SER APRESENTADA DEVE SER ESPECÍFICA PARA O
ESTUDO APRESENTADO, NA QUAL DEVERÁ SER DESCRITO E DETALHADO O SERVIÇO
EXECUTADO, COMO POR EXEMPLO, NA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE
DE POLUIÇÃO AMBIENTAL, DEVERÁ SER ESPECIFICADOS TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS,
DE RESÍDUOS SÓLIDOS, DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS, DE CONTROLE DE RUÍDOS E OUTROS
PERTINENTES;
- EM SE TRATANDO DE READEQUAÇÃO DE PROJETO DE UNIDADES JÁ IMPLANTADAS,
ENCAMINHAR PROJETO ANTERIOR E UM RELATÓRIO COM A SITUAÇÃO ATUAL DA UNIDADE;
- NO CASO DE APRESENTAÇÃO DE COMPLEMENTAÇÕES EM ATENDIMENTO À SOLICITAÇÃO A
SMMA, ENCAMINHAR O PROJETO ANTERIOR.

4. Os estudos ambientais deverão ser analisados por técnicos da SMMA, devidamente habilitados nas áreas
a que se referem os mesmos, conforme estabelecem os conselhos de classe, fazendo parte dessa análise,
no mínimo:
- Atendimento as diretrizes específicas;
- Avaliação da viabilidade técnica da tecnologia proposta;
- Parâmetros básicos de dimensionamento;
- Proposta de monitoramento;
- Emissão de parecer técnico.

5. A via do estudo analisado que será mantida no respectivo órgão de licenciamento ambiental municipal
deverá ser carimbada pelo técnico responsável pela análise, mesmo quando devolvidos para
reapresentação.

6. Os pareceres técnicos serão de conhecimento interno. Quando for necessário repassar informações ao
interessado, esta será feita através de ofício encaminhado ao responsável pelo empreendimento ou
atividade.

7. Estudos ambientais incompletos e que não atendam às diretrizes específicas, bem como não viáveis
tecnicamente, serão devolvidos à empresa. Sendo informado via despacho em sistema de processos, fixará
prazo para sua reapresentação.

o
ANEXO IV AO DECRETO N 26.738

8. Os processos administrativos dos quais fazem parte os estudos ambientais que não sejam
reapresentados no prazo estabelecido serão arquivados e o estudo ambiental considerado como não
apresentado. Tal procedimento deverá ser comunicado oficialmente à empresa a qual estará sujeita às
penalidades legais.

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9. Os estudos ambientais reapresentados, conforme item 7, deverão ser protocolados no Protocolo Geral
do Município para anexação ao processo original. Em hipótese alguma reapresentações de estudos
ambientais poderão ser entregues a SMMA sem protocolo.

10. Os estudos ambientais poderão ser reapresentados uma vez. Caso não atenda as solicitações de
readequações por parte desta SMMA, o mesmo será arquivado e considerado como não apresentado. Tal
procedimento deverá ser comunicado oficialmente à empresa a qual estará sujeita às penalidades legais.

11. Em se tratando da apresentação de estudos que não estejam vinculados à processos de licenciamento
ambiental, como por exemplo, referentes à readequações ou melhorias de sistemas e medidas de controle
ambiental implantadas, o interessado deverá solicitar Autorização Ambiental, cujo processo a ser protocolado
deverá conter:
a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;
b) Cópia da Licença de Operação ou do Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental – TAC;
c) Estudo Ambiental em duas vias e apresentado de acordo com as diretrizes específicas da SMMA;
d) Em se tratando de readequação de sistemas de controle ambiental já implantados, encaminhar o estudo
anterior e um relatório com a situação atual do sistema justificando o motivo da readequação;
e) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária), a ser
regulamentada.

o
ANEXO V AO DECRETO N 26.738

DECLARAÇÃO DO EMPREENDEDOR INFORMANDO O ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE


E A SITUAÇÃO AMBIENTAL DA ATIVIDADE, INCLUSIVE A EXISTÊNCIA OU NÃO DE
PASSIVO AMBIENTAL

(modelo)

Eu.............................................................................................,CPF/CNPJ...........................................................
residente à Rua.................................................................................................................. nº...................,
Município de .......................................................................... Declaro que a Atividade relacionada à
Licença/Autorização Ambiental nº................................................................, protocolada neste Município sob o
nº......................................está encerrada, sendo assim exponho que
................................................................................................................. (descrever as condições do local e
comprovar com fotos). Desta forma concluo que ..................................................... (Existe/ Não Existe)
Passivo Ambiental na área.
Sendo assim, assumo a veracidade das informações supracitadas para todos os efeitos legais.

Foz do Iguaçu, _____, de _______________________ de ________.

_________________________________________________
Assinatura do Requerente

o
PORTARIA N 66.136
o
REPUBLICA-SE, por ter saído com incorreção, a Portaria n 66.136, de 16/10/2018, publicada no Diário
o
Oficial do Município n 3453 de 18/10/2018, página 27, passando a constar a seguinte redação:

O Prefeito Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são
conferidas alínea “a”, do inciso II, do art. 86 da Lei Orgânica do Município, de conformidade com o disposto
o o
no art. 160, da Lei Complementar n 17, de 30 de agosto de 1993 e alterações, na Lei n 4.362, de 17 de
agosto de 2015, e em atendimento às petições protocoladas pelo Sindicato dos Professores da Rede Pública
os
Municipal de Ensino Fundamental de Foz do Iguaçu – SINPREFI – sob os n 40820/2018 e 42405, de 24 de
setembro de 2018 e 3 de outubro de 2018, respectivamente,

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