Normas para Aquisicao de Armas de Fogo Na MB 0

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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA

NORMAS PARA AQUISIÇÃO, REGISTRO E PORTE DE ARMAS DE FOGO NA


MARINHA DO BRASIL

1- PROPÓSITO
Estabelecer normas para aquisição, registro, porte, transferência, doação, restituição e extravio
de armas de fogo e munições de uso particular de militares da Marinha do Brasil (MB).

2- SISTEMAS DE CONTROLE E DOCUMENTOS


2.1- Sistemas de Controle de Armas de Fogo no Território Nacional
De acordo com a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) e Dec nº 9.847/2019
existem dois sistemas de controle de armas de fogo no território nacional, conforme mostrado a
seguir.
a) Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA)
Instituído no Ministério da Defesa, no âmbito do Comando do Exército, com
circunscrição em todo o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, permanente
e integrado das armas de fogo importadas, produzidas e comercializadas no país, de sua
competência e das armas de fogo que constem dos registros próprios, conforme preconizado no
art. 4º do Dec nº 9.847/2019.
Pela Port Normativa nº 1.369/MD/2004 foi delegada à MB (SIGMA-MB) e à FAB
(SIGMAER) gerenciar, em seu âmbito, uma seção do SIGMA destinada ao cadastro das armas
de seu pessoal militar.
b) Sistema Nacional de Armas (SINARM)
Instituído no Ministério da Justiça e Segurança Pública, no âmbito da Polícia Federal,
com circunscrição em todo o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral,
integrado e permanente das armas de fogo importadas, produzidas e comercializadas no país, de
competência do SINARM, e o controle dos registros dessas armas, conforme preconizado no art.
3º do Dec nº 9847/2019.
2.2 - Sistema de Controle de Armas de Fogo na MB
O Sistema de Gerenciamento Militar de Armas na MB (SIGMA-MB) instalado na
Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), e integrado ao SIGMA, mantém o
cadastro geral das armas de uso particular e institucional do pessoal militar da MB.
a) As seguintes armas são cadastradas no SIGMA-MB
I) armas de fogo institucionais, de porte e portáteis, para militares a serviço da MB; e
II) armas de fogo, de uso pessoal, dos militares da ativa e veteranos da MB, constantes
de registros próprios.
b) Controle
Na MB, as ações de operação do SIGMA-MB e expedição de documentos serão
executadas pela Organização Militar Controladora (OMCON) e pela Organização Militar de
Vinculação (OMV), conforme mostrado a seguir:
I) Organização Militar Controladora (OMCON)
A DSAM é a OMCON da MB para assuntos relativos às armas de fogo institucionais
e de uso particular do pessoal da MB e suas munições.
II) Organização Militar de Vinculação (OMV)
A OMV é a OM responsável pela comunicação entre o militar que a ela estiver
subordinado e os representantes do comércio e indústria para os assuntos relacionados a
aquisição de armas de fogo e munições de uso particular de militares da MB.
O acesso à OMCON somente será via OMV.
Para os militares da ativa, a OMV é a OM em que serve e para os veteranos, é o

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Comando do Distrito Naval (ComDN) em cuja jurisdição esteja localizada sua residência, com
as seguintes ressalvas:
- quando o militar veterano estiver prestando serviço, vinculado a uma OM da MB,
poderá tê-la como OMV; e
- visando facilitar o trâmite de documentos/material, os militares veteranos, que
residem em locais afastados da Sede do DN, poderão solicitar a aquisição e/ou porte à OM da
MB mais próxima de sua residência, ficando, entretanto, a autorização/concessão requerida
somente a cargo do Titular da OMV (ComDN).
c) Sistema de Armas Portáteis (SISARPOR)
O SISARPOR, antigo sistema de controle de armas particulares da MB, foi extinto e
mantido em arquivo para consultas. As armas cadastradas neste sistema serão recadastradas no
SIGMA-MB, mediante solicitação do proprietário da arma. Para renovação dos certificados de
registro emitidos por este sistema, a OMV do militar deverá solicitar a atualização dos dados por
meio de OS, acordo subitem 7.1 destas normas, encaminhando em meio eletrônico à OMCON.
d) Glossário
Para efeito destas normas e sua adequada aplicação, encontra-se no anexo A, alguns
conceitos considerados importantes.
e) Documentos
Os documentos referenciados nestas normas são apresentados a seguir.
f) Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF)
É o documento expedido por órgão competente, que comprova o registro legal da arma,
cujo modelo encontra-se no anexo B. O CRAF tem validade em todo o território nacional e
autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua residência
ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o
titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.
g) Concorde
É o documento do órgão responsável pelo cadastro da arma de fogo (MB, EB, FAB,
Polícia Federal, Polícias Militares ou Corpos de Bombeiros Militares), que formaliza, a outro
órgão de controle, a sua concordância com um procedimento referente a arma de fogo cadastrada
em banco de dados sob sua responsabilidade, cujo modelo encontra-se no anexo C.
h) Guia de Tráfego para Pessoa Física (GTPF)
É o documento que autoriza a circulação de produtos controlados, por pessoa física,
entre dois pontos definidos, dentro de um período de tempo estabelecido. A GTPF não vale
como porte de arma. A GTPF será emitida pelo ComDN em cuja área o militar for vinculado,
cujo modelo encontra-se no anexo D. Ao transportar arma de fogo e a munição devem estar
acondicionadas dentro de recipientes próprios, separados, de modo que deles não possa ser feito
uso imediato.
A GTPF receberá um selo de autenticidade, o qual será fornecido pela OMCON aos
ComDN, mediante solicitação por mensagem.
Os selos de autenticidade são controlados pelo EB. Assim, os ComDN devem enviar à
OMCON, até quinze de janeiro, o ofício com o Mapa de Controle de Selos de Autenticidade
(MCSA), cujo modelo encontra-se no anexo H, contendo as informações sobre os selos de
autenticidade, consumidos no ano anterior, e o estoque que passou para o atual.
i) Porte de Arma de Fogo (PAF)
É o CRAF com a observação de que o portador se encontra autorizado a portar a arma de
fogo, objeto do registro e, com a carteira de identidade de militar, comprova que possui
autorização para portar essa arma, fora dos limites de sua residência, domicílio, estabelecimento
ou empresa.
j) Termo de Eliminação de Documento (TED)
É o documento cujo objetivo é registrar as informações relativas ao ato de eliminação
(destruição) de documentos que já cumpriram sua função administrativa e não apresentam valor
histórico para a Instituição, cujo modelo encontra-se no anexo E.

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k) Requerimento
Para confecção de Requerimentos relativos a aquisição, registro, porte, transferência,
doação, restituição e extravio de armas de fogo de uso particular de militares da MB, além de
observado o que preconiza a SGM-105 (5ª Revisão - NODAM) sobre esse tipo de Documento
Administrativo, devem conter algumas das informações abaixo conforme o caso:
I) identificação do militar; e
II) identificação da arma para qual solicita aquisição/ Porte de Arma de Fogo Particular
(PAFP) e outras armas que possua e se possui outro PAFP.

3 - PESSOAL HABILITADO PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÃO


Nesse item é apresentado o pessoal habilitado para a aquisição de armas de fogo e munições
de uso particular de militares da MB.
3.1 - Militares Habilitados – Nos termos do art. 12, §12º do Dec nº 9.847/19, os militares da
MB estão autorizados a adquirir armas de fogo.
Parágrafo único - Os documentos de registro para militares sem estabilidade possuirão validade
igual ou menor que aquela do fim de seu compromisso.
3.2 - É vedada a autorização para a aquisição de armas de fogo para os militares
a) em cursos de formação (de carreira ou da reserva);
b) prestando Serviço Militar Inicial;
c) as Praças com Aptidão Média para Carreira (AMC) menor que oito;
d) reformados ou da reserva remunerada inaptos, ainda que temporariamente, em laudo de
aptidão psicológica para manuseio de arma de fogo; ou
e) respondendo a inquérito ou processo criminal por crime doloso.
3.3 - Considerações
a) estas normas não se aplicam aos integrantes da reserva não remunerada da MB, quando
licenciados do serviço ativo;
b) estas normas não abrangem os militares colecionadores, atiradores e caçadores, os quais
são regulamentados por legislação específica e têm o registro de suas armas efetuado no EB; e
c) os militares, possuidores de armas cadastradas no SIGMA-MB, ao serem excluídos do
serviço ativo na MB (demissão, perda de posto e patente, licenciamento, a bem da disciplina ou
deserção), deverão, obrigatoriamente, providenciar a transferência do registro de suas armas para
outro sistema de controle (SIGMA-EB, SIGMAER ou SINARM) sessenta dias antes do
desligamento, de acordo com a sua nova situação.
3.4 - Responsabilidade e compromisso
O militar que desejar adquirir arma e munição de uso particular, deve tomar conhecimento
de todas as orientações contidas nestas normas e assumir total responsabilidade pelas tratativas
de compra da arma e munição, junto aos representantes da indústria e comércio especializado,
bem como sua utilização, que é de sua exclusiva responsabilidade por se tratar de arma de fogo
de uso particular, e fiel cumprimento das orientações destas normas, da Lei nº 10.826/2003 e
demais Legislações constantes da Referência e as que vierem a ser publicadas que tratam e/ou
tratarem dos procedimentos para posse, porte e demais assuntos relativos a armas de fogo de uso
particular e suas respectivas munições.

4 - DA COBRANÇA DE TAXAS
Conforme previsto na Lei nº 10.834/2003, os militares da MB deverão efetuar o pagamento,
via Guia de Recolhimento da União (GRU), das seguintes taxas:
a) Autorização para aquisição de Produtos Controlados – R$ 25,00 (vinte e cinco reais) –
COD. 41; e
b) Autorização para Tráfego Interno de Produtos Controlados (GT) – R$ 8,00 (oito reais) –
COD. 66.
O pagamento descrito na alínea a do subitem 6.2 refere-se somente para novas aquisições de

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arma de fogo na indústria, comércio e transferência, não contemplando aquisição de munição.


Parágrafo único - Conforme preconizado no art. 11, §2º da Lei nº 10.826/2003, os militares
estão isentos do pagamento da taxa de registro, de porte de arma de fogo e de suas renovações.
4.1 - Procedimentos para obtenção das GRU relativas as taxas
Aquisição de Arma de Fogo de uso Particular
A GRU é o documento obrigatório utilizado para o pagamento das taxas e multas inerentes
à fiscalização de produtos controlados.
O comprovante de pagamento da Autorização para aquisição de Produtos Controlados – R$
25,00 (vinte e cinco reais) – COD. 41 deverá ser encaminhado, juntamente, com os documentos
descritos no subitem 6.2 destas normas.
As taxas previstas, devem ser pagas em qualquer agência do Banco do Brasil S/A, em nome
do Fundo do Exército, por intermédio de guias específicas “GRU” disponibilizados no site do
Tesouro Nacional.
Deve ser utilizada a GRU – Simples, com recolhimento obrigatório nas agências do Banco
do Brasil.
Para efetuar o pagamento das taxas de que trata o subitem 6.2 destas normas, o militar
deverá proceder da seguinte maneira:
a) acessar o site da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados – DFPC
(www.dfpc.eb.mil.br), na internet, e certificar-se das orientações para o preenchimento da GRU;
b) para preencher e imprimir o formulário, acessar o site do Tesouro Nacional
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples.asp.;
c) realizar os preenchimentos dos campos, da seguinte maneira:
- Unidade Gestora – COD. 167.086;
- Gestão – COD. 00001 – Tesouro Nacional;
- Nome da Unidade – Fundo do Exército; e
- Código de Recolhimento – 11300-0 – Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados –
Exército.
d) dirigir-se a qualquer agência do Banco do Brasil, de posse do formulário, para efetuar o
pagamento da taxa; e
e) apresentar recibo autenticado pelo Banco do Brasil na sua OM de vinculação.
No âmbito da MB foi adotado o código 101, o qual deve ser aposto no campo “NÚMERO
DE REFERÊNCIA” da GRU.
• Aquisição de arma - número de referência 10141; e
• Emissão de GTPF - número de referência 10166.
4.2 - GTPF - Guia de Tráfego para Pessoa Física (Porte de Trânsito - PT)
O Porte de Trânsito, para os militares da MB, será a GTPF, conforme art. 81 do
Regulamento de Produtos Controlados, aprovado pelo Dec nº 10.030/2019.
a) Situações em que é necessária a GTPF:
O militar proprietário de arma de fogo, cadastrada no SIGMA-MB, que não possua
autorização de portar essa arma, poderá solicitar a GTPF para atender às seguintes situações:
I) mudança de domicílio;
II) reparo da arma em oficina legalizada;
III) teste de aptidão de tiro (TAT);
IV) aprimoramento e qualificação técnica em estande de tiro, situado na cidade em que
reside;
V) devolução aos órgãos de recolhimento; e
VI) transferência previamente autorizada, para trânsito da arma até a OMV do
adquirente.
b) Validade - deve ter validade por período condizente com o fim a que se propõe, não
devendo ultrapassar trinta dias corridos, contados a partir da data de sua emissão;
c) deve ser usada com a carteira de identidade e CRAF, pois o portador deve comprovar sua

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condição de proprietário da arma;


d) não é válida como porte de arma;
e) no caso de transporte aéreo, devem ser providenciadas três cópias da GTPF original e
observado o subitem 9.12 destas normas; e
f) no caso de gozo de férias de militar ou qualquer outro afastamento temporário, não deve
ser considerada mudança de domicílio e, nesse caso, não poderá ser emitida a GTPF pois o
CRAF autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua
residência ou domicílio, ou suas dependências, conforme previsto no art. 5º, caput, da
Lei nº 10.826/2003.
4.3 - Emissão de GTPF
Efetuar o procedimento descrito no subitem 4.1, utilizando o código 66 e número de
referência 10166.
Parágrafo único - O solicitante deverá anexar o comprovante do pagamento da taxa de
aquisição de Produto Controlado pelo Exército ao ofício de solicitação da GTPF (deve-se obter a
GRU na página da DFPC).

