Apostila 3 Geometria Analítica
Apostila 3 Geometria Analítica
Apostila 3 Geometria Analítica
Solução:
q
a2 25 b213
√ q
e. O raio da circunferência é dado por r = −c =4
+4
−
4 4
= 3 e o
q
centro é C = (− a2 , − 2b ) = (0, 25 ). A distância d(P, C) = (−7 − 0)2 + (1 − 52 )2 =
q q q √
49 + 49 = 2054
≈ 7, 15. Portanto d(P, Γ) = |d(P, C) − r| = 205
4
− 3.
Solução:
√
a. O raio da circunferência é dado por a = 3 e o centro é C = (7, −1). A distância
√ √
|7− 3(−1)+2|
d(C, r) = √
1+3
= 9+2 3 . Sendo d(C, r) > a, a reta é externa e portanto
√
9+ 3
√ √
d(r, Γ) = d(C, r) − a = 2
− 3 = 9−2 3 .
q
a2 b2
√ √
d. O raio da circunferência é dado por a = 4
+ 4
−c= 49 + 1 + 12 = 62 ≈ 7, 8
e o centro é C = (− a2 , − 2b ) = (7, −1). A forma cartesiana da reta r é 3x + y = 2 e
√
|3(7)+(−1)−2| 9 10
a distância d(C, r) = √ = √18 = ≈ 5, 69. Portanto a reta r é secante
9+1 10 5
e d(r, Γ) = 0.
3. Dê as equações das retas tangentes ao cı́rculo Γ que passam pelo ponto P , onde:
1
c. Γ : (x − 1)2 + y 2 = 3, P = (6, 0).
Solução:
2 Exercı́cios da Aula 14
1. Escreva a equação do cı́rculo de centro C e raio r dados:
(a) C = (3, 4) e r = 2.
√
(b) C = (1, −3) e r = 3.
(c) C = (−2, 3) e r = 4.
√
(d) C = (−2, −1) e r = 6.
√
(e) C = (0, 0) e r = 8.
Solução:
(a) x2 + y 2 − 4x + 6y + 4 = 0.
(b) x2 + y 2 + 6x = 0.
(c) x2 + y 2 − 10x + 6y + 4 = 0.
(d) x2 + y 2 + x + y − 1 = 0.
(e) 9x2 + 9y 2 − 6x + 12y − 31 = 0.
2
(f) 2x2 + 2y 2 − x + y − 3 = 0.
Solução:
Solução:
3 Exercı́cios da Aula 15
1. Determine o foco, a equação da diretriz e esboce o gráfico de cada uma das seguintes
parábolas:
3
(a) y = 8x2 .
(b) y = −8x2 .
(c) y = 16x2 .
(d) y = −16x2 .
(e) 2y = 5x2 .
(f) −2y = 5x2 .
1 2
(g) y − 16
x = 0.
(h) y = 34 x2 .
(i) y = − 54 x2 .
Solução:
1 2
(d) Sabendo que y = 4p
x é a equação da parábola (com vértice na origem, foco no
1 1 1
ponto (0,p) e diretiz y = −p), temos que −16 = 4p
e p = − 64 . Então F = (0, − 64 )
1
ed:y= 64
. Esboce o gráfico.
(a) y = 14 x2 − x + 4.
(b) 8y + x2 + 4x + 12 = 0.
(c) −2y = x2 + 4x − 4.
(d) 20y − x2 + 2x + 39 = 0.
(e) y = 2x − x2 .
(f) x2 + 6x − 8y + 17 = 0.
Solução:
4
4. Determine a equação reduzida da parábola que satisfaz a propriedade dada e esboce
o gráfico:
Solução:
(c) Como a diretriz é paralela ao eixo x, e o vértice está na origem, temos que a equação
1 2
da parábola é da forma y = 4p
x. Além disso, sendo y = −p = 32 , temos que p = − 32
e a equação da parábola é y = − 16 x2 . Esboce o gráfico.
(g) Como a diretriz é paralela ao eixo x, temos que a equação da parábola é da forma
b 1−∆ −1−∆
y = ax2 + bx + c. Lembrando as fórmulas F = (− 2a , 4a ) e d : y = 4a
, temos:
b
− 2a = 4
1−∆
4a
= −5
−1−∆
4a
=1
1 2 1
Resolvindo o sistema, temos a = − 12 ,b= 3
e c = − 10 . Segue que a equação da
1 2
parábola é y = − 12 x + 23 x − 1
10
. Esboce o gráfico.
4 Exercı́cios da Aula 16
1. Determine o vértice, o foco, a equação da diretriz, o eixo de simetria e trace o
gráfico das parábolas:
(a) x = 6y 2 .
√
(b) 2x = 2y 2 .
(c) x = y 2 − 2y + 1.
(d) x = y 2 − 3y + 4.
(e) x = y 2 + 2y + 5.
5
(f) x = −y 2 − 4y + 7.
(g) x = −2y 2 + 4y − 5.
(h) 8x + y 2 − 4y − 20 = 0.
