LINGUA PORTUGUESA ELISA Lista de Exercícios para Exame Final - 9º Ano - 2018
LINGUA PORTUGUESA ELISA Lista de Exercícios para Exame Final - 9º Ano - 2018
LINGUA PORTUGUESA ELISA Lista de Exercícios para Exame Final - 9º Ano - 2018
LISTA DE EXERCÍCIOS:
2. Faça a união correta das orações adjetivas, usando os pronomes adequados e suas preposições – de que,
do qual, em que, na qual, cujo, quem, com quem...
EXEMPLO: A casa é verde. Moro na casa. = A casa, na qual eu moro, é verde.
a) A bolsa é vermelha. Comprei a bolsa.
b) O rapaz estava sorridente. Encontrei com o rapaz no colégio.
c) Alícia é maravilhosa. Gosto muito de Alícia.
d) A escola está em greve. Estudo na escola.
e) Maria está morando em Curitiba. Sinto saudades da Maria.
f) A cama estava bem arrumada. Sobre a cama estavam as joias.
g) A livraria estava fechada. O dono da livraria viajou.
h) A turma 23B é a melhor. 3,14 faz parte da turma 23B
i) Nathalia é linda. Eu amo a Nathalia.
3. Marque a alternativa que corresponde à correta união das orações abaixo, transformando a segunda em
subordinada adjetiva:
O armário quebrou. Os livros estavam sobre o armário.
a) O armário onde estavam os livros quebrou.
b) O armário que estavam os livros quebrou.
c) O armário em que estavam os livros quebrou.
d) O armário sobre o qual estavam os livros quebrou.
e) O armário quebrou e sobre ele estavam os livros.
05. Marque a alternativa que corresponde à correta união das orações abaixo, transformando a segunda em
subordinada adjetiva:
A mesa era redonda. Em torno da mesa os rapazes jogavam cartas.
a) A mesa, em que os rapazes jogavam cartas, era redonda.
b) A mesa, que os rapazes jogavam cartas, era redonda.
c) A mesa, cuja os rapazes jogavam cartas, era redonda.
d) A mesa, na qual os rapazes jogavam cartas, era redonda.
e) A mesa, em torno da qual os rapazes jogavam cartas, era redonda.
08. Marque a alternativa que corresponde à correta união das orações abaixo, transformando a segunda em
subordinada adjetiva:
O rapaz estava sorridente. Encontrei com o rapaz no colégio.
a) O rapaz que encontrei no colégio estava sorridente.
b) O rapaz ao qual encontrei no colégio estava sorridente.
c) O rapaz com quem encontrei no colégio estava sorridente.
d) O rapaz quem encontrei no colégio estava sorridente.
e) O rapaz a quem encontrei no colégio estava sorridente.
09. Marque a alternativa que corresponde à correta união das orações abaixo, transformando a segunda em
subordinada adjetiva:
A escola está em greve. Estudo na escola.
a) A escola que estudo está em greve.
b) A escola a qual estudo está em greve.
c) A escola da qual estudo está em greve.
d) A escola qual estudo está em greve
e) A escola em que estudo está em greve.
13. No primeiro quadrinho, a oração “Se eu ler 15 páginas toda noite...” trata-se de uma oração subordinada
adverbial:
a) Condicional
b)Proporcional
c) Temporal
d)Final
e) Causal
14. Marque a alternativa que corresponde à correta união das orações abaixo, transformando a segunda em
subordinada adjetiva:
A casa era verde. Morava na casa.
a) A casa que morava era verde.
b) A casa à qual morava era verde.
c) A casa em que morava era verde.
d) A casa em cuja morava era verde
e) A casa de que morava era verde.
15. Marque a alternativa que corresponde à correta união das orações abaixo, transformando a segunda em
subordinada adjetiva:
O rapaz estava sorridente. Encontrei com o rapaz no colégio.
f) O rapaz que encontrei no colégio estava sorridente.
g) O rapaz ao qual encontrei no colégio estava sorridente.
h) O rapaz com quem encontrei no colégio estava sorridente.
i) O rapaz quem encontrei no colégio estava sorridente.
j) O rapaz a quem encontrei no colégio estava sorridente.
16. Marque a alternativa que corresponde à correta união das orações abaixo, transformando a segunda em
subordinada adjetiva:
A escola está em greve. Estudo na escola.
f) A escola que estudo está em greve.
g) A escola a qual estudo está em greve.
h) A escola da qual estudo está em greve.
i) A escola qual estudo está em greve
j) A escola em que estudo está em greve.