5- LIMITE DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÃO


5.1 - Armas com aquisição concedida
É concedida a aquisição das armas de fogo de uso permitido/restrito, de acordo com o
contido no art. 2º da Port nº 126/COLOG/2019, combinada com a Port nº 137/COLOG/2019.
5.2 - Classificação de Calibres
Os calibres nominais de uso permitido/restrito são classificados pelos art. 3º e 4º da
Port nº 1.222/2019, do EB. As informações pertinentes encontram-se nos anexos Q e R.
a) Armas de uso permitido
As seguintes armas de fogo são de uso permitido (semiautomáticas ou de repetição) que
sejam:
I) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na
saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e
vinte joules;
II) portáteis de alma lisa; ou
III) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum,
não atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil
seiscentos e vinte joules.
b) Armas de uso restrito
As seguintes armas de fogo são de uso restrito (automáticas, semiautomáticas ou de
repetição) que sejam:
I) não portáteis;
II) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída
do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte
joules; ou
III) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum,
atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil
seiscentos e vinte joules.
5.3 - Quantidade de armas autorizada
A quantidade máxima de armas de fogo autorizada para militares da MB é apresentada a
seguir:
a) Os militares, enquadrados no item 3 destas normas, podem adquirir, no máximo, seis
armas de fogo de uso permitido ou restrito (exceto armas automáticas), de acordo com o contido
na Port nº 126/COLOG/2019, observando o disposto no art. 3º, §8° do Dec nº 9.845/2019; e
b) Os Oficiais e Suboficiais/Sargentos estabilizados, em serviço ativo ou veteranos, poderão

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adquirir até três armas brasonadas, sem que sejam computadas na quantidade limite.
5.4 - Frequência de aquisição
Desde que não extrapole o quantitativo máximo previsto e os requisitos estabelecidos
nestas normas, o militar pode adquirir, até três armas de fogo de uso permitido ou restrito, a cada
dois anos, no mesmo processo ou não.
5.5 - Armas de fogo cadastradas sob legislação anterior
As armas de fogo adquiridas e cadastradas na MB, de acordo com a legislação vigente de
controle de armas de fogo de uso particular, à época de sua aquisição, permanecerão de posse
dos seus atuais proprietários, mesmo que não atendam o preconizado na alínea a do subitem 5.3,
ficando o proprietário não autorizado a adquirir outras armas de fogo de uso particular por
ultrapassar o limite permitido.
5.6 - Munições
A quantidade de munição que o militar da MB pode adquirir é de seiscentos cartuchos por
ano, por arma cadastrada no SIGMA-MB, conforme estabelece o art. 1º da
Port Interministerial nº 412/GM-MD, de 27 de janeiro de 2020.
5.7 - Considerações sobre aquisição de armas e munições
a) as armas de pressão por ação de mola ou gás comprimido, com calibre igual ou menor
que seis milímetros, podem ser adquiridas, em qualquer quantidade, por militares com idade
superior a 21 anos, e não serão computadas nos limites estabelecidos;
b) os militares possuidores de armas de fogo de uso particular, quando passarem para a
reserva não remunerada, deverão ter sua arma transferida para outro sistema de controle
(SIGMA-EB, SIGMAER ou SINARM) conforme sua nova situação, ou recolhê-la à MB ou ao
Departamento da Polícia Federal (DPF); e
c) os militares quando forem considerados alienados mentais, interditados ou falecerem
deverão ter sua arma transferida para militar ou civil, recolhê-la à MB ou ao DPF.

6 - AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÃO DE USO PARTICULAR


A aquisição de arma de fogo de porte ou portátil, de uso permitido/restrito, pode ser feita no
comércio especializado ou na indústria nacional, por militares da MB e dar-se-á da seguinte
forma:
6.1 - Autoridade Concedente
A autorização para aquisição de arma de fogo, por parte dos militares da MB, para uso
pessoal, é da competência do seu Comandante/ Diretor.
Quando o militar for da reserva remunerada ou reformado, a autoridade concedente é o
Comandante do DN a que estiver vinculado, exceto quando estiver prestando Tarefa por Tempo
Certo (TTC).
Quando o solicitante for o Comandante/Diretor, a autoridade concedente é o seu
ComImSup.
6.2 - Procedimentos para aquisição de armas de fogo de uso particular
Para aquisição de arma de fogo na indústria nacional ou comércio especializado, devem ser
observados os procedimentos apresentados a seguir:
a) Adquirente
I) O adquirente deverá solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a autorização
para aquisição de arma de fogo (acessório e colete de uso permitido) para seu uso pessoal;
II) Anexar o comprovante do pagamento da taxa de aquisição de Produto Controlado ao
requerimento; (obter a GRU na página da DFPC – COD. 41)
III) Cópia da Identidade Militar do adquirente;
IV) Laudo de Aptidão Psicológica para manuseio de arma de fogo (TAAP), para
militares reserva/reformados;

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V) Após ratificação pela OMCON, por mensagem, e mediante autorização de seu


Comandante, o ofício externo, constante do anexo J, deve ser entregue diretamente pelo
adquirente ao fornecedor, para realização da compra;
VI) O militar adquirente deve contactar o Lojista ou o representante do fabricante da
arma a ser adquirida, a fim de efetuar a encomenda e acertar a parte financeira no prazo de cento
e oitenta dias da assinatura do ofício externo, constante do anexo J;
VII) Após a compra realizada, entregar a nota fiscal para a OMV, para solicitação do
registro da arma;
VIII) Caso não haja representante Comercial na Cidade, o adquirente deverá encaminhar
o ofício externo, constante do anexo J, via postal, cabendo ao adquirente as informações do
destinatário, para dar sequência a compra; e
IX) O adquirente deverá informar a OMV os dados do Comércio/Indústria para serem
inseridos no ofício externo, constante do anexo J (endereço, Razão Social, Nome do
representante).
b) OMV
I) Efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso
4.8.4, do EMA-353 (1ª Revisão - Mod. 1) - Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II -
Contrainteligência;
II) Caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de
Aquisição/Registro, e desde que por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma
única VDB, para ambas concessões;
III) A autorização para aquisição de arma de fogo está condicionada ao atendimento
da quantidade prevista no subitem 5.3 e ao cumprimento do item 3, e será formalizada pelo
deferimento do Comandante/Diretor da OM de vinculação do militar, no próprio requerimento;
IV) Encaminhar, por ofício para a OMCON, em meio eletrônico, a GRU e
comprovante de pagamento cópia da identidade, anexo I devidamente preenchido (exceto para
aquisição de Colete) e assinado pelo Comandante/Diretor e o TAAP (quando couber);
V) Após a mensagem de ratificação da OMCON, emitir o ofício externo e entregar ao
adquirente, o qual levará pessoalmente para o Lojista ou o representante do fabricante para as
tratativas da compra, cujo modelo encontra-se no anexo J;
VI) após recebimento da arma ou da nota fiscal, para efetuar o seu cadastramento no
SIGMA-MB, emitir OS específica, contendo os dados indicados no subitem 7.1 destas normas;
VII) encaminhar ofício à OMCON, em meio eletrônico e assinado digitalmente,
solicitando o cadastramento da arma e emissão de CRAF, tendo como anexos as cópias da OS e
da Nota Fiscal; e
VIII) entregar a arma junto com os documentos correspondentes ao militar adquirente
e efetuar lançamento em CR, quando o militar for da ativa.
Parágrafo Primeiro - Caso o militar com estabilidade assegurada incida no subitem 9.3,
a OMV deverá fazer constar na OS encaminhada à OMCON. Nesse caso será emitido pela
OMCON somente o CRAF sem a autorização para portar arma de fogo de uso particular.
Parágrafo Segundo - Para aquisição de acessório e proteção balística de uso permitido,
deverá ser observado o mesmo procedimento para aquisição de arma de fogo de uso particular,
exceto VDB, pagamento de GRU, TAAP e OS de registro. Após a ratificação da OMCON por
mensagem, preencher o anexo J, efetuando as devidas alterações.
c) OMCON
I) verificar, no SIGMA-MB, os cadastros de armas de fogo existentes em nome do
solicitante;
II) conferir a documentação recebida e, informar por mensagem à OMV do militar
solicitante, a ratificação ou não, da autorização para aquisição, informando os fatos em
desacordo com as Normas, quando couber;
III) cadastrar a arma e emitir o CRAF;
IV) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e

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V) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV por ofício.


6.3 - Local de entrega de arma adquirida na indústria
O fabricante providenciará a entrega da arma adquirida em um dos locais listados a seguir:
a) no endereço da OMV do militar adquirente, quando esta for OM de Terra; ou
b) em OM de Terra, indicada pelo Comando da Força, quando a OMV for navio.
6.4 - Recebimento de arma adquirida no comércio
O militar deverá receber a arma do comerciante apenas quando estiver de posse do CRAF e
GTPF (quando couber).
6.5 - Alteração em processo de aquisição de arma
Antes e depois do pagamento da arma a ser adquirida, as tratativas da compra,
propriamente dita, serão realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.
Quando houver necessidade de alterar dados em um processo de aquisição de arma
(desembarque do militar, desistência ou postergação do prazo para aquisição da arma de fogo), a
OMV deverá informar por mensagem à OMCON os acertos realizados.
No caso de desembarque do militar, o processo deverá ser interrompido e recomeçará na
OM de destino.
a) Limitação de alteração
Após concluído o acerto financeiro, as alterações no processo de aquisição de arma,
ficarão por conta do adquirente e do fabricante, sem prejuízo para a MB.
b) Movimentação de militar
No caso de movimentação do militar adquirente, deve ser observada a situação do
processo de aquisição, conforme mostrado a seguir:
I) quando não tiver sido efetuado o pagamento da arma: OMV informar, por MSG a
OMCON e a autorização de aquisição é cancelada automaticamente, devendo ser devolvida pelo
adquirente em sua OM. Deve-se iniciar novo processo na OM de destino do militar; e
II) quando tiver sido efetuado o pagamento da arma: o processo deve ser concluído na
OMV que iniciou o processo e a arma e seu CRAF entregues ao militar, sem custos ou
obrigações para MB.
6.6 - Procedimentos para aquisição de munição na indústria nacional ou no comércio
especializado
De acordo com o art. 28 da Port nº 126/COLOG/2019, a aquisição de munição fica
condicionada à apresentação, pelo adquirente, da carteira de identidade de militar e do CRAF
válido, e ficará restrita ao calibre correspondente à arma registrada.

7- REGISTRO DE ARMAS DE FOGO NA MB


É obrigatório o registro, no SIGMA-MB, das armas de fogo de uso pessoal adquiridas por
intermédio da MB, excetuadas aquelas pertencentes a militares colecionadores, atiradores e
caçadores, que deverão ser registradas no EB.
7.1 - Registro inicial
O registro de aquisição de arma de fogo e acessórios, ou a transferência de arma de fogo
para militar da MB é caracterizado por sua publicação em OS, classificada como “Informação
Pessoal”. Este documento deve ser encaminhado de acordo com os procedimentos previstos no
item 6 destas normas.
Deve conter, além da descrição do fato que se deseja registrar, o item da norma que
respalda o procedimento, os dados do interessado e da arma.
Caso o militar esteja incluso no subitem 9.3, a OMV deverá fazer constar na OS
encaminhada à OMCON, que nesse caso emitirá somente o CRAF sem a autorização para portar
arma de fogo de uso particular.
a) Dados do interessado
O registro inicial deve conter os seguintes dados do interessado:
I) posto ou graduação, NIP e nome;

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Brasil.