Solução:
(e) Sabendo que a parábola tem diretriz paralela ao eixo y, as fórmulas são V =
∆ b −1−∆
(− 4a , − 2a ), F = ( 1−∆
4a
b
, − 2a ), d : x = 4a
b
e eixo de simetria y = − 2a . Temos
que ∆ = −16, portanto V = (4, −1), F = ( 17
4
, −1), d : x = 15
4
e o eixo de
simétria é y = −1. Trace o gráfico.
3. Determine a equação reduzida da parábola que satisfaz a propriedade dada e
esboce o gráfico:
(a) Foco F = (− 43 , 0) e diretriz x = 34 .
(b) Foco F = (1, 0) e vértice (0, 0).
3
(c) Diretriz x = 2
e vértice (0, 0).
(d) Vértice (−1, −3) e diretriz x = −3.
(e) Vértice (0, 1), eixo de simetria horizontal e o ponto (2,-2) está na parábola.
(f) Vértice (0, 0), eixo de simetria y = 0 e passa pelo ponto (2,-3).
(g) Foco F = (4, −5) e diretriz x = 1.
(h) Vértice (4, 1) e diretriz x = −3.
Solução:
(c) Como a diretriz é paralela ao eixo y, e o vértice está na origem, temos que a
1 2
equação da parábola é da forma x = 4p
y . Além disso, sendo x = −p = 23 ,
temos que p = − 32 e a equação da parábola é x = − 61 y 2 . Esboce o gráfico.
(g) Como a diretriz é paralela ao eixo y, temos que a equação da parábola é da
−1−∆
forma x = ay 2 +by+c. Lembrando as fórmulas F = ( 1−∆
4a
b
, − 2a ,) e d : x = 4a
,
temos:
1−∆
4a
=4
b
− 2a = −5
−1−∆
4a
=1
Resolvindo o sistema, temos a = 16 , b = 5
3
ec= 20
3
. Segue que a equação da
1 2 5 20
parábola é y = 6
x + 3
x + 3
. Esboce o gráfico.
5 Exercı́cios da Aula 17
8. O lucro diário de uma empresa em reais é l = −2x2 + 200x − 800, onde x é o
número de artigos produzidos por dia. Quantos artigos devem ser produzidos
6
para que o lucro seja máximo? Qual o lucro máximo?
Solução: Como que a equação l = −2x2 + 200x − 800 representa uma parábola,
no plano xOl, com concavidade para baixo, sabemos que ela tem seu ponto
b ∆
de máximo no vértice. Encontramos o vértice V = (− 2a , − 4a ) = (50, 4200).
Assim para que o lucro seja máximo devem ser produzidos 50 artigos e o lucro
máximo é de 4200 reais.
11. Um terreno tem a forma de triângulo retângulo cuja soma dos catetos é igual
a 14 metros. Determine as dimensões do terreno de área máxima.
Solução: Seja x o cumprimento de um cateto, o outro será 14 − x. Portanto
x(14−x)
a área do triângulo é A = 2
. Sendo A = 7x − 12 x2 uma parábola, no
plano AOx, ela tem o máximo no vértice V = (7, 49
2
). Assim os catetos devem
ser ambos igual a 7, ou seja entre todos os triângulos retângulos com soma de
catetos fixada, aquele de área máxima é o triângulo retângulo e isoscele.
6 Exercı́cios da Aula 18
1. Esboce o gráfico das elipses:
x2 y2
(a) 16
+ 9
= 1.
x2 y2
(b) 4
+ 1
= 1.
x2 y2
(c) 25
+ 16
= 1.
(d) 8x2 + 9y 2 = 72.
(e) x2 + 9y 2 = 36.
(x−1)2 (y+2)2
(f) 9
+ 4
= 1.
(g) 9(x − 3)2 + 16(y − 2)2 = 144.
(h) 4(x + 2)2 + 9(y − 3)2 = 36.
(i) 9x2 + 25y 2 = 225.
Solução:
2 2
(d) A elipse de equação 8x2 + 9y 2 = 72, tem forma canônica x9 + y8 = 1. Assim
√
a2 = 9 e a = 3, b2 = 8 e b = 2 2. Sendo c2 = a2 − b2 = 9 − 8 = 1, temos c = 1.
Lembrando as fórmulas: F1 = (−c, 0), F2 = (c, 0), e os vértices A1 = (−a, 0),
A2 = (a, 0), B1 = (0, −b) e B2 = (0, b). Assim os focos são F1 = (−1, 0)
√
e F2 = (1, 0), e os vértices A1 = (−3, 0), A2 = (3, 0), B1 = (0, −2 2) e
√
B2 = (0, 2 2). Esboce o gráfico.
7
2 2
(g) A equação 9(x − 3)2 + 16(y − 2)2 = 144 pode ser escrita (x−3)
16
+ (y−2)
9
=
(
0
x =x−3
1. Portando usando a translação , temos a forma canônica
y0 = y − 2
02
x02
16
+ y9 = 1. Como a2 = 16, b2 = 9 e c2 = a2 −b2 = 16−9 = 7, nos eixos x0 O0 y 0
√ √
temos F1 = (− 7, 0), F2 = ( 7, 0), e os vértices A1(= (−4, 0), A2 = (4, 0),
x = x0 + 3
B1 = (0, −3) e B2 = (0, 3). Lembrando a translação: , nos eixos
y = y0 + 2
√ √
xOy temos F1 = (3 − 7, 2), F2 = (3 + 7, 2), e os vértices A1 = (−1, 2),
A2 = (7, 2), B1 = (3, −1) e B2 = (3, 5). Esboce o gráfico.
