Experimento de Reynolds - Grupo A
Experimento de Reynolds - Grupo A
Experimento de Reynolds - Grupo A
EXPERIMENTO DE REYNOLDS
Rio Verde, GO
Outubro, 2021
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
3 METODOLOGIA........................................................................................................ 7
5 CONCLUSÃO............................................................................................................ 10
𝐷.𝜌.𝑉𝑚
𝑅𝑒 = (1)
𝜂
4
Que ao observar os resultados, caso Re (Numero de Reynolds) informe um valor
inferior a 2000, isto indica que o escoamento é do tipo laminar, enquanto 2000 – 2300 é
considerado escoamento de transição e assim acima de 4000 como sendo escoamento
turbulento.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Osborne Reynolds, britânico cientista e engenheiro mecânico que estudou o
escoamento em tubos e dutos utilizando um experimento bastante simples (Figura 1). Em
um importante artigo "An Investigation of Circunstances which Determine whether the
Motion in Parallel Channnels shall be Direct or Sinuous of the Law of Resistance in
Parallel Channels", Reynolds investigou experimentalmente o caráter de líquidos fluindo
através de tubos e canais, e demonstrou a existência de linhas de corrente e regimes
turbulentos nos escoamentos. Mostrou também que existe uma velocidade crítica,
dependente da viscosidade cinemática do fluido, do diâmetro do tubo, e de um parâmetro
físico constante, o número de Reynolds, a partir da qual ocorre a transição entre os dois
tipos de escoamento possíveis. Reynolds adaptou uma sonda de corante ao tubo
transparente de maneira a introduzir um contraste no escoamento para verificar suas
condições, como retratado, no experimento o cientista observou que o contraste de
corante apresentava comportamentos diferentes.
Reynolds propôs um parâmetro adimensional para identificar o tipo de
escoamento, esse parâmetro é conhecido como número de Reynolds, que caracteriza as
seguintes propriedades do fluido: massa especifica e viscosidade; geometria de tubo e
velocidade médio do escoamento.
Figura 1: (a) experimento de Reynolds para ilustrar o tipo de escoamento (b) listras típica de corante.
5
Ao se avaliar um determinado escoamento, faz-se necessário considerar o
comportamento do vetor velocidade do fluido ao deslocar-se por uma dada região.
Definindo-se velocidade instantânea por meio do vetor velocidade, pode-se inferir que a
velocidade de determinado elemento de fluido em um dado instante é definida em termos
das coordenadas espaciais x, y e z, e pelo tempo de deslocamento, como expresso na
Equação 2:
𝑉 =(𝑥,
̂ 𝑦,
̂ 𝑧̂ , t) (2)
(3)
6
apresentam massa específica constante (a exemplo dos líquidos), apresentam escoamento
definido como incompressível. (WELTY et al., 2008; FOX e MCDONALD, 2006; BIRD
et al, 2004).
O perfil de velocidade apresenta então em um determinado comprimento do tubo
ou duto um comportamento variável que vai de um perfil uniforme na entrada até assumir
um perfil parabólico, a partir do qual se diz que o escoamento está completamente
desenvolvido.
3 METODOLOGIA
O experimento foi realizado por alunos do Instituto Federal Goiano – Campus Rio
Verde, com o intuito de analisar o escoamento laminar e turbulento no tubo. Foram
utilizados os seguintes materiais:
Tubo Alimentador
Balde transparente graduado
Flange
Tubo transparente com registro de vazão
Recipiente graduado
Seringa
Corante
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para o cálculo do valor de Reynolds temos a seguir os seguintes dados obtidos
através da execução do experimento e também dados obtidos das literaturas para
aplicação na formula do número Reynolds, o fluido utilizado como foi descrito é água
será considerado o valor da densidade igual à ρ=10³ Kg/m³ e a viscosidade dinâmica igual
à µ=10−3 Kg/m.s.