II) filiação;
III) data e local de nascimento;
IV) endereço residencial;
V) órgão no qual trabalha;
VI) identidade – nº, data de expedição, órgão expedidor e unidade da federação;
VII) Cadastro de Pessoa Física (CPF); e
VIII) data do término de compromisso (nos casos de militares sem estabilidade).
b) Dados da arma
O registro inicial deve conter os seguintes dados da arma:
I) número do cadastro no SIGMA/SINARM, conforme o caso, (somente para armas já
cadastradas nesses sistemas);
II) identificação do vendedor;
III) nota fiscal – número e data;
IV) espécie (tipo - Ex: revólver, pistola, rifle, fuzil, espingarda, etc.);
V) marca (nome do fabricante da arma);
VI) modelo (modelo constante na nota fiscal);
VII) número de série;
VIII) calibre (Ex: 6,35mm, .22, .38, .380, etc.);
IX) capacidade de cartuchos (Ex: 7, 10, 15, 19, etc.);
X) tipo de funcionamento (Ex: semiautomática ou repetição);
XI) quantidade de canos (Ex.: 1 ou 2);
XII) comprimento do cano (Ex: 83 mm, 98mm, 125mm, etc.);
XIII) tipo de alma (Ex: lisa ou raiada);
XIV) quantidade de raias (Ex: 3, 4, 5, 6, 8 etc.);
XV) sentido da raia (Ex: à direita ou à esquerda);
XVI) número de série gravado no cano da arma (se houver); e
XVII) arma brasonada – sim ou não.
Parágrafo único - Os dados referentes às características das impressões de raiamento e
de microestriamento do projétil disparado (alínea k do inciso I, do art. 5º do Dec nº 9.847/2019),
serão cadastrados a partir da disponibilização dessa funcionalidade pelo SIGMA.
7.2 - Registro de alterações de cadastro no SIGMA-MB
O registro de alterações de cadastro no SIGMA-MB, referente à arma de fogo, a seus
acessórios e suas munições ou de documentos de registro, pertencentes a militares da MB,
também é caracterizado pela publicação em OS, classificada como “Informação Pessoal”.
a) Dados do interessado
O registro de alterações de cadastro deve conter os seguintes dados do interessado: NIP,
posto ou graduação, nome, identidade e CPF.
b) Dados da arma
O registro de alterações de cadastro deve conter os seguintes dados da arma: espécie,
modelo, calibre, marca, número de série e número do cadastro no SIGMA.

8 - CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO (CRAF)


É o documento expedido por órgão competente, que comprova o registro legal da arma, cujos
modelos encontram-se no anexo B. O CRAF tem validade em todo o território nacional e
autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua residência
ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o
titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.
8.1 - Modelos
O CRAF, conforme descrito pela Port Normativa nº 1.369/MD/2004, subdivide-se em dois
modelos:

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Brasil.

a) Não válido como autorização para portar arma de fogo


Autoriza o seu proprietário a mantê-la, exclusivamente, no interior de sua residência ou
nas suas dependências; e
b) Com autorização para portar arma de fogo
Autoriza o seu proprietário a conduzi-la fora de sua residência ou dependências.
8.2 - Composição
Em ambos os casos, é composto dos seguintes elementos:
a) Dados do proprietário da arma
I) nome do proprietário;
II) número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
III) número da carteira de identidade (CI); e
IV) órgão expedidor da CI.
b) Validade;
c) Dados da arma registrada
I) número de registro no SIGMA;
II) tipo;
III) marca;
IV) calibre; e
V) número de série.
d) Data de expedição; e
e) Autorização para Porte de Arma de Fogo.
Para o CRAF sem autorização para porte de arma de fogo, constará do documento a
observação: “NÃO VÁLIDO COMO PORTE DE ARMA”, e para o CRAF com autorização
para porte de arma de fogo, constará a observação: “AUTORIZADO A PORTAR ARMA DE
FOGO - Amparo legal: art. 50 da Lei nº 6.880/1980 e art. 6º da Lei nº 10.826/2003”, nos
termos do anexo B a esta Port, bem como a abrangência territorial da autorização para porte da
arma de fogo registrada.
8.3 - Validade do CRAF
O CRAF tem validade indeterminada, exceto para os militares sem estabilidade assegurada,
conforme paragrafo único, subitem 3.1 destas normas.
8.4 - Passagem de Militar para a Inatividade
O militar possuidor de PAFP, ao passar para a inatividade, mantém a sua qualificação de
aptidão psicológica por mais dez anos, contudo, deve, obrigatoriamente, solicitar a substituição
de seu CRAF, sessenta dias antes do término de seu compromisso, cabendo à OMV publicar em
OS, observando a necessidade de registrar a nova situação do militar.
a) encaminhar por ofício à OMCON, cópia da OS e do anexo P, ambos em meio eletrônico
e assinado digitalmente;
b) após receber o CRAF emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo,
no ato, o CRAF substituído; e
c) o CRAF recolhido deverá ser eliminado, e o correspondente TED encaminhado por
ofício para a OMCON, em meio eletrônico e assinado digitalmente.
8.5 - Abrangência do CRAF
O CRAF tem abrangência nacional.
8.6 - Solicitação do CRAF
A solicitação de CRAF é feita dentro do processo de Registro Inicial, conforme o subitem
7.1 ou o pedido de alteração no SIGMA-MB, de acordo com o subitem 7.2.
8.7 - Extravio de CRAF
O proprietário de arma de fogo, que tiver seu registro de arma de fogo extraviado (furto,
roubo ou perda), é obrigado a comunicar esse fato, imediatamente, à Unidade Policial (UP) local,
bem como a sua recuperação, caso ocorra, a fim de permitir a emissão do Boletim de Ocorrência

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Brasil.

(BO) ou Relatório/ Registro de Ocorrência (RO) ou Registro de Extravio de Documentos (RED).


8.8 - Segunda Via de CRAF
Quando houver necessidade de emissão de “segunda via” do CRAF, o militar deverá
solicitá-la, por escrito, ao titular da OMV, informando o motivo e anexando cópia do CRAF
atual e BO, RO ou RED (se houver), nesse caso, a OMV deverá:
a) efetuar registro em OS e CR (militar da ativa);
b) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópia da OS e do BO, RO ou RED (se houver);
c) após receber o CRAF emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo,
no ato, o CRAF substituído (se houver); e
d) o CRAF recolhido deverá ser eliminado, e o correspondente TED encaminhado para a
OMCON, em meio eletrônico e assinado digitalmente.
8.9 - Posse ou porte irregular de arma de fogo
A autoridade militar, caso configurada a posse ou porte irregular de arma de fogo por
militar da MB, instaurará o processo administrativo competente para apurar o fato, mantendo a
OMCON informada.

9 - PORTE DE ARMA DE FOGO (PAF)


O PAF é a autorização para a condução de arma de fogo registrada, devendo constar
obrigatoriamente no CRAF do militar, que teve esta solicitação deferida, conforme alínea e, do
subitem 8.2, e será classificado como PAFP ou Porte de Arma de Fogo Institucional (PAFI).
Parágrafo único - TAT
Os militares estão dispensados da realização do TAT para solicitação do PAFP, com exceção
dos Praças sem estabilidade que deverão fazer o teste.
9.1 - Autoridade Concedente
a) Para os Oficiais o PAFP é um direito conforme alínea q, art. 50 da Lei nº 6.880/1980
combinado com o art. 24 do Dec nº 9.847/2019;
b) Para as Praças com estabilidade, conforme alínea r, inciso IV, art. 50 da Lei nº
6.880/1980 combinado com o § 1º do art. 24 do Dec nº 9.847/2019, é garantido PAFP; e
c) Para as Praças sem estabilidade, a autorização do porte de arma de fogo será
regulamentada em ato do Comandante da Força, conforme o art. 24, § 2º do Dec nº 9.847/2019.
9.2 - Excepcionalmente, a critério do Comandante/Diretor, poderá ser concedido o Porte de
Arma de Fogo à Praça sem estabilidade assegurada, desde que atendidos os seguintes
requisitos:
a) ter a Praça Aptidão Média para Carreira (AMC) maior que oito;
b) ser aprovado no TAT; e
c) não infringir o disposto no subitem 9.3 destas normas.
Parágrafo único - Para os integrantes do Corpo de Praça da Reserva da MB (RM2),
excepcionalmente, a critério do comando, poderá ser concedido o PAF.
9.3 - São situações que ensejam a revogação ou a não concessão do PAF:
a) alienação mental devidamente atestada por laudo psiquiátrico;
b) inaptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo;
c) condenação por crimes contra a segurança do Estado ou por atividades que
desaconselhem o porte;
d) por determinação em decisão judicial;
e) detenção, com ocorrência lavrada, independente de condenação, portando arma de fogo
em estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substâncias químicas alucinógenas;
f) indiciamento, recebimento de denúncia/queixa ou condenação pela prática de crimes
dolosos;
g) crimes de deserção;
h) extravio;
i) desaparecimento;

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Brasil.

j) conduzir a arma ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais públicos,


tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes ou outros locais onde haja aglomeração
de pessoas, em virtude de eventos de qualquer natureza;
k) requerimento do militar solicitando a revogação do porte;
l) licenciamento (militares temporários) ou excluídos das fileiras da MB;
m) interdição ou falecimento; e
n) o não cumprimento do subitem 9.2, para as praças sem estabilidade.
Parágrafo único - O registro desse cancelamento será efetuado por lançamento em OS da
OMV, com cópia para a OMCON.
9.4 - Abrangência Territorial
O PAFP tem abrangência nacional.
9.5 - Procedimentos para Solicitação
a) Solicitante
O militar interessado deve solicitar, por requerimento, ao Titular da OMV, ao efetuar o
registro de sua arma ou a qualquer tempo, a emissão de PAFP.
b) OMV
I) Verificar o preconizado no subitem 9.3;
II) Efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso
4.8.4, do EMA-353 (1ª Revisão - Mod. 1) - Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II -
Contrainteligência;
III) Caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro,
e desde que por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para
ambas concessões;
IV) Para as Praças sem estabilidade, agendar, por mensagem, marcação de TAT,
observando o Parágrafo único do item 9, destas normas;
V) Caso deferido, emitir OS específica concedendo o PAFP e identificando o militar e
arma, efetuando o lançamento na CR (militar da ativa);
VI) Encaminhar por ofício, em meio eletrônico, à OMCON, cópia da OS;
VII) Para os militares sem estabilidade encaminhar também, cópia da Port que define o
tempo de compromisso do militar com a MB e cópia da OS do TAT (quando couber); e
VIII) Para militares com dez anos ou mais na reserva, encaminhar laudo do Teste de
Avaliação da Aptidão Psicológica (TAAP).
c) OMCON
Emitir o PAFP e encaminhá-lo para a OMV.
9.6 - Procedimentos para realização do TAT
TAT é o teste que a Praça sem estabilidade realiza, com o propósito de comprovar a sua
capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo.
a) Local
O TAT deve ser realizado em OM indicada pelo ComDN a que a Praça estiver situado.
b) Validade
O TAT terá validade indeterminada para arma da mesma espécie e calibre.
c) Custos
Todos os custos envolvidos (deslocamento, estadia, alimentação, munição, silhuetas, etc.)
correrão por conta do militar solicitante.
d) Parâmetros para realização do teste
O TAT será composto de prova prática, por meio da execução de tiro com a utilização
correta de arma para a qual o militar pleiteia o porte. Os parâmetros para a realização da prova
prática são os seguintes:
I) alvo tipo silhueta, conforme anexo AG, da CGCFN-11 (3ª Revisão);
II) distância do atirador ao alvo - quinze metros;
III) quantidade de tiros - três séries de cinco tiros;

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Brasil.