3. Determine a equação reduzida da elipse, satisfazendo a propriedade dada:
(a) Centro (0, 0), eixo maior horizontal de comprimento 8 e eixo menor de
comprimento 6.
(b) Focos (±3, 0) e vértices (±5, 0).
(c) Os pontos limitantes dos eixos maior e menor são respectivamente, (3, 1),
(9, 1) e (6, −1), (6, 3).
(d) Focos (−2, 4) e (6, 4), eixo menor de comprimento 8.
Solução:
(d) Sabendo que os focos são (−2, 4) e (6, 4), o ponto médio entre eles é o centro
da elipse, então O0 = (2, 4). A distância entre os focos é 2c = 8, portanto
c = 4. Por outro lado, o eixo menor tem comprimento 8, então 2b = 8 e b = 4.
Sabendo que a2 = c2 + b2 , temos a2 = 16 + 16 = 32. Portanto(a equação da
0 0 0 x02 y 02 x0 = x − 2
elipse nos eixos x O y será 32 + 16 = 1. Usando a translação ,
y0 = y − 4
(x−2)2 (y−4)2
a equação da elipse nos eixos xOy será 32
+ 16
= 1.
7 Exercı́cios da Aula 19
1. Esboce o gráfico das elipses:
x2 y2
(a) 9
+ 16
= 1.
x2 y2
(b) 1
+ 4
= 1.
x2 y2
(c) 4
+ 9
= 1.
(x−1)2 (y+2)2
(d) 4
+ 9
= 1.
(e) 16(x − 1)2 + 9(y − 2)2 = 144.
(f) 9(x + 2)2 + 4(y − 3)2 = 36.
(g) 25x2 + 9y 2 = 225.
8
Solução:
x2 y2
(a) A elipse de equação 1
+ 4
= 1, tem a2 = 1 e a = 1, b2 = 4 e b = 2. Observe
que b2 > a2 e a elipse tem os focos no eixo y. Sendo c2 = b2 − a2 = 4 − 1 = 3,
√
temos c = 3. Lembrando as fórmulas: F1 = (0, −c), F2 = (0, c), e os
vértices A1 = (−a, 0), A2 = (a, 0), B1 = (0, −b) e B2 = (0, b). Assim os focos
√ √
são F1 = (0, − 3) e F2 = (0, 3), e os vértices A1 = (−1, 0), A2 = (1, 0),
B1 = (0, −2) e B2 = (0, 2). Esboce o gráfico.
2 2
(f) A equação 9(x + 2)2 + 4(y − 3)2 = 36, pode ser escrita (x+2)
4
+ (y−3)
9
=
(
x0 = x + 2
1. Portando usando a translação , temos a forma canônica
y0 = y − 3
x02 y 02
4
+ 9
= 1. Observe que a2 = 4, b2 = 9, então b2 > a2 e a elipse tem
os focos no eixo y. Segue que c2 = b2 − a2 = 9 − 4 = 5. Nos eixos x0 O0 y 0
√ √
temos F1 = (0, − 5), F2 = (0, 5), e os vértices A1(= (−2, 0), A2 = (2, 0),
x = x0 − 2
B1 = (0, −3) e B2 = (0, 3). Lembrando a translação: , nos eixos
y = y0 + 3
√ √
xOy temos F1 = (−2, 3 − 5), F2 = (−2, 3 + 5), e os vértices A1 = (−4, 3),
A2 = (0, 3), B1 = (−2, 0) e B2 = (−2, 6). Esboce o gráfico.
9. Considere a elipse com equação 9x2 + 36x + 4y 2 − 24y + 36 = 0. Determine a
maior e a menor abscissa, assim como a maior e a menor ordenada, entre todos
os pontos desta elipse.
Sugestão: observe o gráfico da elipse e estude a equação da elipse.
Solução: Primeiro vamos escrever a elipse na forma reduzida.
9(x2 + 4x + 4 − 4) + 4(y 2 − 6y + 9 − 9) + 36 = 0
9(x2 + 4x + 4) − 36 + 4(y 2 − 6y + 9) − 36 + 36 = 0
9
(
x = x0 − 2
e B2 = (0, 3). Lembrando a translação: , nos eixos xOy temos
y = y0 + 3
√ √
F1 = (−2, 3 − 5), F2 = (−2, 3 + 5), e os vértices A1 = (−4, 3), A2 = (0, 3),
B1 = (−2, 0) e B2 = (−2, 6). Esboce o gráfico.
A menor e a maior abscissa são, respectivamente, aquelas dos vértices A1 e
A2 , portanto são −4 e 0. A menor e a maior ordenada são, respectivamente,
aquelas dos vértices B1 e B2 , portanto são 0 e 6.
8 Exercı́cios da Aula 20
1. Esboce o gráfico das hipérboles, traçando as assı́ntotas:
x2 y2
(a) 16
− 9
= 1.
x2 y2
(b) 4
− 1
= 1.
(c) 8x2 − 9y 2 = 72.
