TESTE N.

º 4 – Proposta de resolução

Caderno 1
1. Opção (C)
cos ( 2 ( x +π ) )=cos (2 x +2 π ) =cos ( 2 x ) , ∀ x ∈ R
Note-se que nenhuma das outras funções definidas nas restantes opções admite período π :
sen ( x+ π ) =−sen x , ∀ x ∈ R
x π x
1 x π
tg ( ( x+ π ))=tg ( + )=
( + ) cos ( )
sen
2 2
=
2
=
−1 π
, ∀ x ∈ R ¿ {x : x= +k π , k ∈ Z ¿ }
2 2 2 x π x x 2
cos ( + ) −sen ( ) tg ( )
2 2 2 2
A função definida por x ↦ arcsen x não é periódica, pois o seu domínio é um conjunto limitado.

2.
2.1. Sabe-se que:
A(2 cosα , 2 senα), com 2 cosα< 0 e 2 senα >0
B(2 cosα ,−2 senα )
A área a sombreado é igual à soma da área do triângulo [OAB] com a área do setor circular de

π
amplitude α − .
2
AB ×|abcissa de A| 4 s enα ×(−2 cosα)
A[ OAB] = = =¿
2 2
¿−4 s enαcosα
amplitude área
2π¿π
π
( 2 )
A setorcircular = α− ×2=2α −π
α−
π
¿ x
2 ¿
Logo:
f ( α )=2 α −π−4 senαcosα , como se queria demonstrar.

2.2. Recorrendo às capacidades gráficas da calculadora e a uma janela de visualização adequada,

obtém-se:
π
y 1=2 α −π−4 senαcosα , < α < π
2

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 Seja P(a , b) o ponto de ordenada máxima.

α ≈ 2,618

3. Opção (D)
4.
4.1. Sabe-se que n⃗ α (3 ,−1,2) é um vetor normal ao plano α .
Procura-se um vetor (a , b , c ) tal que:
( a , b , c ) . ( 3 ,−1,2 )=0, isto é:
3 a−b+2 c=0 ⇔ 3 a+2 c=b
Assim, se a=1 e c=1 , então b=5.
O vetor de coordenadas (1,5,1) é um vetor perpendicular ao vetor n⃗ α. Assim, um plano
perpendicular a α que contém o ponto A pode ser definido por:
1 ( x+1 ) +5 ( y−0 ) +1 ( z−2 )=0 ⇔ x +1+5 y+ z−2=0
⇔ x +5 y + z−1=0

4.2. Considere-se a reta perpendicular ao plano α que contém o ponto A e uma sua equação
vetorial:
( x , y , z )=(−1,0,2 ) +k ( 3 ,−1,2 ) , k ∈ R
Então, (−1+3 k ,−k , 2+ 2 k ) ,com k ∈ R são as coordenadas de um ponto genérico dessa reta.
Determine-se as coordenadas do ponto T , ponto de interseção dessa reta com o plano α :
3 (−1+3 k ) −(−k ) +2 ( 2+2 k )=4 ⇔−3+9 k +k + 4+ 4 k =4
⇔ 14 k=3
3
⇔ k=
14
9 3 6 −5 3 34
Logo, T −1+( ,− , 2+
14 14 14 )
, isto é, T
14
,− , (
14 14
. )
3 34
T ( −5
14
,− , ) é o ponto onde a superfície esférica é tangente ao plano α .
14 14
Logo:
2
−3 2 34 2
r =‖⃗
AT‖=
√( −5
14 )( )(
+1 +
14
+
14
−2 =¿ )
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 81 9 9
¿
√ + + =¿
196 196 49
9
¿
√ 14
2 2 2 9
Assim, ( x +1) + y +( z −2) = é a equação reduzida da superfície esférica pedida.
14

5. Opção (B)
−10
3 n+2 n+ 4 un =3+
n+4
−3 n−12 3
−10

Por um lado:
n ≥ 1, ∀ n ∈ N
n+ 4 ≥ 5 , ∀ n ∈ N
10
≤2,∀n∈N
n+4
10
−2 ≤− ,∀n∈N
n+ 4
−10
1 ≤3+ ,∀n∈N
n+ 4
10 10
Por outro lado, 3− <3 , ∀ n ∈ N , pois >0,∀ n∈N.
n+ 4 n+4
Provou-se assim que 1 ≤u n<3 , ∀ n ∈ N .

Concluímos que 1 é o mínimo do conjunto de termos da sucessão ( u n) , 3 não é máximo do conjunto

de termos da sucessão ( u n) , pois 3 não é termo da sucessão e o conjunto de termos da sucessão

( u n) é minorado e majorado.

6. ( v n ) é uma progressão aritmética de razão 5.

Então, v n=v 10 +(n−10)×5, isto é:

v n=5+5 n−50 ⇔ v n=5 n−45
Assim, v1 =5−45=−40 e tem-se que:
v 1 +v n −40+5 n−45
× n=1085⇔ × n=1085
2 2

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 ⇔ (−85+5 n ) ×n=2170
⇔ 5 n 2−85 n−2170=0
⇔ n2−17 n−434=0
17 ± √ 172 −4 ×(−434)
⇔ n=
2
⇔ n=−14 ∨ n=31
Como n ∈ N , então n=31.