IV) tempo de duração - trinta segundos para cada série; e


V) aprovação - será considerado aprovado o militar que obtiver no mínimo sessenta por
cento de impactos na silhueta, ou seja, nove impactos dos quinze tiros disparados.
e) Resultado
Os resultados de TAT deverão ser publicados em OS específica, pela OM realizadora,
com cópia em meio eletrônico para OMCON, ComDN e OMV do solicitante.
9.7 - Validade do PAFP
A validade do PAFP, para Oficiais e Praças, é condicionada à situação do militar, conforme
mostrado a seguir:
a) militar na ativa com estabilidade: indeterminada;
b) militar na ativa sem estabilidade: validade máxima até o fim do seu compromisso com a
MB; e
c) Militar na reserva remunerada/reforma: dez anos.
9.8 - Renovação/Substituição de PAFP
Quando o PAFP necessitar ser renovado por vencimento da validade ou substituído por
cancelamento, por mal estado de conservação ou por extravio previsto no subitem 8.7 destas
normas, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) o militar solicitará, por escrito, ao Titular da OMV, a renovação/ substituição do PAFP,
informando o motivo, e anexando em meio físico, quando couber, o laudo original do TAAP,
cópia do BO/RO/RED e observar o subitem 8.4 (nos casos de transferência para inatividade); e
b) a OMV procederá da seguinte maneira:
I) efetuar registro em OS e CR (caso militar da ativa);
II) encaminhar a OS por ofício, em meio eletrônico, à OMCON e, quando couber, o
laudo do TAAP e cópia do BO/RO/RED;
III) após receber o PAFP emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar,
recolhendo, no ato da entrega, o PAFP substituído (se possível); e
IV) o PAFP recolhido deverá ser destruído e o correspondente TED encaminhado para a
OMCON, por ofício, em meio eletrônico e assinado digitalmente.
9.9 - Teste de Avaliação da Aptidão Psicológica
O militar da reserva remunerada ou veterano, em atendimento ao que dispõe o art. 30 do
Dec nº 9.847/2019, para conservar a autorização para portar arma de fogo de sua propriedade,
deverá manter o TAAP válido.
O TAAP deverá ser realizado em clínica credenciada pela Polícia Federal (PF). A relação
de clínicas credenciadas pode ser acessada por meio do site
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/psicologos/psicologos-crediciados.
Parágrafo único - Os militares em prestação de TTC, enquanto de sua prestação de
serviço, estão dispensados da realização do TAAP.
9.10 - Cancelamento de PAFP
O PAFP poderá ser cancelado, a qualquer tempo, pelos motivos relacionados no
subitem 9.3.
9.11 - Condução de Arma de Fogo
O militar possuidor de PAFP não poderá conduzir a arma ostensivamente, ou com ela
adentrar ou permanecer, em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos,
clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de
eventos de qualquer natureza.
9.12 - Transporte Aéreo de Arma de Fogo
No caso de transporte aéreo, devem ser observadas as providências contidas na
RESOLUÇÃO nº 461/2018, de 25/01/2018, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que
dispõe sobre os procedimentos de embarque e desembarque de passageiros armados, despacho
de armas de fogo e de munição e transporte de passageiros sob custódia a bordo de aeronaves

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civis.
A PF tem como atribuição controlar e autorizar o embarque de passageiro armado e o
despacho de arma de fogo e munições em aeronaves civis, conforme art. 144, §1°, inciso III da
Constituição Federal e Dec n° 7.168, de 05/05/2010.
O controle do embarque armado é feito exclusivamente de forma informatizada, por parte
da PF, e será autorizado, aos agentes públicos, apenas em situações excepcionais, conforme
disposto nos art. 3º e 4º da citada Resolução. Desta forma, todos os militares da MB que
desejarem embarcar armado ou despachar arma de fogo e munições em aeronaves civis deverão
preencher previamente as guias disponibilizadas no site da PF, por meio do endereço eletrônico
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/aeroportos/controle-de-armas-em-aeronaves.
9.13 - Porte de Arma de Fogo Institucional
O CRAF com autorização para porte de Arma de Fogo Institucional, cujo modelo
encontra-se no anexo F, terá os seguintes dados:
a) validade;
b) abrangência;
c) data de expedição;
d) da OM – nome, código da OM (CODOM) e CNPJ;
e) do militar – posto ou graduação, nome e OS de autorização; e
f) da arma – espécie, marca, calibre e número de série.
9.14 - Concessão do PAFI
a) A concessão de PAFI é da competência exclusiva dos Oficiais-Generais;
b) A concessão de PAFI somente poderá referir-se à arma institucional da dotação da
OMV; e
c) O militar em serviço, armado e com trajes civis, utilizará o armamento pertencente à
MB, sendo obrigatório conduzir o PAFI e a sua identidade militar.
9.15 - Condições para concessão de PAFI
São condições para um militar receber PAFI, além de ter bom comportamento,
desempenhar funções de segurança pessoal ou relacionadas com o Serviço de Inteligência.
9.16 - Validade do PAFI
O prazo de validade dos PAFI concedidos será de até cinco anos, podendo ser renovado
em caso de necessidade.
9.17 - Controle dos PAFI
As OM concedentes devem manter rigoroso controle dos PAFI de seu pessoal, por um
período de cinco anos, usando o Mapa de Controle de Porte de Arma de Fogo Institucional
(MCPAFI), constante no modelo do anexo G.
9.18 - Fornecimento de PAFI – Deveres e Atribuições
a) OM
I) analisar a necessidade e a conveniência da concessão pelos setores de segurança, de
inteligência ou de pessoal equivalente da OM, levadas em conta as condições estabelecidas no
subitem 9.15;
II) efetuar Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso
4.8.4, do EMA-353 (1ª Revisão - Mod. 1) – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II –
Contrainteligência; e
III) submeter à aprovação do Oficial-General imediatamente superior na cadeia de
comando a proposta de concessão de PAFI ao militar considerado, conforme estabelecido na
alínea a do subitem 9.14 destas normas (quando o Titular da OM solicitante for Oficial-General
será de sua competência a aprovação da proposta).
b) OM concedente
I) avaliar a solicitação;
II) caso autorizado, efetuar lançamento em OS; e
III) encaminhar, por ofício em meio eletrônico e assinado digitalmente, à OMCON, a
cópia da OS e o MCPAFI.

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Brasil.

c) OMCON
Cabe à OMCON emitir o PAFI e encaminhar, por ofício, à OM solicitante.
9.19 - Renovação de PAFI
A renovação de PAFI deve seguir os mesmos procedimentos previstos para a sua
concessão.
9.20 - Cancelamento de PAFI
O cancelamento do PAFI deverá ser feito pela OM solicitante/concedente quando ocorrer
o seguinte:
a) o militar não mais preencher as condições estabelecidas no subitem 9.3 destas normas; e
b) não preencher a necessidade e conveniência, inicialmente consideradas, conforme
disposto no subitem 9.15 destas normas.
9.21 - Recolhimento de PAFI
Os PAFI cancelados ou com validade vencida deverão ser recolhidos e eliminados e o
correspondente TED encaminhado à OMCON, por ofício em meio eletrônico e assinado
digitalmente, com a cópia da OS de cancelamento e o MCPAFI.
9.22 - Extravio de PAFI
No caso de perda ou extravio de PAFI, deverá ser adotado os procedimentos apresentados
a seguir.
a) OM
A OM deverá adotar os seguintes procedimentos:
I) a critério do Titular da OMV, abrir sindicância para apurar o fato;
II) informar à OMCON, por mensagem, com informação para o Centro de Inteligência
da Marinha (CIM); e
III) encaminhar, por ofício, à OMCON, com cópia para o CIM, a OS de cancelamento
por perda ou extravio, o MCPAFI e cópia do relatório e solução da sindicância, quando houver.
b) OMCON
Após receber a notificação do extravio, a OMCON deverá cancelar o PAFI no
SIGMA-MB.
9.23 - PAFI para Servidor Público
Em caráter excepcional, poderá ser solicitado PAFI para servidor público civil, nas
mesmas condições dos militares, desde que observadas as condições estabelecidas no subitem
9.15 destas normas.
9.24 - Considerações sobre o PAFI
As seguintes observações, de caráter geral, deverão ser cumpridas, em relação ao PAFI:
a) o PAFI somente terá validade com a apresentação da carteira de identidade do militar;
b) o PAFI é funcional, intransferível e essencialmente revogável a qualquer tempo;
c) os militares da MB que estiverem portando armas de fogo institucionais, de porte ou
portátil quando em trajes civis, deverão acondicionar o armamento adequadamente ao traje civil
que estiverem vestidos, de modo a não portar a arma de fogo ostensivamente, mas sim de forma
velada (art. 7º da Port nº 067/2017, do EB); e
d) Os procedimentos a serem observados pelos militares portadores de PAFI estão
preconizados na CGCFN-1-16.

10 - TRANSFERÊNCIA DE ARMAS CADASTRADAS NO SIGMA-MB


10.1 - Carência para transferência
O militar da MB, possuidor de arma cadastrada no SIGMA-MB, após decorridos três anos
de sua aquisição na indústria nacional ou no comércio (primeiro registro), poderá, mediante
autorização prévia, transferi-la por doação ou venda.
Parágrafo único - Quando ocorrer a transferência de Sistemas porém sem a mudança de
proprietário, a carência de três anos fica dispensada.

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10.2 - Armas brasonadas


As armas brasonadas somente poderão ser transferidas para Oficial/ Suboficial/ Sargento
da MB com estabilidade assegurada e entre militares das Forças Armadas de mesmo perfil, desde
que autorizado pela autoridade competente (Comandante/ Diretor).
Nos limites estabelecidos para aquisição de arma de fogo constante nestas normas, não
estão incluídas as três armas de uso permitido brasonadas. (Parágrafo único, art. 21 da
Port nº 137-COLOG/2019).
10.3 - Modalidades de transferência
A transferência de arma cadastrada em nome de militar no SIGMA-MB é denominada
interna, quando o adquirente é militar da MB, não havendo transferência de sistema; ou será
denominada externa, quando houver transferência de sistema.
a) Transferência interna
Os procedimentos para transferência de arma entre militares da MB são apresentados a
seguir:
I) Militar que passa
Cabe ao militar que passa a arma solicitar, ao Titular de sua OMV, autorização para
transferência de arma de sua propriedade, apresentando, em anexo, cópia do correspondente
CRAF (caso autorizado a OMV do militar cedente deverá informar, por mensagem, a OMV do
militar adquirente, com cópia para a OMCON).
II) Militar que recebe
Cabe ao militar que recebe a arma providenciar, junto a sua OMV, o procedimento
estabelecido na alínea a, do subitem 6.2 destas normas, apresentando em anexo o Termo de
Transferência de Propriedade de Arma (TTPA), cujo modelo encontra-se no anexo M.
III) OMV
- efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso
4.8.4, do EMA-353 (1ª Revisão - Mod. 1) - Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II –
Contrainteligência;
- autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e
emitir ofício à OMCON, em meio eletrônico e assinado digitalmente, encaminhando a OS
autorizando a transferência e o TTPA; e
- após concluída a transferência, destruir o CRAF antigo e encaminhar o
correspondente TED para a OMCON em meio eletrônico e assinado digitalmente.
IV) OMCON
- conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF;
- quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e
- encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV, por ofício.
b) Transferência externa
Os procedimentos para transferência de arma de militar da MB para cidadão não militar
da MB (militar ou civil) são apresentados a seguir:
I) Militar que passa
Cabe ao militar que passa a arma solicitar à OMV autorização para transferência de
arma de sua propriedade, apresentando, em anexo, cópia do correspondente CRAF; e após
efetuado o registro da arma no sistema ao qual o militar ou civil que recebe está sujeito, entregar
a arma e solicitar, à OMV, o registro da transferência no SIGMA-MB.
II) OMV
Solicitar à OMCON, por mensagem, emissão do Concorde, para transferência da
arma de fogo, encaminhando as seguintes informações:
- dados do militar (posto/ graduação/ NIP/ nome);
- dados da arma (espécie/ marca/ calibre/ número de série/ SIGMA);

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- dados do adquirente (nome/ identidade/ CPF/ profissão); e


- sistema em que a arma será cadastrada (SINARM/ SIGMA-EB/ SIGMAER).
Após concluído o processo de transferência, publicar a transferência em OS,
identificando, plenamente, o adquirente, e efetuar o lançamento em CR (caso militar da ativa);
Destruir o CRAF ou PAFP e emitir o correspondente TED; e
Encaminhar ofício, à OMCON, em meio eletrônico e assinado digitalmente,
solicitando cadastramento, no SIGMA-MB, da transferência efetuada, tendo como anexos: cópia
da OS, cópia do novo CRAF e o TED.
III) OMCON
- emitir o Concorde correspondente, e encaminhá-lo, por ofício, à OMV; e
- atualizar os dados, no SIGMA-MB, da transferência efetuada.
10.4 - Transferência por falecimento ou interdição
Nos casos de falecimento ou interdição do militar da MB, proprietário de arma de fogo,
registrada no SIGMA-MB, o administrador da herança ou curador, conforme o caso, deverá
providenciar a transferência da propriedade da arma, mediante alvará judicial ou autorização
firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes.
O administrador da herança ou curador deverá ser informado, conforme previsto na
DGPM-301 (2ª Revisão) e das responsabilidades previstas no art. 47 do Dec nº 9.847/2019, da
necessidade de transferência de propriedade da arma de fogo, observada esta Norma, devendo
ficar a arma depositada em local seguro até a expedição do CRAF e entrega ao novo proprietário.
A transferência deverá, quanto ao recebedor, seguir os procedimentos estabelecidos no
subitem 10.3 destas normas.
Quando a arma for brasonada, situação prevista no subitem 10.2 destas normas, somente
poderá ser transferida para outro Oficial/Suboficial/Sargento das FFAA ou doada à MB.