(d) 16(x − 3)2 − 9(y − 2)2 = 144.
(e) 9(x + 2)2 − 4(y − 3)2 = 36.
(f) 25x2 − 9y 2 = 225.
Solução:
2
x2
(a) A hipérbole de equação 16
− y9 = 1, tem a2 = 16 e a = 4, b2 = 9 e b = 3. Sendo
c2 = b2 + a2 = 16 + 9 = 25, temos c = 5. Lembrando as fórmulas: F1 = (−c, 0),
F2 = (c, 0), os vértices A1 = (−a, 0), A2 = (a, 0) e as assı́ntotas y = ± ab x.
Assim os focos são F1 = (−5, 0) e F2 = (5, 0), e os vértices A1 = (−4, 0),
A2 = (4, 0) e as assı́ntotas y = ± 43 x. Esboce o gráfico.
2 2
(d) A equação 16(x − 3)2 − 9(y − 2)2 = 144, pode ser escrita (x−3)
9
− (y−2)
16
=
(
x0 = x − 3
1. Portando usando a translação , temos a forma canônica
y0 = y − 2
02
x02
9
− y16 = 1. Observe que a2 = 9, b2 = 16. Segue que c2 = b2 +a2 = 16+9 = 25.
Nos eixos x0 O0 y 0 temos F1 = (−5, 0), F2 = (5, 0), os vértices (A1 = (−3, 0),
x = x0 + 3
A2 = (3, 0), e as assı́ntotas y 0 = ± 34 x0 . Lembrando a translação: ,
y = y0 + 2
nos eixos xOy temos F1 = (−2, 2), F2 = (8, 2), os vértices A1 = (0, 2),
A2 = (6, 2), e as assı́ntotas y − 2 = ± 43 (x − 3). Esboce o gráfico.
3. Determine a equação reduzida da hipérbole, satisfazendo a propriedade dada:
(a) Centro (0, 0), eixo real horizontal de comprimento 8 e eixo imaginário de
comprimento 6.
10
(b) Vértices (±3, 0) e focos (±5, 0).
(c) Os pontos limitantes dos eixos real e imaginário são respectivamente, (3, 1),
(9, 1) e (6, −1), (6, 3).
(d) Focos (−4, 4) e (8, 4), eixo imaginário de comprimento 8.
√
(e) Centro (0, 0), reta y = 21 x uma assı́ntota e ( 5, 0) um foco.
Solução:
(d) Sabendo que os focos são (−4, 4) e (8, 4), o ponto médio entre eles é o centro
da hipérbole, então O0 = (2, 4). A distância entre os focos é 2c = 12, portanto
c = 6. Por outro lado, o eixo imaginário tem comprimento 8, então 2b = 8 e
b = 4. Sabendo que c2 = a2 + b2 , temos a2 = c2 − b2 = 36 − 16 = 20. Portanto
02 02
a equação da hipérbole nos eixos x0 O0 y 0 será x20 − y16 = 1. Usando a translação
(
x0 = x − 2 (x−2)2 (y−4)2
, a equação da hipérbole nos eixos xOy será 20
− 16
= 1.
y0 = y − 4
(e) O centro está na origem e um foco no eixo x, portanto a equação da hipérbole
2
x2
será a2
− yb2 = 1. Sabemos que a reta y = 21 x é uma assı́ntota, portanto
b
√ √
a
= 12 e sendo ( 5, 0) um foco, c = 5. Além disso c2 = a2 + b2 e o sistema
(
b
a
= 21
2 2
tem solução a = 2 e b = 1. Assim a equação da hipérbole será
a +b =5
x2
4
− y 2 = 1.
4. Determine o centro, os vértices, os focos, os eixos de simetria e desenhe o gráfico
das hipérboles com as suas assı́ntotas:
Solução:
(a) Primeiro vamos escrever a hipérbole na forma reduzida.
−5(x2 − 6x + 9 − 9) + 4(y 2 + 4y + 4 − 4) = 9
−5(x2 − 6x + 9) + 45 + 4(y 2 + 4y + 4) − 16 = 9
11
(x − 3)2 (y + 2)2
− =1
4 5
(
x0 = x − 3 x02 y 02
Usando a translação , temos a forma canônica
= 1. 4
− 5
y0 = y + 2
Observe que a2 = 4, b2 = 5, então c2 = a2 + b2 = 4 + 5 = 9. Nos eixos x0 O0 y 0
temos F1 = (−3, 0), F2 = (3, 0), os vértices A1 (= (−2, 0), A2 = (2, 0), e as
√ x = x0 + 3
assı́ntotas y 0 = ± 25 x0 . Lembrando a translação: , nos eixos xOy
y = y0 − 2
temos F1 = (0, −2), F2 = (6, −2), e os vértices A1 = (1, −2), A2 = (5, −2), e
√
as assı́ntotas y + 2 = ± 2
5
(x − 3). Além disso, o centro será O0 = (3, −2) e os
eixos de simetria x = 3 e y = −2. Esboce o gráfico.
9 Exercı́cios da Aula 21
1. Esboce o gráfico das hipérboles, traçando as assı́ntotas:
2 y2
(a) − x9 + 16
= 1.
x2 y2
(b) − 25 + 16
= 1.