20. Preencha as lacunas: “Junto aos ingressos do cinema, ......................... as autorizações dos pais. Caso
contrário, .............................................. problemas na entrada.
a) DEVE HAVEREM/ PODERÁ EXISTIR.
b) DEVE HAVER/ PODERÁ EXISTIR
c) DEVE HAVER/ PODERÃO EXISTIR
d) DEVEM HAVER/ PODERÁ EXISTIR
21. Observe o trecho: "Muitos namorados apoiam a escolha da parceira pela comédia romântica". Como
ficaria o trecho se substituíssemos a expressão sublinhada, sem alterar o sentido?
a) Bastante namorados
b) Muito namorados
c) Poucos namorados
d) Os namorados
e) Bastantes namorados
22. “Meninas, avisem a _________ colegas que vocês _________ é que vão dirigir os ensaios da peça.”
a) vossos – mesmos;
b) seus – mesmas;
c) seus – mesmas;
d) seus – mesma;
e) vossos – mesmo.
CONCORDÂNCIA VERBAL:
30. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.
41. Analise as orações abaixo e assinale os vícios de linguagem predominantes em cada uma delas.
3) Que tal fazermos um happy-hour, ou talvez um breakfast naquele ambiente calmo na Leblon?
a. ( )ambiguidade
b. ( ) eco
c. ( ) estrangeirismos
d. ( )barbarismo
O TEMPO E VOCÊ
Nós estamos sempre construindo convenções de tempo. Você aprendeu a contar a passagem de sua
idade a partir de aproximadamente 365 dias depois de seu nascimento. Mas esta não é a única forma
possível. Em outras sociedades, como alguns grupos tribais da Amazônia, da África e da Polinésia, contam-
se os anos pelos ciclos lunares.
Também aprendemos que entre a vida adulta e a infância existe a adolescência. Mas essa é uma etapa
criada só no final do século XIX. Em muitas sociedades nossas contemporâneas, os jovens passam direto da
infância à vida adulta, sem atravessar uma etapa que se chama adolescência. À medida que as sociedades
tornam-se mais complexas e centralizadas, quando aumenta a especialização das tarefas e das carreiras
profissionais, a preparação necessária ao desempenho das atividades adultas fica mais prolongada e difícil.
Crianças e jovens são isolados dos círculos adultos. Essa vida social cria uma “cultura jovem” diferente do
mundo adulto. Nessas sociedades, os jovens seriam pessoas biologicamente maduras, mas socialmente
imaturas.
Em casa, desde cedo, quando você entendeu que tem pais e que seus pais têm pais. Já estava
aprendendo que há uma diferença de idade entre pais e seus avós. Mais do que um contraste cronológico,
você começa a perceber que há diferenças de comportamentos, gostos musicais e valores entre pais e avós.
Você mesmo já não concorda com tudo aquilo que seus pais dizem, e eles às vezes estranham seus gostos
musicais, vocabulário, ideias de beleza, etc.
As diferenças de gosto, valores, ideias políticas e até mesmo de técnicas usadas em trabalhos e
diversões definem uma geração. Seus avós, seus pais e você são de gerações distintas. Para os estudos de
população feitos por historiadores, geógrafos e antropólogos, em geral, convenciona-se chamar o espaço de
tempo entre 25 e 30 anos de uma geração. Assim, no ano 2000, podemos dizer que o mundo ocidental
cristão passou por cerca de 80 gerações. Mas esta não é a única convenção possível.
Na nossa sociedade, em que o tempo é contado cada vez mais rapidamente, como podemos observar
pelas mudanças repentinas de moda e no ritmo de trabalho, as gerações passam a estar contidas em espaços
de tempo cada vez mais curtos, por vezes em décadas. É provável que quem hoje tem entre 10 e 15 anos
estude com professores que tem 30 anos. Esses professores definem-se como “alunos de outras épocas”, de
“outra geração”. Com relação a você, os professores já sentem diferenças de comportamento.
A definição de uma geração depende do ponto de referência do qual se parte para perceber contrastes
de valores, comportamentos e técnicas das faixas de idade existentes numa sociedade. Embora não esteja
sempre condicionada às faixas etárias, muitas vezes, em nossa sociedade, a definição de geração coincide
com elas. Em sociedades mais antigas, cuja noção de tempo era diferente da nossa, uma geração poderia
perfeitamente coincidir com o que definimos como século, ou mesmo conjunto de séculos.