11 - TRANSFERÊNCIA DE ARMAS REGISTRADAS EM OUTROS SISTEMAS PARA


O SIGMA-MB
A transferência de arma cadastrada em outros sistemas para o SIGMA-MB, mesmo sem
troca de proprietário, será considerada como aquisição e sujeita às limitações do subitem 10.1
destas normas.
11.1 - Procedimentos para transferência
Os procedimentos para transferência de arma registrada em outro sistema para o SIGMA-
MB são apresentados a seguir:
a) Solicitante
I) Cabe ao solicitante enviar um requerimento, ao Comandante/Diretor de sua OMV,
solicitando a transferência de registro da arma de fogo para seu nome, apresentando, em anexo, o
Concorde, da entidade detentora do cadastro atual, cópia do CRAF e o TTPA, devidamente
assinado e com firma do cedente reconhecida em cartório; e
II) Após registro da arma no SIGMA-MB o adquirente deverá entregar a cópia do novo
CRAF para o antigo proprietário da arma, que efetuará a baixa no sistema de registro anterior,
para evitar duplicação de registro da arma.
b) OMV
I) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso
4.8.4, do EMA-353 (1ª Revisão - Mod. 1) – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II -
Contrainteligência; e
II) autorizar a transferência pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares,
encaminhando à OMCON, por ofício em meio eletrônico e assinado digitalmente, a OS
autorizando a transferência, o TTPA e a cópia fiel do original do CRAF do outro sistema.
c) OMCON
I) efetuar o cadastro da arma de fogo e emitir o CRAF; e

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II) encaminhar os documentos para a OMV, por ofício.


11.2 - Transferência por herança
O herdeiro, militar da MB, deverá solicitar, junto à OMV, a transferência de propriedade
da arma, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros, desde que
maiores e capazes, aplicando-se, ao militar herdeiro, as disposições dos itens 3 e 5, e subitem
10.3 destas normas e do art. 47 do Dec nº 9.847/2019.
11.3 - Retorno do exterior
Os militares da MB, ao retornarem de missão no exterior com arma de fogo, devem
observar os procedimentos de importação de produtos controlados, estabelecidos no R-105,
aprovado pelo Dec nº 10.030/2019, e as limitações dos itens 3 e 5, destas normas.
11.4 - Considerações sobre a transferência de armas registradas em outros sistemas para o
SIGMA-MB
Nos casos de transferência de sistemas, sem troca de proprietário, ou recebimento por
herança, não será observada a frequência de aquisição contida no subitem 5.4 destas normas,
devendo ser respeitado os limites estabelecidos pelo subitem 5.3.

12 - RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO


Todo militar da MB, proprietário de arma de fogo, adquirida regularmente ou não,
presumindo-se a boa fé, poderá, em qualquer época, recolher sua arma de fogo à MB ou ao DPF.
12.1 - Recolhimento de arma de fogo à MB
As armas recolhidas à MB serão recebidas como doação pela OMV do militar (ativa) e
ComDN (veteranos), sem indenização ao proprietário ou ao detentor de sua posse. Os
procedimentos para recolhimento de arma de fogo à MB são apresentados a seguir:
a) OMV
Cabe à OMV:
I) no ato da doação, fornecer, ao doador, um recibo de doação de arma de fogo, anexo
N, e providenciar o lançamento desse fato (doação) em OS e na CR (caso militar da ativa);
II) encaminhar à OMCON, com cópia para o Centro Tecnológico do Corpo de
Fuzileiros Navais (CTecCFN) e o Centro de Intendência da Marinha em Parada de Lucas
(CeIMPL), mensagem com as informações da arma e fotos da mesma, exibindo seu respectivo
número de série, de acordo com o anexo K; e
III) encaminhar a arma, por ofício, ao CTecCFN ou CeIMPL, conforme a situação
(destruição ou arrecadação), tendo como anexo, além da arma, cópia da OS e do TED do CRAF
(quando houver). Cópia desse ofício com anexos (exceto o referente à arma) deve ser enviada à
OMCON.
b) OMCON
Cabe à OMCON:
I) após receber a mensagem com as informações enviadas pela OMV, realizar análise
inicial, definindo se a arma deverá ser encaminhada para destruição ou arrecadação;
II) enviar orientações à OMV, por mensagem, conforme o modelo do anexo L, de
acordo com a destinação definida;
III) atualizar a situação da arma no SIGMA-MB; e
IV) promover a incorporação da arma ao estoque da MB, no caso de arrecadação.
c) CTecCFN
No caso de armas a serem destruídas, cabe ao CTecCFN:
I) receber a arma de fogo e inspecionar;
II) proceder a destruição da arma; e
III) emitir o Termo de Destruição e encaminhá-lo à OMCON.
d) CeIMPL
I) receber a arma de fogo;
II) encaminhar a arma ao CTecCFN para verificação de suas condições de uso; e

- 18 de 20 -
Continuação das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do
Brasil.

III) caso a arma esteja em condições, proceder a arrecadação. Em caso negativo,


solicitar à OMCON autorização para sua destruição.
12.2 - Recolhimento de arma de fogo ao DPF
O militar da MB possuidor de arma de fogo registrada no SIGMA-MB poderá entregar sua
arma à PF mediante recibo e indenização, conforme o art. 31 da Lei nº 10.826/2003. A passagem
da posse de arma de fogo para o DPF deverá ser cadastrada no SIGMA-MB, segundo o
procedimento apresentado a seguir:
a) Militar
O militar, após entregar a arma ao DPF, deverá solicitar, ao Titular da sua OMV, por
escrito, registro no SIGMA-MB da doação efetuada, entregando, em anexo, o CRAF e cópia do
recibo fornecido pelo DPF, autenticada como cópia fiel do original, à vista deste, no ato do
recebimento pelo militar.
b) OMV
I) destruir o CRAF e emitir o correspondente TED;
II) efetuar o lançamento da transferência em OS e CR (caso militar da ativa); e
III) encaminhar, por ofício, à OMCON, o TED, a cópia da OS e a cópia fiel do recibo
do DPF.
c) OMCON
Após recebimento da documentação pertinente, a OMCON efetuará o cadastramento do
ato no SIGMA-MB.

13 - EXTRAVIO DE ARMA DE FOGO E DE MUNIÇÃO


No caso de extravio de arma de fogo e/ ou munição, deverão ser adotados os procedimentos
apresentados abaixo:
13.1 - Armas extraviadas após a edição da Lei nº 10.826/2003
A arma de fogo, cadastrada no SIGMA-MB, que tenha sido extraviada por furto, roubo ou
perda, após a edição da Lei nº 10.826/2003, terá o fato cadastrado pela adoção dos
procedimentos apresentados a seguir:
a) Militar possuidor da arma
O militar que tiver uma arma extraviada deverá, no prazo de 48 horas, comunicar a
ocorrência, por escrito, à OMV, anexando uma cópia do BO ou RO emitido pela UP, para
cadastramento do fato no SIGMA-MB.
b) OMV
I) participar o fato à OMCON, por mensagem, identificando o proprietário e a arma;
II) efetuar lançamento da ocorrência em OS; e
III) encaminhar, por ofício em meio eletrônico e assinado digitalmente, à OMCON,
cópia da OS, do BO, do RO e do Relatório e Solução do IPM/Sindicância, quando couber.
c) OMCON
A OMCON deverá manter arquivadas cópias dos relatórios e soluções de sindicâncias
ou inquéritos envolvendo as armas de uso particular do pessoal da MB.
13.2 - Armas extraviadas antes da edição da Lei nº 10.826/2003
Os militares possuidores de armas cadastradas na MB e que não mais detenham a posse da
arma devido a seu extravio por furto, roubo ou perda, em data anterior a edição da
Lei nº 10.826/2003, poderão registrar o fato no SIGMA-MB, adotando os procedimentos
apresentados a seguir:
a) Militar possuidor da arma
O militar interessado deverá solicitar, ao Titular da OMV, o registro do fato no
SIGMA-MB, apresentando o BO ou RO emitido por ocasião do extravio ou uma Declaração de
Extravio de Arma de Fogo, na qual deverá ser informado onde, quando e como o fato ocorreu,

- 19 de 20 -
Continuação das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do
Brasil.

cujo modelo encontra-se no anexo O.


b) OMV
I) emitir OS específica e efetuar o lançamento em CR (no caso de militar da ativa); e
II) encaminhar ofício à OMCON, tendo como anexos a cópia da OS e a declaração do
militar.
c) OMCON
Cabe à OMCON efetuar o registro para armas cadastradas no SISARPOR ou no
SIGMA-MB.
13.3 - Comunicação da ocorrência
O proprietário de arma de fogo é obrigado a comunicar, imediatamente, à UP, o extravio
(perda, furto ou roubo) de arma de fogo, bem como a sua recuperação.
13.4 - Substituição da arma
Em caso de extravio (furto, roubo ou perda) de arma, o Titular da OMV do militar, a seu
critério, poderá, quando for constatado não ter ocorrido imperícia, imprudência ou negligência,
autorizá-lo a adquirir uma nova arma, em substituição à arma extraviada.
13.5 - Recuperação de arma de fogo extraviada
Quando ocorrer a recuperação de arma de fogo extraviada, devem ser providenciadas pelo
proprietário as comunicações aos órgãos policiais e OMV.
A OMV deverá:
I) Informar à OMCON, por mensagem, no prazo de 48 horas a nova situação da arma de
fogo;
II) Emitir OS, solicitando registro no SIGMA-MB da recuperação da arma de fogo; e
III) Informar à OMCON se há necessidade de emitir novo CRAF.

14 - DISPOSIÇÕES GERAIS
O prazo para apreciação e julgamento dos pedidos referentes ao disposto nesta Port é de
sessenta dias, nos termos do Dec nº 9.847/2019.
Parágrafo Primeiro - O prazo citado acima começa a contar da completa instrução do processo,
contendo todos os documentos necessários para que a autoridade competente emita a sua
decisão.
Parágrafo Segundo - A não observância do referido prazo para apreciação e julgamento dos
requerimentos, importa na aprovação tácita dos pedidos neles formulados, conforme disposto no
citado Dec.
As soluções de casos não previstos nestas normas são da competência do Diretor-Geral
do Material da Marinha.

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

- 20 de 20 -
ANEXOS
ANEXO A – Glossário;
ANEXO B – Modelos do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF);
ANEXO C – Modelo de Concorde;
ANEXO D – Guia de Tráfego para Pessoa Física (GTPF);
ANEXO E – Termo de Eliminação de Documento (TED);
ANEXO F – Modelo do Certificado de Registro de Arma de Fogo Institucional;
ANEXO G – Mapa de Controle de Porte de Arma de Fogo Institucional (MCPAFI);
ANEXO H – Mapa de Controle de Selos de Autenticidade (MCSA);
ANEXO I – Pedido de Aquisição de Arma de Fogo na Indústria;
ANEXO J – Autorização para Aquisição de Arma de Fogo (Capítulo 16 da SGM-105 (5ª Revisão);
ANEXO K – Modelo de Mensagem para Recolhimento de Arma de Fogo;
ANEXO L – Modelo de Mensagem para Orientações à OMV;
ANEXO M – Termo de Transferência de Propriedade de Arma;
ANEXO N – Recibo de Doação de Arma de Fogo;
ANEXO O – Declaração de Extravio, Furto ou Roubo de Arma de Fogo;
ANEXO P – Termo de Compromisso de Militar Transferido para Reserva/Reforma remunerada;
ANEXO Q – Calibres Nominais de uso Permitido; e
ANEXO R – Calibres Nominais de uso Restrito.