(c) −x2 + 9y 2 = 36.
2 (y−2)2
(d) − (x−1)
4
+ 9
= 1.
(e) −9(x + 2)2 + 4(y − 3)2 = 36.
(f) −4(x + 2)2 + 16(y − 1)2 = 4.
Solução:
2 2
(e) A equação −9(x + 2)2 + 4(y − 3)2 = 36, pode ser escrita − (x+2)
4
+ (y−3)
9
=
(
0
x =x+2
1. Portando usando a translação , temos a forma canônica
y0 = y − 3
02 02
− x4 + y9 = 1. Observe que a2 = 4, b2 = 9, então c2 = a2 +b2 = 4+9 = 13. Nos
√ √
eixos x0 O0 y 0 temos F1 = (0, − 13), F2 = (0, + 13), os vértices(B1 = (0, −3),
x = x0 − 2
B2 = (0, 3), e as assı́ntotas y 0 = ± 32 x0 . Lembrando a translação: ,
y = y0 + 3
√ √
nos eixos xOy temos F1 = (−2, 3 − 13), F2 = (−2, 3 + 13), os vértices
B1 = (−2, 0), B2 = (−2, 6), e as assı́ntotas y − 3 = ± 23 (x + 2). Esboce o
gráfico.
3. Determine a equação reduzida da hipérbole, satisfazendo a propriedade dada:
(a) Vértices (−2, ±3) e focos (−2, ±5).
(b) Os pontos limitantes dos eixos real e imaginário são respectivamente, (3, 1),
(9, 1) e (6, −1), (6, 3).
12
(c) Centro (2, −3), eixo imaginário de comprimento 6, eixo real de compri-
mento 10, sendo o eixo real vertical.
(d) Vértces (−1, −4) e (−1, 4), eixo imaginário de comprimento 8.
(e) Centro (−1, 1), uma assı́ntota paralela a y = 43 x uma assı́ntota e (−1, 72 )
um foco.
Solução:
(d) Sabendo que os vértices são (−1, −4) e (−1, 4), o ponto médio entre eles é
o centro da hipérbole, então O0 = (−1, 0). A distância entre os vértices é
2b = 8, portanto b = 4. Por outro lado, o eixo imaginário tem comprimento 8,
0 0 0
então 2a = 8 e a = 4. Portanto a equação
( da hipérbole nos eixos x O y será
02 02 x0 = x + 1
− x16 + y16 = 1. Usando a translação , a equação da hipérbole
y0 = y
2 (y−4)2
nos eixos xOy será − (x+1)
16
+ 16
= 1.
4. Identifique o subconjunto do plano e faça o seu gráfico. Se for uma hipérbole,
então determine o centro, os vértices, os focos, os eixos de simetria e as suas
assı́ntotas:
(a) 4x2 − y 2 + 8x + 6y + 11 = 0.
(b) −9x2 + 16y 2 − 90x + 32y − 353 = 0.
(c) −4x2 + 9y 2 − 32x − 36y − 64 = 0.
(d) x2 − 4y 2 + 6x + 24y − 31 = 0.
Solução:
(c) Primeiro vamos escrever a hipérbole na forma reduzida.
13
√ √
temos F1 = (0, − 13), F2 = (0, 13), os vértices B1(= (0, −2), B2 = (0, 2),
x = x0 − 4
e as assı́ntotas y 0 = ± 32 x0 . Lembrando a translação: , nos eixos
y = y0 + 2
√ √
xOy temos F1 = (−4, 2 − 13), F2 = (−4, 2 + 13), e os vértices B1 = (−4, 0),
B2 = (−4, 4), e as assı́ntotas y − 2 = ± 32 (x + 4). Além disso, o centro será
O0 = (−4, 2) e os eixos de simetria x = −4 e y = 2. Esboce o gráfico.
(d) Primeiro vamos escrever a hipérbole na forma reduzida.
x2 − 4y 2 + 6x + 24y − 31 = 0
(x2 + 6x + 9 − 9) − 4(y 2 − 6y + 9 − 9) = 31
(x2 + 6x + 9) − 9 − 4(y 2 − 6y + 9) + 36 = 31
10 Exercı́cios da Aula 8
2. Reduza as seguinte equaçõoes à forma canônica exibindo as mudanças de sis-
temas de coordenadas. Para o caso de parábola dê a equaçãao de sua diretriz
no sistema OXY e para o caso de hipérbole dê as equaçõoes de suas assı́ntotas.
14
Solução:
(b) Primeiro vamos escrever a equação na forma reduzida.
11 Exercı́cios da Aula 9
4. Faça a redução à forma canônica de cada equação abaixo, identificando a
cônica.
Determine, conforme o caso, vértices, assı́ntotas, diretrizes, tanto no sistema
em que foi obtida a equação reduzida quanto no sistema OXY.
(a) 4xy − 3y 2 − 36 = 0.
(b) 7x2 + 6xy − y 2 + 28x + 12y + 28 = 0.
(c) 5x2 − 2xy + 5y 2 − 4x + 20y + 20 = 0.
(d) 4x2 + 12xy + 9y 2 − 4x − 6y + 1 = 0.