Caderno 2
7. Opção (B)
−√ 3 m =tgα
Sabe-se que m r =tg150 °= e s .
3
Sabe-se, também, que:
− √3 − √3
3 3 3
=tgα ⇔ tgα= √
−2
= ⇔
tgα 3 −2 2
3

1
1+tg 2 α= , logo:
cos 2 α
3 1 7 1
1+ = 2 ⇔ =
4 cos α 4 cos 2 α
4
⇔ cos2 α =
7
sen2 α =1−cos 2 α , logo:
4 3
sen2 α =1− ⇔ sen2 α =
7 7

8. Opção (C)
Como α e β são paralelos, então os vetores normais a α e β são colineares.
Comece-se por determinar um vetor normal a α .
Seja n⃗ α (a ,b , c) é um vetor normal a α :

( a , b , c ) . ( 2,1,2 )=0 ⇔ 2 a+b +2 c=0

{( a , b , c ) . (−1,0,1 )=0 { −a+c=0

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 ¿
⇔ {a=c¿

⇔ 2 c+ b+2 c=0
{ a=c

⇔ {b=−4 c
a=c
Os vetores de coordenadas do tipo (c ,−4 c , c), com c ∈ R são normais ao plano α .
Se c=1 , por exemplo, n⃗ (1 ,−4,1).
Assim, o plano definido por x−4 y + z=2 é (estritamente) paralelo a α ou coincidente.
Vamos averiguar se o ponto de coordenadas (1 , 1,−1) pertence ao plano definido por x−4 y + z=2:
1−4−1=2 ⇔−4=2 , que é uma proposição falsa, logo o ponto de coordenadas (1 , 1,−1) não
pertence ao plano definido por x−4 y + z=2.
O plano β pode ser definido por esta condição.
Nas restantes opções as equações apresentadas definem planos não paralelos a α .

9.
9.1. C 3= A0 A 1 + A 1 A 2+ A 2 A 3=¿

1 2 1 2 1 2
√
¿ √ 22+ 12+ 12 + ( ) √( ) ( )
2
+
2
+
4
=¿

5 5
¿ √ 5+
√ √
4
+
16
=¿

5 5
¿ √ 5+ √ + √ =¿
2 4
7 √5
¿
4

9.2. Seja (a¿ ¿ n) ¿ a sucessão cujos termos são os comprimentos A0 A1, A1 A 2, A2 A 3, …, An−1 A n , …
a n= An−1 A n
5 5
a 1= √ 5 ; a 2= √ ; a 3= √ ; …
2 4
1
( a n ) é uma progressão geométrica de primeiro termo igual a √ 5 e razão 2 .
Assim, C n representa a soma de n termos de uma progressão geométrica:

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 1 n
C n =√ 5 ×
1−
2 ()
=¿
1
1−
2
n
1
¿ √ 5×
1− ( ) =¿
2
1
2
¿ 2 √5 ( 1−2−n )=¿
¿ 2 √ 5−√ 5× 21−n

9.3. lim Cn=lim ( 2 √ 5−√ 5 ×21−n )=¿

5×2
¿ lim 2 √5− √
( 2n )
=¿

5 ×2
¿ 2 √5− √ =¿
+∞
¿ 2 √ 5−0=¿
¿ 2 √5

10.

2
10.1. P ( n ) :an=
1−3 n

(i) P ( 1 ) é verdadeira:
2 2
a 1= ⇔−1= ⇔−1=−1, o que é verdade.
1−3 −2
(ii) ∀ n ∈ N , P (n)⇒ P (n+1) é verdadeira:
2
P ( n ) :an= (hipótese de indução)
1−3 n
2
P ( n+1 ) : an+1 = (tese de indução)
1−3(n+1)
2
2×
2 an 1−3 n
a n+1= ¿⏟ =¿
2−3 a n hipótese de indução 2
2−3 ×
1−3 n

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 4 4
1−3 n 1−3 n
¿ = =¿
6 2−6 n−6
2−
1−3 n 1−3 n
4 2
¿ = =¿
−4−6 n −2−3 n
2
¿
1−3(n+ 1)

2
Por (i) e (ii), pelo princípio de indução matemática, provou-se que ∀ n ∈ N , an= é uma
1−3 n
proposição verdadeira.

√ n−√ 4 n−1 =lim

(
10.2. lim a n ×
2 ) ( 1−32 n × √ n− √24 n−1 )=¿
¿ lim ¿ √ n−√ 4 n−1 =¿
1−3 n
n−( 4 n−1)
¿ lim ¿ =¿
(1−3 n)( √n+ √ 4 n−1)
−3 n+ 1
¿ lim ¿ =¿
(1−3 n)( √ n+ √ 4 n−1)
1
¿ lim ¿ =¿
√ n+ √ 4 n−1
1
¿ =¿
+∞
¿0

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