7
Tabela 1: Dados obtidos
Dados Experimento 1 Experimento 2
Volume (V) 0,2 L 0,2 L
Tempo (t) 2min1s 0min4s16
Densidade (𝜌) 10³kg/m³ 10³kg/m³
Viscosidade Dinâmica (𝜇) 10−3kg/ms 10−3 kg/ms
Diâmetro (D) Meia Polegada Meia Polegada
8
De acordo com os cálculos realizados e analisados, os resultados obtidos são
demonstrados a seguir:
Experimento 1:
Dados: Volume (V): 0,2𝐿 = 2 × 10−4 𝑚³
Tempo (t): 2′1′′ = 121𝑠
𝑉 2×10−4
▪ 𝑄𝑉 = = = 1,65 × 10−6 𝑚3 /𝑠
𝑡 121
𝜋𝐷 2
▪ 𝐴= = 1,27 × 10−4 𝑚²
4
𝑄𝑉 1,65×10−6
▪ 𝑣= = 1,27×10−4 = 0,013𝑚/𝑠
𝐴
Experimento 2:
Dados: Volume (V): 0,2𝐿 = 2 × 10−4 𝑚³
Tempo (t): 4′′ . 16 = 4,27𝑠
𝑉 2×10−4
▪ 𝑄𝑉 = = = 4,68 × 10−5 𝑚3 /𝑠
𝑡 4,27
𝜋𝐷 2
▪ 𝐴= = 4,68 × 10−5 𝑚3 /𝑠
4
𝑄𝑉 4,68×10−5
▪ 𝑉= = 1,27×10−4 = 0,368𝑚/𝑠
𝐴
9
Procurou-se calcular a mesma quantidade de volume nos dois casos, porém o
tempo e a vazão da torneira diferem nos dois experimentos. Foi anotado as vazões pela
fórmula da equação da continuidade e por esse meio foi definido a fórmula da velocidade.
O fluido analisado foi a água então se adotou a viscosidade dinâmica igual à µ=10−3
Kg/m.s.
Realizando o cálculo do número de Reynolds obteve-se um resultado que se
assemelhou a teoria Re ≤ 2000 escoamento laminar e Re ≥ 4000, escoamento turbulento.
Escoamento turbulento, como o Experimento 2, é quando a água ou fluido
ultrapassa uma força que a prende nas laterais do tubo, quando a velocidade do fluido
excede, uma força resultante age com menos força rompendo com a tensão nas laterais
por isso no escoamento laminar, como o Experimento 1, o fluido aparenta estar se
movendo de forma uniforme e no turbulento de forma desorganizada.
5 CONCLUSÃO
De acordo com todos os dados e informações visualizadas e coletadas, é possível
concluir que o experimento atingiu os objetivos estipulados. Pois, através do experimento
foi possível observar a diferença entre o escoamento laminar e o turbulento, em um tubo
contínuo e transparente com registro de vazão. Além de ter sido possível determinar
matematicamente o número de Reynolds para cada tipo de escoamento.
Ao fim da realização dos cálculos necessários do número de Reynolds obtemos
um resultado de acordo com o estipulado pela literatura, onde Re ≤ 2000 é classificado
como escoamento laminar e Re ≥ 4000, como escoamento turbulento. Já que o
Experimento 1, resultou num Re de 165,1, sendo possível visualizar que o filete (corante
azul) se manteve em uma trajetória com camada definida, preservando as propriedades
do meio e no Experimento 2 o Re foi de 4.673,6 , onde se pode visualizar uma trajetória
indefinida, ou seja, irregular e aleatória.
A composição desse relatório possibilitou aos estudantes envolvidos do curso de
Engenharia Civil, o aprendizado sobre conceitos da Mecânica dos Fluidos.
10
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTOS, Matheus G. S.; AIRES, Rafael; LEAL, Thays F. Experimento de Reynolds.
11 pag. – Faculdade Alves Faria (ALFA), Goiânia, outubro de 2019.
FOX, Robert W. et al. Introdução a Mecânica dos Fluidos. 8ª ed. Grupo Editorial
Nacional, São Paulo, 2010.
VILANOVA, Luciano Caldeira. Mecânica dos Fluidos. 3ª ed. Escola Técnica Aberta do
Brasil, Santa Maria – RS, 2011. Disponível em:
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/mec
_fluido/161012_mec_fluidos.pdf. Acessado em: 11/10/2021.
11