Solução:
(b) Como na equação
( aparece o termo xy, temos que fazer uma rotação. Lem-
x = cosθx0 − senθy 0
brando que , vamos sobstituir na equação:
y = senθx0 + cosθy 0
15
7(cosθx0 − senθy 0 )2 +6(cosθx0 − senθy 0 )(senθx0 + cosθy 0 )− (senθx0 + cosθy 0 )2 +
28(cosθx0 − senθy 0 ) +12(senθx0 + cosθy 0 ) + 28 = 0.
Então:
7(cos2 θx02 +sen2 θy 02 −2cosθsenθx0 y 0 )+6(cosθsenθx02 +cos2 θx0 y 0 −sen2 θx0 y 0 cosθsenθy 02 )−
(sen2 θx02 + cos2 θy 02 + 2cosθsenθx0 y 0 )2 + 28(cosθx0 − senθy 0 ) +12(senθx0 +
cosθy 0 ) + 28 = 0.
Temos:
(7cos2 θ+6cosθsenθ−sen2 θ)x02 +(−14cosθsenθ+6cos2 θ−6sen2 θ−2cosθsenθ)x0 y 0 +
(7sen2 θ − 6cosθsenθ − cos2 θ)y 02 +(28cosθ +12senθ)x0 +(−28senθ +12cosθ)y 0 +
28 = 0.
Vamos escrever os coeficientes:
Coeficiente de x02 : 7cos2 θ + 6cosθsenθ − sen2 θ.
Coeficiente de x0 y 0 : −16cosθsenθ + 6cos2 θ − 6sen2 θ.
Coeficiente de y 02 : 7sen2 θ − 6cosθsenθ − cos2 θ.
Coeficiente de x0 : 28cosθ + 12senθ.
Coeficiente de y 0 : −28senθ + 12cosθ.
Termo independente: +28.
Estamos procurando uma rotação que anula o termo xy, portanto
Lembramos que podemos supor 0 < θ < π2 , então podemos dividir por cos2 θ.
Temos:
cosθsenθ cos2 θ sen2 θ
−16 + 6 − 6 = 0.
cos2 θ cos2 θ cos2 θ
Lembrando também que senθ
cosθ
= tanθ, temos
−16tanθ + 6 − 6tan2 θ = 0.
16
Coeficiente de x0 y 0 : −16cosθsenθ + 6cos2 θ − 6sen2 θ = −16 10
3 9
+ 6 10 1
− 6 10 = 0.
Coeficiente de y 02 : 7sen2 θ − 6cosθsenθ − cos2 θ = 7 10
1 3
− 6 10 − 9
10
= −2.
Coeficiente de x0 : 28cosθ + 12senθ = 28 √310 + 12 √110 = √96 .
10
Coeficiente de y 0 : −28senθ + 12cosθ = −28 √110 + 12 √310 = √8 .
10
Termo independente: +28.
Portanto nos eixos x0 Oy 0 , a equação da cônica é:
96 8
8x02 − 2y 02 + √ x0 + √ y 0 + 28 = 0.
10 10
Agora vamos escrever a equação na forma canônica:
02 12 0 02 4 0
8 x + √ x − 2 y − √ y + 28 = 0.
10 10
02 12 0 36 36 02 4 0 4 4
8 x +√ x + − −2 y − √ y + − + 28 = 0.
10 10 10 10 10 10
02 12 0 36 36 02 4 0 4 4
8 x +√ x + −8 −2 y − √ y + + 2 + 28 = 0.
10 10 10 10 10 10
2 2
6 2 144 4
8 x0 + √ − 2 y0 − √ = − − 28.
10 10 5 5
2 2
6 2
8 x0 + √ − 2 y0 − √ = 0.
10 10
Então a equação
( representa um caso degenerado da hipérbole. Usando a
x = x0 + √610
00
translação: , temos
y 00 = y 0 − √210
8x002 − 2y 002 = 0.
Segue que
4x002 − y 002 = 0,
(2x00 − y 00 )(2x00 + y 00 ) = 0
então:
(2x00 − y 00 ) = 0 (2x00 + y 00 ) = 0.
y 00 = ±2x00 .
17
(
x0 = cosθx + senθy
Lembrando a rotação, , ou seja:
y 0 = −senθx + cosθy
(
x0 = √3 x + √1 y
10 10
, nos eixos xOy as retas têm equações:
y0 = − √110 x + √310 y
1 3 2 3 1 6
− √ x + √ y − √ = ±2( √ x + √ y + √ ).
10 10 10 10 10 10
Ou seja:
7x − y + 14 = 0 e x + y + 2 = 0.
Esboce o gráfico.
(c) Como na equação
( aparece o termo xy, temos que fazer uma rotação. Lem-
x = cosθx0 − senθy 0
brando que , vamos sobstituir na equação:
y = senθx0 + cosθy 0
−2cos2 θ + 2sen2 θ = 0.
Lembramos que podemos supor 0 < θ < π2 , então podemos dividir por cos2 θ.
Temos:
cos2 θ sen2 θ
−2 + 2 = 0.
cos2 θ cos2 θ
18
senθ
Lembrando também que cosθ
= tanθ, temos
2tan2 θ − 2 = 0.