Ciência Hoje na Escola, 7: Tempo e Espaço, Rio de Janeiro, 1999, p. 6-7.
1 – Recorde a primeira frase do texto: “Nós estamos sempre construindo convenções de tempo”.
O texto fala de três das convenções de tempo que nós construímos:
a) Quais são elas?
b) . Por que são consideradas convenções?
2 – A sua idade (quantos anos você tem) é definida por uma convenção de tempo.
a) Qual é essa convenção?
b) Se você pertencesse a algum dos grupos tribais mencionados no primeiro parágrafo do texto, você teria
mais anos ou menos anos do que tem?
4 – Segundo o texto, uma geração pode ser definida por dois critérios.
a) Quais são esses dois critérios para definir uma geração?
b) Infere-se do texto que um desses dois critérios é mais adequado para definir uma geração: Qual?
5 – Recorde esta afirmação do texto: “... no ano 2000, podemos dizer que o mundo ocidental cristão passou
por cerca de 80 gerações.”
a) Nessa afirmação, qual é o conceito de geração?
b) Explique qual foi o cálculo para concluir que, no ano 2000, o mundo ocidental cristão passou por cerca
de 80 gerações.
c) Por que o cálculo vale apenas para o mundo ocidental cristão?
O MUNDO SEM FIM
Teria eu uns doze anos quando um dia me assaltou a mente, com particular relevo, a ideia de que o
mundo já existira sem mim. Essa ideia é aparentemente trivial, pois nenhum de nós, em são juízo, pretende
ter sido companheiro de armas de Carlos Magno, ou tripulante da caravela de Cristóvão Colombo. O mundo,
evidentemente, era mais antigo do que o menino que suspendia o brinquedo para olhar em volta de si com
estranheza; ali estavam as pessoas mais velhas, as grossas árvores, as casas, as montanhas, tudo a me falar
de uma história anterior e de um cenário anterior. Mas o caso é que eu, de repente, achava muito esquisita
essa ideia tão simples.
As pessoas mais velhas tinham um privilégio perturbador: bastava-lhes querer, para que dentro delas
se armasse um mundo em que eu não era, nem havia necessidade que fosse. Pedia então à mamãe: -
Conta uma história de antigamente.
Ela contava. A gente grande virava criança, os mortos saíam das sepulturas, e as crianças como eu,
nesse recuo, mergulhavam na morte branca do não-ser. E de todas as transmutações era essa a que me
parecia mais incompreensível. Na história que minha mãe contava, os personagens não davam por falta de
mim; ninguém esperava por mim. Os mortos mais mortos, que não chegavam a emergir na data do episódio,
eram todavia lembrados, e lá estavam presentes pelos ecos e vestígios. Havia o Barão, a tia Elvira, que fora
ao baile da Ilha Fiscal, o Juvêncio, negro legendário pelos exemplos de fidelidade e dedicação. O nome
deles, a saudade deles entrava na história. A marca deles. Eu não. Naquela cena vagamente amarela, que eu
via desenhar-se atrás da testa de minha mãe, revivia um mundo em que eu não era; nem havia necessidade
que fosse.
Lições de abismo. Rio de Janeiro: Agir, 1989, p. 69-71.
1 – Segundo o narrador, a ideia de que o mundo já existira sem ele é “aparentemente trivial”.
- Por que é uma ideia trivial?
2 – Localize esta frase, no primeiro parágrafo: “O mundo, evidentemente, era mais antigo do que o menino”
- Que evidências o menino tinha de que o mundo era mais antigo que ele?
3 – Recorde o início do segundo parágrafo: “As pessoas mais velhas tinham um privilégio perturbador”.
Privilégio designa uma vantagem: as pessoas mais velhas tinham uma vantagem que o menino não tinha.
4 – Localize esta frase no quarto parágrafo: “E de todas as transmutações era essa a que me parecia mais
incompreensível”.
a) Quais são “todas as transmutações” a que se refere o narrador?
b) Qual era a transmutação que parecia mais incompreensível?
5 – Na história que a mãe contava, “os mortos saíam das sepulturas” e “as crianças mergulhavam na morte
branca do não-ser”.
a) Por que os mortos saíam das sepulturas?
b) Em geral, fala-se da morte do ser: a perda da vida por um ser até então vivo. O que significa, no texto,
“morte do não-ser”?