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo A, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

GLOSSÁRIO

ARMA - é o artefato que tem por objetivo causar dano, permanente ou não, a seres vivos e coisas
Dependendo de suas características específicas, pode ser de porte, portátil, não-portátil ou pesada.
ARMA AUTOMÁTICA - é a arma em que o carregamento, o disparo e todas as operações de
funcionamento ocorrem continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado.
ARMA DE FOGO - é a arma que arremessa projétil empregando a força expansiva dos gases
gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está
solidária a um cano com a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de
direção e estabilidade ao projétil.
ARMA DE FOGO CONTROLADA - é a arma que, pelas suas características de efeito físico e
psicológico, pode causar danos altamente nocivos e, por este motivo, é controlada pelo Exército
Brasileiro (EB), por competência outorgada pela União.
ARMA DE FOGO DE PORTE - é a arma de fogo de dimensões e peso reduzidos, que pode ser
portada por um indivíduo em um coldre e disparada, comodamente, com somente uma das mãos.
ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO - é a arma cuja utilização é autorizada a pessoas físicas
e jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército e nas condições previstas na Lei n o
10.826/2003.
ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO - é a arma de uso exclusivo das Forças Armadas, de
instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente
autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica.
ARMA DE FOGO LEVE - é toda aquela de calibre inferior 0.60" (15,24 mm). A espingarda 18,6
mm (CAL 12) e o lança-granadas 40 mm são exceções. As armas de fogo leves podem ser: de porte,
portátil e não portátil.
ARMA DE FOGO OBSOLETA - é a arma que não se presta mais ao uso normal, devido a sua
munição e elementos de munição não serem mais fabricados, ou por ser ela própria de fabricação ou
de modelo muito antigo e fora de uso. Pela sua obsolescência, presta-se mais a ser considerada
relíquia ou a constituir peça de coleção.
ARMA DE FOGO PORTÁTIL - é a arma cujo peso e dimensões permitem que seja transportada
por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as
mãos para a realização eficiente do disparo.
ARMA DE FOGO QUANTO À ESPÉCIE - São armas de fogo grupadas pelo aspecto, tipo,
emprego, funcionamento, princípio de funcionamento, raiamento e alimentação.

- A-1 de 4 -
Continuação anexo A, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

ARMA DE FOGO, QUANTO AO TIPO DE ALMA - As armas de fogo podem possuir na parede
interior do cano (alma) sulcos ou raias, geralmente de forma helicoidal, com a finalidade de
introduzir movimento de rotação no projétil em torno do eixo longitudinal. Elas são de alma raiada,
da esquerda para a direita (à direita), e da direita para a esquerda (à esquerda); ou alma lisa (sem
raiamento).
ARMA DE PRESSÃO - é a arma cujo princípio de funcionamento implica no emprego de gases
comprimidos para impulsão do projétil, os quais podem estar previamente armazenados em um
reservatório ou ser produzidos por ação de um mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma
mola, no momento do disparo.
ARMA DE REPETIÇÃO - é a arma em que após a realização de cada disparo decorrente da ação
sobre o gatilho, há necessidade de empregar força física sobre um componente de seu mecanismo
para concretizar as operações prévias e necessárias ao disparo seguinte, tornando-a pronta para
realizá-lo.
ARMA NÃO PORTÁTIL - é a arma que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, não pode ser
transportada por um único homem.
ARMA SEMIAUTOMÁTICA - é a arma que realiza, automaticamente, todas as operações de
funcionamento, com exceção do disparo, o qual, para ocorrer, requer um novo acionamento do
gatilho.
ATIRADOR - é a pessoa física praticante do esporte de tiro, devidamente registrado na associação
competente, ambas reconhecidas e sujeitas às normas baixadas pelo EB.
CAÇADOR - é a pessoa física praticante de caça desportiva, devidamente registrada na associação
competente, ambas reconhecidas e sujeitas às normas baixadas pelo EB.
CADASTRAR - é o ato de inserir os dados pessoais do proprietário e da arma de fogo em um
banco de dados.
CALIBRE - é uma dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de arma ou munição. A
forma de expressar o calibre é diferente nas armas de alma raiada e lisa.
CALIBRE DE ARMA DE ALMA LISA - é o número de esferas de chumbo com o mesmo
diâmetro interno do cano, que perfazem uma libra-peso (453,5923 g).
CALIBRE DE ARMA DE ALMA RAIADA - é a medida do diâmetro interno do cano de uma
arma, medido entre os fundos do raiamento ou a medida do diâmetro externo do projétil sem cinta.
CAPACIDADE - É a quantidade máxima de projéteis que podem ser armazenados no carregador
de uma arma de fogo.
CARABINA - é a arma de fogo leve, portátil, de repetição, semi-automática ou automática, de cano
longo com alma raiada. São versões curtas dos fuzis.

- A-2 de 4 -
Continuação anexo A, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

CARTUCHO DE MUNIÇÃO - é o artefato usado para municiar armas de alma lisa. Para os fins
de controle de venda são classificados como cartuchos de munição esportiva (calibre 22, 12, 20 e
suas espoletas, estojos, pólvora e chumbo) e cartuchos de munição de caça (calibre 16, 20, 24, 28,
32, 36 e 9,1mm e suas espoletas, estojos, pólvora e chumbo).
COLECIONADOR - é a pessoa física ou jurídica devidamente registrada e sujeita a normas
baixadas pelo EB, que coleciona armas, munições ou viaturas blindadas.
ESPINGARDA - é a arma de fogo leve, portátil, de cano longo com alma lisa, isto é, não raiada.
FUZIL - é a arma de fogo leve, portátil, de repetição, semi-automática ou automática, de cano
longo com alma raiada.
METRALHADORA - é a arma de fogo leve, não-portátil, automática, geralmente fixas ou
utilizadas com um tripé.
MODELO - define o perfil da arma fornecida pelo fabricante, sendo prerrogativa deste impor essa
diferenciação para os diversos modelos os quais é capaz de produzir. Pode designar também um
perfil de padronização militar de uma arma pela Força que a está adotando.
MOSQUETÃO - é a arma de fogo leve, portátil, de cano longo com alma raiada. É um fuzil
pequeno, de emprego militar, maior que uma carabina, de repetição por ação de ferrolho montado
no mecanismo da culatra, acionado pelo atirador por meio da sua alavanca de manejo.
MUNIÇÃO - é o artefato lançado pela arma.
NÚMERO DE SÉRIE - é o código de identificação individual da arma de fogo, atribuído pelo
fabricante, e que deve estar gravado por processo mecânico no cano e na armação ou chassis da
arma, que são as partes sobre as quais são montados os canos e os demais componentes da arma,
podendo ser numérico sequencial ou alfanumérico.
PISTOLA - é a arma de fogo leve, de porte e semiautomática, sua única câmara faz parte do corpo
do cano e o carregador, quando em posição fixa, mantém os cartuchos em fila e os apresenta
sequencialmente para o carregamento inicial após cada disparo. Existem pistolas de repetição que
não dispõem de carregador, sendo o carregamento feito manualmente, tiro a tiro, pelo atirador.
PISTOLA METRALHADORA - é uma metralhadora de mão, de dimensões reduzidas, que pode
ser utilizada com apenas uma das mãos, tal como uma pistola.
PRODUTO CONTROLADO PELO EB - é o produto que, devido ao seu poder de destruição ou
outra propriedade, deva ter seu uso restrito a pessoas físicas e jurídicas legalmente habilitadas,
capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurança social e militar do
país. As armas de fogo, munições e outros produtos correlatos são controlados pelo EB e quanto ao
seu uso, de acordo com as condições previstas na Lei no 10.826/2003 e no Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Dec nº 3665, de 20 de novembro
de 2000, podem ser de: Uso permitido - é o produto cuja utilização é permitida a pessoas físicas

- A-3 de 4 -
Continuação anexo A, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

em geral, bem como a pessoas jurídicas; e Uso restrito - é o produto controlado pelo EB que só
pode ser utilizado pelas Forças Armadas ou, autorizado pelo EB a algumas Instituições de
Segurança, pessoas jurídicas habilitadas e pessoas físicas habilitadas.
REGISTRAR - ato de consignar por escrito, em documento oficial de caráter permanente, o
proprietário e as características da arma de fogo.
REVÓLVER - é a arma de fogo leve, de porte e de repetição, dotado de um cilindro giratório
posicionado atrás do cano, que serve de carregador, o qual contém perfurações paralelas e
equidistantes do seu eixo e que recebem a munição, servindo de câmara.
SUBMETRALHADORA - é a arma de fogo leve, portátil que realiza tiro automático.

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

- A-4 de 4 -
Anexo B, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MODELOS DE CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO EMITIDOS PELO


SIGMA-MB

1. Modelo de CRAF, não válido como autorização para portar arma de fogo.

2. Modelo de CRAF, com autorização para portar arma de fogo.

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo C, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS DA MARINHA

Rio de Janeiro, RJ.


Em ____ de ______ de ______.

CONCORDE
Nº ___ / ______

Assunto: Transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA-MB para o ______

Incumbiu-me o Exmo. Sr. Diretor de Sistemas de Armas da Marinha, de acordo com a


Portaria Normativa nº 1.369/MD, de 25 de novembro de 2004, combinado com o artigo 6º, das
normas aprovadas pela Portaria nº 126–COLOG, de 22 de outubro de 2019, de participar a Vossa
Senhoria que concorda, desde que atendidos os requisitos legais, com a transferência da arma de
fogo de uso _(permitido/restrito)_, espécie ______, marca ______, calibre ______, modelo ______,
número de série ______, cadastrada no SIGMA-MB sob o nº ________, de propriedade do _(Posto/
Grad. - NIP - nome)_, identidade nº __________ MB e CPF no _________________, para o
_(SINARM/SIGMA-EB/SIGMAER)_, em nome do Sr.____(nome)___, identidade nº __________ ,
Órgão Emissor ______ e CPF no _________________, conforme previsto nas Normas para
aquisição, registro e porte de armas de fogo na Marinha do Brasil, aprovadas pela Portaria nº
___/______ da Diretoria-Geral do Material da Marinha.

Para evitar duplicidade de cadastros, após o registro no


_(SINARM/SIGMA-EB/SIGMAER)_, deverão ser remetidos, a esta Diretoria, todos os
documentos comprobatórios do registro da arma em questão, conforme o paragrafo 3º do artigo 5º
do Decreto nº 9.847/2019.
________________________________
Assinatura do Responsável

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo D, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
OM
GUIA DE TRÁFEGO No XXXX/XX (1)
Validade até: xx/xx/xxxx (2)
Dados do Proprietário: (3)
Nome:
NIP: RG: CPF:
Local de origem: (4)
Local:
End: Bairro:
Cidade: UF:
Local de destino: (5)
Bairro: Cidade: UF:
Permissão para tráfego de armas, munições e acessórios discriminados a seguir: (6)

Espécie Marca Modelo Número de Série Calibre


Arma

Calibre Quantidade Descrição


Munição Acessórios

NÃO VÁLIDO COMO PORTE DE ARMA

SELO DE AUTENTICIDADE
(7) _____________________________________
Assinatura do responsável (8)

Local e data (10)


(9)
Instruções:
1) No caso de transporte aéreo, devem ser providenciadas mais 3 (três) cópias desta GTPF.
2) Amparo legal: art. 24 da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003 e Decreto no 9.847, de 25 de junho de 2019.
3) Número
(1) A armadade fogo
Guia e munição
de Tráfego – GT acima descritos devemdosestar
(6)Descriminação acondicionadas
produtos que estão sendodentro de recipientes
transportados
(2) Data de validade do documento (7) Selo de autenticidade. É obrigatório a presença do selo.
(3) Dados do proprietário (8) Responsável pela emissão da GT
(4) Cidade e Estado de origem. (9)Código identificador da GT – controle do Comando do Exército
(5) Cidade e Estado de destino. (10) Local e data de emissão da GT

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo E, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL

Gr. Indicador OM

TERMO DE ELIMINAÇÃO N° _____/_______

Aos _____ dias do mês de _____ de _____, cumprindo o que determina o subitem
_____ da Portaria nº ___/______ da Diretoria-Geral do Material da Marinha, reuniram-se
nesta .______(OM)______ o ___(Responsável pela custódia)____, o ____(Testemunha 01)____ e o
____(Testemunha 02)____ , o primeiro como responsável pela custódia e os demais como
testemunhas, para proceder à eliminação de Certificados de Registro de Arma de Fogo (CRAF).

Cumpridas as formalidades exigidas e inspecionados todos CRAF a eliminar, foram


triturados os espelhos com os seguintes números de controle da Casa da Moeda:

Nº Nº Nº
SIGMA SIGMA SIGMA
CONTROLE CONTROLE CONTROLE
           
           
           
           
E, para constar, foi lavrado o presente TERMO, que vai assinado pelo responsável pela
custódia e por duas testemunhas arroladas acima.

___________________________
NOME
Posto
Responsável pela Custódia
___________________________
NOME
Posto/Graduação
Testemunha 01
___________________________
NOME
Posto/Graduação
Testemunha 02
Cópias: Arquivo
Observações:
1 – O responsável pela custódia, acima arrolado, é o oficial da OM que recebeu o CRAF do militar
proprietário do mesmo e o indica para eliminação.
2 - O texto deve sempre se iniciar com a data de abertura do Termo, com dia mês e ano por
extenso.