19
5. Na Figura 9.10, o centro e os vértices da hipérbole estão sobre a reta diagonal
y = x do plano e têm coordenadas: (3, 3) , (2, 2) e (4, 4), respectivamente e as
assı́ntotas são as retas x = 3 e y = 3. Dê a equaçãao da hipérbole no sistema
xOy.
Solução: Como a hipérbole é rotacionada e transladada, vamos introduzir dois
sistemas de eixos cartesianos que chamamos de x0 Oy 0 e x00 O00 y 00 . O sistema
x00 O00 y 00 vai ter como origem O00 o centro da hipérbole e como eixo x00 o eixo
real. Como o centro é (3, 3), temos O00 = (3, 3) e os vértices são (2, 2) e (4, 4),
temos que o eixo x00 é a reta y = x. O eixo y 00 é a reta ortogonal a x00 que passa
por O00 , ou seja a reta y = −x + 6. O sistema x0 Oy 0 vai ser a translação do
sistema x00 O00 y 00 que muda a origem O00 para a origem O. Noe eixos x00 O00 y 00 o
√
ponto O tem coordenadas O = (−3 2, 0). Portanto as relações de translação
são: ( √
x0 = x00 + 3 2
.
y 0 = y 00
O eixo x0 é paralelo a x00 e passa por O, então x0 = x00 e y 0 é paralelo a y 00 e
passa por O, ou seja y 0 é a reta y = −x.
Observe que o sistema x0 O0 y 0 é rotacionado de π
4
em relação a xOy. Portanto
as relações de rotação são:
( √ √
x0 = 2
2√
x + 2
2√
y
y0 = − 2 x + 22 y
2
e ( √ √
2 0 2 0
x= x − y
√2 √2 .
2 0 2 0
y= 2
x + 2
y
As assı́ntotas têm equações x = 3 e y = 3 nos eixos xOy e
√ √ √ √
2 0 2 0 2 0 2 0
x − y =3e x + y = 3,
2 2 2 2
nos eixos x0 Oy 0 . Então nos eixos x00 O00 y 00 têm equações:
√ √ √ √
2 00 √ 2 00 2 00 √ 2
(x + 3 2) − y =3e (x + 3 2) + y = 3.
2 2 2 2
Ou seja as assı́ntotas nos eixos x00 O00 y 00 têm equações:
y 00 = x00 e y 00 = −x00 .
√ √
Como 2a é a distância entre os vértices, temos 2a = 2 2 e a = 2. Usando
20
a fórmula das assı́ntotas, temos y 00 = ± ab x00 = ±x00 então a = b. Nos eixos
x00 O00 y 00 a hipérbole tem equação:
x002 y 002
− = 1.
2 2
Nos eixos x0 Oy 0 , temos √
(x0 − 3 2)2 y 02
− = 1.
2 2
Nos eixos x00 Oy 00 , temos
√
2
√
2
√ √
2
√
2 2
( 2
x + 2
y − 3 2)2 (− 2
x + 2
y)
− = 1.
2 2
Desenvolvendo os quadrados temos:
xy − 3x − 3y + 8 = 0.
21
Coeficiente de x0 : 0.
Coeficiente de y 0 : 0.
Termo independente: −25t.
Estamos procurando uma rotação que anula o termo xy, portanto
Lembramos que podemos supor 0 < θ < π2 , então podemos dividir por cos2 θ.
Temos:
cosθsenθ cos2 θ sen2 θ
−28 − 48 + 48 = 0.
cos2 θ cos2 θ cos2 θ
Lembrando também que senθ
cosθ
= tanθ, temos
48tan2 θ − 28tanθ − 48 = 0.
−x02 + y 02 = t.
y 0 = ±x0 .
22
(
x0 = 45 x + 35 y
Lembrando a rotação: , nos eixos xOy as retas têm equações:
y = − 35 x + 45 y
− 35 x + 54 y = ±( 45 x + 35 y), ou seja:
7x − y = 0 e x + 7y = 0.
02 y 02
Se t > 0 a equação representa uma hipérbole − xt + t
= 1 com focos no eixo
√
y 0 e vértices (0, ± t).
02 02
Se t < 0 a equação representa uma hipérbole x−t − y−t = 1 com focos no eixo
√
x0 e vértices (± −t, 0). Então temos uma cônica degenerada se t = 0.
02 y 02
b. Para t = a a cônica tem equação − xa + a
= 1 e para t = −a tem equação
x02 y 02
a
− a
= 1. Observe que uma é obtida da outra com uma rotação de π2 . Além
disso, elas têm as mesmas assı́ntotas y 0 = ±x0 .
23
Vamos escrever os coeficientes:
Coeficiente de x02 : 11cos2 θ + 24cosθsenθ + 4sen2 θ.
Coeficiente de x0 y 0 : −14cosθsenθ + 24cos2 θ − 24sen2 θ.
Coeficiente de y 02 : 11sen2 θ − 24cosθsenθ + 4cos2 θ.
Coeficiente de x0 : −58cosθ − 56senθ.
Coeficiente de y 0 : +58senθ − 56cosθ.
Termo independente: +55.
Estamos procurando uma rotação que anula o termo xy, portanto
Lembramos que podemos supor 0 < θ < π2 , então podemos dividir por cos2 θ.