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo F, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MODELO DE CERTIFICADO DE REGISTRO DE


ARMA DE FOGO INSTITUCIONAL EMITIDO PELO SIGMA-MB

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo G, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

CARIMBO
DA
OM

MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
OM
MAPA DE CONTROLE DE PORTE DE ARMA DE FOGO INSTITUCIONAL
OS Data Nº
TM Posto ou TA Série
NIP Corpo Esp. Nome Função de Calibre
(1) Graduação Nº Data (2) da
Vencimento arma

TIPO DE MOVIMENTAÇÃO – TM (1)


CONCESSÃO 1 Local, em _____de_____________de_________
Por término de validade 2 TIPO DE ARMA – TA (2)
___________________________
Por não mais preencher as
PISTOLA - 1 Responsável
condições necessárias para 3
REVÓLVER - 2
CANCELAMENTO portar arma OUTROS -0
Substituição da autoridade
4
concedente do porte de arma
Perda ou extravio 5
ALFREDO MARTINS MURADAS
Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo H, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

CARIMBO
DA
MINISTÉRIO DA DEFESA OM
MARINHA DO BRASIL
OM

MAPA DE CONTROLE DE SELOS DE AUTENTICIDADE

ENTRADA SAÍDA
N
Saldo Quantidade Data de Número Data de Data de
Documento I Nome Motivo
Anterior Recebida Recebimento Selo Emissão Validade
P

Local, em _____de_____________de_________

________________________________________
Nome/Posto/Responsável

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo I, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

CARIMBO
DA
MINISTÉRIO DA DEFESA OM
MARINHA DO BRASIL
OM
PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO
Anexo ao Ofício nº _____, de _____ de ______________ de ________
Endereço da OM: ________(Rua, Avenida ou Praça, nº, Bairro, CEP, Cidade e Estado)_______

DADOS DO MILITAR ADQUIRENTE DADOS DA ARMA A SER ADQUIRIDA Observações


Nº de Posto ou Espécie Modelo Uso
NIP Nome Identidade Fabricante Calibre Acabamento
ordem Graduação (1) (2) (3)
(1) Espécie da arma
RV – Revólver
ESP – Espingarda
CAR – Carabina
PST – Pistola
(2) Modelo
C- Carregador
(3) Uso
P - Permitido
R - Restrito.
Local em __________, ____ de_______________ de 20_____
Visto ________________________________ ______________________________
Comandante Imediato

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo J, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.
INFORMAÇÃO PESSOAL
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentado

pelo Decreto nº 7.724/2012)

MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
Endereço completo da OM

Ofício n° xxx/OM-MB
xx/661.2
Rio de Janeiro, RJ, de de 20 .

Ao Senhor (a)
XXXXXX
Cargo do destinatário na empresa
Endereço completo da empresa

Assunto: Autorização para aquisição de Arma de fogo

Prezado Senhor,

1. Participo a Vossa Senhoria que o (Posto/Graduação, NIP, Nome completo,


Identidade do militar e CPF), está autorizado a adquirir arma de fogo (acessório ou colete)
conforme descrito abaixo;

Utilizar para aquisição de Arma de fogo


TIPO MARCA CALIBRE QUANTIDADE
Pistola/Revólver, etc... Nome do Fabricante da Arma 9 mm/ .380/ .38/ 03 UN a cada dois
etc... anos
OM DE ENTREGA (Preencher somente para aquisição na Indústria)
Endereço Residencial (Preencher somente para aquisição no Comércio – fim emissão da GTPF
pela loja)

Utilizar para aquisição de Acessório de arma e Colete de uso permitido


NOMENCLATURA MARCA CALIBRE QUANTIDADE
Carregador, etc Nome do Fabricante da Arma 9 mm/ .380/ .38/ 03 UN a cada dois
etc... anos
Colete Balístico, etc Fabricante Nível de proteção 01 UN
do colete
OM DE ENTREGA (Preencher somente para aquisição na Indústria)
Endereço Residencial (Preencher somente para aquisição no Comércio – fim emissão da GTPF
pela loja)

- J-1 de 2 -
Anexo J, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.
INFORMAÇÃO PESSOAL
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentado

pelo Decreto nº 7.724/2012)

2. Em face ao exposto, informo que a nota fiscal deverá vir em nome do militar e conter
os dados da arma adquirida. Participo ainda que a arma deverá ser encaminhada à Organização
Militar (OM) informada na tabela acima e que os custos serão a cargo do militar.

3. Participo que a presente autorização tem validade até xx/xx/20xx. (até cento e oitenta
dias da data da assinatura)

Atenciosamente,

NOME DO TITULAR DA OM
POSTO
COMANDANTE/DIRETOR
Cópias: (enviar assinada digitalmente)
DSAM
OM DE ENTREGA (Quando houver)

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

- J-2 de 2 -
Anexo K, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MODELO DE MENSAGEM PARA RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO

Precedência
Sigilo Canal Data-Hora
    Ação Info  
Reservado DD R000000Z/MÊS/2020
Rotina Rotina
De: OMV
Para: SISARM
Info: CTECFN; CITMPL
Assunto:Recolhimento de Arma de Fogo

Texto: RESERVADO

ACD inciso 12.1 da Portaria nº XX/2020 da DGMM, PTC recebida por doação em
XXMÊS20XX, a arma com as características abaixo, pertencente ao 1ºSG-FN-IF XXXXX:
ALFA - NR do cadastro no SIGMA;
BRAVO - Espécie (TIPO - revolver, pistola, rifle);
CHARLIE – Marca;
DELTA – Modelo;
ECHO – Calibre;
FOXTROT - Capacidade de Cartuchos;
GOLF - Tipo de alma;
HOTEL - Tipo de funcionamento;
INDIA - Quantidade de canos;
JULIET - Comprimento do cano;
KILO - Sentido da raia;
LIMA - NR de série gravado no cano da arma (se houver);
MIKE - Condições da arma (completa/falta de peça); e
NOVEMBER - Fotos das armas encaminhadas por intermédio da minha CE n° XXX /
20XX...BT

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo L, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MODELO DE MENSAGEM PARA ORIENTAÇÕES À OMV

Precedência
Sigilo Canal Data-Hora
Ação Info
Reservado DD R000000Z/MÊS/2020
Rotina Rotina

De: SISARM
Para: OMV;
Info: CTECFN; CITMPL
Assunto Entrega de Arma de Fogo
:
 
Texto: RESERVADO

R000000/FEV/20XX de OMV, SOL adotar as seguintes medidas:

ALFA - Enviar Ofício ao CTecCFN/CeIMPL com cópia para a DSAM com os


documentos relativos a arma (OS, TED do CRAF, Nota Fiscal, caso houver); e

BRAVO - Realizar contato com o CTecCFN/CeIMPL para coordenar a entrega da arma para
destruição/arrecadação (respectivamente, conforme o caso)...BT”

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo M, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL

OM

TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE


ARMA DE FOGO

DADOS DO CEDENTE:
Posto/Graduação:__________________________ NIP: __________________________
RG:_____________Orgão Emissor: ___________CPF: __________________________
Nome:_________________________________________________________________________
DADOS DO ADQUIRENTE:
Posto/Graduação:__________________________ NIP: __________________________
RG:_____________Orgão Emissor: ___________CPF: __________________________
Nome:__________________________________________________________________
Endereço Residencial: _____________________________________________________

Sentido das
Nº CRAF Uso Funcionamento Tipo de Alma Quant. de Raias
Raias
           
Arma Espécie Marca Modelo Nº de Série Quant. de canos Nº Série do Cano
           
Comp. Cano Calibre Fabricante Vendedor Nº Nota Fiscal Data Nota Fiscal
           
Modelo Calibre Quantidade
Munição
     
Descrição
Acessórios
 
TERMO DE COMPROMISSO
Declaro, em relação à arma caracterizada acima:
1. Esta arma se destina a minha defesa pessoal e passa a ser de minha propriedade.
2. A transferência poderá ser solicitada à DSAM, desde que a arma e as partes envolvidas estejam
enquadradas nas Normas em vigor.

______________________ _________________________________
Nome e Assinatura (Cedente) Nome e Assinatura (Adquirente)
Local, em ___de ____________de_______.
_______________________________________________
(Nome e Assinatura do Comandante/Diretor da OM do Adquirente)
ALFREDO MARTINS MURADAS
Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo N, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS DA MARINHA

OM

RECIBO DE RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO

Recebi de _____(Posto ou Graduação / NIP / Nome / CPF)_____ o(s) item(s)


relacionados a seguir, pertencente (s) ao __(Posto ou Graduação / NIP / Nome / CPF)___,
conforme o previsto nas Normas para aquisição, registro e porte de armas de fogo na
Marinha do Brasil (Portaria Nº _____ de _____ de __________de ______, da Diretoria-
Geral do Material da Marinha):

Número Número do
Espécie Fabricante Modelo Calibre Observação
de Série SIGMA

Local, em ___de ____________de_______.

____________________________________
Assinatura do Recebedor
Posto ou Graduação / NIP / Nome

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo O, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO DE ARMA DE FOGO


(Perda, Furto ou Roubo)

Eu, ______(NIP / Posto ou Graduação / Nome)______, ____(Identidade)____,


____(CPF)_____, residente à _(Endereço completo / Bairro / CEP / Município / UF)
________________________________________________________________________,
declaro, para fins de cadastro no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA), de
acordo com o art. 4º do Decreto nº 9.847 de 25 de junho de 2019, que a(s) arma(s) de
minha propriedade discriminada(s) a seguir foi(ram) _____________ perdida
(s)/furtada(s)/roubada(s).

Espécie Fabricante Modelo Calibre Número de Número do


Série SIGMA

DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA
_____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_

Responsabilizo-me pela exatidão e veracidade das informações declaradas,


ciente de que, em caso de falsidade, estarei infringindo o artigo 299 do Código
Penal e o artigo 312 do Código Penal Militar (FALSIDADE IDEOLÓGICA),
inclusive ficando sujeito às sanções civis, administrativas e criminais.

Local, em ___de ____________de _______.

_____________________________________
Assinatura do Declarante
Posto ou Graduação / NIP / Nome

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo P, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MARINHA DO BRASIL
“OM”

Xxxxxx, XX
Em,____ de _______ de _____.

TERMO DE COMPROMISSO DE MILITAR TRANSFERIDO PARA RESERVA


REMUNERADA/REFORMADO PROPRIETÁRIO DE ARMA DE FOGO

POSTO/GRADUAÇÃO: NIP:
NOME:
Nº IDENTIDADE: CPF:
PORTARIA DE TRANSFERÊNCIA PARA RESERVA/REFORMA Nº:
OS Nº:

DADOS DA ARMA

MARCA: ESP/TIP: CAL: Nº REGISTRO


FAB: Nº ARMA: D/AQUISIÇÃO:

Declaro, em relação à arma caracterizada acima, que:

1- Estou ciente que, de acordo com a Portaria nº xxx, de xx de xxxxxx de 20xx/DGMM, o porte
de arma de fogo dos militares da Reserva Remunerada ou Reformado da Marinha do Brasil, terá
validade de dez anos;

2 – Deverei providenciar a substituição da autorização do meu Porte de Arma por outro com
validade de dez anos, de acordo com o contido no subitem 8.4, da Portaria nº xxx, de xx de
xxxxxx de 20xx, da DGMM.

3 – A cada renovação serei submetido a exame psicológico, na forma da Lei, e que a posse ou o
porte ilegal de arma de fogo implicará em enquadramento na Lei nº 10.826/2003.

Xxxxxxx, XX, em ___ de ____ de _____.

NOME COMPLETO

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo Q, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS DA MARINHA

LISTAGEM DE CALIBRES

Tabela I - Calibres de Uso Permitido

CALIBRE ENERGIA (JOULES) CLASSIFICAÇÃO


9x19mm PARABELLUM 629,81 Permitido
9x18 Makarov 285,95 Permitido
9x23 Winchester 795,6 Permitido
10mm Automatic 927,55 Permitido
221 RemingtonFireball 955,74 Permitido
25 Automatic 87,78 Permitido
25 North American Arms 151,7 Permitido
30 Luger (7.65mm) 396,41 Permitido
32 Automatic 195,65 Permitido
32 H&R Magnum 320,94 Permitido
32 North American Arms 268,81 Permitido
32 Short Colt 117,99 Permitido
32 Smith &Wesson 129,79 Permitido
32 Smith &WessonLong 177,17 Permitido
327 Federal Magnum 815,61 Permitido
356 TSW 680,34 Permitido
357 Magnum 1322,76 Permitido
357 Sig 685,72 Permitido
38 Automatic 419,17 Permitido
38 Smith &Wesson 202,51 Permitido
38 Special 437,88 Permitido
38 SuperAutomatic +P 569,23 Permitido
380 Automatic 280,26 Permitido
40 Smith &Wesson 666,25 Permitido
400 Cor-Bom 854,35 Permitido
44 S&W Special 632,48 Permitido
45 Automatic 590,48 Permitido
45 Auto Rim 471,2 Permitido
45 Colt 755,15 Permitido

- Q-1 de 2 -
Continuação do anexo Q, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na
Marinha do Brasil.