Temos:
cosθsenθ cos2 θ sen2 θ
−14 + 24 − 24 = 0.
cos2 θ cos2 θ cos2 θ
Lembrando também que senθ
cosθ
= tanθ, temos
−14tanθ + 24 − 24tan2 θ = 0.
4x02 − y 02 − 16x0 − 2y 0 + 11 = 0.
24
Agora vamos escrever a equação na forma canônica:
4 x02 − 4x0 − y 02 + 2y 0 + 11 = 0.
4 x02 − 4x0 + 4 − 4 − y 02 + 2y 0 + 1 − 1 + 11 = 0.
4 x02 − 4x0 + 4 − 16 − y 02 + 2y 0 + 1 + 1 + 11 = 0.
2 2
4 (x0 − 2) − (y 0 + 1) = 4.
2 (y 0 + 1)2
(x0 − 2) − = 1.
4
(
x00 = x0 − 2
Usando a translação: , temos
y 00 = y 0 + 1
y 002
x002 − = 1.
4
Então a equação representa uma hipérbole com focos no eixo x00 .
Como a = 1 e b = 2, temos c2 = a2 + b2 = 5. Nos eixos x00 O00 y 00 , os vértices são
√ √
os pontos A1 = (−1, 0) e A2 = (1, 0), os focos F1 = (− 5, 0) e F2 = ( 5, 0) e
as assı́ntotas y 00 = ±2x00 . Lembrando a translação:
(
x0 = x00 + 2
y 0 = y 00 − 1
nos eixos x0 Oy 0 os vértices são os pontos A1 = (1, −1) e A2 = (3, −1), os focos
√ √
F1 = (2 − 5, −1) e F2(= (2 + 5, −1) e as(assı́ntotas y 0 + 1 = ±2(x0 − 2).
x = 45 x0 − 53 y 0 x0 = 54 x + 35 y
Lembrando a rotação: , e
y = 35 x0 + 45 y 0 y 0 = − 35 x + 45 y
nos eixos xOy os vértices são os pontos A1 = ( 75 , − 15 ) e A2 = (3, 1), os focos
√ √ √ √
F1 = ( 11−4
5
5 2−3 5
, 5 ) e F2 = ( 11+4
5
5 2+3 5
, 5 ) e as assı́ntotas − 35 x + 54 y + 1 =
±2( 45 x + 35 y − 2). Ou seja:
11x + 2y − 25 = 0 e x + 2y − 3 = 0.
Esboce o gráfico.
2. Por quais valores de k, a equação
2 2 2 7
(k − 1)x + k(k + 2)xy − k y + (k + 8)x + k − 1 y − 6k − 7 = 0
2
representa uma elipse? Esboce o gráfico das cônicas obtidas por k = 0 e
k = −2.
Solução:
Lembramos que o indicador de uma cônica é I = 4AC − B 2 . Então I =
25
4(k − 1)(−k 2 ) − [k(k + 2)]2 = −4k 3 + 4k 2 − [k 2 (k 2 + 4 + 4k)] = −k 4 − 8k 3 .
A equção representa uma elipse (ou um caso degenerado) se I > 0. Portanto
−k 4 −8k 3 > 0, que é equivalente a −k 3 (k +8) > 0. Sabemos que −k 3 é positivo
por k < 0 e negativo por k > 0. Também sabemos que k + 8 é positivo por
k > −8 e negativo por k < −8. Portanto por k < −8, o primeiro é positivo e
o segundo é negativo, o indicador é negativo.
Portanto por −8 < k < 0, o primeiro é positivo e o segundo é positivo, o
indicador é positivo.
Portanto por k > 0, o primeiro é negativo e o segundo é positivo, o indicador
é negativo.
Então a equação representa uma elipse por−8 < k < 0.
Por k = 0, temos −x2 +8x−y −7 = 0 e representa a parábola y = −x2 +8x−7.
O vértice é o ponto V = (4, 9) (foco (4, 35
4
) e diretriz y = 37
4
), intersepta os
eixos nos pontos (0, −7), (1, 0) e (7, 0) e a concavidade é por abaixo. Esboce o
gráfico.
Por k = −2, temos −3x2 − 4y 2 + 6x − 8y + 5 = 0, ou seja
−3(x2 − 2x) − 4(y 2 + 2y) + 5 = 0, ou seja −3(x − 1)2 + 3 − 4(y + 1)2 + 4 + 5 = 0,
(x−1)2 (y+1)2
ou seja −3(x − 1)2 − 4(y + 1)2 = −12, ou seja 4
+ 3
= 1 e a equação
representa uma elipse. Usando a translação:
(
x0 = x − 1
y0 = y + 1
x02 y 02
√
temos 4
+ 3
3, c2 = a2 − b2 =
= 1. Portanto a2 = 4 e a = 2, b2 = 3 e b =
√
4 − 3 = 1 e c = 1. Nos eixos x0 O0 y 0 os vértices são (−2, 0), (2, 0), (0, − 3)
√
e (0, 3) (os focos (−1, 0), (1, 0)). Nos eixos xOy os vértices são (−1, −1),
√ √
(3, −1), (1, − 3 − 1) e (1, 3 − 1) (os focos (0, −1), (2, −1)). Esboce o gráfico.
26