CALIBRE ENERGIA (JOULES) CLASSIFICAÇÃO


45 Glock AutomaticPistol 661,6 Permitido
45 Winchester Magnum 1318,42 Permitido
6 x 45mm 1505,01 Permitido
17 Hornet 791,07 Permitido
17 Remington 1204 Permitido
17 RemingtonFireball 1115,4 Permitido
218 Bee 1028,16 Permitido
22 Hornet 973,61 Permitido
221 RemingtonFireball 1332,02 Permitido
25-20 Winchester 540,51 Permitido
30 Carbine 1278,46 Permitido
32-20 Winchester 433,44 Permitido
38-40 Winchester 716,53 Permitido
38-55 Winchester 1297,16 Permitido
44-40 Winchester 831,14 Permitido
17 Mach 2 206,73 Permitido
17 Hornady Magnum
Rimfire 332,46 Permitido
17 Winchester Super
Magnum 541,8 Permitido
22 Short 101,82 Permitido
22 Long 128,86 Permitido
22 Long Rifle 247,93 Permitido
22 Winchester Rimfire 228,91 Permitido
22 Winchester Magnum
(Rimfire) 440,64 Permitido

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

- Q-2 de 2 -
Anexo R, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na Marinha do Brasil.

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS DA MARINHA
TABELA DE CALIBRES USO RESTRITO

CALIBRE ENERGIA (JOULES) CLASSIFICAÇÃO


41 Remington Magnum 1657,91 Restrito

44 Remington Magnum 1849,35 Restrito

454 Casull 3130,41 Restrito

460 S&W Magnum 3883,88 Restrito

457 Linebaugh 2359,85 Restrito

480 Ruger 1986,47 Restrito

50 Action Express 1917,38 Restrito

500 S&W Magnum 3900,98 Restrito

500 Special 1991,78 Restrito

6mm Remington 3140,32 Restrito

6.5 Creedmoor 3356,24 Restrito

6.5 Grendel 2464,41 Restrito

6.5 x 55 Swedish 3152,18 Restrito

6.8mm Remington SPC 2636,84 Restrito

- R-1 de 7 -
Continuação do anexo R, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na
Marinha do Brasil.

7mm Mauser (7x57) 3327,22 Restrito

7mm Remington Magnum 4365,04 Restrito

7mm Remington Short Action Ultra


4324,95 Restrito
Magnum

7mm Remington Ultra Magnum 4961,65 Restrito

7mm Shooting Times Westerner 5086,92 Restrito

7mm Weatherby Magnum 4248,57 Restrito

7mm Winchester Short Magnum 4623,38 Restrito

7mm-08 Remington 3715,49 Restrito

7 x 64 Brenneke 3667,25 Restrito

7-30 Waters 2633,16 Restrito

7.62 x 39 2044,60 Restrito

8mm Mauser (8x57) 2801,88 Restrito

8mm Remington Magnum 5247,44 Restrito

9.3 x 62 4794,67 Restrito

204 Ruger 1715,78 Restrito

22-250 Remington 2340,59 Restrito

220 Swift 2340,59 Restrito

222 Remington 1717,63 Restrito

- R-2 de 7-
Continuação do anexo R, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na
Marinha do Brasil.

222 Remington Magnum 1711,17 Restrito

223 Remington 1959,07 Restrito

223 Winchester Super Short Magnum 2496,62 Restrito

225 Winchester 2074,61 Restrito

243 Winchester 2893,31 Restrito

243 Winchester Super Short Magnum 3020,36 Restrito

25 Winchester Super Short Magnum 3241,22 Restrito

25-06 Remington 3384,37 Restrito

25-35 Winchester 1720,04 Restrito

250 Savage 2372,58 Restrito

257 Roberts 2598,42 Restrito

257 Weatherby Magnum 4017,36 Restrito

26 Nosler 4488,65 Restrito

260 Remington 3129,17 Restrito

264 Winchester Magnum 3830,64 Restrito

27 Nosler 4623,38 Restrito

270 Weatherby Magnum 4681,35 Restrito

270 Winchester 4063,52 Restrito

270 Winchester Short Magnum 4480,03 Restrito

- R-3 de 7-
Continuação do anexo R, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na
Marinha do Brasil.

28 Nosler 4938,30 Restrito

280 AckleyImproved 4478,49 Restrito

280 Remington 4020,74 Restrito

284 Winchester 3674,33 Restrito

30 Nosler 5500,87 Restrito

30 Remington AR 2897,37 Restrito

30 Thompson Center 4022,98 Restrito

30-06 Springfield 4514,68 Restrito

30-30 Winchester 2727,99 Restrito

30-40 Krag 3173,01 Restrito

300 AAC Blackout 1924,61 Restrito

300 Holland&Holland Magnum 4462,77 Restrito

300 Remington Short Action Ultra Magnum 4715,03 Restrito

300 Remington Ultra Magnum 5635,08 Restrito

300 RugerCompact Magnum 4857,44 Restrito

300 Savage 3389,69 Restrito

300 Weatherby Magnum 5291,04 Restrito

300 Winchester Magnum 5278,22 Restrito

- R-4 de 7-
Continuação do anexo R, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na
Marinha do Brasil.

300 Winchester Short Magnum 4916,85 Restrito

303 British 3590,52 Restrito

307 Winchester 3303,65 Restrito

308 Marlin Express 3369,30 Restrito

308 Winchester 4119,43 Restrito

32 Winchester Special 2884,60 Restrito

325 Winchester Short Magnum 5303,51 Restrito

33 Nosler 6112,21 Restrito

338 Federal 4372,19 Restrito

338 Lapua Magnum 6548,66 Restrito

338 Marlin Express 3914,52 Restrito

338 Remington Ultra Magnum 6112,21 Restrito

338 RugerCompact Magnum 5203,47 Restrito

338 Winchester Magnum 5899,62 Restrito

340 Weatherby Magnum 6548,66 Restrito

348 Winchester 3777,58 Restrito

35 Nosler 6095,27 Restrito

35 Remington 2913,69 Restrito

- R-5 de 7-
Continuação do anexo R, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na
Marinha do Brasil.

35 Whelen 4556,56 Restrito

350 Remington Magnum 4702,32 Restrito

356 Winchester 3381,39 Restrito

358 Winchester 3691,95 Restrito

36 Nosler 6438,13 Restrito

370 Sako Magnum 5597,76 Restrito

375 Holland&Holland Magnum 6601,18 Restrito

375 Remington Ultra Magnum 6828,96 Restrito

375 Ruger 6554,94 Restrito

375 Winchester 2860,96 Restrito

376 Steyr 5409,68 Restrito

405 Winchester 4370,54 Restrito

416 Remington Magnum 6935,07 Restrito

416 Rigby 6762,77 Restrito

416 Ruger 6992,98 Restrito

416 Weatherby Magnum 8487,06 Restrito

44 Remington Magnum 2281,89 Restrito

444 Marlin 4594,48 Restrito

- R-6 de 7-
Continuação do anexo R, das Normas para Aquisição, Registro e Porte de Armas de Fogo na
Marinha do Brasil.

45-70 Government 4031,29 Restrito

450 Bushmaster 3809,55 Restrito

450 Marlin 4757,23 Restrito

457 Wild West Guns 4978,82 Restrito

458 Lott 7928,21 Restrito

458 Winchester Magnum 7551,52 Restrito

470 Nitro Express 6956,89 Restrito

475 Turnbull 5433,07 Restrito

500 Nitro Express 3" 7747,49 Restrito

5.56x45 mm 1748,63 Restrito

7.62x51 mm 3632,01 Restrito

12.7x99 mm 17112,50 Restrito

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

- R-7 de 7-
REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos Militares. Diário
Oficial, Brasília, de 11 de dezembro de 1980.

_______. Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003. Dispõe sobre registro, posse e


comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM,
define crimes e dá outras providências.

_______. Lei n° 10.834, de 29 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a Taxa de Fiscalização dos
Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC e altera dispositivos do Decreto nº 24.602, de
6 de julho de 1934, que dispõe sobre instalação e fiscalização de fábricas e comércio de armas,
munições, explosivos, produtos químicos agressivos e matérias correlatas.

________, Lei nº 11.579, de 27 de novembro de 2007. Revoga a medida provisória n o 379, de 28 de


junho de 2007, que altera dispositivos da lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe
sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o sistema nacional de
armas - SINARM e define crimes.

_______. Lei nº 11.706, de 19 de junho de 2008. Conversão da Medida Provisória nº 417, de 2008.
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema
Nacional de Armas.

_______. Decreto n° 8.935, de 19 de dezembro de 2016. Altera o Decreto n° 5.123, de 1° de julho


de 2004, que regulamenta a Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro,
posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de armas –
SINARM e define crimes.

_______. Decreto n° 9.493, de 05 de setembro de 2018. Dá nova redação ao Regulamento para a


Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).

_______. Decreto n° 9.845, de 25 de junho de 2019. Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro


de 2003, para dispor sobre a aquisição, o cadastro, o registro e a posse de armas de fogo e de munição.

_______. Decreto n° 9.846, de 25 de junho de 2019. Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro


de 2003, para dispor sobre o registro, o cadastro, e a aquisição de armas de fogo e de munições por
caçadores, colecionadores e atiradores.

_______. Decreto n° 9.847, de 25 de junho de 2019. Altera o Decreto n° 5.123, de 1° de julho de


2004, que regulamenta a Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro,
posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de armas –
SINARM e define crimes.

_______. Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019. Aprova o Regulamento de Produtos


Controlados

_______. Portaria Normativa n° 40-MD, de 17 de janeiro de 2005. Define a quantidade de munição


e os acessórios que cada proprietário de arma de fogo poderá adquirir.
_______. Portaria n° 132/GC3, de 4 de março de 2010. Aprova as Normas que regulam o Registro,
o Cadastro, o Porte de Arma de Fogo e a utilização de Armas e Munição de uso Particular, no
âmbito do Comando da Aeronáutica e dá outras providências (NR) - Portaria COMGAP nº R-
8/4EM, de 21 de novembro de 2012.

_______. Portaria nº 025-DMB, de 22 de dezembro de 1998. Aprova as Normas para a Aquisição e


Utilização das Armas e Munições de Calibres Restritos ou Proibidos. Comando do Exército.

_______. Portaria n° 036-DMB, de 9 de dezembro de 1999. Aprova as normas que regulam o


comércio de armas e munições. Comando do Exército.

_______. Portaria nº 013-Res, de 7 de novembro de 2005, Comando do Exército. Autoriza a


aquisição de armas de uso restrito, na indústria nacional, para uso próprio, por oficiais de carreira e
por subtenentes, suboficiais e sargentos de carreira estabilizados das Forças Armadas e dá outras
providências.

_______. Portaria nº 1.222, de 12 de agosto de 2019, do Exército Brasileiro. Dispõe sobre


parâmetros de aferição e listagem de calibres nominais de armas de fogo e das munições de uso
permitido e restrito e dá outras providências.

_______. Portaria nº 126, de 22 de outubro de 2019, do Exército Brasileiro. Dispõe sobre aquisição,
o registro, o cadastro, a transferência, o porte e o transporte de arma de fogo; e a aquisição de
munições e acessórios de arma de fogo por militares do exército, em serviço ativo ou na inatividade.

_______. Portaria nº 137, de 8 de novembro de 2019, do Exército Brasileiro. Dispõe sobre


aquisição, o registro, o cadastro, a transferência, o porte e o transporte de arma de fogo; e a
aquisição de munições e acessórios de arma de fogo por militares, em serviço ativo ou na
inatividade.

_______. Portaria Interministerial nº 412/GM-MD, de 27 de janeiro de 2020. Estabelece os


quantitativos máximos de munições passíveis de aquisição pelos integrantes dos órgãos e
instituições previstos nos incisos I a VII e X do caput art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, e pelas
pessoas físicas autorizadas a adquirir ou portar arma de fogo.

ALFREDO MARTINS MURADAS


Vice-Almirante
Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
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